1ª Mensagem: Qualidades que devem marcar
os servos de Cristo, 1 Coríntios 4.1-21
1. Submisso: De acordo com a filosofia dos
gregos e a sabedoria do mundo, as pessoas
valorizam a popularidade e o sucesso. Outros
valorizam quem tem sucesso. Na contramão dessa
sabedoria e procedimento, a Bíblia orienta os
servos de Deus a não buscarem popularidade e a
serem extremamente subordinados e submissos
(1 Co 4.1).
2. Despenseiro (oikonomos): Pessoa
encarregada da DESPENSA (Gn 43:16) era um
escravo respeitado, eficiente e fiel a quem o dono
da terra havia entregue a administração da
propriedade. Ele tinha autoridade sobre os
ajudantes ou empregados, e tinha a chave da
dispensa, com todos os alimentos, para fornecer
refeições de qualidade, conforme a necessidade.
Como despenseiros dos mistérios de Deus (1 Co
4.1), é nossa a responsabilidade de tomar da
Palavra de Deus, e providenciar uma refeição
saborosa e apropriada: leite para a criança,
alimento sólido para aqueles que podem suportar.
3. Fiel: Num mundo em que muitos escolhem em
que ou a quem devem ser fiéis, temos de ter nosso
procedimento respaldado na Palavra de Deus, que
exige de nós fidelidade, pois no dia em que formos
prestar contas da nossa administração, o que Deus
vai pesar não será o resultado que obtivermos,
mas a fidelidade que mantivemos.
Se alguém fosse avaliar suas palavras e
atitudes, diria que você é fiel a Deus, à família, à
igreja e a sua liderança, à Palavra de Deus ao
ensinar, sem inventar? Qual seria sua resposta?
4. Modelo: O apóstolo Paulo incentivou os crentes
de Corinto a serem seus imitadores enquanto
seguidor de Cristo (1 Co 4.16; 11.1). É nossa
responsabilidade ser o exemplo para nossa
família, para os irmãos da igreja e para o mundo,
para que Deus seja glorificado.
O pastor Jonatas Câmara, fazendo uma
pregação para diáconos, exemplificou, com um
espelho no teto e uma escada, como é a trajetória
de um líder: o membro torna-se um líder de célula,
e desce um degrau; líder de geração, mais um
degrau; dirigente, outro degrau; pastor de área,
mais outro degrau…; no último fica o pastor-
presidente, que serve a todos. Nessa ilustração, o
espelho mostra o contrário do que está
acontecendo: enquanto descemos, vemo-nos
subindo no espelho. Em outras palavras, quanto
mais descemos, mais subimos para Deus e, assim,
mais lhe agradamos.
Que Deus nos ajude a colocarmos em prática
o que aprendemos.
2ª Mensagem: Quem domina você?
1 Coríntios 6.12; 10.23
Dá para imaginar o que aconteceria se não existisse
a Lei para os seres humanos? Seria um caos, pois o
homem não consegue viver sem regras. Elas estão em
todos os lugares: no trânsito, na Internet, nas
vestimentas, no trabalho, nas escolas etc.
Em 1 Coríntios 6, temos o exemplo de pessoas que
fizeram suas próprias regras, pervertendo os ensinos
sobre a graça de Deus, de modo a não haver qualquer
distinção moral. Eles não viam nenhum mal em
qualquer coisa, a menos que houvesse resultados
físicos desfavoráveis para eles.
As pessoas que vivem fora das regras têm a
concepção errada de liberdade, querem viver o
extremo: entorpecentes para ir além dos limites,
relação sexual sem estar casado ou extraconjugal etc.
As regras existem para nossa proteção
• O Art. 65 do Código de Trânsito Brasileiro obriga o
condutor e os passageiros de um veículo a usarem o
cinto de segurança. O objetivo não é tirar a liberdade
deles no automóvel, mas impedir, em caso de colisão,
que o passageiro não seja jogado para fora do veículo
ou que bata contra o para-brisa.
• Não é diferente na vida cristã: a Bíblia Sagrada
define como deve ser a vida de um cristão. Ele sabe
que o propósito dos ensinos bíblicos é colocar limites
para protegê-lo do pecado e suas consequências.
A Bíblia nos ensina que diante de qualquer assunto,
decisão ou atitude, precisamos sempre seguir sua
orientação:
1. Convém? É importante que saibamos o que
convém e o que não convém. O que deve fazer parte e
o que não deve da nossa vida. Devemos sempre
analisar se outras pessoas serão escandalizadas com
as nossas atitudes. Nem tudo convém (1 Coríntios 6.12;
10.23).
2. Edifica? (1 Co10.23). Edificar no sentido de
construir algo de Deus, de fazer crescer
espiritualmente, de aproximar de Deus (1 Coríntios
6.12; 10.23).
3. Domina? A Bíblia diz que é bom ter autoridade e
controle sobre as minhas ações, do contrário, eu perco
a minha liberdade e torno-me escravo de minhas ações
(1 Coríntios 6.12; 10.23).
