Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PIRACICABA
Estado de São Paulo, Brasil
Dea.embro / 1984
A MARIA LUCIA
e ao Lah que pahhamoh
a nohmah.
VEVI CO.
iii.
AGRADECIMENTOS
1NDICE
Página
AGRADECIMENTOS iii
RESUMO • • • • • . • • • • • • • • • • • • • • • • .. • • • • • • • • • • • • • • • • • vii
SUMMARY ............................�.......... ix
1. INTRODUÇÃO 01
Página
4.1.4. O caderno de escrituração rural e o
planejamento expedito e massivo do
Estado de são Paulo desenvolvidos na
CAT I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
4.1.5. O desenvolvimento do instrumental ad
ministrativo no Paraná ............. 47
4.1.6. O s outros acompanhamentos de Minas G�
rais EMATER-MG e ESAL ....•..•...... 56
4.2. Publicações tratando de contabilidade agrí-
cola .. .... ... ... ..... . ...... .......... .... 63
4.2.1. As publicações de origens nas ciên-
cias contábeis ................•.... 63
4.2.2. Publicações de origens nas ciências
agrárias ...•........ � ....•........ . 76
7. RECOMENDAÇÕES 113
RESUMO
SOMMARY
farmes who needs it, with fiscal purpose. The second one,
turns the account data weak for any analisy s.
Is suggested that the Research Agriculture
Centers and Colleges (in connection with rural producer who
has already felt the consequences of the inflaction in farm
accounting) to develop and organize account systems, dealing
with inflaction.
1. INTRODUÇÃO
vada.
1� Hipótese
A Contabilidade Agrícola disponível tem tido
pouca aceitação no meio rural porque nasceu da adaptação de
sistemas importados, ou, se nacionais, de outros setores da
economia. Nos dois casos não houve a incorporação das pecu
liaridades do setor agropecuário brasileiro nos sistemas con
tábeis.
Implícito nesta hipótese, estão outras três
sub-hipóteses, dado que a estrutura fundiária brasileira por
sua característica concentrada (com desdobramento na comercia
lização de produtos agropecuários), GRAZIANO DA SILVA E QUEDA
(1979), faz com que o numero de produtores que o façam para
;
2� Hipótese
Sabe-se que um fator determinante na adoção de
"tecnologias modernas" pelo setor agropecuário brasileiro tem
sido a política de desenvolvimento econômico do país, inte
grando as políticas agrícolas e agrárias, PINTO (1981).
Desta forma a adoção de fertilizantes, defen
sivos e mecanização sempre esteve associada a um plano de de
senvolvimento urbàno industrial, fortemente vinculado a uma
política de crédito rural subsidiado MEYER e WRIGHT {1974).
Esta influência sobre o setor agropecuário não incluiu o de
senvolvimento da contabilidade agrícola, como instrumento de
nenhuma das políticas governamentais adotadas, uma vez que a
via fiscal se desenvolveu tributando prioritariamente a prod�
çao (ICM, Funrural, etc...) e não a renda.
No capítulo 3, apresenta-se uma história da
contabilidade nos Estados Unidos (U.S.A.). Tal capítulo tem
por finalidade, formar um "pano de fundo", mostrando um siste
ma em que, o desenvolvimento da contabilidade está muito inte
grado as mudanças da economia e do setor agropecuário.
No capítulo 4, apresenta-se uma outra histó
ria, a da contabilidade agrícola no Brasil. No confronto des
tes dois capítulos, verificar-se-á que no caso brasileiro nao
4.
OS DIAS DE HOJE
3.1.3. O Pós-Guerra
Continua
Quadro 3.2. Continuação
( 1) (2) ( 3) ( 4) ( 5) ( 6) ( 7) ( 8)
1960 324 64 19,8 0,94 0,2585 1,41 2,42 80
61 30 3 67 22,1 O, 9 3 0,2513 1,40 2,66 79
62 295 66 22,4 0,96 0,2482 1,55 2,41 80
63 300 70 23,3 0,94 0,2528 1,55 2,50 78
64 301 77 25,6 0,93 0,2474 1,35 2,38 76
65 298 76 25,5 0,94 0,2195 1,28 2,40 77
66 295 69 2 3, 4 0,95 0,2229 1,37 2,89 80
67 308 69 22,4 0,91 0,2186 1,30 2,81 74
68 30 3 54 17,8 0,86 0,2234 1,23 2,88 73
69 294 61 20,7 0,81 0,2235 1,24 2,73 74
1970 310 62 20,0 0,76 O , 19 31 1,09 2,85 70
a e b em milhões de acres
( 3) a ( 7) - Preço suporte real em dolar - IGP 1947/49 = 100
(8) Razão de Paridade 1910/14 = 100 (até 1949)
1967 = 100 (de 50 até 1971)
N
U1
26.
