“SENDO A NOSSA VIDA UMA DÁDIVA

DE DEUS, NÃO A MENOSPREZEMOS.”

MEISHU-SAMA
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MUNDIAL DE PORTUGAL
ENSINAMENTO DE DEUS REVEL ADO A MEISHU-SAMA
A MINHA NATUREZA
A nteriormente, escrevi de for-
ma objetiva um artigo intitulado
“Como é que eu me vejo”, mas, desta
vez, pelo contrário, tentarei descrever,
subjetivamente, tal como é, o meu es-
tado de espírito.
Atualmente, creio que não existe
pessoa mais feliz do que eu e estou
sempre grato a Deus. Qual é a razão
disto? Todos os membros sabem que
não sou uma pessoa comum, espe-
cialmente pelo facto de Deus me ter
atribuído uma grandiosa missão, a
qual me esforço dia e noite para cum-
prir e através dela um incontável nú-
mero de pessoas está a ser salvo. To-
davia, o segredo da felicidade é algo
que pode ser facilmente praticado
por qualquer pessoa, mesmo que não
tenha uma missão especial como a
minha.
Tentarei então escrever a este res-
peito, desejando em primeiro lugar,
expor aquilo que carrego sempre no
meu coração.
Desde jovem, gosto de alegrar os
outros, a ponto de isso se tornar quase
um “hobby” para mim. Estou sempre
a pensar no que devo fazer para que
todos sejam felizes. Assim, ao acor-
dar, a minha primeira preocupação é
saber o estado de ânimo dos meus
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familiares e se houver uma só pessoa
mal-humorada, já não me sinto bem.
Isto é o oposto do que acontece na
sociedade, onde geralmente todos
procuram saber como está o estado
de ânimo do chefe da casa. No meu
caso, procedo de forma oposta, o que
me faz sentir estranho e até mesmo
um pouco triste. Para mim, não há
nada mais difícil do que ouvir gritos
de raiva, insultos, reclamações, birras
e ouvir repetidas vezes o mesmo as-
sunto. Sou sempre pacífico, alegre e
abomino o apego. Esta é a minha na-
tureza.
O resultado do que acabo de ex-
por, é um dos fatores que originam
a minha felicidade e por essa razão,
sempre afirmo: “Não poderemos ser
felizes se não fizermos a felicidade do
próximo”.
Acredito que o Paraíso Terrestre, o
meu maior objetivo, será concretizado
quando este meu estado de espírito
se propagar e se tornar comum a to-
dos. Sinto-me constrangido, pois este
artigo parece um autoelogio, mas fi-
carei satisfeito caso ele traga algum
benefício aos leitores.
30 de janeiro de 1940
Alicerce do Paraíso vol. 1
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EXPERIÊNCIA
DE FÉ
O meu nome
é Aline Ma-
lheiro de Santa-
Divina. No regresso, além de participar
mensalmente nas dedicações da Sede
Central, fui convidada para visitar os
na, sou membro lares dos jovens do Johrei Center, para
há 5 anos e dedi- lhes transmitir Johrei, e comecei a dedi-
co no Johrei Cen- car na organização dos Cultos Mensais.
ter do Porto. Para conseguir realizar estas ativida-
“Se o nosso Sonen Desde que me des, precisei de trabalhar menos horas,
estiver correto, tornei messiânica, e acredito que por ter feito sempre 10%
confiando em Deus
e Meishu-Sama e sempre me em- dos meus rendimentos como donati-
oferecendo com Makoto penhei nas mais vo de gratidão mensal, nunca me faltou
a nossa dedicação em diversas dedica- nada.
prol da Obra Divina,
todas as condições para ções e sentia-me Pouco tempo depois, Meishu-Sama
vivermos felizes nos muito feliz, conse- abriu-me várias portas que mudaram
serão concedidas.” guindo conciliar a muitas coisas na minha vida: inscre-
minha vida pes- vi-me num site para ser cuidadora de
soal, o meu trabalho e a prática da fé. animais, fiz um curso de teatro, e como
Porém, nos últimos empregos que tive, precisavam de um figurinista, ofereci-
perdi esse equilíbrio e isso deixava-me -me para ajudar pois sempre gostei de
incomodada, apesar de ter gratidão pelo costura e assim descobri que também
trabalho. Em janeiro do ano passado, es- poderia fazer desta arte um trabalho
tava a trabalhar para uma empresa que remunerado. Desta forma, consegui au-
prestava serviços temporários a hotéis e mentar os meus rendimentos, e a partir
ganhava à hora, mas não me sentia sa- do mês de outubro, não necessitei de
tisfeita, principalmente pela incerteza de trabalhar mais em hotéis.
horários e pelo cansaço. É uma grande felicidade ver a alegria
Quando o ministro começou a formar das pessoas a usarem a roupa que faço
grupos para dedicar uma vez por mês na ou quando os donos dos cães dizem que
Sede Central em Coimbra, decidi que iria só confiam em mim para esse trabalho,
abdicar de algumas horas de trabalho, chegando a ponto de deixarem comigo
para voltar a sentir-me útil, conciliando a chave de casa. Até já costuro cama
o emprego e as dedicações. Na Sede para os cães e não tenho mãos a medir
Central, procurava servir em tudo o que com tanto trabalho, pois sou muito reco-
fosse necessário: na horta, no jardim, na mendada.
limpeza, etc., e isso completava-me. Sempre tive medo de não ter um or-
Dois meses depois, peregrinei ao Solo denado fixo e vir a passar necessida-
Sagrado do Brasil, sempre com o So- de, mas esta experiência ensinou-me
nen de me tornar ainda mais útil à Obra que, se o nosso Sonen estiver correto,
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confiando em Deus e Meishu-Sama e -Sama, pois a felicidade que sinto em fa-

