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FÓ RUM
VEÍCULO ELÉTRICO
HÍBR IDO
Revisão : 24/09/2002
__________________________
INSTITUTO NACIONAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – INEE
PROJETO FVEH pág. 1
ÍNDICE
ÍNDICE _____________________________________________________________ 2
RESUMO ____________________________________________________________ 4
OBJETIVO __________________________________________________________ 5
VEH ________________________________________________________________ 5
JUSTIFICATIVA do FVEH _____________________________________________ 6
METAS______________________________________________________________ 7
MOTIVAÇÃO do FVEH ________________________________________________ 8
Econômica________________________________________________________________ 8
Ambiental ________________________________________________________________ 9
Local __________________________________________________________________________9
Global _________________________________________________________________________9
Energia Elétrica Distribuída ________________________________________________ 10
VEH - Aumento da Qualidade da Energia ____________________________________________11
Geração de Energia______________________________________________________________11
MODIFICAÇÕES da INDÚSTRIA ______________________________________ 12
Setor Automotivo e Autopeças ______________________________________________ 12
AÇÕES do FVEH ____________________________________________________ 13
A QUEM INTERESSA ________________________________________________ 13
ORGANIZAÇÃO _____________________________________________________ 13
CUSTEIO DO FVEH _________________________________________________ 13
PROGRAMA INICIAL de TRABALHOS _________________________________ 14
Sobre o INEE________________________________________________________ 14
Anexo A - Veículo Elétrico Híbrido______________________________________ 16
Veículos Convencionais (VC) _______________________________________________ 16
Veículos Elétricos (VE) ____________________________________________________ 16
Veículo Elétrico Híbrido (VEH) _____________________________________________ 16
Vantagens _____________________________________________________________________17
Gerações ______________________________________________________________________17
ANEXO B – Penetração dos VEH no mercado – efeitos ______________________ 18
Período de Projeção _______________________________________________________ 18
Veículos _________________________________________________________________ 18
Penetração no mercado do VEH_____________________________________________ 18
Energia Elétrica __________________________________________________________ 20
Parâmetros VEH _________________________________________________________ 20
Economia:_____________________________________________________________________20
Combustíveis_____________________________________________________________ 20
O VEH é um veículo elétrico que gera a eletricidade que ele próprio utiliza. Trata-se de
uma arquitetura em que o sistema de câmbio é substituído por um sistema de controle
eletro-eletrônico. Reúne vantagens do veículo elétrico (silencioso, fácil de dirigir,
aceleração controlada, menor emissão de poluentes) e do convencional (autonomia e
facilidade para abastecer) e é de 20 a 30% mais eficiente do ponto de vista energético.
Vale dizer que a relação custo/benefício é francamente favorável, embora o VEH custe
um pouco mais que o veículo convencional.
No Brasil, as barreiras à introdução da nova tecnologia devem ser fortes, pois, sendo
uma economia periférica, vai depender de decisões externas e das dinâmicas nos
mercados de origem dos fabricantes. Este processo, no entanto, pode ser acelerado
se houver uma pressão de demanda dos consumidores. Sua implantação no país,
provavelmente deve se iniciar em nichos de mercado como atesta o fato de já existir
um fabricante de ônibus VEH brasileiro operando há três anos.
VEH
Os VEH são veículos elétricos que usam a energia produzida em um gerador
embarcado1. O conceito é antigo2 mas teve um grande impulso quando o governo
norte-americano criou o projeto PNGV em conjunto com as principais montadoras para
desenvolver veículos com consumo de 80 milhas por galão (34 km/l)3, um terço do
consumo médio dos veículos em 1993, sem afetar os padrões de segurança, tamanho
e conforto
O VEH é mais fácil de dirigir, mais silencioso8 e bem mais eficientes que o veículo
convencional equivalente9. Além disso, tem maior autonomia, polui proporcionalmente
menos do que o aumento da eficiência e, embora ainda seja mais caro10, a diferença
de preço inicial é mais do que compensada pela economia de combustível. O preço
dos VEH deve diminuir à medida que sua escala de produção aumentar e os veículos
1
Ver anexo A
2
Há uma patente nos EUA de 1905 (ver "Hybrid Electric Vehicles", Victor Wouk, Sci. Am. X/97.
Nos anos 50, as locomotivas diesel-elétricas (VEH) substituíram as máquinas a vapor .
3
Partnership for a New Generation of Vehicles
4
No futuro, os VEH devem usar células a combustível, que estão sendo pesquisadas para uso
automotivo. Ver anexo A
5
Isto é verdade para os VEH « seriais » como o ELETRA, próprio para o trânsito urbano. O
Prius e o Insight são soluções mistas em que os motores elétrico e a explosão podem entrar
em paralelo a partir de uma caixa de mudanças.
6
Escape SUV, da FORD (2003); Precept, da GM ; Dodge Durango, da Chrysler.
7
ELETRABUS. Ver mais informações em www.eletrabus.com
8
Em matéria da revista TIME de 29/04/02 (pg.33), este é o principal ponto destacado pelos
proprietários de veículos de passeio VEH.
9
Para todos os fabricantes a eficiência – normalmente superior a 20% - justifica
economicamente o preço inicial mais elevado que um veículo convencional.
10
Segundo o SITE http://www.insightcentral.net/prius.html, o Prius VEH custa US$20.500, US$
2000 mais que o modelo convencional Corola.
