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1

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA


DIRETORIA ADJUNTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE LICENCIATURA EM
GEOGRAFIA

SALVADOR
2023
2

Reitoria
Luzia Matos Mota

Diretoria Geral do Campus Salvador


Ives Lima de Jesus

Diretoria Administrativa
André Luis Rocha de Souza

Diretoria de Ensino
Livia Santos Simões

Diretoria Adjunta do Ensino Superior


Eduardo Souza Seixas

Coordenação do Curso de Licenciatura em Geografia


Ubiraci Carlúcio dos Santos

Colegiado do Curso
Ubiraci Carlúcio dos Santos – Presidente
André Nunes de Sousa - Membro
Hingryd Inácio de Freitas - Membro
Anízia Conceição Cabral de Assunção Oliveira – Membro
Erivaldo de Jesus Marinho - Membro
Fábio Peixoto Bastos Baldaia – Membro
Cleber Alves Santana Junior – Membro representante estudantil
Tainara Souza Pinto – Membro representante estudantil
Nilton Sousa Santana – Membro
Plínio Martins Falcão – Membro
Marcio Emanoel Dantas Estevam - Membro
(Conforme Portaria nº 1432 de 28 de abril de 2023.)

Núcleo Docente Estruturante


Ubiraci Carlúcio dos Santos – Presidente
Anízia Conceição Cabral de Assunção Oliveira – Membro
Erivaldo de Jesus Marinho - Membro
Hingryd Inácio de Freitas - Membro
Plínio Martins Falcão – Membro
(Conforme Portaria nº 1433 de 28 de abril de 2023)

Editoração Gráfica
Ivan de Matos e Silva Junior
3

Equipe de Elaboração do PPC


(2010-2011)
Cláudia Novaes Machado
Hingryd Inácio de Freitas
Joilson Cruz da Silva
Nilton Sousa Santana
Plínio Martins Falcão
Ricardo Bahia Rios
Ronaldo Maia França
Sonia Maria de Souza Brito
Wanderley José Deina
Severiano José dos Santos Junior

Colaboradores(as)
Maria de Fátima Ventura dos Santos
Marta Cristina Costa Nogueira
Rosângela Patrícia de Sousa Moreira

Equipe de Revisão do PPC


(2015-2018)

Corpo Docente
André Nunes de Sousa
Anízia Conceição Cabral de Assunção Oliveira
Carolina da Silva Correa
Helmut Schwarzelmuller
Hingryd Inácio de Freitas
Ila Maria Silva de Souza
Isabela Santos Albuquerque
Ivan de Matos e Silva Junior
Joilson Cruz da Silva
Maria da Conceição Pinheiro Araújo
Nilton Sousa Santana
Patrícia Ponte de Freitas
Plínio Martins Falcão
Renilda Fátima Gonçalves Lima
Ricardo Bahia Rios
Ronaldo Maia França
Ronaldo Pedreira Silva
Severiano José dos Santos Júnior

Corpo Discente
Anderson de Jesus Sousa
Cássio Matheus da Cruz Santos
Jairo da Silva Mota
Jéssica Caroline Sousa de Jesus
4

Equipe de Revisão do PPC


(2018-2019)
Corpo Docente
Aline Barbosa de Araújo
André Nunes de Sousa
Anízia Conceição Cabral de Assunção Oliveira
Carolina da Silva Correa
Hingryd Inácio Freitas
Ivan de Matos e Silva Junior
Isabela Santos Albuquerque
Joilson Cruz da Silva
Maria da Conceição Pinheiro Araújo
Nilton Sousa Santana
Plínio Martins Falcão
Ricardo Bahia Rios
Severiano José dos Santos Júnior

Corpo Discente
Francisco David Rodrigues
José Carlos Santos Pacheco

Equipe de Revisão do PPC


(2020)

Corpo Docente
André Nunes de Sousa
Anízia Conceição Cabral de Assunção Oliveira
Erivaldo de Jesus Marinho
Hingryd Inácio Freitas
Ivan de Matos e Silva Junior
Joilson Cruz da Silva
Nilton Sousa Santana
Patrícia Ponte de Freitas
Plínio Martins Falcão
Severiano José dos Santos Júnior

Corpo Discente
Francisco David Rodrigues
José Carlos Santos Pacheco
5

Equipe de Revisão do PPC


(2021-2023)

