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ISBN: 9789892334196
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Para Nell, Clemency e Rose
Prólogo
O Leilão (3 de julho)
Beachendon gemeu.
– Iá.
– Iá.
– Não.
Capítulo 1
Pausa.
Pausa.
Pausa.
Pausa.
– Esteja à vontade.
– É um quadro.
Ela olhou para ele, a tentar decidir se ele era estúpido,
grosseiro ou as duas coisas.
– Certo.
– Quanto custa?
– Não faço ideia. Volte na segunda, que o meu pai logo lhe
diz.
– Dê cá duas de cinquenta.
Capítulo 2
– Esteja à vontade.
Por fim, fui pedalado até à residência dela. Não sei como
chegámos; o caminho estava cheio de lombas, de barulhos;
mais do que um automóvel travou bruscamente para evitar
uma colisão. Ela foi criticada por pedalar perigosamente.
Parecia não dar por nada. Isso era preocupante.
Capítulo 3
«Este país vai com os porcos, porra. Libra não vale shlotti.
Educação uma treta. Greves por todo o lado. Serviço-
Nacional-Sem-Saúde, é o que eu digo. Vou voltar para a
Polónia, país decente, e bons valores. Quer engomada ou só
dobrada?»
Umas ruas mais adiante havia um beco. Por trás de uma fila
de caixotes, fora da jurisdição do guarda do parque, um
homem vivia no seu carro. Era um pequeno Ford Escort
branco e o homem, provavelmente da Europa de Leste,
fizera cortinas a partir de jornais descartados e partira o
assento do passageiro para criar uma cama plana. Quando
Annie passava por ali a caminho do trabalho, ele estava a
dormir, embrulhado num velho tapete. Ela tentava não
imaginar onde se lavaria. Por vezes deixava-lhe uma
sanduíche ou uma maçã na boina. Não sabia se esses
gestos provinham de verdadeira compaixão ou se se sentia
simplesmente aliviada por encontrar alguém que estava
ainda pior do que ela.
tornava.
Vestindo o sobretudo grosso, pôs as chaves no bolso e saiu
do estúdio. No saguão comunal do edifício, alguns dos filhos
dos vizinhos estavam a brincar com um camião Tonka e
uma velha Barbie.
Por uma janela, ela viu um casal deitado num sofá a assistir
a um filme antigo, numa confusão de membros enlaçados.
Na casa ao lado, seis jovens amigos ainda estavam a
almoçar, tendo já afastado três garrafas vazias e pratos
sujos, e riam-se de uma memória partilhada ou de algum
comentário inesperado. Como era que as pessoas se
juntavam, criavam uniões e se apaixonavam? Teria ela
perdido a capacidade de se ligar aos outros? Iria a solidão
ser a sua amiga e amante constante?
– O que aconteceu?
– Conhecia o falecido?
– Miss McDee?
– Já vou buscá-la.
– Vamos de metro.
– Annie? Espera.
– Não me deixes.
– Então e tu?
– Não.
– Não digas.
– Não.
– Chiku?
– De quem é?
Annie arquejou.
Podíamos ir juntas.
Annie sorriu. Uma das melhores qualidades da mãe era a
capacidade de ver sinais de esperança em qualquer
situação. De outra forma, como poderia ter sobrevivido
tanto tempo, deixar de beber, encontrar novos empregos,
novos sítios onde viver, embarcar em novas aventuras
amorosas?
Capítulo 4
Sobre nós:
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– É de Duccio... do final do século xiii – disse uma voz
abrupta.
– É curto.
Annie estremeceu.
– A trabalhar.
Annie pegou na mãe pelo braço e encaminhou-a firmemente
para a saída.
– Achas sempre.
– Desafio-te.
– Mãe, é só que...
– Tinhas-me contado.
– Prenda de noivado.
– Noivado?
Capítulo 5
– Não, é perfeita.
– Qual russo?
