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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E DESPORTO ESCOLAR - SEDUC/AM

SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA PEDAGÓGICA - SEAP

Título da UCA: Acesso à justiça.

O Núcleo de Gestão Curricular, está enviando


este caderno pedagógico da Área de CHSA e
CHSA, da parceira POLITIZE, customizada
para a realidade local em consonância com a
PCP-EM e os Planos de Ensinos construídos
por esta Secretaria, para leitura crítica e
analítica.

A capa deste caderno pedagógico está em produção pela ASSCOM com prazo de entrega
para o dia 14/11/2023

Manaus – AM
2024
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E DESPORTO ESCOLAR
SEDUC/AM

Wilson Miranda Lima


Governador do Estado do Amazonas

Maria Josepha Penella Pêgas Chaves


Secretária de Estado de Educação e Desporto Escolar

Arlete Ferreira Mendonça


Secretária Executiva Adjunta Pedagógica

Rute Costa Lima


Secretária Executiva Adjunta da Capital

Ana Maria Araújo de Freitas


Secretária Executiva Adjunta do Interior

Georgete Borges Monteiro


Secretária Executiva Adjunta de Gestão

Hadaquel da Silva Alcântara


Coordenadora do Comitê da Reforma do Ensino Médio e Currículo

Eriberto Barroso Façanha Filho


Diretor do Departamento de Políticas e Programas Educacionais

Yamiles Pinto Souza


Gerente de Ensino Regular

Manoel Feitosa Jeffreys


Gerente do Núcleo de Gestão Curricular

Lúcia Regina dos Santos Andrade


Coordenadora de Ensino Médio
ITINERÁRIO FORMATIVO – CADERNO PEDAGÓGICO DA UNIDADE
CURRICULAR DE APROFUNDAMENTO - UCA

FICHA TÉCNICA

Comitê Executivo de Implementação Novo Ensino Médio


Hadaquel da Silva Alcântara
Hellen Grace Melo Gomes
Karol Regina Soares Benfica
Ivânia Miranda Rodrigues Cardoso
Márcia Kazumi Okura Kikuchi
Rauciele da Silva Cazuza

Gerente responsável do Núcleo de Gestão Curricular


Manoel Feitosa Jeffreys

Equipe Executora do Núcleo de Gestão Curricular


Caroline Correa Viana
Francisco Karyvaldo Magalhães Secundino
Jaqueline de Oliveira Gonçalves
Josildo Severino de Oliveira
Manoel Feitosa Jeffreys
Raphael Xavier Barbosa

Capa
Adriel Medeiros de Araujo
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS,
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO POLÍTICA - POLITIZE!

Diretor geral do Instituto de Educação Política – Politize!


Gabriel Marmentini
Gestora de Educação Básica, Programa Escola da Cidadania Ativa - Politize!
Fernanda Asseff Menin
Coordenador da área de conhecimento
Joelmir Cabral Moreira
Analista Pedagógica da área de conhecimento
Carolina Nunes Diniz
Redatores da área de conhecimento
Beatriz Souza Ramos dos Santos; Camila Souza da Silva; Carolina Nunes Diniz;
Édino de Almeida Grama e Joelmir Cabral Moreira.

Revisores da área de conhecimento


Beatriz Souza Ramos dos Santos; Camila Souza da Silva; Carolina Nunes Diniz;
Édino de Almeida Grama e Joelmir Cabral Moreira.

Programa da Escola da Cidadania Ativa, Politize!


A Politize! - Instituto de Educação Política é uma organização sem fins lucrativos que
tem como missão formar uma geração de cidadãos conscientes e comprometidos
com a democracia. Através do Programa Escola da Cidadania Ativa, levamos
conhecimento sobre cidadania, democracia e liderança para os estudantes do Ensino
Fundamental e Médio brasileiro. Atuamos através de apoio às secretarias estaduais
de educação no desenvolvimento de trilhas de aprofundamento, componentes
curriculares eletivos e formação de professores. Acesse o nosso portal “Educação
Básica” para mais informações:

Politize!
Educação Básica. Disponível em: https://www.politize.com.br/educacao-basica/
Contato:educacao@politize.com.br

CC BY-NC-SA
Os conteúdos originais deste caderno podem ser reproduzidos total ou parcialmente
para fins não comerciais, atribuindo o devido crédito à Politize! - Instituto de Educação
Política.
Sumário
TRILHA DE APROFUNDAMENTO: Liderança e Cidadania .......................................... 6
Orientações .................................................................................................................. 7
Apresentação do Caderno Pedagógico ........................................................................ 8
EIXO ESTRUTURANTE: INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA ....................................................... 11
EIXO ESTRUTURANTE: PROCESSOS CRIATIVOS .......................................................... 13
EIXO ESTRUTURANTE: MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL ............................ 14
EIXO ESTRUTURANTE: EMPREENDEDORISMO ............................................................. 16
UNIDADE CURRICULAR DE APROFUNDAMENTO: Acesso à Justiça ..................... 18
Unidade Temática 1 - Alternativas Judiciais ................................................................ 22
ATIVIDADE 1 .......................................................................................................... 22
ATIVIDADE 2 .......................................................................................................... 24
ATIVIDADE 3 .......................................................................................................... 26
Unidade Temática 2 - Conceito de acesso à Justiça ................................................... 28
ATIVIDADE 4 .......................................................................................................... 28
ATIVIDADE 5 .......................................................................................................... 31
Referências ................................................................................................................ 34
TRILHA DE APROFUNDAMENTO: Liderança e Cidadania

As Trilhas de Aprofundamento são um conjunto de aprendizagens que


compõem os itinerários formativos, organizadas em uma ou mais áreas do
conhecimento. O currículo desse segmento busca potencializar e diversificar a
formação geral básica, apresentando mais possibilidades para os professores
abordarem diferentes temáticas dentro da sala de aula e a sua prática em
diferentes contextos. Tudo isso respeitando as propostas pedagógicas para o
Ensino Médio no Brasil, as competências das áreas do conhecimento e suas
habilidades da Base Nacional Comum Curricular e as habilidades dos eixos
estruturantes: Investigação Científica, Processos Criativos, Mediação e
Intervenção Sociocultural e Empreendedorismo, de modo a ampliar as
aprendizagens relevantes para a formação integral dos(as) estudantes.

Para atender aos desejos das juventudes que querem aprender mais sobre
cidadania, ofertamos a Trilha de Aprofundamento “Liderança e Cidadania”, que
possibilita um caminho para que os estudantes possam se aproximar de
conhecimentos significativos sobre o tema liderança e cidadania na
contemporaneidade, colocando em foco o exercício da autoria individual e
coletiva, como também o compromisso com uma participação social justa e
inclusiva, ou seja, que respeite a diversidade, a pluralidade, os direitos humanos
e a democracia.

O conhecimento produzido no aprofundamento, a partir de fontes e referências


bibliográficas diversas, as metodologias ativas de aprendizagem, além do
acompanhamento progressivo das aprendizagens, é essencial para estimular o
diálogo e o interesse participativo e o protagonismo dos estudantes. Portanto,
a estrutura proposta no caderno pedagógico foi organizada para apresentar
questões interessantes e desafiadoras que possibilitam os estudantes refletirem
e efetuarem relações com as suas práticas cotidianas.

Em consonância com esses princípios, as temáticas do aprofundamento


apresentam em suas propostas o envolvimento dos estudantes com o exercício
da cidadania ativa, sendo capazes de explorar os diferentes conceitos da
cultura democrática, contribuindo para um futuro mais humano. O
aprofundamento prevê a consolidação de habilidades e competências que
serão necessárias para a vida pessoal, no mundo do trabalho e acadêmico dos
estudantes, como também fornece instrumentos para que estejam
preparados(as) para exames de acesso ao Ensino Técnico e/ou Superior
(Vestibulares, Processos Seletivos, Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM,
entre outros.

