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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS SOCIAIS E AGRÁRIAS


CURSO E LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

ANÁLISE DO CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE


PIMENTA BIQUINHO Capsicum chinense Jacq EM SISTEMA DE PRODUÇÃO
ORGÂNICO

Josefa Bruna Lima dos Santos

Bananeiras – PB
2022
1
Josefa Bruna Lima dos Santos

ANÁLISE DO CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE


PIMENTA BIQUINHO Capsicum chinense Jacq EM SISTEMA DE PRODUÇÃO
ORGÂNICO

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao


curso de Licenciatura em Ciências Agrárias da
UFPB como parte das exigências para a
obtenção do título de licenciado em ciências
agrárias.

Orientadora: Prof. Catarina de Medeiros


Bandeira

Bananeiras – PB
2022
2
Catalogação na publicação
Seção de Catalogação e Classificação

S237a Santos, Josefa Bruna Lima Dos.


Análise do crescimento, desenvolvimento e produção
de pimenta biquinho Capsicum chinense Jacq em sistema
de produção orgânico / Josefa Bruna Lima Dos Santos. -
Bananeiras, 2022.
22 f.

Orientação: Catarina de Medeiros Bandeira.


Monografia (Graduação) - UFPB/CCHSA.

1. Plantio de pimenta. 2. Pimenta biquinho. 3.


Sistema de produção orgânico. I. Bandeira, Catarina de
Medeiros. II. Título.

UFPB/CCHSA/BSPJAT CDU 633.84(043.3)

Elaborado por JESSÍCA DA SILVA GADELHA - CRB-15/926


Josefa Bruna Lima dos Santos

ANÁLISE DO CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE


PIMENTA BIQUINHO Capsicum chinense Jacq EM SISTEMA DE PRODUÇÃO
ORGÂNICO

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao


curso de Licenciatura em Ciências Agrárias da
UFPB como parte das exigências para a
obtenção do título de licenciado em ciências
agrárias.

Orientadora: Prof. Catarina de Medeiros


Bandeira

Aprovado em: 22 / 06 / 2022

Orientador: Catarina de Medeiros Bandeira


Afiliação: UFPB/CCHSA/DCBS

Examinador 1: Lucas Borchartt Bandeira


Afiliação: UFPB/CCHSA/DCSA

Examinador 2: Prof Dra Isabelle da Costa Wanderley Alencar


Afiliação: UFPB/CCHSA/DCBS

Bananeiras – PB
2022

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RESUMO

O plantio de pimenta biquinho pode ser considerado uma alternativa importante para a
agricultura familiar, sobretudo em sistemas de produção orgânicos e ambientalmente
sustentáveis. Entretanto, apesar do enorme potencial, são escassos os estudos sobre a
fertilização com o uso de insumos orgânicos para a produção, principalmente na Micro-região
do Brejo Paraibano. Desta forma, buscou-se com o presente trabalho, pesquisar o efeito da
adubação orgânica sobre a produção da pimenta biquinho. Em campo, foram cultivadas plantas,
utilizando-se o seguinte delineamento experimental: blocos casualizados em esquema fatorial
de 2 x 5, onde o primeiro fator correspondeu a duas formas de adubação orgânica (esterco
caprino e esterco bovino) e o segundo correspondeu a cinco doses de urina de vaca nos seguintes
percentuais de concentração: 0%; 1,5%; 3,0%; 4,5%; e 6%, com quatro repetições, totalizando
quarenta parcelas. Os resultados demonstraram que altas concentrações de urina de vaca
diminuíram a produção de frutos/planta e consequentemente tiveram efeito negativo sobre a
produtividade/planta, em comparação com doses crescentes de esterco bovino e caprino, sendo
recomendada menor concentração desse insumo orgânico na fertilização de pimenta biquinho
em condições de campo.

Palavras-chave: Adubação, Produção, Orgânico.

