Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Petrolina - 2023
1
AUTARQUIA EDUCACIONAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO - AEVSF
FACULDADE DE PETROLINA – FACAPE
CURSO DE DIREITO
Petrolina - 2023
2
Sumário
1. Introdução...........................................................................................................................4
2. Caracterização Da Empresa..............................................................................................4
3. Atividades Desenvolvidas......................................................................................................7
4. Desafios Enfrentados.............................................................................................................9
8. Conclusão.............................................................................................................................12
9. Anexos ................................................................................................................................ 14
3
1. Introdução
2. Caracterização Da Empresa
A empresa é o Ministério Público do Estado de Pernambuco situado na Rua do
Imperador Dom Pedro II, n° 473 – Santo Antônio, Recife - PE, CEP: 50.010-240, onde a
área de atuação foi a 7ª Promotoria de Justiça Criminal de Petrolina – PE.
O Ministério Público está subdividido em Ministérios Públicos Estaduais (a exemplo
do MPPE), e Ministérios Públicos Federal, Militar, do Trabalho e do Distrito Federal e
Territórios.
A Constituição Federal assegura ao MP autonomia funcional e administrativa, onde
todos os membros integram um órgão apenas e estão sob a direção de um só chefe.
A história de desenvolvimento político do Brasil, fez com que o Ministério Público
fosse avançando em termos de instituição, ficando sua subordinação entre o Poder Executivo
4
e ao Poder Judiciário. Apenas com a promulgação da Constituição Federal em 1988, que o
MP se tornou independente e foi munido de garantias fundamentais para cumprir a sua
função.
Com uma história de mais de 30 anos de existência o Ministério Público quer ser
reconhecido pela importância e benefícios sociais que pode trazer à coletividade.
5
MPPE, proporcionando ainda maior autonomia à Instituição.
Em 1963, o MPPE registrou a nomeação da sua primeira promotora pública, Maria
Nely Lima Ribeiro, que assumiu a Promotoria de Justiça de Verdejante.
Com a Constituição de 1988 o Ministério Público ganhou sua independência e deixou
de ser órgão auxiliar da Justiça. Passando a ser reconhecido como defensor da ordem jurídica,
do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, tendo como
princípios institucionais a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
O Ministério Público também passou a desempenhar, a defesa da ordem jurídica e do
regime democrático, atuando de forma institucional na defesa de interesses sociais e
individuais indisponíveis, tais como direitos coletivos ligados à defesa do meio ambiente,
consumidor, etc.
Tendo como base a CRFB, foram promulgadas diversas legislações que
instrumentalizam a possibilidade de atuação do Ministério Público em suas novas
atribuições, a exemplo do Estatuto da Criança e do Adolescente, Código do Consumidor,
Estatuto do Idoso, entre outros.
Através deste novo formato constitucional, os Ministérios Públicos passam a
modificar sua estrutura interna, com a criação de promotorias especializadas em direitos da
cidadania e criação de centros de apoio aos promotores ligados a matérias que envolvem a
defesa e promoção de direitos coletivos e individuais indisponíveis.
Contudo, a autonomia funcional, administrativa e financeira definida pela
Constituição de 1988 só se concretizou nos anos de 1994 e 1996, com a publicação da Lei
complementar nº 12 de 27/12/1994, a Lei Orgânica do MPPE, que lhe conferiu autonomia
funcional a nível estadual.
Ainda na década de 90, no campo da atuação ministerial, foram realizados concursos
públicos para o cargo de promotor de Justiça; a reestruturação dos Centros de Apoio
Operacional às Promotorias de Justiça (Caops); ações direcionadas ao cumprimento do
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e ao desenvolvimento de uma política da
infância e adolescência, incluindo a instituição do Plantão Ministerial na Central de Triagem
da Capital, além da criação dos Núcleos Regionais - órgãos auxiliares do Caop Infância e
Juventude, no Sertão, Agreste e Zona da Mata; realização do I Seminário Estadual sobre o
MPPE com palestras sobre a atuação dos membros no processo eleitoral e na área de
entorpecentes; criação da Central de Inquéritos da Capital; reestruturação das Promotorias de
Justiça, com o acréscimo de mais promotores e servidores; instituição do Programa
6
Permanente de Visitas e Inspeções em Fundações Sociais.