oferecendo com Makoto a nossa dedi- zer as outras pessoas felizes, não troco
cação em prol da Obra Divina, todas as por nada desta vida.
condições para vivermos felizes nos se- O meu grande objetivo, a partir de ago-
rão concedidas. ra, é fortalecer o nosso Grupo de Jovens,
A par de todas estas mudanças na mi- através dos encontros mensais, visitas
nha vida, iniciei um relacionamento com e acompanhamento, e também, formar
uma pessoa maravilhosa, que ao conhe- um Lar de Luz, entronizando o Altar de
cer Meishu-Sama e as três Colunas da Deus e a morada dos Antepassados.
Salvação, imediatamente se identificou Para agradecer por todas estas mara-
e tornou-se membro no mês passado, o vilhosas graças, estou a preparar uma
que aumentou a minha felicidade. oferta de gratidão especial.
Atualmente, continuo a dedicar na Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e
Sede Central, no Grupo de Jovens do aos meus Antepassados pela permissão
Johrei Center, nas atividades externas de fazer parte da Obra Divina de cons-
de entrega de Flor de Luz e transmissão trução do Paraíso sobre a Terra e a todos
de Johrei nas ruas, e procuro ser sempre os que sempre me apoiaram.
cada vez mais útil a Deus e a Meishu- Muito obrigada!

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das 9h00 às 12h00)
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membros)
Alentejo e (Reuniões nas casas dos
Núcleo Algarve membros) 912 201 420 Min. Luciano Vita da Silva algarve@messianica.pt

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CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO DO MÊS DE MARÇO DE 2023