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SUMMARY

The planting of biquinho pepper can be considered an important alternative for family
farming, especially in organic and environmentally sustainable production systems. However,
despite the enormous potential, studies on fertilization with the use of organic inputs for
production are scarce, especially in the Brejo Paraibano micro-region. In this way, the present
work sought to investigate the effect of organic fertilization on the production of biquinho
pepper. Plants were grown in the field, using the following experimental design: randomized
blocks in a 2 x 5 factorial scheme, where the first factor corresponded to two forms of organic
fertilization (goat manure and bovine manure) and the second corresponded to five doses of cow
urine in the following concentration percentages: 0%; 1.5%; 3.0%; 4.5%; and 6%, with four
replications, totaling forty plots. The results showed that high concentrations of cow urine
reduced fruit/plant production and consequently had a negative effect on productivity/plant,
compared to increasing doses of cow and goat manure, with a lower concentration of this
organic input being recommended in pepper fertilization. pout under field conditions.

Keywords: Fertilization, Production, Organic.

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 8

MATERIAIS E MÉTODOS............................................................................................. 9

RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................... 11

Altura de plantas ......................................................................................................... 11

Diâmetro de caule ....................................................................................................... 13

Número médio de botões florais por planta de pimenta biquinho.............................. 15

Número médio de flores por planta de pimenta biquinho .......................................... 17

Número de frutos por planta de pimenta biquinho ..................................................... 18

Produtividade por planta por planta de pimenta biquinho .......................................... 19

Produtividade total de pimenta biquinho .................................................................... 19

CONCLUSÕES .............................................................................................................. 22

REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 22
INTRODUÇÃO

O gênero Capsicum spp. abrange as chamadas pimentas e pimentões, plantas que se


desenvolvem exclusivamente nas américas, sobretudo em regiões tropicais, com grande valor
comercial (RIBEIRO et al., 2008). Hoje, a produção de pimentas está entre os melhores exemplos
de integração entre todos que atuam na cadeia produtiva dessa hortaliça, pois além de serem
consumidas in natura, podem ser processadas e utilizadas em diversas linhas de produtos na
indústria de alimentos, agregando valor e criando amplas oportunidades de mercado (PINTO,
CRUZ, 2011), de maneira tal que é um segmento agrícola com grande potencial de crescimento em
todos os continentes (DOMENICO et al. 2012; NEITZKE et al., 2014).
Dentre as diferentes variedades de pimentas cultivadas, convém ainda destacar a chamada
“pimenta biquinho”, caracterizada por baixo índice de picância, classificada como “pimenta doce”,
apreciada pelo mercado consumidor e com alto valor de mercado agregado (MELO et al., 2014),
sobretudo pelas excelentes qualidades nutricionais, em especial quanto aos teores de carotenóides
(MARÍN et al., 2004) e antioxidantes (ROSA et al., 2002).
A importância da Pimenta biquinho se dá pelo seu uso na culinária na forma de
condimento sendo consumida principalmente na forma de molhos e conservas. Além do seu
uso na alimentação, tem aumentado seu cultivo para fins ornamentais por apresentar espécies
com porte pequeno e diferentes cores de frutos que contrastam com a folhagem verde.
A pimenta biquinho é considera uma alternativa de geração de emprego e renda para os
agricultores familiares que trabalham com sistemas agroecológicos de produção por entrar no
estádio de produção de frutos em um período curto e apresentar várias colheitas durante seu ciclo
produtivo, ocupando assim uma grande mão-de-obra do plantio até a fase de comercialização.
Em relação ao sistema agroecológico de produção, além de haver a preocupação em
melhorar a fertilidade dos solos, conservar e expandir a biodiversidade natural e agrícola, preservar
os recursos hídricos e eliminar o uso de substâncias tóxicas como agrotóxicos e fertilizantes
sintéticos, ou de efeitos desconhecidos como os dos organismos geneticamente modificados, os
agricultores também devem ser preocupar com a reciclagem e/ou reutilização de materiais, energia
e nutrientes. Entre essas possibilidades de ciclagem de nutrientes, encontra-se o uso de urina de
vaca como um fertilizante natural.
Embora tenha uma grande potencial econômico e social, a cultura da pimenta (em especial
as do gênero Capsicum sp.) ainda é pouco estudada, o que se reflete na escassez de informações
quanto aos tratos culturais e manejo de adubação específicos, sobretudo em relação à adubação
orgânica (OLIVEIRA et al., 2014).

