Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
49
Capítulo
Localização e produção
de viagens
De acordo com Richardson (1969a), as teorias locacionais podem ser organizadas nas
fases a seguir descritas.
a) Um destaque, nesta fase, é dado aos fatores locacionais afetando o custo de produção
da firma, tendo-se como principais referências: Von Thunen, Weber e Predohl (apud
Aranha Filho, 1977). Von Thunen reconheceu que um aluguel máximo, ou lucro, que
qualquer desenvolvimento econômico poderia pagar pela terra, é determinado pela
diferença entre o preço das mercadorias no mercado e o custo de transportes das
mesmas até ele. Essa idéia ainda é bem aceita, haja vista a localização de varejo, resi-
dências, manufaturas e produção agrícola que circundam o centro da cidade (Ballou,
1999). Weber classifica tais fatores em três aspectos: transporte, mão-de-obra e
aglutinação/desaglutinação (base triangular de análise). Essa teoria, denominada como
do mínimo custo de localização (Piau, 1994; Távora Júnior, 1994), apresenta como
restrições: a hipótese de uma competição perfeita — em que as firmas não influen-
ciariam no preço de mercado de seus produtos, que seria preestabelecido e constante,
tendo uma demanda ilimitada — e de mercado e demanda localizados num único
ponto. Conseqüentemente, a localização das firmas seria onde os custos mostram-se
mais baixos, produzindo maiores lucros. Os transportes se dariam em linha reta e não
em redes, seja entre a indústria e as fontes de matéria-prima, ou entre a indústria e os
mercados. Weber, então, reconheceu o papel que as matérias-primas desempenham no
processo de produção e a interferência da localização entre a produção e o mercado ou
a indústria e a fonte de matéria-prima (Ballou, 1999). Processos como os usados nas
indústrias metalúrgica, madeireira, de papel e celulose e de laticínios, em que se perde
peso — a soma do peso das matérias-primas é maior que a dos produtos acabados
— tendem a ser instalados próximo da fonte de matéria-prima. Contrariamente, os
processos que implicam o ganho de peso, como é o caso de engarrafamento de refri-
gerantes, costumam se instalar próximo do mercado.
b) Nesta fase, foram incluídos fatores locacionais de interdependência de mercado com
áreas de suprimento do produto, que incorpora elementos da teoria da competição
imperfeita ou monopolística e tem como principais autores: Ohlin, Hoover, Hotelling e
Palander (apud Aranha Filho, 1977). Ohlin (1935) desenvolveu um enfoque regional,
utilizando princípios de vantagem comparativa ou mínimos custos de produção, bem
como estabeleceu diferenciações entre a elasticidade da procura pelo fator e a oferta
do produto. Hoover (1948) combinou a teoria dos mínimos custos com a interde-
52 Localização e produção de viagens
A essas quatro fases podem ser acrescentadas outras teorias e abordagens. Segundo
Távora Júnior (1994), tem-se o enfoque integrativo, pelo qual Walter Isard tentou con-
solidar vários modelos de localização numa teoria geral das localizações das atividades
econômicas. Há ainda a perspectiva comportamental, que concebe a empresa com objetivos
múltiplos, a serem ordenados de acordo com critérios de valor do tomador de decisão, ou
com perspectivas de aumento de lucros. Aranha Filho (1977) destaca o uso de equações
simultâneas, relação insumo–produto e técnicas de programação matemática.
Localização de PGTs 53
lugar central. A escolha da localização do novo centro pode depender de vários fatores: a
disponibilidade de transporte, a presença ou a ausência de indústria, as características e
a distribuição da população, a disponibilidade de capacidade empresarial, além de fatores
aleatórios.
Segundo o prof. François Perroux (1960), pólo é o centro econômico dinâmico de uma
região, de um país ou de um continente, cujo crescimento se faz sentir sobre a região que o
cerca, já que ele cria fluxos da periferia para o centro e refluxos do centro para a periferia.
Acredita-se que os pólos espontâneos, surgidos sem atender a uma planificação, podem
ser chamados de crescimento quando eles provocam o aumento do produto e da renda per
capita sem acarretar transformações sensíveis às estruturas regionais. Esses pólos espontâ-
neos devem ser chamados de desenvolvimento quando, ao lado do crescimento do produto,
provocam também modificações de estruturas que favorecem à população da região para
eles polarizada. Os planificadores sociais, desde que disponham de condições favoráveis,
tanto podem utilizar um pólo espontâneo, ampliando e orientando o crescimento de sua
função polarizadora, como também podem, a partir da implantação de uma infra-estrutu-
ra, criar pólos em lugares onde eles não existem ainda.
Como o pólo é sempre um ponto ou uma área que exerce influência sobre uma região,
admite Perroux que essa influência tem de ser canalizada por estradas, por caminhos que
liguem as áreas polarizadas. E uma integração nacional tende a favorecer, sobretudo, o
mais pujante pólo existente no território.
A hierarquia dos pólos demonstra que os pólos não são unidades isoladas, dominando
posições bem delimitadas no espaço. Ao contrário, como ocorre no Universo com os astros,
os pólos se organizam girando uns em torno dos outros, atraindo e sendo atraídos. Cada
um tem em torno de si uma área de influência, cujos limites estão ligados ao traçado das
vias de transportes e de comunicações, e exerce maior força de atração nas áreas que lhe
são próximas do que nas mais afastadas.
