EBD Lição 13 Jovens Fé para Crer Na Realidade Do Sofrimento Eter

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Lição 13 - [Jovens] - Fé para Crer na Realidade do Sofrimento Eterno - 24-12-2023

OBS. O texto na cor preta, é o mesmo da revista, na cor vermelha é o COMENTÁRIO DA LIÇÃO
e na cor AZUL algumas orientações extras.
Lembrando que na aula em vídeo faço muitos outros comentários extras, por isso assista a aula
em vídeo e complemente com esse comentário.
TEXTO PRINCIPAL
“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos […] a sua parte será no lago que arde com fogo e
enxofre, o que é a segunda morte.” (Ap 21.8)
RESUMO DA LIÇÃO
O sofrimento eterno é uma realidade, assim como a vida eterna na presença de Deus.
TEXTO BÍBLICO - Mateus 25.29-34,46
OBJETIVOS
I) COMPREENDER o que é a morte eterna;
II) EXPLICAR a respeito do juízo divino para os ímpios.
INTRODUÇÃO
Estudamos a respeito dos fundamentos da fé cristã. Vimos os argumentos que alguns críticos
do Cristianismo utilizam para tentar desacreditar a fé. Nesta lição, trataremos sobre a realidade
do sofrimento eterno. Veremos, a partir das afirmações bíblicas, o destino dos ímpios.
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I- A MORTE ETERNA
1- Castigo infindável.
A respeito da morte eterna, cremos naquilo que Jesus afirmou em Mateus 25.46 a respeito do
castigo dos ímpios: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.”
Jesus declarou que os ímpios, aqueles que não se arrependeram de seus pecados, vão enfrentar
o tormento eterno. O destino dos incrédulos é somente um: a condenação eterna no Inferno.
Este lugar de tormento e sofrimento é “o lugar preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).
Não se deixe enganar: o lugar destinado à alma dos ímpios e de todos os que rejeitaram o plano
de Deus para a salvação chama-se inferno, que significa “lugar inferior”.
Os ímpios são todos aqueles que cometem impiedade. A prática da impiedade se define na
ausência dos atributos morais de Deus nos seres humanos, devido ao pecado original. Assim,
ímpios são aqueles que são governados por sua natureza, praticam tudo o que é contrário a
Deus e não estão dispostos a se arrepender de seus pecados. Por isso, são chamados de
incrédulos, pois se recusam a crer e a se arrepender.
LIÇÃO PRINCIPAL
Jesus afirma em Mateus 25.46 que os ímpios enfrentarão tormento eterno. O destino dos
incrédulos é o inferno, preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). A condenação eterna
aguarda aqueles que rejeitam o plano de Deus para a salvação.
2- O destino dos ímpios.

Jesus não deixou dúvidas ao afirmar a respeito da recompensa e do destino dos crentes fiéis e
dos ímpios. Os crentes fiéis ouvirão: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino
que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34). Já os ímpios, que não se
arrependeram de seus pecados e não aceitaram o plano divino da salvação, ouvirão: “Apartai-
vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).
Cremos que o perverso sofrerá eternamente e ficará de fora da Nova Jerusalém. Nossas atitudes
e escolhas no presente vão determinar nosso destino, por isso seja sábio e faça as escolhas
certas, de acordo com a Palavra de Deus.
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LIÇÃO PRINCIPAL
Jesus é claro sobre a recompensa dos crentes fiéis e o destino dos ímpios. Os fiéis herdarão o
Reino, preparado desde a fundação, enquanto os ímpios enfrentarão o fogo eterno (Mt 25.34,
41). Escolhas atuais moldam o destino, sendo crucial agir em conformidade com a Palavra de
Deus.
3- Deus é justo.
O que a maioria das pessoas deseja receber depois da morte é uma vida no céu em paz e sem
sofrimento. Tal desejo é válido? Sim. A vida eterna no Céu é uma dádiva que somente os que
crêem no sacrifício de Cristo e recebem o perdão, dos pecados podem desfrutar. A existência
eterna está condicionada à fé em Jesus Cristo. Deus ama o pecador, mas Ele é justo e dará a
cada um a recompensa certa (Sl 7.11-13).
Apesar de as pessoas desejarem ir para o céu, o pecado original trouxe para toda a humanidade
a condenação eterna. Não se trata, em primeiro lugar, do que as pessoas cometem, mas sim de
quem elas são diante de Deus, pois o que elas cometem, seja em maior ou menor grau, é sempre
consequência de quem elas são: culpadas e condenadas. A única forma de se livrar dessa
condenação para irmos para o céu é através da salvação em Jesus Cristo (Jo 3.16-18; Rm 8.1,2).
LIÇÃO PRINCIPAL
O desejo de uma vida no Céu sem sofrimento é válido. A vida eterna é uma dádiva para os que
creem em Cristo e recebem perdão. A existência eterna em comunhão com Deus está
condicionada à fé em Jesus, e Deus recompensa cada um conforme a justiça (Sl 7.11-13).
II- O JUÍZO DIVINO PARA OS ÍMPIOS
1- Deus que nos livra da corrupção.

