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SUMÁRIO
Legislação Aplicada ao Ministério Público da União ..........................................3
I – Deinição de Ministério Público Pela CF/1988 .............................................5
II – Autonomia do Ministério Público ........................................................... 18
III – Princípios Institucionais ...................................................................... 27
IV – Principais Funções e Instrumentos de Atuação Funcional do Ministério
Público .................................................................................................... 38
V – Ministério Público Brasileiro .................................................................. 53
VI – Ministério Público da União .................................................................. 61
VI – Ministério Público Federal .................................................................... 70
VII – Ministério Público do Trabalho ............................................................. 88
VIII – Ministério Público Militar ................................................................. 110
IX – Ministério Público do Distrito Federal e Territórios ................................. 128
X – Garantias dos Membros ..................................................................... 143
XI – Carreiras dos Membros do Ministério Público........................................ 150
XII – Prerrogativas dos Membros .............................................................. 157
XIII – Férias e Licenças ........................................................................... 170
XIV – Deveres ........................................................................................ 175
XV – Sanções e Instrumentos de Apuração de Penalidades ........................... 176
XVI – Instrumentos de Apuração de Penalidade .......................................... 179
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LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – ESQUEMATIZADA
Prof. Gilcimar Rodrigues
GILCIMAR RODRIGUES
Mestrando em Direito pela UCB – Universidade Católica de Brasília,
na linha de pesquisa Direito, Ciências, Instituições e Desenvolvimento;
pós-graduado em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Dom
Bosco do Paraná; possui graduação em Direito pela UDF – Centro Uni-
versitário do Distrito Federal. Atualmente, é professor em diversos cur-
sos preparatórios para concurso público; é servidor público efetivo do
Conselho Nacional do Ministério Público; é colaborador na Assessoria
de Gabinete de Procurador de Justiça do Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios. Tem experiência na área de Direito, com ênfase
em Direito Público, atuando principalmente nos seguintes temas: Mi-
nistério Público, setor público, contrato administrativo, licitação pública,
regimento interno e concurso público.
sobre a legislação do Ministério Público da União, com resumo teórico dos principais
Destaco que, logo após a explicação de cada tópico, coloco questões que já fo-
ram objeto de concurso público sobre o tema. E, para incrementar o seu estudo,
diferenciado por alguns aspectos. Vejamos: por ser um concurso de nível nacional,
estado deseja concorrer. Além disso, o MPU tem por histórico realizar muuuuitas
Sem contar para as demais regiões. É muita nomeação! Vale o seu estudo. Além
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Ela dá a oportunidade de você escolher, após 1 (um) ano de efetivo exercício, o lo-
cal onde deseja laborar. Isso quer dizer que você poderá escolher qualquer unidade
do MPU espalhada por todo o Brasil. Olha que maravilha! O MPU dispõe de excelen-
este material lhe auxiliará na sua conquista. Vamos em frente! A vaga será sua!!
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A opção do constituinte de 1988 foi, sem dúvida, conferir um elevado status constitucio-
nal ao Ministério Público brasileiro, quase o erigindo a um quarto Poder: desvinculou a
instituição dos Capítulos do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Poder Executivo;
fê-lo instituição permanente, essencial à prestação jurisdicional do estado.
A Constituição Federal de 1988 não considerou o Ministério Público como um quarto Po-
der, tendo-o situado no Capítulo IV, do Título IV, relativo às funções essenciais à justiça.
Com isso, afastou quaisquer dúvidas quanto à sua ampla e irrestrita desvinculação das
outras funções estatais: é um órgão independente, a exemplo do Tribunal de Contas.
ceira e funcional.
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A partir dessa deinição, é importante uma relexão de cada palavra, pois outras
Instituição
Permanente
Público.
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pode ser afastado”. Nota-se, então, que a instituição do Ministério Público é fun-
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não iscalizará todas as leis e atos normativos existentes no Brasil; ele atuará nos
Ministério Público não cumpre a defesa ampla e irrestrita da ordem jurídica, mas sim
da parcela que aglutine os interesses tutelados pelas denominadas ‘normas de ordem
pública’ que abarcam, além dos interesses sociais, os individuais, ainda que disponíveis,
que gerem relexos relevantes e imediatos na própria coletividade.
Regime democrático
condução do País. Hugo Nigro salienta que o Estado democrático é aquele em que
o povo, de acordo com o seu entender livre, toma decisões concretas em matéria
política ou, ao menos, decide as linhas diretivas a que se deve ater a ação dos que
I) participação popular na escolha dos representantes e na edição das leis, pois todo
poder emana do povo (Art. 1º, parágrafo único da CF/88); II) preservação do princípio
da separação dos poderes, o qual, em última circunstância, visa evitar o arbítrio e asse-
gurar a liberdade (Art. 2º CF/88); III) concreção dos direitos fundamentais assegurados
na Constituição, em especial do princípio da igualdade (Arts. 3º, I e 5º, caput, CF/88);
IV) pluralismo político, garantindo-se a participação das minorias (Art. 17 CF/88); e V)
eleições periódicas dos governantes.
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de direito.
Interesses sociais
Como é sabido, o Ministério Público busca zelar pelo interesse social, difuso e
Segundo o art. 127 da CF, se o interesse for individual indisponível, sim. Interes-
se individual indisponível seria aquele direito que faz parte do que é essencial ao
indivíduo, não podendo dele abrir mão, vender, trocar ou alugar, visto que não há
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Será legítima a defesa de interesses individuais, ainda que não sejam indisponíveis,
desde que seja divisado um interesse social em sua tutela.
Pode ocorrer, e não raro ocorre, que a defesa de interesses transindividuais, ainda que
não propriamente indisponíveis, possa convir à coletividade como um todo, à vista de
sua abrangência ou repercussão social (como em matéria de interesses individuais ho-
mogêneos de largo alcance social); nessa hipótese, será justiicada a atuação judicial ou
extrajudicial do Ministério Público, na defesa do bem geral (interesse público primário).
ESQUEMA
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Certo. Em que pese a questão estar incompleta do ponto de vista do conceito do Ministério Público, isso não
a torna incorreta, pois compete ao Ministério Público defender o regime democrático de direito e os interes-
ses sociais e os individuais indisponíveis.
2
Certo. Em regra, o Ministério Público defende os interesses individuais exclusivamente indisponíveis. Toda-
via, quando houver interesses individuais homogêneos (relacionados a um determinado grupo ou classe
social), mesmo sendo disponíveis, o Ministério Público poderá atuar, desde que haja relevância social. Em
suma, se a questão não explicitar a relevância social nos interesses individuais disponíveis, em regra, o
Ministério Público não terá competência.
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Errado. Como bem explicitado, o Ministério Público não é subordinado administrativamente a nenhum dos
3 (três) poderes constituídos do Estado.
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Letra e. Como a Constituição Federal destaca, os Territórios não possuem autonomia; diante disso, cabe à
União manter e organizar o Ministério Público nos Territórios. Reza o art. 22, XVII: “Compete privativamente
à União legislar sobre organização judiciária, do Ministério Público dos Territórios, bem como a organização
deste”. O Ministério Público que atuará nos Territórios é o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
– MPDFT, que é um ramo do Ministério Público da União – MPU.
5
Letra e. As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, ou seja, aque-
les que foram aprovados em concurso público de provas e títulos para os cargos do Ministério Público.
6
Errado. É vedado ao Ministério Público representar judicial ou extrajudicialmente ou exercer consultoria
para as entidades públicas. Essa função foi desempenhada pelo Ministério Público antes da Constituição
Federal de 1988. Com o nascimento da Carta Magna em vigência, foram criadas as Advocacias Públicas esta-
duais e da União, que representam os Estados e a União, respectivamente, em caso judicial ou extrajudicial.
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Certo. O conceito do Ministério Público é: uma instituição permanente essencial à função jurisdi-
cional do Estado, incumbindo-lhe a tutela ou defesa da ordem jurídica, do regime democrático e
dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
8
Errado. Ministério Público não é órgão do Judiciário nem está subordinado a ele.
9
Certo. Esse é o conceito e definição de Ministério Público.
10
Errado. O Ministério Público, a Defensoria Pública e a Advocacia são instituições essenciais à justiça. A polícia
não é órgão essencial à justiça, mas, sim, um órgão de segurança pública.
11
Certo. O Ministério Público é uma instituição que defenderá os interesses da sociedade e os interesses indi-
viduais indisponíveis e não integra os órgãos de segurança pública.
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Errado. O Ministério Público está em um capítulo especial e é insubordinado ao Poder Executivo, Legislativo
ou Judiciário, sendo assim uma instituição autônoma.
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pendência funcional.13
considere:
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Certo. A questão salientou a definição e o conceito do Ministério Público e ainda os princípios expressos da
unidade, indivisibilidade e independência funcional. Os princípios serão estudados no capítulo IV.
14
Errado. O erro da questão está no significado da palavra “defeso”, que indica proibição, impedimento ou
vedação. O Ministério Público não é proibido de agir acerca da ordem jurídica; é seu dever funcional atuar
para tutelar os direitos sociais, a ordem jurídica e os direitos individuais indisponíveis.
15
Certo. Compete ao Ministério Público defender a ordem jurídica, que consiste no conjunto de leis que regu-
lam a vida em sociedade.
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Errado. A função do Ministério Público como órgão de cooperação das atividades governamentais foi apon-
tada na Constituição de 1937. Atualmente o Ministério Público não desempenha tal atividade.
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Letra d. Novamente uma questão que cobrou a definição de Ministério Público. É uma instituição permanente,
essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa dos direitos individuais indisponíveis.
18
Letra a. Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado.
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Letra e. Questão simples, fora do padrão (preencher lacunas) e que cobrou mais uma vez a definição de
Ministério Público.
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Letra d.
I – Certo. O Ministério Público é uma instituição permanente.
II – Errado. O Ministério Público não defende interesses individuais disponíveis, em regra; somente se forem
interesses individuais disponíveis homogêneos.
III – Errado. As medidas paliativas são providências que não curam o defeito. O Ministério Público atuará
com instrumentos funcionais concretos e eficientes em busca da solução do problema.
IV – Errado. O Ministério Público exerce o controle externo da atividade policial, e não interno.
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Letra c. O Ministério Público está situado em um capítulo especial, fora do âmbito e estrutura dos demais
poderes da República.
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Errado. O Ministério Público não integra o Poder Executivo.
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cutivo e Judiciário.28
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Errado. A Defensoria Pública da União não faz parte do Ministério Público da União.
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Errado. É vedado ao Ministério Público representar e exercer consultorias para as entidades públicas.
25
Certo. O Ministério Público, a Defensoria e a Advocacia são essenciais à justiça.
26
Certo. A questão abordou o conceito e os princípios da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional.
27
Errado. Questão interessantíssima! Alguns atos privados repercutem na vida social, transcendendo a Admi-
nistração Pública. Por exemplo, as fundações privadas têm um cunho social e, nesse caso, há a participa-
ção do Ministério Público na atividade das fundações, seja para legitimar ou ratificar sua atuação junto ao
aspecto social. Sendo assim, o Ministério Público poderá exercer a administração pública de interesses pri-
vados, pois a atuação de alguns entes privados poderá repercutir em âmbito social.
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Certo. Questão frequente nas provas! Ministério Público é uma instituição desvinculada dos poderes da República.
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do Poder Executivo.29
e extrajudicialmente.30
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Errado. Os atos normativos do Poder Executivo não deverão ser submetidos ao Ministério Público, mas sim
obedecidos pelos órgãos do próprio Poder Executivo. O Ministério Público pode usar norma do Executivo, mas
sem vinculação ou subordinação a ele.
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Errado. Ministério Público não poderá representar ente público.
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Errado. O Ministério Público da União é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do
Estado, e não a todas as funções do Estado democrático.
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a) Autonomia funcional
aos ditames da lei, não podendo sofrer qualquer tipo de inluência externa, coação
ciário, quando houver excesso ou abuso de poder cometido pelo órgão ministerial.
b) Autonomia administrativa
tério Público pode criar e extinguir os seus cargos e ixar os vencimentos de seus
agentes públicos.
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seus atos administrativos, gerindo seus negócios jurídicos, bem como atos de ges-
de Contas.