Para Kuklinski (1977), a interpretação geográfica dos pólos localizados de crescimen-
to funcional parece mais difícil que a concepção funcional original desses pólos, em virtude
de que a primeira implica a polarização no espaço geográfico funcional. Portanto, para ele,
não é qualquer região central que pode ser chamada centro de crescimento. Considera ele
que só podem ser chamados pólos geográficos de crescimento os centros que contenham
empresas em grande escala, tecnicamente avançadas, que exerçam uma forte influência
sobre seu ambiente e que sejam capazes de gerar um crescimento sustentado, durante um
período de tempo prolongado.
Segundo Jorgensen Júnior (1998), no Brasil e particularmente no Rio de Janeiro,
vários estudos de centralidade foram desenvolvidos, como o de hierarquia dos centros co-
merciais da Baixada. Esse autor estabelece, com base na distribuição espacial da movimen-
tação produzida pelo intercâmbio de bens e serviços, os conceitos de polarização, absorção
e retenção de viagens das zonas, noções úteis na hierarquização de unidades espaciais.
Em cidades como o Rio de Janeiro, segundo a Coppe et al. (1996), a dinâmica urbana
tem ultimamente produzido impacto sobre os transportes, decorrente de uma tendência de
Localização de PGTs 55
Muitos dos fatores locacionais são de difícil observação e quantificação, além de a im-
portância relativa dos mesmos variar de acordo com o contexto de aplicação e a percepção
dos agentes envolvidos. Uma alternativa é produzir uma matriz ponderada de fatores de
localização, atribuindo, a cada um deles, um peso refletindo a sua relevância e uma nota
relativa à qualificação, em função de cada local. A soma dos pesos dos fatores multiplicada
pela nota dos fatores representaria um índice total para o local. Os de maior valor teriam
maior preferência.
Uma outra abordagem, das mais populares, para estabelecer a potencialidade de um
local em atender ou satisfazer determinadas necessidades, é o modelo gravitacional, con-
forme uma versão antiga denominada lei de Reilly da gravitação de varejo, visivelmente
Localização de PGTs 57
similar à lei de Newton da gravidade (Ballou, 1999). As variáveis de massa buscam refletir
a capacidade do estabelecimento em atrair viagens ou clientes, associada ao seu tamanho,
expresso, por exemplo, pela área construída, área bruta locável, número de leitos hospita-
lares, número de matrículas escolares, número de assentos. A distância na fórmula original
pode ser considerada como distância ou tempo de viagem dos clientes ao estabelecimento
ou desse em relação ao concorrente. Huff em 1966 (Ballou, 1999) propôs um modelo de
interação espacial, apoiado em uma base empírica, cujo propósito é estimar a fatia que será
conquistada pelo estabelecimento se implantado em um dado local, o que é expresso por:
S j / Tija
E ij = PijC i = Ci (3.1)
n
∑ Sj / Tija
j =1
onde: E ij = demanda esperada do centro populacional i, que será atraído para o varejo
de localização j ;
Pij = probabilidade de os clientes do centro populacional i viajarem até o varejo de
localização j ;
C i = demanda de clientes no centro populacional i ;
S j = tamanho do varejo de localização j ;
Tija = tempo de viagem entre o centro populacional i e o varejo de localização j ;
n = número de localizações j do varejo;
a = parâmetro estimado empiricamente resultante de calibrações.
Na equação 3.1, pode-se introduzir o Tijc, que representa o tempo de viagem entre o
centro populacional i e o concorrente mais eficiente ao varejo de localização j, substituindo
Tija por Tija / Tijc. Dessa maneira, consegue-se perceber a interferência na localização não só
da distribuição espacial da demanda como também da concorrência.
No caso de terminais de transportes, a escolha de sítios aeroportuários é das mais tra-
dicionais. O procedimento proposto por Silva (1985) considera que na fase de pré-seleção
deve-se listar as vantagens e as desvantagens que cada um desses potenciais sítios oferece
dentro dos requisitos, a partir de critérios básicos. Associa-se o valor 1 quando um critério
de um dado sítio é favorável e o 0 quando ele é desfavorável. Obtido o somário para cada
sítio, escolhem-se aqueles que tiverem obtido uma “nota” 70% do total possível. Esses
sítios aprovados nessa pré-seleção passarão por uma análise mais detalhada e rigorosa, sob
determinados critérios e requisitos específicos, como:
a) área total disponível,
b) área mínima recomendada: assegurado atendimento a requisitos anteriores e com base
nas curvas de ruído, que limitam o uso do solo circunvizinho ao aeroporto, é necessário
que a área patrimonial compreenda, no mínimo, a “curva 1 de ruído”, conforme Por-
taria 1.141/GM5;
c) relacionamento urbano: local, preferencialmente, fora de área urbanizada e na direção
contrária aos vetores de expansão dessa(s) comunidade(s);
58 Localização e produção de viagens
viagem à subestação elétrica mais próxima”. Os resultados também indicam que a adição
de mais um concorrente próximo é tão onerosa quanto o crescimento na renda de C$
127 por mês*; a mudança de localização de uma via secundária para uma principal é tão
desejável quanto um decréscimo na renda de C$ 388 por mês; uma mudança de um edi-
fício separado localizado em uma via secundária para um shopping é tão desejável quanto
um decréscimo na renda de C$ 665 por mês; e, para cada cliente, um crescimento no preço
de estacionamento de C$ 1 por hora é tão oneroso quanto um crescimento na renda de
quase C$ 200 por mês.