– Por favor, falar devagar... inglês não bom – disse Vlad, que
tinha de reconhecer que havia algo compassivo naquele
estranho homem; era como o médico na mina, cujos modos
tranquilizadores tivessem sido aperfeiçoados por anos a
lidar com desastres naturais.
– Vassonliswilli?
– Há dez anos, o único cavalo que ele alguma vez tinha
visto era um pónei de minas. No ano passado, o cavalo dele
venceu a corrida King George VI. Para o próximo, é um dos
preferidos para a Breeder’s Cup. Segundo me consta, Sua
Majestade vai convidá-lo a acompanhá-la no Camarote Real,
em Ascot. Nada mal, para um gangster assassino.
– Aditi?
– E hobby?
– Patranhas?
– Não.
Capítulo 6
Por isso, não importa se sou ou não o que digo ser. O que
importa é que me querem. Talvez não saibam ainda que me
querem mas, quando eu tiver contado a minha história,
quando a compreenderem, todos irão querer-me.
Capítulo 7
– Eu cá não as ouço.
– Não serão necessariamente as pessoas que conhece.
expectante.
la.
– É o que parece.
– Gás ou petróleo?
– Estanho, acho.
– Atraente?
– Se me conseguir livrar do casaco de cabedal.
metidos em tudo.
– Também o adoro.
Delores bamboleou-se para fora do quarto, desceu as
escadas e saiu para chamar um táxi.
– Não é nada.
– Será que Mrs. Appledore sabe que o modelo para Judite foi
provavelmente a cortesã Fillide Melandroni? – perguntou
Carlo.
Jesu hesitou.
– O que se passa?
Appledore.
Todos se riram.
– Como está?
– Pintar é diferente.
– Pronto.
Capítulo 8
– Vou só refrescar-me.
A rapariga voltou.
– Queres curtir? – perguntou-lhe.
– Não, falar.
– Trish.
– Vlad.
– Onde?
– Smlinsk. Sibéria.
– Matavas? – perguntou-lhe.
Olá, Annie,
Desmond
Capítulo 9
– O seu fato.
– Obrigado.
– É pintor?
– Sentavam-se juntos?
– Vi excelentes filmes.
– Comprou o quadro.
– Como?
– Pareço-lhe um assassino?
Jesse.
Era a primeira vez que Jesse a via rir e adorou a forma como
a língua dela surgia entre os pequenos dentes brancos e as
rugas minúsculas que lhe rodeavam os olhos. Tirando uma
grande chave do bolso, abriu o cadeado e depois uma porta
interior que revelou uma grande divisão de soalho de
madeira cheia de telas e com algumas pilhas de livros. Ao
canto havia uma cama por fazer e, ao longo de uma parede,
uma kitchenette básica.
– E o que aconteceu?
– Foi um acidente?
– Costuma vê-la?
Jesse riu-se.
Capítulo 10
– Obrigada.
Annie corou.
– Adoraria, mas não posso. Não tenho tempo para fazer jus
a essa incumbência.
– Não.
– O quê?
Capítulo 11
Continuo aqui.
Moi.
Capítulo 12
– O quê? Desculpa?
Para seu alívio, Larissa não se riu. Ela via, pelas suas
olheiras e o ligeiro tremor da sua voz, que estava
enfeitiçado e não sabia o que fazer.
– Quatro.
– E ontem?
– Cinco.
– Ao Museu Britânico?
– De rastos, é o que é.
– E o meu Warhol?
Capítulo 13
Agatha concordou.
– Modigliani.
– Max Beckman.
– Esqueci-me.
Vi-a a olhar ora para mim, ora para Jesse, ora ainda para
Agatha. Seguiu-se um silêncio breve mas intenso, até que o
seu rosto se abriu subitamente num sorriso imenso.
Capítulo 14
– Qual?
– A Improbabilidade do Amor.
– Já estás a desperdiçar.
– Não.
