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· enfisema

Enfisema Lobar Congênito Depósitos de α-1-antitripsina

→ Edema pulmonar agudo:


→ Setas mostram o depósito alvéolos preenchidos por grande
Fibrose Cística quantidade de líquido que cora em
róseo por conter algumas
Discinesia Ciliar (Síndrome de proteínas
Kartagener)
Síndrome da Angústia
Respiratória Aguda (SARA)

→ Tampão no bronquíolo
o upuma
Edema Pulmonar

→ Ausência funcional dos cílios


→ Na fase exsudadtiva (4 a 7
Doença da Membrana dias) observa-se edema dos septos
Hialina em Recém-Nascido (seta preta), saída de plasma para
a luza alveolar com formação da
membrana hialina (setas azuis)
→ Notar espuma

→ Deficiência de produção do
surfactante
→ Líquido róseo nos alvéolos;
→ Seta azul capilares dos septos dilatados e
cheios de sangue (Seta Verde);
hemorragia focal intra-alveolar
(Seta Preta). Macrófagos
carregados com hemossiderina → Os capilares são dilatados com
(Pigmento Bronzeado - Setas leucocitose (marginação de
Vermelhas) leucócitos) ; há exsudato de
neutrófilos e macrófagos no
interstício e na luz alveolar (setas
vermelhas)
Pneumonia Lobar
S. neumoniae

→ Êmbolo cavalgando a
bifurcação da artéria pulmonar
→ Na fase proliferativa (na
segunda semana) observa-se
aumento da exsudação de
leucócitos na luz alveolar e nos
septos e proliferação de
pneumócitos do tipo 2 (Setas roxas
- tentativa de bloquear a
permeabilidade e reduzir o
edema) e proliferação fibroblástica → Observa-se exsudato
inflamatório enchendo os
alvéolos, contendo neutrófilos,
macrófagos, linfócitos e fibrina.
Hipertensão Arterial
Observa-se pleurite fibrinosa,
Pulmonar indicada por setas

→ Na fase fibrótica há rápida


deposição de colágeno, com
fibrose obliterando os alvéolos e
espessando os septos
interalveolares (fi) → Hipertrofia na túnica média → Os septos alveolares estão
(seta vermelha), fibrose na túnica preservados e há edema alveolar
Tromboembolismo Pulmonar
íntima (seta branca) e na
→ Febre, dor torácica, tosse com
adventícia (seta azul)
escarro cor de tijolo

Pseudomonas (Gram-negativo)

→ Lesão plexiforme típica envolta → Lesões necróticas (Seta


→ Septos alveolares necrosados pelo círculo, com numerosos vasos vermelha) e das parede dos vasos
(setas) e alvéolos (a) cheios de neoformados ocupando a luz e o (setas pretas), razão pela qual
sangue entorno da artéria podem se formar cavitações e
áreas de hemorragia
→ Pacientes com DPOC Broncopneumonia*** ou → Podem apresentar tecido de
Pneumonia Lobular granulação com fibrose
Staphylococcus
(Streptococcus pneumoniae)

→ Há destruição dos alvéolos pelo


exsudato de neutrófilos e
macrófagos que liberam radicais
livres e proteases que induzem a
necrose lítica do parênquima
pulmonar com aa formação do pus Pneumonite atipica primária
(Lesão purulenta) (Mycoplasma)
→ Os focos podem ser isolados
→ Pneumonite por Klebsiella é (Setas retas) mas podem se
gram negativo e comum em confluir formado áreas mais
etilistas crônicos extensas de hepatização (Seta
Vermelha).
Hemophylus influenzae

→ Infiltrado inflamatório **

→ Há focos extensos de
inflamação com necrose e
→ O exsudato inflamatório é
hemorragia e formação de
formado por muitos neutrófilos e
cavitações. A cura por fibrose
macrófagos, mas tem menos
pode deixar sequelas
fibrina do que na pneumonia lobar
→ Comuns em crianças,
Abscessos Pulmonares
secundárias a estados gripais ou
bronquite crônica

→ coleções purulentas no pulmão,


com as características gerais dos
abscesso
Pneumonias Virais Covid 19 – SARS
Influenza

→ Exsudato de mononucleares e a
presença das células gigantes com
corpos acidófilos (Setas) de
inclusão. As células gigantes são
decorrência da fusão celular
→ As pneumonias virais possuem promovida pelo vírus
um quadro de pneumonia
intersticial com exsudato de Pneumonia Fúngica
mononucleares. A presença de
inclusões virais pode permitir o
agente etiológico.

