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Presidência da República
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Presidenta
Luciana Mendes Santos Servo
Diretor de Desenvolvimento Institucional
Fernando Gaiger Silveira
Diretora de Estudos e Políticas do Estado,
das Instituições e da Democracia
Luseni Maria Cordeiro de Aquino
Diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas
Cláudio Roberto Amitrano
Diretor de Estudos e Políticas Regionais,
Urbanas e Ambientais
Aristides Monteiro Neto
Diretora de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação,
Regulação e Infraestrutura
Fernanda De Negri
Diretor de Estudos e Políticas Sociais
Carlos Henrique Leite Corseuil
Diretor de Estudos Internacionais
Fábio Véras Soares
Chefe de Gabinete
Alexandre dos Santos Cunha
Coordenador-Geral de Imprensa e Comunicação Social
Antonio Lassance
Ouvidoria: http://www.ipea.gov.br/ouvidoria
URL: http://www.ipea.gov.br
AGENDA ESTRATÉGICA 2024-2026 DO IPEA
Trabalhando por um Desenvolvimento Inclusivo,
Sustentável e Democraticamente Construído
Brasília, 2023
© Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – ipea 2023
EQUIPE TÉCNICA
As publicações do Ipea estão disponíveis para download gratuito nos formatos PDF (todas)
e EPUB (livros e periódicos). Acesse: http://www.ipea.gov.br/portal/publicacoes
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exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou do
Ministério do Planejamento e Orçamento.
É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções
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DOI: http://dx.doi.org/10.38116/agendaestrategica2024-2026
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO........................................................................................................................................ 6
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação”.
• três eixos temáticos, que irão orientar matricialmente a discussão ampla da insti-
tuição: inclusão, sustentabilidade e fortalecimento do Estado e da democracia; e
• a agenda de projetos prioritários elaborada por cada diretoria finalística, que deve-
rá traduzir os eixos conforme linhas de pesquisa específicas.
A segunda entrega demarca a assessoria à União, principalmente ao gover-
no federal, mas também aos poderes Legislativo e Judiciário. O indicador bus-
cou compreender os relatórios e demais produtos de pesquisas, mas também as
contribuições para documentos produzidos pelo Estado e os produtos desen-
volvidos pelo Ipea em atividades de assessoria: número de documentos externos
(revistos) e internos (produzidos) entregues a parceiros da União. Isso deman-
dará um grande esforço da casa para registrar cada uma dessas contribuições.
O compromisso é alcançar mais de quarenta documentos entregues anualmente.
O Ipea foi criado para pensar o médio e o longo prazos. Na atual gestão, o
Instituto foi convocado a participar desde o início do processo de elabora-
ção do Plano Plurianual 2024-2027, e se prontificou a participar das discus-
sões sobre o planejamento nacional junto ao Ministério do Planejamento e
Orçamento. Nesse processo, o Ipea contribuiu na proposta de Manual de Ela-
boração do PPA, na elaboração do texto, dos indicadores e das metas da Dimen-
são Estratégica do PPA, na construção da Dimensão Tática (participando das
oficinas setoriais e de programas, e assessorando ministérios na definição de
seus indicadores), na assessoria e pesquisa acerca do PPA Participativo e nas Oficinas
de Planejamento Territorial.
Em linhas gerais, o Brasil, nesta terceira década do segundo milênio, está diante
de enormes desafios: envelhecimento populacional acelerado; mudanças climáticas
críticas; cristalização do extremismo político; recrudescimento da desigualdade e da
pobreza; crescimento da dívida pública; racismo, machismo, lgbtfobia e capacitismo
estruturais; desigualdades de gênero e raça, entre outras discriminações. O Minis-
tério do Planejamento e Orçamento deve conduzir uma agenda de discussão sobre
o futuro, envolvendo a melhoria da qualidade de políticas públicas em áreas como
saúde, educação e trabalho, considerando as diferentes faixas etárias. O Ipea estará
preparado para contribuir para uma nova trajetória do país.