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c) Autonomia inanceira
posta orçamentária, o Ministério Público deverá obedecer aos limites da LDO, bem
estiver em desacordo com os limites, o Poder Executivo procederá aos ajustes ne-
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Hugo Nigro:
criado pela Emenda Constitucional n. 45/2004, que tem por objetivo exercer o
que deverá consistir nos valores aprovados na lei orçamentária em vigor, ajustados
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Errado. O Ministério Público elaborará a sua proposta orçamentária nos limites da Lei de Diretrizes Orçamen-
tárias – LDO, e não nos limites da Lei Orçamentária Anual – LOA em vigor.
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diretrizes orçamentárias.35
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Errado. O Ministério Público tem autonomia administrativa para propor a criação e extinção de seus cargos.
A proposta de criação de cargos é concorrente com o Presidente da República.
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Errado. O Ministério Público possui autonomia administrativa, funcional e financeira, podendo
elaborar sua proposta orçamentária.
35 Errado. O Supremo Tribunal Federal não elaborará a proposta orçamentária do Ministério Público.
Essa função é desempenhada pelo próprio Ministério Público.
36
Errado. O Ministério Público, no momento de elaborar a sua proposta orçamentária, deverá
observar os limites da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO.
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Errado. A proposta de criação e extinção de cargos do Ministério Público é elaborada pelo próprio
Ministério Público, na concepção de sua autonomia administrativa. Lembrando que a iniciativa é
concorrente com o Presidente da República.
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membros.39
38
Errado. Os atos administrativos do Ministério Público não precisarão de análise prévia ou posterior do Poder
Executivo, já que não há subordinação entre eles.
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Errado. Não poderão ser objeto de delegação legislativa matérias sobre a organização do Ministério Público.
40
Certo. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição
Federal e, especialmente, contra o livre exercício do Ministério Público.
41
Certo. Cada ramo do Ministério Público da União deverá elaborar a sua proposta orçamentária que será
consolidada na proposta orçamentária da instituição, na forma da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO.
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Certo. O Ministério Público poderá propor a criação e a extinção de seus cargos, bem como a política remu-
neratória de seus membros e servidores.
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Errado. As funções institucionais do Ministério Público na Constituição Federal e na Lei Complementar n.
75/1993 são exemplificativas, e não taxativas.
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Errado. Autonomias administrativa e financeira não poderão ser confundidas com soberania, tendo em vista
que os atos administrativos e financeiros do Ministério Público serão submetidos ao Tribunal de Contas, que
realizará o controle externo. Com o advento da Emenda Constitucional n. 45, o Conselho Nacional do Ministé-
rio Público também poderá apreciar a legalidade dos atos administrativos e financeiros do Ministério Público.
45
Errado. Para a criação e extinção de cargo, a Constituição Federal exige uma lei em sentido formal. Ato
administrativo é o instrumento constitucional para a criação de cargos; sendo assim, para o Ministério
Público criar cargos, deverá elaborar um projeto de lei de criação ou extinção de cargos e encaminhá-lo ao
Poder Legislativo.
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a) II e III.
b) I e IV.
c) I e III.
d) III e IV.
e) II e IV.46
gislativa para criação de seus cargos e serviços auxiliares e a legitimidade para ela-
46
Letra c.
I – Certo. Existem três autonomias ao Ministério Público: administrativa, financeira e funcional.
II – Errado. Ministério Público junto ao Tribunal de Contas não faz parte da estrutura do Ministério Público
brasileiro. No Capítulo VI, teremos observações importantes sobre o assunto.
III – Certo. A autonomia financeira se resume em duas atividades: elaborar a sua proposta orçamentária e
gerir as suas dotações orçamentárias.
IV – Errado. O Ministério Público não tem exclusividade de iniciar projeto de lei de criação de seus cargos,
pois essa atividade também cabe ao Presidente da República. Sendo assim, a competência é concorrente.
47
Errado. A autonomia administrativa e financeira do Ministério Público abrange também a proposta de lei para
a fixação de sua política remuneratória.
48
Certo. É crime de responsabilidade do Presidente da República atentar contra o livre exercício do Ministério Público.
49
Certo. O MP, para elaborar sua proposta orçamentária, deverá se limitar pelas regras da Lei de Diretrizes
Orçamentárias. Caso o MP não obedeça às regras da LDO, o Poder Executivo, para fins de consolidação, pro-
cederá os devidos ajustes.
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da irresponsabilidade.
a) Princípios expressos
1. Princípio da unidade
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blico, não havendo unidade, por exemplo, entre o Ministério Público do Trabalho
deral e Territórios) e dos Ministérios Públicos dos estados possui estrutura orgâ-
apesar de agir por meio de diversos membros ou agentes públicos, está sob con-
legitimidade para atuar, como parte, perante o Superior Tribunal de Justiça, nos
Para inalizar, existe unidade orgânica entre o MPU e o Ministério Público es-
tadual? Não, pois cada um tem sua estrutura organizacional e seu Procurador-
Geral.
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2. Princípio da Indivisibilidade
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proclama que ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
tores de encomenda”.
O promotor ou o procurador não pode ser designado sem obediência ao critério legal, a
im de garantir julgamento imparcial, isento. Veda-se, assim, designação de promotor
ou procurador ad hoc, no sentido de ixar prévia orientação, como seria odioso indica-
ção singular de magistrado para processar e julgar alguém. Importante e fundamental
é preixar o critério de designação. O réu tem direito público e subjetivo de conhecer o
órgão do Ministério Público, como ocorre com o juízo natural. (RESP n. 11722/SP, Rela-
tor Ministro Luiz Vicente Cernicchiaro, 6ª Turma, 08/09/1992).
Até 2011, o Supremo Tribunal Federal não aplicava o respectivo princípio por
entender que não era imanente ao ordenamento jurídico pátrio, ou seja, para ser
posicionou no HC n. 103.038, que decidiu que o promotor natural tem por escopo
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2. Princípio da Irresponsabilidade
Ministério Público não são responsáveis por sua atuação funcional, não podendo
responder civilmente pelos seus atos quando no exercício das suas funções insti-
tucionais. Porém, essa irresponsabilidade não tem caráter absoluto, pois caso se
comprove que membro do Ministério Público agiu com dolo ou fraude, para omitir,
50
Certo. Os princípios da unidade, da indivisibilidade e da independência funcionais são princípios expressos
na Constituição Federal e na Lei Complementar n. 75/1993.
51
Errado. De acordo com o princípio da indivisibilidade, os membros do Ministério Público poderão substituir
uns aos outros no mesmo processo, pois os membros não se vinculam aos processos em que atuam. As
designações de membros para atuarem deverão obedecer à lei, para evitar o acusador de exceção. O princí-
pio do promotor natural veda designações arbitrárias, casuísticas ou partidárias de membros.
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Errado. Até o ano de 2011, o Supremo Tribunal Federal tinha um posicionamento contrário ao princípio do
promotor natural: “enfatizou-se que o STF, por maioria dos votos, refutara a tese de sua existência (promo-
tor natural) no ordenamento jurídico brasileiro”. Sendo assim, segundo o STF, o promotor natural não era
imanente ao ordenamento jurídico brasileiro. Todavia, em 2011, o STF se reposicionou no Habeas Corpus n.
103.038, que decidiu que o promotor natural tem por escopo impedir que chefias institucionais do Ministério
Público determinem designações casuísticas e injustificadas. Como a questão foi cobrada em 2010, o Cespe
respondeu com o mesmo entendimento do STF (não imanente no mundo jurídico). Agora, se essa mesma
questão fosse objeto de prova hoje, o Cespe deveria colocá-la como certa.
53
Certo. A questão abordou por completo a definição do princípio da indivisibilidade, que permite substituições
de membros dentro do mesmo processo, pois quem está presente no processo é o Ministério Público, sendo
os membros seus representantes legais.
54
Errado. Pelo princípio da independência funcional, os membros do Ministério Público deverão se submeter
aos ditames da Constituição Federal, da lei e da sua consciência. O Procurador-Geral poderá fazer recomen-
dações funcionais, mas não serão vinculantes.
55
Errado. Membro do Ministério Público, quando for substituir outro no processo, tem independência funcional
para desempenhar suas funções, ficando vinculado apenas à Constituição, às leis e à sua consciência.
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dadão, um promotor de justiça fez uma narração genérica dos atos que, a seu ver,
grau de jurisdição tivesse sido prolatada. Um segundo promotor, que veio a subs-
tituir o primeiro, observou que o fato imputado ao cidadão na verdade não coni-
Tendo por base a situação hipotética descrita, julgue o item que se segue.
promotor de justiça.58
56
Certo. O princípio da unidade significa que os membros do Ministério Público integram um só órgão, sob a
direção administrativa de um só Procurador-Geral, de uma só organização em nome da qual atuam.
57
Errado. No plano administrativo, há subordinação hierárquica. Entretanto, no plano funcional não há de se
falar em subordinação, pois os membros, no desempenho de suas funções, são submetidos aos ditames da
Constituição, das leis e da sua consciência. Não há hierarquia funcional entre os membros do Ministério Público.
58
Errado. O segundo promotor, que atuou no processo, agiu na sua independência funcional. Se a lei permitir
a absolvição de um determinado acusado, o Ministério Público poderá retirar a acusação.
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bros da instituição.61
funcional.62
59
Errado. A preservação da ordem pública e a indisponibilidade da persecução penal não são princípios expres-
sos do Ministério Público da União.
60
Certo. Questão fácil. Indivisibilidade significa substituição de membros.
61
Certo. O princípio do promotor natural é corolário da garantia da inamovibilidade prevista no art. 128, §
5º, I, b, da Constituição Federal, que veda remover e retirar membros do Ministério Público de sua lotação
funcional sem que haja interesse público, e também da garantia da independência funcional dos integrantes
do Ministério Público, prevista no art. 127, § 1°, da CF, que indica que os membros do Ministério Público não
poderão sofrer intervenção funcional de quem quer que seja. Então, a garantia da inamovibilidade e o prin-
cípio da independência funcional ensejaram o princípio do promotor natural, que veda designar membros do
parquet (Ministério Público) sem observância da lei, evitando o acusador de exceção.
62
Certo. A questão apresenta os princípios expressos do Ministério Público (unidade, indivisibilidade e indepen-
dência funcional).
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Letra c. Os integrantes do Ministério Público manifestar-se-ão no processo judicial quando a lei determinar
e de acordo com sua consciência. Se o membro entender que não há necessidade de se posicionar em um
determinado processo, o juiz não poderá obrigá-lo, pois o integrante do Ministério Público age amparado por
sua independência funcional.
64
Certo. A independência funcional denota três prismas básicos:
● independência perante seus pares, podendo discordar dos demais integrantes;
● independência perante os órgãos superiores; e
● independência perante demais autoridades externas ao Ministério Público.
É importante salientar que a independência funcional não poderá prejudicar a unidade do Ministério Público,
devendo existir Câmaras de Coordenação e Revisão dos membros em cada ramo do Ministério Público.
65
Errado. Não há hierarquia funcional entre os membros e órgãos superiores do Ministério Público.
66
Errado. Não há condições de um membro do Ministério Público exercer todas as atribuições do órgão, porque
existem divisões de competências entre os Ministérios Públicos estaduais e o Ministério Público da União.
Um Promotor de Justiça de um determinado estado não poderá desempenhar atribuições de um Procurador
Regional da República, por exemplo.
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cípio, seria de atribuição do promotor de São José do Rio Preto – SP. Nessa situação,
membros do MP podem ser substituídos uns pelos outros, desde que sejam da
mesma carreira.68
funcional.69
reção de um só chefe.70
67
Errado. O Procurador-Geral não poderá realizar designações especiais, casuísticas, partidárias, evitando,
assim, o “Promotor de exceção”.
68
Errado. A questão utilizou o conceito do princípio da indivisibilidade para definir o princípio da
unidade. Para não esquecer: princípio da unidade significa que os membros do MP integram um
só órgão, sob a direção de um Procurador-Geral.
69
Certo. O princípio da independência funcional significa que os membros do MP, no desempenho
de suas atividades funcionais, devem prestar obediência à Constituição, às leis e às suas convic-
ções jurídicas.
70
Errado. A questão novamente trocou os conceitos dos princípios. O princípio da indivisibilidade
significa que os membros do MP poderão ser substituídos uns pelos outros dentro de um mesmo
processo, sem que ocorra alteração processual.