Corpo Docente
André Nunes de Sousa
Anízia Conceição Cabral de Assunção Oliveira
Erivaldo de Jesus Marinho
Hingryd Inácio Freitas
Ivan de Matos e Silva Junior
Joilson Cruz da Silva
Nilton Sousa Santana
Patrícia Ponte de Freitas
Plínio Martins Falcão
Severiano José dos Santos Júnior
Ubiraci Carlúcio dos Santos

Corpo Discente
Tainara Souza Pinto
Cleber Alves Santana Junior
6

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Fluxograma da Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Geografia.............55

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Dados Gerais do Curso de Licenciatura em Geografia..........................................11

Quadro 2 Dados Gerais da Coordenação do Curso..............................................................39

Quadro 3 Dados Gerais do Corpo Docente do Curso – Área de Geografia.........................40

Quadro 4 Dados Gerais do Corpo Docente do Curso – Outras Áreas..................................42

Quadro 5 Distribuição da carga horária por dimensões de componentes comuns...............44

Quadro 6 Núcleos Curriculares do Curso.............................................................................49

Quadro 7 Disciplinas por Núcleos Curriculares e semestre letivo com a distribuição das
respectivas cargas horárias e pré-requisitos para cursá-las....................................................52

Quadro 8 Disciplinas do Núcleo das optativas (120h).........................................................57

Quadro 9 Histórico de quantitativo de bolsistas vinculadas ao PIBID e Residência


Pedagógica………………………………………………………………………………….69

Quadro 10 Distribuição das Disciplinas de Estágio Supervisionado em Geografia..............80

Quadro 11 Distribuição das Disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso.....................83


7

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO GERAL............................................................................................... 11

1.1 Dados gerais........................................................................................................................11

1.2 Apresentação.......................................................……....................................................... 12

1.3 A história do pensamento geográfico e a institucionalização da Geografia moderna........20

1.4 O contexto local e a implantação do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA........ 25

2 OBJETIVOS DO CURSO.................................................................................................. 30

2.1 Objetivo geral......................................................................................................................31

2.2 Objetivos específicos......................................................................................................... 31

3 CORPO DISCENTE........................................................................................................... 32

3.1 Das formas de acesso......................................................................................................... 32

3.2 Perfil do egresso................................................................................................................. 33

4 COMPONENTES E HABILIDADES............................................................................... 34

4.1 Competências e habilidades gerais..................................................................................... 34

4.2 Competências e habilidades específicas............................................................................. 35

4.2.1 Identificar, descrever, compreender, analisar e representar os sistemas naturais.............35

4.2.2 Identificar, descrever, analisar, compreender e explicar as diferentes práticas e concepções


concernentes ao processo de produção do espaço......................................................................35

4.2.3 Selecionar a linguagem científica mais adequada para tratar a informação geográfica,
considerando suas características e o problema proposto........................................................ 36

4.2.4 Domínio dos fundamentos didático-pedagógicos para o pleno exercício do ensino da


geografia na Educação Básica.................................................................................................. 36

5 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO CURSO.............................................................36

6 PESSOAL..............................................................................................................................39

6.1 Coordenação...........................................................................................….........................39

6.2 Corpo docente......................................................................................................................40

7 MUNDO DO TRABALHO..................................................................................................42
8

8 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.....................................................................................43

8.1 Regime acadêmico...............................................................................................................43

8.1.1 Integralização do Curso....................................................................................................43

8.2 Estrutura curricular..............................................................................................................46

8.2.1 Currículo...........................................................................................................................46

8.2.2 Núcleos curriculares.........................................................................................................48

8.3 Metodologia do Ensino.......................................................................................................57

8.4 Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)............................................................60

8.5 Integração com as redes públicas de ensino........................................................................66

8.6 Interdisciplinaridade e transversalidade..............................................................................69

8.7 Educação das Relações Étnico-raciais e para a História e Cultura Afro-Brasileira, Educação
Ambiental, Educação em Direitos Humanos e disciplina de Libras..........................................74

8.7.1 Educação em Direitos Humanos......................................................................................74

8.7.2 Educação Ambiental........................................................................................................75

8.7.3 Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena..................................................................................................77

8.8 Estágio supervisionado........................................................................................................79

8.9 Trabalho de Conclusão de Curso.........................................................................................82