HH/Acre 35 33 28 25 14 10
MILHO Bushel/Acre 26 27 22 32 39 47
HH/Bushel 1,35 1,19 1,27 O, 79 0,35 0,22
HH/Acre 116 96 97 99 66 66
ALGODÃO Lb/Acre 201 155 184 260 296 427
HH/Lb 0,58 0,62 0,53 0,38 0,22 0,15
2
Acre: 4047
Lb: 0,453 Kg.
Bushel: Medida de Volume, variando seu peso por produto:
Milho: 25,4 kg
Trigo: 27,7. kg
Fonte: RASMUSSEN ( 19 83)
29.
partes seguintes:
o
.... .... ...... 2
......
CASCAVEL
o .... CURTTIB1\
o
ti
o Plano de Contas proposto, embora seja
aplicável a qualquer empresa pecuária, deverá ser adaptado às
dimensões de cada uma...".
Agrárias
* Idem
79.
O 1
1 PA 11 constitui-se de onze capítulos. De ini
cio, conceitua-se a Empresa Rural e à medida que se evolui em
5.1. Introducão
dução agropecuá ri o s.
* Usa-se o tenro estático no sentido de que tais casos não têm dinâmica
própria no sentido gerencial. são casos em que a fünâmica de suas sus
tentações vêm das empresas de extensão rural.
88.
para que a análise nos moldes do CEA fosse feita. Houve ain
da a necessidade de se fazer o inventário de benfeitorias, m�
quinas e melhoramentos depreciáveis do estabelecimento, para
que se atribuísse este custo à produção.
Estes produtores são predominantemente dedica
dos a atividade leiteira. Desta forma, as análises da escri
turação são as mesmas desenvolvidas para os produtores de cu
nha, quais sejam:
- Apropriação das despesas diretas (discrimina
das);
- Apropriação de despesas indiretas (deprecia-
- -
çoes e remuneraçao do trabalho empresarial ),
discriminadas;
- Apropriação da receita proveniente da venda
de leite;
- Apropriação da receita total (leite, venda
de animais, descarte, etc ... ).
Com a comparação destes quatro indicadores,di�
gnostica-se o desempenho da atividade leiteira de cada estabe
lecimento (exemplificado no quadro 5.1.) . Ainda com o volume
de leite produzido no período, têm-se os custos unitários com
discriminação de itens (ração, concentrados, mão-de�bra etc.)
em cruzeiros por litro. Por outro lado, têm-se também, as re
ceitas unitárias provenientes da produção leiteira, ou da ati
vidade leiteira como um todo (produção de leite, venda de es
terco, venda de animais, descarte, etc.•. ) (Quadro 5.1.). Faz
Quadro s.1. Análise da Produção Leiteira.
!'X?:.'�::Ei LE�:
Cl�,;:::� � =..:= o I e... D 3 /�1 -'!lB ?J Oi,� ô�/ 1 'i 9 3 º" 2 _L_�n
::!:S:'. :J:r.z:7:..S CE O?EF:.(:Cs.s �'.i"CE?.:::A!S
c_...-·:::- ... o r-�t:::::::". � :::ry;:r-t."'r..,\S c:r.,\.!s
V,•:J;R C.� o-s
Lltro
I
1
va:cr Cr';i
1.�-1
t;.ro
j Valor ers j i I iJ"t!, Valor Crl
1. Li::..�
Cr'S
-·· - -
1·· \ , 1 ..,...
,
-
1 1 1 1 :1 !
"" !i l
•• ·"· 1
,l, 0 {
- '
·::17 ,:,__"f.i<frc� d>s C:::x!igos :este,nt�s
1--.,..--, --c-I!
__ / 1, _ª2,_�_+-2,, !:í_l tl
-+4/1_,9
'-- '---:i!-..;'2.
;;;:,:. ..;1�=¼,=+"-'-=-+c�-+-'=-"'-'-�=t-'-'-.,_.'--t___,_"""--'"-
.
,___.