ACUMULADO COM O CULTO DEDICADO AOS JOVENS - SEDE CENTRAL

PALESTRA DO PRESIDENTE
DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL
- REVERENDO CARLOS EDUARDO LUCIOW

B om dia!
Como os senhores estão a passar? Es-
tão todos bem?
Em nome de Deus e Meishu-Sama, agra-
deço a vossa sincera dedicação que nos pos-
sibilita expandir cada vez mais a Obra Divina
em toda a Europa! Muito obrigado!
Gostaria também de dar as boas-vindas a
quem está a assistir a este Culto pela primei-
ra vez e a todos os membros e frequentado-
res que estão a participar nesta transmissão
online, tanto em Portugal, como em outros
países. Sejam todos muito bem-vindos! (Pal-
mas)
Do dia 16 ao dia 19 de fevereiro, estive a
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visitar o Johrei Center de Londres. No dia 18,
antes do Culto do Início da Primavera, acumu-
lado com o Culto Mensal de Agradecimento,
realizou-se o Hatsuike - Cerimónia da Primei-
ra Flor do Ano - pelo Prof. Marcio Santarosa.
Num clima de muita gratidão e emoção,
realizaram-se, também, a Outorga de Komyo
da Min. Lucia Murphy e Outorga de Ohikari
- Medalha da Luz Divina - de quatro novos
membros. Estiveram presentes 32 membros
e 14 frequentadores, e online, 28 participan-
tes de vários países.
Após o Culto, realizou-se um Dai Johrei Kai
(Grande Reunião de Johrei). Entre as várias
atividades, pude reunir e orientar os missio-
nários, além de dar assistência a membros
em purificação. No total, ao longo dos quatro
dias, encontrei com 46 pessoas, tendo trans-
mitido 30 Johrei individualmente.
Posteriormente, do dia 21 ao dia 27 de fe-
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vereiro, visitei o Johrei Center de Lisboa e os
Núcleos de Johrei de Amadora e Sintra, Mar-
gem Sul e Oeiras-Cascais.
Realizaram-se três Cultos Mensais pela
Salvação dos Antepassados e Reforma da
Sede Central, com a participação total de 106
membros e 14 frequentadores, e num clima
de muita gratidão e emoção, a Outorga de
Ohikari - Medalha da Luz Divina - de dois no-
vos membros, do Núcleo de Johrei de Oeiras-
-Cascais. Após os Cultos, realizaram-se dois
Dai Johrei Kai (Grande Reunião de Johrei).
Foi inaugurado o local permanente do Nú-
cleo de Johrei de Amadora e Sintra, na casa
da família Silva, com a presença de 16 mem-
bros e 2 frequentadores, além da visita ao ter-
reno para a prática da Agricultura Natural. E
também, o Núcleo de Johrei de Setúbal, na
casa da família Torres, com a presença de
23 membros, 4 frequentadores e 4 pessoas
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de 1ª vez. Após as inaugurações, realizaram-
-se dois Dai Johrei Kai (Grande Reunião de
Johrei).
Entre as várias atividades, pude dar assis-
tência a membros em purificação, visitar o lar
de membros pioneiros, reunir e orientar os
Ministros e Professores de Ikebana. No total,
ao longo dos 7 dias, encontrei com 106 mem-
bros, 22 frequentadores e 4 pessoas de 1ª vez,
tendo transmitido 125 Johrei individualmente.
Pude constatar que todos se estão a es-
forçar, com Makoto, em prol da expansão
da Obra Divina, através da prática do Johrei
e dos Ensinamentos de Deus revelados a
Meishu-Sama. Agradeço o carinho e a hospi-
talidade com que me receberam, muito obri-
gado! (Palmas)
Hoje, acumulado com o Culto Mensal de
Agradecimento, realizámos o Culto dedicado
aos jovens, pois estes são o futuro da Obra
Divina. Meishu-Sama, que é o nosso modelo
de Homem paradisíaco, no Ensinamento “A
minha natureza”, revela-nos como Ele era
na sua juventude:
(...) “Desde jovem, gosto de alegrar os
outros, a ponto de isso se tornar quase um
‘hobby’ para mim. Estou sempre a pensar
no que devo fazer para que todos sejam fe-
lizes. Assim, ao acordar, a minha primeira
preocupação é saber o estado de ânimo
dos meus familiares e se houver uma só
