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Definição de DPD:
• Sintomas:
o Tosse seca; b d
o Dispneia;
o Emagrecimento;
o Astenia;
o Infeções Respiratórias;
• Alterações na Face:
o Envelhecimento Preamturo;
o Rash Cutâneo à típico de lúpus à pode afetar o pulmão;
o Pápulas/Placas brancas;
Fatores de Risco:
• Endógenos:
o Género Masculino;
o Idade Avançada;
o Predisposição Genética;
o Refluxo Gastro-esofágico;
o Auto-imunidade;
• Exógenos:
o Tabagismo;
o Colonização e Infeção;
o Exposição ocupacional e profissional;
1ª TAC à normal
2ª TAC à AIP à
Pneumonia Intersticial
Aguda:
• Aumento da
Permeabilidade
Vascular;
• Infiltração de
Exsudato
Inflamatório;
• Pulmão fica mais
opaco (cinzento);
• Nota:
o Não há evolução clara entre estes estadios;
o Contudo é comum que exacerbações de determinada condição levem à sua
progressão num sentido mais grave;
o Não é um continuo de evolução, mas pode ocorrer progressão;
Exposição Inorgânica:
• Pneumoconioses:
Mais Comuns em Portugal:
o Abestos à Abestose;
- Silicose;
o Sílica à Silicose;
Raro em Portugal:
o Carvão à Antracose;
- Abestose
o Metais Pesados à Siderose;
Exposição Orgânica:
• Pneumonite de Hipersensibilidade:
o Reação de hipersensibilidade Tipo 3/4;
o Não é uma reação alérgica propriamente dita;
o Existe inalação de antigénios que recrutam células inflamatórias;
o Dá-se deposição de complexos imunes;
o Ocorre formação de granulomas;
Mais Comuns em Portugal:
• Causas: - Pássaros;
o Pássaros, feno, bolores, micobactérias; - Bolores;
Iatrogénica:
1. Sarcoidose;
2. Pneumonia Intersticial Usual/Fibrose Pulmonar 1. Nódulos;
Idiopática; 2. Favo de Mel;
3. Pneumonia Intersticial Não específica; 3. Vidro Despolido;
4. Pneumonia Organizativa Criptogénica; 4. Consolidação;
5. Pneumonia Intersticial Linfóide; 5. Cistos
6. Pneumonia Intersticial Aguda
Patologias:
Proteinase Alveolar:
• Caracterização:
o Os alvéolos encontram-se preenchidos por surfactante;
• Análise Microscópica:
o Contornos alveolares bem definidos;
o Contudo, o lúmen alveolar não surge “branco” como deveria à encontra-se
preenchido por surfactante;
• Causa:
o Mutação no fator GM-CSF à fator
importante para a maturação e
diferenciação de macrófagos;
o Vai haver falta de macrófagos à não
ocorre remoção e renovação do
surfactante à acumulação;
o Pode evoluir para fibrose com
cicatrização;
• Raio-X:
o Padrão de Vidro Despolido;
o O surfactante preenche os alvéolos à diferente intensidade;
Paredes Alveolares e
Interstício
Espessados:
• Fibrose Intersticial
(colagénio);
• Infiltrado Inflamatório;
Dificuldade em Realizar
Trocas Gasosas;
Pneumonite de Hipersensibilidade:
Deposição de células
inflamatórias no centro
do ácino à formação de
nódulos centrilobulares;
Infiltrado Linfocítico
(Hipersensibildiade Tipo
III/IV) peribronquiolar;
• Caracterização:
o É um padrão de fibrose terminal à pulmão
cirrótico;
o Temos fibrose densa rica em colagénio com
destruição arquitetural do pulmão;
• Histologia:
o Desorganização completa da estrutura
pulmonar;
o Possível observar fibrose densa;
o Colapso alveolar predominante;
o Zonas císticas preenchidas com muco;
• Raio-X:
o Padrão em Favo de Mel;
o Predominantemente na periferia do pulmão à diminui gradualmente a
intensidade da lesão do exterior para o interior;
• Caracterização:
o Doença grave à Doença
Pulmonar Difusa
Fibroproliferativa;
• Critérios Clínicos:
o Envolvimento subpleural e
predominantemente basal;
o Características histológicas e
radiológicas típicas UIP;
• Evolução Temporal:
o Evolução crónica lentamente progressiva;
o Evolução muito rápida que desencadeia a morte (perfil A);
