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Introdução

Este e-book foi pensado e elaborado para todos aqueles


que desejam crescer e aprender a visão bíblica do que
significa discipulado.

Acreditamos que esse é um tema central para as nossas


comunidades de fé, por isso, precisa ser ensinado à luz da
Palavra de Deus. Lembramos também que foi uma ordem
deixada pelo nosso Senhor Jesus: “Ide e fazei discípulos”.

Nós oramos para que as palavras desse e-book possam


encorajar você em sua caminhada cristã e realinhar o seu
coração para o que as Escrituras dizem, enchendo-o de fé,
para prosseguir na jornada cristã.

Preparamos em cada texto um momento de perguntas


reflexivas e propomos ações práticas para ajudar você a
processar a leitura. Tome tempo para absorver o conteú-
do desse e-book.

Essa coletânea de textos faz parte de uma série desenvol-


vida para o blog da FHOP.
No blog você encontra os textos na íntegra e mais refle-
xões sobre o tema.

Esperamos que você seja edificado.

Deus abençoe e boa leitura!


Parte 1
Reflita nas
questões
antes de
começar
a leitura:

• Qual a sua versão acerca do discipulado?


• Você é uma pessoa fácil de buscar ajuda e de se abrir?
• Qual foi a última vez que você pôde ser vulnerável com um
amigo?
• Você tem ajudado outros a caminharem conforme o que a
Palavra de Deus nos ensina?
Discipulado: o que a Bíblia nos ensina?

O discipulado começa quando entendemos, em primeiro lugar, o


que é cristianismo. Nosso ponto de partida sempre será Cristo. So-
mos, primeiro, discípulos dele e Ele é o maior interessado em nos
guiar a toda a verdade. Nisto entendemos que, como discípulos de
Cristo, temos a necessidade de procurar trilhar esse caminho. Pre-
cisamos conhecer este nobre caminho, porque é sobre Jesus e a
nossa recompensa será Ele.

Discipulado é relacionamento

Se temos relacionamento com Jesus, precisamos aprender a de-


senvolver relacionamento com os nossos semelhantes. Além disso,
prestamos contas a Deus e ao nosso irmão, sabendo que esse pro-
cesso é importante para o amadurecimento na fé. Jesus escolheu
o discipulado porque Ele certamente não queria que as pessoas se
excluíssem do convívio social, ao viverem para Deus. Mas, ele que-
ria formar um povo que soubesse se relacionar, aprendesse a lidar
com conflitos e a perdoar.

E no amor entre uns aos outros, Deus seria visto e glorificado. “Com
isso, todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês ama-
rem uns aos outros.” João 13:35

Podemos viver para Deus no secreto, em oração e meditação das


Escrituras, mas também devemos igualmente nos importar com as
pessoas que nos cercam. Fazemos isso ensinando as Escrituras,
ouvindo e sendo um ombro amigo.
Exemplos bíblicos de discipulado
Os profetas no Antigo Testamento viviam a primeira aliança com a
promessa do Messias. Eles eram responsáveis por anunciar a von-
tade de Deus.

Elias e Eliseu (1 Reis 19:19) são exemplos de relacionamento de dis-


cipulado, que resultou em uma lealdade muito bonita.
Já Moisés (Êxodo 18:13-27) liderava grupos pequenos. Ele lida-
va com várias dificuldades e problemas do povo, aconselhando e
instruindo esse povo na interpretação das leis estabelecidas por
Deus.

Jesus deixou claro que o cristianismo não é apenas teórico, mas


tem poder transformador por ser prático e real. Trata-se de um
crescimento orgânico e dinâmico, em que todos são igualmente
desafiados a mudarem completamente o rumo de suas vidas.

O confronto é necessário
O discipulado tem a finalidade de apontar a realidade sempre para
Jesus, devido ao propósito cristão de sermos parecidos com Cris-
to (Efésios 5:1). Em consequência disso, precisamos aprender a ser
confrontados e, também, a confrontar o nosso irmão.

