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AUTARQUIA EDUCACIONAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO - AEVSF

FACULDADE DE PETROLINA – FACAPE


CURSO DE DIREITO

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

THAIS ANA DA SILVA DE LIMA

Petrolina - 2023

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AUTARQUIA EDUCACIONAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO - AEVSF
FACULDADE DE PETROLINA – FACAPE
CURSO DE DIREITO

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

THAIS ANA DA SILVA DE LIMA

Relatório de Estágio do Curso de Direito,


como parte dos requisitos para a obtenção do
certificado de conclusão de bacharel em
Direito.

Petrolina - 2023

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Sumário

1. Introdução...........................................................................................................................4

2. Caracterização Da Empresa..............................................................................................4

2.1 - Dados da Empresa.............................................................................................................5

2.2- Histórico da Empresa.........................................................................................................5

3. Atividades Desenvolvidas......................................................................................................7

3.1 - Análise de Processos..........................................................................................................7

3.2 - Elaboração de Peças Processuais.....................................................................................8

3.3 - Busca de Endereços...........................................................................................................8

3.4 - Degravação de Mídia das Audiências de Instrução........................................................8

3.5 - Pesquisas Jurídicas............................................................................................................9

4. Desafios Enfrentados.............................................................................................................9

4.1 - Gerenciamento de Prazos.................................................................................................9

4.2 - Dinamismo do Ambiente Jurídico....................................................................................9

4.3 - Desenvolvimento de Habilidades Interpessoais.............................................................10

5. Ministério Público do Estado de Pernambuco...............................................................10

5.1 - Serviços oferecidos...........................................................................................................10

5.2 - Avaliaçao institucional....................................................................................................11

6. Relação com o Supervisor...................................................................................................11

6.1 - Abordagem do Supervisor..............................................................................................11

6.2 - Feedback Construtivo.....................................................................................................11

7. Relação Teoria X Prática...................................................................................................12

8. Conclusão.............................................................................................................................12

9. Anexos ................................................................................................................................ 14

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1. Introdução

Ao ingressar no Ministério Público de Pernambuco, mais especificamente na 7ª


Promotoria Criminal de Petrolina, iniciei uma jornada intensa e enriquecedora no campo
jurídico. Este relatório busca oferecer uma visão detalhada das experiências, desafios
enfrentados e aprendizados adquiridos ao longo desse período de estágio.
Durante os dias úteis, mergulhei em uma variedade de atividades que abrangiam
desde a análise meticulosa de processos até a elaboração de peças processuais complexas.
Este relato destaca a importância dessas atividades no desenvolvimento das habilidades
práticas permitidas para a atuação no cenário jurídico.
A busca de informações precisas e a degradação das audiências de instrução
desempenharam papéis cruciais no meu dia a dia, proporcionando uma compreensão mais
profunda dos casos em que estive envolvido. Além disso, as constantes pesquisas jurídicas
reforçaram a relevância do conhecimento teórico na práticajurídica cotidiana.
Ao longo deste relatório, compartilharei não apenas as atividades realizadas, mas
também os desafios enfrentados, destacando a pressão dos prazos e as demandas dinâmicas
do ambiente jurídico. Além disso, abordarei a interação com meu supervisor, a abordagem
aplicada por ele e as oportunidades de aprendizado proporcionadas durante o estágio.
Compartilho nessa jornada narrativa pelos meandros do Ministério Público de
Pernambuco, delineando os desafios e conquistas que moldaram minha experiência nesse
ambiente jurídico singular.

2. Caracterização Da Empresa
A empresa é o Ministério Público do Estado de Pernambuco situado na Rua do
Imperador Dom Pedro II, n° 473 – Santo Antônio, Recife - PE, CEP: 50.010-240, onde a
área de atuação foi a 7ª Promotoria de Justiça Criminal de Petrolina – PE.
O Ministério Público está subdividido em Ministérios Públicos Estaduais (a exemplo
do MPPE), e Ministérios Públicos Federal, Militar, do Trabalho e do Distrito Federal e
Territórios.
A Constituição Federal assegura ao MP autonomia funcional e administrativa, onde
todos os membros integram um órgão apenas e estão sob a direção de um só chefe.
A história de desenvolvimento político do Brasil, fez com que o Ministério Público
fosse avançando em termos de instituição, ficando sua subordinação entre o Poder Executivo

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e ao Poder Judiciário. Apenas com a promulgação da Constituição Federal em 1988, que o
MP se tornou independente e foi munido de garantias fundamentais para cumprir a sua
função.
Com uma história de mais de 30 anos de existência o Ministério Público quer ser
reconhecido pela importância e benefícios sociais que pode trazer à coletividade.