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O plantio dessa espécie olerícola é de grande relevância na agricultura familiar, sobretudo
em sistemas de produção orgânicos por empregar uma grande mão-de-obra, desde a fase do plantio
até a comercialização, além de apresentar uma boa aceitação no mercado. Entretanto, apesar do
enorme potencial, verifica-se na literatura que são escassos os estudos sobre a fertilização com o
uso de insumos orgânicos da pimenta biquinho, principalmente na Micro-região do Brejo
Paraibano.
O objetivo geral do trabalho foi analisar o crescimento e o desenvolvimento de pimenta
biquinho adubada com esterco animal e urina de vaca, além de sugerir formas e doses de adubação
orgânica viável economicamente para a produção.

MATERIAIS E MÉTODOS

A pesquisa foi realizada na área experimental do Campus III do Centro de Ciências


humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA – UFPB), no munícipio de Bananeiras- PB. O município de
Bananeiras encontra-se localizado geograficamente pelos pontos das coordenadas: latitude 6°46' S
S e longitude de 35°38' W e com altitude de 617 m. O clima, segundo a classificação de Köppen, é
do tipo As’ (tropical chuvoso), quente e úmido, com temperatura máxima de 38ºC e mínima de
18ºC, sendo as maiores precipitações nos meses de março a julho. O solo local foi classificado por
Brasil (1972), enquadrando-se na nova classificação proposta pela EMBRAPA (2006), como
Latossolo Amarelo distrófico, textura franco arenosa a franco argilosa.
O Delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados em esquema fatorial de
2 x 5, onde o primeiro fator corresponde a duas formas de adubação orgânica (esterco caprino e
esterco bovino) e o segundo corresponde a cinco doses de urina de vaca correspondente aos
seguintes percentuais: 0%; 1,5%; 3,0%; 4,5%; e 6% com quatro repetições, totalizando quarenta
parcelas.
Foram coletadas amostras de solo, do esterco caprino e bovino e levadas para o laboratório
de solos do Centro de Ciências Humanas Sociais e Agrárias (CCHSA) para realização da análise
química. A análise do solo apresentou as seguintes características químicas: pH (H2O ) de 7,25; P
e K+ = 14,17 e 26,13 mg dm-3, respectivamente; Na+, H++Al+3, Al+3, Ca+2, Mg +2, SB e CT C com
valores de 0,02; 1,82; 0,20; 1,80; 0,90; 2,79 e 4,60 cmolc dm-3, respectivamente e M.O de 32,50 g
kg-1. A análise química do esterco bovino revelou a seguinte composição: pH (H2O ) de 8,1; P e K+
= 1.403,78 e 215,75 mg dm-3, respectivamente; Na+, H++Al+3, Al+3, Ca+2, Mg +2, SB e CT C com
valores de 1,01; 1,82; 0,00; 6,20; 7,80; 15,56 e 17,37 cmolc dm-3, respectivamente e M.O de 73,87
g kg-1. O esterco caprino apresentou a seguinte constituição de química: pH (H2O ) de 8,27; P e K+
9
= 1.374,56 e 217,21 mg dm-3, respectivamente; Na+, H++Al+3, Al+3, Ca+2, Mg +2, SB e CT C com
valores de 1,71; 1,32; 0,00; 3,60; 0,50; 6,36 e 7,68 cmolc dm-3, respectivamente e M.O de 109,39 g
kg-1.
O dimensionamento das parcelas foi 4,8 m de largura por 4,8 m de comprimento, com área
total de 23,94 m2. O espaçamento entre plantas utilizado foi de 1,2 m x 0,8 m, onde cada parcela
foi constituída por 5 linhas compostas por 7 plantas por linha, totalizando 35 plantas por parcela. A
área útil foi de 14,4 m2 composta pelas três linhas centrais, tendo sido descartada uma planta de
cada extremidade.
As mudas de pimenta, variedade Iracema Biquinho Vermelha, foram produzidas em
bandejas de plástico com 128 células, utilizando substrato à base de composto orgânico. O
transplantio no campo foi realizado em covas com dimensão de 30 cm x 30 cm x 30 cm, 40 dias
após a semeadura (DAS), com espaçamento de 1 m entre linhas e 0,5 m entre plantas. A adubação
orgânica utilizando esterco caprino e bovino curtido foi realizada uma única vez, 15 dias antes do
plantio correspondente à quantidade de 2 kg por cova com base úmida.
A urina foi coletada em uma propriedade rural próxima ao Campus III – CCHSA-UFPB, de
vacas em estado de lactação. Foi coletada uma amostra de urina e levada ao laboratório de Nutrição
Animal do CCHSA para realização da análise química. A urina de vaca apresentou a seguinte
composição: Na e K apresentou teor de 1,46 e 47,7 mg L-1, respectivamente e 0,34% de N. Foi
realizado o armazenamento da urina em recipientes plásticos, vedados por um período de três dias
para que ocorresse a formação de amônio, a fim de facilitar a absorção pelas plantas (OLIVEIRA
et al., 2003). A aplicação da urina de vaca foi feita via foliar, com uso de pulverizador costal com
capacidade de 20 L. As aplicações iniciaram aos 15 dias após o transplante (DAT), realizando um
total de sete pulverizações. Foram utilizados 5 litros de água em cada parcela.
Durante a condução do trabalho de pesquisa foram realizados os tratos culturais, levando-
se em consideração os princípios da produção orgânica. O controle de plantas espontâneas e as
desbrotas foram realizadas de forma manual; Foi realizada a irrigação complementar de forma
manual. As avaliações foram realizadas aos 20, 35, 50, 65 e 80 DAT. Na ocasião, foram
selecionadas cinco plantas da área útil da parcela de cada tratamento e identificadas com etiquetas
com diferentes cores. As variáveis analisadas foram: diâmetro do caule (medindo-se 2 cm acima do
solo por meio de um paquímetro digital) e altura de plantas (por meio do uso de uma trena, medindo-
se a partir da inserção do caule no solo até a extremidade da copa).
Todos dados foram tabulados e submetidos à análise de variância (Teste F). Para as
diferentes concentrações de urina de vaca foi aplicada a análise de regressão polinomial. As médias
referentes aos tratamentos com esterco bovino e caprino foram comparadas pelo teste de Tukey ao

