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Ambulatório de Nefrologia
• Pode acelerar a destruição do rim no curso de nefropatia obstrutiva, constituindo-se numa causa
signi cante de estadio nal de doença renal;
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Introdução
• sintomática ou assintomática;
• aguda ou recorrente (mais de três surtos no intervalo de um ano);
• infecção alta, quando os rins estão envolvidos (pielonefrite);
• infecção baixa, quando ela se atém à bexiga;
• infecção complicada, quando existe fator obstrutivo (orgânico ou funcional)
• não complicada, quando o trato urinário se apresenta normal à avaliação
clínica rotineira.
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Fatores de risco
Fatores de risco
Patogênese
Agentes etiológicos
• e) produção de aerobactin.
Patogênese
Patogênese
Vias de infecção
• Via hematogênica
• Ex: abscessos múltiplos de rins no curso de uma
septicemia esta locócica.
• Urina: meio de cultura razoável para a maioria dos patógenos do trato urinário.
• Composição química permite a multiplicação bacteriana,
• Di culta a ação de mecanismos humorais e celulares de defesa: hiperosmolaridade inibe a fagocitose e a reatividade do
complemento.
• Entretanto, a urina pode ser inibitória ou bactericida, devido aos seguintes fatores:
elevada osmolaridade;
pH baixo;
elevada concentração de uréia;
alta concentração de ácidos orgânicos;
presença de secreção prostática no homem;
proteína de Tamm-Horsfall, secretada pelas células tubulares e presente na urina, pode agir como elemento de defesa (rica
em resíduos de manose, permitindo a ligação de fímbrias tipo I de E. coli, e se elimina na urina com a bactéria a ela xada).
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Patogênese
Mecanismos que di cultam a infecção
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Manifestações clínicas
ITU baixa
• Disúria,
• Aumento da frequência de micções,
• Dor ou mal-estar suprapúbico,
• Urgência miccional;
• Às vezes, ocorre dor forte e aguda no nal da micção.
• Urina habitualmente turva, às vezes com lamentos, e pode ocorrer hematúria
terminal.
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Manifestações clínicas
ITU alta
• Idosos: inexistem febre e dor lombar; por outro lado, a frequência de bacteriúria
assintomática neste grupo etário é relativamente elevada.
• Muitos doentes com infecção alta do trato urinário têm, concomitante ou precedente
ao surto, manifestações de disúria, aumento da frequência das micções, dor ou
sensação de peso suprapúbico; outros, entretanto, nada evidenciam referente ao trato
urinário baixo.
• Doentes hospitalizados: sintomas e sinais podem estar camu ados. Mesmo com
múltiplos abscessos de rins: não demonstram febre elevada e, muitas vezes, não têm
condições de se queixar.
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Importante!!!
• Nos jovens, a infecção do trato urinário é 20 a 30 vezes mais frequente na mulher que no
homem. No idoso, este fato se modi ca de modo drástico. Mulheres evidenciam bacteriúria
em 20%, enquanto homens a apresentam em 10% de casos.
• As causas deste fato e da alta prevalência de infecção do trato urinário nesta faixa etária são:
• grande frequência de uropatia obstrutiva, pelo aumento da próstata;
• perda da atividade bactericida do líquido prostático;
• di culdade de esvaziamento da bexiga;
• aumento de contaminação com fezes da região periu-retral, devido à incontinência fecal.
• Também nesta idade existe maior utilização de instrumentação urinária, em ambos os sexos.
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Diagnóstico
• coco ou bastonete,
• gram-negativo ou positivo.
• pouco realizado na prática.
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Exames complementares
Estudos de imagem
• TC: poder ser usada com ou sem contraste radiológico, identi ca anormalidades anatômicas,
gerais ou focais, processos obstrutivos, presença de abscesso perinefrético e de alterações intra-
abdominais e retroperitoneais.
• Radioisótopos: dinâmica dos rins, a forma e a existência de cicatrizes, assim como aspectos da
sua funcionalidade. avaliação e acompanhamento das consequências de ITU.
• Complicações supurativas:
• Abscessos tanto na região medular como na cortical.
• Abscessos corticais podem coalescer e formar um
carbúnculo renal (principalmente em casos de infecções
esta locócicas), ou perfurar a cápsula renal drenando
para a região perirrenal = abscesso perirrenal.
• orquiepididimite: incomum
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Complicações das ITU
Imediatas
• Bacteremia
Complicações das ITU
Tardias
• Mecanismos:
• degradação da uréia pelo agente bacteriano e elevação do pH urinário, facilitando agregação cristalina;
• lesão do parênquima renal, com alteração da mucosa pélvica, favorecendo o acúmulo de agregados cristalinos;
• in amação, com destruição de tecido renal, resulta em detritos celulares variegados, podendo formar núcleos
de calci cação;
• Aumento da mortalidade.
Tratamento