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DOENÇAS INFECÇIOSAS DOS RINS

ULTRASSONOGRAFIA
PRM – RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM HFCF-RJ
AULA APRESENTADA POR: MARIA CAROLINA SOUZA
Anatomia
Renal
 Diâmetro bipolar – 10 a 13 cm
 Diâmetros transversos:
Latero-laretal > AP (não ultrapassam 7 cm)
 Espessura cortical ( 1,3 – 2,1 cm)
 Ecogenicidade dupla – hilo renal mais ecogênico e
córtex + medula menos hipoecogênico.
 Mais comum das infecções renais.

Pielonefrite  15-40 anos (mulheres) e > 50 anos (homens).

Aguda  Pode ocorrer por via hematogênica (S. aureus), via


ascendente retrógrada (aeróbicos gram – como E.coli,
Bacteriana proteus, pseudomonas e klebsiella).
 Fatores predisponente – Virulência do microrganismo,
obstrução urinária, refluxo vesicoureteral, DM.
Pielonefrite Aguda Bacteriana

Perda da diferenciação
corticomedular.

Ecogenicidade
heterogênea

Aumento difuso das


dimensões renais.
Pielonefrite Aguda Bacteriana

Na forma focal há área


de limites imprecisos
 Presença de gás distribuído difusamente pelo
parênquima renal comprometido pelo processo
infeccioso.
Pielonefrite  Decorre de múltiplos fatores – infeção, fístula
Enfisematosa renodigestiva, iatrogênica e trauma.

 A presença de gás geralmente indica infecção


mista gram -
Pielonefrite Enfisematosa

 Imagens de limites imprecisos, hiperecogênicas com


sombra posterior suja ou reverberação acústica
posterior.
 Infecções oportunistas ocorrem em pacientes com
alteração da imunidade.
Pielonefrite  A infecção por Candida albicans pode ser sistêmica (via

Fúngica hematogênica com comprometimento de outros órgãos),


ou primária (disseminação por via ascendente).

 A proliferação do fungo resulta em múltiplos abscessos


corticomedulares e em necrose papilar produzindo uma
forma aguda de pielonefrite.
Pielonefrite Fúngica

 Micetomas (bolas fúngicas), no interior do


sistema coletor dilatado.

 Lesões arredondadas, hiperecogênicas, sem


sombra acústica posterior,

 Parênquima renal heterogêneo.


 Distúrbio renal túbulo-intesticial crônico associado ao
acometimento dos cálices e bacinetes e que cursa com nefropatia
terminal.
Pielonefrite  É dividida em 2 tipos:
Crônica ●Pielonefrite crônica obstrutiva
Associada a infecções renais recidivantes + quadro de
obstrução urinária.
● Nefropatia por refluxo
Forma mais comum de pielonefrite crônica
Caracterizada por alterações morfológicas renais decorrentes de
episódios prévios de infecção renais, relacionados ao refluxo
intrarrenal.
 Áreas localizadas de retração/afilamento do
parênquima renal.
 Reação inflamatória do tipo granulomatosa
 Incomum e decorre da disseminação hematogênica do
mycobacterium tuberculosis.

Tuberculose  Nos rins as lesões podem ser múltiplas, bilaterais e a grande


maioria unilateral.
Renal  O bacilo se instala no parênquima renal na junção
corticomedular e forma granulomas caseosos. Esses podem
evoluir sem sequelas ou gerar necrose papilar, lesões
ulcerativas e fibrose.
 A inflamação e fibrose causa retração da pelve, estreitamento
do ureter e espessamento da parede vesical.
Tuberculose Renal

 Redução das dimensões renais e


contornos irregulares.
 cálices dilatados, sem dilatação da
pelve renal correspondente
Tuberculose Renal

 Necrose papilar - Imagens císticas de contornos irregulares com


distribuição papilar e calcificações parenquimatosas.
 Reação inflamatória do tipo granulomatosa
 Doença inflamatória crônica dos rins e tecidos perirrenais,
causada por microrganismos como a E. coli e Proteus.
 Caracteriza-se pelo acúmulo de macrófagos espumosos
Pielonefrite (células xantomatosas).
Xantogranulomatosa  As lesões produzem destruição do parênquima renal,
substituído por grandes nódulos amarelo-alaranjado.
 Mais mulheres, diabéticas, 4ª e 5ª dec vida.
 Uma das particularidades da doença é a presença frequente
de cálculos do tipo coraliforme.
 Consiste em cavidades únicas ou múltiplas, formadas a
Abscesso partir da coalescência dos microabscessos renais
presentes na pielonefrite.
Renal  Fatores predisponentes: DM, Alcoolismo, neoplasias
etc.
 Lesões hipoecóicas, de limites imprecisos,
com atenuação do feixe acústico.

 Nos crônicos pode se observar formação


de cápsula, parede espessada e irregular
com líquido central + debris.
 Emergência urológica, é um processo infeccioso do
sistema coletor obstruído, sendo que alterações
Pielonefrose inflamatórias também podem ser observadas no
parênquima renal.

 Clinicamente, o paciente apresenta quadro de febre, dor


e calafrios.
 Dilatação do sistema coletor com conteúdo líquido espesso, podendo apresentar "debris"
e/ou grumos, móveis às mudanças de decúbito e com nível líquido espesso.
Referências:
 RUMACK, C.M. et al. Tratado de ultrassonografia diagnóstica. Elsevier, 2012.
 CERRI, G.G. et al. Ultrassonografia abdominal. 2º edição.

Obrigada !!

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