Para isso, precisamos manejar bem a palavra para estar prontos


para corrigir com mansidão (1 Timóteo 2: 24-25), porque isto resul-
tará na qualidade e saúde da igreja.

O discipulado como um canal divino nos ajuda a lidar de modo


muito realista com as nossas mazelas, ao mesmo tempo em que
encontramos graça para a nossa humanidade redimida.

Assim, com relacionamentos saudáveis que nos apontam a verdade


da Palavra de Deus podemos produzir frutos que permanecerão.
Agora é
com você:

• Converse com algum amigo que compartilha da mesma fé


em Jesus, que você confie e exponha suas fragilidades
• Empreste seus ouvidos e seja atento às necessidades dos
seus irmãos em Cristo. Seja uma boa influência para eles e
sempre aponte para a Palavra de Deus.
• Peça ao Senhor que ajude você a caminhar como um ver-
dadeiro discípulo. E se ainda você não caminha com uma
família da fé, peça que o Pai te direcione e que você encon-
tre irmãos e irmãos que possam trilhar a jornada do evan-
gelho com você.
Parte 2
O discípulo cristão consciente

Ser um discípulo cristão consciente: o que isso quer dizer exata-


mente? Todos nós que viemos a Cristo pela fé somos seus discí-
pulos, pois não tem como ser um crente em Jesus e não ser seu
discípulo. O que acontece é que, às vezes, nós podemos não ter a
consciência do que implica ser um discípulo cristão autêntico. Ou
até mesmo, com o passar do tempo, nós podemos estagnar, retro-
ceder, não ser mais ativo, não amadurecer nosso chamado. E no
extremo caso, podemos “simular” uma vida de discipulado cristão.
Afinal, somos discípulos ou fingimos ser? Eis a questão. Uma coisa
é “imitar” a fé, outra, bem diferente, é de fato vivê-la. Apesar de
parecer estranho, sentimos dizer que infelizmente sim, é possível
simular a vida cristã.
O papel de discípulo cristão verdadeiro exigirá de nós mudança de
vida. Exigirá um processo de regeneração e santificação efetuado
pelo Espírito Santo, que nos fará viver uma natureza humana res-
taurada.
Por isso, Jesus será duro com quem simula uma vida de discípulo:
“Como sepulcros caiados, bonitos por fora, mas por dentro cheios
de toda imundícia” Mateus 23:28. Então, é possível ser um discí-
pulo hipócrita ao simular a vida cristã. Ao simular, deixamos de al-
cançar a identidade cristã verdadeira. Como um impostor, pois não
enganamos apenas aos outros, mas também porque prejudicamos
a nós mesmos, sendo o próprio hipócrita.
O chamado do discípulo cristão

Desse modo, em Cristo, por meio do Espírito Santo, somos chama-


dos a sermos seus discípulos. Não para fingirmos ser algo que não
somos, pelo contrário, mas para sermos o que realmente somos:
novas criaturas em Cristo.
A identidade de pessoas criadas e recriadas em Cristo é a nossa
santa vocação de discípulos cristão. Essa é a nossa formação es-
piritual. Para isso se faz necessário conhecer a história na qual fo-
mos inseridos a fim de desempenhar ou realizar com consciência
nosso papel de discípulos cristãos.

Pois só seremos formados espiritualmente por meio da Palavra e


do Espírito.
Renúncias fazem parte do nosso chamado de discípulos cristãos.
Os discípulos cristãos foram chamados a uma vida de santidade, e
esse chamado requer hábitos diários sagrados. Nós devemos ficar
em forma, isto é, manter-nos santos.
“A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e con-
cluir a sua obra”. (João 4.34)
De fato, nós, como discípulos cristãos, devemos crescer em nossa
nova identidade e desempenhar nosso papel em público com pai-
xão e verdade. A Bíblia nos dá muitas instruções para que o nosso
modo de viver seja de um discípulo cristão consciente, como por
exemplo:
“enchei-vos do Espírito” (Efésios 5:18)
“acrescentai virtude à vossa fé, e conhecimento à virtude “(II Pedro
1:15)
“crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor” (II Pedro
3:18)
e ainda “sereis santos, porque eu sou santo. Andai com temor” (I
Pedro 1:16-17)

Esse é o papel que temos desempenhar nesta jornada.