pessoa mal-humorada, já não me sinto
bem.” (...)
Este estado de espírito é o “segredo” da
Sua felicidade, e por este motivo, a concre-
tização do Paraíso Terrestre só será possível
quando este sentimento encontrar expan-
são e ressonância no coração de todos os
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Homens. Meishu-Sama sempre afirmava que
não poderemos ser felizes se não nos dedi-
carmos à felicidade do próximo.
A este respeito, gostaria de partilhar com
os senhores um conto do famoso escritor
alemão Hermann Hesse, vencedor do Pré-
mio Nobel da Literatura em 1946, chamado
“Augustus”.
Há muitos e muitos anos, numa vila distan-
te, vivia uma jovem grávida, que acabara de
perder o seu marido. Tinha como vizinho um
ancião solitário e certas noites, escutava-se
uma misteriosa melodia vinda da sua casa.
Nunca se falavam, mas cumprimentavam-se
amigavelmente, cada vez que se viam.
A jovem mulher chorava a morte do seu fa-
lecido marido e pensava melancolicamente
no futuro do seu pobre filho, que viria a nas-
cer e crescer sem o pai. Todas as manhãs, ela
gentilmente regava as plantas da floreira do
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seu vizinho e graças a este cuidado, elas es-
tavam sempre verdes e floridas.
Entretanto, aproximando-se a hora do nas-
cimento da criança, ela ficou preocupada por
estar completamente sozinha. Nesse instan-
te, bateu à sua porta uma senhora idosa, ofe-
recendo-se para ajudá-la. Ela aceitou e esta
começou todos os preparativos para o parto,
fervendo água e colocando os lençóis de li-
nho de maneira apropriada. Assim, nasceu o
pequeno Augustus, e a mãe da criança, muito
agradecida, perguntou à anciã como veio a
saber que ela precisava de ajuda. A senhora
respondeu que tinha sido enviada pelo vizi-
nho e, logo de seguida, a jovem mãe, cansa-
da, acabou por adormecer.
Horas depois, quando acordou, percebeu
que a senhora idosa já não estava, mas tinha
deixado comida, leite fervido e que tudo es-
tava limpo e arrumado. Ao seu lado, perma-
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necia o pequeno Augustus, que chorava com
fome. Passados alguns dias, já recuperada, a
mãe desejou batizar a criança e assim, convi-
dou o misterioso vizinho para ser o padrinho.
O ancião aceitou o convite e disse-lhe:
“Faça um pedido de algo que acredite ser
bom para o seu filho! Quem sabe, esse dese-
jo poderá realizar-se!”
A jovem mãe ficou em dúvida se deveria
desejar riqueza, beleza, força ou inteligência
para o seu filho. No entanto, depois de muito
pensar, acabou por pedir que ele fosse ama-
do por todos. Assim, Augustus cresceu e foi
sempre bem quisto, a ponto de o perdoarem
por toda e qualquer asneira que fizesse.
Agora, gostaria que os senhores refletis-
sem sobre como terá sido a vida futura do
Augustus. O que terá acontecido?
Ele cresceu e chegou o dia em que a sua
mãe veio a falecer, tendo ficado sozinho no
mundo. Com todo o seu encanto, Augustus
teve muitas namoradas e acabou por se ca-
sar com uma mulher muito bonita e rica, mas,
mesmo com todos os prazeres e mordomias,
nunca se sentiu totalmente realizado. Apesar
do seu mau comportamento, era sempre per-
doado e continuava a ser igualmente amado
por todos.
Entediado com a vida que levava, Augus-
tus pensou em suicídio e colocou veneno
num copo de vinho. Quando estava prestes
a bebê-lo, eis que surge o misterioso ancião
que lhe tirou o copo da mão e, olhando-o nos
olhos, disse-lhe: “É uma pena, mas o desejo
da tua mãe, de que fosses incondicionalmen-
te amado por todos, tornou-se um infortúnio
para ti. Acho que não queres saber mais de
dinheiro, poder e amor de tantas mulheres...
Porém, se acreditares que existe uma for-
ça superior, capaz de mudar a tua vida,
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Atuação do Coro da Igreja Messiânica Mundial de Portugal