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nível 5% de probabilidade de erro. Todas as análises estatísticas foram processadas no software
SAS versão 9.3 (Statistical Analysis System, 2011).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Altura de plantas
De acordo com a análise de variância, não houve interação significativa entre os tipos
de esterco aplicado e as diferentes concentrações de urina de vaca sobre a altura de plantas em
nenhum dos períodos estudados.
De acordo com a análise de variância e de regressão, quando as plantas foram adubadas
com esterco bovino, as diferentes concentrações de urina de vaca exerceram efeito significativo
sobre a altura de plantas aos 35, 50, 65, 80 dias após o transplantio (DAT) se ajustando ao
modelo quadrático.
Quando as plantas foram adubadas com esterco caprino, as concentrações de urina de
vaca exerceram efeito significativo sobre a altura de plantas aos 50, 65 e 80 DAT, se ajustando
ao modelo quadrático. Não houve efeito significativo das concentrações de urina de vaca sobre
a altura de plantas aos 20 DAT, com o uso de esterco bovino e aos 35 DAT quando se adubou
com o esterco caprino.
De acordo com o teste de Tukey (P≤0,05), não houve diferença significativa para a altura
de plantas com aplicação de diferentes fontes de esterco animal aos 20, 35 e 80 DAT.
Aos 35 DAT, quando a adubação das pimenteiras foi com esterco bovino, a altura
máxima de plantas foi de 17 cm com o uso de urina de vaca na concentração de 2,4%,
decrescendo posteriormente (Figura 1B).
Aos 50 DAT, com adubação de esterco bovino, as plantas atingiram altura máxima de
24 cm com aplicação da concentração máxima de urina de 2,2%, representando um auamento
de 7% em relação ao tratamento sem o uso desse insumo (Figura 1C). Quando a fertilização
das pimenteiras foi com esterco caprino, a altura máxima de plantas foi de 21,58 cm com
aplicação de urina na concentração de 3,0%, represetando um aumento de 17% em relação ao
tratamento sem o uso de urina, decresendo quando houve aplicação de concentrações maiores
(Figura 1C).
Aos 65 DAT, com o uso de esterco bovino, a máxima altura de plantas foi de 29,13 cm
com aplicação da concentração de urina de 3,2%, representando um aumento de 19% em

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relação ao tratamento sem o uso de urina, decrescendo quando houve aplicação da doses mais
concentradas com urina (Figura 1D). Com o uso de esterco caprino, a máxima altura foi de 25,0
cm com aplicação da concentração de urina de 3,2%, representando um aumento de 20% em
relação ao tratamento desse insumo. Com aplicação de urina em concentrações maiores, a altura
de plantas decresceu (Figura 1D).
Figura 1. Altura de Plantas de Pimenta Biquinho adubadas com esterco bovino e
caprino, com aplicação de diferentes concentrações de urina de vaca, avaliadas nos períodos de
20 (A), 35 (B), 50 (C), 65 (D), e 80 (E) DAT (Dias Após o Transplantio).