→ As pneumonias virais podem


Figure 1: Alvéolo ↑ ; Bronquíolo ↓
evoluir para um quadro de SARA,
ás vezes associadas com quadro → Formação de membrana hialina
hemorrágico. (Setas)

→ Pode-se encontrar lesões em


diferentes fases da infecção,
chegando até a faze fibrótica

Vírus Sincicial Respiratório

→ Pneumonia por Pneumocystis


jeroveci. O fungo observado em
meio a material proteináceo no
alvéolo. Os fungos são
evidenciados pela coloração com
→ Bronquiolite com edema e prata metenamina
infiltrado inflamatório na mucosa
bronquiolar

→ Pneumonia por Histoplasma


capsulatum. Aspecto microscópico
→ Exsudato na luz dos mostrando o fungo no interior de
bronquíolos macrófagos.
→ Os granulomas sofrem fusão
Pneumonia por criptococcus.
purulenta, sendo frequente o
Fungos com membrana
achado de microabscessos nas
polissacaridica espessa vista como
lesões (onde o fungo pode ser
halo claro em torno da célula.
observado)
(setas)
→ A seta aponta fungo e os
Aspergilose
neutrófilos estão em torno da
células gigante
→ Colonização do fungo em
cavernas de qualquer natureza Tuberculose Pulmonar
(Abscessos) → A lesão da primoinfecção se
caracteriza por um foco de
Paracoccidioidomicose broncopneumonia tuberculosa
(formando um nódulo caseificado)
geralmente na parte inferior do
lobo superior ou na parte superior
do lobo inferior

→ Na forma secundária ou de
reinfecção as lesões são mais
subapicais e aprecem como focos
→ A forma alérgica da aspergilose → Lesões pulmonares são de broncopneumonia às vezes
ocorre como uma doença com parahilares com escavação
hipesensibilidade tipoI e III aos
antigenos do aspegillus, levando a → Os granulomas são epitelioides → A partir das lesões apicais os
uma bronquite com com células gigantes e, bacilos podem se disseminar por
broncoespasmo (asma) que evolui frequentemente com o fungo no via brônquica e originar múltiplos
com secreção de muco e interior (Seta) focos de broncopneumonia que
extensão da inflamação em toda assumem aspecto acino-nodular,
parede brônquica com geralmente com caseificação
bronquiectasias

→ O fungo tem uma dupla


membrana e as formas em
brotamento assumem aspectos
típicos com figuras em roda de
leme e “mickey mouse.”,
especialmente quando vistos em
coloração pela prata ou pelo PAS
→Tuberculose de reinfecção; indicador de bronquite crônica
Cavernas recentes e disseminação mesmo quando o exsudato
ácino-nodular (setas) inflamatório for pequeno

→ As cavernas mais antigas têm


paredes fibrosadas, geralmente
com septos irregulares, nos quais
podem ser encontrados ramos da
artéria pulmonar que
enfraquecidos pela inflamação
necrosante da tuberculose
apresentam aneurismas

Sarcoidose → Inflamação granulomatosa com


→ Caracteriza por inflamação granulomas epitelioides sem
granulomatosa com granulomas necrose, com células gigantes
epiteliodes com células gigantes contendo corpos asteroides (seta
mas sem necrose. É frequente o vermelha) e ou corpos calcificados
aparecimento de corpúsculos de Schaumann (seta preta).
asteroides e ou calcificados Os granulomas podem estar
(corpos de Schaumann) disseminados no pulmão,
comprometendo os septos e os
espaços peribrônquicos ou mais
concentrados (confluentes) em
áreas parahilares, formando
massas irregulares.