A parceria com a SMA traz três implicações para a atuação do Ipea no horizonte
da nossa agenda. Em primeiro lugar, um apoio mais estruturado e efetivo às avalia-
ções dos próximos ciclos do CMAP. Para além de colaborar na execução das ava-
liações, o Instituto terá um envolvimento desde a definição dos temas e perguntas
de cada ciclo de avaliação, bem como será convidado a participar da coordenação
sempre que o tema estiver entre as expertises da casa.
O Ipea tem como atribuições a representação do Brasil nas atividades e reuniões pe-
riódicas do Conselho dos Think Tanks dos BRICS (BRICS Think Tank Council – BTTC),
bem como a coordenação da delegação brasileira no Fórum Acadêmico dos BRICS,
cujos temas a serem tratados são definidos e comunicados pela presidência rotativa
deste agrupamento de países aos membros do BTTC no início de cada presidência.
O Ipea também foi recentemente indicado pelo Ministério da Fazenda para represen-
tar o Brasil na rede dos think tanks de finanças dos BRICS.
12 Relatório Institucional
O Ipea trabalha em conjunto com o IBGE, que tem larga experiência na constru-
ção de indicadores e organiza a página nacional dos indicadores oficiais dos Objeti-
vos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Dada sua organização intersetorial, que
reúne diretorias e profissionais das diferentes áreas de conhecimento das políticas
Agenda Estratégica 2024-2026 do Ipea 13
públicas, o Ipea adquiriu ao longo de sua existência larga experiência em coordenar
e apoiar processos de elaboração de relatórios de país destinados à organismos
internacionais, o que sempre fez em diálogo com as instituições pertinentes do
governo federal.
Outra experiência recente foi a elaboração dos cinco relatórios brasileiros sobre
os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio apresentados na Organização das Na-
ções Unidas (ONU). Responsabilizou-se também pela coordenação da elaboração,
junto com a Presidência da República, do primeiro Relatório Nacional Voluntário dos
ODS, apresentado pelo Brasil ao High-Level Political Forum em 2017. Vale destacar
que, com essa iniciativa, o Brasil passou a ser um dos poucos países do mundo a
dispor de um instrumento que orienta a territorialização dos ODS, mantendo a abran-
gência e a ambição da proposta original.
Assim, com a nova Comissão Nacional prevista para esse ano, o Ipea estará
inserido novamente no assessoramento técnico, na reconstrução do processo nacio-
nal e na elaboração dos relatórios voluntários.
Ainda que a renda seja uma medida conhecida e reconhecida das desigualda-
des, a discussão não pode ser resumida a ela. A Agenda Ipea 2024-2026, voltada aos
desafios para a inclusão, confere especial destaque a essas discussões em torno do
fenômeno das desigualdades nas diversas dimensões mencionadas, discriminações
e necessidade de avanço nas garantias de direitos no Brasil.
Sob esse pano de fundo, as desigualdades serão abordadas sob dois prismas.
No primeiro caso, a ideia é que os estudos e pesquisas se dediquem a mensurar
diferentes aspectos mencionados anteriormente e a identificar grupos da popula-
ção em situação de maior vulnerabilidade, por estarem sistematicamente sujeitos
a oportunidades mais restritas. No segundo, o foco volta-se às reflexões a respeito
das políticas públicas adequadas para atuar sobre esses fenômenos, com especial
atenção a mecanismos de proteção, como aqueles previstos nos nossos sistemas
de previdência e assistência social, trabalho, acesso a serviços urbanos, a consi-
derações sobre as desigualdades territoriais e à necessidade de pensar a inclusão
nessa perspectiva.
Por fim, é importante considerar que, no caso brasileiro, a reflexão acerca dos
desafios da sustentabilidade não pode ignorar a resistência de setores produtivos
consolidados, responsáveis por parte relevante do produto nacional e com amplo
poder de veto. Não pode, tampouco, deixar de discutir o risco de que os processos
inovativos venham a reproduzir (ou até a ampliar) as inaceitáveis desigualdades eco-
nômicas, sociais e territoriais que caracterizam o país.
A compreensão dos eixos por cada uma das diretorias orienta as prioridades do
Ipea para conformar as agendas de pesquisa e assessoria, e também para consoli-
dar as referências do Instituto no debate público ou no apoio governamental.