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Orientações

Partimos da noção de que na vida cotidiana as relações sociais cada vez mais
tem-se complexificado e, nessa perspectiva, é necessário potencializar as
capacidades humanas, a fim de respeitar a cultura, a população e as
características regionais e locais de todos aqueles inseridos na comunidade
escolar. Nesse sentido, a organização e o desenvolvimento da proposta
curricular propõe responder a estes anseios, e você, professor, enquanto
mediador, pode ter um papel fundamental no aperfeiçoamento e
aprofundamento da aprendizagem ofertada nos nossos materiais pedagógicos.

É diretamente esta questão, a valorização das particularidades regionais e


locais, que será possível aproximar os estudantes dos temas propostos no
material pedagógico. Portanto, é interessante observar que os assuntos
apresentados possibilitam ampliar as abordagens dos estudos, contribuindo
desse modo para análises mais próximas da realidade dos estudantes. Por
certo, consideramos todos os sujeitos inseridos no espaço escolar essenciais
na construção de práticas educativas, como também, no êxito para uma
educação de qualidade voltada para o exercício da cidadania, isto é, que
promova o respeito às diferenças e diversidades.

Nesse sentido, cabe esclarecer que consideramos a autonomia e a criatividade


do professor no processo de ensino-aprendizagem. Embora tenhamos
apresentado os nossos instrumentos, fique à vontade para inserir novos
elementos, apresentar e discutir outras questões que contribuam para o
enriquecimento das sugestões propostas neste material. A partir dessa
perspectiva, conseguimos alcançar mais pessoas em diferentes regiões com
objetivos comuns, além de fortalecer uma educação com menos fronteiras e
com mais oportunidades, sem distinção de indivíduos e de grupos sociais, os
seus saberes, as suas vivências e a sua cultura, sem preconceitos de qualquer
natureza.

O caderno pedagógico apresentado oportuniza espaço para você


complementar com as aprendizagens que mais se adequam à sua
especificidade regional. Tudo o que você precisa fazer é reservar um tempo
para leitura e apreciação do material, mapear e averiguar quais os assuntos
mais contemplam a sua turma. Assim, será possível traçar os objetivos,
habilidades e eixos estruturantes necessários para organizar e permitir estudos
que amplie e, finalmente, com a sua intervenção, que considere com precisão
a realidade na qual os estudantes estão inseridos. É, pois, através da
construção conjunta e colaborativa que conseguimos contribuir, de forma mais
centrada, nas particularidades, significados e valores culturais de cada local.
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Apresentação do Caderno Pedagógico
Neste caderno pedagógico, o percurso trilhado pelos estudantes busca
fortalecer na sala de aula a compreensão entre o Direito e a Justiça. O principal
objetivo é refletir sobre os critérios morais e éticos do Direito, assim como
observar a construção de uma sociedade democrática, justa e inclusiva. Nesse
sentido, as atividades propostas consideram o contexto histórico da conquista
dos nossos direitos, como também, evidencia a necessidade de se estabelecer
uma cultura de respeito à Constituição e à Democracia.

Enquanto cidadãos e cidadãs, todos nós temos responsabilidades, direitos e


deveres. Eles são importantes para organizar as relações humanas, fazer
cumprir as normas no campo da lei e da justiça, como também resolver conflitos
e propor intervenções que busquem solucionar os problemas complexos da
sociedade brasileira. Sabemos, no entanto, que os direitos aos quais temos
acesso hoje em dia, nem sempre foram e são garantidos a todos. As conquistas
de direitos acontecem por meio de um longo processo histórico que acompanha
as transformações experimentadas pelas sociedades. Com a promulgação da
Constituição Federal de 1988, um novo começo para um regime democrático
no Brasil foi instaurado. Nesse sentido, tivemos uma mudança de horizonte nas
formas como lidamos com os direitos das pessoas. Esse horizonte representa
uma expansão dos direitos civis, sociais e políticos a todos cidadãos e cidadãs.
Para que haja democracia, o acesso à Justiça deve se efetivar no dia a dia, isso
significa que todas as pessoas estarão subordinadas à lei, ao conjunto de regras
de maneira igual, para que a ordem social seja mantida em diferentes espaços
da vida em sociedade. É através do acesso à Justiça que encontramos
mecanismos para reivindicar e fazer valer os nossos direitos. Assim, todos os
cidadãos e cidadãs podem exigir a garantia dos seus direitos, e é dever do
Estado, por meio do poder judiciário buscar soluções para tais conflitos. Por
isso, é necessário que todos os cidadãos e cidadãs conheçam e compreendam
os seus direitos e deveres, consequentemente, desta maneira será possível que
todos os sujeitos participem da vida pública com ética e responsabilidade.
O caderno pedagógico é destinado a 3ª série (1º semestre), divididos em:

1) Entre o Direito e a Justiça


2) Desbravando a Constituição
3) Conhecendo os meus direitos
4) Acesso à Justiça
5) Direitos em pauta
6) Equidade e Transformação da Sociedade
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Portanto, Professor, o conjunto de habilidades e objetos de conhecimento
destacados para o desenvolvimento deste Aprofundamento é um recorte
elaborado pelos redatores da equipe do Instituto de Educação Política -
Politize!, a partir do contexto já estudado na Formação Geral Básica.

O percurso desse aprofundamento por meio dos conteúdos elencados em cada


uma das Atividades das Unidades Curriculares de Aprofundamento oferecem
possibilidades para os estudantes vivenciarem uma liderança cidadã, onde
terão a oportunidade de refletir sobre a temática da comunicação, o campo
jornalístico-midiático e das tecnologias da informação.

O conjunto de Atividades presentes em: Entre o Direito e a Justiça tem como


finalidade propor reflexões sobre a relação entre o Direito e a Justiça, a partir
de análises teóricas e práticas acerca dos conceitos de moral, ética, leis e do
que é ou não justo, incentivando os estudantes a exercerem a empatia e
desenvolverem processos de autocrítica a respeito das próprias ações e como
elas reverberam na coletividade, para que possam participar da vida em
sociedade de uma forma mais consciente e crítica. A Unidade Curricular
possibilita a investigação sobre a relação de fatores externos com as tomadas
de decisão e estruturação dos espaços de poder, visando compreender a
organização social como fator que permeia as decisões e os processos de
formação de opinião e julgamento. Ainda, procura propiciar situações para que
o estudante desenvolva competências e habilidades fundamentais para o
diálogo e a convivência.

O conjunto de Atividades presentes em: Desbravando a Constituição tem


como objetivo principal propor reflexões sobre a relação entre o contexto
histórico na conquista de direitos humanos e fundamentais à condição humana,
a fim de possibilitar uma cultura de respeito à Constituição e à Democracia,
demonstrando como os indivíduos fazem parte de um tecido social complexo e
interligado, em que suas ações estão vinculadas à normas morais e/ou jurídicas.
Os conteúdos presentes na Unidade Curricular, oportunizam a compreensão da
estrutura do Estado e a sua maneira de atuação, bem como ressalta a
necessidade da Constituição Federal para a manutenção do Estado
Democrático de Direito. Além disso, propicia momentos de aprendizagem e
reflexão para que o estudante seja capaz de reconhecer os processos de
conquista e efetivação de direitos para a construção de uma sociedade justa,
solidária e igualitária, fortalecendo o exercício da cidadania ativa nos espaços
de convivência que circulam.

O conjunto de Atividades presentes em: Conhecendo os meus direitos tem


como objetivo principal fortalecer a compreensão dos direitos que constituem a
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cidadania. Ao trabalhar com diferentes documentos e realidades que se referem
à vigência dos direitos, professores e estudantes darão significado aos
fenômenos sociais mais cotidianos nos quais ocorrem violação desses direitos.
Os conteúdos presentes na Unidade viabilizam a compreensão dos diversos
tipos de direitos, o que permitirá construir ideias mais amplas e, assim, estimular
reflexões e propor soluções para problemas sociais complexos. Além disso,
esta Unidade Curricular desenvolve habilidades com o intuito de investigar e
construir discussões acerca dos processos que cerceiam a cidadania, assim
como as formas de engajamento e ações de intervenção e defesa dos direitos.

