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Como se pode evitar a extinção de Golfinhos

Evite fazer cruzeiros comerciais que passam por zonas de


risco, onde golfinhos e barreiras de corais podem ser
potencialmente encontrados. Estima-se que esses navios
destroem centenas de metros de delicados corais a cada
ano, que servem como abrigo de golfinhos e outras espécies
de vida marinha.[1]

 Mesmo que você seja um grande fã de golfinhos e deseje vê-los


de perto, parques aquáticos com programas que os têm servem
para mantê-los em cativeiro, onde passam a ter uma
expectativa significativamente menor. O contacto físico
inadequado com golfinhos pode transmitir doenças, deixando-os
suscetíveis a infecções fúngicas e a uma horda de outros
problemas. É muito mais seguro deixá-los em paz onde podem
viver pacífica e alegremente.

Deixe os golfinhos em paz. Uma das formas mais simples de ajudar a


manter os golfinhos em paz? Deixe-os! Você jamais deve tentar
alimentá-los, acariciá-los ou interromper suas vidas se os encontrar
no oceano ou em rios de água doce.

Faça compras informadas de alimentos do mar. Uma das mais


perigosas ameaças às populações dos golfinhos é a pesca comercial,
e as redes usadas pelos pescadores. Se você come alimentos do mar,
é importante fazer compras cuidadosas e inteligentes. Há uma
limitada quantidade de peixes no mar, e muitas operações de pesca
comercial fazem mais mal do que bem, enquanto que outras realizam
uma coleta de peixes de forma responsável e sustentável. Desse
modo, como você pode garantir que sabe de onde vem o salmão, o
atum ou os camarões que você consome? Apesar de não haver
relatórios de uma organização especializada na produção sustentável
de frutos do mar em países lusófonos, como no caso da
estadunidense Seafood Watch, que publica relatórios anuais que

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rastreiam as práticas e as estatísticas de pesca a fim de permitir que
o consumidor realize uma decisão mais consciente, é possível buscar
por produtos com rótulos de eco-sustentabilidade ou recomendações
de organizações que atuam com relação ao tema.

 A indústria de pesca do atum é a mais frequentemente culpada


pelas mortes de golfinhos, e rótulos indicando que o produto
"não causa danos aos golfinhos" pode ser encontrado em alguns
produtos. Essa é uma forma segura de causar uma mudança
simples, mas o problema vai muito além do mero atum.
Assegure-se de estar informado e de aprender o máximo
possível acerca da operação.

Boicote o uso de produtos de isopor ou de bens de consumo


não-biodegradáveis. Resíduos humanos representam o fator
número um na contribuição à degradação da vida nos oceanos,
sendo 80% da poluição contra a vida marinha iniciada em terra.
[2]
O impacto é enorme, e até mesmo algo tão simples como a
liberação de um balão de hélio no céu pode acabar contribuindo
com o lixo que sufoca a população de golfinhos. Tome ação
imediata para reduzir o seu resíduo não-biodegradável.
 Não precisa se tratar de algo complicado. Dê passos pequenos
ao evitar copos plásticos ao ir a uma cafeteria, trazendo o seu
próprio recipiente térmico. Evite alimentos empacotados ou
produtos com excessiva embalagem plástica, optando por fazer
compras em massa ou comprando bens usados. Reutilize
sacolas plásticas e evite conseguir outras em lojas e
supermercados.
 O "grande depósito de lixo" é uma mancha de lixo que flutua no
norte do Oceano Pacífico, composto primariamente de plástico,
isopor e outros resíduos levados pelas correntes até um único
ponto, onde giram constantemente. Estipula-se que ele possua
o tamanho dos estados unidos de Minas Gerais e São Paulo,
podendo ser ainda maior, e está repleta dos cadáveres de
espécies marinhas, pássaros e outras criaturas que foram
enredadas pelo lixo. Se você deseja salvar os golfinhos, o