AGENDA PRIORITÁRIA
Governança e capacidades estatais: o papel do Estado para o desenvolvimento
inclusivo, sustentável e democraticamente construído
O papel do Estado para o desenvolvimento inclusivo, sustentável e democraticamen-
te construído é o objeto central do primeiro eixo temático da DIEST, que se preocupa
Agenda Estratégica 2024-2026 do Ipea 21
em acompanhar as mudanças no ambiente institucional e identificar os condicio-
nantes para a atuação estatal. Situam-se aqui as temáticas da estrutura e do fun-
cionamento do Estado, das capacidades estatais em suas diferentes dimensões, da
governança pública, das relações entre os três Poderes e entre níveis federativos, e
da regulação de políticas públicas. Os estudos sobre produção e uso de evidências
e subsídios informacionais para a ação estatal também se enquadram nesta frente,
assim como aqueles voltados ao tema da transformação digital no setor público, que
começam a ganhar corpo na Diretoria.
Assessoramento governamental
Dada a amplitude de sua agenda de estudos e pesquisas, a DIEST tem ampla e diver-
sificada atuação no assessoramento a órgãos da União, seja da Administração Fe-
deral ou no âmbito do Judiciário e das instituições do sistema de justiça. Essa atua-
ção envolve desde contribuições pontuais com iniciativas a cargo das instituições
parceiras até a realização, sob demanda, de levantamentos de dados e pesquisas de
campo, passando pela elaboração de pareceres técnicos e pela atuação em grupos
de trabalho e comitês mais perenes.
MACROECONOMIA E DESENVOLVIMENTO
As políticas macroeconômicas estruturam o ambiente no qual as decisões dos agen-
tes são tomadas, sendo um parâmetro importante para a dinâmica econômica, tanto
pelos seus efeitos sobre a oferta como sobre a demanda agregada.
24 Relatório Institucional
AGENDA PRIORITÁRIA
Acompanhamento da conjuntura macroeconômica
Dentre os temas de pesquisa considerados tradicionais da área de macroeconomia,
cabe mencionar a análise da conjuntura macroeconômica. Esta é uma das atividades
mais tradicionais e, certamente, mais relevantes e de maior valor público do trabalho
desenvolvido pela Dimac, envolvendo praticamente toda a diretoria no acompanha-
mento dos principais indicadores de curto prazo da economia brasileira e mundial,
assim como na elaboração das projeções para o ano corrente e o subsequente.
Novos temas e abordagens também fazem parte dos planos da diretoria para
os próximos anos. Na parte fiscal, a Dimac planeja iniciar uma nova rodada de inves-
tigações sobre multiplicadores fiscais e elasticidade-PIB da arrecadação, tendo em
vista não só a reflexão sobre o impacto dos gastos públicos sobre o crescimento,
como também a sustentabilidade fiscal. Na parte monetária, se pretende iniciar um
projeto de pesquisa voltado para o entendimento da inércia ou persistência inflacio-
nária e dos mecanismos de indexação que lhe estão comumente associados.
ASSESSORAMENTO GOVERNAMENTAL
É importante notar que a estrutura organizacional proposta pela diretoria potenciali-
za duas outras atividades entendidas pela Dimac como centrais, a saber, o assesso-
ramento governamental e a avaliação de políticas públicas. Essas atividades exigem,
28 Relatório Institucional
aliás, que a agenda da diretoria esteja em constante diálogo com interlocutores pre-
ferenciais da Dimac no Executivo federal, tais como Ministério da Fazenda, Banco
Central do Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Mi-
nistério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e, sobretudo, o Ministério do
Planejamento e Orçamento.
Neste sentido, a agenda de trabalho da Dimac está voltada para o estudo dos
condicionantes e implicações das políticas macroeconômicas para o crescimento
econômico, a distribuição de renda e a sustentabilidade ambiental.
AGENDA PRIORITÁRIA
A agenda de pesquisas da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) visa pes-
quisar, analisar e recomendar alternativas de soluções viáveis em relação a essas
questões sociais prioritárias para se alcançar um desenvolvimento inclusivo.
