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Ornamento e Crime de Adolf Loos

“A evolução da cultura, com marchas.


Eliminação de ornamento de objetos uteis”

Em 1908, Adolf Loos escreveu o


ensaio/manifesto intitulado “Ornamento e Crime”,
no qual criticava o uso abusivo da ornamentação
na arquitetura europeia do final do século XIX.

Loos acreditava que “quando uma cultura


evolui, ela gradativamente abandona o uso do
ornamento em objetos utilitários”; “O modernismo
procurou deliberadamente destruir todos os
vínculos e reminiscências da arquitetura
histórica”.

Objetivo: criação de espaços e objetos abstratos,


geométricos, mínimos e o abandono da
ornamentação pois esta indica dependência ou
criminalidade.

Critica e despreza o ornamento (desde ao sapato de homem ornado de


cornucópias, à cigarreira com embutidos de ouro, o papel de parede de motivos
barrocos, etc) e dá-nos a conhecer o seu ponto de vista onde declara que só
conseguiremos valorizar o que é realmente importante quando nos livrarmos
dos pormenores supérfluos.

“O Ornamento é um desperdício de mão-de-obra e, por isso, um


desperdício de saúde. Foi sempre assim, no entanto, hoje o ornamento também
significa desperdício de material e ambos significam desperdício de capital.”

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