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SOCIEDADE CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR E FORMAÇÃO INTEGRAL - FAEF

Cooperia spp.

Componente Curricular Obrigatório - Controle


Estratégico Parasitário para Produtores Rurais

Nome do aluno: Ana Carolina Garcia da Silva, Gabriela Silvestre Perez,


Isabelly Cipriano Marques, Kaylane Vitória Fabri, Rickson Keichi Ferraz
Nishimoto, Taiane Francisca da Silveira, Vitória Barbarotto Manganaro,
Yasmin Juliani de Barros Nunes.
RA: 43010, 42818, 43262, 43214, 43116, 43092, 43195, 43224.
Curso: Medicina Veterinária
Prof. Me. Laine Andreotti de Almeida

Trabalho teórico desenvolvido por


fazer parte das atividades avaliativas
do 1º bimestre do 1º semestre de
2023 no Componente Curricular
Obrigatório de Controle Estratégico
Parasitário para Produtores Rurais.
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1. Introdução
Atualmente os rebanhos de ruminantes são os mais encontrados no território
brasileiro. Sendo a maioria criada a pasto, é necessária uma atenção maior em
relação a suas doenças parasitárias, se fazendo fundamental um controle de
helmintos.
A Cooperia spp. é uma das espécies de lombrigas encontradas nesses animais.
São de cor avermelhada e podem atingir comprimentos de até 10 mm. As
fêmeas colocam altos números de ovos e, consequentemente, podem contribuir
fortemente para a contaminação das pastagens, aumentando o risco de doenças
em animais jovens.
As principais espécies encontradas no intestino delgado desses animais são:
Cooperia punctata, C. pectinata e C. oncophora.

2. Objetivos
O objetivo deste trabalho é apresentar de forma sucinta, estratégias para
combater o parasita, de forma inteligente e viável. Passando assim informações
para os produtores. Sendo essas informações passadas através de palestras,
com banners e panfletos complementares.

3. Descrição do conteúdo
A Cooperia spp. é um parasita encontrado em ruminantes, com ênfase em
bovinos. Possuem tamanho médio. Sua larva possui corpos refratários na
cabeça, semelhantes a dois olhos.
Possui um ciclo de vida direto, sem hospedeiros intermediários. A fêmea faz a
postura de ovos e estes são eliminados nas fezes. No meio exterior dão origem a
larva de primeiro estágio, que em condições ideais de temperatura e umidade
evoluem para larva de segundo estágio (L2). Estas originam a larva infectante
com dupla cutícula. Os ruminantes se infectam ao ingerir as larvas infectantes
presentes no pasto. Depois da infecção, as larvas perdem a cutícula originando
as larvas de quarto estágio (L4). Estas vão para a luz intestinal do intestino
delgado, onde atinge a fase adulta (L5).
Apresentam distribuição cosmopolita, principalmente em regiões de climas
subtropicais úmidos. As larvas infectantes saem do bolo fecal e migram para a
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pastagem ao redor, fazendo assim que os animais que se alimentam deste pasto
ingira esse parasita.
Os parasitas possuem preferência na metade do intestino delgado, porém há
uma certa mobilidade entre a parte anterior e posterior desse mesmo intestino,
fenômeno chamado de taquifilaxia.
Os principais sinais clínicos são a diarreia, podendo evoluir para desidratação, e
espessamento da parede do intestino. O contato do parasita com as vilosidades
intestinais causa irritação e acentua o peristaltismo, o que prejudica a absorção
dos nutrientes. As infecções mais intensas deste parasita são mais comuns em
animais jovens, podendo causar enterite catarral com produção de exsudato,
edema da mucosa intestinal e diarreia intermitente.

4. Conclusão
Podemos concluir que estes parasitas causam uma grande perda econômica
para produtores de bovinocultura e ovinocultura de todo o território nacional,
sendo necessário estratégias de controle.
Sendo assim, prevenir a infestação deste parasita utilizando métodos ligados à
genética, manejo e nutrição. Em termos genéticos, é notável que as criaturas
com sangue zebu têm uma resistência natural aos parasitas. Além disso, a
nutrição adequada é crucial porque os animais saudáveis têm sistemas
imunológicos mais fortes que podem evitar infecções por parasitas. A redução
das cargas parasitárias também auxilia na administração adequada, por exemplo
a rotação de pastagens, diminui a contaminação parasitária do ambiente e,
consequentemente, do animal.
Mesmo com os métodos de controle mencionados, o uso de tratamento químico,
especificamente medicamentos antiparasitários, é fundamental para um controle
eficiente, mas é necessário sempre trocar o uso do princípio ativo, pois os
vermes podem adquirirem resistência. A forma de terapia mais aconselhada é a
estratégica, que é a mais económica e baseia-se na desparasitação durante a
estação seca do ano, o que é melhor para eliminar os parasitas internos. Como
os vermes estão concentrados no animal durante esse período, e não no
ambiente ao redor, a população de parasitas do rebanho diminui
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significativamente quando o animal é tratado, evitando que os animais sejam


novamente infestados.
Já em relação aos ovinos pode se utilizar o manejo de pastejo rotativo para
prevenir contaminação, e caso queira implementar, utilizar o sistema semi-
intensivo onde deixa os animais pastarem no verão e dar suplementação
alimentar e em confinamento no inverno. Pode-se utilizar também que os ovinos
compartilhem o pasto com outro tipo de animal herbívoro que não seja afetado
por este parasita. Também pode ser utilizado o cruzamento de raças resistente
como meio de controle, porém caso o produtor prefira ter mais produtividade,
este método pode ser desvantajoso.

5. Anexo – Fotos (se houverem)


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6. Referências
BATISTA, B. Morfometria comparativa de larvas infectantes de Cooperia
spp. e Trichostrongyslus spp. de fezes de ruminantes. Trabalho de conclusão
de curso (Graduação em Zootecnia) – Universidade Federal de Santa Catarina.
Florianópolis, p. 64. 2016.
COOPERIA spp. Veterinary parasitology, 2018-2019. Disponível em:
https://www.veterinaryparasitology.com/cooperia.html. Acesso em: 09 de março
de 2023.
MAIA, D.; MATTOS, M. J. Nematodeoses gastrointestinais em bovinos no Brasil:
revisão de artigos publicados no período de 2012 a 2020. Revista Agrária
Acadêmica, Rio Grande do Sul, n. 3, p. 296 – 307, junho, 2020.
VERÍSSIMO, C. J. et al. Multidrug and Multispecies Resistance in Sheep
Flocks from São Paulo State, Brazil. Vet. Parasitol., [s. l.], v.187, p.209 - 16,
2012.

7. Autoavaliação: realizar uma autoavaliação, sendo:


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1- Pouco satisfatório
2- Satisfatório
3- Muito satisfatório. (X)
8. Avaliação do grupo: realizar uma avaliação de como foi o trabalho em grupo e a
convivência:
1- Pouco satisfatório
2- Satisfatório
3- Muito satisfatório. (X)
9. Avaliação do docente:
1- Pouco satisfatório
2- Satisfatório (X)
3- Muito satisfatório.

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