8.10 Extensão na formação estudantil.......................................................................................85

9 ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES.............................................89

9.1 Da natureza e dos objetivos das atividades complementares .............................................89

9.2 Da organização e da validação das atividades complementares.........................................89

9.3 Das atividades complementares..........................................................................................91

9.4 Da supervisão das atividades complementares...................................................................94

10 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR...................................................95

11 ACESSIBILIDADE...........................................................................................................97

11.1 Das condições de inclusão e permanência........................................................................98


9

12 ATIVIDADES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO............................................100

13 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.....101

14 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL..................................................................................103

15 GESTÃO ACADÊMICA.................................................................................................106

15.1 Núcleo Docente Estruturante...........................................................................................106

15.2 Colegiado........................................................................................................................107

15.3 Coordenação....................................................................................................................108

15.4 Diretoria Adjunta da Educação Superior........................................................................109

16 INFRAESTRUTURA FÍSICA DO CURSO..................................................................110

16.1 Salas de aula....................................................................................................................110

16.2 Sala da Coordenação do Curso.......................................................................................110

16.3 Instalações para os(as) docentes.....................................................................................110

16.4 Auditórios.......................................................................................................................111

16.5 Gráfica............................................................................................................................111

16.6 Laboratórios....................................................................................................................112

16.6.1 Laboratórios de Ensino da Geografia...........................................................................112

16.6.2 Laboratório de Inovação e Práticas Interdisciplinares.................................................113

16.6.3 Laboratórios de Informática.........................................................................................114

16.7 Biblioteca........................................................................................................................115

REFERÊNCIAS....................................................................................................................115

APÊNDICES..........................................................................................................................121

Apêndice I – Ementário das disciplinas obrigatórias e optativas............................................122

Apêndice II – Regulamento de Estágio Supervisionado.........................................................202

Apêndice III – Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso.........................................209

Apêndice IV – Regulamento de Atividades Acadêmico-Científicos-Culturais......................220

Apêndice V – Regulamento de Monitoria Acadêmica...........................................................234


10

Apêndice VI – Regulamento de Eventos e Atividades Extraclasse........................................241

Apêndice VII – Concepção e elaboração da proposta de atividades curriculares de extensão do


Curso de Licenciatura em Geografia – IFBA Campus Salvador............................................245
11

1 APRESENTAÇÃO GERAL

1.1 Dados gerais

Quadro 1. Dados Gerais do Curso de Licenciatura em Geografia

Denominação Curso Superior de Licenciatura em Geografia

Modalidade Presencial

Habilitação Licenciado(a) em Geografia

O curso habilitará os(as) discentes na Licenciatura em Geografia.


O(A) profissional licenciado(a) nesse Curso estará apto(a) a
Descrição do Curso lecionar a disciplina de Geografia na Educação Básica, em seus
distintos níveis e modalidades de ensino.

Início do Curso 15 de agosto de 2011

Regime Acadêmico Periodização semestral. Cada período com duração de 100 (cem)
dias letivos.

Número de Vagas 40 vagas semestrais

Turno de Funcionamento Noturno

Horário de Funcionamento 18:40 às 22:00 horas

Regime de Matrícula Semestral

Número de Turmas 1 turma de 40 alunos(as) por semestre

Dimensão das Turmas Aulas teóricas: até 50 alunos/Aulas práticas: até 25 alunos

Regime do Curso Sistema de Créditos

Tempo para integralização Mínima: 10 (dez) semestres/Máxima: 20 (vinte) semestres

Total de Créditos 201 créditos

Carga Horária Teórica 1875

Carga Horária de Prática como 405


Componente Curricular

Carga Horária de Estágio 405


Supervisionado

Carga Horária de Atividades 200


Complementares

Carga Horária de Extensão 330

Carga Horária Total 3.215 horas

Forma de ingresso SISU e demais formas previstas na Norma Acadêmica do Ensino


Superior do IFBA

Endereço do Curso Rua Emídio dos Santos, s/n - Barbalho, Salvador- BA, 40301-015
12

1.2 Apresentação

O presente projeto define os referenciais que orientam as práticas acadêmicas e as ações


didático – pedagógicas a serem desenvolvidas no âmbito do Curso de Licenciatura em
Geografia, no sentido de melhor atender aos princípios filosóficos, educacionais e políticos do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA).