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A ordem jurídica vem para disciplinar a vida em sociedade, por meio de regras
norma do direito penal, o acusado poderá sofrer uma ação penal, podendo ser pú-
órgão do Estado legitimado e competente para iniciar o devido processo legal para
promover uma ação penal privada subsidiária da pública, conforme o art. 5°, LIX, da
Constituição. É importante frisar que o ofendido promoverá uma ação penal privada,
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inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social,
Público, das provas e elementos necessários para promover a ação civil pública,
civil pública a interesse individual disponível, caso tenha caráter social e geral, in-
Diferentemente do que ocorre na ação penal pública, na seara cível, não há ex-
penal pública. Podem propor uma ação civil pública: Ministério Público, Defensoria
promover uma ação para proteção do patrimônio público, por meio da ação popular.
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ros, nas mesmas hipóteses, segundo a Constituição e as leis. Ele poderá atuar na
ação civil pública como autor ou iscal da lei: o art. 5°, § 1°, da Lei n. 7.347/1985,
disciplina que “o Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará
Rodolfo Carvalho.
a intervenção.
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Novamente, tome cuidado, pois o controle externo nada tem a ver com hierarquia
orgânica entre a autoridade policial e o Ministério Público, já que o Ministério não
exerce controle interno.
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junção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos
Outras funções que também cabem ao Ministério Público são: promover ação
ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse em causa que justiique
a intervenção.
quérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social e
do meio ambiente.71
promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio pú-
71
Errado. O inquérito civil, instituído pela Lei n. 7.347/1985, destina-se à arrecadação de elementos funda-
mentais e necessários à propositura da ação civil, nas áreas de proteção do meio ambiente, do consumidor e
do patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, possibilitando o ajuizamento de uma ação
mais bem sofisticada e instruída e, inclusive, apurando a desnecessidade de impetrar a ação civil, levando
ao arquivamento do inquérito, o que auxilia no alívio dos serviços judiciais. Na área cível, não existe exclu-
sividade à iniciativa ministerial, pois a legitimação do Ministério Público para as ações civis não impede a de
terceiros, nas mesmas hipóteses.
72
Errado. Na área cível não existe exclusividade à iniciativa ministerial, pois a legitimação do Ministério Público
para as ações civis não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses.
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COMENTÁRIO
3) Os interesses difusos são aqueles em que uma parcela indeterminada de pes-
soas ligadas por uma mesma circunstância de fato está sendo atingida nos seus
direitos de natureza indivisível. Nos interesses coletivos, os destinatários são deter-
mináveis, porque são identiicados através de uma relação jurídica, tendo natureza
indivisível. Nos interesses homogêneos, os destinatários são determináveis e os
direitos são divisíveis.
Pessoas e quantidade
Difuso Indivisível
indeterminadas
Pessoas e quantidade
Coletivo Indivisível
determinadas
Pessoas e quantidade
Individual homogêneo Divisível
determinadas
Resposta: Errado.
73
Certo. O Ministério Público exercerá o controle externo da atividade policial; é o órgão destinatário das
investigações policiais a fim de que se promova a ação penal. Desse modo, o Ministério Público avalia
a necessidade de realizar uma excelente investigação, podendo requisitar diligências investigatórias e
inquérito policial. Fique atento: o Ministério Público não poderá instaurar e presidir inquérito policial,
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pois essa é uma atividade desenvolvida pela autoridade policial. Porém, o Ministério Público dispõe de
competência para proceder à investigação criminal, com a finalidade de apurar a ocorrência de infrações
penais de natureza pública, como preparação para deflagrar a ação penal pública. Resumindo: o Ministé-
rio Público não instaura inquérito policial, mas poderá requisitá-lo junto à autoridade policial e também
poderá promover investigações criminais.
74
Errado. O Ministério Público não dispõe de competência para violar domicílio alheio.
75
Errado. O rol de funções do Ministério Público constante na Constituição Federal é exemplificativo, podendo
a lei atribuir outras funções ao Ministério Público.
76
Errado. Segundo o STF, no Recurso Extraordinário n. 554088, “A Constituição do Brasil, em seu artigo 127,
confere expressamente ao Ministério Público poderes para agir em defesa de interesses sociais e individuais
indisponíveis, como no caso de garantir o fornecimento de medicamentos a hipossuficiente. Não há que se falar
em usurpação de competência da defensoria pública ou da advocacia privada”. Portanto, o Ministério Público
poderá ajuizar ação para assegurar o fornecimento de medicamentos à pessoa considerada hipossuficiente.
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77
Errado. Segundo o STF, no Recurso Extraordinário n. 496718, “O Ministério Público não tem legitimidade
ativa ad causam para requerer a internação compulsória, para tratamento de saúde, de pessoa vítima de
alcoolismo. Existindo defensoria pública organizada, tem ela competência para atuar nesses casos”.
78
Errado. Na área cível, não existe exclusividade à iniciativa ministerial, pois a legitimação do Ministério
Público para as ações civis não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses.
79
Certo. O Ministério Público tem função institucional de promover ação direta de inconstitucionalidade e pro-
mover a representação para fins de intervenção federal da União.
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de delitos ambientais.
meio ambiente.
competência.
dor-geral poderá nomear bacharel em direito para que este desempenhe as fun-
80
Letra c.
a) O Ministério Público não instaura inquérito policial, mas poderá requisitar o inquérito junto à autoridade poli-
cial e, ainda, poderá promover investigações criminais.
b) Na área cível, não existe exclusividade à iniciativa ministerial, pois a legitimação do Ministério Público para
as ações civis não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses.
c) O Ministério Público pode requisitar diligências investigatórias, documentos, inquérito policial e expedir noti-
ficações, no intuito de instruir procedimento administrativo de sua competência.
d) As competências do Ministério Público só poderão ser realizadas pelas autoridades competentes, ou seja, os
membros ministeriais.
e) Não poderá ocorrer remoção ou designação de membros de forma arbitrária ou ilegal, no intuito de não ferir
o princípio do promotor natural.
81
Errado. Essa atribuição é da Defensoria Pública.
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promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio pú-
vistas na CF, em rol taxativo, sendo que sua legitimação para as ações civis nele
é tão relevante como na esfera criminal, porém sua atuação limita-se a oiciar nos
reza da lide.84
respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos as-
82
Errado. Na área cível não existe exclusividade à iniciativa ministerial, pois a legitimação do Ministério Público
para as ações civis não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses.
83
Errado. O rol de funções do Ministério Público constante da Constituição Federal é exemplificativo, podendo
a Lei atribuir outras funções ao Ministério Público.
84
Errado. O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal
da lei. Sendo assim, pode atuar como autor ou parte processual ou como fiscal da lei.
85
Certo. A função de ombudsman tem origem remota na Constituição sueca de 1809, que criou a figura do
justitieombudsman, expressão traduzida para o vernáculo como “comissário de Justiça”, com a atribuição de
supervisionar a observância dos atos dos juízes e servidores públicos, frisa Roberto de Castro. Na Constitui-
ção Federal de 1988, conferiu-se ao Ministério Público a função de ombudsman, que seria zelar pelo efetivo
respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição,
promovendo as medidas necessárias.
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Errado. O Ministério Público não instaura inquérito policial, mas poderá requisitá-lo junto à autoridade poli-
cial e, ainda, poderá promover investigações criminais.
87
Errado. O Ministério Público não poderá instaurar e presidir inquérito policial, pois, como já foi dito, essa é
uma atividade desenvolvida pela autoridade policial. Conclui-se que o Ministério Público não instaura inqué-
rito policial, mas poderá requisitá-lo junto à autoridade policial e promover investigações criminais.
88
Errado. O Ministério Público, no momento de realizar suas investigações criminais, deverá observar as
regras estabelecidas em lei, como a inviolabilidade do domicílio, do sigilo fiscal, telefônico, dentre outros. O
Poder Judiciário pode exercer um controle judicial sobre a atuação do Ministério Público, quando não obser-
vada a lei.
89
Certo. Questão bastante cobrada em prova! Vide questão 18.
90
Errado. A questão proclamou dois erros. O Ministério Público possui poder de investigação criminal; e as
funções do Ministério Público não são taxativas na Constituição Federal.
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91
Certo. Antes da Constituição Federal de 1988, o Ministério Público Federal realizava as funções que hoje
são desempenhadas pela Advocacia-Geral da União. Com o advento da CF atual, os membros do Ministério
Público Federal deveriam optar, de forma irretratável, entre as carreiras do Ministério Público Federal e as
da Advocacia-Geral da União.
92
Errado. Segundo a Lei n. 7.347/1985 (Lei de Ação Civil Pública), a ação civil poderá ter por objeto a conde-
nação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer. Ou seja, o Ministério Público pode-
ria ajuizar ação civil para condenação em dinheiro ou então em obrigação de fazer ou não fazer.
93
Errado. O Ministério Público não tem legitimidade para quebrar o sigilo bancário ou fiscal ou telefônico.
94
Errado. O Ministério Público não tem competência para violação de domicílio para busca e apreensão de objetos.
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95
Certo. Na esfera cível, a atuação do Ministério Público não exclui a competência de outras autoridades.
96
Errado. Apesar de o dano ter ocorrido no estado de São Paulo, não temos elementos suficientes na questão
para sacramentar a competência exclusiva do Ministério Público do estado de São Paulo.
97
Certo. Vide questão 7.
98
Errado. Não houve edição de medida provisória autorizando o Ministério Público a investigar (medida provi-
sória não é o instrumento adequado para organizar o funcionamento do Ministério Público).
99
Errado. Essa competência é da Defensoria Pública.
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entidades públicas.101
cer, o próprio membro do MP pode requisitar condução coercitiva pela polícia militar
xo, a que não corresponde a nenhuma das atribuições e poderes conferidos pela lei
100
Certo. Segundo a Lei Complementar n. 75/1993, no intuito de promover o controle externo da atividade
policial, o Ministério Público poderá:
● ter livre ingresso em estabelecimentos policiais ou prisionais;
● ter acesso a quaisquer documentos relativos à atividade-fim policial;
● representar à autoridade competente pela adoção de providências para sanar a omissão indevida, ou para
prevenir ou corrigir ilegalidade ou abuso de poder;
● requisitar à autoridade competente para instauração de inquérito policial sobre a omissão ou fato ilícito ocor-
rido no exercício da atividade policial e promover a ação penal por abuso de poder.
101
Errado. É vedado ao Ministério Público representar ou exercer consultoria a entidades públicas.
102
Errado. Vide questão 31.
103
Certo. O Ministério Público poderá notificar testemunhas e requisitar sua condução coercitiva, em caso de
ausência injustificada.
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injustiicada.
da Constituição Federal.104
gitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa de direitos das populações
indígenas.107
legitimidade para propor ação civil pública em defesa dos direitos e interesses di-
104
Letra c. O Ministério Público não tem legitimidade para promover a responsabilidade disciplinar dos servi-
dores públicos lotados no Poder Executivo.
105
Errado. As atribuições do Ministério Público são de natureza constitucional e legal.
106
Errado. Vide questão 31.
107
Certo. Compete ao Ministério Público a defesa dos direitos e interesses coletivos, especialmente das comu-
nidades indígenas, da família, da criança, do adolescente e do idoso.
108
Certo. O Ministério Público tem legitimidade para defender direitos difusos, coletivos e ainda os individuais
homogêneos. Vide também a questão 38.
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109
Certo. Dentre as funções institucionais do MP, encontram-se a promoção de ação de controle de constitu-
cionalidade e a ação de representação junto ao STF para intervenção federal no estado.
110
Errado. O erro da questão encontra-se no final, pois é vedado ao MP representar judicial e extrajudicial-
mente as entidades públicas.
111
Errado. Ajuizar ação civil pública para promover o controle de constitucionalidade, como pedido prin-
cipal, é vedado. O controle de constitucionalidade, via ação civil pública, é admitido apenas quando o
pedido for secundário. Em outras palavras, a ação civil pública não pode ter como objeto principal o
controle de constitucionalidade, todavia, ser for caráter incidental, é possível.
112
Certo. O Procurador-Geral da República tem legitimidade para promover as respectivas ações de con-
trole de constitucionalidade. Previsão no art. 6°, Lei Complementar n. 75/1993.