O conjunto de Atividades presentes em: Acesso à Justiça tem como objetivo


principal desenvolver habilidades que permitam uma percepção ampla sobre a
proteção e concretização dos direitos garantidos pela ordem jurídica. Por meio
das investigações será possível que o estudante identifique, em diferentes
espaços e contextos vivenciados, os direitos e garantias previstas pela
Constituição. Os conteúdos presentes na Unidade potencializam ações de
ensino e aprendizagem que se articulam diretamente com o empreendimento
acadêmico, pessoal, profissional e/ou cidadão, despertando reflexões por meio
das quais o estudante se reconhece enquanto protagonista de sua própria vida.
Além disso, oportuniza a promoção da empatia, a responsabilidade e a ética,
gerando valores individuais e coletivos, mobilizando projetos que promovem
mudanças em seu dia a dia em sociedade.

O conjunto de Atividades presentes em: Direitos em pauta, tem como principal


objetivo a reflexão sobre a atuação de diferentes ramos do direito frente a
cenários e espacialidades, no que tange a relação entre países e sua ligação
com os direitos humanos e os direitos fundamentais. Espera-se que os
conteúdos e atividades que serão desenvolvidos nesse Unidade favoreçam o
desenvolvimento do olhar crítico dos estudantes frente à atuação de
organismos multilaterais e demais instituições, a partir de demandas sociais,
políticas e econômicas, nas inter-relações existentes em múltiplas escalas.
Dessa maneira, refletir sobre as ações de órgãos responsáveis irá ajudar no
desenvolvimento do processo de protagonismo e liderança dos estudantes por
meio de situações que demandam o diálogo e associação de diferentes formas
de conhecimento na resolução de problemas no campo dos direitos.

O conjunto de Atividades presentes em: Equidade e Transformação da


Sociedade tem como objetivo principal discutir a respeito da construção de uma
sociedade justa, democrática, diversa e inclusiva. Os conteúdos presentes na
Unidade viabilizam tratar de abordagens conceituais, tomando como elementos
relevantes à compreensão de processos estruturais que promovem e legitimam
desigualdades e exclusões sociais. Além disso, procura identificar os
desequilíbrios que existem na sociedade, a partir da aplicação correta de
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direitos fundamentais, reconhecendo demandas representativas de sujeitos
e/ou grupos, assim como as condições necessárias para adaptar as normas,
contemplando todos os cidadãos.

QUADRO DE HABILIDADES

EIXO ESTRUTURANTE: INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


JUSTIFICATIVA

Para participar da sociedade da informação, os estudantes precisam se


apropriar cada vez mais de conhecimentos e habilidades que os permitam
acessar, selecionar, processar, analisar e utilizar dados sobre os mais
diferentes assuntos, seja para compreender e intervir na realidade, seja para
lidar de forma crítica, reflexiva e produtiva com a quantidade cada vez maior de
informações disponíveis.

OBJETIVOS

● Aprofundar conceitos fundantes das ciências para a interpretação de ideias,


fenômenos e processos.
● Ampliar habilidades relacionadas ao pensar e fazer científico.
● Utilizar esses conceitos e habilidades em procedimentos de investigação
voltados à compreensão e enfrentamento de situações cotidianas, com
proposição de intervenções que considerem o desenvolvimento local e a
melhoria da qualidade de vida da comunidade.

FOCO PEDAGÓGICO

Neste eixo, os estudantes participam da realização de uma pesquisa científica,


compreendida como procedimento privilegiado e integrador de áreas e
componentes curriculares. O processo pressupõe a identificação de uma
dúvida, questão ou problema; o levantamento, formulação e teste de hipóteses;
a seleção de informações e de fontes confiáveis; a interpretação, elaboração e
uso ético das informações coletadas; a identificação de como utilizar os
conhecimentos gerados para solucionar problemas diversos; e a comunicação
de conclusões com a utilização de diferentes linguagens.
HABILIDADES GERAIS
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e
evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o
apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos,
utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e
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argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e
compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,
democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de
investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

HABILIDADES ESPECÍFICAS
(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou
cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando dados e
informações disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFCHSA02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, contextualizando os conhecimentos em sua
realidade local e utilizando procedimentos e linguagens adequados à
investigação científica.
(EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou
pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental, etc.) em fontes
confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional
e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se
mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de
diferentes mídias.

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EIXO ESTRUTURANTE: PROCESSOS CRIATIVOS
JUSTIFICATIVA

Para participar de uma sociedade cada vez mais pautada pela criatividade e
inovação, os estudantes precisam aprender a utilizar conhecimentos,
habilidades e recursos de forma criativa para propor, inventar e inovar.

OBJETIVOS

● Aprofundar conhecimentos sobre as artes, a cultura, as mídias e as ciências


aplicadas e sobre como utilizá-los para a criação de processos e produtos
criativos.
● Ampliar habilidades relacionadas ao pensar e fazer criativo.
● Utilizar esses conhecimentos e habilidades em processos de criação e
produção voltados à expressão criativa e/ou à construção de soluções
inovadoras para problemas identificados na sociedade e no mundo do
trabalho.

FOCO PEDAGÓGICO

Neste eixo, os estudantes participam da realização de projetos criativos, por


meio da utilização e integração de diferentes linguagens, manifestações
sensoriais, vivências artísticas, culturais, midiáticas e científicas aplicadas. O
processo pressupõe a identificação e o aprofundamento de um tema ou
problema, que orientará a posterior elaboração, apresentação e difusão de uma
ação, produto, protótipo, modelo ou solução criativa, tais como obras e
espetáculos artísticos e culturais, campanhas e peças de comunicação,
programas, aplicativos, jogos, robôs, circuitos, entre outros produtos analógicos
e digitais.

HABILIDADES GERAIS
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas,
artísticas e culturais, por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem
a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
(EMIFCG05) Questionar, modificar, adaptar ideias existentes e criar propostas,
obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo
riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

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(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de
diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com
confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
HABILIDADES ESPECÍFICAS
(EMIFCHSA04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de
fruição, vivências e reflexão crítica sobre temas e processos de natureza
histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global.
(EMIFCHSA05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para
resolver problemas reais relacionados a temas e processos de natureza
histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global.
(EMIFCHSA06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e
inovadoras para problemas reais relacionados a temas e processos de natureza
histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global.

EIXO ESTRUTURANTE: MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO


SOCIOCULTURAL
JUSTIFICATIVA

Para participar de uma sociedade desafiada por questões socioculturais e


ambientais cada vez mais complexas, os estudantes precisam se apropriar de
conhecimentos e habilidades que os permitam atuar como agentes de
mudanças e de construção de uma sociedade mais ética, justa, democrática,
inclusiva, solidária e sustentável.

OBJETIVOS

● Aprofundar conhecimentos sobre questões que afetam a vida dos seres


humanos e do planeta em nível local, regional, nacional e global, e
compreender como podem ser utilizados em diferentes contextos e situações.
● Ampliar habilidades relacionadas à convivência e atuação sociocultural.
● Utilizar esses conhecimentos e habilidades para mediar conflitos, promover
entendimentos e propor soluções para questões e problemas socioculturais e
ambientais identificados em suas comunidades.

FOCO PEDAGÓGICO

Neste eixo, privilegia-se o envolvimento dos estudantes em campos de atuação


da vida pública, por meio do seu engajamento em projetos de mobilização e
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intervenção sociocultural e ambiental que os levem a promover transformações
positivas na comunidade. O processo pressupõe o diagnóstico da realidade
sobre a qual se pretende atuar, incluindo a busca de dados oficiais e a escuta
da comunidade local; a ampliação de conhecimentos sobre o problema a ser
enfrentado; o planejamento, execução e avaliação de uma ação social e/ou
ambiental que responda às necessidades e interesses do contexto; a superação
de situações de estranheza, resistência, conflitos interculturais, dentre outros
possíveis obstáculos, com necessários ajustes de rota.

