Você está na página 1de 22

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Tópicos
Conceitos de massa e força;
Leis de Newton Objetivos de aprendizagem
Forças de ação e reação;
Forças de atrito estático e cinético; • explicar o significado das grandezas físicas Força e Massa
Força elástica • descreve as principais forças que atuam em partículas em
situações do dia-a-dia
• conhecer e aplicar as leis de Newton
Deve rever ….. • determinar o estado de equilíbrio de um corpo através da
resultante das forças aplicadas
• vetores e soma vetorial • esquematizar diagramas do corpo livre
• componentes de um vetor
• Conceitos de:
• referencial
• posição Estudo recomendado:
• velocidade • R. Resnick, D. Halliday, "Fundamentos de Física", Livros
• aceleração Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro (2011) (cap 5)

• University Physics (Volume 1) – Openstax (cap 5)

Cap 2_1_1
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Questão inicial

Em qual situação/situações a intensidade da força


que o halterofilista exerce nos alteres é igual
à intensidade da força que os alteres exercem no
halterofilista?
(i) Quando segura os alteres
(ii) Quando levanta os alteres
(iii) Quando baixa os alteres

No final do cap. 2 (parte 1) deve saber responder a esta questão

Cap 2_1_2
Cacilda Moura-DFUM

1
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)
MASSA E FORÇA

MASSA Propriedade dos corpos que nos indica a


grandeza da sua resistência à alteração do seu
estado de movimento (massa inercial).

FORÇA Grandeza física que traduz a magnitude de


uma interação capaz de alterar o estado de
movimento de um corpo rígido e/ou deformá-lo.

Simplificação base deste


capítulo:

Cacilda Moura-DFUM Cap 2_1_3

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

 Dinâmica estuda relação entre o movimento e as suas


causas

 Estática estuda os equilíbrios de Forças

Cacilda Moura-DFUM Cap 2_1_4

2
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)
LEIS DE NEWTON
Pressupostos de Newton na formulação dos
seus modelos para o Universo:

 O espaço é infinito e cartesiano

 O tempo é absoluto
Isaac Newton (1643-
1727)
1ª Lei de Newton

Lei da Inércia - “Todo corpo continua no seu estado de repouso ou de movimento


uniforme ao longo de uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar esse estado
por forças aplicadas sobre ele”

Cap 2_1_5
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

A não ser que uma força externa actue no


objecto, ele permanece em repouso ou
permanece com velocidade constante.

A parede da estação não exerceu força


suficientemente grande para parar o comboio.

Cap 2_1_6
Cacilda Moura-DFUM

3
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

EQUILÍBRIO DE TRANSLAÇÃO

∑𝐹Ԧ = 𝐹Ԧ𝑅 = 0 ⇒ 𝑎Ԧ = 0

 Equilíbrio Estático 𝑣Ԧ = contante = 0

 Equilíbrio Dinâmico 𝑣Ԧ = contante ≠ 0

Cacilda Moura-DFUM Cap 2_1_7

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

2ª Lei de Newton
𝐹Ԧ𝑅
Alteração na velocidade ⇔ ACELERAÇÃO 𝑎Ԧ =
𝑚

Para um corpo de massa não variável a alteração do


movimento será tanto maior quanto maior for a magnitude da
resultante das FORÇAS aplicada ao corpo

A alteração do movimento será tanto menor quanto maior


for a MASSA do corpo

Cacilda Moura-DFUM Cap 2_1_8

4
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

∑𝐹Ԧ = 𝑚𝑎Ԧ 𝐹Ԧ

𝑎Ԧ

Lei fundamental: O somatório das FORÇAS (Resultante das Forças: 𝐹Ԧ𝑅 )


aplicadas a um corpo rígido é igual ao produto da sua MASSA pela sua
ACELERAÇÃO

Unidade SI de FORÇA [F] = kg ∙ m ∙ s-2 ⇔ N

Cacilda Moura-DFUM Cap 2_1_9

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

3ª Lei de Newton

Quando dois corpos interagem, as forças


aplicadas em cada corpo, provocada pelo outro,
são sempre iguais em magnitude e opostas em
sentido.

Cap 2_1_10
Cacilda Moura-DFUM

5
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

𝐹ԦT,L

𝐹ԦL,T

𝐹ԦL,T = −𝐹ԦT,L

Cap 2_1_11
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Para analisar qualquer situação do ponto de vista das forças aplicadas a um corpo, identificado como ponto
material, necessitamos de não ter dúvidas quanto às forças aplicadas.