Apesar da extensa quantidade de estudos e descrições teóricas feitas ao longo do
tempo sobre o tema, observam-se relativamente poucos trabalhos empíricos sobre com-
portamento de escolha da localização de firmas comerciais individuais independentes e, em
particular, quanto às percepções e atitudes de donos e gerentes de lojas a esse respeito.
Em contraste, muitos trabalhos empíricos têm sido feitos considerando a influência de vários
fatores, incluindo os de localização, as medidas de performance da loja em termos de vendas,
o rendimento ou o retorno de investimentos. Revisões bibliográficas realizadas nessa área são
promovidas por Craig et al. (1984), Ghosh & McLafferty (1987) e Wrigley (1988).
Uma das razões para o impasse nas investigações empíricas sobre os dois temas trata-
dos no parágrafo anterior pode ser função da expectativa de que a seleção do local é basea-
da no desempenho da empresa, ou, mais especificamente, é ditada por ela. A suposição é de
que os proprietários e os gerentes tenham a performance como sua preocupação primor-
dial, acreditando que as forças de mercado suportarão então aqueles que são mais capazes
de manter sua performance e eliminarão aqueles que não o são. Em outras palavras, a
escolha do local seria explicada pelos mesmos fatores que influenciam na performance. Isso
parece razoável, mas alguns trabalhos empíricos têm descoberto que pode haver diferenças
significativas entre as variáveis dos modelos de desempenho e pontos de vista de proprie-
tários e gerentes. As possíveis razões para isso são (Hunt, 1997):
Número de
Fatores referências
citando o fator
Condições de estacionamento para clientes 3
Proximidade de ponto de ônibus 1
Referentes Segurança do tráfego 2
ao transportes Acessibilidade de entregas 1
Acessibilidade de clientes 6
Categoria da via e volume de tráfego 2
Espaço (área) 6
Extensão da fachada 6
Características
Espaço para expansão 2
locais da loja
Tipo de edificação em que a loja está localizada 1
Natureza da área que contém a loja 1
Renda e custos da propriedade, incluindo taxas 6
Tipo/qualidade/variedade de mercadoria 2
Características de
Características dos empregados 5
operação da loja
Tempo de existência da loja no local 1
Consertos e custos gerais 3
Atributos socioeconômicos da população 7
Natureza dos concorrentes próximos 6
Considerações
Natureza das outras lojas próximas (não
de mercado
concorrentes) 7
Localização relativa à área central da cidade (CBD) 3
Produção de viagens
Temporal
Espacial
Horizonte de
planejamento
Área de estudo
Distribuição (O/D) Dia e hora de
Quantidade projeto
Abordagens
Modelos
Variáveis explicativas
Índices
Categoria Passageiro x carga Modalidade
As fontes disponíveis podem ser usadas, portanto, como pontos de partida, a fim de
estimar a quantidade de tráfego que pode ser gerado por um tipo de uso do solo ou um
pólo gerador de tráfego específico. Sempre que possível, essas taxas devem ser ajustadas
para refletir as condições locais.
Produção de viagens em PGTs 63
Se existe razão para crer que características de viagem para o empreendimento pro-
posto serão únicas, são necessárias contagens anuais ou entrevistas para determinar a
média de viagens de pessoas por dia da semana e por modalidade de transportes, o nú-
mero de viagens realmente gerado pelo local e o número de viagens atraídas para o local,
provenientes do tráfego de via adjacente. As informações sobre características do empre-
endimento podem ser obtidas por entrevista com o dono ou o gerente do estabelecimento,
conversas por telefone, questionários de retorno postal, por exemplo. É importante obter
informações sobre o maior número possível de variáveis para determinar aquela(s) que
melhor explica(m) e envolve(m) a geração de viagens. Os dados usados para aplicar as taxas
de geração de viagem (ITE, 1997) estão indicados na Tabela 3.2.
64 Localização e produção de viagens
Dados exigidos
Uma outra fonte, mais abrangente que a anterior, é o ITE Technical Council Committee
6F-44 (1992), cujo propósito de atualizar os dados de geração de estacionamento, a partir
de pesquisa por questionários efetuada nos Estados Unidos e no Canadá, levou à identifi-
cação de 41 variáveis explicativas relacionadas a 120 tipos de uso de solo, organizados em
10 macroatividades: terminal/porto, industrial/agrícola, residencial, alojamento (hotel/motel),
recreativo, institucional/ensino, saúde, escritório, varejo e serviço. A Tabela 3.3 apresenta as
variáveis explicativas e a freqüência de sua adoção entre os diferentes tipos de uso de solo.
Assim, a partir dos dados sobre as viagens produzidas pelo empreendimento (variável
dependente) e sobre as variáveis independentes ou explicativas, podem-se estabelecer as
taxas e modelos de previsão de geração de viagens. O ITE (1997) estabeleceu, para 136
tipos de usos de solo, a taxa média de viagens, o desvio padrão para a taxa média ponde-
rada de viagens e a análise de regressão. As equações de regressão analisadas adotaram a
forma linear ou logarítmica, sendo usada aquela de maior coeficiente de determinação (R2).