Capítulo 16
– Branco é bom.
comentou, sorumbático.
– É puramente social.
– Puramente?
– Sclrlortisficathy.
– Justhshioipoishhldky.
– Crrasphoihslkenfijhnklend.
– Perdão, de Vladivostok.
Completamente indignada.
– Imagino.
Capítulo 17
Memling desligou.
– Jah?
– Winkleman?
– Sim.
– Aqui – chamou.
– Para nós funciona, mas deve ter sido muito apertado para
os seis membros da família Winkleman
único.
– Posso vê-lo?
– Aqui está.
Tinha o nome de Marty, a inimitável caligrafia indómita, o
número de telemóvel dele. Rebecca sentiu lágrimas a
arderem-lhe nos olhos.
– O meu irmão.
Rebecca tinha a cabeça a mil. Por que razão não lhe teria
Marty falado daquela visita? Seria aquilo uma pista que
explicasse a sua morte súbita? Pequenas gotas de suor
surgiram-lhe no pescoço e nas têmporas. Tinha o coração
acelerado. Não, disse a si mesma, tinha sido um acidente. O
médico-legista tinha registado «morte acidental». De
repente, ela já não estava tão certa disso.
Era algo que ela nem celebrava, nem rejeitava, mas que
existia, que lhe infundia a noção de identidade e pertença.
Ela era uma filha da Europa, uma de uma longa linhagem de
professores judeus alemães que tinham emigrado séculos
antes das Terras Santas para se instalarem no continente. O
extermínio de todos os membros da família do pai durante o
Holocausto, embora nunca fosse discutido, repercutia-se na
maioria das áreas da vida dela. O vazio da ausência de
parentes, de tradições, de cemitérios ou recordações criava
um buraco negro na sua história, tão significativo como uma
família alargada extremamente numerosa. Agora – de
repente – tinha de abrir mão disso, de repensar o passado e,
pior ainda, aliar-se ao próprio opressor que a definira. Como
poderia odiar o inimigo do pai, quando era a progénie do
inimigo? Seria que a mãe sabia? Porque haveria alguém,
como poderia alguém, criar e depois habitar uma mentira
tão repulsiva?
– Aqui está.
Apontou para uma pequena fotografia a preto e branco da
família Winkleman, em frente a uma lareira. Atrás deles, na
parede, estava um quadro com cerca de quarenta e cinco
centímetros por sessenta. Apesar de ser uma imagem
ínfima e mal dar para se perceber qualquer pormenor,
Rebecca viu que correspondia à descrição do quadro que
Memling estava tão ansioso por recuperar.
– Isso é o passado.
Danica sorriu.
Danica sorriu.
– É uma Fuchs?
– Não sei.
Capítulo 18
Memling Winkleman acertou na bola de ténis com toda a
força que o seu corpo de noventa e um anos era capaz de
reunir.
– É um mestre exigente.
Beachendon sorriu.
– Até quinta.
– Por favor.
Agatha sorriu.
– Um bolo? – perguntou.
– Nunca se sabe!
– Ao seu quadro.
– Deus também.
– E a seguir?
– Porquê o quê?
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
– Invejo-te.
– Posso ajudar?
Annie hesitou.
– Foi interessante.
– Interessante?
– Eu comia-o.
– Nada de nada.
aquilo.
– Uma mulher?
Rebecca estava confusa. (O que é que isso tem que ver com
a história?)
– Marianna Larikson?
Capítulo 23
– E a sua cama?
– Aí ao canto.
– Damien Hirst?
– Van Gogh?
– Não, como lhe disse, é com Rembrant que para.
– Tiro aquilo de que preciso uma vez por ano e o resto vai
para uma conta. Quando eu morrer, servirá para ajudar a
National Gallery a manter-se aberta sem cobrar entrada. Se
eu tivesse tido de pagar para visitar os meus adorados
Ticianos, nunca teria sido capaz de pintar.