HABILIDADES GERAIS
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais
diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o
coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes,
colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do
outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo,
a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito
e a valorização da diversidade.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação
de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local,
regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de
ações e projetos voltados ao bem comum.
HABILIDADES ESPECÍFICAS
(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos,
desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às
diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional,
nacional e/ ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e
recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações
individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de
natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional,
nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na
empatia e na responsabilidade socioambiental.
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para
resolver problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em
âmbito local, regional, nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas
e Sociais Aplicadas.

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EIXO ESTRUTURANTE: EMPREENDEDORISMO
JUSTIFICATIVA

Para participar de uma sociedade cada vez mais marcada pela incerteza,
volatilidade e mudança permanente, os estudantes precisam se apropriar cada
vez mais de conhecimentos e habilidades que os permitam se adaptar a
diferentes contextos e criar oportunidades para si e para os demais.

OBJETIVOS

● Aprofundar conhecimentos relacionados a contexto, ao mundo do trabalho e à


gestão de iniciativas empreendedoras, incluindo seus impactos nos seres
humanos, na sociedade e no meio ambiente.
● Ampliar habilidades relacionadas ao autoconhecimento, empreendedorismo e
projeto de vida.
● Utilizar esses conhecimentos e habilidades para estruturar iniciativas
empreendedoras com propósitos diversos, voltadas a viabilizar projetos
pessoais ou produtivos com foco no desenvolvimento de processos e produtos
com o uso de tecnologias variadas.

FOCO PEDAGÓGICO

Neste eixo, os estudantes são estimulados a criar empreendimentos pessoais


ou produtivos articulados com seus projetos de vida, que fortaleçam a sua
atuação como protagonistas da sua própria trajetória. Para tanto, busca
desenvolver autonomia, foco e determinação para que consigam planejar e
conquistar objetivos pessoais ou criar empreendimentos voltados à geração de
renda via oferta de produtos e serviços, com ou sem uso de tecnologias. O
processo pressupõe a identificação de potenciais, desafios, interesses e
aspirações pessoais; a análise do contexto externo, inclusive em relação ao
mundo do trabalho; a elaboração de um projeto pessoal ou produtivo; a
realização de ações-piloto para testagem e aprimoramento do projeto elaborado;
o desenvolvimento ou aprimoramento do projeto de vida dos estudantes.

HABILIDADES GERAIS
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com
confiança para superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais,
agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em situações de
estresse, frustração, fracasso e adversidade.

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(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e
empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos,
mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com
foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre
seus objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades,
inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
HABILIDADES ESPECÍFICAS
(EMIFCHSA10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na
concretização de projetos pessoais ou produtivos, em âmbito local, regional,
nacional e/ ou global, considerando as diversas tecnologias disponíveis, os
impactos socioambientais, os direitos humanos e a promoção da cidadania.
(EMIFCHSA11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e
recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para desenvolver um
projeto pessoal ou um empreendimento produtivo, em âmbito local, regional,
nacional e/ ou global.
(EMIFCHSA12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para formular propostas concretas,
articuladas com o projeto de vida, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.

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UNIDADE CURRICULAR DE APROFUNDAMENTO: Acesso
à Justiça

Área do Conhecimento
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Perfil do Professor
Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Língua Portuguesa
Carga horária total
40 horas
Carga horária semanal
2 horas
Descrição
A Unidade Curricular de Aprofundamento, “Acesso à Justiça”, tem como
objetivo principal desenvolver habilidades que permitam uma percepção ampla
sobre a proteção e concretização dos direitos garantidos pela ordem jurídica.
Por meio das investigações será possível o estudante identificar, em diferentes
espaços e contextos vivenciados, os direitos e garantias previstas pela
Constituição. Os conteúdos presentes potencializam ações de ensino e
aprendizagem que articulam diretamente com o empreendimento acadêmico,
pessoal, profissional e/ou cidadão, despertando reflexões por meio das quais o
estudante se reconhece enquanto protagonista de sua própria vida. Além disso,
oportuniza a promoção da empatia, a responsabilidade e a ética, gerando
valores individuais e coletivos, mobilizando projetos que promovem mudanças
em seu dia a dia em sociedade.
Unidade Temática 1 - Alternativas Judiciais
Objetos de conhecimento
Alternativas extrajudiciais
Análise e compreensão dos discursos produzidos por sujeitos e instituições
Tópicos do Direito Penal
Unidade Temática 2 - Conceito de acesso à Justiça
Objetos de conhecimento
Discussão crítica da assimetria de acesso à Justiça
Democratizando o acesso à Justiça
Objetivo Geral
O objetivo geral desta Unidade Curricular de Aprofundamento é desenvolver
habilidades que permitam uma percepção ampla sobre a proteção e
concretização dos direitos garantidos pela ordem jurídica.
Objetivos das atividades
1: Reconhecer o conceito de alternativas judiciais.
2: Compreender a aplicabilidade das alternativas judiciais em situações de
conflito.

18
3: Reconhecer e explicar o que são audiências de custódia, prisão preventiva,
prisão provisória e prisão em segunda instância.
4: Relacionar casos específicos ao conceito de acesso à justiça, identificando
desequilíbrios em determinadas situações.
5: Elaborar um perfil na rede social para divulgação dos objetos de
conhecimento estudados ao longo da Unidade Curricular de Aprofundamento,
a fim de democratizar o acesso às temáticas que envolvem o acesso à justiça.
ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU - Agenda
2030
ODS 4 - Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e
promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
Competência(s) Geral(is) da BNCC a serem aprofundadas
Competência 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem
própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses,
formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com
base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Competência 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia,
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões
com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e
solidários.
Competência(s) Específica(s) da Área de Linguagens e Suas Tecnologias
a serem aprofundadas
EM13LGG105: Analisar e experimentar diversos processos de remidiação de
produções multissemióticas, multimídia e transmídia, desenvolvendo diferentes
modos de participação e intervenção social.
EM13LGG303: Debater questões polêmicas de relevância social, analisando
diferentes argumentos e opiniões, para formular, negociar e sustentar posições,
frente à análise de perspectivas distintas,
Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação
Científica, Mediação e Intervenção Sociocultural, Empreendedorismo

Investigação Científica
EMIFCHSA03: Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas
(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis,
informações sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica,
filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante
argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Mediação e Intervenção Sociocultural

19
EMIFLGG07: Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais
passíveis de mediação e intervenção por meio de práticas de linguagem.
EMIFCHSA08: Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e
recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações
individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de
natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional,
nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na
empatia e na responsabilidade socioambiental.

Empreendedorismo
EMIFLGG12: Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as
práticas de linguagens socialmente relevantes, em diferentes campos de
atuação, para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.
Orientações Metodológicas

A Unidade Curricular de Aprofundamento adota uma metodologia ativa e


participativa que busca estimular a reflexão dos estudantes na sala de aula
utilizando processos tais como a leitura de textos, análise de notícias, reflexão
sobre músicas e/ou vídeos, simulações, rodas de conversa e discussão em
grupos, encenações ou simulações, jogos educativos, debates na sala de aula
e atividades de pesquisa. Além disso, a elaboração de um projeto final realizado
em grupo busca promover a identificação e resolução de problemas de forma
cooperativa.
Recursos

Básico: papel (ideal um caderno por estudante), material impresso, canetas,


cartolina, cola e giz ou pincel.
Para o Professor: acesso a computador ou projetor na sala de aula para a
exibição de vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de
aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet.
Avaliação