Produção de viagens em PGTs 65
As curvas de regressão que foram mostradas são somente as que atendem as seguintes
condições: a) R2 0,50; b) tamanho da amostra 4 observações; c) número de viagens
incrementado com o aumento do tamanho da variável independente.
Freqüência Freqüência
Variáveis explicativas de Variáveis explicativas de
indicação indicação
Empregados (n.o) 67 Atendentes (n.o) 1
Área bruta construída (m2) 53 Leitos (n.o) 1
Acres (n.o) 36 Berços de atracação (n.o) 1
Unidades domiciliar (n.o) 11 Pistas de boliche (n.o) 1
o o
Assentos (n. ) 7 Locais de acampamento (n. ) 1
Unidades domiciliares
6 Doutores em tempo integral (n.o) 1
ocupadas (n.o)
Pessoas (n.o) 6 Membros da família (n.o) 1
Estudantes (n.o) 6 Quadras (n.o) 1
Quartos, total ocupado (n.o) 5 Buracos de golfe (n.o) 1
Locais de piquenique (n.o) 4 Mangueiras de combustível (n.o) 1
Bombas de combustível (n.o) 4 Postos de serviço de autos(n.o) 1
Veículos (n.o) 4 Baias de serviço de autos (n.o) 1
o o
Média de vôos diários (n. ) 2 Ancoradouros de navio (n. ) 1
Leitos ocupados (n.o) 2 Unidades de depósito (n.o) 1
Vôos comerciais diários (n.o) 2 Quadras de tênis (n.o) 1
Telas de drive-in (n.o) 2 Videogames (n.o) 1
Área bruta locável (m2) 2 Postos de lavagem (n.o) 1
Área bruta construída
Membros da organização (n.o) 2 1
ocupada (m2)
Telas de cinema (n.o) 2 Área bruta locável ocupada (m2) 0
Aeronaves em terra (n.o) 0
Vaga de estacionamento(n.o) 2
o
Quartos, total (n. ) 0
66 Localização e produção de viagens
Os resultados dessa pesquisa são apresentados sucintamente na Tabela 3.4 para ape-
nas alguns tipos de uso de solo selecionados. Para cada um deles, são fornecidos o número
de estudos realizados, a variável explicativa empregada (com o seu valor médio observado
indicado entre parênteses abaixo do número de estudos e registrado na coluna anterior), a
taxa de geração de viagens (automóveis) por unidade de tempo. Nesse caso, foram consi-
deradas as viagens produzidas ao longo do dia, que pode ser um dia útil, um sábado ou um
domingo, e ao longo da hora de pico, que pode se referir ao pico da manhã ou da tarde.
São considerados o tráfego que solicita as vias adjacentes ou, quando não explicitado, o do
próprio empreendimento. Para alguns usos de solo, são também registradas as equações
econométricas, linear ou logarítmica, sugeridas com os respectivos coeficientes de deter-
minação (R2). Ainda, em alguns casos, são citadas as porcentagens de entrada ou saída do
tráfego do estabelecimento, normalmente quando elas se afastam da situação de equilíbrio,
isto é, 50% entrando e 50% saindo.
Produção de viagens em PGTs 67
Taxa média
N.o de Unidade de viagens geradas
estudos Equação
Categoria Uso do solo ou variável por unidade de (R2)
(X médio) explicativa (X) tempo
(Intervalo)
1,02/hora de pico
352 N.o de unidades da tarde 0,887 LnX+0,605
(177) domiciliares (0,42 – 2,98) (0,91)
(64% entrando)
Unifamiliar 0,28/hora de pico
– tráfego
111 0,856 LnX–0,358
N.o de pessoas (16 h – 18 h)
(629) (0,90)
(0,12 – 0,68)
(66% entrando)
0,67/hora de pico
76 N.o de unidades da tarde 0,599 X+16,500
(246) domiciliares (0,10 – 1,64) (0,80)
(61% entrando)
0,40/hora de pico
Apartamento 27 0,392 X+3,845
N.o de pessoas da tarde
(419) (0,77)
(0,20 – 0,77)
0,61/hora de pico 0,868Ln X+0,219
22 N.o de veículos da tarde
(280) (0,70)
(0,32 – 1,19)
0,62/hora do pico
N.o de unidades
32 da tarde 0,857 LnX+0,339
Residencial domiciliares
Pequenas (248) (0,38 – 1,23) (0,88)
ocupadas
edificações (65% entrando)
(um a dois 0,28 / hora de pico
andares) 7 da manhã 0,247 X+13,864
N.o de pessoas
(392) (0,19 – 0,52) (0,62)
(83% saindo)
0,40/hora do pico
17 N.o de unidades da tarde 0,345X+20,107
Grandes (389) domiciliares (0,30 – 0,59) (0,95)
edificações (62% entrando)
(mais que 10
andares e um ou 0,22/hora de pico
mais elevadores) 2 da manhã
N.o de pessoas —
(869) (0,22 – 0,22)
(84% saindo)
Edificações 0,44/hora do pico
médias 7 N.o de unidades da tarde 0,534X–11,267
(entre 3 e 10 (120) domiciliares (0,19 – 0,60) (0,90)
andares) (59% entrando)
0,31/hora de pico
Casas 8 N.o de unidades da tarde 0,261 X+14,874
recreacionais (331) domiciliares (0,25 – 1,33) (0,98)
(44% entrando)
Produção de viagens em PGTs 69
0,48/hora de 0,860LnX +
162 N.o de pico da manhã 0,206
(699) empregados (0,20 – 1,62) (0,89)
88% entrando