Todo discípulo cristão deve tomar consciência do seu chamado de
ser sal e luz e trazer a realidade, a qual, aponta para Cristo.
• Quais são suas áreas de fragilidade que o impedem em ser
um verdadeiro discípulo, conforme as Escrituras?

• Quais disciplinas espirituais que você ainda precisa cres-


cer e desenvolver?

Perguntas
para reflexão!
Agora é
com você:

• Busque ajuda de um irmão na fé, mais experiente na Pala-


vra que você
• Liste hábitos que podem te ajudar a crescer no conheci-
mento de Deus
• Confesse seus pecados e fragilidades para um amigo de
confiança. Lembre-se: há graça do Senhor para todos que
professam suas dificuldades.
• Seja uma pessoa de confiança, e também dê suporte para
outros que desejam aprender mais sobre o Evangelho.
Parte 3
Nesta breve reflexão você descobrirá as características fun-
damentais de um verdadeiro seguidor da Palavra de Deus.
Você poderá identificar quais pontos precisa crescer e de-
senvolver.

As quatro características
de um discípulo de Jesus
1. O discípulo tem comunhão com o Pai

“E, em seu amor, nos predestinou para sermos adotados como fi-
lhos, por intermédio de Jesus Cristo, segundo a benevolência da
sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos outor-
gou gratuitamente no Amado.” Efésios 1.5-6
Fomos adotados por meio de Jesus e por isso nos tornamos filhos.
Deus nos amou primeiro e nos escolheu para sermos conforme a
sua imagem. À medida que o conhecemos somos transformados
pela sua glória. O Breve Catecismo de Westminster afirma que “o
fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre.”
O que esta afirmação te faz pensar? Leia o que diz o Salmista:
“Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me com-
praza na terra.” Salmos 73:25
Nosso fim principal é desfrutar do Senhor, é ter nosso prazer Nele.
É contemplar a sua beleza, toda a sua grandeza e a sua bondade.
Como discípulos podemos ter comunhão com o Pai, com o Filho e
com o Espírito Santo e passamos a ser testemunhas vivas de quem
Jesus é. Tornamo-nos parecidos com Jesus e resplandecemos à
sua glória.
E como acontece essa comunhão? Através de uma vida de oração,
adoração, meditação e estudo da Palavra. Não de forma esporádi-
ca ou casual, mas diariamente crescemos em buscar o Senhor e
perseveramos nesse valor.
2. O discípulo faz parte da família de Deus

“Portanto, não sois mais estrangeiros, nem imigrantes; pelo con-


trário, sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus,”
Efésios 2.19
Além de termos comunhão com o Pai, agora somos membros da
família de Deus. Não precisamos mais andar sozinhos, solitários e
independentes. Nós podemos contar com muitos irmãos na família
da fé.
Em Atos 2.42 é possível observar algumas atividades daquela igre-
ja local que estava começando a nascer. Eles perseveravam:

Na doutrina dos Apóstolos: Eles obedeciam os ensinos dos Após-


tolos.
Na comunhão: Eles insistiam no relacionamento entre os irmãos.
Tinham tudo em comum e vendiam as suas posses para dividirem
o que possuíam, entre todos.
No partir do pão: Eles celebravam a Ceia do Senhor, relembrando o
significado do sacrifício de Jesus. O pão simboliza o seu corpo par-
tido na cruz e o vinho o sangue derramado pelos nossos pecados.
Assim, eles anunciavam a morte de Cristo em nosso lugar e que um
dia Ele retornará para nos buscar.
Nas orações: A Igreja perseverava em oração. Isto é uma forma de
ouvir a Deus e compreender seu coração.
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no
partir do pão, e nas orações.” Atos 2:42
3. O discípulo é um servo amoroso