2.1 - Dados da Empresa

Ministério Público do Estado de Pernambuco, inscrito


no CNPJ/MF sob o nº 24.417.065/0001-03

2.2- Histórico da Empresa

O MPPE tem seu no início do período republicano, com a Constituição Federal de


1891. Em 17 de junho de 1891, é promulgada a Constituição Política do Estado de
Pernambuco, que tornou o Ministério Público uma instituição responsável para representar o
Estado, seus interesses, os da justiça pública e dos interditos e ausentes, perante os juízes e
os tribunais. O primeiro chefe foi o promotor público Armínio Coriolano Tavares dos
Santos, nomeado em 1892, e que acabou se tornando Procurador-Geral do Estado.
Ao Procurador-Geral do Estado, estavam subordinados os promotores públicos e os
Curadores-Gerais de Órfãos, ausentes e interditos. Na capital, haviam três promotores
públicos, que eram: curador dos órfãos; curador de interditos e ausentes e promotor de
resíduos; e curador de massas falidas. E nas cidades do interior havia apenas um promotor
público, que acumulava as funções estabelecidas aos promotores da capital.
A Constituição Federal de 1946 deu mais liberdade aos MPs, mas em Pernambuco,
sua organização ainda estava definida pela Lei de Organização Judiciária, não em lei própria.
A Constituição Estadual de 1967, criou o cargo de procurador-geral da Justiça,
passando a ser o chefe do Ministério Público, desvinculando-se da representação judicial do
Estado, que ficou exclusiva ao procurador-geral do Estado, fazendo com que o Ministério
Público fosse um órgão auxiliar da Administração da Justiça.
No dia 11 de setembro de 1969, o Decreto-Lei nº 83 trouxe a Organização do
Ministério Público Estadual, até então definida pela Lei de Organização Judiciária. Além do
cargo de procurador-geral da Justiça, o referido Decreto-Lei criou o cargo de corregedor-
geral do Ministério Público, bem como o Colégio de Procuradores e a Secretaria-Geral do

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MPPE, proporcionando ainda maior autonomia à Instituição.
Em 1963, o MPPE registrou a nomeação da sua primeira promotora pública, Maria
Nely Lima Ribeiro, que assumiu a Promotoria de Justiça de Verdejante.
Com a Constituição de 1988 o Ministério Público ganhou sua independência e deixou
de ser órgão auxiliar da Justiça. Passando a ser reconhecido como defensor da ordem jurídica,
do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, tendo como
princípios institucionais a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
O Ministério Público também passou a desempenhar, a defesa da ordem jurídica e do
regime democrático, atuando de forma institucional na defesa de interesses sociais e
individuais indisponíveis, tais como direitos coletivos ligados à defesa do meio ambiente,
consumidor, etc.
Tendo como base a CRFB, foram promulgadas diversas legislações que
instrumentalizam a possibilidade de atuação do Ministério Público em suas novas
atribuições, a exemplo do Estatuto da Criança e do Adolescente, Código do Consumidor,
Estatuto do Idoso, entre outros.
Através deste novo formato constitucional, os Ministérios Públicos passam a
modificar sua estrutura interna, com a criação de promotorias especializadas em direitos da
cidadania e criação de centros de apoio aos promotores ligados a matérias que envolvem a
defesa e promoção de direitos coletivos e individuais indisponíveis.
Contudo, a autonomia funcional, administrativa e financeira definida pela
Constituição de 1988 só se concretizou nos anos de 1994 e 1996, com a publicação da Lei
complementar nº 12 de 27/12/1994, a Lei Orgânica do MPPE, que lhe conferiu autonomia
funcional a nível estadual.
Ainda na década de 90, no campo da atuação ministerial, foram realizados concursos
públicos para o cargo de promotor de Justiça; a reestruturação dos Centros de Apoio
Operacional às Promotorias de Justiça (Caops); ações direcionadas ao cumprimento do
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e ao desenvolvimento de uma política da
infância e adolescência, incluindo a instituição do Plantão Ministerial na Central de Triagem
da Capital, além da criação dos Núcleos Regionais - órgãos auxiliares do Caop Infância e
Juventude, no Sertão, Agreste e Zona da Mata; realização do I Seminário Estadual sobre o
MPPE com palestras sobre a atuação dos membros no processo eleitoral e na área de
entorpecentes; criação da Central de Inquéritos da Capital; reestruturação das Promotorias de
Justiça, com o acréscimo de mais promotores e servidores; instituição do Programa