Partindo do pressuposto de que o planejamento e a gestão acadêmicos de um curso superior


devem se constituir em um processo aberto e em renovação permanente, ressalta-se também
que este projeto traduz-se no resultado do esforço e do trabalho coletivo desenvolvidos pelo
Colegiado e pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso, a partir das demandas pautadas no
cotidiano da ação educativa, concepção na qual a educação é compreendida como um fenômeno
universal que adquire concretude a partir da estrutura e da dinâmica das relações sociais
definidas em cada tempo e espaço, sendo, portanto, no cotidiano da ação educativa que o
processo formativo se realiza e se diferencia em suas distintas dimensões (acadêmica,
pedagógica e didática), de forma particular, no processo formativo do(a) professor(a) da
Educação Básica, nos seus diferentes níveis e modalidades de ensino.

Trata-se, pois, de uma particularidade que se complexifica no campo científico-disciplinar da


Geografia haja vista a necessidade de o(a) professor(a) adquirir as competências e as
habilidades necessárias para a compreensão da historiografia do pensamento geográfico e das
dinâmicas socioespaciais contemporâneas, articulando a teoria e a prática, o local e o global.
São, dessa forma, aspectos que definem a necessidade do domínio de conteúdos gerais e
específicos, de técnicas laborais e de investigações empíricas, e que assim impõem a
necessidade do desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão como princípios
educativos da formação do(a) professor(a) de Geografia, a constituir-se enquanto
pesquisador(a) da sua própria prática pedagógica.

Nesse sentido, este projeto busca estar em conformidade com a legislação educacional vigente
no país, através da Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – a Lei Nº 9394, de
20 de dezembro de 1996, destacando-se:
13

● A Resolução CNE/CES N º14, de 13 de março de 2002 que estabelece as Diretrizes


Curriculares para os cursos de Geografia;
● A Resolução CNE/CP Nº 1, de 30 de maio de 2012 do Conselho Nacional de Educação, que
estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos; a Política de
Educação Ambiental, através da Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e do Decreto Nº 4.28,
de 25 de junho de 2002; a Política de Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, através de Lei Nº 11.645, de 10 de março
de 2008 e da Resolução CNE/CP Nº 1, de 17 de junho de 2004; a Política de Acesso para
Pessoas com Deficiência e/ou Mobilidade Reduzida, através do Decreto Nº 5.296, de 2 de
dezembro de 2004; e a Política do Ensino da Língua Brasileira de Sinais, através do Decreto
Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005;
● A Resolução CNE/CP Nº 2, de 1º de julho de 2015 que define as Diretrizes Curriculares para
a formação inicial em nível superior e para a educação continuada;

Somam-se a estes dispositivos, os requisitos legais e normativos definidos através da Lei de


Criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – a Lei nº 11.892 de 29 de
dezembro 2008; do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), do Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), do Regimento Geral e das Normas Acadêmicas do Ensino Superior do
IFBA; e do Regimento Interno do Campus Salvador que foi aprovado pela Resolução Nº 84 do
CONSUP, em 17 de dezembro de 2013.

Em síntese, os dispositivos refletem a readequação do Projeto de Implantação conforme o


parecer emitido pela Conselheira Profa. Rosicler Teresinha Sauer, no Ato de Aprovação do
Curso, através da Resolução/CONSUP nº 26, de 12 de agosto de 2010; a reformulação da Matriz
Curricular proposta pelo NDE e Colegiado do Curso, homologada pelos(as) docentes que
compõem o Colegiado do Curso; e também, a autoavaliação permanente do corpo docente,
tendo o contexto institucional, o perfil discente e o mundo do trabalho como os principais
elementos orientadores da prática educativa no seu cotidiano escolar.

Diante do exposto, justificou-se, através da Resolução Nº 78 do CONSUP, de 01 de novembro


de 2011, a mudança na denominação inicial de Curso de Licenciatura em Geografia e Educação
Ambiental para Curso de Licenciatura em Geografia. A supressão da habilitação em Educação
Ambiental ocorreu com a redefinição do Núcleo de Formação Ambiental – através da exclusão
14

das disciplinas Evolução e Processo da Educação Ambiental (60 h), Planejamento Urbano e
Ambiental (60h), e Gestão dos Riscos e Educação Ambiental (45h).