“Antes de tudo, exercei profundo amor fraternal uns para com os


outros, porquanto o amor cobre uma multidão de pecados. Sede
hospitaleiros uns para com os outros, sem vos queixar. Servi uns
aos outros de acordo com o dom que cada um recebeu, como bons
administradores da multiforme graça de Deus.” 1 Pedro 4.8-10
O profundo amor Ágape de Cristo é a fonte de nossas vidas, pois
ele cobre uma multidão de pecados. E agora, somos convocados a
fluir a vida de Deus através de nossas ações mais simples. Não so-
mos exigidos naquilo que não podemos dar, mas exortados a servir
com os dons recebidos de Deus, isso é sabedoria e boa administra-
ção da multiforme graça do Senhor.

4. Somos testemunhas de Cristo

“Então, convocando-os novamente, ordenaram-lhes que não falas-


sem, tampouco ensinassem em o Nome de Jesus. Contudo, Pedro
e João propuseram-lhes: “Julgai vós mesmos se é justo diante de
Deus obedecer a vós mais do que a Deus. Pois não podemos deixar
de falar de tudo quanto vimos e ouvimos!” Atos 18-20
Um discípulo verdadeiro não consegue esconder sua luz, mas é im-
pulsionado a falar tudo quanto viu e ouviu. Então pense: o que você
tem vivido com o Senhor? Assim como Pedro e João, você também
não consegue deixar de falar?
Provavelmente, já tenha lido na Bíblia que Jesus era diferente em
seu ensinar, pois ele não ensinava como os mestres da lei, mas ti-
nha autoridade para falar.
Em nosso estilo de vida, somos desafiados a viver além do mero
falar do evangelho, mas principalmente ser em essência cheios de
amor, retidão, justiça e piedade.
• Você tem características de um verdadeiro discípulo? Comu-
nhão com o Senhor, participação numa igreja local, segue o
segundo mandamento e fala a respeito de quem o Senhor é
para os que estão ao redor?

• Em qual dessas características você ainda precisa crescer?

Perguntas
para reflexão!
Agora é
com você:

• Pense na característica que você ainda precisa desenvol-


ver e tente colocá-la em prática nesta semana;
• Fale com algum amigo de confiança sobre os pontos que
você precisa crescer e também diga aqueles que você já
alcançou;
• Peça ajuda ao Senhor, que desenvolva em você o caráter
Dele e que a graça do Pai capacite você a ser um verdadei-
ro discípulo. Lembre-se: não é por nossa própria força! Mas
é o Espírito Santo em nós que nos faz capazes.
Parte 4
O caminho da cruz no discipulado

Onde quer que fosse, uma grande multidão seguia Jesus. No en-
tanto, esta multidão não tinha os mesmos privilégios dos discípu-
los. Apenas os discípulos tinham o privilégio de pedir explicações
mais profundas, de ouvir sobre seus planos, de vê-lo se alegrar em
uma refeição, ou chorar com o Pai em uma oração.
Poucos eram os que de fato deixavam de ser multidão e eram cha-
mados discípulos. Isso porque, ao chamar seus discípulos, Jesus
tinha uma condição um tanto difícil e até ofensiva para alguns. O
chamado de Jesus era para seguir o caminho da cruz, o mesmo
que Ele iria trilhar.
E disse: “É necessário que o Filho do homem sofra muitas coisas e
seja rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes
e pelos mestres da lei, seja morto e ressuscite no terceiro dia”.
Jesus dizia a todos: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se
a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Pois quem qui-
ser salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a vida por minha
causa, este a salvará. (Lucas 9:22-24)