As atividades propostas na Unidade Curricular de Aprofundamento para as


aulas correspondem a um material concreto que os professores devem utilizar
de maneira a gerar um acompanhamento contínuo e integral do conhecimento
adquirido e, mais importante, da capacidade do estudante em trabalhar de
maneira colaborativa. O acompanhamento da aprendizagem levará em conta o
percurso e a atividade final em si, tendo em vista que o mesmo deverá refletir
sobre os conhecimentos adquiridos sempre em diálogo com a realidade na qual
o está inserido, de maneira a incentivar uma reflexão sobre o próprio caminhar
na UCA.
Referências

20
Direito Profissional. O que são métodos adequados de solução de conflitos.
Disponível em: https://cutt.ly/5LlqtCy. Acesso em: 08 de jul. 2022.
Politize! 3 motivos que fazem o judiciário brasileiro ser lento. Disponível em:
https://cutt.ly/VCIyZ6a Acesso em: 08 de set. 2022.
Politize! Artigo Quinto | Inciso XXXV | Princípio constitucional do acesso à
justiça. https://cutt.ly/Nwmbq7np. Acesso em: 10 jul. 2022.
Politize!. Audiências de custódia: o que são? Disponível em:
https://cutt.ly/jLljTyH. Acesso em: 10 jul. 2022.
Politize!. Tipos de prisão no Brasil. Disponível em: https://cutt.ly/GLljSRE.
Acesso em: 10 jul. 2022.
Universidade Federal Fluminense. Meios Alternativos de Resolução De
Conflitos. Disponível em: https://cutt.ly/WLkSaA9. Acesso em: 08 de jul. 2022

21
Unidade Temática 1 - Alternativas Judiciais

ATIVIDADE 1
Objetivo
● Reconhecer o conceito de alternativas judiciais.
Objetos de conhecimento
● Alternativas extrajudiciais
Eixos Estruturantes
● Investigação Científica, Mediação e Intervenção Sociocultural
Introdução
Semana 1: 2 aulas
Professor, a Atividade 1 deste Componente abordará alternativas extrajudiciais, que são
possibilidades de resolução de conflitos não impostas pelo Poder Judiciário. Está pautada
no eixo de Investigação Científica e se apoia em metodologias e estratégias didáticas que
fazem com que o estudante assuma função ativa no processo de desenvolvimento.
Sugerimos que inicie com uma sensibilização sobre o assunto, perguntando à turma
“quais são as formas de resolvermos os nossos conflitos entre cidadãos?”, citando
como exemplos de conflito: discussões no trânsito, difamação nas redes sociais, direitos
autorais em composições musicais etc. Espera-se que eles citem algumas ações práticas,
mas também a alternativa judicial. Caso nenhuma abordagem judicial seja levantada,
sugerimos que instigue a reflexão sobre ela a partir de perguntas, como: e a justiça? É
uma forma de resolvermos nossos conflitos? Dentre as alternativas que vocês
citaram, quais acreditam serem as mais eficazes para a resolução dos conflitos?
Professor, é um momento oportuno para fortalecer os conhecimentos e habilidades prévias
dos estudantes, construídas na Formação Geral Básica e, também, em suas vivências
cotidianas.
Logo após esse momento, sugerimos que questione os estudantes sobre as alternativas
judiciais. Para isso, a ideia é que você peça para que os estudantes pensem em uma
palavra que lhes vêm à mente quando ouvem esse termo. A partir disso, sugerimos a
criação de uma nuvem de palavras, que pode ser feita virtualmente através da ferramenta
sugerida no campo “Saiba Mais”, em que as palavras mais frequentes ficam em evidência
na nuvem. Caso não seja possível, a tarefa pode ser adaptada de acordo com a realidade
da sua turma. Pode-se utilizar caderno, papel sulfite, cartolinas, canetas e lápis para
realizar a nuvem de palavras na folha, para, em seguida, discutir de maneira coletiva as
expressões mais mencionadas pelos estudantes. Sugerimos também que você proponha
uma análise morfológica do termo para instigar ainda mais os estudantes a trazerem suas
ideias a respeito do que pode se tratar o tema, mediando o compartilhamento.

Desenvolvimento
Semanas 2 e 3: 4 aulas

22
Após o compartilhamento, sugerimos que a sala de aula seja organizada em quatro grupos
para a dinâmica de rotação por estações. A ideia é que cada grupo seja uma estação e
cada estação corresponda a uma alternativa extrajudicial: autocomposição, conciliação,
mediação e arbitragem. Sugerimos também que, em cada estação, tenha um material
teórico sobre a alternativa judicial a que ela se refere. Para isso, sugerimos a consulta do
material disponível no campo “Saiba Mais” (Politize! O que são meios alternativos de
resolução de conflitos. https://cutt.ly/eLh2YBg Acesso em 08 de jul. 2022), que
aprofunda as ideias resumidas abaixo:
Autocomposição: é um modo de as próprias partes, sem o auxílio de um
terceiro imparcial, ajustarem a desavença entre elas;

Conciliação: as partes litigantes buscam, por meio de uma terceira pessoa


imparcial, chamada de conciliador, obter um acordo que seja benéfico aos
dois lados;

Mediação: é muito semelhante à conciliação, porém o terceiro imparcial


neste caso não interfere em uma possível saída, apenas ajuda as partes a
restabelecerem a comunicação entre elas, as quais deverão encontrar
sozinhas uma solução plausível. É aplicada para casos mais complexos,
enquanto a conciliação em casos mais simples;

Arbitragem: as partes litigantes estabelecem que o conflito será decidido


de forma impositiva por um terceiro, que será um árbitro. Isso torna a
arbitragem muito semelhante a um processo judicial, mas ao invés da
morosidade do Judiciário, as partes dependem de uma Câmara Arbitral,
uma espécie de “tribunal privado”, no qual o julgador não necessariamente
é um bacharel em direito, podendo ser também alguém com experiência na
área relacionada ao conflito (por exemplo, engenharia civil, engenharia
mecânica, contabilidade, medicina, administração, etc.).

A conciliação é usada em situações mais simples, de conflitos eventuais, em que não há


continuidade de vínculo entre as pessoas envolvidas, como: acidentes de trânsito, dívidas
em banco, questões trabalhistas etc. O profissional conciliador pode, inclusive, propor
soluções e interferir ativamente. Na mediação, há um profissional responsável por mediar
a situação entre as partes envolvidas, facilitando o diálogo, mas mantendo-se imparcial e
sem propor soluções. Essa alternativa é recomendada em casos de conflitos mais
complexos, como casos relacionados à família (divórcio, alienação parental) e vizinhança.
Na autocomposição, as próprias partes envolvidas buscam restabelecer a comunicação.
Um exemplo dessa alternativa é um casal sem filhos, que pretende de comum acordo se
divorciar, sem pontos conflitantes, e é capaz de efetuar o divórcio em cartório,
extrajudicialmente. A arbitragem é processada na Câmara Arbitral, como se fosse um
tribunal particular, e o profissional não precisa, necessariamente, ser uma pessoa da área
do Direito. Por exemplo, em um caso de defeito em uma obra, o árbitro pode ser um
engenheiro civil ou arquiteto.
A ideia é que os estudantes ocupem esses grupos e tenham um tempo determinado para
analisarem o conteúdo disponível. Recomendamos que incentive os estudantes a fazerem
suas anotações sobre os pontos que consideram principais sobre a temática. Depois desse

23
tempo, sugerimos que os estudantes façam a rotação para a estação seguinte, ou seja,
caminhem até lá, e assim por diante, passando por todas as quatro estações

Sistematização
Semana 4: 2 aulas
Após a rotação por estações, a ideia é que cada grupo produza um vídeo informativo curto,
semelhante à proposta dos vídeos virais de redes sociais, sobre uma das alternativas
estudadas no momento anterior. Para isso, sugerimos um sorteio para definir qual grupo
ficará responsável por cada alternativa. Ao finalizarem a produção do vídeo, sugerimos
que reserve um momento para que os estudantes apresentem o resultado para a turma.
Caso você ache necessário, o debate pode ser ampliado para a comunidade escolar,
converse com a gestão sobre os materiais produzidos e discuta as possibilidades de
divulgação.