JUSTIFICATIVA do FVEH
Como ocorre nos saltos tecnológicos deste tipo, quando são quebrados muitos
paradigmas, a tendência é que a novidade seja freada no início do processo seguindo
uma evolução (medida pela penetração do novo tipo de veículo no mercado) descrita
por uma curva logística12 (fig. 1) onde há claramente três etapas.
A introdução dos VEH iniciou há quase dez anos nos EUA, mas o Japão tomou a
liderança. Como deixa claro a Tabela I, depois de dois anos de experimentação, o
VEH começou a deslanchar e se encontra no estágio ! de introdução no mercado.
Em dois ou três anos, começa a passar para o estágio " quando vários fabricantes
prometem oferecer novos modelos.
VEH 97 98 99 00 01 02
Prius 0,3 17,7 15,24 19,0 29,46 39,0
Outros - - - - 7,5 20,0
Total/ano 0,3 17,7 15,3 19,0 36,93 59,0
Penetr.Mrc.Japão(%) -- 0,21 0,19 0,23 0,45 0,72
Total acumulado 0,3 18,0 33,2 52,3 89,2 148,0
fonte : http://toyota.irweb.jp/IRweb/special_rep/reports/toyotasells.html
Tabela I – VEH – vendas (mundo)
O FVEH também pode despertar iniciativas locais para fabricar veículos destinados a
nichos de mercado onde a fabricação é artesanal e se indica os VEH-seriais. Isto
ocorre com ônibus, caminhões especiais e utilitários de uso urbano. Nestes modelos a
integração com sistemas eletroeletrônicos é mais fácil de realizar que a transmissão
mecânica. Isto. A prova disto é a existência de um fabricante de ônibus no Brasil com
tecnologia aqui desenvolvida que já roda há três anos.
11
Como ocorreu com o álcool e está acontecendo com o GNV.
12
Como tende a uma saturação é, normalmente descrito por uma logística, com uma fórmula
at
do tipo M(t) = k/(1+b ) em que o crescimento é rápido no início e tende para uma saturação.
Ver anexo A.
13
A vantagem aqui é que barreiras de mercado terão sido vencidas nas economias centrais
Os VEH, no entanto, representam uma mudança mais radical e complexa do que foi a
introdução do carro a álcool. Assim, supondo que não conte com incentivos fiscais ou
estímulos de outra natureza, é de se esperar que sua penetração ocorra de forma
mais lenta.
METAS
Qualquer avanço do início de um processo com crescimento exponencial – ainda que
de alguns meses - tem forte efeito a longo prazo como se quantifica adiante, o que
justifica o Fórum do Veículo Elétrico Híbrido - FVEH.
Não foram encontrados estudos de mercado sobre os VEH no Brasil (na verdade,
aprofundar este conhecimento seria um dos objetivos do FVEH). Como, para
desenvolver o projeto, é importante avaliar quantitativamente seus possíveis efeitos,
no anexo B apresenta-se um exercício de projeção. Trabalha-se com uma hipótese
conservadora, supondo que uma penetração "natural" dos VEH no mercado de novos
veículos atingiria 15%14 ao final de 10 anos.
L o g ís tic a
16%
#
Penetração no mercado
12%
8%
"
4%
0%
!
1
11
13
Anos
fig. 1
14
Atualmente, esta penetração pode ser de 0,03%, considerando a capacidade de produção da
ELETRA de produzir 30 ônibus/mês, conforme informado pela indústria.
MOTIVAÇÃO do FVEH
A iniciativa do INEE prende-se ao seu objetivo de desenvolver ações que aumentem a
eficiência energética de todos os setores da sociedade. A seguir são avaliados os
efeitos segundo as perspectivas econômica e ambiental. Examina-se, também, um
aspecto de certa forma surpreendente dos VEH: sua influência no setor elétrico.
Econômica
Em termos microeconômicos, o principal ganho decorre da redução de despesas com
combustível: o Prius é 25% mais eficiente que o modelo convencional equivalente da
Toyota (Corolla) e é 60% mais eficiente que a média dos veículos da mesma categoria
vendidos nos EUA15 em 2001 ; um ônibus «Padron», da ELETRA, pecorre 2,5 km/l
contra 2,1 de um convencional. Além disso, há economia com óleo do câmbio,
pastilhas e tambores de freio, disco de embreagem e de manutenção16.
A concepção dos VEH pode levar à criação de novas empresas no setor de produção,
trabalhando em nichos de mercado. Fenômeno semelhante ocorreu com a introdução
dos microcomputadores (muitos montadores)”.
Origem da energia
Fóssil Outras Total
Transportes 30 4 33
Outros 22 44 67
Total 52 48 100
Tabela II – uso energia (%) / Brasil 2000/Anexo C
A eficiência neste uso afeta a venda dos combustíveis de forma positiva e a economia
como um todo. Este setor movimentou US$ 20,3 US$2000 bi em 2000, 3,4% do PIB19.
Afeta também de forma positiva a balança de pagamentos, mesmo que o país alcance
a auto-suficiência em petróeleo, pois excedentes de petróleo e/ou de derivados podem
ser exportados e gerar divisas.
15
Segundo avaliação da American Council for an Energy-Efficient Economy – AC3E.
16
Como o motor a explosão opera de forma regular, aumenta a vida útil e reduz manutenção.