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ou funcional entre eles. É importante também saber que não existe Ministério Pú-
blico dos municípios, tendo em vista que tais entes da Federação não têm autono-
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O Ministério junto aos Tribunais de Contas não abrange o Ministério Público bra-
sileiro; apesar da denominação “Ministério Público”, sua organização é mantida
pelas leis orgânicas dos Tribunais de Contas, que, a propósito, não são órgãos do
Poder Judiciário. A atuação do Ministério Público junto a esses colegiados é restrita
às atribuições dos Tribunais de Contas, que não integram o Ministério Público da
União nem os Ministérios Públicos dos estados. Portanto, o Ministério junto aos Tri-
bunais de Contas não é instituição autônoma e não possui as mesmas prerrogativas
institucionais, sendo vedado aos membros do Ministério Público da União ou dos
estados o exercício de suas atribuições nos Ministérios Públicos junto aos Tribunais
de Contas. Por im, embora o art. 130 da Constituição Federal determine que “aos
membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as dispo-
sições pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura”, não existe qualquer
tipo de vínculo entre tais integrantes.
113
Certo. O art. 130 da Constituição Federal determina que “aos membros do Ministério Público junto aos Tri-
bunais de Contas aplicam-se as disposições pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura”.
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Comentário
e Territórios.
Resposta: Errado.
114
Errado. O Procurador-Geral da República não possui competência para convocar o Congresso Nacional.
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115
Errado. Jorge, Procurador-Geral de Justiça, será escolhido pelo Chefe do Poder Executivo estadual (Governador).
116
Errado. O Ministério junto aos Tribunais de Contas não abrange o Ministério Público brasileiro; apesar da
denominação “Ministério Público”, sua organização é mantida pelas leis orgânicas dos Tribunais de Contas,
que, a propósito, não são órgãos do Poder Judiciário. A atuação do Ministério Público junto a esses colegia-
dos é restrita às atribuições dos Tribunais de Contas, que não integram o Ministério Público da União nem os
Ministérios Públicos dos estados.
117
Certo. O Procurador-Geral de Justiça poderá ser destituído pelo Poder Legislativo local, mediante maioria
absoluta, após representação do Chefe do Poder Executivo.
118
Errado. Ministério Público junto ao Tribunal de Contas não faz parte da estrutura do Ministério Público.
119
Errado. Município não tem autonomia para legislar sobre a organização e o funcionamento do Ministério Público.
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blico da União (MPU) compreende vários ramos. Assinale a opção que não corres-
e Territórios.127
brasileiro é composto pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público dos
dos estados.129
126
Letra b. Não existe o Ministério Público Eleitoral, como instituição; mas existem as funções eleitorais, que
serão realizadas pelo Ministério Público Federal. No capítulo VIII estudaremos de forma mais detalhada.
127
Errado. O MPU compreende o MPF, o MPT, o MPM e o MPDFT.
128
Errado. Vide questão 1.
129
Errado. O Procurador-Geral da República terá a faculdade de iniciar projeto de Lei Complementar Federal
para organizar o Ministério Público da União. A iniciativa das leis complementares que organizarão os Minis-
térios Públicos dos estados caberá a cada Procurador-Geral de Justiça do estado.
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seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de
tério Público da União, composto pelo Ministério Público Federal, Ministério Público
d) O Ministério Público exerce suas funções por meio de órgãos próprios conforme
e) Não respondida.132
130
Certo. O Ministério Público do Trabalho faz parte da estrutura do Ministério Público da União.
131
Errado. Vide questão 15.
132
Letra d. O Ministério Público exerce suas funções institucionais, conforme a Constituição Federal e a Lei Com-
plementar n. 75/1993, observando os princípios da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional.
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a) Procurador-Geral da República
1. Escolha do nome
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3. Nomeação
4. Mandato
5. Destituição
6. Vice-Procurador-Geral da República
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7. Competência
tar o Ministério Público da União; propor ao Poder Legislativo projetos de lei sobre
o poder regulamentar.
• Vice-Procurador-Geral da República
• Procurador-Geral do Trabalho
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Lembrando que o Procurador-Geral da República não elabora a lista sêxtupla das in-
dicações de membros do MPU para comporem os tribunais, simplesmente a encaminha.
1. Composição: 5 integrantes
2. Competências
Opinar sobre projetos de lei de interesse comum do Ministério Público da União, ne-
les incluídos: os projetos que visem alterar normas gerais da Lei Orgânica do Ministério
Público da União, a proposta de orçamento do Ministério Público da União e os projetos
que proponham a ixação dos vencimentos nas carreiras e nos serviços auxiliares.
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3. Reuniões
O Ministério Público da União é composto por quatro ramos, todos com autono-
mia funcional para desempenhar suas atribuições.
Compreende o Ministério Público da União:
• Ministério Público Federal
• Ministério Público do Trabalho
• Ministério Público Militar
• Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
133
Errado. O Procurador-Geral da República não tem competência para convocar o Congresso Nacional.
134
Certo. O Procurador-Geral da República poderá ser destituído do cargo, antes do término do seu mandato,
por iniciativa do Presidente da República, após autorização da maioria absoluta do Senado Federal, em vota-
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ca será nomeado pelo presidente da República para mandato de quatro anos, ve-
dada a recondução.136
Senado Federal.138
inconstitucionais.139
ção secreta. O Senado Federal não destitui, mas autoriza o Presidente da República para que o faça.
135
Errado. O cargo de Procurador-Geral da República – PGR é político, com mandato de dois anos, podendo
ser prorrogado. O membro ministerial que ocupa o cargo de PGR tem vitaliciedade, mas o próprio cargo não
possui tal garantia, pois há um mandato para o seu exercício.
136
Errado. O mandato para o exercício do cargo de Procurador-Geral da República é de dois anos, podendo
ser reconduzido.
137
Errado. O quórum de autorização de destituição do Procurador-Geral da República é de maioria absoluta,
e não um terço.
138
Errado. A palavra “prescinde” significa “desnecessário”, “dispensável”. Para a destituição do Procurador-Ge-
ral da República, é indispensável a autorização da maioria absoluta do Senado Federal.
139
Errado. A competência para representar ao poder competente para a promoção de responsabilidade, nos
casos comprovados de omissões constitucionais na defesa dos direitos constitucionais do cidadão, não é do
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e) não respondida.141
Procurador-Geral da República, mas sim do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão, em âmbito federal,
ou do Procurador Distrital dos Direitos do Cidadão, em âmbito do Distrito Federal, conforme o art. 14 da Lei
Complementar n. 75/1993.
140
Certo. O Procurador-Geral da República será nomeado pelo Presidente da República, dentre integrantes da
carreira do Ministério Público da União, maiores de 35 anos, após aprovação de maioria absoluta do Senado
Federal, para mandato de dois anos, podendo ser reconduzido várias vezes, desde que sejam observadas
nova aprovação do Senado Federal e nomeação pelo Presidente da República. Não há lista tríplice para a
escolha do Procurador-Geral da República e não há necessidade de o integrante ser do último nível da car-
reira. Também não existe a obrigatoriedade de o membro ser vitalício.
141
Letra a. O Conselho de Assessoramento Superior do Ministério Público da União tem a composição de cinco
integrantes (Procurador-Geral da República, Vice-Procurador-Geral da República, Procurador-Geral do Tra-
balho, Procurador-Geral da Justiça Militar e Procurador-Geral de Justiça). A alternativa não mencionou o
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Federal e Territórios;
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143
Letra a.
I – Item correto. O Conselho de Assessoramento Superior do MPU – CASMPU tem a composição de cinco inte-
grantes (Procurador-Geral da República, Vice-Procurador-Geral da República, Procurador-Geral do Trabalho,
Procurador-Geral da Justiça Militar e o Procurador-Geral de Justiça).
II – Item correto. As reuniões do CASMPU deverão ser convocadas pelo Procurador-Geral da República, podendo
qualquer integrante solicitar reuniões.
III – Item correto. O CASMPU poderá opinar sobre a organização e o funcionamento da Diretoria-Geral do MPU.
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144
Letra c. O erro da alternativa c é que o CASMPU não precisa escutar os Corregedores-Gerais dos quatro
ramos do MPU para propor aos Conselhos Superiores medidas para uniformizar os atos decorrentes do seu
poder normativo.
145
Errado. O Presidente da República não precisa de lista tríplice para a escolha do Procurador-Geral da República.
146
Certo. Compete ao Conselho de Assessoramento Superior do MPU analisar previamente a proposta
orçamentária do MPU.
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Federal e da Justiça Eleitoral. O MPF tem legitimidade para atuar em qualquer juízo,
quando envolver defesa de direitos e interesses dos índios e das populações indí-
sição de recurso extraordinário das decisões da justiça dos estados nas represen-
tações de inconstitucionalidade.
• o Procurador-Geral da República;
• os Subprocuradores-Gerais da República;
• os Procuradores da República.
1. Procurador-Geral da República
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res-Gerais da República que exercerão, por delegação, suas funções junto aos di-
Tribunal de Justiça – STJ nos casos de crime comum contra governadores e nos
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so na carreira.
2.1. Composição
O Colégio é composto por todos os membros ativos de todos os níveis da car-
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2.2. Competências
2.3 Reuniões
3.1. Composição
A composição do Conselho Superior do Ministério Público Federal é de 10 membros:
• Procurador-Geral da República;
• Vice-Procurador-Geral da República;
• 4 Subprocuradores-Gerais da República, eleitos pelo Colégio de Procuradores;
• 4 Subprocuradores-Gerais da República, eleitos por seus pares. Nesse caso,
o eleitor será necessariamente Subprocurador-Geral da República e os eleitos
serão os demais Subprocuradores.
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decrescente.
correspondentes;
as medidas cabíveis;
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cargos da carreira;
Em regra, as deliberações são feitas por maioria dos votos, presente pelo menos
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Os integrantes terão mandato de 2 (dois) anos e, dentre eles, 1 (um) será de-
signado como coordenador, pelo Procurador-Geral da República.
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Procurador-Geral;
• resolver sobre a distribuição especial de feitos que, por sua contínua reitera-
uma vez.
Competências do Corregedor-Geral
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O Procurador Federal dos Direitos dos Cidadãos visa defender os direitos dos
cidadãos, podendo agir de ofício ou por representação, garantindo o respeito aos
direitos humanos por parte dos prestadores de serviços públicos e órgãos do Po-
der Público. Ele poderá expedir recomendações a órgãos ou prestadores de servi-
ços públicos, para que sejam observados os direitos humanos e as normas legais
e constitucionais que tutelam o cidadão, desenvolvendo campanhas e integração
com os Ministérios Públicos dos estados e com representantes da sociedade, para
aprimorar o cumprimento dos direitos do cidadão nos temas relacionados ao traba-
lho escravo e infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, discriminação
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É importante observar que o Procurador Federal dos Direitos dos Cidadãos não
7. Subprocurador-Geral da República
nível da carreira do Ministério Público Federal, estão no topo da carreira. Eles serão
da República.
• Vice-Procurador-Geral da República;
• Vice-Procurador-Geral Eleitoral;
diário da carreira do MPF e serão designados para oiciar junto aos Tribunais Regionais
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9. Procuradores da República
nos estados e no Distrito Federal, designados para oiciar junto aos Juízes Federais,
e junto aos Tribunais Regionais Eleitorais onde não houver sede da Procuradoria
Regional da República.
Superior.
Público.
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nos estados e no Distrito Federal, ou, onde não houver, dentre os Procuradores da
Eleitorais serão exercidas pelo Promotor Eleitoral, que será o membro do Ministério
Público local que oicie junto ao Juízo incumbido do serviço eleitoral de cada Zona.
função eleitoral.
é um componente do MP da União.148
147
Errado. O Ministério Público Federal exercerá as funções nas causas de competência do Supremo Tribunal
Federal, incumbindo ao Procurador-Geral da República exercer as funções do Ministério Público perante o
Supremo Tribunal Federal. Todavia, o Procurador-Geral da República poderá delegar aos Subprocuradores-
-Gerais a incumbência para atuar junto aos órgãos jurisdicionais do Supremo Tribunal Federal.
148
Errado. Não existe o Ministério Público Eleitoral como instituição; existem, na verdade, funções eleitorais,
que serão realizadas pelo Ministério Público Federal.
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Público Federal.151
tórios.153
149
Certo. Existem apenas funções eleitorais do Ministério Público, que serão realizadas pelo Ministério Público
Federal em todas as fases.
150
Errado. Ao Ministério Público Federal é vedado representar judicialmente a União.