ASSESSORAMENTO GOVERNAMENTAL
A agenda proposta pela Disoc dialoga de forma direta com temas também tidos
como prioritários nos ministérios responsáveis pela condução das políticas sociais
no Brasil. Consequentemente, temos condições de subsidiar os gestores dessas po-
líticas, o que de fato já vem acontecendo e continuará ocorrendo nos próximos anos.
A PRODUÇÃO DO FUTURO
Contextualização
A produção de bens, serviços e, por conseguinte, de bem-estar social vem passan-
do por profundas modificações e enfrentando desafios sociais e ambientais sem
precedentes. Para a humanidade fazer frente a esses desafios, a produção do futuro
deverá ser mais sustentável e menos intensiva na utilização de recursos naturais
não renováveis, ao mesmo tempo que não poderá deixar de incluir parcela significa-
tiva da população ainda distante de padrões razoáveis de consumo e de bem-estar.
A produção de um futuro melhor para todos exige, mais do que nunca, criatividade
para repensar as formas pelas quais produzimos bens e serviços e distribuímos a
riqueza. Países de renda média como o Brasil possuem desafios adicionais, espe-
cialmente relacionados à redução da desigualdade e da pobreza. Nesse sentido, o
país precisa urgentemente pensar qual pode ser o seu papel e seu potencial frente
aos desafios que se colocam para a produção global neste novo século. Qual seria
o futuro – simultaneamente viável, sustentável e inclusivo – da produção no país? E
mais importante, quais são os requisitos para a construção desse futuro?
O Brasil tem um ativo incomparável para contribuir no controle global das emis-
sões: a Amazônia. Paralelamente a melhorar o monitoramento e combater o desma-
32 Relatório Institucional
Além dos esforços para redução das emissões, é preciso planejar ações e po-
líticas de adaptação às mudanças climáticas já em curso. As temperaturas médias
globais já estão cerca de 1°C mais altas do que no século XIX, trazendo padrões
climáticos mais extremos e erráticos. Ações de adaptação incluem, entre diversas
outras, a construção de infraestruturas mais resilientes a eventos extremos, tanto
nos grandes centros urbanos quanto em termos de transportes e comunicações den-
tro e entre os países.
AGENDA PRIORITÁRIA
Elaborar soluções viáveis para essas questões requer mobilizar conhecimentos, ela-
borar estudos, pesquisas e assessorias que ajudem o país a formular uma agenda
consistente de inovação, inclusão e desenvolvimento sustentável. Alguns dos pon-
tos de uma agenda de pesquisa nessa direção são listados a seguir.
Financiamento do desenvolvimento
Os investimentos necessários para a produção do futuro exigem o desenho de meca-
nismos de financiamento mais eficientes e robustos. Os recursos públicos não serão
suficientes para alavancar esses investimentos, ao passo que muitos dos prejuízos
da falta de investimentos atingem os agentes privados, que consequentemente te-
riam interesse nesse tipo de investimento. Assim, mecanismos que mesclem o uso
de recursos públicos e privados em projetos de investimento em infraestrutura e
inovação para a produção do futuro serão essenciais.
ASSESSORAMENTO GOVERNAMENTAL
Além das atividades de pesquisa da Diset, e como resultado destas, a diretoria tem
atuado ativamente no assessoramento ao desenho, implementação e avaliação de
políticas públicas nas mais diversas áreas. Entre os ministérios e instituições com
os quais a Diset já tem uma relação muito forte de assessoria, estão: i) Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação e seus órgãos vinculados, tais como o Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de
Estudos e Projetos (Finep); ii) Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio
Exterior, incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BN-
DES) e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI); iii) Ministério da Saúde,
em particular em relação às políticas tecnológicas voltadas à produção de fármacos
para o Sistema Único de Saúde (SUS); iv) Ministério da Educação, em particular a
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na formula-
ção e acompanhamento do Plano Nacional de Pós-Graduação; v) o Banco Central do
Agenda Estratégica 2024-2026 do Ipea 35
Brasil em uma ampla agenda, baseada em microdados, para o diagnóstico das restri-
ções de crédito na economia brasileira; vi) os órgãos de controle, Tribunal de Contas
da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU), que frequentemente acionam a
diretoria para esclarecer questões relativas às políticas industriais e de inovação no
país; e vii) o próprio Ministério do Planejamento e Orçamento, com análises e avalia-
ções sobre políticas públicas realizadas no Conselho de Monitoramento e Avaliação
de Políticas Públicas (CMAP), e com análises sobre a evolução do orçamento federal
em diversas áreas.
