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REVISÃO DE VÉSPERA SEE MG

ESTATUTO E DEC. 46.644/14

Prof. Emerson Bruno


CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
CEMG 89

Prof. Emerson Bruno


SEE MG - Constituição Estadual
Seção III Da Educação

Art. 195 – A educação, direito de todos, dever do Estado e da família,


será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, com vistas
ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Parágrafo único – Para assegurar o estabelecido neste artigo, o Estado


deverá garantir o ensino de Filosofia, Sociologia e noções de Direito
Eleitoral nas escolas públicas do ensino médio.

Estatuto dos Servidores - Lei 869/52


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Art. 196 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e frequência à escola e permanência


nela;

II – liberdade de aprender, ensinar e pesquisar, e de divulgar o pensamento, a


arte e o saber;

III – pluralismo de ideias e de concepções filosóficas, políticas, estéticas,


religiosas e pedagógicas, que conduza o educando à formação de uma postura
ética e social próprias;

Estatuto dos Servidores - Lei 869/52


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Art. 196 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

IV – preservação dos valores educacionais regionais e locais;

V – gratuidade do ensino público;

VI – valorização dos profissionais do ensino, com a garantia, na forma da lei, de


plano de carreira para o magistério público, com piso de vencimento
profissional e com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e
títulos, realizado periodicamente, sob o regime jurídico único adotado pelo
Estado para seus servidores;

Estatuto dos Servidores - Lei 869/52


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Art. 196 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

VII – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VIII – seleção competitiva interna para o exercício de cargo comissionado de


Diretor e da função de Vice-Diretor de escola pública, para período fixado em
lei, prestigiadas, na apuração objetiva do mérito dos candidatos, a experiência
profissional, a habilitação legal, a titulação, a aptidão para liderança, a
capacidade de gerenciamento, na forma da lei, e a prestação de serviços no
estabelecimento por dois anos, pelo menos;

Estatuto dos Servidores - Lei 869/52


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Art. 196 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

IX – garantia do princípio do mérito, objetivamente apurado, na carreira do


magistério;

X – garantia do padrão de qualidade, mediante:

a) avaliação cooperativa periódica por órgão próprio do sistema educacional,


pelo corpo docente e pelos responsáveis pelos alunos;

b) condições para reciclagem periódica pelos profissionais de ensino;

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Art. 196 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

XI – coexistência de instituições públicas e privadas.

Parágrafo único – A gratuidade do ensino a cargo do Estado inclui a de


todo o material escolar e a da alimentação do educando, quando na escola.

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Art. 197 – A descentralização do ensino, por cooperação, na forma da lei,
submete-se às seguintes diretrizes:

I – atendimento prioritário à escolaridade obrigatória;

II – garantia de repasse de recursos técnicos e financeiros.

Parágrafo único – A cessão de pessoal do magistério se dará com todos os


direitos e vantagens do cargo, como se em exercício em unidade do sistema
estadual de ensino.

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Art. 198 – A garantia de educação pelo Poder Público se dá mediante:
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, mesmo para os que não
tiverem tido acesso a ele na idade própria, em período de oito horas diárias
para o curso diurno;

II – prioridade para o ensino médio, para garantir, gradativamente, a


gratuidade e a obrigatoriedade desse grau de ensino;

III – atendimento educacional especializado ao portador de deficiência,


preferencialmente na rede regular de ensino, com garantia de recursos
humanos capacitados e material e equipamento públicos adequados, e de
vaga em escola próxima à sua residência;
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Art. 198 – A garantia de educação pelo Poder Público se dá mediante:

IV – apoio às entidades especializadas, públicas e privadas, sem fins lucrativos,


para o atendimento ao portador de deficiência;

V – cessão de servidores especializados para atendimento às fundações


públicas e entidades filantrópicas, confessionais e comunitárias sem fins
lucrativos, de assistência ao menor e ao excepcional, como dispuser a lei;

VI – incentivo à participação da comunidade no processo educacional, na


forma da lei;

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Art. 198 – A garantia de educação pelo Poder Público se dá mediante:

VII – formação integral do educando no ensino médio, orientada para a


continuidade dos estudos, a preparação para o trabalho e o exercício da
cidadania;

VIII – expansão e manutenção da rede de estabelecimentos oficiais de ensino,


com a dotação de infraestrutura física e equipamentos adequados;

IX – desenvolvimento da educação profissional, em sintonia com as vocações


produtivas locais e regionais e as demandas do mercado de trabalho;

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Art. 198 – A garantia de educação pelo Poder Público se dá mediante:

