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Higiene Alimentar - Vol.

30 - nº 252/253 - Janeiro/Fevereiro de 2016

ANÁLISE NUTRICIONAL,
Palavras-chave: Alimentação
Coletiva. Gestão. Produtividade.

ABSTRACT

DESPERDÍCIO E CUSTOS EM A balanced meal in a food services


is primordial to worker health and
productivity, besides avoiding work

UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E
accident. Just as work productivity,
the waste and costs spent in the meal
production are important parame-
ters that guide choices and decisions.

NUTRIÇÃO HOSPITALAR EM
In this context, this work evaluated
the menu of a clinical food service
as to the rules of Programa de Ali-
mentação do Trabalhador, costs

FORTALEZA-CE.
and waste of food. This was a trans-
versal, descriptive and quantitative
study, developed in a clinical food
service in Fortaleza-CE. Were ana-
lyzed 5 lunch menu in accordance
Ana Patrícia Oliveira Moura Lima * with the parameters of PAT; the
Elayne Cristina Matias Nóbrega waste was assessed through the rest
and average income of preparations,
Beatriz Aguiar Nogueira while the costs has been calculated
Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza - CE. from the purchase value obtained
* anapatynut@yahoo.com.br
from the invoices of food gender of
the unit studied. It was found that the
total number of calories was above
the recommended by the PAT, just as
the value of the protein, lipids, sodi-
RESUMO um, fibres and NDPCal, on the other
hand, the amount of carbohydrates
Uma refeição balanceada em Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) was lower and the saturated fat were
é fundamental no que diz respeito à saúde e à produtividade do trabalhador, the ones that come closest to the ref-
além de evitar riscos de acidentes de trabalho. Assim como a produtividade erence values of the program. About
do trabalho, o desperdício e os custos despendidos na produção de refeições the cost and waste, it was observed
são parâmetros importantes que norteiam escolhas e decisões. Diante desse that the values found are according
contexto, este trabalho consistiu em avaliar o cardápio de uma UAN hospi- to the recommended.
talar quanto às normas do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT),
custos e desperdício de alimentos. Tratou-se de um estudo transversal, des- Keywords: Food service.
critivo e quantitativo, desenvolvido em uma UAN hospitalar em Fortaleza Management. Productivity.
- CE. Foram analisados 5 cardápios de almoço de acordo com os parâme-
tros do PAT; o desperdício foi avaliado através do resto e rendimento médio INTRODUÇÃO

U
das preparações, enquanto os custos foram calculados a partir dos valores
de compra obtidos das notas fiscais de gêneros alimentícios da unidade es- ma refeição balanceada
tudada. Verificou-se que o total de calorias esteve bem acima do recomen- em Unidade de Alimen-
dado pelo PAT, assim como os valores de proteína, lipídeos, sódio, fibras e tação e Nutrição (UAN)
Ndpcal, por outro lado, a quantidade de carboidratos apresentou-se inferior é fundamental no que diz
e as de gordura saturadas foram as que mais se aproximaram dos valores de respeito à saúde e à produtividade do
referência do programa. Em relação ao custo e desperdício, foi observado que trabalhador, além de contribuir para
os valores encontrados estão dentro do recomendado. a diminuição dos riscos de acidentes