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Permanente de Visitas e Inspeções em Fundações Sociais.
Na primeira década dos anos 2000, são criadas mais promotorias especializadas em
defesa da cidadania: Promotoria de Justiça de Saúde e a Promotoria de Habitação e
Urbanismo, a Promotoria de Justiça de Defesa da Função Social da Propriedade Social, a
Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos da Pessoa Idosa, a Promotoria de
Justiça de Defesa da Educação da Capital, assim como o Centro de Apoio às Promotorias de
Justiça Criminal. Em 2006, nasceu a Ouvidoria do MPPE, tendo à frente uma mulher: a
procuradora de Justiça Gerusa Torres de Lima, no cargo de Ouvidora.
Observa-se na segunda metade dos anos 2000, a regulamentação da Central de
Inquéritos da Capital, além da criação de outras Centrais nas circunscrições. Além disso, em
conjunto com o Tribunal de Justiça, vieram melhorias nos trâmites do processo judicial ao
estabelecer-se que o Inquérito Policial seguisse da polícia diretamente ao promotor de
Justiça.
Em 2018, o MPPE inaugurou o primeiro Núcleo de Não Persecução Penal do Brasil.
As novidades trazidas pela Resolução CPJ 002/2018 incorporaram soluções alternativas ao
processo penal, garantindo celeridade na resolução dos casos menos graves, proporcionando
mais efetividade e celeridade à Justiça, que irá priorizar sua atuação no julgamento de crimes
graves.
Nos últimos anos, o MPPE entrou de vez na era digital com a Implantação de
sistemas eletrônicos de documentos: SEI e SIM - Extrajudicial Eletrônico. A meta foi zerar a
produção de documentos em papel e agilizar as tramitações, com transparência na atuação
finalística.

3. Atividades Desenvolvidas

3.1 - Análise de Processos

A análise minuciosa de processos foi uma parte central do meu estágio.


Compreender os detalhes, argumentos e desdobramentos dos casos ampliou minha visão
prática sobre o direito criminal. O processo de análise não se limitou apenas a identificar
fatos; era crucial desvendar os argumentos apresentados pelas partes envolvidas.
Compreender as linhas de raciocínio, os fundamentos jurídicos e os possíveis
desdobramentos permitiram uma apreciação holística das questões em disputa.
Mais do que uma atividade rotineira, a análise de processos tornou-se um meio
eficaz de ampliar minha visão prática sobre o direito penal. Ao lidar com casos reais, fui
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desafiado a conectar os conceitos teóricos aprendidos na academia com situações concretas,
ganhando uma perspectiva mais profunda e contextualizada da prática jurídica.

3.2 - Elaboração de Peças Processuais

Contribuir na elaboração de peças processuais, como petições, recursos e


manifestações, foi um desafio gratificante. Cada redação foi projetada com precisão e
habilidade argumentativa. A participação ativa na elaboração de peças processuais
proporcionou uma experiência desafiadora, porém, ao mesmo tempo, maravilhosamente
gratificante.
A responsabilidade de moldar documentos jurídicos cruciais para o desdobramento
dos casos trouxe consigo uma sensação de significado e relevância na contribuição para a
busca pela justiça.Não se tratou apenas de ideias de maneira clara, mas de construir
argumentos sólidos e convincentes. A busca pela persuasão através da palavra escrita
tornou-se um exercício constante de refinamento dessa habilidade essencial no campo
jurídico.

3.3 - Busca de Endereços

A busca de endereços revelou-se uma tarefa desafiadora, o componente temporal


dessa atividade impõe a necessidade de paciência. A entrega de informações precisas, seja
para notificações, intimações ou outras especificamente legais, muitas vezes exigia uma
abordagem meticulosa e paciente, lidando com a complexidade de diferentes fontes e
sistemas de registro.busca , representou não apenas um desafio operacional, mas uma
contribuição valiosa para a efetividade das ações no Ministério Público, ressaltando a
importância de detalhes aparentemente pequenos na construção de uma base jurídica sólida.