o Evolução lenta, mas que tem exacerbações (B) à o mais frequente é a pessoa
morrer, mas se a pessoa sobreviver não volta ao padrão anterior, há afundamento
da capacidade respiratória à perda de qualidade de vida;
• Evolução Clínica:
o Período subclínico à ausência de sintomas;
o Período Clínico à surgimento de sintomas (cansaço, tosse seca, dispneia);
o Insuficiência respiratória;
• Prognóstico:
o Sobrevida na era pré-antifibrótica à 3 a 5 anos;
o A incidência e mortes por fibrose idiopática estão a aumentar;
o Isto não significa necessariamente que estamos a ter muitas mais doentes com
fibrose, mas há́ maior sensibilização para este diagnóstico e maior acesso à TAC;
o Existem outras causas que podem desenvolver fibrose progressiva com taxas de
mortalidade também altas a partir do momento que temos este padrão de fibrose
progressiva;
Diagnóstico:
• Capacidade Pulmonar Total à Mede o volume de gás total nos pulmões depois de uma
inspiração máxima;
Espirometria:
• Doenças Restritivas:
o FVC à diminuído;
o Índice de Tiffeneau à normal ou aumentado;
o FEV1 à diminuído à reduz na mesma proporção de FVC à fração mantém-se
igual;
o Capacidade Pulmonar Total (TLC) à diminuída;
o Volume Residual à normal;
Padrão
Restritivo:
¯
Diminuição da
TLC
(Capacidade
Pulmonar Total)
• Doenças Obstrutivas:
o FVC à normal ou diminuído;
o Índice de Tiffeneau à diminuído;
o FEV1 à diminuído;
o Capacidade Pulmonar Total (TLC) à aumentada;
o Volume Residual à aumentado;
Padrão
Obstrutivo:
¯
Diminuição da
razão FEV1/FVC
• Consequências Funcionais:
o Aumento da retração elástica do pumão;
§ Maior dificuldade em distender
à tendencionalmente retraído;
o Diminuição da Complacência Pulmonar;
§ A fibrose impede a distensão do
pulmão de forma a acomodar
mais ar;
o Discordância Ventilação/Perfusão e
Shunt à passagem de sangue que não é
oxigenado;
o Aumento da Espessura da membrana basal à défice de trocas gasosas (menor
difusão);
DLCO:
• Objetivo:
o Avaliar a capacidade de difusão do Oxigénio;
o O dióxido de carbono não é tão afetado;
• DPD:
o Devido à presença de fibrose, mais ser mais difícil o oxigénio se difundir através da
membrana alvéolo-capilar;
o Além disso, pode haver infiltrados inflamatórios que também vão perturbar;
o Caso exista preenchimento dos alvéolos, ou seja, menor quantidade de gás, também
vamos ter hipoventilação pulmonar;
o Ou seja, a quantidade de hemácias que são oxigenadas diminui à menor
oxigenação do sangue;
Prova de Marcha de 6 minutos:
• Caracterização:
o Avaliação do estado funcional (basal e monitorização);
o Indicador de prognóstico;
o Afetada primariamente pela alteração da membrana alvéolo-capilar;
• Análise:
o Numa situação normal o eritrócito está a passar de forma lenta e precisamos
apenas de 1/3 do trajeto para saturar a Hb;
o No exercício, o eritrócito passa mais depressa, a FC aumenta à aumenta a
perfusão à eritrócito tem menos tempo de contacto com a superfície;
o Nos indivíduos saudáveis conseguimos acomodar esta aceleração e perda de
contacto e vamos conseguir na mesma saturar a hemoglobina, não em 1/3, mas
em metade do trajeto;
o Num doente com afetação alveolar, já não consegue saturar a hemoglobina nos
primeiros terços à quando aumentamos a velocidade, temos menos tempo de
contacto com a membrana e a Hb não consegue atingir a saturação total (des-
saturação);
o Doente inicialmente tem saturação de 95% e em esforço des-satura ao mesmo
tempo que a FC aumenta;
Conclusões do Diagnóstico:
Tratamento:
Corticosteroides:
- Início;
- Imunossupressão
para controlar a
resposta inflamatória;
Anti-fibróticos:
- Fases avançadas;
- Fibrose significativa,
pelo que é essencial
contrariar a fibrose;