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ARTIGO
de trabalho (VANIN et al., 2007). com o rendimento do trabalhador, e tabulados em uma planilha do Mi-
Visando esses benefícios, o Pro- considerando-se que o desperdício crosoft Excel 2007. As variáveis
grama de Alimentação do Traba- e os custos envolvidos são fatores contínuas foram apresentadas como
lhador (PAT) foi desenvolvido em limitantes dentro de uma UAN, o média, desvio-padrão e distribuição
1976, com o intuito de definir os pa- objetivo deste trabalho consistiu em percentual.
râmetros nutricionais considerados avaliar o cardápio de uma UAN hos-
ideais para a alimentação fornecida pitalar de acordo com as normas do RESULTADOS E DISCUSSÃO
aos trabalhadores brasileiros. No Programa de Alimentação do Traba-
entanto, com os recentes estudos na lhador (PAT) de 2006, assim como, Os cardápios ofertados durante
área, esses parâmetros foram reava- avaliar custos e desperdício, relacio- o almoço nos cinco dias de análise
liados e alterados em 2006, visando nando-os entre si. estão descritos na Tabela 1. Todos
adequá-los à nova realidade epide- estes são constituídos por dois pratos
miológica nacional. Independente de MATERIAL E MÉTODOS proteicos, dois pratos base, guarni-
a empresa ser vinculada ou não ao ção, dois tipos de salada, sendo uma
PAT, seus parâmetros nutricionais, O estudo foi realizado em uma crua e outra cozida, suco artificial e
definidos pela Portaria Interministe- UAN hospitalar, em Fortaleza - CE, sobremesa.
rial nº 66, de 25 de agosto de 2006, no mês de junho de 2012 e constituiu A análise nutricional dos cardá-
podem e devem ser seguidos, pois uma pesquisa descritiva, quantitativa pios, segundo os parâmetros do Pro-
garantirão produtividade, saúde e e transversal. grama de Alimentação do Trabalha-
qualidade de vida aos trabalhadores Foram analisados cinco cardápios dor, está apresentada na Tabela 2.
(BRASIL, 2006). de almoço escolhidos aleatoriamen- Observou-se que em todos os dias
Por outro lado, no gerenciamento te e em seguida analisados nutricio- da semana, o total de calorias este-
de uma UAN, assim como a produ- nalmente (macronutrientes, micro- ve bem acima do recomendado pelo
tividade do trabalho, o desperdício nutrientes, fibras e sódio) de acordo PAT, sendo encontrada uma média
também é um fator relevante que com o PAT (Programa de Alimenta- de consumo de 1824 kcal (DP ±
pode ser influenciado por uma série ção do Trabalhador), de 2006. Para 163,7).
de causas, tais como planejamento isso avaliaram-se as fichas técnicas, Verificou-se também que as va-
inadequado do volume de refeições que incluía o prato base, prato pro- riações de carboidrato da semana
a ser preparado, variando de acordo teico, guarnição, acompanhamen- analisada estiveram bem abaixo do
com o número de comensais, o car- to e sobremesa. Os per capitas dos recomendado, enquanto as de lipídeo
dápio do dia e até mesmo a estação alimentos utilizados nas preparações e proteína superaram o valor preco-
climática (SILVA JÚNIOR; TEI- foram informados pela nutricionista nizado pelo PAT, exceto a quantida-
XEIRA, 2007). de produção da empresa terceirizada, de de lipídeo encontrada no cardápio
Do mesmo modo, o custo da re- previstos em contrato. 1, único inferior ao padrão. As va-
feição em uma UAN é um parâme- O desperdício foi avaliado através riações encontradas de lipídeos sa-
tro importante a ser observado, por do Rendimento Médio das Prepara- turados foram os mais próximos do
nortear escolhas e decisões a serem ções, estabelecido através dos fatores recomendado, sendo 11,5% o maior
tomadas. Tecnicamente as refeições de correção e cocção dos alimentos valor observado. Quanto aos micro-
devem ser saborosas, nutritivas, e utilizados no preparo das refeições nutrientes, constatou-se que tanto os
seguras do ponto de vista microbio- analisadas e do resto. Avaliou-se o valores de fibras quanto os de sódio
lógico. Quanto ao custo precisam, índice de resto ingestão dos cardápios estiveram bem superiores aos valores
quando necessário, estar dentro das oferecidos, classificando o índice em de referência do PAT, assim como,
possibilidades econômicas disponí- ótimo, bom, ruim e inaceitável, de os percentuais de Ndpcal.
veis na unidade. Todos estes aspec- acordo com os seguintes intervalos: A relação entre o desperdício e
tos, portanto, devem ser considerados ótimo: índice de 0 a 3,0%; bom: 3,1 o custo dos cardápios analisados
simultaneamente pelos profissionais a 7,5%; ruim: 7,6 a 10%; inaceitável: encontra-se demonstrada na Tabela
de nutrição no planejamento dos acima de 10% (ARAGÃO, 2005). 3. O desperdício médio encontrado
cardápios a serem oferecidos aos co- O custo dos cardápios foi obtido foi de 4,36% que, segundo Aragão
mensais (AMARAL, 2008). baseando-se nos valores das notas (2005), é classificado como bom. Em
Observando-se a importância de fiscais de compras dos gêneros ali- relação ao custo dos cincos cardápios
uma alimentação saudável no am- mentícios da unidade. oferecidos na UAN, foi obtido um
biente de trabalho e sua relação Os dados foram digitados e custo médio de R$ 3,17.