Tanto quanto se sabe até agora, há 4 interações fundamentais:

1 - Interação Gravítica

Cap 2_1_12
Cacilda Moura-DFUM

6
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Interações

𝐹Ԧ𝑔
−𝐹Ԧ𝑔

O que é o peso?
De que depende o peso?
Exclusivamente atrativa
5.972 × 1024(SI) (tanto quanto sabemos)

Lei da 𝑚Terra 𝑚objeto


gravitação 𝐹Ԧ𝑔 = 𝐺
universal 𝑟2
6.674 × 10−11(SI) 𝑟Terra
ҧ = 6 378 100 (SI) 𝐹Ԧ𝑔 (CM) = 637 N

Cap 2_1_13
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

𝑚1 𝑚2
Lei do inverso do quadrado
𝐹Ԧ𝑔 = 𝐺
𝑟2
Qualquer fonte pontual que distribua a sua
intensidade dessa
propriedade homogenamente em todas as propriedade à distância r
direções, sem que esteja limitada no seu
alcance obedece à lei do inverso quadrado.
magnitude da
propriedade
A magnitude dessa propriedade a uma
distância 𝑟 da fonte corresponde à magnitude
da propriedade dividida pela área da esfera de
raio 𝑟.

Esta lei aplica-e a vários fenómenos naturais


(campo gravítico, campo elétrico, luz, som,
etc.)

A propriedade a uma distância duas vezes maior


espalha-se por uma área quatro vezes maior e portanto a
intensidade sentida é quatro vezes menor.

Cap 2_1_14
Cacilda Moura-DFUM

7
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)
Interação gravitacional
Intensidade da força gravitacional entre 2 protões em função da distância

-42
2.0x10

1.5x10
-42
𝑚1 𝑚2
𝐹Ԧ𝑔 = 𝐺
𝑟2
F (N)

-42
1.0x10

-43
5.0x10

0.0
-11 -11 -11 -11 -10 -10
0.0 2.0x10 4.0x10 6.0x10 8.0x10 1.0x10 1.2x10
r (m)

Cap 2_1_15
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)


𝑚Terra 𝑚objeto
𝐹Ԧ𝑔 = 𝐺
𝑟2

𝑚Terra 𝐹Ԧ𝑔
𝑔=𝐺 𝑔 ≅ 9.8 𝑚𝑠 −2
𝑟Terra 2 −𝐹Ԧ𝑔

Mas o peso pode ser calculado de outro modo sem ter


que usar a lei da gravitação universal para a superfície da
Terra. Como?

𝐹Ԧ𝑔 = 𝑚objeto 𝑔

Cap 2_1_16
Cacilda Moura-DFUM

8
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)
Checkpoint 2.1.1
A partir de que altitude deixa de ser válido g=9.8 m/s2?
𝑚Terra
𝑔=𝐺 2
𝑟Terra + ℎ
𝑚Terra 𝑚objeto
𝑚objeto 𝑔 = 𝐺
𝑟2
9.80

𝑚Terra

g (m/s )
2
𝑔=𝐺 9.75
𝑟2

9.70
0 5 10 15 20 25 30
𝑟Terra = 6371 km h (km)

Cap 2_1_17
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

2 - Interação Eletromagnética
Interação elétrica Interação magnética
1 2
1 2 𝐹Ԧ1,2
𝐹Ԧ1,2 𝐹Ԧ2,1
𝐹Ԧ2,1

𝐹Ԧ1,2 𝐹Ԧ2,1 𝐹Ԧ1,2 𝐹Ԧ2,1

𝐹Ԧ1,2 𝐹Ԧ2,1 𝐹Ԧ1,2 𝐹Ԧ2,1

Cap 2_1_19
Cacilda Moura-DFUM

9
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)
Interação elétrica
Intensidade da força elétrica entre 2 protões em função da distância
-6 Interação gravitacional
2.5x10

-6
2.0x10

-6
1.5x10
F (N)

-6
1.0x10

-7
5.0x10

0.0
-11 -11 -11 -11 -10 -10
0.0 2.0x10 4.0x10 6.0x10 8.0x10 1.0x10 1.2x10
r (m)

Cap 2_1_20
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Linhas
de
campo
magné
tico
(𝐵)

Aurora boreal (ou austral, se for no


hemisfério sul)