40
35
30
25
EB = 23,722 + 6,086x + 0,9208**x 2
20
R² = 0,77
15
10 2
EC = 23,795 + 5,9628x - 0,9392**x
5 R² = 0,78

0
0 1,5 3 4,5 6

Aos 80 DAT, com o uso de esterco bovino, a altura máxima de plantas foi de 34 cm
com aplicação da concentração de urina de 3,3%, representado um incremento na altura de
plantas de 43% em relação ao tratamento sem o uso desse insumo, decrescendo com aplicação
de concentrações mais elevadas (Figura 1E). Nos tratamentos com o uso de esterco caprino, a
12
maior altura de plantas foi de 33 cm com aplicação da concentração de urina de 3,2%,

representando um incremento de 40% na altura das plantas em relação ao tratamento sem o uso
de urina e decresceu quando se aplicou doses mais concentradas (Figura 1E).
As alturas máximas de plantas obtidas com a aplicação de concentrações máximas de
urina variaram de 2,2% a 3,3% nos tratamentos com esterco bovino e de 3,0% a 3,2% nos
tratamentos com esterco caprino, provavelmente, deveu-se a ao fornecimento de nutrientes de
forma equilibrada pela urina de vaca que proporcionaram aumento da altura de plantas.
Segundo Souza e Rezende (2006) a urina de vaca contém nutrientes, como potássio, nitrogênio,
sódio, enxofre, magnésio, cálcio, fósforo e traços de outros elementos que são responsáveis pela
atividade fertilizante da urina.
O decréscimo da altura de plantas com concentrações mais elevadas de urina,
provavelmente ocorreu devido a presença de alguns elementos tóxicos como o NaCl. De acordo
com Bosco et al. (2009), o sal pode ocasionar toxicidade iônica, desiquilíbrio nutricional, ou
ambos os fatores devido a concentração em excesso de íons nos tecidos vegetais. A absorção
em excesso de Na e Cl pelas plantas ocasionam desiquilíbrio na absorção e distribuição de
nutrientes pelas plantas (FARIAS et al., 2009), o que pode afetar de forma negativa o seu
crescimento, desenvolvimento e produção.
De acordo como teste de Tukey (0≤0,05), houve efeito significativo dos diferentes tipos
de esterco somente aos 50 e aos 65 DAT. O uso de esterco bovino proporcionou a maior altura
de plantas que foi de 22,43 cm e 27, 08 cm diferindo estatisticamente do esterco caprino em
que a altura de plantas foi de 20,07 cm, 23,36 cm, aos 50 e 65 DAT, respectivamente.
Possivelmente o esterco bovino proporcionou maior disponibilização de nutrientes no
solo, melhorando o crescimento das plantas de pimenta biquinho. O uso de esterco disponibiliza
nutrientes e aumenta o teor de matéria orgânica do solo que contribui para a melhoria da
estrutura do solo, melhorar a capacidade de armazenamento de água, e a capacidade de troca
de cátions (SANTOS et al., 2006).

Diâmetro de caule
De acordo com a análise de variância, não houve interação significativa entre os tipos
de esterco aplicado e as diferentes concentrações de urina de vaca sobre o diâmetro de caule
em nenhum dos períodos estudados.
Pela análise de variância e de regressão, quando as plantas foram adubadas com esterco
bovino, as diferentes concentrações de urina de vaca exerceram efeito significativo sobre o

13
diâmetro de caule de pimentas aos 35, 50, 65, 80 dias após o transplantio (DAT), se ajustando

ao modelo quadrático. Quando as plantas foram adubadas com esterco caprino, as


concentrações de urina de vaca exerceram efeito significativo no diâmetro de caule aos 50, 65
e 80 DAT, se ajustando ao modelo quadrático.
Não houve efeito significativo das concentrações de urina de vaca sobre o diâmetro de
caule de plantas aos 20 DAT (Figura 2A), com o uso de esterco bovino e aos 35 DAT com o
uso de esterco de caprino (Figura 2B).
De acordo com o teste de Tukey (P≤0,05), não houve diferença significativa para o
diâmetro de caule entre os tipos de esterco bovino aos 20, 35, 50 e 65 DAT.
Figuras 2. Diâmetro de caule de Plantas de Pimenta Biquinho adubadas com esterco bovino e
caprino, com aplicação de diferentes concentrações de urina de vaca, avaliadas nos períodos de
20 (A), 35 (B), 50 (C), 65 (D), e 80 (E) DAT (Dias Após o Transplantio).