DPOC (Bronquite e Enfisema)


→ As lesões da bronquite crônica
nos brônquios se caracterizam por
exsudato inflamatório com LT, CD4 Doenças Associadas ao
e CD8, macrófagos e neutrófilos na Tabagismo
lâmina própria, acompanhado de
intensa hiperplasias dos ácinos
mucosos. O epitélio respiratório
sofre metaplasia mucosa e nos
fumantes pode haver metaplasia
escamosa. A espessura da camada
glandular em relação a espessura
da mucosa medida entre a
membrana basal e a cartilagem
(índice de Reid) é o melhor
→ Doença pulmonar intersticial
associada a bronquiolite:
Bronquiolite do fumante
caracterizada por acúmulo de
macrófagos pigmentados nos
alvéolos peribronquiolares setas
longas) e espessamento da parede
bronquiolar por inflamação,
fibrose e hipertrofia muscular
(Cabeça de seta). Essa lesão é
geralmente assintomática, mas
quando se associa com
pneumonia intersticial

→ Histiocitose de cálulas de
Langerhans; faz parte do
complexo das histicoitose X e no
pulmão é fortemente associada ao
tabagismo. Ocorre em adultos
jovens. Microscopicamente são
nódulos bronquiolocentricos com
proliferação de células de
Langerhans com presença de
macrófagos, linfócitos e
eosinófilos (Fig 4 setas). Evolui
→ Pneumonia Intersticial com fibrose que pode levar a
Descamativa: Lesão difusa, enfisema de tração (Fig 5: letra f,
caracterizada pelo acúmulo de fibrose e letra e enfisema)
macrófagos na luz alveolar(Fig 2,
setas; detalhe na figura 3,
mostrando macrófagos com
citoplasma ligeiramente acidófilo, → Aspecto macroscópico de
com material PAS+ corado em enfisema pulmonar com formação
vermelho). Não há descamação de bolhas
epitelial. Os septos são espessados
Asma
por infiltrado mononuclear. Os
pneumócitos são reacionais,
cuboides.
→ Corte de pulmão de paciente → O quadro é de uma pneumonia
falecido com asma mostrando o intersticial que evolui em poucos
infiltrado inflamatório nos dias
bronquíolos (Brônquios também)

→ hiperplasia e hipertrofia dos


ácinos mucosso, com → Pneumonia por
hipersecreção de muco e hipersensibilidade: infiltrado
formação dos tampões na luz mononuclear nos septos
→ Detalhe de um bronquíolo bronquiolar; d- exsudato alveolares (setas) e presença de
mostrando o infiltrado inflamatório com muitos granulomas frouxos com células
inflamatório (1), a luz estreitada eosinófilos no muco, com gigantes (mostrado no detalhe a
(2) parcialmente ocupada por presença cristais de Charcot- direita)
muco (3); hipetrofia e hiperplasia Leyden derivados dos eosinófilos
(Fig 4 setas) Silicose
do músculo liso (4)
→ Depósitos de cristais de silica
→ Caracterizadas por: a- infiltrado induzem uma reação inflamatória
inflamatório na lâmina própria, com pouco exsudato e intensa
com linfócitos, macrófagos e fibrose; trabalhadores de minas de
eosinófilos (fig 2 seta 1) carvão

→ Acentuada hiperdistensão
alveolar caracterizada na
necrópsia pela permanência dos
pulmões montados após a
abertura da cavidade torácica (fig
→ Detalhe de bronquíolo de 5)
asmático mostrando ametaplasia
Pneumonias por → Nos trabalhdores de minas de
mucosa do epitélio (células
Hipersensibilidade carvão subterrâneas há inalação
caliciforme predominando) e
→ O indivíduo produz anticorpos de poeiras contendo carvão e
espessamento da membrana basal
IgG e imunidade celular (Th2) outros componentes
→ Espesamento da membrana frente ao alérgeno e quando é
basal (Fig 3 seta vermelha). exposto, o imunocomplexo
Metaplasia mucosa do epitélio de formado na parede alveolar
revestimento (fig 3 seta grossa). desencadeia uma inflamação
aguda intersticial com exsudato de
neutrófilos, eosinófilos e
macrófagos, ás vezes com
formação de granulomas
→ Intensa fibrose com poucas
células
relacionadas com a inalação de
asbesto

→ Depósitos de sílica vistos com


luz polarizada
→ Os corpos ferruginosos (fibras
Pneumoconioses de asbesto revestidas com ferro) → Tem uma forma inflamatória e
são bem demonstrados com a uma forma fibrosante, com
reação do azul da Prússia predomínio da fibrose intersticial
(Fig 1 A mostra o espessamento
dos septos alveolares (setas) bem
evidente no maior aumento onde
se observa infiltrado de
mononucleares; na figura 1B
observa-se forma fibrosante da
doença): observar os septos
espessados (setas com fibrose
→ Lesão pulmonar na asbestose;
acentuada (setas, na maior
deposito de fibras de asbesto
ampliação)
(setas), com escassa reação
inflamatória, mas com fibrose. Organizante