X – atendimento gratuito em creche e pré-escola à criança de até seis anos de


idade, em período diário de oito horas, com a garantia de acesso ao ensino
fundamental;

XI – propiciamento de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa


e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

XII – expansão da oferta de ensino noturno regular e de ensino supletivo,


adequados às condições do educando;

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Art. 198 – A garantia de educação pelo Poder Público se dá mediante:

XIII – criação de sistema integrado de bibliotecas, para difusão de informações


científicas e culturais;

XIV – programas específicos de atendimento à criança e ao adolescente


superdotados, na forma da lei;

XV – supervisão e orientação educacional nas escolas públicas, em todos os


níveis e modalidades de ensino, exercidas por profissional habilitado;

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Art. 198 – A garantia de educação pelo Poder Público se dá mediante:

XVI – atendimento ao educando, no ensino fundamental, por meio de


programas suplementares de fornecimento de material didático-escolar,
transporte, alimentação e assistência à saúde;

XVII – oferta de educação básica e educação profissional aos adolescentes em


cumprimento de medida socioeducativa e aos jovens e adultos em
cumprimento de pena, bem como aos egressos dos sistemas socioeducativo e
prisional;

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Art. 198 – A garantia de educação pelo Poder Público se dá mediante:

XVIII – orientação aos alunos do ensino médio sobre as formações técnica,


tecnológica e acadêmica, bem como sobre as profissões e o mercado de
trabalho relacionados com essas formações.

§ 1º – O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

§ 2º – O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua


oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

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§ 3º – Compete ao Estado recensear os educandos do ensino fundamental e,
mediante instrumentos de controle, zelar pela frequência à escola.

§ 4º – O ensino é livre à iniciativa privada, verificadas as seguintes condições:

I – observância das diretrizes e bases da educação nacional e da legislação


concorrente em nível estadual;

II – autorização de funcionamento e supervisão e avaliação de qualidade pelo


Poder Público.

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Art. 200 – Respeitado o conteúdo mínimo do ensino fundamental estabelecido
pela União, o Estado lhe fixará conteúdo complementar, com o objetivo de
assegurar a formação política, cultural e regional.

Parágrafo único – O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá


disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Art. 203 – Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas e podem


ser dirigidos às escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas
em lei, que:
I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes
financeiros em educação;
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Art. 200 – Respeitado o conteúdo mínimo do ensino fundamental estabelecido
pela União, o Estado lhe fixará conteúdo complementar, com o objetivo de
assegurar a formação política, cultural e regional.
Parágrafo único – O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá
disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Art. 203 – Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas e podem


ser dirigidos às escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas
em lei, que:

I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes


financeiros em educação;
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Art. 203 – Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas e podem
ser dirigidos às escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas
em lei, que:

II – assegurem a destinação do seu patrimônio a outra escola


comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso
de encerramento de suas atividades.

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§ 1º – Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a
bolsas de estudo para ensino fundamental e médio, na forma da lei, para
os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de
vagas e de cursos regulares da rede pública na localidade de residência
do educando, obrigado o Poder Público a investir prioritariamente na
expansão de sua rede na localidade.

§ 2º – As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber


apoio financeiro do Poder Público.

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Art. 204 – O plano estadual de educação, de duração plurianual, visará à
articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, à
integração das ações do Poder Público e à adaptação ao plano nacional, com
os objetivos de:

I – erradicação do analfabetismo;
II – universalização do atendimento escolar;
III – melhoria da qualidade do ensino;
IV – formação para o trabalho;
V – promoção humanística, científica e tecnológica.

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Parágrafo único – Os planos de educação serão encaminhados, para
apreciação da Assembleia Legislativa, até o dia trinta e um de agosto do ano
imediatamente anterior ao do início de sua execução.

Art. 205 – É defeso ao Estado auxiliar, com recursos financeiros e humanos, o


Município que deixe de comprovar a regular e eficaz aplicação, no ano
imediatamente anterior, do mínimo constitucional na manutenção e no
desenvolvimento do ensino.

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Art. 206 – Compete ao Conselho Estadual de Educação, sem prejuízo de outras
atribuições a ele conferidas em lei e observadas as diretrizes e bases
estabelecidas pela União:
I – baixar normas disciplinadoras dos sistemas estadual e municipal de ensino;
II – interpretar a legislação de ensino;
III – autorizar e supervisionar o funcionamento do ensino particular e
avaliar-lhe a qualidade;
IV – desconcentrar suas atribuições, por meio de comissões de âmbito
municipal.

