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(AULA 3)
3. RECONHECENDO A ATELECTASIA
4. RECONHECENDO A PNEUMONIA
3. RECONHECENDO A ATELECTASIA
4. RECONHECENDO A PNEUMONIA
Normas:
• Tórax mais próximo do filme possível
• Distância foco/filme padrão de 1,80 m.
• Radiografia obtida em inspiração máxima.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
A) Rotina mínima:
PERFIL:
• Avaliar zonas ocultas do PA
(regiões retroesternal, retrocardíaca, seios costofrênicos posteriores,
posições posteriores aos arcos costais)
B) Posicionamento correto:
- Centralização adequada
C) Técnica adequada
i. Partes moles
v. Pleura
vi. Pulmões
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
Esqueleto torácico:
Costelas (atenção a fraturas de arcos superiores e inferiores), escápulas, clavículas, porção proximal dos úmeros,
coluna torácica e esterno (melhor avaliação em perfil)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
Mediastino
- Visualização de traqueia e brônquios (mesma densidade) – reparo anatômico
- Demais estruturas visualizam apenas limites externos (contrastam com parênquima pulmonar)
1- VCS
2- AORTA ASCENDENTE
3- ATRIO DIREITO
4- V. BRAQUIOCEFÁLICA
5- ARCO AÓRTICO
7- VENTRÍCULO ESQUERDO
8- ÂNGULO CARDIOFRENICO
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
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RADIOGRAFIA EM PERFIL:
ÚTIL NA IDENTIFICAÇÃO DE QUAL
COMPARTIMENTO ESTÁ COMPROMETIDO
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
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Mediastino
- Doenças do mediastino difícil caracterização e detecção na radiografia de tórax pois maioria das lesões apresenta
densidade (de partes moles) semelhante as demais estruturas do mediastino.
- Sinal mais frequente: alargamento mediastinal. A maioria das massas alargamento FOCAL; doenças infiltrativas,
hemorragias ou infecção alargamento generalizado.
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(AULA 3)
Hilos pulmonares
- Composição: Ramos das artérias e veias pulmonares, brônquios lobares
e linfáticos.
*Atenção: aumento hilar – dilatação das artérias pulmonares (hipertensão pulmonar) e linfonodomegalias.
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Mediastino
Índice cardiotorácico : Maior diâmetro do coração / Maior diâmetro interno do tórax < 0,5
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Anatomia lobar
Lobulo pulmonar secundário – menor unidade estrutural pulmonar margeada por septos conectivos.
Contém:
- Ramo bronquiolar e arterial (região central do lóbulo)
- Ácinos
- Interstício intralobular
Limites: septos interlobulares (veias e linfáticos pulmonares)
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BRONQUIOLO TERMINAL
BRONQUIOLO DE 1ª ORDEM
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3. RECONHECENDO A ATELECTASIA
4. RECONHECENDO A PNEUMONIA
CONSOLIDAÇÃO
BRONCOGRAMA AÉREO
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
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Principais causas:
- Edema pulmonar alveolar: alteração peri-hilar bilateral do espaço aéreo (pode ser assimétrica mas
não unilateral). Edema de origem cardíaca em geral associado ao derrame pleural e espessamento
cisural (resolve rapidamente após tratamento < 48 horas).
Edema intersticial:
- Aumento da pressão capilar (ex: ICC), aumento da permeabilidade capilar
(ex: anafilaxia) ou obstrução a reabsorção (ex: bloqueio linfático).
- Considerado precursor do edema alveolar, se manifesta classicamente por
espessamento (líquido) cisural, edema peribrônquico, derrame pleural e linhas B
de Kerley.
- Paciente pode apresentar poucos achados físicos mesmo que a radiografia
demonstre considerável edema intersticial.
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Edema intersticial:
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
Pneumonia intersticial:
- Diferentes formas (PIU, PINE, PID...)
- Inicialmente pode apresentar-se como fino padrão reticular nas bases.
- Com a progressão da doença o infiltrado torna-se mais evidente, adquirindo aspecto de faveolamento.
- Pode haver perda volumétrica e distorção da arquitetura pulmonar com broquiolectasias de tração ( CT).
- A fibrose pulmonar é considerado o estágio final no espectro dessas doenças pulmonares intersticiais.
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Pneumonia intersticial:
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
Carcinoma broncogênico
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
- Metástases hematogênicas: dois ou mais nódulos (podem apresentar aspecto “balas de canhão”). Tumores primários
que mais relacionados: mama, colorretal, rins, testículos, carcinomas de cabeça e pescoço, sarcomas e melanomas.