Na primeira década dos anos 2000, são criadas mais promotorias especializadas em
defesa da cidadania: Promotoria de Justiça de Saúde e a Promotoria de Habitação e
Urbanismo, a Promotoria de Justiça de Defesa da Função Social da Propriedade Social, a
Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos da Pessoa Idosa, a Promotoria de
Justiça de Defesa da Educação da Capital, assim como o Centro de Apoio às Promotorias de
Justiça Criminal. Em 2006, nasceu a Ouvidoria do MPPE, tendo à frente uma mulher: a
procuradora de Justiça Gerusa Torres de Lima, no cargo de Ouvidora.
Observa-se na segunda metade dos anos 2000, a regulamentação da Central de
Inquéritos da Capital, além da criação de outras Centrais nas circunscrições. Além disso, em
conjunto com o Tribunal de Justiça, vieram melhorias nos trâmites do processo judicial ao
estabelecer-se que o Inquérito Policial seguisse da polícia diretamente ao promotor de
Justiça.
Em 2018, o MPPE inaugurou o primeiro Núcleo de Não Persecução Penal do Brasil.
As novidades trazidas pela Resolução CPJ 002/2018 incorporaram soluções alternativas ao
processo penal, garantindo celeridade na resolução dos casos menos graves, proporcionando
mais efetividade e celeridade à Justiça, que irá priorizar sua atuação no julgamento de crimes
graves.
Nos últimos anos, o MPPE entrou de vez na era digital com a Implantação de
sistemas eletrônicos de documentos: SEI e SIM - Extrajudicial Eletrônico. A meta foi zerar a
produção de documentos em papel e agilizar as tramitações, com transparência na atuação
finalística.
3. Atividades Desenvolvidas
8
registrada. A sensação de responsabilidade era palpável, pois eu compreendia que essas
transcrições não eram meramente registros burocráticos, mas sim peças-chave para a
construção das estratégias legais.
4. Desafios Enfrentados
Lidar com prazos apertados emergentes como um dos maiores desafios. A pressão
constante para cumprir prazos exige uma abordagem organizada e eficiente na execução
das tarefas. O gerenciamento eficaz do tempo revelou-se crucial, destacando a importância
do planejamento para garantir entregas pontuais.
9
4.2 - Dinamismo do Ambiente Jurídico
10
Promotoria de Justiça de Justiça da Infância e Juventude
Promotoria de Justiça de Justiça do Meio Ambiente
Promotoria de Justiça de Justiça de Defesa da Saúde
Promotoria de Justiça de Justiça e Defesa do Consumidor.
11
6.2 - Feedback Construtivo
8. Conclusão
12
oportunidades de aprendizado moldaram não apenas minhas habilidades técnicas, mas
também minha compreensão ética e estratégica da advocacia.
O Ministério Público de Pernambuco, com sua cultura de comprometimento com a
justiça e a defesa dos interesses sociais, emergiu como uma instituição que vai além das
formalidades legais, tornando-se um pilar essencial na salvaguarda da ordem jurídica e
democrática.
Ao concluir este estágio, levo comigo não apenas conhecimento técnico aprimorado,
mas uma compreensão mais profunda do papel do advogado na sociedade. Os desafios
superados e as lições aprendidas proporcionaram um aprendizado sólido para os desafios
futuros, consolidando minha paixão pelo direito e a prática jurídica. Esta etapa não foi
apenas uma etapa em minha jornada acadêmica; foi uma experiência transformadora que
moldou meu entendimento do direito e reforçou meu compromisso com a busca pela
justiça.
13