Parágrafo único – A competência, a organização e as diretrizes do


funcionamento do Conselho serão estabelecidas em lei.
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ESTATUTO DOS SERVIDORES
LEI 869/52

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DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º – Esta lei regula as condições do provimento dos cargos públicos, os


direitos e as vantagens, os deveres e responsabilidades dos funcionários civis
do Estado.

Parágrafo único – As suas disposições aplicam-se igualmente ao Ministério


Público e ao Magistério.

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Art. 2º – Funcionário público é a pessoa legalmente investida em cargo
público.

Art. 3º – Cargo público, para os efeitos deste estatuto, é o criado por lei em
número certo, com a denominação própria e pago pelos cofres do Estado.

Parágrafo único – Os vencimentos dos cargos públicos obedecerão a padrões


previamente fixados em lei.

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Art. 4º – Os cargos são de carreira ou isolados.

Parágrafo único – São de carreira os que se integram em classes e


correspondem a uma profissão; isolados, os que não se podem integrar em
classes e correspondem a certa e determinada função.

Art. 5º – Classe é um agrupamento de cargos da mesma profissão e de igual


padrão de vencimento.

Art. 6º – Carreira é um conjunto de classes da mesma profissão, escalonadas


segundo os padrões de vencimentos.

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Art. 7º – As atribuições de cada carreira serão definidas em regulamento.

Parágrafo único – Respeitada essa regulamentação, as atribuições inerentes a


uma carreira podem ser cometidas, indistintamente, aos funcionários de suas
diferentes classes.

Art. 8º – Quadro é um conjunto de carreiras, de cargos isolados e de funções


gratificadas.

Art. 9º – Não haverá equivalência entre as diferentes carreiras, nem entre


cargos isolados ou funções gratificadas.

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TÍTULO I Do Provimento
CAPÍTULO I Disposições Gerais

Art. 10 – Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros, observados


os requisitos que a lei estabelecer.

Parágrafo único – Os cargos de carreira serão de provimento efetivo; os


isolados, de provimento efetivo ou em comissão, segundo a lei que os criar.

Art. 11 – Compete ao Governador do Estado prover, na forma da lei e com as


ressalvas estatuídas na Constituição, os cargos públicos estaduais.

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Art. 13 – Só poderá ser provido em cargo público quem satisfizer os seguintes
requisitos:
I – ser brasileiro;
II – ter completado dezoito anos de idade;
III – haver cumprido as obrigações militares fixadas em lei;
IV – estar em gozo dos direitos políticos;
V – ter boa conduta;
VI – gozar de boa saúde, comprovada em inspeção médica;
VII – ter-se habilitado previamente em concurso, salvo quando se tratar de
cargos isolados para os quais não haja essa exigência;
VIII – ter atendido às condições especiais, inclusive quanto à idade, prescrita
no respectivo edital de concurso.
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CAPÍTULO II Da nomeação
SEÇÃO I Disposições Gerais

Art. 14 – As nomeações serão feitas:


I – em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolado que,
por lei, assim deva ser provido;
II – em comissão, quando se tratar de cargo isolado que, em virtude de lei,
assim deva ser provido;
III – (Revogado pelo art. 129 da Lei nº 3.214, de 16/10/1964.)
IV – em substituição no impedimento legal ou temporário de ocupante de
cargo isolado de provimento efetivo ou em comissão.
Parágrafo único – (Revogado pelo art. 129 da Lei nº 3.214, de 16/10/1964.)
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Art. 15 – É vedada a nomeação de candidato habilitado em concurso após a
expiração do prazo de sua validade.

SEÇÃO IV Do Estágio Probatório


Art. 23 – Estágio probatório é o período de dois anos de efetivo exercício do
funcionário nomeado em virtude de concurso, e de cinco anos para os demais
casos.
§ 1º – No período de estágio apurar-se-ão os seguintes requisitos:
I – idoneidade moral;
II – assiduidade;
III – disciplina;
IV – eficiência.
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§ 2º – Não ficará sujeito a novo estágio probatório o funcionário que,
nomeado para outro cargo público, já houver adquirido estabilidade em
virtude de qualquer prescrição legal.

§ 3º – Sem prejuízo da remessa periódica do boletim de merecimento ao


Serviço de Pessoal, o diretor da repartição ou serviço em que sirva o
funcionário, sujeito ao estágio probatório, quatro meses antes da terminação
deste, informará reservadamente ao Órgão de Pessoal sobre o funcionário,
tendo em vista os requisitos enumerados nos itens I a IV deste artigo.