Outro aspecto motivador dessa ação político-pedagógica foi a retirada das aulas matutinas aos
sábados letivos, questão motivada para o atendimento ao perfil discente, majoritariamente
formado por trabalhadores(as), tendo em vista a elevação dos índices de evasão e retenção pela
impossibilidade e/ou dificuldade da frequência discente nas aulas diurnas nos sábados letivos.

A Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Geografia foi revisada para atender as novas
diretrizes para a formação de professores(as) e como desdobramento do referido processo foram
realizadas as seguintes modificações:

● A inserção da disciplina de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS (60h), no VI semestre,


como componente curricular obrigatório para o atendimento da legislação em vigor, nos
termos da Lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002, e do Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro
de 2005;
● A inserção da disciplina Educação Inclusiva (60h), no VI semestre, como componente
curricular obrigatório para o atendimento da legislação em vigor, nos termos do Decreto
Nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004;
● A redistribuição mais equitativa da carga horária da prática como componente curricular
no Núcleo de Formação Ambiental e Complementar. Dessa forma, foi incorporada a carga
horária de 10 horas de prática como componente curricular e 10 horas de prática
laboratorial nas disciplinas que integram o referido Núcleo.
● A manutenção da disciplina Metodologia da Pesquisa do Ensino de Geografia (30h) no VII
semestre, como forma de auxiliar no processo de elaboração do TCC na área da Geografia;
● Mudança associada à duplicação da carga horária de TCC (anteriormente aprovada pela
Resolução/CONSUP nº 78, de 01/11/20111), sendo a dimensão da Pesquisa do Ensino da
Geografia mantida e readequada como uma das linhas de pesquisa na regulamentação
interna do TCC.
● A inclusão dos Seminários Integradores de Pesquisa I e II, nos VIII e IX semestres,
respectivamente, como forma de melhor apoiar a produção e acompanhamento do Trabalho
de Conclusão de Curso;
15

● A transferência da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I para o IX Semestre,


e a inserção da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II para o X semestre, a fim
de melhor qualificar a orientação e o desenvolvimento do trabalho final dos(as)
discentes;
● A ampliação da carga horária da disciplina Organização da Educação Brasileira de 30h
para 60h;
● A alteração da disciplina Geografia do Turismo (60 h) do VII semestre para o Núcleo
das Disciplinas Optativas;
● A alteração da disciplina Ciência, Tecnologia e Sociedade (30 h) do I semestre para o
IV semestre;
● A mudança da disciplina Evolução Conceitual do Ambiente e do Desenvolvimento (60
h) do I Semestre para o X Semestre, com a mudança na nomenclatura para Ambiente e
Desenvolvimento (60 h);
● A mudança na nomenclatura da disciplina Cartografia Geral para Cartografia
Sistemática (60h) para uma melhor adequação às normas técnicas e cartográficas
vigentes;
● A alteração da disciplina Pedologia (60 h) do III semestre para o VIII semestre;
● O desmembramento da disciplina Cartografia Temática e Fotointerpretação (90h), IV
semestre, considerando as especificidades de cada área do conhecimento, como também
a necessidade de aprofundamento do ensino cartográfico enquanto recurso didático em
sala de aula. Com isso, a disciplina de Cartografia Temática passou a ter 60h, sendo
permutada para o III semestre, e a disciplina de Fotointerpretação foi substituída pela
disciplina Geotecnologias Aplicadas ao Ensino de Geografia com carga horária de 60h,
sendo permutada para o V semestre;
● Aumento da carga horária da disciplina Geotecnologias Aplicada ao Ensino de
Geografia 45h para 60h;
● A inclusão da disciplina Optativa de Cartografias da Ação Social (60h), em
substituição da disciplina Sensoriamento Remoto (60h), sendo incorporadas as
representações cartográficas dos povos indígenas e das comunidades quilombolas como
forma de melhor atender a legislação em vigor, nos termos da Lei Nº 11.645, de 10 de
março de 2008 e da Resolução CNE/CP Nº 1, de 17 de junho de 2004;
16