16
14
12
10
8 EB = 10,903 + 2,1484x - 0,3726**x 2
6 R² = 0,75

4 EC = 9,3445 + 1,7373x - 0,2343**x 2


R² = 0,94
2
0
0 1,5 3 4,5 6
E Percentagem de Urina de Vaca (%)

14
Aos 35, 50, 65 e 80 DAT, com aplicação de esterco bovino, o maior diâmetro de caule
de plantas de pimenta foi de 5,11 mm, 7,47 mm, 10,09 mm e 13,99 mm com a aplicação de
urina nas concentrações de 2,8%, 2,7%, 2,3% e 2,9%, representando acréscimo do diâmetro de
caule, em relação ao tratamento sem o uso de urina de 16%, 14%, 11% e 28%, respectivamente.
Aos 50, 65 e 80 DAT, com aplicação de esterco caprino os maiores diâmetros de caule
foram de 6,98 mm, 9,59 mm e 12,56 mm com aplicação de urina nas concentrações de 3,2%,
3,0% e 3,7%, representando um aumento em relação ao tratamento sem a aplicação de urina de
15%, 19% e 34%, respectivamente.
O aumento no diâmetro de caule nas plantas de pimenta, provavelmente ocorreu em
função da presença da disponibilização de nutrientes presentes na urina de vaca que
proporcionaram o crescimento das plantas. Silva et al. (2015) observaram que aplicações de
urina na concentração de 5%, em plantas de pimenta resultaram no aumento do diâmetro de
caule que atingiu até 1 cm.
A aplicação de concentrações maiores de urina, proporcionaram decréscimo no
diâmetro de caule das plantas de pimenta, possivelmente em função do desequilíbrio nutricional
ocorrido às plantas e o efeito tóxico de elementos presentes nesse insumo. Verás et al. (2015)
verificaram decréscimo no diâmetro do caule de pimentão com aplicação de urina de vaca em
concentrações crescentes.
De acordo com o teste de Tukey (P≤0,05), aos 80 DAT, a adubação com esterco bovino
proporcionou o maior diâmetro de caule de plantas que atingiram valor médio de 12,38 mm
diferindo estatisticamente do esterco caprino que proporcionou diâmetro médio de caule de
11,39 mm. Possivelmente, com a adubação de esterco bovino houve maior disponibilização de
nutrientes elevando o diâmetro de caule das plantas de pimenta biquinho.

Número médio de botões florais por planta de pimenta biquinho


De acordo com a análise de variância, não houve interação significativa entre os tipos
de esterco aplicado e as diferentes concentrações de urina de vaca em relação ao número médio
de botões florais em nenhum dos períodos estudados.
De acordo com a análise de variância e de regressão, quando as plantas foram adubadas
com esterco bovino e caprino, as diferentes concentrações de urina de vaca exerceram efeito
significativo sobre o número médio de botões florais se ajustando ao modelo quadrático nos
dois períodos analisados.

15
Figura 3. Número médio de botões florais de pimenta biquinho submetida a adubação
com esterco e urina de vaca com diferentes concentrações.