Cap 2_1_21
Cacilda Moura-DFUM

10
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

3 - Interação Nuclear Forte


Responsável por manter os núcleos coesos

Intensidade da força nuclear forte entre 2


nucleões em função da distância

Cap 2_1_22
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)


4 - Interação Nuclear Fraca
Relacionada com decaimentos radioativos

1
1𝑝 ⟶ 10𝑛 + 𝑒 + + 𝜐
Positrão (anti-eletrão)
Radiação +

Bosão neutrino
Protão Neutrão
W+
1
0𝑛 ⟶ 11𝑝 + 𝑒 − + 𝜐ҧ
Eletrão

Radiação -
Bosão Anti-neutrino
Neutrão W- Protão

Cap 2_1_23
Cacilda Moura-DFUM

11
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Alcance e intensidade relativa das interações fundamentais

Cap 2_1_24
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Interação entre corpos em contacto

Modelo dos materiais sólidos:


• Conjunto de átomos mantidos coesos por
forças de interação eletromagnéticas

Forças de Contacto Ex2:


Força exercida pelo dedo numa parede
(representada pelo modelo de um sólido)
Ex1: Força exercida pelo dedo num colchão

De acordo com a Terceira Lei de Newton, o colchão e a parede,


exerce uma força de igual intensidade, com a mesma direção e
(Modelo simplificado de um colchão) em sentido oposto no dedo.

Cap 2_1_25
Cacilda Moura-DFUM

12
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Caso 1: Reação Normal (ou Normal): 𝑹𝑵

𝑅𝑁
𝑅𝑁

Quando um corpo se encontra em contacto com


uma superfície, a superfície de contacto
exerce no corpo uma força com uma direção
que é perpendicular à direção da superfície de
contacto: Reação Normal

Cap 2_1_26
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Situação 1 - Quais são as forças aplicadas na maçã? Representar as forças

𝑅N Reação Normal ou Força Normal - quando um corpo


pressiona uma superfície esta reage empurrando o corpo
com uma força normal, 𝑅𝑁

Em equilíbrio: 𝐹Ԧ𝑔 + 𝑅𝑁 = 0

𝐹Ԧ𝑔 = −𝑅𝑁
𝐹Ԧg
𝑅𝑁 : direção perpendicular à superfície
sentido “ da superfície para o corpo”
aplicada: no corpo

Nem sempre a reação normal é igual ao peso.

Cacilda Moura-DFUM Cap 2_1_27

13
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Caso 2: Força de Atrito de escorregamento

Sentido do movimento ou de
tentativa de movimento

𝐹Ԧ𝑎

Cap 2_1_29
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

O atrito origina sempre diminuição de velocidade?

Pode o atrito ajudar a acelerar?

A força de atrito é de origem eletromagnética

Cap 2_1_30
Cacilda Moura-DFUM

14
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)
Força de atrito estático (𝐹Ԧa,e ) e Força de atrito cinético (𝐹Ԧa,c )
𝑅𝑁
Considere um bloco assente numa superfície horizontal
onde o atrito não pode ser desprezado.
𝑅𝑁
𝐹Ԧ𝑔 Análise da situação: 𝐹Ԧaplicada 𝐹Ԧac
𝑅𝑁 (a) Não há forças aplicadas ao corpo na direção
𝐹Ԧaplicada 𝐹Ԧae horizontal, o corpo permanece em repouso; 𝐹Ԧ𝑔

𝐹Ԧ𝑔 (b) A força exterior aplicada, é equilibrada pela


força de atrito estática (𝐹Ԧa,e ) e o corpo (e) O bloco inicia o movimento,
𝑅𝑁 continua em repouso; acelerando. A intensidade da força de
𝐹Ԧaplicada 𝐹Ԧae atrito cinético (𝐹a,c ) é menor que a
intensidade da força de atrito estático
(c) - (d) À medida que a intensidade da força máx ) e mantém-se aproximadamente
(𝐹a,e
𝐹Ԧ𝑔 aplicada aumenta, a intensidade da força
constante ao longo do tempo.
de atrito estático (𝐹a,e ) também aumenta,
𝑅𝑁 até atingir o seu valor máximo: o bloco
𝐹Ԧaplicada 𝐹Ԧae encontra-se em situação de movimento
iminente (d);
(d) 𝐹Ԧ𝑔
Cap 2_1_31
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)


Variação da intensidade da força de atrito estático e cinético em função do tempo

movimento iminente
repouso
movimento acelerado
máx
𝐹a,e
Intensidade da força de atrito (N)

𝐹a,c ≅ constante

tempo (s)

Cap 2_1_32
Cacilda Moura-DFUM

15
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)
Como determinar a intensidade da força de atrito de escorregamento
cinético (𝐹𝑎𝑐 )?