conceder-te-ei a chance de fazer um outro
pedido, mas apenas um...”
A este ponto, gostaria que os senhores re-
fletissem novamente: o que teriam desejado
no lugar dele?
Depois de muito pensar, Augustus pediu,
do fundo do coração: “Ao invés de ser amado
por todos, quero tornar-me alguém capaz de
amar todas as pessoas ao meu redor.”
A partir daí, a sua vida mudou completa-
mente. Aqueles que até então o amavam,
passaram a odiá-lo pelos erros do passado.
Sofreu muito, foi processado e ficou preso
por muitos anos. Quando finalmente cumpriu
a sua pena, Augustus já tinha envelhecido.
Passou a emocionar-se com quem se encon-
trava, considerando-os como irmãos. Con-
forme ajudava todos ao seu redor, tornou-se
alguém capaz de amar o próximo incondicio-
nalmente.
Este é um breve resumo deste belo conto.
Tratando-se hoje do Culto dedicado aos jo-
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Experiência de Fé de Aline Malheiro de Santana
vens, gostaria que refletíssemos juntos, se é
possível sermos felizes somente recebendo
amor dos outros e fazendo tudo o que dese-
jamos, a nosso bel-prazer.
Augustus, enquanto jovem, gostava deste
tipo de vida, mas não era verdadeiramente fe-
liz. Na idade adulta, este seu egoísmo levou-o
a perder a vontade de viver, chegando a pen-
sar em suicídio.
A natureza espiritual do Homem consiste
em receber amor, mas também, em dar amor,
tal como a respiração que consiste em inspi-
rar e expirar. Se apenas inspirarmos, acaba-
remos por morrer, mesmo com os pulmões
cheios de ar. Somente expirando, poderemos
inspirar novo ar e nos mantermos vivos.
No caso do Augustus, mesmo que anterior-
mente vivesse cercado de prazeres munda-
nos, era infeliz. Só quando desejou e passou
a amar o próximo, é que se tornou verdadei-
ramente feliz.
Por falar na verdadeira felicidade, hoje ou-
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vimos a maravilhosa Experiência de Fé da
jovem Aline Santana, que se encontrava insa-
tisfeita, por não conseguir conciliar o trabalho
e as dedicações.
Com o sincero desejo de querer ser útil na
Obra Divina, tendo conhecimento das de-
dicações mensais na Sede Central, decidiu
abrir mão de algumas horas de trabalho e
passou a vir dedicar na horta, no jardim, etc.,
sentindo-se completa.
Além destas dedicações, começou tam-
bém a acompanhar os jovens e a dedicar na
organização dos Cultos Mensais do Johrei
Center. Com tudo isto, mesmo trabalhando
menos horas, não deixou de materializar a
sua gratidão de 10% de todos os seus rendi-
mentos, e para sua surpresa, não lhe faltou
nada.
A partir daí, a sua vida começou a mudar:
está a trabalhar no que gosta, sendo muito
reconhecida e recomendada, e está feliz no
seu novo relacionamento, tendo inclusive
encaminhado a sua companheira que já se
tornou membro, e juntas já têm o objetivo de
formar um Lar de Luz, recebendo o Altar de
Deus e a morada dos Antepassados. Por fim,
afirma que a felicidade que sente em fazer as
outras pessoas felizes, não troca por nada
desse mundo.
Para concluir, no Ensinamento “Renove-
-se constantemente”, do Alicerce do Paraí-
so vol. 3, edição portuguesa, Meishu-Sama
orienta-nos:
“O ser humano deve procurar desenvol-
ver-se e aperfeiçoar-se constantemente,
sobretudo aqueles que possuem fé. (...)
Observemos a Grande Natureza. Esta
renova-se e desenvolve-se ininterrupta-
mente: ano após ano, a população humana
aumenta e as terras vão sendo exploradas.
Os meios de transporte, as construções,
as máquinas... nada permanece estagna-
do. As ervas e as árvores crescem em
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 IGREJA MESSIÂNICA
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direção ao céu e nenhuma delas se dire- pendentemente da nossa idade, a juventude