A TV e mídias sociais podem contribuir para o bem ou
para o mal, para o crescimento espiritual ou para
tropeço pessoal e de outros, com o bom testemunho ou
com o motivo de escândalo.
Se não tivermos controle sobre elas, deixaremos de
fazer várias coisas na vida, passaram a ter o controle e
definiram os dias e horários que ficaremos ligados
nelas.
POR QUEM VOCÊ É DOMINADO?
Que possamos usar bem nossa liberdade cristã e não
dar ocasião à carne.
3ª Mensagem: Vivendo conforme o chamado,
1 Coríntios 7.17-24
Alguns cristãos ainda não compreendem como a
fé em Cristo deve afetar os hábitos comuns da vida
humana, ou melhor, têm dúvidas sobre como agir
diante de certas ideias e práticas, inclusive
seguidas por outros cristãos. Os cristãos de
Corinto estavam vivendo esse problema ao ter
entre eles aqueles que queriam incluir certos
procedimentos judaicos como necessários à
conversão a Cristo.
A resposta do apóstolo Paulo mostra que:
1. Não precisamos nos tornar judeus para
sermos de Jesus (vs 17 a 19);
2. Nossas atitudes devem levar em conta se
estamos ou não pecando contra Deus;
3. A obediência aos mandamentos de Deus é
muito mais importante do que quaisquer distinções
culturais; a mera mudança dessas distinções não
deveria ser de importância alguma para o cristão.
Ou seja, não importa se a pessoa é ou não
circuncidada, rica ou pobre, culta ou leiga etc;
antes, importa que o seu propósito seja obedecer
a Deus (v 19);
4. As mudanças externas não são
necessariamente o que Deus espera de nós. A
transformação bíblica que Deus deseja ocorre
essencialmente no interior, na mente, na alma, no
espírito, provocando, a partir daí, as mudanças
visíveis necessárias nos hábitos, costumes,
atitudes etc. (Tito 3.5; 1 Pedro 1.2,14,16);
5. Os que aceitaram a Jesus Cristo como
Salvador e Senhor, sendo escravos ou livres,
judeus ou gentios, homens ou mulheres, ricos ou
pobres, foram todos igualmente eleitos e
chamados no Senhor e estão na mesma situação
diante dEle (vs 19 a 23).
O QUE MUDOU NA SUA VIDA APÓS ACEITAR
JESUS COMO SALVADOR?
4ª Mensagem: Liberdade cristã tem limite,
1 Coríntios 10.23
Há pessoas que pensam que porque são livres em
Cristo, podem fazer aquilo que satisfaz sua carne. E
isso é algo bastante comum hoje, em nome da
liberdade cristã. E, porque estamos sob a graça de
Deus, eles dizem, e não sob a lei, devemos ser
irrestritamente livres.
Muitos cristãos têm lutado com uma grande variedade
de questões práticas sobre como os cristãos devem
viver já que foram libertos em Cristo. Outros têm agido
como alguns irmãos relatados na primeira carta aos
coríntios, que consideravam que tudo era permitido.
O apóstolo Paulo, em resposta e também em
orientação à igreja, ensina que antes de toda e qualquer
atitude devemos fazer algumas ponderações:
1. Nossa decisão precisa estar alinhada com o
que se espera de um cristão. Quando se trata de
tomar decisões difíceis sobre a forma de exercer a
liberdade é sempre útil se perguntar: “É isso o que
Cristo faria?” Uma análise honesta da questão sob
essa perspectiva evita as ideias preconcebidas e os
desejos pessoais, e ajuda a tomar decisões que
honram a Deus (1 Coríntios 10.23a);
2. Nossa decisão precisa edificar a nossa vida
espiritual. Devemos considerar o impacto que ela terá
em nós e nos perguntar com frequência se cada
comportamento, atividade, entretenimento, lazer ou
diversão, terá um efeito positivo ou negativo no nosso
crescimento espiritual. Uma avaliação honesta de como
poderíamos ganhar ou perder deve acompanhar todas
as decisões (1 Coríntios 10.23).
3. Nossa decisão precisa levar em consideração
a consciência do outro e não somente a nossa. A
admoestação foi de que a liberdade de um cristão
precisa se preocupar com a consciência e o bem-estar
do próximo, nunca buscando os nossos próprios
interesses, pois o nosso propósito não deve ser o de
“tropeço ou escândalo ao irmão, mas fortalece-lo”
(Romanos 14.13; 1 Coríntios 8.9; 10.24, 29)
4. Nossa decisão deve estar em sintonia com a
vontade de Deus. A Bíblia Sagrada nos dá orientações
para nos ajudar a fazer boas escolham que honram a
Deus (Salmo 143.10).
O limite da nossa liberdade cristã vai até a consciência
do outro pois qualquer decisão que venhamos a tomar
pode influenciar vidas para a salvação (1 Coríntios
10.33). O nosso maior exemplo são as nossas próprias
atitudes. Portanto, que as nossas decisões estejam
alinhadas com a vontade de Deus através da sua
Palavra, a Bíblia.