3 ,2½
;.,,�� ,O!":Xl, e ccr.s. C,0 cscoJ.x,lccL".'C!',to i
/
1
n.:6.
s rz:- o
-rrr-r--1
"" ""
8 3.5 ,;,2 �-o--.[.iú,_,
·
�.;,:. '.'-,'SU,"5 9>:r�i$ (incl>.,;i\,:, JC-"OS t=,c.) ,5 ) �,y/57 -� I \I :J 1Z2T'T737 t.f (,-,-8-\ CI '
..s.;;;;;;;i:-"'-;t.. -'-::..:c...:..:
"' $
..:.:,.:'-·:.·..:. :·,-." t�_,;,,.:ce,-,,; c:::c:;;;; ô
,,___
2. oo_ .3 · 3
c...--='-- '--$·-:, 9
'--?,i-'--to-"
l)...:D�l 8 :l 5 -'4 b 5 1 J�,_-':---+-"'c:=:'-"-+----r-;;..,;;,.=-'---'-cc-ic-+..a..
7
'1
tff,;,:;,-;��i·;j\:
1:: °":7: º V--c�-:l::-�-"-·5{�-:-4---r'--t---,---::3c-:l-+-�---,--.----+---,,,.,,.t-�---e--,,-:::�-r::;:c--=-c-
1:,�7 ,;,, :-teses ;; ;��;-- � . - �'�,:_.;:�'-�� ; �
1
�•n:·,"S'1t,'\$(:l�,,·,,;,,,,,.,,sc5é,,rcr,\ UJ.__
.,.,_"-+-
/ @.S,l,�- ".:IZG.lo 77,
f5,
(, 0 2.__
1 5 �3 ---�-------<e--.-�--+-���----�
'• ;::-.,:;t:;..·1v;-;,1, t'J½. '?i8
L
I.J.00""fi'C.::,59
:,s---' ,a-1,-,,.'--"-:
!li;: 72
i.�fi __ 4 87-,=7-_
9?
.:. i':-":·:C., :d:<> - '�'"1.''"·"'. ""'"''-' 17 - 2)
9�0,,: 7 L ' � 18C\i,751
::. '.'l•,'>.•:t., :.,;,,, • cc,1•c c-;,:,·. tc:.,l 17 - G) f (:,:J, /,"Jk, 1 / --,q-5 5�,5-::,-::3-:5 1 10 :Et---,,-,.-,--,.,-"r,,,,--,..-,--"""':,+---":-'::c:--:-=-''="""-.,-....,="�
�,t.,;,,c,1'.-,\•s:,·.•,csc-':"c:cs (9-2) 1 i 2,'.,,3,�1(7 � 1.8
:J.;;.:.:,,,:at,c��l•c-JS'COC:-""·'ºtal (9-6)
\ r.é;'J.;.,5(, ·mt 7�-g_/8�(,,5!
,;l,é,�(;.-+-! -'c't ""-,J,'-'c?,7'+1--=-,-,--=--,,-,--;
g
,• 7 ,n
..,Ój
,- 2 , , 1 · 14 =f· n-n l.ó-'.I
9
""' di;,s I l
---,-
., � �-� ., • --, ,6 .4-.25 19 • ,,-� :nx,6. ,, ,, •�
f : j i , 1 · t�t · f t
, ,-'! 1., .. d1, de lc1lc
;,,. ,,.,: l>◊ Pl:Ol>U101:: .J◊SE l'l:l,F H:,1 l>OG �;nNlóf, ilc, .. -· ) '/l
uP1!J1:H·10:,JUJZ l>E FORII [SThDO Mti ot.1· h �!·l/•1i.'/l
Quadro 5. 2.
AN?1LISE FINf-iNCEIRA DA hTIVIl)ADE LEITEIRA
2.CUSTO OPERACIONAL
-; 1")
-c::., ,. f:__
A1 iment,,cao comPrada(c1·S)
Hao··dc-obra<cr$J
º·ºº
º·ºº
·
o.or.