𝑅𝑁 Resultado da experiência
𝑣Ԧ = contante
𝐹Ԧaplicada
𝐹Ԧ𝑎𝑐

Força de atrito (N)


Declive=0.21
𝐹Ԧ𝑔
Nesta experiência, foi utilizado um sensor de força para medir a intensidade
da força aplicada, na direção horizontal, necessária para puxar um bloco de Reação normal (N)
A caixa
madeira a uma velocidade constante. Pode-se determinar a magnitude da Conclusão:
força de atrito, porque tem de ser igual à magnitude da força aplicada uma • a intensidade da força de atrito cinético é
vez que o bloco não acelerar. Se a superfície da mesa for horizontal, as diretamente proporcional à intensidade da
únicas forças, na direção vertical, que atuam no bloco são a força reação normal.
gravitacional e a reação normal. Não havendo movimento na direção • o declive da reta do gráfico 𝐹𝑎𝑐 = 𝑓(𝑅𝑁 ) é
vertical a intensidade da reação normal: 𝑅𝑁 = 𝑚𝑔 . igual ao coeficiente de atrito cinético (𝝁𝒄 )
A intensidade da força normal pode ser alterada empilhando mais massa no
bloco, medindo-se novamente a magnitude da força aplicada que tem de
ser igual à magnitude da força de atrito cinético, porque a velocidade é 𝐹𝑎𝑐 = 𝜇𝑐 𝑅𝑁
constante.

Cap 2_1_33
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Intensidade das forças de atrito


Direcção da
tentativa de
movimentação

Atrito Estático 𝐹Ԧ𝑎 Atrito Cinético


𝐹𝑎𝑒 = 𝜇𝑒 𝑅𝑁 Intensidade da força de atrito 𝐹𝑎𝑐 = 𝜇𝑐 𝑅𝑁
𝜇𝑒 - coeficiente de atrito de 𝜇𝑐 - coeficiente de atrito de
escorregamento estático (variável) escorregamento cinético

Cacilda Moura-DFUM Cap 2_1_34

16
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Caso 4– Tensão devido a cabos esticados inextensíveis


Tensão - Quando uma corda (ou cabo) presa a um corpo é puxada e esticada, o corpo fica sujeito a uma
força 𝑇 com a direção da corda e o sentido para fora do corpo

Uma corda pode ser idealizada como um linha de átomos ligados


entre si por molas, representando a forças de interação mútua
entre eles. A interação (forças) podem ser “transmitidas” quando a
corda está sob tensão, mas não quando está sob compressão.

Ex3: Elástico sob tensão (em repouso)


𝑇2/1- Força exercida pelo sensor 2 no sensor 1
𝑇2/1 𝑇1/2 𝑇1/2 - Força exercida pelo sensor 1 no sensor 2
s1 s2
Terceira Lei de Newton:

𝑇2/1 = −𝑇1/2

Sensores de força

Cap 2_1_35
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)


Na abordagem de questões/situações/problemas que envolvam o conceito de
força (Leis de Newton) recomenda-se….

Construir o diagrama do corpo livre:


• isolar os diferentes corpos do sistema em análise
• identificar cada corpo por um ponto;
• definir um sistema de eixos (referencial);
• identificar e desenhar todos as forças (vetores) aplicadas ao objeto em análise;
• prever qual o sentido em que o objeto se poderá deslocar;
• ter em consideração as leis de Newton e escrever as respetivas equações para cada uma das direções do
referencial (em situações bidimensionais: 𝑥, 𝑦)
Ex. 4:
Um bloco de massa 𝑚, puxado por uma
corda, move-se, com velocidade constante,
∑𝐹Ԧ = 𝑚𝑎Ԧ
ao longo de uma rampa. 𝑣Ԧ𝑥 = constante ≠ 0 ⇒ 𝑎Ԧ = 0
𝑣Ԧ𝑦 = 0
𝑅𝑁 𝑇
𝑦 𝑅𝑁 − 𝐹𝑔 cos 𝜃 = 0