17
Dado do Balanço Energético Nacional daquele ano.
18
Ver anexo C.
19
Dados do Balanço Energético Nacional de 2001.
Redução na década
milhões toe US$ milh Dif.US$
base 783 512 ------
-1 sem 952 952 440
-2 sem 1138 1138 626
-3 sem 1339 1339 827
-4 sem 1554 1554 1042
-5 sem 1783 1783 1271
Tabela IV - Redução consumo
Ambiental
Local
O Prius, da Toyota, foi eleito o « carro mais verde » oferecido nos EUA20. Emite
proporcionalmente menos poluentes – NOx, CO, particulados etc. - que o ganho de
eficiência, pois o motor a explosão do VEH tem menor potência e opera em regime
regular. Atende os padrões de emissão da Califórnia SULEV (Super-Ultra Low
Emission Vehicle), os mais exigentes do mundo. Emite, por exemplo, 0,009
gramas/milha Nox, quando a meta do governo norte-americano para a média dos
carros leves em 2004 que é de 0,07 gramas/milha NOx21.
Testes da - NAVC22 dos EUA mostraram que os ônibus VEH são bem menos
poluentes que os equivalentes convencionais. Resultado semelhante é obtido pela
ELETRA (fabricante de ônibus com tecnologia VEH) que optou pela tecnologia VEH
justamente para atender normas de emissão mínima estabelecidas em São Bernardo
(SP) e exporta para o Chile (Santiago) e Panamá .
NAVC
NOx 30 - 40
CO2 65
CO 70
Particul. 50 - 70
Global
A maior fonte de emissão antropogênica de CO2 no Brasil tem origem no setor de
transportes, que usa mais de metade da energia de origem fóssil do país. Assim,
qualquer aumento da eficiência dos transportes tem um efeito direto na redução das
emissões do gás, principal responsável pelo efeito estufa.
20
A propaganda do INSIGHT, da Honda.
21
/ Technology Snapshot – featuring the Toyota Prius.
22
Northeast Advanced Vehicle Consortium. Informação da Home Page do ELECTRABUS.
23
Valor estimado de 20 US$/tcarvão , pelo Prototype Carbon Fund – PCF, institutído pelo Banco
Mundial.
24
A Alemanha acaba de assinar com o Brasil um acordo sobre o assunto.
25
Até a agroindústria alcooleira usa veículos acionados por diesel, nos caminhões e ônibus de
potências elevadas para as quais não há motores a álcool. Como o motor a explosão do VEH
tem 1/3 da potência, o problema pode ser resolvido.
Este tipo de função está previsto no novo modelo do setor elétrico como um serviço
ancilar, mas que ainda não está regulamentado. Notando que o custo de um sistema
de emergência é da ordem de 400 US$/kW, a função de back-up atendida plenamente
por um VEH de 35kW corresponde a um investimento evitado de US$ 14.000, uma
parte substancial do preço de um veículo novo.
Geração de Energia
No modelo atual do setor elétrico, os VEHs podem vender energia para o sistema.
Como a tendência é que os preços de energia sejam informados em tempo real, é
interessante verificar em que bases o custo de produção a partir deles seria
competitivo. Este cálculo deveria considerar diversos fatores, inclusive de natureza
ambiental29. Para se ter uma ordem de grandeza de custos, no entanto, a tabela VIII
apresenta o custo marginal de geração com vários combustíveis no RJ30 em meados
de 2002 supondo que o VEH tem como objetivo o transporte e, portanto, a eletricidade
não tem custo de capital associado31.
*********R$/kWh********
3 3
Combustível R$/m MWh/m 30% efic. 65% efic.
Gasolina 1700 9,7 584 262
O.Diesel 900 10,9 275 113
GNV 0,83 0,018 153 67
Álcool 900 6,3 476 220
GNdomest 1,16 0,018 214 99
GLP 1062 7,25 488 225
Tabela VIII - custo de geração/ jul 2002
26
Das raras exceções, ver palestra de Amory Lovins no evento « Geração Distribuída » do
INEE, Campinas, abril de 2000.
27 -2
Como o período da ponta é ~10 s e a capacidade de resposta do computador bem menor
-6
(~10 s) , .
28
Evitaria, por exemplo, e de forma permanente, soluções improvisadas como a CBEE que nos
próximos três anos pagará um aluguel de R$ 8 bilhões para 2.100 GW !
29
Ver "Veículo Elétrico Híbrido e Geração Distribuída" preparada pelo Fórum de Co-geração e
Geração Distribuída, disponível para download no site do INEE.
30
Preços em julho 2002: Gasolina – média região SE; Diesel – postos RJ; Álcool – RJ, zona
norte; GN – RJ postos Petrobrás; GLP – média RJ apurada ANP, butijões de 13 kg (m3) a R$
25; Gás doméstico: COMGÁS 500m3/dia.
31
Note-se que poderia ser ao contrário. Como sugere Amory Lovins, o VEH poderia ser um
patrimônio das empresas elétricas que os alugaria para também serem usados em transporte.
MODIFICAÇÕES da INDÚSTRIA
Setor Automotivo e Autopeças
Embora os componentes técnicos de um VEH sejam basicamente os mesmos dos
veículos convencionais, as modificações em alguns setores de autopeças podem ser
importantes com a modificação estrutural e entrada de novos "players". A tabela a
seguir apresenta, de forma esquemática, as principais modificações esperadas.