151
Certo. O colégio de Procuradores da República é composto por todos os membros do Ministério Público
Federal em atividade.
152
Certo. As funções eleitorais do Ministério Público Federal perante os juízes de 1a instância ou juntas eleito-
rais serão exercidas por promotor eleitoral, que faz parte do Ministério Público local.
153
Letra b.
a) Dar posse aos membros do Ministério Público Federal é competência do Procurador-Geral da República.
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COMENTÁRIOS DA QUESTÃO 8
Procurador da República é membro do Ministério Público Federal da carreira inicial.
b) Elaborar lista tríplice para promoção por merecimento é competência do Conselho Superior do Ministério
Público Federal.
c) Acompanhar o estágio probatório dos membros do Ministério Público Federal é competência do Corregedor-
-Geral.
d) Decidir os conflitos de atribuições entre os órgãos do Ministério Público Federal é competência das Câmaras
de Coordenação e Revisão do MPF, cabendo recurso ao Procurador-Geral da República.
e) Realizar, de ofício, correições e sindicâncias é competência do Corregedor-Geral.
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Tribunal estadual ou
Procurador de Justiça estadual Membro do MPE
2a instância
Varas judiciais ou
Promotor de Justiça estadual Membro do MPE
1a instância
Defesa dos interesses do
Procurador-Geral do estado Chefe da Procuradoria do estado
estado
Defesa dos interesses do
Procurador do estado Membro da Procuradoria do estado
estado
Defesa dos interesses da
Advogado-Geral da União Chefe da Advocacia Pública da União
União
Resposta: Letra d.
154
Letra a. O cargo de Procurador-Geral da República não é privativo para ocupantes do último nível da car-
reira do Ministério Público Federal. São funções privativas de Subprocurador-Geral da República: Vice-Pro-
curador-Geral da República, Vice-Procurador-Geral Eleitoral, Corregedor-Geral do Ministério Público Federal,
Procurador Federal dos Direitos do Cidadão e Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão.
155
Certo. Compete ao Ministério Público Federal exercer, no que couber, junto à Justiça Eleitoral, as funções do
Ministério Público, atuando em todas as fases e instâncias do processo eleitoral. O Procurador-Geral Eleitoral
é o Procurador-Geral da República.
156
Errado. A ação penal pública contra o Procurador-Geral da República, quando no exercício do cargo, caberá
ao Subprocurador-Geral da República que for designado pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal.
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carreira, com mais de trinta e cinco anos de idade, integrantes de lista tríplice es-
COMENTÁRIO
Se o impedimento
Exercerá: Se a vacância for: Exercerá:
for:
Na cheia do MPU Vice-PGR Na cheia do MPU Vice-Presidente do CSMPF
Na cheia do MPF Vice-PGR Na cheia do MPF Vice-Presidente do CSMPF
Vice-Presidente
No Conselho Superior No Conselho Superior Vice-Presidente do CSMPF
do CSMPF
Vice-Procurador-
Nas funções eleitorais Nas funções eleitorais Vice-Procurador-Geral Eleitoral
-Geral Eleitoral
Resposta: Errado.
157
Certo. Coordenar as atividades do Ministério Público Federal é função do Procurador-Geral da República, que
poderá delegar ao Coordenador das Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF.
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158
Certo. Compete ao PGR desempenhar as funções do MP junto ao STF e STJ, como regra.
159
Errado. A destituição do PGR dependerá de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.
160
Certo. Compete à Câmara de Coordenação e Revisão resolver sobre o conflito de competências entre os
órgãos da instituição, cabendo recurso ao Procurador-Geral do respectivo ramo.
161
Errado. Como se trata de conflito de competência entre membros de ramos diferentes (Promotor de justiça
militar – MPM x Procurador da República – MPF), compete ao Procurador-Geral da República, como chefe do
MPU, dirimir o respectivo conflito. Art. 26, inciso VII, da LC 75/1993.
162
Errado. A nomeação do PGR está condicionada à aprovação de seu nome pela maioria absoluta do Senado
Federal.
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Muito bem, amigos e amigas, espero que façam um excelente proveito deste
material e que ele sirva para sanar suas dúvidas sobre os principais pontos da Lei
Complementar n. 75/1993.
Para aqueles que desejam aprofundar ainda mais os estudos na legislação aplica-
da ao MPU e ao CNMP, o Gran Cursos Online dispõe de curso especíico dessa matéria
relações trabalhistas individuais, porém não poderá atuar como autor das mesmas.
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• Procurador-Geral do Trabalho;
• Colégio de Procuradores do Trabalho;
• Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho;
• Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho;
• Corregedoria do Ministério Público do Trabalho;
• Subprocuradores-Gerais do Trabalho;
• Procuradores Regionais do Trabalho;
• Procuradores do Trabalho.
1. Procurador-Geral do Trabalho
1.2. Mandato
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so na carreira.
2.1 Composição
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2.2 Competências
facultativo e secreto;
2.3. Reuniões
pelo Procurador-Geral do Trabalho, desde que convocado por ele ou pela maioria
de seus membros.
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3.1. Composição
membros:
• Procurador-Geral do Trabalho;
• Vice-Procurador-Geral do Trabalho;
decrescente.
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guidade;
correspondentes;
cargos da carreira;
resultados;
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As deliberações são feitas por maioria dos votos, presentes pelo menos a maio-
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em seu setor;
• resolver sobre a distribuição especial de feitos que, por sua contínua reitera-
Trabalho.
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lista tríplice.
uma vez.
São as seguintes:
Trabalho;
6. Subprocurador-Geral do Trabalho
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Subprocurador-Geral do Trabalho:
• Vice-Procurador-Geral do Trabalho;
do Ministério Público do Trabalho e serão designados para oiciar junto aos Tribu-
8. Procuradores do Trabalho
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de trinta e cinco anos de idade, constantes de lista tríplice escolhida mediante voto
Revisão são órgãos setoriais presentes em cada um dos ramos do Ministério Público
163
Certo. O Ministério Público do Trabalho é um ramo do Ministério Público da União.
164
Certo. Compete ao Procurador-Geral do Trabalho designar membros do Ministério Público do Trabalho – MPT
para integrar comissões técnicas ou científicas, relacionadas às funções da instituição, ouvido o Conselho
Superior do MPT. Essa possibilidade acontece também nos demais ramos do Ministério Público da União.
165
Errado. O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República, mediante lista
tríplice, elaborada pelo Colégio de Procuradores do Trabalho, por voto plurinominal, facultativo e secreto.
Poderão integrar a lista os membros do Ministério Público do Trabalho maiores de 35 anos de idade e com
mais de cinco anos na carreira. Caso não existam membros suficientes com mais de cinco anos na carreira,
poderão participar os membros com mais de dois anos.
166
Errado. As Câmaras de Coordenação e Revisão são órgãos setoriais presentes em cada um dos ramos do
Ministério Público da União, porém não há subordinação funcional perante os Procuradores-Gerais.
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e) não respondida.168
167
Letra c. A atribuição de determinar o afastamento (e também o retorno) de membro do Ministério Público
do Trabalho do exercício de suas funções, indiciado ou acusado em processo disciplinar, é do Conselho Supe-
rior do MPT.
168
Letra b.
a) Não mencionou a função de Vice-Procurador-Geral do Trabalho.
b) Compete ao Procurador-Geral decidir processo disciplinar e aplicar as sanções.
c) O Conselho Superior não elabora a proposta orçamentária dos ramos, simplesmente a aprova.
d) A elaboração de lista tríplice para promoção por merecimento é competência do Conselho Superior.
169
Certo. Vide questão 3.
170
Letra c.
I – Item errado. O Conselho Superior é composto por dez integrantes (Procurador-Geral do Trabalho, Vice-
Procurador-Geral do Trabalho e oito Subprocuradores-Gerais do Trabalho, sendo que quatro serão eleitos
pelo Colégio de Procuradores e quatro serão eleitos por seus pares).
II – Item certo. Essa é a composição do Conselho Superior.
III – Item errado. O Vice-Presidente do Conselho Superior será eleito pelo próprio Conselho.
nizada por ato normativo, cumprindo-lhe dispor sobre seu funcionamento em regi-
mento interno;
posta por três membros do Ministério Público do Trabalho, todos eles indicados pelo
res-Gerais do Trabalho;
Público do Trabalho participar, sem direito a voto, das reuniões do Conselho Supe-
e) não respondida.171
seguir:
funcional na instituição;
171
Letra c.
a) Errado. O ato normativo da Câmara de Coordenação e Revisão é elaborado e aprovado pelo Conselho Superior.
b) Errado. A Câmara de Coordenação e Revisão é composta por três integrantes, sendo 1 (um) indicado pelo
Procurador-Geral e dois escolhidos pelo Conselho Superior, juntamente com seus suplentes, para mandato
de dois anos, dentre integrantes do último nível da carreira, sempre que possível.
c) Certo. O Coordenador da Câmara é designado pelo Procurador-Geral, dentre os Subprocuradores-Gerais.
d) Errado. O Coordenador da Câmara não participa das reuniões do Conselho Superior.
pelo Conselho Superior, para mandato de dois anos, renovável uma vez;
ral do Trabalho, antes do término do mandato, pelo voto de dois terços dos
e) não respondida.172
mesmo processo;
172
Letra d.
I – Item errado. A Corregedoria não é órgão de coordenação, de integração e de revisão do exercício funcio-
nal; essa incumbência é da Câmara de Coordenação e Revisão. A Corregedoria é órgão de fiscalização das
atividades funcionais.
II – Item certo.
III – Item certo.
Procurador-Geral do Trabalho;
carreira.
e) não respondida.173
173
Letra d. Os itens I e II estão incorretos.
I – Item errado. A eleição da lista tríplice para o cargo de Procurador-Geral do Trabalho será mediante voto
facultativo, secreto e plurinominal, pelo Colégio de Procuradores do Trabalho.
II – Item errado. Vide questão 8, item I.
III – Item certo. Vide questão 9, alternativa b.
a) Vice-Procurador-Geral do Trabalho;
Trabalho;
e) não respondida.
COMENTÁRIO
cia o cargo está vago ou vazio, enquanto na ausência ou impedimento o cargo está
provido, mas o ocupante por algum motivo não poderá exercê-lo temporariamente.
Resposta: Letra b.
Público do Trabalho, cuja deliberação deverá ser tomada com o voto favorável de
deverá ser tomada com o voto favorável de dois terços dos Membros Conselheiros;
do Trabalho, cuja deliberação deverá ser tomada com o voto favorável de dois quin-
e) não respondida.174
da carreira, com mais de trinta e cinco anos de idade, integrantes de lista tríplice
mesmo processo.175
174
Letra c. É possível a designação de membro para exercer atribuições processuais perante juízos, tribunais
ou ofícios diferentes dos estabelecidos para cada categoria, se houver interesse do serviço, anuência do
designado e autorização do Conselho Superior, mediante a deliberação de dois terços dos Conselheiros.
175
Errado. O Procurador-Geral do Trabalho não precisa ser integrante do último nível da carreira. Vide também
questão 3.
e) não respondida.177
176
Letra b. O Colégio de Procuradores não tem competência para eleger Coordenadores das Coordenadorias
Nacionais Temáticas. Não há essa previsão na Lei Complementar n. 75/1993.
177
Letra a. Os conflitos de atribuições entre integrantes do Ministério Público do Trabalho serão dirimidos pela
Câmara de Coordenação e Revisão, cabendo recurso ao Procurador-Geral do Trabalho.
178
Letra d.
I – Item correto.
II – Item correto.
III – Item errado. A competência para propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses da
criança ou adolescente é do Ministério Público Federal.
179
Letra d.
I – Item correto.
II – Item errado. Não compete ao Conselho Superior decidir sobre os conflitos de atribuições de integrantes
do ramo. É competência da Câmara de Coordenação e Revisão, cabendo recurso ao Procurador-Geral.
III – Item errado. Ao Corregedor-Geral compete o acompanhamento do estágio probatório; a competência
para decidir sobre o vitaliciamento ou exoneração é do Conselho Superior do ramo.
IV – Item errado. São níveis de carreira do Ministério Público do Trabalho: nível inicial – Procurador do Tra-
balho; nível intermediário – Procurador Regional da República; último nível – Subprocurador-Geral da Repú-
blica. O cargo de Procurador-Geral do Trabalho não constitui carreira no Ministério Público do Trabalho, e sim
apenas uma função política com mandato de dois anos.