Edifício 1.000 feet2 área 1,56/hora de 0,797LnX +
de 216 bruta construída pico da manhã 1,558
escritórios (223)
Escritório (= 92,903 m2) (0,60 – 5,98) (0,83)
1.000 feet2 área 1,49/hora de 1,121X +
234 bruta construída pico da tarde 79,295
(216) (= 92,903 m2) (0,49 – 6,39) (0,82)
1.000 feet2 área 4,36/hora de 4,437 X –
Consultórios 20 bruta construída pico da tarde 2,588
médicos (32) (= 92,903 m2) (2,21 – 7,60) (0,92)
Centros 6,41/hora de
2 1.000 feet2 ABL
especializados pico da manhã —
(104) (= 92,903 m2)
de comércio (5,40 – 8,85)
3,74/hora de pico
1.000 feet ABL em(16
2 dia de semana 0,660LnX +
401
(= 92,903 m ) (0,68 às
2 18h) 3,403
(383) – 29,27) (0,81)
Shopping (52% saindo)
center
4,97/hora de 0,651LnX +
124 1.000 feet2 ÁBL pico do sábado 3,773
(447) (= 92,903 m2) (1,46 – 18,32) (0,84)
(52% entrando)
7,49/hora do
1.000 feet2 área pico do tráfego
24
Varejo bruta construída (16 às 18h) —
(9) (= 92,903 m2) (2,42 – 18,64)
67% entrando
Restaurante
de 1.000 feet2 área 10,82/hora 10,866X –
qualidade 11 bruta construída de pico 0,463
(9) (= 92,903 m2) (5,75 – 15,28) (0,64)
0,33/hora de 0,384X –
11 N.o de assentos pico de sábado 16,724
(308) (0,16 – 0,50) (0,64)
1.000 feet2 área 11,51/hora de 0,870LnX +
29 bruta construída pico do tráfego 2,902
(43) (= 92,903 m2) (5,32 – 20,29) (0,77)
Supermercado
1.000 feet2 área 18,93/hora de
2 bruta construída pico de domingo ----------------
(27) (= 92,903 m2) (17,79 – 19,75)
Produção de viagens em PGTs 71
�������������
�����
������������������������������������������������� ����������������
����������������������
Uma rodovia dimensionada para fornecer um nível de serviço aceitável ao tráfego, com
base no fluxo horário médio, será insuficiente para demandas superiores a tal valor, o que
deverá ocorrer em muitas ocasiões. Entretanto, se a base escolhida for o fluxo máximo,
resultaria num substancial excesso de capacidade durante todo o ano, à exceção de uma
hora. Geralmente, utiliza-se o fluxo da 30.a hora de pico anual, que tende a corresponder
ao ponto de máxima curvatura. Conforme a Figura 3.2, à esquerda dessa hora, os fluxos e,
conseqüentemente, os custos de construção associados crescem proporcionalmente muito
mais rapidamente que a redução nas horas de congestionamento. Já à direita, os fluxos
decrescem muito mais lentamente em relação ao aumento do número de horas de conges-
Produção de viagens em PGTs 73
TABELA 3.6 Horas de fluxo de tráfego de pico típicas para selecionados usos de
solo
No caso de shopping centers, Slade & Gorove (1981), de forma similar à classificação
adotada pelo ITE (2001), sugerem 3 categorias para as viagens:
∑ viagens primárias (primary trips), que têm origem e destino na residência, como
as novas viagens geradas pelo shopping center;
∑ viagens desviadas (diverted trips), que são viagens já existentes, mas que param
no shopping center como seqüência de outras paradas da viagem, e essa parada
no shopping center requer uma diversificação da rota;
∑ viagens não desviadas (non-diverted trips), aquelas já existentes e para as quais a
parada no shopping center não exige alteração da rota.
Slade & Gorove (1981) recomendam estabelecer essas categorias de viagens a partir
da formulação das seguintes perguntas:
1. Você veio de casa para o empreendimento?
2. Você quando sair do empreendimento vai para casa?
3. Você teria passado de qualquer maneira em frente ao empreendimento ao realizar o
seu percurso?
Smith (1986) sugere uma metodologia para considerar as viagens desviadas na análise
do impacto do tráfego de shopping centers. O procedimento recomendado é o seguinte:
Dentre os diversos usos de solo, o shopping center tem merecido um certo destaque.
No caso de shopping centers regionais, os resultados das pesquisas de Slade & Gorove
(1981) mostraram que:
A mesma classificação foi utilizada mais tarde por Conceição (1984) e Grando (1986),
embora tenham chegado a percentuais diferentes aos citados anteriormente. Para esses
autores, que adotaram abordagem baseada nos estudos de Slade & Gorove (1981), a per-
centagem das viagens primárias é 70%, das viagens desviadas 10% e das viagens não des-
viadas 20%. Conceição obteve esses resultados a partir de uma série de 182 entrevistas no
Shopping Rio Sul, no pico da tarde de uma sexta-feira, entre 17h 30 e 20h 30.