32
Eficiência do motor de 33,3% (1/3) e do gerador de 90%.
33
A dispersão de valores mostra a inconsistência da política de preços das energias e o VEH
coloca a nu estas contradições .
A QUEM INTERESSA
O FVEH deve interessar, de um modo geral, a todas as empresas conscientes da
questão ambiental, pois os transportes afetam a economia como um todo.
De forma mais específica, no entanto, há algumas empresas que têm potencial para
aumentar o mercado, a curto prazo, como mostrado acima.
Objetiva-se procurar o apoio de todas estas empresas para participar do projeto e/ou
apoiar algumas ações específicas.
ORGANIZAÇÃO
A proposta inicial é que o FVEH seja organizado como um projeto do INEE, porém
com uma estrutura de acompanhamento, contabilização e controle independentes,
como se fosse uma organização autônoma. A fórmula tem sido adotada com sucesso
para o Fórum de Co-geração e Geração Distribuída.
Na fase de preparo do projeto FVEH o INEE tem contado com o apoio, sugestões e
análise crítica de um conjunto de especialistas representando um largo espectro de
interesses da sociedade brasileira (anexo H).
CUSTEIO DO FVEH
A idéia é que os participantes do FVEH contribuam – sob a forma de doações ao INEE
–para custear, de forma regular, as atividades de caráter geral como as
administrativas, assessoria de imprensa, manutenção de home-page e outras
relacionadas com estudos, remoção de barreiras.
Sobre o INEE
O Instituto Nacional de Eficiência Energética é uma organização privada sem fins
lucrativos, sediada no Rio de Janeiro. Foi fundado em 1992 com o objetivo de
fomentar a transformação e o uso final eficiente de todas as formas de energia. O
INEE busca contribuir para maior conscientização sobre o potencial de economias e
de seus benefícios, como também para reduzir diversas barreiras de mercado que
impedem a introdução de medidas economicamente viáveis. Esta “transformação do
mercado” envolve melhoria da qualidade de informação disponível sobre o tema, a
consolidação de novos agentes do mercado e apoio ao desenvolvimento de normas e
legislação relevantes, quando cabíveis.
Com o projeto FVEH pretende estender suas ações para o tema dos transportes que,
pelas razões apresentadas também se liga ao tema da geração distribuída de energia
elétrica.
TANQUE
Fig. 2
Fig. A1
Trata-se de um veículo com características do VC e do VE, que é acionado por um
motor elétrico e a energia elétrica é gerada a bordo. Ele também tem também uma
quantidade importante de acumuladores, usados para estocar temporariamente a
energia elétrica.
Há dois tipos básicos de VEH. Os VEH-série (fig. A3), em que o motor a combustão
não entra em contato com a roda. Os VEH–paralelos (fig. A4) em que um sistema de
transmissão e embreagens colocam o motor a explosão para fazer o acionamento
diretamente quando o carro se encontra em uma faixa de velocidade adequada.
Um modo de evitar este problema é feito com os VEH paralelos em que um sistema de
tansmissão pelo qual o acionamento das rodas tanto pode ser feito pelo motor de
combustão interna quanto pelo motor elétrico. Com isto se busca maximizar a
perfórmance do VEH também em estradas. Os dois veículos de uso individual mais
vendidos – Prius e Insight – são desta mesma categoria mas são completamente
diferentes na estrutura adotada para se obter o paralelismo dos dois motores.
M M
G G
• Elevada autonomia
• Frenagem recuperativa
• Motor a explosão de menor porte
• Operação do motor a explosão com
• Quando parado : trata-se de um co-gerador sobre rodas sofisticado (ou seja
com um sistema de controles inteligente) que estacionado pode
desempenhar outras funções de apoio à geração elétrica e fornecimento de
água quente.
Gerações
Período de Projeção
Considera-se que o FVEH se instale durante 2003 e que produza efeito a partir de
2004. O estudo examina uma década à frente.
Veículos
Segundo o GEIPOT, havia cerca de 29 milhões de veículos (sem biciclos) e o máximo
de vendas ocorreu em 1997/8 com cerca de 2 milhões veículos. A produção atual está
em torno de 1, 2 milhões ao ano.
CLASSE DE VEÍCULO
ANO DE COMERCIAIS TRANSPORTE TRANSPORTE
FABRICAÇÃO
PASSEIO LEVES COLETIVO CARGA TOTAL
34
MEYER,P; YUNG,J e AUSUBEL, J. ; " A Primer on Logistic Growth and Substitution:The
Mathematics of the Loglet Lab Software Technological Forecasting and Social Change"; pg. 4;
61(3):247{271, 1999 da The Rockefeller University.
Saturação, K
16%
12% ∆T = 5
8%
4%
0%
1 3 5 7 9 11 13
Ponto médio, tM
Fig. A1 – Logística
O efeito do projeto se faria notar pelo avanço no tempo de diversos meses, o que
adiantaria a introdução no mercado, com a logística indo ???????