A morte eterna é a separação por toda a eternidade da presença de Deus. Já a vida eterna, à luz
da Bíblia, é a nova vida, que os crentes em Jesus passam a ter, após a sua conversão genuína:
“De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo
ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”
(Rm 6.4). O homem natural é um ser biológico, entretanto o novo homem, nascido de Deus, é
um ser espiritual, uma “nova criatura” (2 Co 5.17). Pedro diz que os que são salvos são
“participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência,
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há no mundo” (2 Pe 1.34). O Deus que nos ama e nos livrou da corrupção deste mundo, preparou
um lugar especial e uma recompensa para nós, caso permaneçamos fiéis até o fim.
LIÇÃO PRINCIPAL
A morte eterna é a separação de Deus para sempre. A vida eterna, para os crentes, é uma nova
existência após a conversão. Ao nascerem de Deus, tornam-se "novas criaturas" (2 Co 5.17) e
participantes da natureza divina (2 Pe 1.34). Permanecer fiel resulta em recompensa especial.
2- O sofrimento dos ímpios.

O Salmo 1 afirma que os ímpios não subsistirão no juízo (v. 5). O salmista, de acordo com a
Bíblia de Estudo Pentecostal, descreve “os pecadores sob três quadros horríveis: (a) são como
a ‘moinha’ lançada para longe por forças que não conseguem ver (v. 4); (b) serão condenados
na presença de Deus no dia do juízo (v. 5) e (c) perecerão eternamente (v. 6),”. Estes textos nos
mostram que não podemos ter dúvidas em relação ao castigo, à recompensa dos ímpios no dia
do juízo. Como crentes, temos que evangelizar e pregar a Palavra de Deus, mas não podemos
nos esquecer de que a salvação é somente por meio da fé na obra de salvação realizada pelo
Senhor Jesus Cristo. Onde vamos passar a eternidade é uma escolha nossa.
A perdição dos ímpios se deve ao fato de que eles fizeram escolhas erradas e decidiram duvidar
de Deus e da sua Palavra. Algumas pessoas afirmam que a perdição eterna não é consistente
com o fato de que Deus é amor. Eles, porém, desprezam o fato de que Ele é amor, mas também
é justo. No Antigo Testamento, a ideia de que toda alma que pecar, essa morrerá, é bem
evidente (Ez 18.20). Logo, a decisão de pecar é tão somente do homem e a recompensa pelo
seu erro é tão somente de Deus.
Existe um grande equívoco cometido por pessoas que alegam que um Deus que é amor não
pode condenar as pessoas ao inferno. Em outras palavras, elas argumentam: que tipo de amor
é esse? O que essas pessoas desconhecem é que amor não é aprovação de conduta. Os pais
amam seus filhos e, mesmo assim, não devem aprovar suas condutas erradas.
O Deus que ama oferece oportunidade de salvação, mas também está pronto para executar o
juízo contra aqueles que tiveram toda uma vida para se arrepender e não quiseram.
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LIÇÃO PRINCIPAL
O Salmo 1 destaca o destino dos ímpios no juízo. A perdição resulta de escolhas erradas. A
salvação, pela fé em Cristo, é crucial, pois Deus, amoroso e justo, recompensa conforme as
escolhas humanas (Ez 18.20).
3- A punição divina.
É uma penalidade divina, e nos escritos de Paulo é a consequência do pecado (Rm 6.23). Essa
expressão rabínica significa perdição eterna. Deve ser compreendida juntamente com as
passagens nas quais Jesus fala sobre o fogo eterno, “preparado para o diabo e seus anjos”
(Mt 25.41), assim como o castigo eterno, que é colocado em contraste com a vida eterna
(Mt 25.46). O estado final do ímpio é descrito como morte, punição, perdição. Do ponto de vista
da Bíblia, a morte eterna é algo que deve ser vista com temor e horror. Em relação à morte
eterna, é importante lembrar de que o Lago de Fogo, como destino dos perdidos, é um lugar,
não um estado.
Como o céu é um lugar e não um mero estado mental. Nas Escrituras Sagradas, essa verdade é
indicada pelas palavras hades (Mt 11.23; 16.18; Lc 10.15; 16.23; Ap 1.18; 20,13,14) e gehenna
(Mt 5.22,29,30; 10.28; Tg 3.6), lugar de tormento. A condição de miséria indescritível é indicada
pelos termos usados para relatar o sofrimento: “fogo eterno” (Mt 25.41); “onde não lhes morre
o verme, nem o fogo se apaga” (Mc 9.44); “lago que arde com fogo e enxofre” (Ap 21.8); “o poço
do abismo” (Ap 9.2); um lugar de “choro e ranger de dentes” (Mt 8.12); “fogo inextinguível”
(Lc 3,17); “fornalha acesa” (Mt 13.42), e “a fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos
séculos, e não têm descanso algum, nem de dia e nem de noite” (Ap 14.11), Essas expressões
foram ditas pelo próprio Cristo, que revelou tudo que precisamos saber a respeito deste lugar
de retribuição.
LIÇÃO PRINCIPAL
A "morte eterna" é penalidade divina, expressa como "fogo eterno" e "Lago de Fogo". Indicado
por palavras como hades e gehenna, envolve tormento, choro, fumaça. Cristo revela este
destino dos perdidos (Mt 25.41; Ap 21.8; 14.11), um lugar de retribuição, não apenas um estado.
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CONCLUSÃO
Jesus disse: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele
que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a
vida” (Jo 5.24). Este versículo mostra uma verdade sobre o alcance da salvação em Cristo Jesus
e da perdição eterna para aqueles que rejeitam. O amor de Deus e seu plano salvífico. Onde
você vai passar a eternidade?

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II- O JUÍZO DIVINO PARA OS ÍMPIOS

1- Deus que nos livra da corrupção.

2- O sofrimento dos ímpios.

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