Produção de viagens em PGTs 77
TABELA 3.7 Síntese da distribuição das categorias de viagens por tipo de uso do
solo
De qualidade 6 – 12
26 – 62
(4, 38 – 173 área — 36 – 40 16 – 38
(média: 44)
1992–1995) construída
3 – 12
De alta
área
rotatividade 1.565 23 – 63
Restaurante 21 – 521 construída 23 – 51 11 – 54
(12, – 3.935 (média: 43)
(150 – 250
1992–1996)
assentos)
Fast-food 1,3 – 5
437 31 – 71
(24, 28 – 304 área 14 – 47 9 – 48
– 2.903 (média: 50)
1987–1996) construída
Supermercado 25 – 70
1.500 19 – 57
(12, 40 – 440 área 25 – 48 20 – 50
– 6.300 (média: 36)
1987 – 1993) construída
Farmácia 8 – 16
30 – 60
(9, 42 – 522 área — 25 – 57 9 – 17
(média:50)
1992 – 1995) construída
TABELA 3.8 Síntese das categorias das viagens para shopping centers
Mais recentemente, Goldner (1994), para efetuar o estudo das categorias de viagens,
selecionou dois shopping centers da cidade do Rio de Janeiro, um localizado em área urba-
na densamente povoada e com boa oferta de transporte coletivo e o outro, ao contrário,
localizado em área menos densa e com menor oferta de transporte, de maneira a se ob-
servarem as diferenças de comportamento devidas ao fator localização. Esses shoppings
refletem duas situações características, das quais a primeira é mais freqüente. A partir
dessas diferenças, foram eles denominados, neste trabalho, respectivamente shopping cen-
ter “de dentro” (ou central) e shopping center “de fora” (ou periférico) da área urbana. A
metodologia de pesquisa foi baseada no estudo de Slade & Gorove.
No shopping center central, pesquisou-se o horário de pico da tarde, entre as 16 e
as 20 horas, na sexta-feira e no sábado. No shopping center periférico, pesquisou-se o
mesmo horário, apenas na sexta-feira, pois não houve permissão da administração para
que a pesquisa se realizasse no sábado, devido ao grande movimento comercial nesse dia.
Considera-se que o fato de a pesquisa não ter se realizado no sábado no shopping center
periférico não representa um problema grave, pois o estudo da categoria de viagens é utili-
Produção de viagens em PGTs 79
zado na previsão do tráfego gerado pelo shopping center e na superposição com o tráfego
existente na via. Como os problemas de tráfego são maiores na sexta-feira, e é para esse
dia, principalmente, que se avalia o impacto sobre o sistema viário, os valores para a sexta-
feira são realmente os que importam no estudo.
Foram realizadas 250 entrevistas por dia, segundo uma amostra selecionada a partir
da referência citada, totalizando 750 entrevistas, coletadas nas principais entradas dos
shopping centers, próximas ao estacionamento de veículos. As viagens foram classificadas
em primárias, desviadas e não desviadas, e os resultados obtidos estão apresentados na
Tabela 3.9.
Shopping center
Tipos
Periférico Central
de viagens
Sexta-feira Sábado Sexta-feira
Primárias 43% 70% 48%
Desviadas 24% 26% 38%
Não desviadas 33% 4% 14%
Embora não tenha sido possível pesquisar o comportamento das viagens ao shopping
center periférico no sábado, acredita-se que esse seja similar ao observado no shopping
center central, tendo como principal origem das viagens a residência.
Como já foi explicado anteriormente, o estudo da categoria das viagens é importante
na etapa de alocação do tráfego, na avaliação do impacto de shopping centers e dos demais
PGTs no sistema viário. As viagens não desviadas são subtraídas do total de viagens ge-
radas pelo empreendimento, pois já aparecem na contagem de tráfego de passagem pelas
vias.
Por fim, o ITE (2001) ressalta a necessidade de alguns cuidados. Estudos tradicionais
de categorias de viagens têm procurado correlacionar as percentagens das viagens de
passagem com as variáveis explicativas vinculadas ao estabelecimento, como área bruta
locável, área bruta construída, número de assentos em um restaurante ou de bombas de
abastecimento em um posto de serviço ou de gás. Resultados limitados para alguns usos
de solo mostram que essa correlação pode ser mais bem realçada incluindo a magnitude do
tráfego local passando nas vias adjacentes.
É bom destacar que o analista deve ter cuidado no uso de dados sobre viagens de pas-
sagem e desviada disponíveis. As viagens desviadas são claramente diferentes das viagens
de passagem. As desviadas adicionam viagens às vias adjacentes em um local proposto ou
expandido, mas não podem adicionar viagens às vias principais ou expressas próximas. Na
prática, entretanto, as viagens desviadas são freqüentemente difíceis de identificar.
Em um empreendimento de uso múltiplo, é provável que existirão viagens internas
para o local. Antes de se aplicarem à redução das viagens de passagem, as viagens internas
deviam ser removidas do número total de viagens geradas pelo empreendimento de uso
múltiplo. Viagens de passagem são só aplicáveis para aquelas que entram ou saem do em-
preendimento, não para as que ocorrem internamente.
No total, viagens desviadas representam uma mudança no padrão de viagem da área
local, mas não determinam nenhum novo aumento em uma escala macroscópica. Dentro da
área de estudo imediata, viagens desviadas representam tráfego adicional em ruas indivi-
duais e deviam ser analisadas desse modo.
apresenta um apêndice com informações muito úteis e de interesse sobre tal assunto e que
por isso servirá de base para esse item.