16%
12% Base
1 semestre
2 semestres
8%
3 semestres
4 semestres
4% 5 semestres
0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Crescimento: 3% aa
Parâmetros VEH
Potência média do VEH: a potência do motor/gerador do VEH é cerca de 1/3 da do
veículo convencional. Tomando como referência um carro de passeio com motor de
100 CV (~ 77 kW), vamos considerar 25 kW no estudo.
Economia:
As economias dos primeiros veículos são mais que 20% superior ao modelo
equivalente do mesmo fabricante, mas bem superior à média dos veículos
equivalentes no mercado. Assim, considerar que os VEH são 25% mais eficientes é
uma base de cálculo conservadora.
Combustíveis
Consumo médio convencional
O consumo de combustíveis fósseis para transportes em 2000 foi de 41 milhões de toe
(tabela E1, anexo E) com 29 milhões de veículos, tem-se um consumo médio dos
veículos convencionais de 41/29 = 1,4 tep/veículo.ano .
Emissão de CO2
A emissão de CO2 dos combustíveis líquidos é de 3,1tCO2/tep. Considerando uma vida
de 15 anos, um veículo emite 1,4x3,1x15=65 tCO2 neste período. Como os certificados
são emitidos considerando o efeito na vida, este parâmetro será usado para calcular a
receita de créditos de carbono potencial.
Projeções
ELÉTRICOS CONSUMO&EMISSÃO
Potência 2003 (GW) 70 Consumo (tep/veic.ano): 1,4
Cresc. demanda eletr.: 3% Preço méd. combust. (US$/mil tep) 654
tCo2 vida do veículo 65,00
Valor ton CO2 evitado (US$) 5
Base "-1 sem." "-2 sem." "-3 sem." "-4 sem." "-5 sem."
Ano 10
Quantidade de VEH ano 10 (mil) 876 991 1103 1214 1322 1428
VEH na frota (%) - 2,5% 2,8% 3,1% 3,5% 3,8% 4,1%
Potência VEH (GW) 26,3 29,7 33,1 36,4 39,7 42,8
PotênciaVEH/Total (%) 28,0% 31,6% 35,2% 38,7% 42,2% 45,5%
Na década
Economia de energia VEH (mil teP) 782,7 952,2 1137,9 1338,9 1554,4 1782,9
Economia combustvl. (US$ milh.) 511,9 622,7 744,2 875,7 1016,6 1166,0
Toneladas de Carbono Evitadas 30936,9 61893,3 73963,2 87031,6 101033,8 115890,3
Créd. Carbono (US$ milh) 50,7 80,9 90,2 99,3 108,2 116,9
__________________________
INSTITUTO NACIONAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – INEE
PROJETO FVEH pág. 22
ANO.... 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Década
VEÍCULOS
Populaçã de Veículos
Novos Veículos 1200 1248 1298 1350 1404 1460 1518 1579 1642 1708 1776 14407
Veículos saídos 930 940 950 962 975 989 1004 1018 1031 1045 8799
Total de Veículos 31000 31318 31676 32076 32518 33002 33532 34107 34732 35408 36139 329369
% VEH 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,1% 0,3% 0,6% 1,1% 1,8% 2,5%
VEH
Penetração mercado 0,02% 0,06% 0,18% 0,54% 1,50% 3,75% 7,50% 11,25% 13,50% 14,46%
NovosVEH (mil) 0,3 0,8 2,5 7,5 21,9 56,9 118,4 184,8 230,6 256,9 624
VEH saídos (mil) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,3 0,6 1,2 1,9 2
Total VEH 0,3 1,1 3,5 11,0 32,9 89,7 207,9 392,0 621,4 876,5
Veíc.Convencionais
Novos (mil) 1248 1297 1347 1396 1438 1461 1461 1458 1477 1519 12584
Saídos (mil) 930 940 950 962 975 989 1003 1017 1030 1044 8797
Total Convenc. 31000 31318 31675 32072 32507 32969 33442 33899 34340 34787 35263
EMISSÕES EVITADAS
Ton de Carbono Evitados (mil) 6 24 80 251 748 2042 4730 8919 14138 19940 30937
Valor das Emissões (US$ mil) 21 65 201 611 1779 4626 9623 15011 18734 20875 50672
VPr 10 anos (US$ mil) 32.291
ENERGIA ELÉTRICA
Potência Total (GW) 70 72,1 74,3 76,5 78,8 81,1 83,6 86,1 88,7 91,3 94,1
Potência VEH (GW) 0,0 0,0 0,1 0,3 1,0 2,7 6,2 11,8 18,6 26,3
VEH/Total (%) 0,0% 0,0% 0,1% 0,4% 1,2% 3,2% 7,2% 13,3% 20,4% 28,0%
__________________________
INSTITUTO NACIONAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – INEE
PROJETO FVEH pág. 23
ANEXO C - TRANSPORTES NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
106 teP
Deriv.Petr. Eletr. Outros TOTAL (%)
SETOR
Setor Energ. 1,8 3,1 2,6 7,4 3,7%
Residencial 6,6 24,2 0,1 30,9 15,4%
Comercial 0,6 13,8 0,1 14,5 7,2%
Publico 0,9 8,6 0,0 9,5 4,7%
Agropecuário 4,2 3,9 0,0 8,1 4,0%
Transporte 41,0 0,4 4,8 46,1 23,0%
Industrial 16,1 42,3 26,0 84,4 42,0%
TOTAL 71,8 96,1 32,9 200,8
(%) 36% 48% 16%
Tabela B1 – Consumo de energia Secudária por Setor, Brasil, 2000
Fonte : BEN, tabela consolidada
35
Esta distorção se deve à origem hidráulica da energia elétrica que, para calcular a demanda
de óleo, considera que a eletricidade é produzida por uma termelétric a com baixa eficiência
(28%) . Na tabela foi feita uma simples correção. Um cálculo mais apurado exigirá um estudo
mais detalhado
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ANEXO D – Ações do FVEH
Divulgação do VEH
Atividades
$ organizar e manter Home-Page para divulgar o VEH e servir de base para discutir
temas específicos;
$ divulgar o VEH na midia através de artigos, entrevistas, releases, concursos,
premiações, cartas esclarecedoras e outras atividades que chamem a atenção
para esta via ;
$ atrair a atenção das pessoas/empresas interessadas no desenvolvimento da
tecnologia no Brasil (montadoras; baterias, eletrônica embarcada etc.)