Avaliação
● A avaliação pode ser feita através do acompanhamento do engajamento dos
estudantes nas discussões propostas, além do empenho na produção dos vídeos.
Além disso, é importante considerar se o conteúdo dos vídeos está de acordo com
o conteúdo compartilhado na introdução da atividade, a fim de perceber se ele foi
compreendido ou não por todos.
Saiba Mais
● Mentimeter (para nuvem de palavras). Disponível em: https://cutt.ly/nJsj6Ul.
Acesso em: 30 mai. 2022
● Politize! O que são meios alternativos de resolução de conflitos. Disponível em:
https://cutt.ly/eLh2YBg Acesso: em 08 de jul. 2022.
● Universidade Federal Fluminense. Meios Alternativos de Resolução De
Conflitos. Disponível em: https://cutt.ly/WLkSaA9. Acesso em: 08 de jul. 2022.
● Direito Profissional. O que são métodos adequados de solução de
conflitos.Disponível em: https://cutt.ly/5LlqtCy. Acesso em: 08 de jul. 2022.

ATIVIDADE 2
Objetivo
● Compreender a aplicabilidade das alternativas judiciais em situações de conflito.
Objetos de conhecimento
● Análise e compreensão dos discursos produzidos por sujeitos e instituições
Eixos Estruturantes
● Investigação Científica, Mediação e Intervenção Sociocultural

Introdução
Semana 5: 2 aulas
24
Professor, esta atividade está pautada nos eixos de Investigação Científica e Mediação e
Intervenção Sociocultural, e tem como objetivo aprofundar as ideias sobre alternativas
judiciais (também chamadas de extrajudiciais), o motivo pelo qual elas são relevantes e
como podem ser aplicadas em determinadas situações.
Para iniciar esse momento, sugerimos que proponha uma retomada do que foi proposto
na atividade anterior, perguntando aos estudantes o que eles se lembram sobre as
alternativas estudadas, questionando-os se, após terem se aprofundado sobre, acreditam
que elas são relevantes e por quê. A proposta é realizar uma verificação de aprendizagem
sobre o que foi trabalhado até aqui e, para apoiar nesse processo, algumas questões
podem ser retomadas, já outras podem ser aperfeiçoadas, verificando a particularidade de
cada estudante e as suas percepções sobre o assunto.
A partir do que for compartilhado pela turma, a ideia é que um mapa mental seja elaborado
coletivamente. Se possível, sugerimos que disponibilize aos estudantes uma folha A4 e
algumas canetas ou lápis coloridos para esse momento.
Você, professor, pode iniciar trazendo ao centro do quadro o termo “Alternativas judiciais”
e, a partir disso, chamar estudantes para completar o mapa com informações a respeito,
como: o motivo de sua existência, quais são elas, em que situações são aplicadas etc.
Para complementar as reflexões sobre o assunto, alguns dos dados do material sugerido
no campo “Saiba Mais” podem ser trazidos à tona também.

Desenvolvimento
Semanas 6 e 7: 4 aulas
O objetivo desse momento é colocar os estudantes em contato com alguns casos para
que identifiquem soluções baseadas nas alternativas judiciais. Para isso, a metodologia
será a de aprendizagem baseada em problemas.
Sugerimos que a turma seja dividida em 6 grupos e que cada grupo receba um dos casos
abaixo. A ideia é que dois grupos fiquem com o mesmo caso para que, no momento da
apresentação, as ideias sejam compartilhadas e debatidas. Com os casos em mãos, a
proposta é que os estudantes leiam, pensem em alternativas e criem uma simulação da
situação com a solução proposta. Ou seja, com base nas habilidades do Eixo Estruturante
de Mediação e Intervenção Sociocultural, farão uma dramatização do caso, considerando
a alternativa escolhida como forma de solucioná-lo, identificando e explicando soluções
para questões onde ocorram conflitos, por meio de práticas de linguagem.
CASO 1: Carlos acordou atrasado para o trabalho. Tomou uma xícara de
café, se vestiu e saiu rapidamente. O trânsito não estava colaborando, então
Carlos resolveu tentar contornar os carros para evitar ficar parado por muito
tempo. Em uma dessas manobras, Carlos bateu levemente na traseira do
carro de Jorge. Ambos estacionaram para conversar sobre o ocorrido. Jorge
estava bastante estressado com a situação e disse que iria na justiça
resolver o problema. Carlos, tentando acalmá-lo, disse que poderiam
resolver de outra forma, mas Jorge estava irredutível. Qual método
alternativo cabe nessa situação? Como Carlos pode convencer Jorge de não
abrir um processo a respeito do caso?

25
CASO 2: Flávia e Arthur estão casados há 2 anos, mas o relacionamento
não anda bem. Construíram um apartamento juntos e possuem um cachorro,
mas não possuem filhos. Em uma conversa, decidiram que era o momento
de colocar fim no relacionamento, mas estão confusos sobre como fazer
isso. Decidem acionar a advogada Adriana para entrar com um processo,
mas ela diz que há uma alternativa para a situação. Qual seria a alternativa?
Como podem resolver a situação e quais são as sugestões para lidar com o
apartamento e com o cachorro?

CASO 3: Sônia e Rui estão casados há 20 anos e têm dois filhos, um de 10


e um de 14. Há 2 meses, ambos têm percebido que o relacionamento não
está andando tão bem e, em uma conversa, decidem se divorciar. Por ser
um processo inédito na vida de ambos e por terem dois filhos, ficam confusos
sobre a forma de acionar a justiça. Qual seria a melhor alternativa para esse
caso? Quais são as sugestões para a relação dos dois com os filhos, após
o divórcio?
Sistematização
Semana 8: 2 aulas
Sugerimos que esse momento seja dedicado às apresentações. A ideia é que os grupos
que ficaram com o mesmo caso se apresentem em sequência e, depois, haja um debate
sobre as alternativas escolhidas por ambos, em que o restante da turma pode opinar se
faria da mesma forma ou proporia algo diferente.

Avaliação
● Professor, sugerimos que a avaliação leve em consideração o engajamento e a
organização dos estudantes em cada etapa da atividade. Além disso, é importante
considerar o resultado final e a maneira como os estudantes se manifestam diante
da apresentação do grupo e do debate de ideias, garantindo que seja um espaço
respeitoso e democrático.
Saiba Mais
● Politize! 3 motivos que fazem o judiciário brasileiro ser lento. Disponível em:
https://cutt.ly/VCIyZ6a . Acesso em: 08 de set. 2022.

ATIVIDADE 3
Objetivo
● Reconhecer e explicar o que são audiências de custódia, prisão preventiva, prisão
provisória e prisão em segunda instância.
Objetos de conhecimento
● Tópicos do Direito Penal
Eixos Estruturantes
● Investigação Científica

26
Introdução
Semana 9: 2 aulas
Professor, essa atividade é baseada no eixo de Investigação Científica e tem como
principal objetivo ampliar a bagagem de conhecimento dos estudantes acerca de alguns
tópicos do Direito Penal, como: audiências de custódia, prisão preventiva e provisória;
prisão em segunda instância. Para isso, a metodologia ativa proposta é a sala de aula
invertida.
Para sensibilização sobre o conteúdo, sugerimos que pergunte à turma: Quais tipos de
prisão existem no Brasil? Quais vocês acham que são as principais diferenças entre
elas? Para vocês, existe uma mais eficaz do que a outra?. As respostas podem ser
usadas para que você analise o quão próximos os estudantes estão desse conteúdo e, a
partir disso, propor um desafio.
Sugerimos que a turma seja dividida em 4 grupos e que cada grupo receba um desses
temas para pesquisa: audiências de custódia, prisão preventiva, prisão provisória e
prisão em segunda instância. Essa definição pode ser feita através de um sorteio. Em
seguida, a ideia é que materiais de pesquisa sejam disponibilizados para cada grupo. Para
isso, sugerimos alguns deles no campo “Saiba Mais”, porém sugerimos também que a sala
de informática da escola seja disponibilizada para que os próprios grupos possam
protagonizar o processo de pesquisa. Para auxiliá-los a respeito de quais pontos merecem
mais atenção, a ideia é que algumas perguntas sejam propostas, como: O que é esse tipo
de prisão? Em quais casos ela se aplica? Quanto tempo ela pode durar? ou O que é
audiência de custódia? e Para que ela serve?