180
Errado. Em caso de vacância do cargo de Procurador-Geral do Trabalho, exercerá a chefia do Ministério Público
do Trabalho o Vice-Presidente do Conselho Superior do MPT, até o seu provimento definitivo. Vide questão 12.
181
Certo. Segundo o STF, o MPT não tem legitimidade para atuar junto ao STF. A Rcl 5543 – AgR determina: “O
MPT não dispõe de legitimidade para atuar, em sede processual, perante o STF, eis que a representação institu-
cional do MPU, nas causas instauradas na Suprema Corte, inclui-se na esfera de atribuições do PGR, que é, por
definição constitucional, o chefe do Ministério Público da União, em cujo âmbito se acha estruturado o MPT”.
O Ministério Público Militar é o ramo do Ministério Público da União que atua pe-
rante os órgãos da Justiça Militar da União, oiciando em primeira instância através
da Auditoria Militar ou do Superior Tribunal Militar. O Ministério Público Militar pro-
move ações penais públicas de sua competência e declarações de indignidade ou de
incompatibilidade para o oicialato, manifestando-se em qualquer fase do processo
e acolhendo solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente in-
teresse público que justiique a intervenção.
a) São órgãos do Ministério Público Militar:
• Procurador-Geral da Justiça Militar;
• Colégio de Procuradores da Justiça Militar;
• Conselho Superior do Ministério Público Militar;
• Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Militar;
• Corregedoria do Ministério Público Militar;
• Subprocuradores-Gerais da Justiça Militar;
• Procuradores da Justiça Militar;
• Promotores da Justiça Militar.
1.2. Mandato
Conselho Superior do Ministério Público Militar o assumirá, até que seja designado
um novo Procurador-Geral.
de impedimento.
so na carreira.
2.1. Composição
2.2. Competências
Obs.: o Colégio de Procuradores da Justiça Militar não elabora lista sêxtupla para
composição de tribunais.
2.3. Reuniões
rador-Geral da Justiça Militar, desde que convocado por ele ou pela maioria de seus
membros.
3.1. Composição
Subprocurador-Geral.
correspondentes;
medidas cabíveis;
cargos da carreira;
Justiça Militar):
suplentes.
dependência funcional;
em seu setor;
• resolver sobre a distribuição especial de feitos que, por sua contínua reitera-
lista tríplice.
uma vez.
182
Errado. Os membros do Ministério Público Militar – MPM que atuam na Justiça Militar de 1a instância com-
põem a estrutura do próprio MPM e são denominados Promotores da Justiça Militar.
183
Errado. Cada ramo do Ministério Público da União tem uma Corregedoria-Geral. A fiscalização das atividades fun-
cionais e de conduta dos membros do Ministério Público da União é incumbência da Corregedoria de cada ramo.
A Corregedoria do Ministério Público Militar fiscalizará apenas os membros do MPM, e não do MPU como um todo.
184
Letra d. A fiscalização das atividades funcionais e da conduta dos membros do Ministério Público da União
é tarefa atribuída ao Corregedor-Geral designado no âmbito de cada carreira.
185
Errado. O Conselho Superior do MPM é composto pelo Procurador-Geral da Justiça Militar, Vice-Procurador-
Geral da Justiça Militar e por todos os Subprocuradores-Gerais da Justiça Militar. A composição do Conselho
Superior do MPM é diferente da composição dos outros Conselhos Superiores do MPU.
mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, escolhido em lista
mesmo processo.186
ção, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos de carreira, escolhi-
dos em lista tríplice mediante o voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colé-
186
Errado. O Procurador-Geral da Justiça Militar será nomeado pelo Procurador-Geral da República, mediante
lista tríplice, elaborada pelo Colégio de Procuradores, por voto plurinominal, facultativo e secreto. Poderão
integrar a lista os membros do Ministério Público Militar maiores de 35 anos de idade e com mais de cinco
anos na carreira. Caso não existam membros suficientes com mais de cinco anos na carreira, poderão par-
ticipar os membros com mais de dois anos.
187
Certo. Vide questão 5.
b) O Corregedor-Geral é nomeado para mandato de dois anos, que pode ser reno-
188
Letra c.
a) Errado. A Câmara de Coordenação e Revisão é composta por três integrantes, sendo 1 (um) escolhido
pelo Procurador-Geral da Justiça Militar e dois escolhidos pelo Conselho Superior do Ministério Público Militar,
dentre Subprocuradores-Gerais, sempre que possível.
b) Errado. As Câmaras não decidem sobre o arquivamento de inquérito policial, mas apenas se manifestam
sobre o arquivamento.
c) Certo. Um integrante da Câmara será indicado pelo Procurador-Geral para a função de Coordenador.
d) Errado. A competência para elaborar o regimento interno das Câmaras é do Conselho Superior.
189
Letra b.
a) Errado. O Corregedor-Geral será escolhido pelo Procurador-Geral, mediante lista tríplice elaborada pelo
Conselho Superior.
b) Certo. O Corregedor-Geral será nomeado pelo Procurador-Geral para mandato de dois anos, podendo ser
prorrogado uma vez.
c) Errado. O Corregedor-Geral não é cargo de confiança do Procurador-Geral, e a destituição do Corregedor-
-Geral é competência do Conselho Superior, com aprovação de dois terços, após iniciativa do Procurador-Geral.
d) Errado. O Corregedor-Geral poderá instaurar, de ofício, inquérito administrativo para apurar responsabili-
dades de membros, podendo propor ao Conselho Superior a instauração de processo administrativo.
natos.
sempre.
190
Letra a.
a) Certo. Todos os Subprocuradores-Gerais da Justiça Militar compõem o Conselho Superior do MPM.
b) Errado. Se houver empate nas deliberações do Conselho Superior, prevalecerá o voto do Presidente, salvo
em caso de sanção, em que prevalecerão os votos mais favoráveis ao acusado.
c) Errado. Atenção! Existem dois tipos de afastamento de membro: o preventivo, nos casos em que o
membro seja indiciado ou acusado em processo disciplinar, e o temporário, que poderá ser para qualquer
outra situação. Nos afastamentos temporários, o Conselho Superior apenas opinará sobre o assunto. Nos
afastamentos preventivos, o Conselho Superior determinará o afastamento. Como a questão expressou o
caso de afastamento temporário, então compete ao Conselho Superior apenas opinar, e não determinar.
d) Errado. Durante as reuniões do Conselho Superior, se o Presidente do Conselho não estiver presente,
quem presidirá a reunião do Conselho será o Vice-Presidente do Conselho.
Revisão do Ministério Público Militar serão organizadas por função ou por matéria
191
Letra d.
a) Errado. Nomear os membros de todos os ramos do Ministério Público da União é competência do Procu-
rador-Geral da República. A posse é competência dos Procuradores-Gerais dos ramos.
b) Errado. A competência para instaurar processo administrativo é do Conselho Superior. Vide questão 8,
alternativa e.
c) Errado. Compete ao Conselho Superior elaborar e aprovar os critérios de promoção por merecimento na
carreira.
d) Certo. Compete ao Procurador-Geral da Justiça Militar decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribui-
ções entre os órgãos do Ministério Público Militar.
192
Letra c.
a) Errado. As Câmaras não decidem sobre o arquivamento de inquérito policial, mas apenas se manifestam
sobre o arquivamento.
b) Errado. Compete ao Conselho Superior opinar sobre a designação de membro para compor comissões
técnicas.
c) Certo. Compete às Câmaras decidir sobre os conflitos de atribuições, cabendo recurso ao Procurador-Geral.
d) Errado. Quem aprova o regimento é o Conselho Superior.
Público Militar.193
provimento deinitivo.
c) O Conselho Superior, por maioria de dois terços, elegerá o seu substituto para
completar o mandato.
legalmente prevista.195
193
Letra b. Compete ao Conselho Superior aprovar o regimento das Câmaras.
194
Letra b. Verificando vacância do cargo de Procurador-Geral da Justiça Militar, exercerá a chefia do Ministério
Público Militar o Vice-Presidente do Conselho Superior, até o seu provimento definitivo.
195
Letra c. São funções privativas de Subprocurador-Geral da Justiça Militar: Vice-Procurador-Geral da Justiça
Militar, Corregedor-Geral do Ministério Público Militar, Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão.
ços dos seus membros, poderá o Conselho Superior do Ministério Público Militar:
dos ofícios.
COMENTÁRIO
Resposta: Letra b.
da Justiça Militar.
196
Errado. O Ministério Público Militar oficiará apenas perante a Justiça Militar da União.
197
Errado. Conselho Superior do MPF, MPT e MPDFT tem a composição de 10 integrantes, sendo 2 natos
(Procurador-Geral e Vice-Procurador-Geral do respectivo ramo) e 8 eleitos (4 eleitos pelo Colégio do respec-
tivo ramo e 4 por seus pares). Agora, a composição do Conselho Superior do MPM é diferente, pois não há
integrantes eleitos. Veja a composição: Procurador-Geral, Vice-Procurador-Geral e TODOS os Subprocura-
dores-Gerais do MPM.
198
Letra d. Ocorrendo conflito de atribuições entre membros do Ministério Público estadual e membros do
Ministério Público Federal compete ao Supremo Tribunal Federal dirimir o conflito.
nistério Público da União que oicia perante o Tribunal de Justiça do Distrito Federal
Público da União.
co, caso seja criado um Território (hoje no Brasil, não existem Territórios).
produzir provas;
Territórios;
• Procurador-Geral de Justiça;
• Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça;
• Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
• Corregedoria do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
• Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Distrito Federal
e Territórios;
• Procuradores de Justiça;
• Promotores de Justiça;
• Promotores de Justiça Adjuntos.
1. Procurador-Geral de Justiça
1.2. Mandato
1.3. Destituição
2..1 Composição
2.1. Competências
2.3. Reuniões
Procurador-Geral, desde que convocado por ele ou pela maioria de seus membros.
3.1. Composição
A Composição do Conselho Superior do MPDFT é de 10 membros:
• Procurador-Geral de Justiça;
• Vice-Procurador-Geral de Justiça;
• 4 Procuradores de Justiça, eleitos por seus pares. Nesse caso, o eleitor será
dores de Justiça.
crescente.
São as seguintes:
correspondentes;
interesse público;
cargos da carreira;
resultados;
As deliberações serão feitas pela maioria dos votos, presentes pelo menos a
como o suplente;
• 2 (dois) integrantes que serão indicados pelo Conselho Superior, bem como
os suplentes.
São as seguintes:
dependência funcional;
em seu setor;
• resolver sobre a distribuição especial de feitos que, por sua contínua reitera-
anos, podendo ser renovado uma vez, será designado pelo Procurador-Geral dentre
Superior.
Cuidado! O PDDC não promove ação para defender direitos individuais lesados.
6. Procurador de Justiça
bros integrantes do último nível da carreira do MPDFT e serão designados para oi-
• Vice-Procurador-Geral de Justiça;
7. Promotor de Justiça
lativas.199
o item subsequente.
beas corpus a ser impetrado por Francisco visando trancar o referido procedi-
mento. 200
territórios poderá ser destituído por deliberação da maioria relativa dos mem-
199
Errado. Os Procuradores-Gerais nos estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por
deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva. No caso
do Procurador-Geral de Justiça do MPDFT, o Poder Legislativo será o Senado Federal, tendo em vista que a
Câmara Legislativa do DF não tem competência para organizar e manter o MPDFT, mas sim a União. Dessa
forma, o art. 156, § 2º, da Lei Complementar n. 75/1993, proclama: “O Procurador-Geral poderá ser des-
tituído, antes do término do mandato, por deliberação da maioria absoluta do Senado Federal, mediante
representação do Presidente da República” (grifo meu). Neste caso, o Senado Federal destituirá o Procura-
dor-Geral mediante representação do Presidente da República.
200
Errado. Compete ao Tribunal Regional Federal processar e julgar os Promotores de Justiça do MPDFT.
201
Errado. A Câmara Legislativa não destitui o Procurador-Geral de Justiça do MPDFT. Vide questão 1.