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(AULA 3)
- Via linfática
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(AULA 3)
- Extensão direta de tumor da parede torácica. Raro pois pleura resistente a disseminação tumoral por violação do
folhetos. Em geral produz massa subpleural localizada com destruição de arco costal adjacente.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
Existem doenças podem produzir tanto comprometimento do espaço aéreo como interstício.
Algumas doenças podem apresentar comprometimento simultâneo (ex: edema pulmonar cardiogênico – edema intersticial
e alveolar) ou ainda comprometimento inicial do espaço aéreo seguido de doença intersticial (ex: tuberculose).
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TUBERCULOSE:
- A maior parte das infecções não produz sintomas, mas cerca de 1 em cada 10 evoluem para tuberculose ativa.
A) Tuberculose Pulmonar Primária: poucos pacientes apresentam manifestações clínicas. Lobos superiores mais afetados
que inferiores. Manifestações clássicas incluem: pneumonia lobar associado a adenopatia / linfonodomegalia hilar ou
mediastinal sem doença parenquimatosa (mais comum em crianças) / grandes derrames pleurais tipicamente
assintomáticos (mais comuns em adultos). A escavação é rara nessa forma.
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TUBERCULOSE:
TUBERCULOSE:
B) Tuberculose Pós-Primária: a maioria dos casos de tuberculose em adultos ocorre como reativação de um foco primário
adquirido na infância. Acomete principalmente segmentos apical e posterior dos lobos superiores e segmentos superiores
dos lobos inferiores. A necrose caseosa e o granuloma são marcas registradas dessa forma. Na cura / cicatrização ocorre
tipicamente fibrose e retração.
TUBERCULOSE:
B) Tuberculose Pós-Primária:
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(AULA 3)
TUBERCULOSE:
TUBERCULOSE:
C) Tuberculose miliar:
Manifestação tanto da forma primária quanto da pós-primária por disseminação hematogênica do bacilo.
Apresentação radiográfica tipica algumas semanas após a disseminação da doença (nódulos miliares são em geral
identificados a radiografia quando adquirem dimensões a partir de 1 mm.
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(AULA 3)
3. RECONHECENDO A ATELECTASIA
4. RECONHECENDO A PNEUMONIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
ATELECTASIA:
- Perda de volume de uma parte ou de todo o pulmão podendo levar a um aumento da densidade do
parênquima envolvido (em geral o aumento da densidade pode ser detectado no exame radiográfico
quando o volume colapsado corresponde a 1/10 do volume normal)
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
b) Atelectasia compressiva:
Perda volumétrica devido a compressão passiva do pulmão.
Causada por volumoso derrame pleural, grande pneumotórax
ou lesão pulmonar / pleural ocupando espaço.
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
b) Atelectasia compressiva
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
b) Atelectasia compressiva
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
c) Atelectasia obstrutiva:
Reabsorção de ar pelos alvéolos através do leito capilar pulmonar, distalmente
a uma lesão obstrutiva brônquica. O segmento pulmonar, lobo ou todo o pulmão
perdem volume e colpsam, tornando-se mais opacos. Como a pleura visceral e
parietal invariavelmente permanecem em contato uma com a outra, conforme o
pulmão perde volume, há deslocamento das estruturas mediastinais em direção
a área atelectasiada
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
Atelectasias de evolução mais aguda: elevação da cúpula diafragmática e deslocamento das estruturas
mediastinais.
Atectasias de evolução mais insidiosa / crônica: hiperinsuflação compensatória dos segmentos não
afetados e do pulmão contralateral, inclusive limitando o deslocamento das estruturas torácicas, podendo
levar a falsa impressão de melhora da atelectasia. Isso pode ser perceptível nas incidências em perfil por
aumento do espaço aéreo retroesternal e na incidência em PA pela expansão do pulmão contralateral
hiperinsuflado através da linha média.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
Radiografia em PA: formação de densidade triangular, com ápice no hilo e base na porção mediana do diafragma.
Elevação da cúpula diafragmática no lado afetado. O coração pode se deslocar para o lado onde houver perda de
volume. Deslocamento da cissura maior / obliqua para baixo.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
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3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
Radiografia em perfil: deslocamento tanto para baixo e quanto para posterior da cissura maior até o lobo
inferior completamente colapsado formar uma pequena densidade triangular no seio costofrênico posterior.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3 – RECONHECENDO A ATELECTASIA
3. RECONHECENDO A ATELECTASIA
4. RECONHECENDO A PNEUMONIA
4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
Definição:
Alteração pulmonar produzida por exudato inflamatório, usualmente resultado de agente infeccioso.