ciona para baixo. Assim sendo, uma vez
que tudo na Natureza está em constante
desenvolvimento e aperfeiçoamento, é
com ela que o ser humano deve aprender.
Esta é a Verdade.”
Meishu-Sama, até ao fim da Sua vida ter-
rena, esforçou-se, ao máximo, para não ne-
gligenciar o Seu desenvolvimento e aperfei-
çoamento: dia após dia, mês após mês e ano
após ano. No entanto, não buscava progredir
apenas na parte material, mas considerava
indispensável o desenvolvimento espiritual,
ou seja, o enobrecimento do caráter.
No entanto, no nosso dia a dia, por vezes,
os problemas, fracassos, infortúnios, amar-
guras, tristezas, etc., fazem com que perca-
mos essa vontade de progredir, e vivamos
sem ânimo, sem a esperança de construir um
mundo melhor.
No final do Culto do mês passado, convidei
a estarem presentes hoje, todos os jovens,
dos 9 aos 99 anos, pois acredito que, inde-
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não é somente uma fase da vida, mas princi-
palmente, um estado de espírito, onde conti-
nuamos a ter ideais, sonhos, objetivos, e nos
esforçamos, com entusiamo e alegria, para
realizá-los.
Assim, vamos rejuvenescer o nosso espíri-
to, seguindo o exemplo de Meishu-Sama!
Despeço-me com um forte abraço, dese-
jando a todos um excelente mês!
Muito obrigado!
Assembleia Geral Ordinária - 2023, realizada na Sede Cen-
tral, no dia 4 de março, presencial e por videoconferência,
com a presença dos ministros e representantes dos mem-
bros de todas as Unidades Religiosas. Para mais informa-
ções, consulte, por favor, o seu ministro responsável ou o
representante dos membros da sua Unidade Religiosa.
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MEISHU-SAMA ERA ASSIM
SER UM BOM OUVINTE PARA ADQUIRIR
NOVOS CONHECIMENTOS
Meishu-Sama era um ótimo ouvinte. Quando
recebia algum convidado, dava-lhe prioridade
no diálogo. Conversava de forma animada e
agradável, adquirindo, assim, novos conheci-
mentos.
Quando se tratava de um assunto totalmente
novo para Ele, manifestava um enorme interes-
se. Fazia perguntas com uma postura compe-
netrada, como de quem se dirige a um mestre.
Se Ele era assim nos Seus últimos anos de
vida, o que dizer de quando era jovem…
Um presidente da Igreja
MEISHU-SAMA ERA METICULOSO
E DETESTAVA SER LUDIBRIADO
Dizem que, desde jovem, Meishu-Sama era
diferente das outras pessoas; falando claramen-
te, a meticulosidade era uma das Suas princi-
pais características.
Por exemplo: quando usava uma toalha, ja-
mais a deixava pendurada de qualquer maneira.
O mesmo acontecia com as roupas que, antes
de as guardar, dobrava impecavelmente. Her-
dou esse hábito do pai, que tinha uma gaveta na
cómoda só para ele e não permitia que ninguém
mexesse nela.
Assim, quando saía de casa ou regressava,
Ele próprio guardava os Seus pertences e não
incomodava ninguém. Portanto, nesse aspeto,
Meishu-Sama, era muito parecido com o Seu pai.
Além disso, Meishu-Sama era bastante obje-
tivo e detestava ser ludibriado.
Um familiar.
OS FEITOS SÃO MAIS
IMPORTANTES QUE A IDADE
De nada adianta contar quantos anos vive-
mos, muito pelo contrário: devemos esquecer a
própria idade. Meishu-Sama, nos Seus últimos
anos de vida, não se comportava como um ido-
so, mas como uma criança feliz e vivaz. Portanto,
deveríamos tomar este facto como exemplo.
Uma pessoa disse-me, com pesar: “Pensava
que Meishu-Sama ainda viveria muito mais, mas,
para nossa surpresa, Ele morreu cedo, não?”
Obviamente, se contarmos o número de anos
que Ele viveu, foi menos do que pensávamos.
Todavia, se observarmos o legado que deixou,
concluiremos que a Sua existência foi muito
longa.
R E F O R M A DA SE D E CE N T R A L
D ONAT I VO DE
GR AT I DÃO E S PEC I A L
A todos os membros e frequentadores,
inclusive os residentes no exterior, que quei-
ram materializar a sua gratidão, podem fazê-lo
através do envelope especial ou por transfe-
rência bancária direta para a conta da IMMP.
IBAN PT50 0010 0000 23039550001 97
março / 2023 | 13
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ATIVIDADE JOVEM PÓS-CULTO MENSAL