O.O()
e'? .. 3 AlU9uc1.de ma9ulnas(crS) º·ºº 0.00
º·ºº º·ºº
�-�. 4 Alu9uEl de Pastagens(crS)
Service e Prod. vetcrinarios(cr$)
Inscmi r,;,,cao arti fie i,d (crt)
º·ºº
O.GO
o.uo
Semcn�es,adubos e def. asricolas(crS)
Comb.,lubrif.e encrgia(cr$)
º·ºº
º·ºº
O.Oü
0.00
º·ºº
RcParo de benfcitorias(crS) º·ºº º·ºº
;: • · IU º·ºº o.oo
º·ºº
ReP<H'O clE ma9. t:· E91JÍP.(c1·$)
;�. ·l 1· Transporte de lcite(crS) O.OQ
e.,;... .◄ �-.
t �- Juros sobre emprcstimos(crS) 0.00 o.()(>
2 .. ·13 o.ou o.oo
º·ºº
lmPostos-e taxas<c�S)
.2 .. ·1 Lt Funr•J1-al <cr$) O.O(:
��. ·15 U\:t:nõ,ilio-:; div.c desP.sErcds(crS) 0.00 o.or
2. ·16 CUSTO OPERACIONAL TOTAL(crS) º·ºº o.oc
3. MAIWEM URlffA
4.FLUXO OE CAIXA
..,1;1.J,r·r1
!1'·1,,.úr, dt ]c-ttt:
.•nl l>O n:Ol/Ulúl:: ,JO!,[ l'LRElRú no�; S(iiHOB ih). :- °i'l'i
'.füICIPIO:,JUIZ DE FOl;h LST{,l>O i'iG OhT ti ;.: 1 /·1 ;:.··:;:1
Quadro 5. 2. (Cnrt.) ·
MEDlDhS DE "IAM(1NHO E EFICil:tlCI/.1 Dh /'.1TIVIDADE LtlTEIRA
. ··-·- - --·-·- --- - - . - --·--- ---·----·--·-·-·--·-·-----·-·---·- ·----·· --·-·--···- · --·-···-·-·- -----· .. -·- -··-- -·· ---- -·- .• ---i
.HEDID�S DE TAMANHO
1.1
· 1. ��
Vacas em lactacao<No.)
Rch;:,nho JE.-itciro<llo.) º·ºº
0.00 º·ºº
0.00
o.ou o.oo
�-�
1.4
Arca <lEst.Pcc.lciteira(ha)
Leite vendido/dia(]) º·ºº
º·ºº º·ºº
º·ºº
º·ºº
·1.5 Le:·itE" p1·od11zido/dia<l)
·!. C, Mao-·cie-ob1·a/ dia< serv. ) 0.00
.MEDIDAS D[ EFICIENCIA TECNICA
º· ºº o.no
º·ºº
2. ·1 Rclacao vaca/touro<No.)
º·ºº
lndicc natalidade(%) 0.00;-.
�:. 3 Mort�lidadE bezerros(¼) 0.00;<
;! .. 't Taxa cicscari€ matrizes(¼) º·ºº 0.()0,
o.on
º·ºº
"l z;•
e• .. ..,, Taxa 1otacao(ua/ha) 0.00
'> I
e. • i.) Volumosolv-lact./dia(ks) ü.00
Conccntrado/'J. laci: -/cl ia(ks)
º·ºº
ú.00 0.00
º·ºº
�:. ü Mi nc1·;:<1 i zac;:,c,, rcb«nho(s;-/11;;,/d ia) 0.00
o.o□
2.V
2.10
2.11
V.1act./mao-dc-obra/dia(No.)
V.total/mao-dc-obra/dia(No.)
Leite vcndiao/v.1act./dia(1)
º·ºº
º·ºº o.ou
u.oo
2�12
2.18
2.14
Leite vcndido/v. tot«l/dia(l)
Leiti vcndid;:,/conccntrado/dia(l)
Leite vcndid�/ha/dia(l)
º·ºº
0.00
0.00
o.()()
o. 00
º·ºº
;,!.·1!:, LeitE vcndido/mao-dE.'-obra/dia(l) o.ao 0.00
· ·-------- --- ........ --,..--·· -------- -· --·-·--------· ------- ·--- .------------·-----·-·----·-·-·----- -- --·----·--·-·-·- ·---- ◄
CAFf; BANANA
6 • CONCLUSÕES
Valor total da % de
Estratos (2)receita do - Receita rrédia anual infomiantes
ORI'N (4)
de área Infonnantes
(1}
estrato (Cr$ mil) Cr$ (3) estrato(9
1. Menos que 10 ha 2 . 43 0.232 155.742.13 3 64.085,29 131,37 49,87
( 0,3 2) (2, 33)
7. RECOMENDAÇÕES
8. LITERATURA CITADA