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O Maravilhoso e

Bom Deus
Capítulo 5
Deus é Amor
A Narrativa Falsa: O mundo da aceitação baseada em desempenho

​ uitas pessoas vivem de acordo com a premissa de que o amor de Deus é


M
condicional. Nosso comportamento, elas pressupõem, determina como Deus se
sente em relação a nós. Em consequência, o amor de Deus está mudando
constantemente.
Não muito depois de nosso nascimento, descobrimos que o mundo em que
vivemos é baseado em desempenho.​Antes mesmo de aprender a falar, tornamo-
nos conscientes de que a aceitação tem estreita relação com nosso
comportamento, o que desemboca em um mundo decididamente instável em que
o amor é altamente condicional. Nossa aceitação, nosso valor e nossa
importância - percebemos rapidamente - são baseados em talentos, habilidades e
desempenho exteriores.
Acabamos projetando essa mesma compreensão em relação a Deus.​No entanto,
Deus é maior, mais inteligente e mais poderoso que nossos pais, nosso professor
e nosso chefe.

A Narrativa de Jesus: Um Deus que ama e recebe com prazer os pecadores

Jesus não somente revela o Pai em suas histórias; ele reflete o Pai em seu
caráter e ações.

Leia: Mateus 9:9-13


Como Deus poderia chegar ao ponto de amar os pecadores? Ele pode ser capaz
de perdoá-los e até mesmo amá-los se eles prometerem melhorar. Mas não foi
esse o ensinamento de Jesus. Em ações e palavras, ele proclamou que Deus
ama os pecadores - como eles são, e não como
deveriam ser.

Deus não enviou seu Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo
pudesse ser salvo por intermédio das boas obras.

O apóstolo Paulo diz expressamente em Romanos 5:8: “Mas Deus demonstra seu
amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.”
Para Pensar: A parábola de Lucas 15:11-32 deveria ser chamada de “O Pai
Pródigo”, que, de forma extravagante, esbanja graça, misericórdia, amor e
perdão.

A graça muitas vezes nos parece injusta, mas na realidade é perfeitamente justa.
Deus é gracioso para com todos. Vai contra nossa narrativa de aceitação baseada
no desempenho.

O ponto crítico é que apenas uma coisa nos separa de Deus, e não é nosso
pecado. É nossa autojustificação. Nossa autojustificação não muda a posição de
Deus em relação a nos, mas nossa posição em relação a Deus. Não é o meu
pecado que me afasta de Deus, mas minha recusa da graça, seja para meu
benefício, seja para o benefício dos outros.

O pai diz ao filho mais velho que o retorno do irmão mais novo é motivo para
celebração e regozijo.

TREINAMENTO PARA A ALMA: A Lectio Divina

​ exercício espiritual para esta semana é chamado lectio divina, uma expressão
O
latina que significa literalmente "leitura divina". É um método de leitura da Bíblia
que envolve "ouvir com o coração".

Essa antiga prática remonta à tradição hebraica do Shema, a qual envolvia ler
passagens selecionadas da Bíblia hebraica com determinadas pausas específicas
e ênfase em algumas palavras. A lectio divina era praticada de modo comunitário
pelos cristãos da igreja primitiva e mais tarde foi ensinada pelos pais e mães do
deserto com ênfase na devoção individual.

Na lectio divina, escolhemos uma passagem bíblica - geral mente não mais que
alguns versículos - e a lemos várias vezes, lentamente, refletindo sobre cada
palavra e cada frase, prestando atenção ao impacto do texto em nosso coração.

@mulheresdapalavraMP

A Ponte BH
Rua Castelo de Sintra, 968

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