Pneumonias infecciosas, a maioria dos agentes se dissemina pela árvore traqueobrônquica por inalação ou
aspiração.
4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
Características gerais:
Com o preenchimento alveolar, as áreas comprometidas aparecem mais densas que o pulmão normalmente
ventilado.
Pode haver broncogramas aéreos (mais visíveis quando a pneumonia envolve as porções centrais, com brônquios
mais calibrosos), embora não seja um achado exclusivo das pneumonias.
O comprometimento alveolar em geral aparece com margens indistintas, exceto quando toca a superfície pleural.
Em alguns tipos de pneumonia (broncopneumonia) pode haver exudato preenchendo alvéolo e brônquios, conduzindo
a uma atelectasia associada.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
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4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
Padrões de pneumonia:
- Lobar
- Segmentar (broncopneumonia)
- Intersticial
- Redonda
- Cavitária
Nota: termos que descrevem a distribuição do acometimento pulmonar e não são diagnósticos definitivos
de pneumonia. Outras doenças podem produzir padrões de acometimento com distribuição semelhante .
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
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4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
Pneumonia Lobar
Onde a doença não é delimitada por cissura, as margens aparecem mais indistintas.
Quase sempre produzem sinal da silhueta (quando em contato com o coração, aorta ou diafragma) e
apresentam broncogramas aéreos se envolvem as porções mais centrais dos pulmões.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
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4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
Pneumonia Lobar
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
A broncopneumonia se dissemina pela arvore traqueobrônquica para muitos focos no pulmão ao mesmo tempo,
envolvendo múltiplos segmentos.
Produz exudatos que preenchem alvéolos e brônquios. Portanto broncogramas aéreos não são habitualmente
identificados, podendo ainda havendo relativa perda volumétrica (atelectasias) associada.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
Pneumonia intersticial
Tende a envolver paredes das vias aéreas e septos alveolares, produzindo inicialmente padrão reticular.
Com a evolução, podem se disseminar para os alvéolos, produzindo doença alveolar (obscurecendo a natureza
intersticial inicial).
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
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4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
Pneumonia intersticial
Nota: Pneumonia por Pneumocystis jiroveci (carinii) associada a pacientes com HIV / AIDS (CD4< 200/mm³)
- Inicia-se como pneumonia intersticial com padrão reticular peri-hilar ou doença alveolar com padrão de
distribuição central semelhante ao edema pulmonar.
- Usualmente não há derrame pleural ou linfonodomegalia hilar
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
Pneumonia redonda
Algumas pneumonias podem assumir uma forma esférica nas radiografias de tórax, principalmente em crianças.
Em geral são localizadas posteriormente nos pulmões, relacionadas aos lobos inferiores.
Agentes incluem Haemophilus influenzae e S. pneumoniae
Podem ser confundidas como massas pulmonares, exceto pelo fato de os sintomas clínicos associados à
infecção acompanham os achados radiológicos. Além disso tumores pulmonares são raros em crianças.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
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4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
Pneumonia redonda
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
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4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
Pneumonia cavitária
4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
A aspiração quase sempre ocorre nas porções mais pendentes dos pulmões, mais frequentemente à direita pela
anatomia brônquica
Nota: pacientes acamados geralmente há comprometimento dos segmentos posteriores dos lobos superiores e
segmentos superiores dos lobos inferiores.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
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4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
A aspiração aguda produz achados radiográficos de doença alveolar. De acordo com o conteúdo aspirado,
podemos ter diferentes evoluções:
- Aspiração de água (quase afogamento) ou suco gástrico neutralizado (comporta-se como edema
pulmonar, não sendo considerada propriamente pneumonia por não envolver agende infeccioso)
- Aspiração de conteúdo acido do estomago (Sd. Mendelson): pneumonite química secundária a presença
de ácido. Propensa a se tornar secundariamente infectada.
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4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
Localizando a pneumonia
Em doentes críticos / acamados a localização se torna possível pela identificação de quais estruturas
adjacentes estão obscurecidas (Sinal da silhueta):
4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
Localizando a pneumonia
Na incidência em PA algumas alterações podem não ser identificadas quando em lobos inferiores
localizadas abaixo da porção superior do diafragma ou em posição retrocardíaca. Para tanto, utiliza-se a
incidência em perfil pelo “Sinal da coluna”
Relembrando...