202
Errado. O Procurador-Geral de Justiça do MPDFT será nomeado pelo Presidente da República dentre inte-
grantes de lista tríplice elaborada pelo Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça, para mandato de
dois anos, permitida uma recondução, precedida de nova lista tríplice. Concorrerão à lista tríplice os mem-
bros do Ministério Público do Distrito Federal com mais de cinco anos de exercício nas funções da carreira e
que não tenham sofrido, nos últimos quatro anos, qualquer condenação definitiva ou não estejam respon-
dendo a processo penal ou administrativo.
203
Errado. São requisitos para escolha do Procurador-Geral de Justiça do MPDFT:
● ser integrante do MPDFT com mais de cinco anos de exercício nas funções;
● não ter sofrido qualquer condenação definitiva, nos últimos quatro anos;
● não estar respondendo a processo penal ou administrativo.
204
Certo. Os Promotores de Justiça, lotados nas Promotorias de Justiça, são membros integrantes do nível
intermediário da carreira do MPDFT e serão designados para oficiar junto às Varas de Justiça do Distrito
Federal e Territórios. Os Promotores de Justiça Adjuntos, lotados nas Promotorias de Justiça, são membros
integrantes do nível inicial da carreira do MPDFT e também serão designados para oficiar junto às Varas de
Justiça do Distrito Federal e Territórios.
dos em lista tríplice mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Conse-
lho Superior.205
205
Letra b. O Procurador-Geral de Justiça do MPDFT será nomeado pelo Presidente da República. Vide questão 4.
206
Certo. A Lei Orgânica do Ministério Público da União, Lei Complementar n. 75/1993, organiza o Ministério
Público do Distrito Federal e Territórios, que é mantido pela União.
207
Errado. Vide questão 4.
208
Errado. Os Conselhos Superiores dos diversos ramos do Ministério Público da União são órgãos normativos
e deliberativos.
carreira e que não tenham sofrido, nos últimos quatro anos, qualquer condenação
Justiça, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, precedida de nova
lista tríplice.210
do Presidente da República.
esse im.211
209
Errado. Vide questão 4.
210
Errado. Vide questão 4.
211
Letra c. O Procurador-Geral de Justiça do MPDFT poderá ser destituído por deliberação da maioria absoluta
do Senado Federal, mediante representação do Presidente da República. Vide também a questão 1.
Presidente da República.212
bros do Ministério Público não poderão sofrer coações para atuar ou deixar de agir.
a) Vitaliciedade
212
Certo. Vide questões 1 e 4.
213
Errado. Compete ao Presidente da República nomear o Procurador-Geral de Justiça do MPDFT, e a posse
será de competência do PGR.
o cargo mediante sentença judicial transitada em julgado. Fique atento: não é qual-
quer sentença de juiz, mas sim uma sentença deinitiva, que transitou em julgado,
1. Aquisição da Vitaliciedade
dois anos de efetivo exercício (e não na posse). É importante salientar que esse
tempo poderá ser maior de 2 anos, pois licenças ou afastamentos não são compu-
2. Perda da Vitaliciedade
cargo por sentença judicial transitada em julgado, proferida em ação civil própria e
Quem poderá ajuizar uma ação civil para perda de cargo de membro vitalício? O
• abandono de cargo;
b) Inamovibilidade
mente poderão ser removidos a pedido, e não de ofício pela administração. Toda-
A inamovibilidade não é uma garantia absoluta, podendo ser afastada por de-
administrativo. Fique atento! O art. 17, II, da Lei Complementar n. 75/1993 não
se aplica atualmente:
c. Irredutibilidade de subsídios
Membro do Ministério Público tem autonomia funcional, não podendo sofrer pe-
nalidades nas pecúnias recebidas por agir ou atuar contra uma determinada auto-
que já nasceu e não pode ser suprimido”, diz a Revista Trimestral de Jurisprudência
n. 118/300.
liciedade, após dois anos de exercício, e só perderão o cargo por sentença judicial
transitada em julgado.214
decisão do órgão colegiado competente pelo voto da maioria simples de seus mem-
ciedade, após três anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sen-
214
Certo. A vitaliciedade será adquirida após dois anos de efetivo exercício (e não na posse). É importante
salientar que esse tempo poderá ser maior que dois anos, pois licenças ou afastamentos não são computados
como efetivo exercício. Após o vitaliciamento, o membro do Ministério Público somente poderá perder o cargo
por sentença judicial transitada em julgado, proferida em ação civil própria e específica de perda de cargo.
215
Errado. A inamovibilidade não é uma garantia absoluta, podendo ser afastada por decisão da maioria abso-
luta dos membros do Conselho Superior do ramo respectivo, assegurados ao membro a ampla defesa e o
contraditório, por meio de um processo administrativo.
216
Errado. A vitaliciedade será adquirida após dois anos, e não três anos.
217
Errado. Membro do Ministério Público não possui estabilidade, mas sim vitaliciedade.
COMENTÁRIO
Questão muito confusa (não concordo com o gabarito do Cespe). A questão cobrou
a literalidade dos artigos 231 e 232 da Lei Complementar n. 75:
218
Errado. As garantias não são absolutas.
do candidato não foi cobrado, e sim apenas a literalidade de um artigo da lei com-
Resposta: Certo.
perder o cargo senão por votação da maioria absoluta dos membros do Conselho
membro do MPU na carreira, ele deve ser ressarcido de apenas metade dos ven-
cimentos e das vantagens que deixou de receber, não sendo contado o tempo de
219
Errado. Os membros vitalícios não poderão perder o cargo por decisão ou deliberação do Conselho Superior;
perderão apenas com uma sentença judicial transitada em julgado.
220
Errado. A reintegração, que decorrerá de decisão judicial transitada em julgado, é o reingresso do membro
do Ministério Público da União na carreira, com ressarcimento dos vencimentos e vantagens deixados de
perceber em razão da demissão, contando-se o tempo de serviço correspondente ao afastamento. A ques-
tão informou que o reintegrado receberá a metade dos vencimentos. Errado! Ele receberá os vencimentos
integrais que deixou de receber.
221
Errado. A vitaliciedade será adquirida após dois anos de efetivo exercício.
222
Errado. Os cargos de Procuradores-Gerais não possuem a vitaliciedade, pois são cargos de direção com
mandato de dois anos, podendo ser reconduzido.
223
Certo. Vide questão 2.
224
Errado. A vitaliciedade será adquirida após dois anos de efetivo exercício (e não na posse).
225
Errado. A inamovibilidade não é uma garantia absoluta, podendo ser afastada por decisão da maioria absoluta
dos membros do Conselho Superior do ramo respectivo, assegurados ao membro a ampla defesa e o contra-
ditório, por meio de um processo administrativo. Cuidado com o art. 17, II, da Lei Complementar n. 75/1993,
pois foi revogado tacitamente pela Emenda Constitucional n. 45/2004. Atualmente, os Conselhos Superiores
precisam apenas da maioria absoluta para remover membros, por interesse público, e não dois terços.
a) Concurso
Cuidado! A comprovação dos três anos de atividade jurídica deverá ser no mo-
tado 65 anos ou que venham a ser considerados inaptos para o exercício do cargo,
rogável por igual período, mediante comunicação, também antes de indo o prazo
inicial. Caso não haja a comunicação do candidato, o prazo da posse não poderá
ser prorrogado.
c) Estágio probatório
o cargo, mediante processo disciplinar, tendo em vista que ele ainda não adquiriu
1) Antiguidade
com seu nível na carreira. A lista de antiguidade será organizada no primeiro tri-
mestre de cada ano, aprovada pelo Conselho Superior e publicada no Diário Oicial
ampla defesa.
2) Merecimento
Para que a promoção seja obrigada pelo critério do merecimento, é preciso que
o membro:
• igure 3 vezes consecutivas na lista elaborada pelo Conselho Superior ou
• igure 5 vezes alternadas na lista elaborada pelo Conselho Superior.
226
Errado. Os três anos de atividade jurídica deverão ser preenchidos após o bacharelado. “Os três anos de
atividade jurídica exigidos ao candidato para inscrição definitiva em concurso de ingresso na carreira do
Ministério Público contam-se da data de conclusão do curso de Direito, não da colação de grau, e incluem
tempo de curso de pós-graduação na área jurídica. (STF, MS 26682, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribu-
nal Pleno, julgado em 15/05/2008, DJe-117 DIVULG 26/06/2008 PUBLIC 27/06/2008.”
227
Errado. As promoções deverão ser apreciadas pelo Conselho Superior do ramo.
228
Errado. As carreiras dos ramos são independentes, cabendo a cada ramo a organização de suas carreiras.
Os cargos do Ministério Público da União são inicialmente providos por nomeação em concurso público de
provas e títulos, mediante concurso específico para cada ramo.
229
Errado. É vedada a transferência ou aproveitamento de um ramo para outro.
230
Errado. São três anos de atividade jurídica comprovada.
231
Errado. O prazo para a posse nos cargos de membros do Ministério Público da União é de 30 dias, contado
da publicação do ato de nomeação, prorrogável por mais 60 dias, mediante comunicação do nomeado, antes
de findo o primeiro prazo.
232
Certo. A promoção deverá ser realizada até 30 dias a partir da ocorrência da vaga; não decretada no prazo
legal, a promoção produzirá efeitos a partir do termo final dele.
a) Se o critério for de antiguidade, o mais antigo poderá ser recusado pelo Conse-
233
Letra c. Vide questão 7.
234
Letra d.
a) Errado. Propor a exoneração de membro por não cumprir estágio probatório é competência do Corregedor-
Geral.
b) Errado. Instaurar inquérito administrativo é competência do Corregedor-Geral.
c) Errado. Promover a coordenação é competência da Câmara de Coordenação, que recebeu delegação do
Procurador-Geral.
d) Certo. Determinar a instauração de inquérito ou processo administrativo contra servidores é competência
do Procurador-Geral. Atenção! Se for instauração de processo administrativo contra membros, a competên-
cia é do Conselho Superior.
estado.235
teja afastado da carreira para exercer outro cargo público possa ser promovido
Público Federal.236
235
Errado. Os membros do Ministério Público da União são enquadrados como agentes públicos, recebendo
subsídios, pois são agentes de representação do estado.
236
Errado. Caso o membro esteja afastado para desempenhar outras funções, não poderá ser promovido
por merecimento. Art. 201, da LC n. 75/1993.
a) Prerrogativas institucionais
veis vinganças;
b) Prerrogativas processuais
• prisão de membro;
Sobre este tema, uma das perguntas mais frequentes é: qual é o tribunal compe-
tente para julgar membros do MPU em caso de crime comum ou de responsabilidade?
Ora, depende de qual membro e qual crime. Vejamos especiicamente cada caso:
• o Procurador-Geral da República será processado e julgado, nos crimes co-
muns, pelo Supremo Tribunal Federal – STF e pelo Senado Federal, nos crimes
de responsabilidade, e terá as mesmas honras e tratamento dos ministros do
STF (os demais membros da instituição terão as mesmas honras e tratamento
dos magistrados perante os quais oiciem);
• o membro do MPU que oicie perante Tribunais será processado e julgado, nos
crimes comuns e de responsabilidade, pelo Superior Tribunal de Justiça;
• o membro do MPU que oicie perante a primeira instância será processado e
julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelos Tribunais Regionais
Federais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
CRIME
MEMBROS CRIME DE RESPONSABILIDADE
COMUM
Procurador-Geral da República STF SENADO
Membro que atua em Tribunal STJ STJ
Membro que atua em juízo** TRF** TRF**
Existem duas possibilidades nas quais membro do MPU pode ser preso:
• mediante ordem escrita do Tribunal competente (conforme visto no item an-
terior, se for prisão do Procurador-Geral da República, o órgão competente
será o Supremo Tribunal Federal);
• por lagrante delito em caso de crime inaiançável.
bilização caso não o faça. O membro do Ministério Público da União que for preso,
for cumprir uma decisão inal de prisão, ele será apenas separado dos demais pre-
Obs.: membro do Ministério Público da União não poderá ser investigado em inqué-
b.4. Intimação
nos autos em qualquer processo e grau de jurisdição, nos feitos em que tiver que
oiciar.
item subsequente.
Eventual crime de abuso de autoridade praticado por Paulo será processado e jul-
COMENTÁRIO
Temos aqui outra questão com “defeito” e que poderia ser objeto de um excelente
recurso. Vamos aos fatos: a referida questão em momento algum falou que Paulo
é Promotor de Justiça Adjunto, Procurador de Justiça ou ainda Procurador-Geral
de Justiça; falou apenas que Paulo é membro do MPDFT. Para airmar qual tribunal
será competente para julgar um determinado membro do MPU, é preciso saber em
qual juízo ou tribunal o membro oicia. A Constituição e a Lei Complementar disci-
plinam o assunto de prerrogativa processual com maestria, não deixando qualquer
tipo de dúvida.