Deve-se destacar que as operações de tráfego são diretamente afetadas pela presen-
ça de caminhões nesse fluxo. Os níveis de serviço de segmentos viários e interseções são
influenciados pela percentagem de veículos pesados na corrente de tráfego. Esses efeitos
podem ser exacerbados quando outros fatores são introduzidos. Por exemplo, se a topo-
grafia é ruim, os veículos pesados terão seus efeitos negativos ampliados. Raios de giro, ilhas
de canalização, taxas de frenagem/aceleração, condições de visibilidade, ou seja, os projetos
geométricos de pavimentação e de remanejamento do tráfego, devem também considerar os
caminhões, particularmente quando estes refletem um fluxo expressivo gerado pelo PGT. O
cálculo do número de caminhões em uma corrente de tráfego pode também ser necessário
para previsão de níveis de ruído, de poluição, de vibração e de outros impactos ambientais.
Alguns estudos fornecem dados de viagens geradas por caminhões. Tais resultados
requerem, em seu uso ou ajuste, alguns cuidados, principalmente em relação a: definições
inconsistentes para caminhões; definições inconsistentes para viagens de caminhões; idade
dos dados; tipos muito diversos de uso do solo e variáveis independentes consideradas.
Existem várias definições para o termo “caminhão”. Sem uma definição clara do que
constituí um caminhão, a compilação e a análise dos dados de geração de viagens por esse
meio de transporte podem ser um exercício frustrante e infrutífero. Por exemplo, algu-
mas pesquisas consideram caminhões as vans, os caminhões unitários leves, os caminhões
unitários pesados, ou os caminhões articulados. Outras classificam os caminhões pelo seu
número de eixos: de 2 e 3 eixos ou de 4 ou mais eixos. Há ainda quem define esses veículos
como de pequeno, médio e grande portes. Os analistas necessitam confirmar as definições
de caminhões no local e nas fontes disponíveis para assegurar uma aplicação adequada das
taxas existentes de geração desses veículos. A mesma preocupação ocorre com a aplicação
da expressão “viagens por caminhões”, que, em certos casos, referem-se exclusivamente às
viagens de entrega e descarga que ocorrem no meio-fio ao longo das vias.
Muitas das fontes existentes de dados são bem antigas. Por exemplo, alguns dados
têm cerca de 35 anos, o que pode ser um problema potencial por várias razões (ITE,
2001):
∑ os padrões de uso de caminhões podem ter mudado, pelo grande uso de cami-
nhões contêiner, além da utilização de vans e caminhões leves para carga expressa
e de alto valor;
∑ os tamanhos e tipos de caminhões têm mudado com o passar do tempo;
∑ padrões de entrega têm mudado com a exigência da pontualidade de entrega e a
existência de centros intermediários de distribuição, como modo-chave de opera-
ção em diversas indústrias;
∑ os volumes absoluto e relativo de carga que são enviados por ar, por oleodutos,
por água, por trem e por caminhões têm mudado;
∑ as taxas de geração de viagem têm mudado com o passar do tempo.
82 Localização e produção de viagens
Muitos estudos sobre geração de viagens por caminhões têm usado tipos gerais de uso
do solo. Experiências com a geração de viagens para todas as classes de veículos sugerem
que existam consideráveis variações dentro de tipos de uso muito abrangentes, havendo en-
tão uma necessidade de melhor delimitar e diferenciar tais usos do solo, quando realizados
estudos sobre caminhões. O analista deve se precaver, evitando a aplicação de taxas gerais
de geração de viagens a um uso específico do solo.
As variáveis independentes confiáveis estatisticamente para a geração de viagens para
todos os veículos podem não ser as mais apropriadas para estimar a geração de viagens
por caminhões. Por exemplo, informações coletadas nos terminais de caminhões indicam
que o número de docas de carga/descarga é um fator apropriado para prever as viagens
geradas por caminhões.
De outro lado, grandes estabelecimentos, dependendo do tamanho e do padrão de en-
tregas, podem gerar um regular e significativo volume de tráfego de caminhões. A extensão
e a severidade do impacto dependem do uso do solo e das características do tráfego e das
vias. O problema na estimativa dos impactos de tráfego depende da identificação de quando
o tráfego de caminhões é ou não um elemento importante.
Nesse sentido, os estudos disponíveis na literatura podem contribuir com informações
de interesse. Além da lista de referências documentadas no Anexo A sobre experiências com
geração de viagens por caminhões, apresenta-se a seguir uma síntese de alguns estudos,
cujos resultados são mais freqüentemente direcionados para estabelecimentos individuais.
O analista deve cuidadosamente revisar a documentação original, antes de simplesmente
adotar essas taxas de viagens geradas por caminhões como acuradas e confiáveis.
TABELA 3.10 Taxas diárias de viagens geradas por caminhões por tipo de uso
do solo — Austrália
Caminhões Caminhões
Tipo de Caminhões
Vans rígidos rígidos Total
estabelecimento articulados
leves pesados
Comércio no varejo*
b) Supermercados
0,2 0,4 0,4 0,2 1,2
locais
c) Lojas de
0,1 0,9 0,5 0,2 1,7
departamento
Indústrias leves e de
1,9 0,6 0,5 0,1 3,1
alta tecnologia
Depósito de
0,9 0,9 1,4 3,7 6,9
caminhões
(*) A taxa para varejo está expressa em viagens de caminhões por 1.000 feet2 de ABL – (área bruta locável).