𝑥 𝑇 − 𝐹𝑔 sen 𝜃 = 0
𝐹Ԧ𝑔
Cap 2_1_36
Cacilda Moura-DFUM

17
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Ex. 5: Forças aplicadas a um anel


• decomposição vetorial das forças
• identificar e desenhar todos as forças (vetores) aplicadas ao objeto em análise;
aplicadas ao objeto em análise;


𝑥 𝐹𝐴 cos 𝜃 𝑖Ƹ + 𝐹𝐵 cos 𝛼 𝑖Ƹ − 𝐹𝐶 𝑖Ƹ = 0
Notação ቊ
𝑦 𝐹𝐴 sen 𝜃 𝑗Ƹ − 𝐹𝐵 sen 𝛼 𝑗Ƹ = 0
𝐹Ԧ – Representa o vetor força;
𝐹 – Representa a magnitude, intensidade ou módulo do
vetor força

Cap 2_1_37
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)


Checkpoint 2.1.2
Um bloco de massa 𝑚, é colocado numa rampa com uma inclinação 
relativamente à direção horizontal.
a) Faça o diagrama do corpo livre;
b) Escreva as equações de acordo com as leis de Newton.

Cap 2_1_38
Cacilda Moura-DFUM

18
Checkpoint 2.1.3
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

A sua empresa precisa de transportar blocos de granito ao longo de uma


rampa com uma inclinação de 15°, relativamente à direção horizontal,
para fora de uma pedreira e, ao mesmo tempo, aproveitar o sistema para
fazer descer um balde, com pedras de menor dimensão, para preencher
os buracos deixados na pedreira.
O sistema idealizado (mostrado na figura) é formado por um carrinho,
com rodas de aço, onde é colocado o bloco de granito que é puxado
Massa (Carrinho+bloco) = 𝑚𝐶
sobre carris de aço pelo balde (com as pedras) que desce verticalmente
Massa (Balde+pedras) = 𝑚𝐵
para a pedreira.
Ignorar a fricção na roldana e nas rodas, ignorar o peso do cabo e a massa da roldana.

Qual a relação que deve existir entre os pesos dos dois objetos de modo
a que o sistema se mova com velocidade constante?

Cap 2_1_39
Cacilda Moura-DFUM

Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Checkpoint 2.1.4
A figura mostra uma moeda de massa 𝑚 em repouso sobre um livro que foi
moeda
inclinado num ângulo 𝜃 com a direção horizontal.
Realizando uma experiência, simples, verifica-se que, quando o ângulo 𝜃
é aumentado para 13º, a moeda fica à beira de deslizar.
Qual é o coeficiente de atrito estático entre a moeda e o livro?

Cap 2_1_40
Cacilda Moura-DFUM

19
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)
Checkpoint 2.2.5
Na figura é ilustrada um sistema de três caixas que se encontra em equilíbrio. A
massa das caixas são: 𝑚1 = 5.6 kg; 𝑚2 = 3.6 kg; 𝑚3 = 2.9 kg. Desprezando a massa
da corda e da roldana, determine a magnitude da força normal que a mesa exerce na
caixa 1.

Cap 2_1_41
Cacilda Moura-DFUM

42 FF: Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Caso 5 - Força elástica (𝑭𝒆 )

Constante elástica da mola

𝐹𝑒 = −𝑘𝑥 Deslocamento em relação à posição


de equilíbrio

𝐹Ԧ𝑒

𝑥=0 𝑥
Cap 2_1_42
Luís Cunha-DFUM

20
43 Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Cap 2_1_43
Cacilda Moura-DFUM

44 Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Cap 2_1_44
Cacilda Moura-DFUM

21
Cap 2 – Forças e Movimentos (parte 1)

Relembre os objetivos de aprendizagem…..


• explicar o significado das grandezas físicas Força e Massa
• descreve as principais forças que atuam em partículas em situações do dia-a-dia
• conhecer e aplicar as leis de Newton
• determinar o estado de equilíbrio de um corpo através da resultante das forças aplicadas
• esquematizar diagramas do corpo livre

… certifique-se que foram atingidos.

Esta cópia dos slides serve somente como um guia para o estudo.

O estudo dos conceitos deve ser feito consultando a bibliografia recomendada:

• R. Resnick, D. Halliday, "Fundamentos de Física", Livros Técnicos e Científicos Editora,


Rio de Janeiro (2011) (cap 5)

• University Physics (Volume 1) – Openstax (cap 5)

Cap 2_1_45
Cacilda Moura-DFUM

22

Você também pode gostar