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Quais ensinamentos de vida e de fé permeiam o seu trabalho?

E o que você aprendeu sobre acreditar


nos seus sonhos, a ponto de mudar a sua realidade e se tornar uma referência no rap nacional?

Cesar Mc: Desde que eu ganhei a minha primeira batalha ali na praça do Sesc, onde tinham duas ou três
pessoas. Eu comecei a enxergar que às vezes a gente precisa trabalhar em algo que muitas pessoas vão dizer
que não é significativo, que não é relevante, mas só você sabe o que você está construindo. Porque quando
eu voltava pra casa com aquelas folhinha, escrito “você ganhou”, e foram folhinhas e folhinhas escrito “você
ganhou” e muitas vezes as pessoas não entendiam a grandiosidade que eu via naquela folhinha e o que eu
sonhava construir através disso. Era muito mais que uma folhinha. E eu entendi nessa minha jornada de fé e
trabalho, que às vezes a gente precisa seguir esse espaço da punição pra gente honrar aquilo que a gente
acredita, tá ligado. Mesmo que o mundo todo ache que isso não vale a pena e que não é relevante. De
folhinha em folhinha eu sabia que eu estava construindo algo que era pra escrever minha própria história.
Então eu acredito que essa insistência em valorizar aquilo que você ama, faz com que seu trabalho tenha
mais significado. E não é uma jornada fácil, a nossa fé muitas vezes vai embora. Mas é necessário persistir,
é necessário acreditar. Então eu poderia resumir nessa perspectiva de acreditar, de lutar. E é isso que eu
tento passar pra rapaziada na comunidade. Porque às vezes a comunidade se torna um cemitério de sonhos.
Têm as dificuldades da vida, que estruturalmente afetam ali o desenvolvimento de cada cidadão. Acabam
sufocando sonhos. E às vezes a gente tem uma intuição ali no coração que a gente deixa ir embora, mas eu
queria muito que vários menor da comunidade aí, conseguissem olhar para dentro de si e entender que
aquele sonho é grandioso sim. Não é fácil, porque às vezes tem que conciliar com uma outra coisa. Mas
enquanto for possível ter fé, que eles tenham fé.

Quais ensinamentos de vida e de fé permeiam o seu trabalho? E o que você aprendeu sobre acreditar
nos seus sonhos, a ponto de mudar a sua realidade e se tornar uma referência no rap nacional?

Cesar Mc: Desde que eu ganhei a minha primeira batalha ali na praça do Sesc, onde tinham duas ou três
pessoas. Eu comecei a enxergar que às vezes a gente precisa trabalhar em algo que muitas pessoas vão dizer
que não é significativo, que não é relevante, mas só você sabe o que você está construindo. Porque quando
eu voltava pra casa com aquelas folhinha, escrito “você ganhou”, e foram folhinhas e folhinhas escrito “você
ganhou” e muitas vezes as pessoas não entendiam a grandiosidade que eu via naquela folhinha e o que eu
sonhava construir através disso. Era muito mais que uma folhinha. E eu entendi nessa minha jornada de fé e
trabalho, que às vezes a gente precisa seguir esse espaço da punição pra gente honrar aquilo que a gente
acredita, tá ligado. Mesmo que o mundo todo ache que isso não vale a pena e que não é relevante. De
folhinha em folhinha eu sabia que eu estava construindo algo que era pra escrever minha própria história.
Então eu acredito que essa insistência em valorizar aquilo que você ama, faz com que seu trabalho tenha
mais significado. E não é uma jornada fácil, a nossa fé muitas vezes vai embora. Mas é necessário persistir,
é necessário acreditar. Então eu poderia resumir nessa perspectiva de acreditar, de lutar. E é isso que eu
tento passar pra rapaziada na comunidade. Porque às vezes a comunidade se torna um cemitério de sonhos.
Têm as dificuldades da vida, que estruturalmente afetam ali o desenvolvimento de cada cidadão. Acabam
sufocando sonhos. E às vezes a gente tem uma intuição ali no coração que a gente deixa ir embora, mas eu
queria muito que vários menor da comunidade aí, conseguissem olhar para dentro de si e entender que
aquele sonho é grandioso sim. Não é fácil, porque às vezes tem que conciliar com uma outra coisa. Mas
enquanto for possível ter fé, que eles tenham fé.

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