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impacto dos resíduos humanos no oceano deve ser reduzido
imediatamente.[3]

Reduza a sua pegada de carbono. Não é apenas o desperdício


físico que interrompe o fluxo de vida nos oceanos. De forma
igualmente significativa existe também a poluição aérea, que se
sedimenta dentro das águas rasas e flui de volta aos oceanos,
representando aproximadamente um terço dos contaminantes
em áreas costeiras.
 O nosso uso de combustíveis fósseis está diretamente
relacionado à saúde dos oceanos, o que significa que quaisquer
passos passíveis de serem tomados a fim de se reduzir a sua
pegada de carbono decorrente de meios de transporte estarão
diretamente ligados à segurança de golfinhos. Comece por
dirigir menos, passe a utilizar veículos mais eficientes ou,
ainda, busque métodos alternativos de transporte, como
caminhar, pedalar a sua bicicleta e pegar caronas.
 Há aproximadamente 65.000 substâncias químicas aprovadas
para uso em limpadores comerciais e industriais, bem como
produtos automotivos, e somente 300 deles foram testados por
propriedades tóxicas. Nós não temos ideia do impacto que
causam os produtos aparentemente "seguros" ao meio-
[4]
ambiente.

 Derramamentos de tanques de óleo costumam ter grande


participação aérea, mas o despejo de esgotos envia o dobro da
mesma substância rumo a águas costeiras a cada ano. A
poluição dispersa é algo extremamente difícil de controlar ou
rastrear, uma vez que vem do ar, embora possamos estar
seguros de que a maior parte dela está diretamente relacionada
a poluentes comerciais e resíduos industriais.

Lute contra as mudanças climáticas globais. À medida que as


temperaturas oceânicas variam, mesmo em poucos graus, todo
o delicado equilíbrio do habitat marinho é afetado

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negativamente, alterando pontos necessários à sobrevivência
de golfinhos e de outras criaturas marinhas. À medida que as
populações diminuem, torna-se mais e mais difícil aos golfinhos
competir com outras espécies por uma quantia limitada de
alimento. Se as temperaturas não se estabilizarem, será muito
difícil aos golfinhos sobreviver.
 Reduza o seu consumo energético, concentre-se em reduzir o
desperdício físico e faça compras mais informadas com relação
a limpadores comerciais, sabões e outros produtos domiciliares,
para reduzir o seu impacto. Evite tudo o que possui parabenos,
fosfatos e isopor.
 À parte da questão térmica, a redução de oxigénio representa
um grande problema associado à mudança climática global.
Nitrogénio e fósforo são elementos encontrados em
fertilizantes, toxinas comerciais e no esgoto, que entram nas
águas costeiras e exaurem o oxigénio presente na água. Pense
neles como se sugassem o ar respirado pelos golfinhos. Um
único grama de nitrogénio ou de fósforo pode exaurir entre 10 e
100 gramas de oxigénio na água do mar.[5]

Boicote parques marinhos temáticos que mantenham golfinhos em


cativeiro.Embora seja divertido vê-los de perto fazendo alguns
truques, esses parques separam bebês de suas mães, mantendo-os
trancados em tanques, alimentando-os com drogas e forçando-os a se
reproduzir em idades excessivamente jovens. [6] Eles também têm
sido acusados de manter um ambiente de trabalho inseguro para
seres humanos e golfinhos, tornando parques como
o SeaWorld perigosos e antiéticos. Não os apoie.