Aos 50 dias após o transplantio (DAT), com o uso de esterco bovino e caprino como
fonte de adubação orgânica, o maior número médio de botões florais foram de 95 e 73 por
planta, com a aplicação de urina na concentração de 2,1% e 2,2%, respectivamente, ocorrendo
um acréscimo de 15% e 16%, respectivamente, em relação ao tratamento sem aplicação de urina
e posteriormente houve decréscimo na quantidade de botões florais.
No período de 65 DAT, com a adubação orgânica com as fontes de esterco de bovino e
caprino, o maior número médio de botões florais foram 116 e 111 por planta com aplicação das
concentrações de urina de 3,1% e 3,0%, respectivamente, representando um aumento 88% e
96% em relação ao tratamento sem o uso de urina. Posteriormente, em ambos os tratamentos
com as diferentes fontes de esterco, o número de botões florais por planta decresceu. O aumento
do número de botões florais com aplicação de concentrações de urina de vaca em torno de 3%,
possivelmente está relacionado a presença de nutrientes como nitrogênio e potássio e hormônios
(CESAR et al., 2007) que estimulam o crescimento e produção das culturas. Por outro lado,
altas concentrações de urina pode provocar fitoxidez e desequilíbrio nutricional nas plantas pela
presença de elementos com o NaCl (FARIAS et al., 2009).
Pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro, as diferentes fontes de esterco
ocasionaram diferença significativa em relação ao número médio de botões florais por planta
aos 50 DAT. Quando as plantas foram adubadas com esterco bovino, a produção de botões
florais foram em média 82 por planta, porém com quando foi realizada adubação com esterco
de caprinos, a produção média foi de 61 botões florais por planta. Aos 65 DAT os tratamentos
adubados com os diferentes tipos de esterco não apresentaram diferença estatística.
16
Provavelmente, o esterco bovino melhorou as condições físicas e químicas do solo pela maior
diponibilização de nutrientes e aumento dos teores de matéria orgânica (GALVÃO et al., 2008).

Número médio de flores por planta de pimenta biquinho


De acordo com a análise de variância, não houve interação significativa entre os tipos
de esterco aplicado e as diferentes concentrações de urina de vaca em relação ao número médio
de flores por planta em nenhum dos períodos estudados.
Quando as plantas foram adubadas com esterco bovino e caprino, as diferentes
concentrações de urina de vaca exerceram efeito significativo sobre o número médio de flores
por planta se ajustando ao modelo quadrático nos dois períodos analisados.
Figura 4. Número de flores por planta de pimenta biquinho adubada com esterco bovino
e caprino e diferentes concentrações de urina de vaca.

Ao 50 dias após o transplantio (DAT), quando as plantas foram adubadas com esterco
bovino e caprino, a produção média de flores foram 9 e 8 por plantas, com aplicação das
concentrações de urina de 2,7% e 3%, representando um acréscimo de 18% e 43%,
respectivamente, em relação ao tratamento sem o uso de urina. Posteriormente, houve
decréscimo no número médio de flores por planta com aplicação de maiores concentrações,
com o uso de ambas fontes de adubação orgânica.
No período de 65 DAT, com a adubação utilizando o esterco de bovino e caprino, a
produção média de flores foram 20 e 16 por planta, com aplicação das concentrações de urina
de vaca de 2% e 3%, ocorrendo um acréscimo de 16% e 42%, respectivamente, em relação ao

17
tratamento sem aplicação de urina. Posteriormente, com ambas as fontes esterco, o número
médio de flores por planta diminuiu com aplicação de urina com maiores concentrações.
O número médio de flores por planta aumentou com aplicação de até 2% e 3% de urina,
possivelmente devido o fornecimento de nutrientes de forma equilibrada às plantas de
pimentão, uma vez que esse insumo é rico em nutrientes e hormônios que estimulam o
crescimento, desenvolvimento e produtividade das plantas (BOEMEKE, 2002). Entretanto,
com aplicação de concentrações elevadas desse insumo pode ocasionar fitoxidez as plantas
(FARIAS et al., 2009).
Pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro, o uso de esterco bovino
proporcionou maior produção de flores que foram em média 8 por planta. A adubação com
esterco de caprino, implicou na produção média de 7 flores por planta. Aos 65 DAT, a produção
média de flores por planta não apresentou diferença estatística entre os tipos de estercos
utilizados na adubação.

Número de frutos por planta de pimenta biquinho


De acordo com a análise de variância, não houve interação significativa entre os tipos
de esterco aplicado e as diferentes concentrações de urina de vaca em relação ao número médio
de frutos por planta.
De acordo com a análise de variância e de regressão, quando as plantas foram adubadas
com esterco bovino e caprino, as diferentes concentrações de urina de vaca exerceram efeito
significativo sobre o número médio de frutos se ajustando ao modelo linear.
Na adubação da pimenta biquinho com esterco bovino, o máximo número médio de
frutos por planta foi 78, quando as plantas não foram fertilizadas com urina, decrescendo com
aplicação de concentrações mais elevadas de urina (Figura 5).
Figura 5. Número de frutos por planta de pimenta biquinho adubada com esterco bovino
e caprino e diferentes concentrações de urina de vaca.