Depósitos
1.000 feet2
Leve 10,17 10,21 20,38
AC**
1.000 feet2
Pesado 10,10 10,27 20,37
AC**
Indústrias
1.000 feet2
Leve 10,33 10,27 20,60
AC**
1.000 feet2
Pesado* 10,19 10,38 20,57
AC**
1.000 feet2
Parques industriais 10,21 10,15 20,36
AC**
Bibliografia
AGUIAR, M. S. N. Um procedimento para o estabelecimento do sistema viário principal integrado
ao desenvolvimento socioeconômico. 2001. Tese (Mestrado) —- Programa de Engenharia de
Transportes, COPPE/Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
ARANHA FILHO, A. S. Considerações sobre modelos de localização industrial. 1977. Tese (Mestra-
do) — Programa de Engenharia de Transportes, COPPE/Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro.
BALLOU, R. H. Business logistics management. 4. ed. Washington: Prentice Hall Inc., 1999, 532 p.
BEN-AKIVA, M; LERMAN, S.R. Discrete choice analysis: theory and application to predict travel
demand. Cambridge: MIT Press, 1985.
CEL – CENTRO DE ESTUDOS EM LOGÍSTICA. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São
Paulo: Editora Atlas S.A., 2000. Coleção Coppead de Administração.
CET-SP Noções básicas de engenharia de tráfego. Boletim Técnico. São Paulo, n. 5, 1977.
CHRISTIANSEN, D. L. Urban transportation planning for goods and services. 1979. Relatório final -
Federal Higway Administration, Texas Transportation Institute, Texas A&M University. Austin.
CLEMENTE, A. Economia regional e urbana. São Paulo: Editora Atlas S.A., 1994.
CLEMENTE, A. Localização industrial e crescimento regional. A influência dos transportes e da
estrutura de mercado. 1982. Tese (Doutorado) — PET-COPPE/Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro.
CONCEIÇÃO, I. Shopping center – Desenvolvimento, localização e impacto no sistema viário. 1984.
Tese (Mestrado) — Programa de Engenharia de Transportes, COPPE/Universidade Federal do
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
90 Localização e produção de viagens
KITTELSON, K.; LAWTON, T. K. Evaluation of shopping center trip types. ITE Journal, Washington,
57 (2), p. 35-39, 1987.
LIMA, F. R. Estudos de localização industrial: criação de um sistema de análise baseado em modelos
icônicos gerados por aplicações da computação gráfica associados a banco de dados relacional.
1993. Tese (Mestrado) — Programa de Engenharia de Produção, COPPE/Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
OGDEN, K. W. Urban goods movement: a guide to policy and planning. Aldershot: Ashgate Pu-
blishing, 1992.
ORTUZA, J. D.; WILLUMSEN, L. G. Modeling transport . Londres, 1996.
PIAU, V. L. T. M. Estudo da localização industrial de motores elétricos fracionários no Estado do
Rio de Janeiro. 1994. Tese (Mestrado) — Programa de Engenharia de Produção, COPPE/
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
POYARES, C. N. Critérios para análise dos efeitos de políticas de restrição ao uso de automóveis em
áreas centrais. 2000. Tese (Mestrado) — Programa de Engenharia de Transportes, COPPE/Uni-
versidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
REICH, L. et al. Baltimore truck trip attraction study. Department of City Planning. Baltimore, ago.
1987.
RICHARDSON, H. W. Regional economics. Location theory, urban structure and regional change.
Londres: Weidenfeld & Nicolson, 1969a.
RICHARDSON, H. W. Elements of regional economics. Penguin modern economics. Londres: Pen-
guin Books, 1969b.
RODRIGUES, F. A. H. Metodologia multicriterial dinâmica de auxílio à tomada de decisão em
transportes. 1998. Tese (Doutorado) — Programa de Engenharia de Transportes, COPPE/
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
SILVA, A. C. M. Um método para o particionamento de redes de semáforos em subáreas de controle
de tráfego utilizando técnicas de grafos. 1992. Tese (Mestrado) — Programa de Engenharia de
Produção, COPPE/Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
SILVA, E. M. Uma proposta metodológica para a seleção de sítios aeroportuários. 1985. Tese
(Mestrado) — Programa de Engenharia de Transportes, COPPE/Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro.
SILVA, A. N. R.; RODRIGUES. M. O.; PAMPOLHA, V. M. P. Uma proposta para determinação do
número de vagas para estacionamento em supermercados em função do nível de serviço dese-
jável. Congresso da ANPET. 9. São Carlos - SP. nov. 1995. p. 833-844.
SLADE, L. J.; GOROVE, F. E. Reduction in estimatives of traffic impacts of regional shopping cen-
ters. ITE Journal. Washington, D.C., jan. 1981.
SMITH, S. A. A methodology for considerations of pass-by trips in traffic impacts analysis for shop-
ping centers. ITE Journal, Washington, D.C., ago. 1986.
TADI, R. R.; BALDACH, P. Truck trip generation characteristics of nonresidential land uses. ITE
Journal, Washington, D.C., v. 64, n. 7, jul. 1994.
92 Localização e produção de viagens