$ criar e manter cadastro de pessoas e empresas interessadas no projeto;
Eventos:
$ premiação de monografias, estudos, softwares, teses, soluções sistêmicas,
patentes e outros trabalhos intelectuais sobre o tema específico dos VEH ;
$ concurso para premiar VEH, tendo como critério de seleção mais importante a
eficiência energética;
$ concurso para selecionar e premiar a invenção, o aperfeiçoamento e a melhoria de
peças, componentes, hardware, sistemas de controles e quaisquer tipos de
equipamentos que venham a contribuir para o aperfeiçoamento dos VEH ;
$ Realização de seminários, shows, workshops, reuniões e eventos em geral que
chamem a atenção sobre o tema junto à comunicade interessada, órgãos de
imprensa e público em geral.
Remoção de Barreiras / Incentivos
Atividades
• Fornecer bolsas de estudo para o desenvolvimento de teses em temas ligados
• apoiar a criação de redes de pesquisa e conhecimento sobre os temas
• propostas de normas e padrões inclusive no que tange a Lei 10.925/01 que
estabeleceu limites mínimos de eficiência para equipamentos
• Avançar normas e padrões (ex.: especificar conexão universal carro/prédio )
• Análise de possíveis incentivos fiscais e do exame junto ao Ministério de Indústria
e Comércio Externo da possibilidade de montar a cadeia produtiva.
• Criar um novo padrão nacional de eficiência energética para veículos que possa vir
a ser considerado pelo Comitê Gestor dos Índices de Eficiência energética, criado
pelo Governo Federal
Eventos:
• Seminários Especializados em VEH
• Célula Combustível
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ANEXO E / Organização
Coordenação
Formada por uma equipe trabalhando junto ao INEE para: 1) conseguir os patrocínios
e apoios para a realizar eventos específicos ; 2) identificar e se associar com
organizações e entidades com capacidade de multiplicar os esforços do FVEH; 3)
organizar os fluxos de informações e divulgação do tema; 4) organizar os eventos,
concursos e premiações; 5) identificar as principais barreiras de mercado e/ou
potenciais de incentivos e trabalhar para remover os primeiros e implementar os
últimos; e 6) Administrar a marca do FVEH.
A coordenação terá como base
• Conselho do Projeto
Formado por especialistas, professores e pessoas interessadas no
desenvolvimento do tema que se reúnem periodicamente para estabelecer
as diretrizes do projeto e propor caminhos para o seu financiamento.
• Gerência Executiva
Equipe do INEE dedicada ao desenvolvimento e manutenção do projeto.
Participantes
Pessoas, grupos de pessoas, empresas ou outras instituições interessados em
participar das atividades do FVEH apresentando estudos, projetos ou outros produtos
que serão motivo das competições estabelecidas periodicamente .
Apoiadores
Empresas, pessoas ou entidades recrutadas pelos participantes e que apoiem o
desenvolvimento de projetos específicos.
A utilização do nome, logos, marcas e/ou outras referências aos patrocinadores será
negociada segundo normas a serem estabelecidas pela coordenação.
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PROPOSTA DE ESTRUTURA
1. DO OBJETIVO
1.1. mobilizar, através de ações coordenadas e informações sistematizadas, as
lideranças, instituições e empresas – públicas e privadas – na promoção da
tecnologia dos Veículos Elétricos Híbridos, visando acelerar a sua entrada no
mercado brasileiro;
2. DEFINIÇÕES
2.1. VEH : veículo acionado eletricamente e que tem um gerador elétrico
embarcado.
2.2. INEE : sigla do Instituto Nacional de Eficiência Energética, instituição não
governamental, sem fins lucrativos, com caracterização específica definida em
estatuto próprio;
2.3. Assembléia do FVEH : órgão de decisão e direção superior do projeto,
formado por todos os representantes dos patrocinadores;
2.4. Comitê Consultivo : formado de pessoas de notório saber e que possam
contribuir para o desenvolvimento do projeto.
2.5. Comitê Técnico : órgão de apoio à Assembléia do FVEH, constituído por três
membros por ela indicados;
2.6. Secretaria Geral do FVEH : órgão executivo e gestor do FVEH;
2.7. Participante do FVEH: pessoa física ou jurídica que contribuir para o
funcionamento;
2.8. Forças-tarefas do FVEH : grupos formados por especialistas indicados por
participantes ou pela Secretaria Executiva para realizar tarefas específicas de
interesse do FVEH;
2.9. Informação de Acesso Exclusivo : informações sistematizadas pelo FVEH e
disponibilizadas exclusivamente para os participantes .