DE AGRADECIMENTO - SEDE CENTRAL
Num clima de muita alegria, cultivando o espí-
rito jovem de Meishu-Sama como nosso mode-
lo de Homem paradisíaco, logo após o primeiro
Culto Mensal de Agradecimento dedicado aos
jovens, cerca de 60 participantes, dos 9 aos 99
anos, estiveram presentes na Sede Central, na
primeira atividade realizada a nível nacional.
O evento iniciou-se com Oração, Johrei co-
letivo e com as palavras de abertura do Presi-
dente da Igreja Messiânica Mundial de Portugal
- Rev. Carlos Eduardo Luciow.

De seguida, os jovens foram guiados numa

“viagem no tempo”, voltando ao passado para
agradecer as suas memórias e estimulados a
pensar no futuro. Os objetivos e os agradeci-
mentos foram escritos num papel e guardados
numa “cápsula do tempo”, que só será aberta no
próximo ano.
Posteriormente, realizou-se um divertido
quizz messiânico, com perguntas gerais, e um
workshop de dança.

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 IGREJA MESSIÂNICA
MUNDIAL DE PORTUGAL

AGRICULTURA NATURAL

ESPARGO
(ASPARAGUS OFFICINALIS)

O aspargo ou espargo é uma planta pere-

ne que atinge de 30 cm a até 1,5 m de al-
tura. São os brotos que emergem da terra na
primavera, que são colhidos e utilizados como
alimento.
Clima
O aspargo ou espargo cresce melhor em cli-
ma frio, mas muitas cultivares suportam altas
temperaturas, embora o desenvolvimento dos
brotos possa ficar prejudicado em temperaturas
acima de 30 °C. O ideal são temperaturas entre
16 °C e 24 °C durante as estações de crescimen-
to, mas com um inverno frio.
rico em matéria orgânica. A planta cresce me-
lhor se o pH do solo estiver acima de 6,5. Evite
solos compactados.
Irrigação
Irrigue de forma a manter o solo húmido, sem
que permaneça encharcado. O espargo é sensí-
vel tanto ao excesso, quanto à falta de água.
Plantar aspargos
O plantio é normalmente feito através de se-
mentes. Em alguns lugares do mundo, onde

Luminosidade
O espargo pode ser cultivado em locais enso-
larados ou em sombra parcial, desde que haja
uma boa luminosidade.

Solo
Mudas de aspargo sendo plantadas no local definitivo. A
Cultive em solo bem drenado, leve, sem pe- parte aérea da planta seca no inverno e é removida, somen-
dras e outros detritos, moderadamente fértil e te a parte subterrânea da planta é mantida e transplantada.

março / 2023 | 15

MUNDIAL DE PORTUGAL
o cultivo de aspargo é tradicional, há produto-
res especializados que vendem plantas com um
ano de idade, cujo uso tem a vantagem de pro-
piciar um início mais rápido da colheita, uma vez
que leva dois ou três anos para iniciar a colheita
em plantas cultivadas a partir de sementes.
As sementes são geralmente semeadas na
primavera, em canteiros a cerca de 2,5 cm de
profundidade, com espaçamento de 7 cm. Dei-
xar as sementes em água morna por 1 dia pode
apressar a germinação. Na primavera seguin-
te ou no fim do inverno (se a região onde vive
não tem inverno muito frio), antes que as plan-
tas comecem a rebrotar, retire os ramos secos
e desenterre cada planta cuidadosamente, para
fazer o transplante para o local definitivo, onde
são enterradas a cerca de 10 cm de profundida-
de, com espaçamento de 30 a 40 cm entre as
plantas. As mudas podem ser plantadas em ca-
malhões ou montes para melhorar a drenagem
do solo.
As sementes também podem ser planta-
das em sementeiras ou módulos na primavera,
transplantando as mudas para o local definitivo
no começo do verão.
É possível plantar aspargo em vasos grandes,
mas as plantas geralmente desenvolvem-se
menos, a produtividade nem sempre é satisfa-
tória e as plantas sobrevivem por menos tempo.
Frutos do aspargo - Colheita
A colheita dos brotos de aspargo é realiza-
da normalmente no início da primavera, todos
os anos a partir do segundo ou terceiro ano de
plantio, podendo produzir bem por duas déca-
das ou mais em regiões de clima propício e com
boas condições de cultivo. É recomendado que
a colheita ocorra somente a partir do terceiro
ano, pois isto permite que a planta se desenvol-
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IGREJA MESSIÂNICA
va melhor no segundo ano, gerando uma pro-
dutividade maior nos anos seguintes.
Os brotos são colhidos quando têm de 12 a 18
cm de altura, cortando os talos com uma faca a
aproximadamente 2,5 cm de profundidade. Bro-
tos mais velhos, que começam a “abrir”, tornam-
-se lenhosos rapidamente.
No terceiro ano é possível manter a colheita
dos brotos por 6 semanas. Nos anos seguintes,
se as plantas continuarem a crescer bem, o pe-
ríodo de colheita poderá ser estendido a 8 se-
manas.
Os pequenos frutos do
aspargo não devem ser
consumidos, pois são
tóxicos.
… e pronto ótimas
culturas com esta que-
rida amiga! As receitas de
espargos são maravilhosas!
Fonte:
https://hortas.info/como-plantar-aspargo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Asparagus
https://www.tudoreceitas.com/receita-de-aspargos-salteados-com-azei-
te-5892.html
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