Capítulo 24
Estou de volta ao saco de plástico – desta vez é de uma loja
chamada Peter Jones e por sorte este Peter (seja lá quem
for) cheira sobretudo a lã e papel, ao contrário do seu amigo
Waitrose, que fedia a carne e batatas. A minha proprietária
foi buscar-me à galeria há três dias. Fiquei extremamente
desalentado por ter de dizer au revoir aos meus velhos
amigos. Os outros quadros, numa expressão uníssona e
conjunta da tristeza que sentiam e do reconhecimento da
minha importância, vibraram as suas superfícies enquanto
eu saía do edifício. Ouvi a vibração, apesar do barulho do
trânsito de Trafalgar Square, dos travões a chiar, dos
escapes a bufar, dos pés a bater no pavimento, das asas de
pombos a esvoaçar, de água a correr nas fontes. Uma
coleção de quadros vale pela soma das suas partes: a
minha partida fez mossa na magnificência da coleção
nacional.
*
Depois de Frederico, o Grande, fui vendido ao filho do papa
Pio VI. De todos os meus proprietários, o papa e a família
contaram-se entre os mais avaros e venais. Eu abominava-
os. O
Capítulo 25
Jesse seguiu-a.
– Deixe-me ajudá-la.
Annie sorriu.
la.
Capítulo 26
– Desça.
Não admira que me tenham dito para vir sozinho e mudar
de carro duas vezes na viagem até aqui, pensou Vlad. Não
era para se protegerem; era para se assegurarem de que,
mesmo que alguém desse pelo meu desaparecimento, o
meu corpo nunca pudesse ser encontrado. Ciente de que
não tinha escolha, desceu pelas escadas e entrou num
grande cofre.
perguntou a voz.
Capítulo 27
Riram-se.
– Johnny «Lábios».
Jesse sorriu.
– Achas mesmo?
Capítulo 28
Capítulo 29
– Como correu?
– Conta-me tudo.
– Mãe, quero estar sozinha. Para além disso, olha só para ti.
um tom descontraído.
Capítulo 30
Rebecca chegou aos jardins italianos com vinte minutos de
antecedência e, caminhando lentamente à volta das fontes,
recordou as visitas que ali fazia em criança. A mãe, um judia
de Verona, adorava aquela área inesperada de Hyde Park;
lembrava-a de casa, de Roma e da Villa d’Este, locais da sua
infância. Pearl Winkleman gostava de se sentar na casa da
nora e ver os filhos a pescar peixes imaginários com canas
feitas de fios pendurados em paus. Quando eles se
fartavam da brincadeira, ela fazia-os procurar animais
diferentes gravados no mármore e na pedra de Portland das
fontes e das urnas. De cada vez, as crianças fingiam
descobrir de novo as cabeças de veados, os golfinhos e os
cisnes: era difícil obter elogios na família Winkleman.
Rebecca perguntava-se quanto saberia a mãe acerca das
origens do marido, de quanto suspeitaria.
– Sentamo-nos?
Memling estremeceu.
Memling ignorou-a.
– Ninguém reparou?
– E o Watteau?
– Então vendeu-o?
– Conta uma história tão plausível, mas toda a sua vida tem
sido uma longa mentira sem vergonha.
– E o Marty?
– O que é que isso tem que ver com o que quer que seja? –
perguntou Rebecca, incrédula.
– É um ex-polícia.
– Subestimei-te.
decretou Rebecca.
Capítulo 31
Capítulo 32
– Estou?
– Sim.
Capítulo 33
Capítulo 34
– Costumas vê-lo?
Por fim, a carrinha cai por uma rampa. Annie é atirada para
o fundo. Estremece enquanto desce por uma ladeira
comprida e entra noutra sala sem janelas. Há outros
homens de fatos-macaco cor de laranja e expressões
retorcidas.
Os homens entoam:
Juntos, entoam:
– Culpada, culpada, culpada.