Vejamos. Se o membro do MPU (não importa de qual ramo) oicia ou atua perante
juiz (1o grau), ele será processado e julgado no Tribunal Regional Federal, ressal-
vada a competência da Justiça Eleitoral. Se o membro do MPU (novamente, não
importa de qual ramo) oicia ou atua perante quaisquer tribunais (seja tribunal re-
gional ou superior), será processado e julgado no Superior Tribunal de Justiça. Se
o membro ocupa o cargo de Procurador-Geral da República, ele será processado e
julgado, em crime comum, no Supremo Tribunal Federal, e no Senado Federal, em
crime de responsabilidade.
A questão falou apenas que Paulo é membro do MPDFT e será julgado no Tribunal
Regional Federal. Na concepção da Constituição e da Lei Complementar 75/1993,
isso é errado, pois existem membros do MPDFT que não serão julgados no Tribunal
Regional Federal, mas sim no Superior Tribunal de Justiça, caso atuem perante Tri-
bunais. O gabarito dessa questão deveria ser alterado para “errado”. Bem provável
que ninguém entrou com recurso. Para concluir, segue abaixo um quadro dos Tri-
bunais competentes para processar e julgar os membros do Ministério Público da
União.
Resposta: Certo.
vier a cometer um crime comum, deverá ser processado e julgado no Superior Tri-
que praticar um crime comum será processado e julgado por juiz de direito de uma
237
Errado. Os Promotores de Justiça do Distrito Federal atuam perante as Varas Judiciais (1o grau ou juízo).
Caso cometam um crime comum, serão processados e julgados no Tribunal Regional Federal, ressalvada a
competência da Justiça Eleitoral.
238
Errado. Os Promotores de Justiça estadual são integrantes do Ministério Público estadual. A Lei Complemen-
tar n. 75/1993 não faz referência às prerrogativas dos membros dos estados. Mas, nesse caso, os Promoto-
res de Justiça estadual serão processados e julgados nos Tribunais de Justiça dos estados.
dor-Geral da República, dentre outras, ser processado e julgado, nos crimes de res-
vas dos membros do Ministério Público da União são inerentes ao exercício de suas
funções e irrenunciáveis.242
blico da União que oiciem perante juízos de primeira instância são processados e
tituição.
239
Errado. O Senado Federal processará e julgará apenas 1(um) integrante do Ministério Público da União, que
é o Procurador-Geral da República, nos crimes de responsabilidade.
240
Certo. Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar o Procurador-Geral da República (apenas o
PGR).
241
Errado. Vide as questões 1, 3 e 4.
242
Certo. As garantias e prerrogativas dos membros do Ministério Público da União são inerentes ao exercício
de suas funções e irrenunciáveis. Literalidade do art. 21, da Lei Complementar n. 75/1993.
República.
c) ser ouvido, como testemunha, em dia e local previamente ajustados com o ma-
ou privado.244
preende o poder de
243
Letra a. A questão fez nada menos que um “peguinha”. Os membros do MPU que oficiem perante os juízos
de primeira instância são processados e julgados, nos crimes comuns e de responsabilidade, no Tribunal
Regional Federal, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. A questão não cobrou a regra (processados
no Tribunal Regional Federal), mas sim a exceção (processados na Justiça Eleitoral). Ou seja, os membros
que oficiem na primeira instância serão processados e julgados nos Tribunais Regionais Eleitorais, nos crimes
de sua competência, isto é, nos crimes de competência da Justiça Eleitoral. Fiquem atentos à exceção!
244
Letra d. O membro do MPU não possui a prerrogativa de não ser preso em razão de flagrante de crime ina-
fiançável (poderá ser preso nesse caso). A autoridade policial deverá fazer, de imediato, a comunicação da
prisão ao Tribunal competente e ao Procurador-Geral da República, sob pena de responsabilização caso não
o faça. O membro do Ministério Público da União que for preso, provisoriamente, será recolhido a uma prisão
especial ou sala especial do Estado-Maior, com privacidade, em caso de prisão antes da sentença final.
e) agir de ofício.245
prerrogativas e garantias.
c) O membro do Ministério Público não pode ser preso antes de transitada em jul-
245
Letra b. O Procurador dos Direitos do Cidadão não tem competência para promover em juízo a defesa de
direitos individuais lesados, tendo em vista que o Ministério Público atuará na defesa dos direitos do cidadão
de cunho social, difuso e coletivo.
246
Letra d.
a) Os membros do MPU não poderão renunciar às suas prerrogativas.
b) Os membros do MPU poderão portar armas, independentemente de autorização.
c) A regra é que os membros do MPU só poderão ser presos depois de uma sentença condenatória, salvo em
razão de flagrante de crime inafiançável.
d) O membro do MPU não poderá ser indiciado em inquérito policial. Quando, no curso de investigação,
houver indício da prática de infração penal por membro do Ministério Público da União, a autoridade policial,
civil ou militar, remeterá imediatamente os autos ao Procurador-Geral da República, que designará membro
do Ministério Público para prosseguimento da apuração do fato.
e) O Procurador-Geral da República terá as mesmas honras e tratamentos dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal.
247
Letra a.
I – Item correto. Compete ao STJ processar e julgar os membros do MPU que oficiem perante tribunais.
II – Item correto. Compete ao TRF processar e julgar os membros do MPU que oficiem perante juízos, res-
salvada a competência da Justiça Eleitoral.
III – Item correto. Os membros serão intimados pessoalmente nos autos em que tiverem que atuar.
248
Letra d.
I – Item correto. O membro do MPU poderá ter acesso a banco de dados de caráter público ou serviços de
relevância pública.
II – Item correto. Os membros do MPU poderão requisitar informações e documentos e entidades privadas.
Se usá-los de forma incorreta, responderão civil e penalmente.
III – Item incorreto. Os membros poderão notificar testemunhas e requisitar sua condução coercitiva, em
caso de ausências injustificadas.
249
Letra d.
a) Errado. Os membros usarão vestes talares em qualquer juízo e tribunal.
b) Errado. Os membros poderão ter ingresso e trânsito livres em recinto público ou privado, respeitada a
inviolabilidade do domicílio.
c) Errado. A prioridade em serviço de transporte ou comunicação não é permanente, pois dependerá da urgên-
cia necessária.
d) Certo. Sentar-se no mesmo plano e imediatamente à direita dos juízes singulares ou presidentes dos órgãos
judiciários perante os quais oficiem.
dício da prática de infração penal pelo Membro, a autoridade policial, civil ou militar,
b) ser preso ou detido somente por ordem escrita do tribunal competente ou em razão
c) ser ouvido, como testemunha, em dia, hora e local previamente ajustados com
e) não respondida.250
d) Representar a instituição.251
250
Letra a. A autoridade policial deverá remeter os autos ao Procurador-Geral da República, como Chefe do
Ministério Público da União, seja de qual ramo for o membro do Ministério Público da União. Vide questão
11, alternativa d.
251
Letra c. Usar vestes talares é prerrogativa institucional dos membros do Ministério Público da União.
252
Certo. Vide questões 9 e 15.
253
Certo. Os membros poderão se manifestar nos processos nos quais atuam, podendo usar da palavra.
254
Errado. As prerrogativas são irrenunciáveis e estão previstas na Lei Complementar n. 75/1993 e na Cons-
tituição Federal.
a) Férias
serviço.
255
Letra a. Não é permitido aos membros do Ministério Público da União requisitar a condução coercitiva do
representante da parte investigada. Os membros do MPU poderão requisitar a condução coercitiva apenas
de testemunhas que receberam notificações e não compareceram por ausência injustificada.
256
Errado. Compete ao STF processar e julgar o PGR em crime comum. A competência nos julgamentos do
Senado será para os crimes de responsabilidade.
257
Errado. Vide questão 15.
b) Licenças
te, em ofício vago no local para onde tenha se deslocado e compatível com o seu
A licença por prêmio por tempo de serviço será devida após cada quinquênio inin-
inerente ao cargo;
do Ministério Público da União vitalício, pelo prazo de até dois anos consecutivos,
interesse do serviço;
• não será concedida nova licença antes de decorrido dois anos do término da
anterior.
inerente ao cargo.
A licença para tratamento de saúde pode ser a pedido ou de ofício, com base em
internado;
• inexistindo médico oicial, será aceito atestado passado por médico particular;
cial, que concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela
aposentadoria;
peção médica.
a ele pertinente;
ao exercício do cargo;
• a prova do acidente deverá ser feita no prazo de dez dias, contado de sua
8. À gestante
• poderá ter início no primeiro dia no nono mês de gestação, salvo antecipação
• em caso de aborto atestado por médico oicial, a licença dar-se-á por 30 dias,
O pai ou adotante membro do Ministério Público tem direito à licença pelo nas-
XIV – Deveres
cargo ou função;
• atender ao expediente forense e participar dos atos judiciais, quando for obri-
do serviço;
1. Advertência
2. Censura
3. Suspensão
ta. A falta punível com suspensão prescreve em dois anos, começando a correr no
4. Demissão
deral;
para com a Administração Pública, quando a pena aplicada for igual ou supe-
suspensão.
acima citados, deverá o Procurador-Geral da República ajuizar uma ação civil para
perda de cargo, e o membro só será demitido por meio de uma sentença judicial
transitada em julgado. Lembrando que se a ação civil foi proposta pelo Conselho
atribuições.
vantes os danos causados – poderão ser convertidos uma única vez, em suspensão.
ciplinar ou na citação em caso de ação para perda de cargo. A falta punível com
1. Sindicância
2. Inquérito Administrativo
2.1. Presidência
2.2. Publicações
nistrativo.
súmula de acusação, que conterá a exposição do fato imputado, com todas as suas
3.1. Instauração
3.2. Comissão
3.4. Citação
3.5. Defesa
mesmas, a comissão abrirá vista dos autos ao acusado, para oferecer razões inais,
no prazo de 15 dias.
tência;
ciedade;
c) improbidade administrativa.
d) abandono de cargo.
258
Letra b. Desrespeitar o princípio do promotor natural não é caso de demissão. Os casos que poderão ensejar
a demissão de membros do Ministério Público da União são:
• improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º, da Constituição Federal;
• lesão aos cofres públicos, dilapidação do patrimônio nacional ou de bens confiados à sua guarda;
• condenação por crime praticado com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração
Pública, quando a pena aplicada for igual ou superior a dois anos;
• incontinência pública e escandalosa que comprometa gravemente, por sua habitualidade, a dignidade da
instituição;
• abandono de cargo (considera-se abandono do cargo a ausência do membro do Ministério Público ao exer-
cício de suas funções, sem causa justificada, por mais de 30 dias consecutivos e equipara-se ao abandono de
cargo a falta injustificada por mais de sessenta dias intercalados, no período de 12 meses);
• revelação de assunto de caráter sigiloso, que conheça em razão do cargo ou função, comprometendo a
dignidade de suas funções ou da justiça;
• aceitação ilegal de cargo ou função pública;
• reincidência no descumprimento do dever legal, anteriormente punido com a suspensão.
259
Errado. A pena de advertência será aplicada reservadamente e por escrito.
260
Errado. Equipara-se ao abandono de cargo a falta injustificada por mais de 60 dias intercalados, no período
de 12 meses.
261
Letra a.
I – Item correto. A sindicância é o procedimento que tem por objeto a coleta sumária de dados para instau-
ração, se necessário, de inquérito administrativo.
II – Item correto. O Conselho Superior poderá encaminhar o inquérito ao Corregedor-Geral, para formular a
súmula da acusação, caso não acolha a proposta de arquivamento.
III – Item correto. Havendo prova da infração e indícios suficientes de sua autoria, o Conselho Superior
poderá determinar, fundamentadamente, o afastamento preventivo do indiciado, enquanto sua permanência
for inconveniente ao serviço ou prejudicial à apuração dos fatos.
Muito bem, amigos e amigas, espero que façam um excelente proveito deste
material e que ele sirva para sanar suas dúvidas sobre os principais pontos da Lei
Complementar n. 75/1993.
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