Divulgue a mensagem vigorosamente. A melhor forma de você


contribuir a favor da causa dos golfinhos é usar a sua voz. Se
você deseja manter os golfinhos a salvo, grite dos telhados e
aprenda tudo o que for possível a respeito dos perigos que
enfrenta a população de golfinhos existente em sua área.
 Inscreva-se a organizações de vigilância de golfinhos para se
manter em dia com os esforços e a legislação atuais, a fim de
contribuir e encorajar a outros a participar. A BlueVoice é uma

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organização de conservação oceânica que trabalha para salvar
a golfinhos e baleias, em especial rastreando e lutando contra
caças a esses animais no Japão e no Peru. Você pode ingressar
à Blue Voice aqui.
 Devote uma considerável quantidade de sua presença em
mídias sociais às causas dos golfinhos, e conscientize a outros
do que tem acontecido nos oceanos. Quanto mais pessoas
souberem o que evitar e estarem conscientizadas das ameaças
que enfrentam os golfinhos, mais mudanças poderão ser feitas.

Encoraje o líder do congresso a fortalecer as leis de proteção


aos mamíferos marinhos. Não foi até o final do século 20 que se
começou a desenvolver diretrizes mais severas com relação à
segurança dos mamíferos marinhos, em especial em conjunto à
pesca de atum. O impacto dessas regulamentações fez uma
grande diferença, em curto prazo, mas pouco tem sido feito
desde então. É o momento de revisitar essa questão, e você
deve conscientizar o seu representante do que deve agora ser
realizado. Entre em contato imediatamente.
 A maior parte das comunicações nos dias de hoje ocorre online,
de modo que você pode geralmente visitar a página de seu
representante do congresso ou do senado para aprender mais
sobre como entrar em contato diretamente. Rascunhe uma
carta delineando um plano específico de ação e exija
resultados, ou negue o seu voto durante o próximo ciclo de
eleições. Mudanças devem especificamente levar em conta os
poluentes comerciais e industriais e a forma com que elas
contribuem às mortes de mamíferos marinhos.

Doe a fundações de vida marinha selvagem. Muitas


organizações já estão a postos, lutando o bom combate contra
a poluição e a injustiça nos oceanos. No entanto, elas
frequentemente padecem de graves deficiências financeiras, o
que torna a sua contribuição extremamente valiosa. Essa é uma
forma especialmente positiva de contribuir, se você está muito
ocupado para participar diretamente, mas se sente apaixonado
pela causa.

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 Organizações como IFAW, Greenpeace, BlueVoice e outros
grupos estão devotadas a salvar as vidas de golfinhos, e todas
apreciarão toda a ajuda financeira possível a fim de continuar
essa causa.

Organize mais boicotes significativos em sua região. Evitar


produtos e fazer compras inteligentes é um bom passo a se
tomar — todas as pessoas podem fazer a diferença —, mas, se
você realmente puder reunir as tropas e fazer um impacto mais
significativo com maiores números, a contribuição pode ser
muito maior.
 Tente trabalhar inicialmente fazendo mudanças em sua
residência, envolvendo a todos os que nela vivem na busca por
contribuir com as escolhas de consumo adequadas. Então,
comece a fazer reuniões abertas em um centro comunitário ou
igreja para compartilhar o que você sabe e incentivar outros a
participar.
 Entrar em contato e espalhar a palavra com cartas ao jornal
local, compartilhar links em redes sociais e até mesmo criar
cartazes pode fazer muito para compartilhar essa mensagem e
conscientizar as pessoas com relação a como podem fazer a
diferença.

Comece o seu próprio grupo de ativismo. Se você tem um grupo


de pessoas de mentalidade parecida com respeito ao suplício
dos golfinhos, considere começar o seu próprio grupo de
ativismo para organizar protestos, boicotes e encontros para a
disseminação de informações, de modo que mais e mais
pessoas se conscientizem dos problemas englobados. Quanto
mais pessoas estiverem envolvidas, mais o governo terá que
ouvir e fazer as mudanças necessárias para a tomada de ação.
A mídia é a mais forte fonte de defesa pela luta contra as
ameaças que agregam ao sofrimento dos golfinhos.
 Declare a sua organização perante o Estado, juridicamente, e
inscreva-se como sendo "sem fins lucrativos", caso ela cresça o
suficiente para ter custos operacionais significativos e desejar
começar a coleta de doação de visitantes ao lugar.

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