Perdera peso; o pior era que uma força vital parecia ter-lhe
sido sugada.
Jesse encolheu-se.
– Telefonaste-lhe?
Começou a soluçar.
– Isso mesmo.
– Documentários, não.
– Porquê?
– Redigiu a carta?
– Onde está?
– Em Mold?
– Ela é inocente!
– Não posso.
Capítulo 35
– Para quê?
– É um ideia fantástica.
– Obrigado, Plum.
– É um quadro francês...
– Pouco provável.
– Niet.
– Só podia.
– Ofereça mais.
Capítulo 36
A Véspera do Leilão
Inglaterra nunca tinha parecido mais encantadora, pensou
Jesse com tristeza, enquanto olhava pela janela do comboio
e via os campos aveludados cheios de ovelhas e as sebes
embranquecidas e rosadas por causa dos espinheiros em
flor. As árvores de folha caduca já tinham folhas de verdes
vívidos e os seus troncos eram figuras esguias e negras que
contrastavam com o azul do céu. Além do clarão amarelo-
elétrico da colza, o comboio ia passando por campos feitos
apenas de centenas de tons de verde. Em viagens similares
de comboio, Jesse ter-se-ia perguntado como haveria de
captar aquela paisagem majestosa que se estendia diante
do seu olhar mas, desde a detenção de Annie, custava-lhe
pintar. De olhar voltado para o exterior, perguntou-se o que
veria ela da sua janela, se era que a tinha. A cada visita que
lhe fazia, ela parecia-lhe mais fechada sobre si mesma; os
olhos vivos tinham-se tornado baços e turvos e a farda da
prisão pendia-lhe do corpo cada vez mais magro.
– Como?
– O mariconço?
– O que é agora?
Mais uma vez, a porta foi fechada na cara de Jesse, que foi
sentar-se no muro em frente à casa. Um vento forte soprava
por Fford Pentre. Reparou noutras pessoas a voltarem da
escola ou do trabalho, a estacionarem os seus carros
quadrados e de cores garridas em frente aos alpendres de
tijolo e a apressarem-se a entrar. Apesar de ser julho,
parecia que um crepúsculo prematuro se instalava na vila.
Viu as luzes a acenderem-se e a refletirem-se nas pedras da
calçada. Cada casa, tão discreta e modesta durante o dia,
ganhava uma aparência amistosa depois de escurecer, com
as janelas a brilhar como olhos delicados num rosto ameno.
Precisamente às seis da tarde, o carro de Maurice Abufel,
um Honda Civic, parou em frente à casa.
– O que há?
– Douradinhos e feijão.
– Nada, lamento.
Caro Maurice,
Não sei bem de onde terá vindo. A casa dos teus avós não
tinha nem uma reprodução, quanto mais uma obra original;
a minha paixão inflamou-se quando a diretora da escola,
Miss Quilter, se esqueceu de marcar uma visita de estudo à
fábrica de Bournville e a turma teve de ir desperdiçar tempo
no Museu da Cidade e na Galeria de Arte de Birmingham.
Talvez não te lembres, mas levei-te lá quando eras
pequeno. Era da opinião de que toda a gente merecia uma
experiência transformadora, mesmo que não aproveitasse a
oportunidade. Para mim, a arte tornou-se o meu salva-
vidas; estudá-la, observá-la, amá-la foi a única forma de me
sentir um pouco menos só e estranho. Há quem ame
mulheres ou homens, o jogo ou a garrafa; eu amo quadros e
devotei toda a vida ao seu estudo e a tentar explicar a
outros a beleza e a mística que contêm.
– É ele?
Trichcombe
Capítulo 37
Um artigo do nosso
Arthur Christopher
Capítulo 38
Viveu até aos 102 anos, sempre vestido de acordo com cada
ocasião, e protagonizou o seu próprio programa de
televisão, intitulado Terrivelmente Vulgar, uma visão
idiossincrática do sistema britânico de classes.
Agradecimentos