Semana: 26/11 a 02/12

O PRINCÍPIO DA
RECIPROCIDADE
Vocês me procurarão e me acharão quando me
procurarem de todo o coração.

JEREMIAS 29:13

INTRODUÇÃO
Ao longo da vida cristã, passamos por fa-
ses onde nos apaixonamos por Jesus e o
buscamos fervorosamente, e fases onde
nos permitimos se encher das preocupa-
ções do mundo, colocando o Senhor em
segundo plano. A Palavra, no entanto, nos
mostra qual deve ser o nível da nossa bus-
ca por Deus: “Vocês me procurarão e me
acharão quando me procurarem de TODO O
CORAÇÃO” (Jeremias 29:13). Jesus deseja,
não apenas parte do nosso coração, mas
toda nossa devoção e dedicação!
É importante entender que o Senhor não
tem necessidade alguma. Ele não precisa
que o busquemos. Deus é completo e per-
feito em absolutamente tudo. Os verdadei-
ros bene ciados em procurá-lo somos nós
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mesmos. Quando Deus se torna genuina-
mente o primeiro em nossas vidas, passa-
mos a correr com o nosso chamado e a ex-
perimentar milagres e maravilhas. Infeliz-
mente, podemos a rmar que o nível da
busca por Deus entre os cristãos ainda é
fraco, pois, se a maioria de nós estivesse
buscando o Pai como deveria, a terra já te-
ria sido profundamente abalada há muito
tempo!
Hoje, vamos falar um pouco sobre o que
acontece quando passamos a procurar e
desejar o Senhor com todo nosso coração
através de algo chamado: LEI DA RECIPRO-
CIDADE. Esta lei pode ser resumida em
uma frase certa vez dita pela Apóstola Val-
nice Milhomens: “Você nunca terá tudo de
Deus enquanto Deus não tiver tudo de vo-
cê”. O Senhor instituiu esta lei e nos en-
coraja a usá-la ao nosso próprio bene cio.
1. DE FORMA
EQUIVALENTE
A palavra “recíproco” signi ca: “o que se dá
ou faz em recompensa de coisa equivalen-
te; mútuo”. Sabemos que algo é recíproco
quando, em troca, recebe-se uma reação
similar e proporcional. Por exemplo, se um
homem ama uma mulher, seu amor se tor-
na recíproco quando ela o ama de volta na
mesma intensidade. Com isso em mente,
Tiago declarou: “Aproximem-se de Deus, e
ele se aproximará de vocês! […]” (Tiago 4:8).
A mensagem é clara: a ação de Deus é
equivalente à ação humana. Podemos a r-
mar que Deus se move dentro da lei da re-
ciprocidade. Logo, quanto mais o homem
se entrega ao Senhor, mais o experimen-
tará. Podemos observar este padrão conti-
nuamente nas Escrituras.
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Esta lei, no entanto, possui uma exceção.
Antes de aceitarmos Jesus, até o momento
da conversão, somos tratados por Deus de
modo especial. Isto se torna claro na de-
claração: “onde abundou o pecado, supera-
bundou a graça” (Romanos 5:20 ARA). No en-
tanto, depois de convertidos, precisamos
estar cientes da lei da reciprocidade.
Nossa atitude para com Deus é o que de-
termina como Deus, em contrapartida, irá
nos tratar. O Senhor disse: “Honrarei aque-
les que me honram, mas aqueles que me des-
prezam serão tratados com desprezo” (1 Sa-
muel 2:30). Quem escolhe se vai receber
honra ou desprezo de Deus é o próprio ho-
mem. Nós decidimos como iremos tratar o
Senhor, logo, também decidimos como se-
remos tratados de volta. Tudo isso é possí-
vel através da lei da reciprocidade. O que
eu plantar, também colherei.
 2. AÇÃO E
REAÇÃO
O Senhor declarou ao o rei Asa, de Judá:
“[…] Escutem-me, Asa e todo o povo de Judá
e de Benjamim. O SENHOR ESTÁ COM VOCÊS
QUANDO VOCÊS ESTÃO COM ELE. Se o bus-
carem, ele deixará que o encontrem, mas, se
o abandonarem, ele os abandonará” (2 Crô-
nicas 15:2). Deus determina a mutualidade.
Quem escolhe por quanto tempo o Senhor
estaria com o povo é o próprio povo.
Apesar disso, a lei da reciprocidade não
signi ca que podemos, de alguma maneira,
controlar Deus. Pelo contrário, foi justamen-