3.4 - Degravação de Mídia das Audiências de Instrução

A divulgação das comunicações das audiências proporcionou uma implicação mais


profunda nos casos, permitindo a captura de nuances e detalhes cruciais para as estratégias
legais. Desde o início, estive envolvido na transcrição meticulosa das audiências, um
procedimento que direciona atenção aguçada aos detalhes. Cada palavra ferida pelos
participantes, sejam eles testemunhas, advogados ou partes envolvidas, foi cuidadosamente

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registrada. A sensação de responsabilidade era palpável, pois eu compreendia que essas
transcrições não eram meramente registros burocráticos, mas sim peças-chave para a
construção das estratégias legais.

A oportunidade de participar da degradação permitiu-me entrar nasentrelinhas dos


casos em análise. Era como se eu estivesse presente nas próprias audiências, capturando
não apenas o conteúdo explícito, mas também as nuances emocionais e matizes das
interações entre os envolvidos. Essa reportagem direta nas situações discutidas durante as
audiências proporcionou uma compreensão mais profunda dos contextos jurídicos e sociais
envolvidos nos casos.

3.5 - Pesquisas Jurídicas

Realizar pesquisas jurídicas tornou-se uma prática constante. A necessidade de


manter-me atualizada com investigações, e doutrinas tornou-se evidente desde o início.
Cada novo caso traz nuances específicas, exigindo uma tradição profunda no

arcabouço jurídico relacionado. O desafio consistia em equilibrar a profundidade


das pesquisas com a eficiência, garantindo que as informações obtidas não fossem apenas
pertinentes, mas também cumprissem os casos em andamento.
A realização de pesquisas jurídicas não era apenas uma obrigação, mas uma
oportunidade de aprimorar minha compreensão prática do direito. Cada pesquisa realizada
contribuiu não apenas para o embasamento das ações do Ministério Público, mas também
para minha própria formação profissional.

4. Desafios Enfrentados

Ao longo do estágio, comparei-me com desafios que delinearam significativamente


minha experiência profissional.

4.1 - Gerenciamento de Prazos

Lidar com prazos apertados emergentes como um dos maiores desafios. A pressão
constante para cumprir prazos exige uma abordagem organizada e eficiente na execução
das tarefas. O gerenciamento eficaz do tempo revelou-se crucial, destacando a importância
do planejamento para garantir entregas pontuais.
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4.2 - Dinamismo do Ambiente Jurídico

O dinamismo do ambiente jurídico apresentou desafios inesperados. Adaptar- me a


situações urgentes e imprevistas foi crucial para manter o fluxo de trabalho. A habilidade de
lidar com as reviravoltas constantes do contexto jurídico demonstra uma postura ágil e uma
capacidade contínua de ajuste para enfrentar desafios e garantir a continuidade das
atividades..

4.3 - Desenvolvimento de Habilidades Interpessoais

Além das competências técnicas, o desenvolvimento de habilidades interpessoais se


destaca como um desafio constante. Lidar com colegas, advogados e partes envolvidas em
situações sensíveis, sensibilidade e comunicação eficaz. Este desafio foi uma oportunidade
de aprimorar a capacidade de interação em um contexto profissional e jurídico, permitindo
a importância do equilíbrio entre a assertividade e a empatia nas relações interpessoais.
Esses desafios foram fundamentais para o meu crescimento profissional,
proporcionando uma compreensão mais ampla e profunda das demandas práticas e
dinâmicas do campo jurídico.

5. Ministério Público do Estado de Pernambuco

O Ministério Público de Pernambuco se destacou pelo ambiente profissional,


marcado pela seriedade e comprometimento com a justiça. A cultura organizacional reflete
a importância da missão institucional. O Ministério Público do Estado de Pernambuco
(MPPE) é uma instituição do poder público que tem por finalidade a defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

5.1 - Serviços oferecidos

A sede do MPPE em Petrolina está localizada na Av. Fernando Goés, 625 –


Centro. O prédio é composto por três andares e abriga as seguintes unidades:

 Promotoria de Justiça de Justiça Criminal


 Promotoria de Justiça de Justiça Cível

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 Promotoria de Justiça de Justiça da Infância e Juventude
 Promotoria de Justiça de Justiça do Meio Ambiente
 Promotoria de Justiça de Justiça de Defesa da Saúde
 Promotoria de Justiça de Justiça e Defesa do Consumidor.