3. PARTICIPANTES
3.1. poderão participar do FVEH fabricantes de equipamentos, empresas de
energia, grandes consumidores de energia, montadoras de veículos,
fabricantes de auto-peças, empresas de energia, universidades e centros de
pesquisa, associações de classe, entidades de crédito, entidades de meio
ambiente e desenvolvimento sustentável; instituições de fomento nacionais ou
internacionais e pessoas físicas ou jurídicas de um modo geral interessadas
nos objetivos do FVEH.
3.2. para tanto, estão previstas duas categorias de participantes : empresarial e
individual;
3.3. os participantes serão automaticamente desligados do FVEH se deixarem de
efetuar o repasse, previsto no item 09, de duas parcelas consecutivas da
contribuição.
4. ORGANIZAÇÃO
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4.1. a formulação, a aprovação, o desenvolvimento e o acompanhamento dos
trabalhos do FVEH serão efetuados através de uma Assembléia de
Participantes (“Assembléia”), um Comitê Técnico (Comitê), uma Secretaria
Executiva (“Secretaria”), e forças-tarefas (FT), como abaixo caracterizados.
5. ASSEMBLÉIA DO FVEH
5.1. formada por representantes dos participantes para estabelecer as diretrizes e
as estratégias do projeto, aprovar o plano de trabalho, estabelecer prioridades,
alterar as diretrizes e decidir sobre outras matérias de interesse geral;
5.2. terá um presidente indicado pelos representantes dos participantes, com
mandato de um ano, renovável;
5.3. as decisões devem ser tomadas, sempre que possível, por aclamação. Caso
não seja possível o consenso, as decisões serão tomadas por maioria simples
dos participantes. Os votos serão qualificados em função da categoria dos
participantes;
5.4. a Assembléia se reunirá pelo menos uma vez por ano por convocação do seu
presidente e/ou por solicitação do Secretário do FVEH;
5.5. a aprovação e desligamento dos participantes.
5.6. modificações do estatuto
6. COMITÊ TÉCNICO
6.1. será formado por 3 representantes dos participantes, indicados pela
Assembléia, entre eles o Presidente do FVEH;
6.2. terá como responsabilidades principais:
6.2.1. apoio à preparação dos documentos básicos a serem examinados e
aprovados pela Assembléia;
6.2.2. acompanhar a execução técnica, administrativa e financeira do plano de
trabalho do FVEH junto à Secretaria Executiva;
6.2.3. atuar em apoio superior à Secretaria Executiva na efetivação das
diversas linhas de ação;
6.3. o Comitê reunir-se-á pela menos uma vez por trimestre, por convocação do
Presidente do FVEH e/ou por solicitação do Secretário Executivo.
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8. DA FORÇA TAREFA
8.1. constituída por especialistas indicados pelos participantes e pela Secretaria
para tratar de temas específicos de interesse do FVEH;
8.2. a participação nas forças-tarefas será voluntária e cada uma terá um
coordenador;
8.3. a montagem das forças tarefas será definida pelo secretário.
9. DA CONTRIBUIÇÃO
9.1. s contribuições serão propostas pela SE e aprovadas pelo ...
9.2. inicialmente ficam fixadas as seguintes participações :
9.2.1. participante empresarial: quatro parcelas trimestrais de R$1.500,00
(R$6.000,00/ano);
9.2.2. participante individual: R$75,00 R$/mês (R$900,00/ano);
9.3. As contribuições serão feitas a título de doação ao INEE no quinto dia útil do
mês devido;
9.4. Os participantes se comprometem , no ato de inscrição a repassar a primeira
parcela bem como a contribuírem pelo prazo mínimo de doze meses;
9.5. Os recursos para desenvolver as atividades do FVEH serão derivados das
contribuições dos participantes e eventuais saldos de projetos com receita
associada à atividade de responsabilidade do FVEH;
9.6. Os participantes poderão, ainda, apoiar as atividades do FVEH pela
contribuição sob a forma de estudos e outras formas de apoio às atividades.
11. DA MARCA
11.1. A marca FVEH, e eventual(is) logomarca(s) a ele associada(s) serão de
propriedade do INEE, que poderá registrá-las nos órgãos apropriados.
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Ver Anexo G
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ANEXO F – Orçamento de Custeio
Orçamento de Custo do FVEH
Aluguel 3000
Apoio Administrativo (2 x 0,8 x 1,8 ) 2880
Comunicação 500
Gerente 6000
Viagens (2 x RJ/SP @ 500 + 3 diárias @ R$250 ) 1250
Reprografia 200
Contabilidade (@2,5 SM/mês) 500
Assessoria Técnica ( 50 h/mês @ 60 R$/h) 3000
Imprevistos (+10%) 1800
TOTAL 19130
Descrição R$ /mês
Assessor de imprensa para alimentar a mídia com informações sobre o 2000 a 4000
tema
Manutenção Home-Page 500 a 3000
Descrição R$
Desenver um logotipo, marca, programação visual do projeto e resgistrar 5000 - 10000
desenvolver uma HP específica para o projeto. 5000 - 10000
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ANEXO G – Programação Inicial
1. Lançamento do FVEH
Descrição
Reunião para apresentação formal do FVEH para empresas indicadas pelo Conselho
Consultivo para a apresentação do FVEH visando a formação do grupo inicial
importante de participantes e a eventual definição de alguns projetos.