● A alteração da disciplina Geomorfologia do IV para o VI semestre, com a redução da


carga horária de 75 h para 60 h;
● O deslocamento da disciplina Geografia Agrária do VI para o IV semestre,
considerando a necessidade dos fundamentos teórico-conceituais do campo da
Geografia Agrária para a compressão das dinâmicas rural, urbana e de produção e
circulação no/do espaço geográfico;
● A criação do pré-requisito da disciplina Formação Territorial do Brasil para a
disciplina Geografia Agrária;
● O deslocamento da disciplina Geografia Econômica para o VI semestre, sem pré-
requisitos;
● A mudança da nomenclatura da disciplina Geografia Regional e Organização Espacial
para Geografia Regional, criando-se um novo código (GEO 141), levando-se em
consideração adequações de cunho teórico-conceitual;
● A alteração da disciplina Geografia da América Latina do Núcleo das Disciplinas
Optativas para o VIII semestre, em substituição à disciplina Geografia da Indústria
(60h);
● A mudança da nomenclatura da disciplina Hidrogeografia para Hidrografia, com
redução da carga horária de 75 h para 60 h. E, também, a permuta da disciplina do V
semestre para o VII semestre, considerando a necessidade dos conhecimentos
geomorfológicos para a compreensão da dinâmica hídrica do espaço geográfico;
● A redução da carga horária da disciplina Geografia Física do Brasil de 75 h para 60 h
e a permuta da mesma do VI semestre para o VIII semestre;
● Inclusão da disciplina Ambientes Geológicos da Bahia (60h) no VII semestre;
● A substituição da disciplina Geografia das Redes (45h) do VIII semestre pela disciplina
Geografia das Redes, Produção e Circulação (60h) no IX semestre;
● A ampliação da carga horária da disciplina Geografia da Bahia de 45h para 60h e
permuta da mesma do VII semestre para o IX semestre;
● A alteração da disciplina optativa I do VII semestre para o IX semestre e da disciplina
Optativa II do IX semestre para o X semestre, respectivamente, para melhor atender a
distribuição de carga horária semestral.
17

● O aumento no número de estudantes nas turmas de aulas práticas de 20 para 25


discentes, como melhor forma de corresponder à dimensão do corpo docente e às
condições de infraestrutura do Curso;
● Revisão dos pré-requisitos das disciplinas específicas da Geografia e retirada dos pré-
requisitos das disciplinas optativas como forma de melhor garantir o princípio da
flexibilização curricular no Curso;
● Revisão do cronograma de oferta das disciplinas optativas (Quadro 7), visando adequá-
las à nova proposta e ao perfil do egresso, de acordo com os regulamentos atuais;
● A inclusão do X semestre para cumprimento da ampliação de carga horária para cursos
em nível superior, conforme a Resolução Nº 2 de 1º de Julho de 2015;
● Atualização da folha de rosto como os(as) integrantes da nova gestão do IFBA tanto
na Reitoria quanto no Campus Salvador, bem como dos(as) novos(as) integrantes do
Colegiado, do Núcleo Docente Estruturante e da equipe revisora do PPC do Curso de
Licenciatura em Geografia;
● Atualização relacionada à acessibilidade digital e comunicacional do Curso quando ao
uso das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação), sobretudo das tecnologias
assistivas incluindo, sobretudo ações da CAPNE no atendimento institucional e,
sobretudo, ao Curso de Licenciatura em Geografia quanto ao atendimento dos(as)
estudantes com necessidades específicas;
● Substituição do termo práticas de ensino por prática como componente curricular;
● Atualização da ementa e das referências básicas e complementares da disciplina optativa
Riscos Socioambientais e Ensino de Geografia (GEO 505);
● Atualização da ementa e das referências básicas e complementares da disciplina
optativa De(s)colonialidades e Formação Docente em Geografia (GEO 506);
● Criação da disciplina optativa Antropologia da Natureza (EDU 200);
● Criação da disciplina optativa Cultura e Sociedade em Salvador (HUM 600);
● Substituição da disciplina optativa Economia (ADM 530) pela disciplina optativa
Economia Brasileira Contemporânea (ADM 534);
● Substituição do plano de curso da disciplina optativa Impactos Ambientais Costeiros
pelo plano de curso da disciplina Geografia do Litoral, mantendo o mesmo código (GEO
135) e a mesma carga horária (60h);
18