te o Senhor, em sua Soberania, que a esta-
beleceu por vontade própria. Esta lei só
afeta a intensidade do meu relacionamen-
to com Deus e a dimensão das minhas con-
quistas nele.
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A reciprocidade, em si mesma, não é boa
nem ruim. É simplesmente uma contrapar-
tida de nossas ações. Se minha atitude pa-
ra com Deus for positiva, então a conse-
quência será igualmente positiva. Se mi-
nha atitude para com Deus for negativa,
então a consequência será igualmente ne-
gativa. “Ao el te revelas el, ao irrepreen-
sível te revelas irrepreensível, ao puro te re-
velas puro, mas com o perverso reages à al-
tura” (Salmos 18:25-26).
Sabemos que Deus não faz acepção de
pessoas, mas podemos a rmar que o mes-
mo faz acepção de atitudes. Quando a
Bíblia diz que Deus se agradou da oferta
de Abel, mas não se agradou da oferta de
Caim, o foco não estava em quem as pes-
soas eram, e sim no que essas pessoas -
zeram. Por isso Deus disse a Caim: “Se você
zer o bem, não será aceito? Mas se não o -
zer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele 3. CARÁTER
deseja conquistá-lo mas você deve dominá- DE DEUS
lo” (Gênesis 4:7). Quem escolheu o que iria
ofertar foi o homem, não Deus. O Senhor Devemos lembrar que o caráter de Deus é
apenas estabeleceu a lei espiritual, mas imutável. A lei da reciprocidade não pode
somos nós que decidimos como vamos mudar quem Deus é. “Se somos in éis, ele
usá-la. “Lembrem-se: aquele que semeia permanece el, pois não pode negar-se a si
pouco, também colherá pouco, e aquele que mesmo” (2 Timóteo 2:13). O nosso compor-
semeia com fartura, também colherá farta- tamento de in delidade não pode mudar o
mente” (2 Coríntios 9:6). A palavra “tam- caráter de delidade do Senhor. Ele não
bém” indica a reciprocidade. nega a si mesmo. Devemos separar aquilo
que Deus é da forma que ele interage co-
Encontramos o princípio da ação e reação.
nosco. Nossas atitudes não mudam o que
O grande cientista e matemático Isaac
Deus é, mas afetam a maneira que ele irá
Newton a rmou que, na física, toda ação
se revelar a nós. Quando experimentamos
corresponde a uma reação de igual inten-
uma frieza e sequidão espiritual, não vive-
sidade, mas que atua no sentido oposto.
mos a vontade de Deus, nem a revelação
Assim percebemos que o Senhor atua co-
de quem ele é. Simplesmente lidamos com
nosco. Se queremos experimentar mais da
as consequências das nossas escolhas e
presença de Deus, devemos, de igual mo-
atitudes. Deus é bom e deseja que use-
do, render-nos ao Senhor.
mos a lei da reciprocidade a nosso favor!
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CONCLUSÃO
Todos nós somos igualmente amados por
Deus e possuímos o mesmo valor. De fato,
não há acepção de pessoas. Todos podem
experimentar a imensidão da presença do
Pai. No entanto, o Senhor se revela a nós
mediante o quanto nos rendemos a Ele.
Podemos viver grandes bênçãos com Je-
sus! Mas devemos estar dispostos a se en-
tregar por inteiro. Quanto mais buscarmos
o Pai, mas o encontraremos. Ele estabele-
ceu a lei da reciprocidade como um pre-
sente. Se a usarmos a nosso favor, podere-
mos viver grandes experiências com o
Criador!
DECLARE
Busco o Senhor com todo o meu coração e o
encontrarei. Me rendo para conhecê-lo!
APLICAÇÃO
1. Determine-se a buscar o Senhor numa
intensidade nova e nunca antes feita. Lem-
bre-se que, quanto mais você se entregar a
ele, mais ele se entregará a você.
2. Lembre-se de se inscrever para o batis-
mo que acontecerá no dia 2 de Dezembro
na praia de Jaguaribe.
REFERÊNCIA
Inspirado no estudo do pr. Luciano Subirá.
Contém trechos de sua obra “Até Que Nada
Mais Importe”.
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