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Tabela 1 - Cardápio de cinco dias de almoço oferecidos aos funcionários da UAN hospitalar estudada em Fortaleza - CE, 2012.

Cardápio 1 Cardápio 2 Cardápio 3 Cardápio 4 Cardápio 5


Assado de panela Frango assado com
Fígado ao molho com
ao vinho com molho de côco e Peixada cearense Frango à carioca
pimentões coloridos
champignon pimentões coloridos
Frango assado com
Filé de peito de frango Lagarto ao molho
Cozido à sertaneja batatas coradas, tomate Bife à francesa
grelhado com frutas Roty
e manjericão
Arroz branco com
Arroz com milho Arroz com ervilha Arroz branco Arroz branco
brócolis
Feijão preto com Feijão carioca com Feijão carioca com Feijão carioca com Feijão carioca com
batata-doce legumes abóbora maxixe e abóbora macaxeira
Macarrão com frios e Farofa de cuscuz com Macarrão parafuso
Pirão de peixe Macarrão ao sugo
ervilha ovo com queijo
Alface americana Alface crespa com Alface com tomate, Salada de tomate com Alface com
com cenoura ralada, tomate, laranja, manga rúcula, agrião e cebola, queijo coalho e tomate, maçã e
tomate e passas e ameixa manga orégano ameixa
Batata-inglesa com
Salada russa atum, azeitona e Repolho SIRI Panache de legumes Salpicão de frango
maionese
Cajuzinho Laranja Quebra-queixo Mamão Banana
Suco artificial
Suco artificial de Suco artificial de Suco artificial de
Suco artificial de uva
morango limão maracujá
de caju

Tabela 2 - Análise nutricional dos cinco cardápios da UAN hospitalar segundo os parâmetros do Programa de Alimentação do Trabalhador
em Fortaleza (CE), 2012.

Nutrientes
Cardápio 1 Cardápio 2 Cardápio 3 Cardápio 4 Cardápio 5 Média ± DP
PAT/2006
KCAL
1790,43 1826,62 1581,89 2032,05 1889,02 1824±163,7
(600-800)

CHO (60%) 41,80 27,30 28,40 33,80 40,20 34,3± 6,62


PTN (15%) 33,50 34,10 27,11 28,80 26,20 29,94± 3,6
LIP (25%) 20,60 34,30 36,00 33,90 31,06 31,17± 6,2
LIP SAT. (<10%) 6,90 10,00 11,50 10,20 9,60 9,64± 1,7
Fibra (7-10g) 14,27 19,95 16,20 19,28 19,20 17,78± 2,4
Sódio (720-960 mg) 4233,48 4263,99 4637,27 3661,48 4686,16 4296,47± 411,2
Ndpcal (6-10%) 22,60 23,40 18,21 19,40 17,31 20,18± 2,7

DP = desvio-padrão

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ARTIGO

Tabela 3 - Relação do desperdício e custo dos cinco cardápios da UAN hospitalar avaliada em Fortaleza - CE, 2012.

Custo Desperdício (Resto-ingestão)


Cardápio 1 R$ 2,58 3,75%
Cardápio 2 R$ 3,11 4,95%
Cardápio 3 R$ 4,53 6,13%
Cardápio 4 R$ 2,27 3,54%
Cardápio 5 R$ 3,37 3,41%