Aquele que chama já carregou a cruz

O peso da cruz pode parecer esmagador, mas Aquele que chama a


carregá-la o torna leve. Sendo assim, só conseguimos trilhar o ca-
minho do discipulado, porque estamos imitando o Mestre. Apesar
de falar como e se parecer com os mestres judeus, esse Mestre
não é qualquer um, é o Filho de Deus encarnado. Aquele que atra-
vés da sua morte e ressurreição tornou possível trilhar o mesmo
caminho.
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e
humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11:29-30
Jesus tem um jugo a ser levado por aqueles que são chamados,
mas Ele afirma que seu jugo é suave e seu fardo é leve. De fato, é
leve à medida que nos apropriamos da sua graça para percorrer-
mos o caminho da cruz. O que nos faz capazes de carregar a nossa
cruz não é a nossa força de vontade, mas a graça que Ele nos dá ao
obedecermos e respondermos ao chamamento.
A liberdade do discipulado

Na Bíblia, vemos que Jesus chamou seus discípulos a renunciar


aquilo de mais precioso para eles, mas principalmente, renunciar
a si mesmos. A liberdade oferecida pelo discipulado está em nos
submetermos ao senhorio de Cristo. Jesus é nosso Mestre, mas
também é nosso Senhor. Ainda assim, na sua natureza plenamente
divina e plenamente humana, Ele serviu a todos. Seu jugo não é es-
cravizante, mas libertador. Logo, encontramos a verdadeira liber-
dade e graça quando nos submetemos ao jugo e ao fardo do nosso
Senhor: a cruz.
Pode parecer contraditório dizer que estamos livres ao nos sub-
metermos, mas o verdadeiro discípulo de Jesus entende que para
encontrar a vida, deve perdê-la. Ou seja, Jesus nos oferece uma
vida que não busca seus próprios interesses e sim os interesses
do Pai e do próximo. O discípulo encontra vida dessa forma, pois é
para esta vida que ele foi criado. A cruz não é pesada quando nela
se encontra o verdadeiro sentido da existência.
Portanto, o convite de Jesus é para encontrar a redenção pelo ca-
minho da cruz. É um caminho mais estreito e difícil, pois participa-
mos do sofrimento de Cristo. Porém, é também nessa participação
que encontramos alegria e temos revelação da Sua glória (1 Pedro
4:13). Qual pessoa ao encontrar tamanha alegria pode guardá-la
para si mesma?
Ensinar a obedecer

Sendo assim, faz parte do discipulado também ensinar outras pes-


soas a obedecer ao Mestre. Disto se trata a Grande Comissão: fa-
zer discípulos de todas as nações. Um discípulo faz outros discípu-
los batizando-os e ensinando-os a obedecerem tudo o que nosso
Senhor Jesus nos ensinou (Mateus 28:18). A promessa é que Ele
estará conosco todos os dias. Quão belo é esse caminho de reden-
ção a ser trilhado, na companhia daquele que já o trilhou e daque-
les que estão dispostos ao mesmo!
Abraçar o discipulado significa carregar a nossa cruz e negarmos
a nós mesmos. Assim, encontramos a graça para praticar seus
mandamentos e ensinar outros a fazê-lo. A promessa da leveza e
da suavidade não está na cruz em si, mas naquele que trilhou este
caminho primeiro, nosso Mestre e Senhor, Jesus Cristo.
• De forma prática o que significa para você “tomar a sua
cruz”, frase dita por Jesus em Lucas 9:22-24?

• Pense por algum momento em situações práticas que você


ainda tem dificuldade em negar a si mesmo;

• -Você consegue se lembrar a última vez que você se dis-


ponibilizou a caminhar junto com algum irmão na fé para
compartilhar a Palavra de Deus?

Perguntas
para reflexão!
Agora é
com você:

• Pegue uma folha e anote as áreas que você ainda tem


dificuldade em negar a si mesmo. Depois, ore, e peça ao
Senhor que encha seu coração dá graça Dele e renda es-
sas áreas ao controle e senhorio Dele;
• Ore ao Senhor e peça para colocar pessoas em seu cami-
nho para você poder discipular e ensinar as Escrituras;
• Demonstre disponibilidade, para os líderes da sua igreja
local, em cooperar no discipulado de irmãos novos na fa-
mília da fé.
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