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Introdução

As fontes de energia têm


desempenhado um papel central
na sustentabilidade e
desenvolvimento econômico de
várias regiões ao redor do
mundo. Neste trabalho,
exploraremos as diferentes
fontes de energia na Europa,
Ásia e Oceania, examinando
suas características, contribuição
para a matriz energética e as
perspectivas futuras.

Pacto Ecológico Europeu

A Europa está avançando para


um futuro de energia
hipocarbónica. O ano de 2020
constituiu um marco importante,
uma vez que a UE alcançou os
seus três primeiros objetivos em
matéria de clima e energia,
nomeadamente a redução das
emissões de gases com efeito
de estufa em 20%.
Com exceção da queda causada
pela pandemia de COVID-19, as
reduções constantes das
emissões da Europa foram
alcançadas graças a políticas
climáticas sólidas
No âmbito do Pacto Ecológico
Europeu, a Lei Europeia em
matéria de Clima estabelece
uma nova meta líquida de
redução de, pelo menos, 55%
até 2030 e o compromisso de
alcançar a neutralidade climática

Matriz energética da Europa


atualmente

De acordo com os últimos


dados, a partir de 2020, a
energia total disponível na
UE(União Européia) provém em
sua maior parte de cinco fontes
diferentes: produtos petrolíferos,
incluindo petróleo bruto (cerca
de 35%); gás natural (24%);
energias renováveis (17%);
energia nuclear (13%) e
combustíveis fósseis sólidos,
como o carvão (12%). No
entanto, existem diferenças
significativas entre os Estados-
Membros da UE. Por exemplo,
os produtos petrolíferos
representaram mais de 85% da
energia total disponível em
Chipre e Malta em 2020. O gás
natural representou 40% da
energia total disponível em Itália,
a energia nuclear de 41% em
França e as energias renováveis
de quase metade da energia
total na Suécia.

Principais Matrizes
energéticas da Ásia

Na Ásia os combustíveis
fósseis ainda são muito usados e
o carvão é a maior fonte,
representando 52% do mix de
eletricidade, seguido do gás
natural e da energia hidrelétrica.
Hoje, nenhum país asiático
depende de energia renovável
moderna (solar e eólica) ou
nuclear como principal fonte
elétrica. No entanto, essas
fontes de energia limpa
dobraram na
última década e estão se
acelerando. A Ásia foi a maior
responsável pelas emissões
relacionadas à alta geração de
energia de todos os tempos no
ano passado. Porém, as
ambições de transição
energética farão com que as
emissões caiam após 2025.
Por isso, a demanda de
eletricidade da Ásia deverá
produzir metade da eletricidade
global até 2025. A maior parte ou
a maior parte da geração de
eletricidade virá de fontes de
energia limpa. Isso significa
dobrar o consumo de
eletricidade na Ásia desde 2000,
quando a Ásia respondia por um
quarto da demanda mundial de
eletricidade. A China será o
maior fator nessa equação –
passará de 10% do consumo
mundial de eletricidade em 2000
para 33% em 2025.

Principais fontes energéticas


da Oceania
Em relação às fontes de
energia, os países
da Oceania são extremamente
dependentes da importação
de combustíveis fósseis, o que
acaba gerando altos custos.
Por conta disso há um
processo em andamento
na Oceania que consiste na
adoção de sistemas de captação
de
energia solar, eólica e hidrelétric
a, visando diminuir o impacto
econômico, e
consequentemente, ecológico do
consumo de combustíveis
fósseis.
A Nova Zelândia possui um
grande potencial para a geração
de energia geotérmica, visto que
o país está localizado em uma
região vulcânica. A energia
geotérmica é obtida através do
aproveitamento do calor interno
da Terra e é utilizada para
produção de eletricidade e
aquecimento.
A Oceania se caracteriza pelo
isolamento geográfico relativo,
comparativamente a outros
continentes em relação ao modo
como se deram os processos
de industrialização e
crescimento populacional.

Conclusão

Em suma, ao analisarmos as
fontes de energia na Europa,
Ásia e Oceania, podemos
concluir que a diversificação e a
busca por energias renováveis
têm sido cada vez mais
enfatizadas em todos os
continentes. Enquanto a Europa
se destaca pelo investimento
maciço em energias limpas,
como eólica, solar e biomassa, a
Ásia mostra um maior uso de
fontes fósseis, especialmente o
carvão. Já a Oceania busca
explorar seu potencial
hidrelétrico e geotérmico, além
de buscar soluções inovadoras,
como a energia das ondas e
correntes marinhas. Apesar das
diferenças, é notório que todos
os
continentes enfrentam o desafio
de encontrar um equilíbrio entre
a demanda energética, a
preocupação ambiental e a
segurança energética, visando
garantir um futuro sustentável e
próspero para suas populações.

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