Neste estudo, a oferta de energia pelo PAT. Segundo Morais e Burgos sódio em preparações servidas a co-
apresentou inadequação nos cardá- (2007), um consumo proteico exces- mensais de uma UAN em São Paulo,
pios analisados, encontrando-se to- sivo causa prejuízos à saúde, elevan- encontrando uma média de 2435mg
dos acima dos níveis recomendados do o risco de desenvolvimento de no consumo deste micronutriente.
pelo PAT, podendo, a longo prazo doenças renais e osteoporose. Em ambos os casos, observa-se uma
ocasionar sobrepeso ou obesidade Quanto à investigação do consu- ingestão superior ao indicado pelo
nos comensais. Nos estudos de Fer- mo de lipídeos, no estudo de Mattos PAT (720 - 960mg).
reira, Lima e Barros (2011) e Vanin (2008), a ingestão média de gorduras Na avaliação do índice de resto
et al. (2007), os cardápios também se totais foi de 35,9%, semelhante ao ingestão, foi encontrado na pesquisa
apresentaram com valores energéti- resultado aqui apresentado, no qual um índice médio de 4,36%, sendo
cos elevados, sendo observada uma foi verificada uma média de consu- que o cardápio de número três obte-
média de 1034,4 kcal e 1130,21 kcal mo semanal de lipídeos de 31,17%, ve o maior índice (6,13%). Segundo
nos mesmos, respectivamente. sendo, portanto, superiores aos 25% Aragão (2005), índices entre 3,1 e
Os resultados apontaram níveis do VET, preconizado pelo PAT. 7,5% são considerados bons em co-
inferiores de carboidratos em com- Conforme Mattos (2008), uma gran- letividades sadias, sendo este índice
paração ao estipulado pelo PAT, ob- de quantidade de lipídios nas refei- indicativo de uma boa administração
servando-se uma média semanal de ções pode levar ao agravamento ou da UAN. Em um estudo feito por
34,3%, quando o ideal seria 60% do desenvolvimento de enfermidades Augustini et al. (2008), onde ava-
Valor Energético Total (VET) oferta- cardiovasculares. liaram o índice de resto ingestão em
do. Esse achado assemelha-se ao en- Em média, o teor de fibra encon- uma UAN de uma empresa metalúr-
contrado por Ferreira, Lima e Barros trado neste trabalho foi de 17,78g, gica em São Paulo, obteve-se como
(2011), que observaram uma média sendo superior ao recomendado resultado um índice menor que 10%,
de consumo de carboidrato de 54,6% pelo PAT (7-10g). Um consumo com exceção do 14º dia quando o
na análise de seus cardápios, assim adequado de fibras foi observado percentual foi de 11,15%.
como, Mattos (2008), que verificou por Ferreira, Lima e Barros (2011), Resultados estes diferentes do en-
uma média de 45,5%. Esses resul- que obtiveram em suas análises uma contrado por Castro (2002), que ava-
tados diferem do que foi observado quantidade média de 7g na compo- liou um restaurante universitário do
na UAN avaliada por Sousa, Silva e sição dos cardápios avaliados. De Rio de Janeiro e todas as amostras
Fernandes (2009), na qual se obteve acordo com Teixeira Neto (2009), estudadas apresentaram índice de
uma média de consumo semanal de uma refeição rica em fibras exerce resto ingestão superior a 10%.
90,33% deste nutriente. propriedades benéficas ao organis- Em relação ao custo dos cardápios,
A alta ingestão de proteína tam- mo, tais como aumento de saciedade, observou-se que os gastos com os
bém esteve presente nas refeições redução do colesterol, melhora do cardápios estão de acordo com o que
ofertadas no estudo, variando de trânsito intestinal e proteção contra foi estabelecido pela empresa, no en-
26,2% a 34,1% nos cinco dias ana- câncer intestinal. tanto, vale ressaltar que toda gestão
lisados, assim como a quantidade O teor de sódio verificado na com- econômica de uma empresa se retra-
de calorias provenientes exclusiva- posição média dos cardápios ava- ta no profundo conhecimento de seus
mente das proteínas (NdpCal), que liados foi de 4296,47mg, resultado custos, por isso se torna fundamental
por sua vez, foram superiores aos superior ao achado por Salas et al. que a empresa tenha consciência da
10%, valor máximo estabelecido (2009), que analisaram o consumo de composição dos custos e fatores que