Asbestose → Bronquiolite obliterante com


→ A inalação de fibras de asbesto pneumonia organizante, BOOP) Se
é frequente nos trabalhadores de → Aspecto microscópico de caracteriza por pneumonia
Indústria de amianto espessamento na pleura visceral intersticial que evolui com fibrose
em asbestose para dentro dos sacos alveolares e
→ As fibras de asbesto se
depositam em torno dos alvéolos, podendo atingir os
Pneumonias Intersticiais bronquíolos). A fig 2 mostra em
bronquíolos e nos alvéolos
Idiopáticas menor aumento a fibrose
subpleurais, podendo atingir a
pleura (visceral e parietal). Inespecífica intra-alveolar, formando plugs de
→ Exsudato inflamatório tecido fibrosos., bem evidentes na
→ As fibras de asbesto se predominante ou com organização maior ampliação. (asteriscos).
depositam em torno dos
bronquiolos e nos alveolos Aguda
subpleurais, podendo atingir a (síndrome de Hamman Rich),
pleura (visceral e parietal) quadro agudo de insuficiência
respiratória precedido de quadro
→ Mesotelioma, carcinoma gripal, com apresentação de
broncopulmonar e carcinoma do consolidações em ambos os
laringe são neoplasias
pulmões. O quadro é progressivo e asterisco indica o foco do aspectos de metástases em fígado,
tem alta mortalidade fibroblasto (D) cérebro e suprarrenais e aspectos
de imagem de metástase
Linfocítica osteolíticas em diferentes ossos.

→ Caracteriza por intenso


infiltrado linfocitário nos septos → Observar fibrose subpleural e
alveolares (fig 3). aspecto em favo de mal nas áreas
comprometidas
Pneumonia intersticial usual -
fibrose pulmonar idiopática
→ Fibrose subpleural, fibrose
septal formando espaços aéreos
forrados por epitélio cuboide, com → Carcinoma na região do hilo
áreas de proliferação fibroblásticos
(focos de fibroblastos), ao lado de
tecido pulmonar preservado. O
infiltrado inflamatório é escasso. O
aspecto macroscópico é de
pulmão endurecido, com lesões
predominantes nos lobos
inferiores onde se observa
acentuado espessamento pleural e
aspecto em favo de mel nas áreas
subjacentes. O aspecto em favo
de mel é devido á fibrose
separando espaços aéreos
revestidos por epitélio cuboide → Aspecto microscópico na
pneumonia intersticial usual;
observar a fibrose predominante
dos septos delimitando espaços → Carcinoma hilar invadindo o
revestidos por epitélio cuboide. brônquio
Observar a escassez de exsudato
inflamatório.
→ A heterogeneidade espacial e
temporal típica pode ser Neoplasia
observada com fibrose subpleural → Os carcinoma do pulmão
e faveolamento microscópico, metastizam por via linfática,
tecido pulmonar central menos inicialmente para os linfonodos do
fibrótico e focos de fibroblastos hilo e em seguida para os do
(C). Um foco de fibroblastos é mediastino e posteriormente por
mostrado na interface entre o via sanguínea atingindo os
tecido pulmonar fibrótico e menos pulmões, fígado, ossos, cérebro e
envolvido em maior potência. O suprarrenal. As figuras mostram
→ Tumor periférico, frequente em → Carcinoma de pequenas células
adenocarcinomas (Fig 4 ) e adenocarcinoma (fig 3)

→ Fig 1 carcinoma de células


escamosas: massas de células
→ Tumor francamente invasivo epiteliais atípicas (diferenciando
indo do hilo à pleura visceral queratina (setas); Fig 2
adenocarcinoma (aspecto
tipicamente glandulara;) Fig 3
carcinoma indiferenciado de
grandes células (células
volumosas, atípicas, ás vezes
binucleadas; setas); fig 4
carcinoma de pequenas células
→ Carcinoma de células
(células ligeiramente ovais,
escamosas
pequena, com pouco citoplasma;
aspecto em grão de aveia -oatr cell
carcinoma)

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