No perfil, a coluna torácica fica menos radiopaca em sentido descendente (menor sobreposição de
estruturas). Com a menor atenuação do feixe de raios-x, as vértebras vão progressivamente apresentando-
se mais radiotransparentes.
Quando alterações com densidade de líquido / consolidações envolvem as porções mais posteriores dos
lobos inferiores, haverá maior absorção do feixe de raios-x e a coluna deverá se apresentar mais opaca. A
esse achado da-se o nome de “Sinal de coluna”
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4 – RECONHECENDO A PNEUMONIA
Localizando a pneumonia
“Sinal de coluna”
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Localizando a pneumonia
“Sinal de coluna”
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
3. RECONHECENDO A ATELECTASIA
4. RECONHECENDO A PNEUMONIA
O espaço entre as pleuras visceral e parietal é um espaço em potencial e, em condições normais, não contém mais
que 10 mL de líquido pleural.
• O derrame pleural ocorre quando a taxa na qual ele se forma excede a taxa de dispersão:
- Aumento da pressão hidrostática capilar (ex: IC esquerda)
- Redução da pressão coloidosmótica capilar (ex: hipoalbuminemia)
- Aumento da permeabilidade vascular (ex: anafilaxia)
- Alteração na drenagem linfática pleural (ex: linfangite)
- Passagem transdiafragmática de líquido peritoneal (ex: ascite)
• Radiografia de tórax costuma ser o primeiro passo na detecção e avaliação de um derrame pleural.
• Quando o volume atinge cerca de 200 – 300 mL ele é capaz de obliterar o seio costofrênico lateral em PA .
• Com o aumento do volume, o líquido pleural tente a percorrer primeiramente a margem lateral do tórax na
projeção em PA (em decorrência das propriedades de recuo elástico do pulmão). Isso produz a forma de
parábola que é mais alta nos lados que nas porções mediais.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
*Atenção: Mesmo derrames volumosos podem não ser notados na incidência em AP obtida em decúdito dorsal
derrame se distribui para as porções posteriores
Incidências em decúbito lateral (Conforme a posição que assume - Decúbito lateral DIR/ESQ)
• Vistas em DL podem ser usadas para:
• Confirmar a presença de derrame pleural
• Determinar se o derrame pleural flui livremente no espaço pleural
• “Revelar” uma porção de pulmão adjacente ocultada pelo derrame.
• Incidências em decúbito lateral podem demonstrar derrames tão pequenos quanto 30 mL.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
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DERRAME SUBPULMONAR
A maioria dos derrames subpulmonares pode fluir livremente conforme o paciente muda de decúbito.
Derrame à direita: elevação aparente da cúpula diafragmática. Mais difíceis de reconhecer que os derrames
do lado esquerdo pois o fígado tem a mesma densidade que o derrame. Avaliar a obliteração do seio
costofrênico posterior na incidência em perfil.
Derrame à esquerda: aumento da distância entre a bolha gástrica e a aparente cúpula diafragmática (em
geral até 1 cm). Observar obliteração do seio costofrênico lateral e posterior
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
DERRAME SUBPULMONAR
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 3)
DERRAME INTERLOBAR:
Acumulam-se entre as cisuras (em geral cissura horizontal - 75%) e tem formato elíptico ou biconvexo.
Não tendem a fluir livremente.
Em geral referidos como pseudotumores (“tumores fastasmas”), estando relacionados a derrames de
evolução e reabsorção rápida (ICC).
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(AULA 3)
DERRAME LOCULADO:
DERRAME LOCULADO:
A caracterização das loculações tem importância terapêutica uma vez que as coleções tendem a ser
atravessadas por várias aderências, limitando a drenagem de lojas não comunicantes com apenas um
único tubo de drenagem.
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HEMITÓRAX OPACO:
Quando derrame atinge volumes iguais ou superiores a 2 L, todo hemitórax será opacificado.
Conforme o líquido preenche o espaço pleural, o pulmão tende a sofrer atelectasia compressiva.
Grandes derrames podem opacificar o hemitorax de tal forma a obscurecer / mascarar eventuais doenças
que possam comprometer o parênquima pulmonar adjacente.
3. RECONHECENDO A ATELECTASIA
4. RECONHECENDO A PNEUMONIA
OBRIGADO!
PROF. LUCAS GENNARO
lcsgennaro@gmail.com