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interferem no mesmo para que assim - Universidade Estadual do Ceará, KIMURA, AY. Planejamento e adminis-
se obtenha uma boa gestão da UAN Fortaleza, 2005. tração de custos em restaurantes
(KIMURA, 2003; KAWASAKI, AUGUSTINI, VCM; KISHIMOTO, P; TES- industriais. São Paulo: Varela; 2003.
CYRILLO e MACHADO, 2007). CARO, TC; ALMEIDA, FQA. Avaliação KAWASAKI, VM; CYRILLO, DC; MA-
do índice de resto- ingesta e sobras CHADO, FMS. Custo-efetividade da
CONCLUSÃO em unidade de alimentação e nutri- produção de refeições coletivas sob
ção (UAN) de uma empresa metalúr- o aspecto higiênico-sanitário em sis-
Na análise nutricional dos cardá- gica na cidade de Piracicaba -SP. Rev temas cook-chill e tradicional. Rev
pios foi demonstrada uma inadequa- Simbio-Logias; v.1, n.1, 2008. Nutr; v.20, n.2, p.129-138, mar/abr,
ção dos nutrientes estabelecidos pelo BRASIL, 2006. Portaria Interministerial 2007.
PAT, fato este que reforça a impor- do Trabalho, nº 66, de 25 de agosto SALAS, CKTS et al. Teores de sódio e li-
tância da elaboração de um cardápio de 2006. DOU. Publicado em 28 de pídios em refeições almoço consumi-
variado, com uma boa oferta de fru- agosto de 2006. das por trabalhadores de uma empre-
tas e hortaliças, além de quantidade sa do município de Suzano, SP. Rev
CASTRO, MHCA. Fatores determinantes
suficiente dos macronutrientes, para Nutr, Campinas, v.22, n.3, p.331-339,
de desperdício de alimentos no Bra-
que assim se obtenha uma alimenta- maio/jun, 2009.
ção adequada do ponto de vista nu- sil: Diagnóstico da situação. Mono-
grafia (Especialização em Gestão de SILVA JÚNIOR, EA; TEIXEIRA, RPA. Ma-
tricional e diminuição no risco de de-
Qualidade em Serviços de Alimenta- nual de procedimentos para utiliza-
senvolvimento das doenças crônicas
ção) – Universidade Estadual do Cea- ção de sobras alimentares. 2007.
não transmissíveis.
rá, Fortaleza, 2002. Disponível em: <http://www.sescsp.
Em relação ao desperdício, este se
encontra dentro dos parâmetros esta- FERREIRA, CA; LIMA, EM; BARROS, org.br/sesc/mesabrasilsp/bibliote-
belecidos pela literatura, porém, vale NKLR. Relação entre o valor nutri- ca/Manual_Procedimentos_Utiliza-
ressaltar que o controle adequado do cional, satisfação do comensal e o cao_Sobras.doc> Acesso em: 20 jun.
desperdício resulta em uma boa ges- custo de cardápios em uma unidade 2012.
tão da UAN. de alimentação e nutrição. Caruaru: SOUSA, FA; SILVA, RCO; FERNANDES, CE.
FAVIP, 2011. Avaliação nutricional de cardápios em
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ção do Almoço de uma Unidade de adequação ao Programa de Alimen-
Alimentação e Nu­ trição (UAN) ao tação do Trabalhador. Rev Eletr Cien,
AMARAL, LB. Redução do desperdício
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ções hospitalares. [Especialização]. balhador (PAT). Volta Redonda, ano TEIXEIRA NETO, F. Nutrição Clínica. Rio
Porto Alegre, RS, 2008. III, n. 7, agosto. 2008. Disponível em: de Janeiro: Guanabara Koogan [reim-
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ARAGÃO, MFJ. Controle da aceitação
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de refeições em uma Unidade de
Alimentação Institucional da ci- MORAIS, GQ; BURGOS, MGPA. Impacto almoço de uma Unidade de Alimenta-
dade de Fortaleza-CE. Monografia dos nutrientes na saúde óssea: no- ção e Nutrição de Guarapuava – PR.
(Especialização em Gestão de Qua- vas tendências. Rev Bras Ortopedia; Rev Salus-Guarapuava-PR; v.1, n.1,
lidade em Serviços de Alimentação) v.42, n.7, 2007. jan/jun 2007.

RELATÓRIO PELO FIM DA OBESIDADE INFANTIL

O relatório da Comissão pelo Fim da Obesidade Infantil (ECHO, na sigla em inglês), da


Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no final de janeiro, propõe uma série de
recomendações aos governos voltadas para a reversão da tendência de crescimento do so-
brepeso e obesidade em menores de 5 anos. Ao menos 41 milhões de crianças nessa faixa
etária são obesos ou apresentam sobrepeso, sendo que o maior aumento é proveniente de
países de renda baixa e média. (ASBRAN)

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