Data
Até o final do ano 2002 com duração de meio dia .
Local
A ser definido. Idealmente deveria ser associado ao aspecto ambiental do projeto
(Jardim Botânico ; Fazenda do Horto )
Detalhes
O INEE organizará o evento com custos baixos mas que pode vir a ser patrocinado
por um dos interessados (ou partes dele: auditório, impressos, intervalo de café etc.) .
2. Primeiro Encontro Nacional Sobre VEH do Brasil
Descrição
Conjunto de palestras organizadas pelo INEE com duração de meio dia a a um dia
reunindo especialistas de várias áreas. A ser realizada em auditório no Rio de Janeiro
e aberta a todos interessados no tema e imprensa especializada. Serão convidados
representantes de montadoras, universidades e especialistas na área auto-motiva.
Haverá uma seção de debates sobre
Data
A definir: em princípio, pode anteceder o lançamento do FVEH
Local
Rio de Janeiro em auditório a ser definido no centro da cidade ( FIRJAN ? Academia
de Ciência ? )
Detalhes
Já existe uma massa crítica de informações disponíveis no Brasil (inclusive um
fabricante e veículos importados pelo CENPES para análise) que permitiriam fazer
uma reunião inicial e um debate sobre o tema para começar o trabalho de divulgação.
3. Concursos
Os concursos serão uma forma importante para a divulgar o VEH e para desmistificar
a nova tecnologia37. Os concursos do FVEH podem ter diversos escopos – desde
prêmios para monografias até a montagem de VEHs - com custos variados mas a
estrutura de montagem dos eventos proposta seguiria mais ou menos o mesmo
modelo a seguir apresentado para o caso específico da .
37
Foi para ganhar um desafio destes que Santos Dumont construiu seus primeiros
« dirigíveis »
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Descrição
Competição de VEH montados por equipes concorrentes .
O concurso seria limitado aos VEH-seriais (de construção mais simples) com
características pré-especificadas (peso, aceleração mínima etc.).
Participantes
A inscrição será aberta para qualquer equipe interessada mediante a apresentação de
um projeto.
Premiação
Em princípio, os prêmios serão em dinheiro com montante que estimulem ao máximo
a disputa.
Custeio
O FVEH buscará o patrocínio do evento junto a seus associados que, eventualmente,
podem ter seus nomes associados a um ou outro prêmio .
Organização
O FVEH selecionará e contratará uma universidade e/ou centro de pesquisas para
auxiliar na especificação do veículo, nas regras para pontuação e na seleção do local
mais adequado para a realização do evento.
Para realizar o evento o INEE deve tercerizar o trabalho seguindo sua experiência na
realização de mais de 30 eventos
Cronograma Tentativo
Uma vez equacionados os patrocinadores este evento precisa de um ano e meio a
dois para ser concretizado.
Fundamentos
Concursos deste tipo têm sido de grande importância para chamar a atenção e fazer
avançar novas tecnologias como a solar . Um exemplo atual é o “Tour del Sol”
organizado pela Northeast Sustainable Energy Association, uma ONG baseada nos
EUA ( www.nsea.org ) .
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coordenação e cooperação entre diversos técnicos pois o VEH reúne várias
competências em eletricidade, motores a explosão, controles e informática .
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ANEXO H – Conselho Consultivo
Adilson de Oliveira Diretor Instituto de Economia da UFRJ
Antonio Vicente A. S. e Silva Diretor Técnico ELETRA
Carlos Alberto Tumang Diretor MCM 1000
Carlos Eduardo Senna Figueiredo Depto. Infraestrutura da CNI
Edson Parro Presidente Dir. Execut. Assoc. Engenheiros
Automotivos
Edison Tito Guimarães Presidente da COGERAR e DATUM
Fabian Yacksik ABINEE
Geraldo Pimentel Assessor da Presidência da ONS
Gilberto Leal Costa Diretor da ODEBRECHT e SOBRATEMA
Hamilton Moss Coordenador Projeto CRESESB/CEPEL
Henry Joseph Gerente de Desenvolvimento de Motores VW
Howard Geller Diretor SWEEP, Colorado, EUA
Isaias Macedo Professor UNICAMP
Ivonice Campos Min. Ciências e Tecnologia
Jayme Buarque de Hollanda Diretor Executivo do INEE
Luiggi Massimo Giavinia Bianchi Pres. Conselho ELETRA
Luiz Artur Pecorelli Peres Prof. UERJ atuando em Veículos Elétricos
Luiz Augusto Horta Nogueira Diretor da ANP
Luiz Francisco Tenório Perrone Presidente HISPAMAR Satélites
Marcos José Marques Presidente do Conselho do INEE
Maurício Tolmasquim Diretor do Programa de Planej. Energético da
COPPE/ Professor UFRJ
Norberto Franco Medeiros Pres. Comitê Brasileiro da Conf. Mundial de
Energia
Nelson Pedrozo Diretor do IBMEC
Onório Kitayama Gerente de Energia da UNICA
Paulo Cezar Coelho Tavares Vice-Presidente CPFL
Rogério Belda Assessor Presidente Metrô SP
Samir Zraick Conselho de Administração da CVRD
Suani Teixeira Coelho Diretora do CENBIOS
Convidados :
Atualização : 13/09/2002
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