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§ 4º – Em seguida, o Órgão de Pessoal formulará parecer escrito, opinando
sobre o merecimento do estagiário em relação a cada um dos requisitos e
concluindo a favor ou contra a confirmação.

§ 5º – Desse parecer, se contrário à confirmação, será dada vista ao estagiário


pelo prazo de cinco dias.

§ 6º – Se o despacho do Governador do Estado for favorável à permanência do


funcionário, a confirmação não dependerá de qualquer novo ato.

§ 7º – A apuração dos requisitos de que trata este artigo deverá processar-se


de modo que a exoneração do funcionário possa ser feita antes de findo o
período de estágio.
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SEÇÃO III - Do Exercício

Art. 68 – O início, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no


assentamento individual do funcionário.

Parágrafo único – O início do exercício e as alterações que neste ocorrerem


serão comunicados, pelo chefe da repartição ou serviço em que estiver lotado
o funcionário, ao respectivo serviço de pessoal e às autoridades, a quem caiba
tomar conhecimento.

Art. 69 – O chefe da repartição ou do serviço para que for designado o


funcionário é a autoridade competente para dar-lhe exercício.
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Art. 70 – O exercício do cargo ou da função terá início dentro do prazo de
trinta dias, contados:
I – da data da publicação oficial do ato, nos casos de promoção, remoção,
reintegração e designação para função gratificada;
II – da data da posse, nos demais casos.

§ 1º – Os prazos previstos neste artigo poderão ser prorrogados, por


solicitação do interessado e a juízo da autoridade competente, desde que a
prorrogação não exceda a trinta dias.
§ 2º – No caso de remoção e transferência, o prazo inicial para o funcionário
em férias ou licenciado, exceto no caso de licença para tratar de interesses
particulares, será contado da data em que voltar ao serviço.
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Art. 88 – Serão considerados de efetivo exercício para os efeitos do artigo
anterior os dias em que o funcionário estiver afastado do serviço em virtude
de:

I – férias e férias-prêmio;
II – casamento, até oito dias;
III – luto pelo falecimento do cônjuge, filho, pai, mãe e irmão até oito dias;
IV – exercício de outro cargo estadual, de provimento em comissão;
V – convocação para serviço militar;
VI – júri e outros serviços obrigatórios por lei;

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Art. 88 – Serão considerados de efetivo exercício para os efeitos do artigo
anterior os dias em que o funcionário estiver afastado do serviço em virtude
de:

VII – exercício de funções de governo ou administração em qualquer parte do


território estadual, por nomeação do Governador do Estado;

VIII – exercício de funções de governo ou administração em qualquer parte do


território nacional, por nomeação do Presidente da República;

IX – desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal;

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Art. 88 – Serão considerados de efetivo exercício para os efeitos do artigo
anterior os dias em que o funcionário estiver afastado do serviço em virtude
de:
X – licença ao funcionário acidentado em serviço ou atacado de doença
profissional;
XI – licença à funcionária gestante;
XII – missão ou estudo de interesse da administração, noutros pontos do
território nacional ou no estrangeiro, quando o afastamento houver sido
expressamente autorizado pelo Governador do Estado.

Parágrafo único – Para efeito de promoção por antigüidade, computar-se-á,


como de efetivo exercício, o período de licença para tratamento de saúde.
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CAPÍTULO XI Das Licenças
SEÇÃO I Disposições Gerais

Art. 158 – O funcionário poderá ser licenciado:

I – para tratamento de saúde;

II – quando acidentado no exercício de suas atribuições ou atacado de doença


profissional;

III – por motivo de doença em pessoa de sua família;

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Art. 158 – O funcionário poderá ser licenciado:

IV – no caso previsto no art. 175; (Licença à Funcionária Gestante)

V – quando convocado para serviço militar;

VI – para tratar de interesses particulares;

VII – no caso previsto no art. 186. (Licença à Funcionária Casada com


Funcionário).

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SEÇÃO VI Licença para Tratar de Interesses Particulares

Art. 179 – Depois de dois anos de exercício, o funcionário poderá obter licença,
sem vencimento ou remuneração, para tratar de interesses particulares.
§ 1º – A licença poderá ser negada quando o afastamento do funcionário for
inconveniente ao interesse do serviço.
§ 2º – O funcionário deverá aguardar em exercício a concessão da licença.

Art. 180 – Não será concedida licença para tratar de interesses particulares ao
funcionário nomeado, removido ou transferido, antes de assumir o exercício.