AGENDA PRIORITÁRIA
Integração regional
Estudos e atividades de assessoramento ligados à integração regional, como foco
nos corredores bioceânicos e nos países amazônicos.
Agenda Estratégica 2024-2026 do Ipea 37
Comércio internacional e promoção de exportações
Estudos e atividades de assessoramento ligados ao comércio internacional e pro-
moção de exportações, com foco no Mercosul e acordos comerciais, e no tema da
sustentabilidade socioambiental.
ASSESSORAMENTO GOVERNAMENTAL
A Dinte realiza estudos, atividades de assessoramento e, em alguns casos, ativida-
des de representação ligadas a países de interesse especial (e.g. China) ou agrupa-
mentos de países, ou instituições que incluem o Brasil, ou com os quais o Brasil tem
discutido adesão (e.g. Sistema Nações Unidas, G20, BRICS, IBAS, OTCA, Celac, União
de Nações Sul-Americanas – Unasul, Mercosul e Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico – OCDE), incluindo a avaliação da política externa do
Brasil, geopolítica internacional e o combate a ilícitos transnacionais.
Desde 2015 até o presente momento o país vem passando por sucessivas e su-
perpostas crises – econômica, política, ambiental e sanitária –, cujos resultados são
a recorrente desaceleração econômica, redução dos níveis médios de investimento,
aumento do desemprego, queda na massa salarial, e acirramento político-ideológico
em praticamente todas as regiões do país. Este quadro consolidado de problemas
acumulados exige da Dirur/Ipea uma reflexão inovadora para a retomada de estudos
em novas perspectivas sobre os desafios do desenvolvimento regional brasileiro atual.
AGENDA PRIORITÁRIA
A diretoria, neste sentido, aponta para a necessidade de renovação de seus esforços
de pesquisa, visando à incorporação e consolidação de uma agenda de mudança es-
trutural, baseada no conhecimento e na inovação, e ambientalmente sustentada pela
atenção simultânea a questões vistas como essenciais, relacionadas a estratégias
regionais de desenvolvimento.
ASSESSORAMENTO GOVERNAMENTAL
O esforço de assessoramento governamental para os temas das políticas territoriais
(regional, urbano, rural, ambiental e federativo) tem papel destacado no conjunto das
atividades da Dirur. O histórico de relevantes e numerosas parcerias institucionais
junto a ministérios, agências governamentais, e também na academia, tem permitido
a constante renovação do plano de trabalho pelas provocações e desafios advindos
das demandas e interpelações de parceiros externos.
EDITORIAL
Coordenação
Aeromilson Trajano de Mesquita
Assistentes da Coordenação
Rafael Augusto Ferreira Cardoso
Samuel Elias de Souza
Supervisão
Ana Clara Escórcio Xavier
Everson da Silva Moura
Revisão
Alice Souza Lopes
Amanda Ramos Marques Honorio
Barbara de Castro
Brena Rolim Peixoto da Silva
Cayo César Freire Feliciano
Cláudio Passos de Oliveira
Clícia Silveira Rodrigues
Olavo Mesquita de Carvalho
Regina Marta de Aguiar
Reginaldo da Silva Domingos
Katarinne Fabrizzi Maciel do Couto (estagiária)
Editoração
Anderson Silva Reis
Augusto Lopes dos Santos Borges
Cristiano Ferreira de Araújo
Daniel Alves Tavares
Danielle de Oliveira Ayres
Leonardo Hideki Higa
Natália de Oliveira Ayres
Capa
Andrey Tomimatsu
Danielle de Oliveira Ayres
Flaviane Dias de Sant’ana
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Brasília-DF
Missão do Ipea
Aprimorar as políticas públicas essenciais ao desenvolvimento brasileiro
por meio da produção e disseminação de conhecimentos e da assessoria
ao Estado nas suas decisões estratégicas.