Desenvolvimento
Semanas 10 e 11: 4 aulas
Após a pesquisa, a ideia é que cada grupo produza um episódio de podcast sobre o tema.
Professor, uma sugestão é iniciar a atividade anunciando aos estudantes que, com base
nos conhecimentos trabalhados ao longo da Unidade Curricular de Aprofundamento: Entre
o Direito e Justiça, eles deverão se debruçar sobre a construção de um podcast,
integralizando os conhecimentos das atividades. Desse modo, sugerimos que faça uma
breve exposição dialogada acerca do passo a passo necessário para essa produção.
Para isso, é interessante verificar se, ao menos, um estudante do grupo possui um celular
com gravador de voz e com espaço para download do aplicativo responsável pela edição
de áudio, como o que está sugerido no campo “Saiba Mais”, pois é uma ferramenta de
celular que potencializa o processo de criação e edição de áudios para podcasts, o
principal material desta atividade.
Para auxiliar na organização do grupo, sugerimos que cada integrante seja responsável
por uma etapa do processo, como: roteiro (sistematização das principais ideias a serem
compartilhadas), gravação e edição. Enquanto isso, é importante que você, professor, seja
responsável por configurar um espaço virtual único para garantir que todos os áudios
sejam enviados para ele.

27
Sistematização
Semana 12: 2 aulas
Com o espaço virtual criado e os episódios prontos, a ideia é propor um momento de
apresentação das produções. Seria interessante que todas as gravações fossem ouvidas
pela turma toda, pois isso facilita a mediação, uma vez que você, professor, pode
complementar o que foi compartilhado.
Por fim, a fim de garantir que todos os estudantes compreenderam do que se trata cada
tema, sugerimos que faça uma verificação de aprendizagem oral ou escrita, em que os
estudantes explicam com suas palavras os temas dos outros grupos, a partir das mesmas
perguntas orientadoras: O que é esse tipo de prisão? Em quais casos ela se aplica?
Quanto tempo ela pode durar? ou O que é audiência de custódia? e Para que ela
serve?.

Avaliação
● Professor, sugerimos que a avaliação seja processual e qualitativa. Você pode
analisar o engajamento dos estudantes nas atividades, a responsabilidade com as
entregas esperadas, bem como avaliar se a pesquisa e o produto final estão
atendendo ao que foi proposto. Para isso, sugerimos que se mantenha atento e
disponível para dúvidas ao longo de todas as etapas, além de estabelecer
combinados com a turma em relação ao tempo disponível para cada uma delas.
Saiba Mais
● Politize!. Audiências de custódia: o que são? Disponível em:
https://cutt.ly/jLljTyH. Acesso em: 10 jul. 2022.
● Politize!. Tipos de prisão no Brasil https://cutt.ly/GLljSRE. Acesso em: 10 jul. 2022.
● Anchor - A maneira mais fácil de criar um podcast. Disponível em:
https://cutt.ly/0KJdDSe. Acesso em: 28 jun. 2022.
● Canaltech. 4 aplicativos para criar podcasts no celular. Disponível em:
https://cutt.ly/qKJdCfZ. Acesso em: 28 jun. 2022.

Unidade Temática 2 - Conceito de acesso à Justiça

ATIVIDADE 4
Objetivo
● Relacionar casos específicos ao conceito de acesso à justiça, identificando
desequilíbrios em determinadas situações.
Objetos de conhecimento
● Discussão crítica da assimetria de acesso à justiça
Eixos Estruturantes
28
● Investigação Científica, Mediação e Intervenção Sociocultural

Introdução
Semana 13: 2 aulas
Professor, essa atividade está baseada nos eixos de Investigação Científica e Mediação e
Intervenção Sociocultural, e tem como objetivo auxiliar os estudantes a reconhecerem
discursos produzidos por sujeitos e instituições sobre justiça. Para isso, a metodologia
ativa proposta é o debate.
Para sensibilização sobre o tema, sugerimos que inicie a aula perguntando à turma: O que
vocês entendem por “justiça’”?, seguindo para outras questões como: Vocês acham
que existe justiça para todos no Brasil?. A partir da perspectiva compartilhada, você
pode introduzir o assunto sobre acesso à justiça e, para isso, sugerimos o
compartilhamento do vídeo disponível no campo “Saiba Mais”.

Desenvolvimento
Semanas 14 e 15: 4 aulas
O acesso à justiça é um dos pilares do Estado Democrático de Direito, em que todas as
pessoas respondem igualmente à lei para que a ordem seja mantida. A fim de propor uma
reflexão sobre como isso acontece na realidade brasileira, sugerimos que apresente à
turma dois casos que envolvem o acesso à justiça e, a partir deles, instigue um debate
sobre o motivo pelo qual as medidas judiciais foram distintas.
Os casos sugeridos são os seguintes:

CASO 1: Carla e Juliana são amigas e colegas de trabalho. Ambas são


corretoras de móveis renomadas na cidade. Em um sábado à noite,
decidiram ir para um barzinho. Lá, consumiram bebida alcoólica e alguns
petiscos. Ficaram cerca de 4h no local e resolveram ir para casa. Como
foram de carro, voltaram dirigindo. No trajeto até sua casa, Juliana acabou
ultrapassando o sinal vermelho e atingiu uma ciclista que atravessava na
faixa de pedestre. Desesperada e embriagada, a moça decidiu não prestar
socorro, mas, diante da fatalidade registrada por câmeras de segurança, ela
foi encontrada pela polícia, levada até a delegacia e recebeu voz de prisão
em flagrante.
Foi autuada por embriaguez ao volante com fiança arbitrada em R$5 mil
reais. Como não pagou, foi encaminhada ao presídio para passar pela
audiência de custódia. Dois dias depois, a moça pagou R$3 mil reais e foi
liberta. Familiares da vítima fizeram uma manifestação contra essa decisão.
Baseado em: A GAZETA. Ciclista morre após ser atropelada por carro
na avenida Dante Michelini. Disponível em: https://cutt.ly/HLnPpVg .
Acesso em 10 jul. 2022

CASO 2: Daniela é estudante de Pedagogia e trabalha em uma creche.


Suas aulas são no período noturno, então ela sempre pega o último ônibus
em direção à sua casa, cerca de 22h30. O ônibus está sempre vazio, mas,

29
naquela noite, um homem subiu e ficou em pé próximo a ela. Alguns minutos
depois, ambos desceram no mesmo ponto e o homem, com um objeto
cortante nas mãos, pediu que a moça lhe passasse o aparelho celular. Ela
entregou e ele saiu correndo, derrubando o objeto cortante no chão. Uma
viatura da polícia, que passava pelo local, percebeu a movimentação e levou
o indivíduo até a delegacia, que foi reconhecido pela vítima, e devolveu o
celular. Ele ficou detido para responder ao processo e, na audiência de
custódia, foi liberado, mediante condição de usar tornozeleira eletrônica e
não se aproximar da vítima. O processo seguirá e, se condenado, ele pode
retornar à prisão. Ao receber a notícia de que seria solto, o rapaz pediu para
ficar mais algumas horas detido para conseguir se alimentar naquela noite.
O rapaz disse morar com o pai em um bairro da periferia, estar
desempregado e possuir Ensino Fundamental incompleto, vivendo de bicos
esporádicos como servente de pedreiro.Baseado em: TERRA. 'Posso
continuar preso para jantar?': o pedido que acendeu debate sobre
Justiça para pobres. Disponível em: https://cutt.ly/XLnPRf6. Acesso em 10
jul. 2022.