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Art. 181 – Não será, igualmente, concedida licença para tratar de interesses
particulares ao funcionário que, a qualquer título, estiver ainda obrigado a
indenização ou devolução aos cofres públicos.

Art. 182 – (Revogado pelo art. 42 da Lei nº 5.945, de 11/7/1972.)

Art. 183 – O funcionário poderá, a qualquer tempo, reassumir o exercício


desistindo da licença.

Art. 184 – A autoridade que houver concedido a licença poderá, a todo tempo,
desde que o exija o interesse do serviço público, cassá-la, marcando razoável
prazo para que o funcionário licenciado reassuma o exercício.
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DEC. 46.644/14 - CÓDIGO DE
CONDUTA ÉTICA

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Dec. 46.644/14 - Código de Conduta Ética
TÍTULO II DA CONDUTA ÉTICA
CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS

Art. 7º – A conduta do agente público integrante da Administração Pública do


Poder Executivo Estadual deve reger-se pelos seguintes princípios:

I – boa-fé;
II – honestidade;
III – fidelidade ao interesse público;
IV – impessoalidade;
V – dignidade e decoro no exercício de suas funções;

Dec. 46.644/14 - Código de Conduta Ética e da Alta Adm. de MG


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Dec. 46.644/14 - Código de Conduta Ética
Art. 7º – A conduta do agente público integrante da Administração Pública do Poder
Executivo Estadual deve reger-se pelos seguintes princípios:

VI – lealdade às instituições;
VII – cortesia;
VIII – transparência;
IX – eficiência;
X – presteza e tempestividade;
XI – respeito à hierarquia administrativa;
XII – assiduidade;
XIII – pontualidade;
XIV – cuidado e respeito no trato com as pessoas, subordinados, superiores e colegas;
XV – respeito à dignidade da pessoa humana.

Dec. 46.644/14 - Código de Conduta Ética e da Alta Adm. de MG


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Dec. 46.644/14 - Código de Conduta Ética
TÍTULO III DO CONSELHO E DA COMISSÃO DE ÉTICA
CAPÍTULO I DO CONSELHO DE ÉTICA PÚBLICA – CONSET

Art. 14 – O Conset é composto por sete membros, escolhidos e designados pelo


Governador do Estado entre brasileiros de reconhecida idoneidade moral, reputação
ilibada e dotados de notórios conhecimentos de Administração Pública.

§ 1º – O exercício da função de conselheiro, no âmbito do Conset, é considerado de


relevante interesse público, não enseja qualquer espécie de remuneração, sendo
permitido o pagamento de verbas indenizatórias para despesas com deslocamento,
hospedagem e alimentação.

§ 2º – Cabe ao Governador do Estado escolher o Presidente do Conselho, entre seus


membros.
Dec. 46.644/14 - Código de Conduta Ética e da Alta Adm. de MG
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Dec. 46.644/14 - Código de Conduta Ética
3º – Os membros do Conset cumprirão mandato de três anos, admitida uma
recondução.
§ 4º – O voto de desempate compete ao Presidente.

CAPÍTULO II DAS COMISSÕES DE ÉTICA

Art. 17 – Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta do


Poder Executivo Estadual haverá uma Comissão de Ética com a finalidade de divulgar as
normas deste Código de Ética e atuar na prevenção e na apuração de falta ética no
âmbito da respectiva instituição.

Art. 19 – A Comissão de Ética é composta por três titulares e dois suplentes escolhidos
pelo dirigente máximo entre os agentes públicos em exercício no órgão ou entidade e
com mandatos de três anos, sendo facultada uma recondução por igual período.
Dec. 46.644/14 - Código de Conduta Ética e da Alta Adm. de MG
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Dec. 46.644/14 - Código de Conduta Ética
§ 2º – A atuação em Comissão de Ética não enseja remuneração e os trabalhos nela
desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço público.

§ 3º – Os órgãos e entidades regionalmente estruturados podem instituir Comissões de


Ética Regionais, que receberão normas e diretrizes expedidas pelo Conset, por meio da
respectiva Comissão de Ética Central.

Art. 25 – É vedado ao gestor público opinar publicamente sobre:


I – honorabilidade e desempenho funcional de outro gestor público estadual;
II – mérito de questão a ele submetida, para decisão individual ou em órgão colegiado;
e
III – matérias não atinentes a sua área de competência.

Dec. 46.644/14 - Código de Conduta Ética e da Alta Adm. de MG


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OBRIGADO
@Prof_Emerson Bruno

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