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Quando foi utilizado esterco caprino como fonte de adubação, o maior número médio
de frutos por planta foi 60, no tratamento sem o uso de urina e decresceu a medida que houve
aumento nas concentrações de urina aplicada (Figura 1).
Possivelmente houve efeito fitotoxico nas plantas de pimenta biquinho e desequilíbrio
nutricional quando foram aplicadas concentrações mais elevadas de urina, o que implicou na
diminuição do número de frutos por planta.
De acordo com o teste de tukey, em relação ao número médio de frutos por planta, houve
diferença significativa entre os diferentes tipos de esterco. A adubação com esterco bovino
proporcionou o maior número médio de frutos por planta que foi 60, diferindo estatisticamente
em relação as plantas que foram fertilizadas com esterco caprino apresentou em média 47 frutos
por plantas. Possivelmente, o esterco bovino proporcionou aumento nos teores de matéria
orgânica do solo e de nutrientes (GALVÃO et al., 2008), o que proporcionou aumento no
número de frutos por planta.

Produtividade por planta por planta de pimenta biquinho


De acordo com a análise de variância, não houve interação significativa entre os tipos
de esterco aplicado e as diferentes concentrações de urina de vaca em relação à produção média
por planta em nenhum dos períodos estudados.
De acordo com a análise de variância e de regressão, quando as plantas foram adubadas
com esterco bovino e caprino, as diferentes concentrações de urina de vaca exerceram efeito
significativo sobre a produção média por plantas se ajustando ao modelo linear.
O uso de esterco bovino e caprino na adubação das plantas proporcionaram produção
média máxima de 168 g e 143 g por planta, respectivamente, no tratamento sem o uso de urina

19
de vaca, porém à medida que aumentou as concentrações de urina, a produção média por planta
decresceu (Figura 6).
Figura 6. Produção por planta de pimenta biquinho submetida a adubação com esterco
e urina de vaca com diferentes concentrações.

Esse decréscimo ocorrido na produção com concentração mais elevadas de urina,


possivelmente ocorreu devido o efeito fitotóxico desse insumo e o desequilíbrio nutricional
proporcionado às plantas pela presença de elementos tóxicos como o NaCl. A absorção em
excesso de Na e Cl pelas plantas ocasionam desiquilíbrio na absorção e distribuição de
nutrientes pelas plantas (FARIAS et al., 2009), o que pode afetar negativamente o seu
crescimento, desenvolvimento e produção.
De acordo com o teste de tukey (P≤0,05), não houve diferença estatística em relação à
produção média por planta quando foram adubadas com esterco bovino e caprino.

Produtividade total de pimenta biquinho


De acordo com a análise de variância, não houve interação significativa entre os tipos
de esterco aplicado e as diferentes concentrações de urina de vaca em relação a produtividade
total em nenhum dos períodos estudados.
De acordo com a análise de variância e de regressão, quando as plantas foram adubadas
com esterco bovino e caprino, as diferentes concentrações de urina de vaca exerceram efeito
significativo sobre a produtividade total ajustando ao modelo linear.
Nos tratamento com fertilização da pimenta biquinho com esterco bovino, a máxima
produtividade total foi de 2.103 kg ha-1, no tratamento sem aplicação de urina de vaca e
decresceu à medida que houve aumento nas concentrações de urina (Figura 7).
20
Figura 7. Produção de pimenta biquinho em função da aplicação de esterco bovino e
urina de vaca.

Em relação aos tratamentos fertilizados com esterco caprino, a máxima produtividade


foi de 1.782 kg ha-1 no tratamento sem o uso de urina de vaca e decresceu à medida que houve
aplicação de maiores concentrações de urina. Bandeira et al. (2018) verificaram máxima
produção de pimentão com aplicação de urina de vaca na concentração de 4,6%.

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CONCLUSÕES
A adubação da pimenta biquinho com urina de vaca fez as plantas atingirem produção
vegetativa máxima e aumentou a produção de estruturas reprodutivas, mas afetou negativamente a
produção de frutos.
São necessários maiores estudos para verificar quais os efeitos adversos causados pela urina
de vaca que, nas concentrações utilizadas, diminuíram a produtividade.

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