A ideia é que o debate parta de algumas perguntas, como: “o que mais chamou a
atenção de vocês nos casos?” e “ambos responderam igualmente à lei?”. O objetivo
desse momento é lançar luz sobre o impacto que, muitas vezes, na prática, o prestígio
social pode ter em decisões judiciais

Sistematização
Semana 16: 2 aulas
Dando continuidade à reflexão, a ideia é compartilhar alguns discursos que circulam em
casos como os exemplificados, a fim de promover uma troca de ideias a respeito do que
eles sugerem e de como isso se relaciona com a realidade brasileira. As sugestões abaixo
são baseadas em alguns comentários de redes sociais a respeito dos casos acima, que
foram baseados em fatos reais:

Comentário 1 sobre o caso 1: “Uma fatalidade o que aconteceu, mas, não


podemos negar que ela cumpriu com as medidas que lhe foram propostas.
Se pagou menos do que R$5 mil e foi liberada, é porque a autoridade liberou.
Fazer o quê? Que ela tenha mais cuidado para não repetir esse erro.”

Comentário 2 sobre o caso 1: “Um absurdo! Justiça para quem? A vida de


alguém vale R$3 mil reais?”.

Comentário 1 sobre o caso 2: “Nada justifica pegar algo que não é seu.
Se quer se alimentar, se alimente em casa”.

Comentário 2 sobre o caso 2: “O susto que a vítima levou deve ter sido
grande mesmo. Que bom que ela conseguiu recuperar o celular! O que não
entendo é pensarem em condenar e manter preso esse indivíduo, enquanto
as cadeias estão lotadas e ainda com tantos outros mais perigosos por aí”.

30
Após o compartilhamento, sugerimos que peça aos estudantes que elaborem um tweet,
analisando ambos os casos e considerando o que foi debatido. “Tweet” é o termo utilizado
para as publicações feitas em uma rede social específica, que limita os comentários a até
280 caracteres, no entanto, nesta dinâmica, a turma não precisa postar a sua produção,
apenas ter o cuidado com o limite de palavras. Para auxiliá-los, sugerimos que instigue-os
com perguntas, como: “qual comentário está mais próximo da sua percepção sobre
cada caso?”, “como você relacionaria ambos ao tema de acesso à justiça?”.

Avaliação
● Professor, sugerimos que a avaliação seja qualitativa, analisando o engajamento
dos estudantes no debate proposto e a maneira como se colocam enquanto
ouvintes das reflexões dos colegas. Inclusive, sugerimos que haja combinados a
respeito do momento de fala e de escuta de cada estudante, promovendo um
espaço de diálogo respeitoso e acessível a todos. Além disso, na avaliação do
tweet, sugerimos que sejam consideradas questões ortográficas, de coesão e
coerência, e também o respeito aos direitos humanos.
Saiba Mais
● Politize! Artigo Quinto | Inciso XXXV | Princípio constitucional do acesso à justiça.
Disponível em: https://cutt.ly/Nwmbq7np. Acesso em: 10 jul. 2022.

ATIVIDADE 5
Objetivo
● Elaborar um perfil na rede social para divulgação dos objetos de conhecimento
estudados ao longo da Unidade Curricular de Aprofundamento, a fim de
democratizar o acesso às temáticas que envolvem o acesso à justiça.
Objetos de conhecimento
● Democratizando o acesso à Justiça
Eixos Estruturantes
● Investigação Científica, Mediação e Intervenção Sociocultural, Empreendedorismo

Introdução
Semana 17: 3 aulas
Professor, nesta quinta e última atividade da Unidade Curricular de Aprofundamento, a
ideia é que sejam retomados os conhecimentos e habilidades desenvolvidos nas
atividades anteriores, de forma que seja produzido um projeto final baseado nos eixos
estruturantes Empreendedorismo, Investigação Científica e Mediação e Intervenção
Cultural, que utilizará cultura maker como metodologia ativa.

31
Para isso, sugerimos que a turma seja dividida em grupos de até 5 integrantes. É
interessante que, ao menos, 1 a 2 integrantes do grupo tenham um aparelho celular com
acesso à internet ou que essa atividade possa ser desenvolvida em uma sala de
informática, se possível.
Nesse primeiro momento, sugerimos que proponha uma reflexão com a turma, a partir de
questões como: Qual é a importância de saber o que são alternativas judiciais, os
tipos de prisão e o que significa acesso à justiça? Saber sobre isso contribui para
uma visão um pouco mais ampliada sobre a nossa atuação enquanto cidadãos?
Esse tipo de conhecimento é acessível? Conseguimos encontrar com facilidade em
qualquer lugar? Como podemos tornar o acesso a essas informações mais fácil,
para garantir que todos saibam dos seus direitos?. Essa reflexão pode ser feita a partir
de compartilhamentos em voz alta ou registro individual

Desenvolvimento
Semanas 18 e 19: 6 aulas
Após as reflexões, sugerimos que a turma se mantenha em grupos para a criação de uma
página virtual em uma rede social de fotos ou vídeos. O objetivo desta atividade é criar um
espaço virtual público, em que os estudantes publiquem informações sobre o que
aprenderam ao longo da Unidade Curricular de Aprofundamento, bem como o que lhes
veio à mente a partir das reflexões propostas anteriormente. A ideia é que esse espaço
seja uma proposta de conscientização da comunidade acerca dos temas aqui tratados.
Vale ressaltar que a proposição pode ser ampliada, é possível mobilizar os conhecimentos
construídos nos outros componentes curriculares, se possível convide os professores
responsáveis para colaborarem com a atividade. Desse modo, será possível realizar uma
discussão em conjunto e difundir as percepções dos estudantes acerca do Direito e acesso
à justiça para mais pessoas.
É interessante que determine um tempo para criarem um nome e uma descrição para essa
página. Em seguida, a ideia é que produzam uma identidade visual e, para isso, sugerimos
que utilizem sites de design gratuitos, como o indicado no campo “Saiba Mais”. Nesse
mesmo site, propomos que os estudantes elaborem uma publicação de apresentação,
contando brevemente o objetivo da página e quem está por trás dela. Para isso, é
importante citar que lembrem que essa publicação será acessada por pessoas da escola
e da comunidade e, por essa razão, é importante refletir sobre a linguagem utilizada e
como abordar os assuntos de forma que o público se sinta representado também.
Esse momento de produção mobiliza as habilidades de comunicação, argumentação e
escuta ativa dos estudantes, bem como a valorização da democracia nas tomadas de
decisão. Se possível, Professor, sugerimos que compartilhe isso com os estudantes e
reforce continuamente a importância de manterem o cuidado para que o trabalho em
equipe esteja baseado nessas premissas.

Sistematização
Semana 20: 3 aulas

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Com a página criada e identificada, sugerimos que os estudantes criem uma segunda
publicação já com foco na questão reflexiva sobre a importância de estar ciente sobre o
acesso à justiça. A ideia aqui é seguir uma linha de publicações como de um perfil em uma
rede sociais de fotos. A primeira publicação objetiva apresentar a página/perfil, trazendo à
tona respostas para perguntas como "o que é essa página?" e "qual é sua finalidade?",
enquanto a segunda conta com esse conteúdo também informativo, porém mais voltado
para a temática em si. Ao finalizarem as produções, sugerimos que cada grupo apresente
à turma a sua rede social e as principais ideias que tiveram ao produzirem os conteúdos
para ela.

Avaliação
● Professor, o seu acompanhamento será muito importante para que os grupos
desenvolvam um trabalho em equipe democrático e dentro da proposta. Desta
forma, sugerimos que avalie o engajamento de cada estudante dentro do grupo e o
resultado final, analisando se está adequado à atividade proposta e se os desafios
e propostas estão alinhados aos conteúdos trabalhados ao longo da Unidade
Curricular de Aprofundamento.
Saiba Mais
● Ferramenta de edição e criação online. Disponível em: https://cutt.ly/XJskpQK
Acesso em: 30 mai. 2022.

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