O MPPE em Petrolina atua em diversas áreas, como:

 Defesa da ordem jurídica


 Defesa do regime democrático

 Defesa dos interesses sociais


 Defesa dos interesses individuais indisponíveis

5.2 - Avaliaçao institucional

O MPPE em Petrolina é uma instituição importante para a cidade e para o estado de


Pernambuco. A instituição atua em diversas áreas, garantindo a defesa da ordem jurídica,
do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Atividades
recentes:
 Em 10 de novembro de 2023, o MPPE recomendou à prefeita
de Petrolina, aosecretário municipal de saúde e ao coordenador da
Vigilância Sanitária a adoção de medidas a fim de garantir a
proteção e o bem-estar dos animais no município, com foco especial
na captura de cães, gatos e outros animais em situação de abandono.
 Em 20 de setembro de 2023, o MPPE alcançou 100% de
desempenho em seu Portal da Transparência, segundo avaliação do
Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

6. Relação com o Supervisor

6.1 - Abordagem do Supervisor

Meu supervisor desempenhou um papel fundamental na minha experiência. Sua


abordagem foi orientadara e incentivadora, proporcionando espaço para autonomia e
aprendizado.

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6.2 - Feedback Construtivo

Receber feedback construtivo foi uma constante. Através de avaliações regulares,


pude aprimorar minhas habilidades e compreender melhor as expectativas da promotoria.O
supervisor não apenas delegou tarefas, mas também ofereceu oportunidades de
aprendizado. Discussões sobre casos práticos e orientações sobre estratégias jurídicas
enriqueceram minha compreensão do direito.
7. Relação Teoria X Prática

As disciplinas de Direito Penal e Processual Penal estão ligadas as atividades


desempenhadas no estágio.
As disciplinas abordam assuntos essenciais para atuação na esfera criminal, sendo
fundamentais para adquirir o conhecimento teorico que é aprofundado com a prática do
estágio. As aulas forneceram a base teórica para a compreensão dos princípios e normas do
sistema judiciário.
Ao estagiar em promotoria de justiça, tive a oportunidade de aplicar na prática os
conhecimentos adquiridos em sala de aula, assim, as disciplinhas me prepararam para o
estagiário, vez que me prepararam para lidar com situações reais do cotidiano jurídico,
contribuindo para o meu desenvolvimento profissional e para uma atuação mais qualificada
na área criminal.

8. Conclusão

A experiência no Ministério Público de Pernambuco, especialmente na 7ª


Promotoria Criminal de Petrolina, marcou um capítulo crucial em minha formação
acadêmica e prática no campo do direito. Ao longo deste estágio, pude não apenas
testemunhar, mas participar ativamente de inúmeras atividades que transcenderam os
limites do aprendizado teórico da faculdade.
Os desafios enfrentados, desde o gerenciamento de prazos até a adaptação ao
dinamismo do ambiente jurídico, destacaram a natureza multifacetada da prática jurídica. A
necessidade de desenvolver habilidades interpessoais evidencia que a advocacia vai além
da aplicação técnica do direito, exigindo sensibilidade e comunicação eficaz em contextos
muitas vezes sensíveis.
A relação com meu supervisor foi um aspecto significativo para meu crescimento
profissional. Sua abordagem orientada, o fornecimento de feedback construtivo e as

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oportunidades de aprendizado moldaram não apenas minhas habilidades técnicas, mas
também minha compreensão ética e estratégica da advocacia.
O Ministério Público de Pernambuco, com sua cultura de comprometimento com a
justiça e a defesa dos interesses sociais, emergiu como uma instituição que vai além das
formalidades legais, tornando-se um pilar essencial na salvaguarda da ordem jurídica e
democrática.
Ao concluir este estágio, levo comigo não apenas conhecimento técnico aprimorado,
mas uma compreensão mais profunda do papel do advogado na sociedade. Os desafios
superados e as lições aprendidas proporcionaram um aprendizado sólido para os desafios
futuros, consolidando minha paixão pelo direito e a prática jurídica. Esta etapa não foi
apenas uma etapa em minha jornada acadêmica; foi uma experiência transformadora que
moldou meu entendimento do direito e reforçou meu compromisso com a busca pela
justiça.

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