● Atualização do plano de curso da disciplina optativa Oceanografia (GEO 134), através


da inclusão do pré-requisito da disciplina Climatologia (GEO 103), modificação da
ementa e de algumas referências em seu plano de curso;
● Atualização do plano de curso da disciplina obrigatória Hidrografia (GEO119), através
da inclusão de mais um pré-requisito através da disciplina Climatologia (GEO 103),
alteração na carga horária teórica e da prática como componente curricular. Além disso,
houve modificações na ementa e nas referências básicas e complementares;
● Atualização da matriz curricular do Curso de Licenciatura em Geografia, através da
supressão de pré-requisitos de algumas disciplinas: A disciplina GEO108 –
Biogeografia não é mais pré-requisito da disciplina Geomorfologia (GEO 118). A
disciplina Teoria da Geografia (GEO 100) não é mais pré-requisito da disciplina
Geografia Regional (GEO 141), disciplina esta anteriormente denominada por
Geografia Regional e Organização Espacial;
● Geografia Econômica (GEO 111) não integra o quadro de disciplinas do VI semestre,
passando agora o compor o rol de disciplinas do III semestre.
● A disciplina de Estatística (EST 232) não integra o rol de disciplinas do II semestre.
Em seu lugar ficou a disciplina Atividades Curriculares de Extensão I – Referência:
Geografia (GEO 901);
● Cartografia Temática (GEO 109) não integra as disciplinas do IV semestre, sendo
requalificada como Atividades Curriculares de Extensão II – Referência: Mapas
Temáticos (GEO 902);
● Atividades Curriculares de Extensão III – Referência: Oceano (GEO 903) integra o rol
de disciplinas do VII semestre;
● Atividades Curriculares de Extensão IV – Referência: Ecologia Política (GEO 904)
integra o rol de disciplinas do VIII semestre;
● Atividades Curriculares de Extensão V – Referência: Economias solidárias (GEO 905)
foi inserida no rol de disciplinas do IX semestre, substituindo a disciplina Geografia das
Redes, Produção e Circulação (GEO 129);
● Foi inserido como apêndice a “Concepção e elaboração da proposta de atividades
curriculares de extensão do Curso de Licenciatura em Geografia – IFBA Campus
Salvador”;
19

● As disciplinas que tiveram seus códigos atualizados, em decorrência de mudanças nas


ementas e/ou outras informações no plano de curso seguem com novos códigos
assinalados a seguir: Estágio Supervisionado em Geografia I (GEO 513), Estágio
Supervisionado em Geografia II (GEO 514), Estágio Supervisionado em Geografia III
(GEO 515), Estágio Supervisionado em Geografia IV (GEO 516), Biogeografia (GEO
509), Hidrografia (GEO 517), Teoria da Geografia (GEO 507), Geografia Econômica
(GEO 510), Geografia Agrária (GEO 518), Metodologia e Prática do Ensino de
Geografia I (GEO 511), Metodologia e Prática do Ensino de Geografia II (GEO 512),
Geografia Regional (GEO 519), Geografia Física do Brasil (GEO 520), Geografia da
Bahia (GEO 521) e Geografia do Litoral (GEO 522).
● Mudança da disciplina de Geologia Geral (GEO 101) para Geociências (GEO 508), com
alteração de ementa e referências, em função das adaptações para implantação das
Atividades Curriculares de Extensão; Em tempo foi removida a disciplina de Pedologia
(GEO 125) e transformada em ACEX III;
● Removeu os componentes curriculares optativos de Oceanografia (GEO 134),
Geografia do Turismo (GEO 139) e História e Cultura Afro-Brasileira (HIS 001).
● Removeu os componentes curriculares dos Seminários Integrados de Pesquisa I e
Seminários Integrados de Pesquisa II.

As reformulações ora apresentadas decorreram da necessidade de se atender a Resolução


CNE/CP Nº 2, de 1º de Julho de 2015 que define as Diretrizes Curriculares para a formação
inicial em nível superior e para a educação continuada de professores(as), bem como a
Resolução Nº 7 MEC/CNE/CES, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as Diretrizes para
a Extensão na Educação Superior Brasileira. Assim, buscou-se dar ênfase ao processo formativo
do(a) professor(a), em sua dimensão acadêmica, pedagógica e didática e, também, do
entendimento dos aspectos da transversalidade e da interdisciplinaridade que definem a
abordagem e o tratamento dos fenômenos socioambientais.

Questão relevante a se mencionar diz respeito à ampliação da carga horária total do curso de
2.840 horas para 3.215 horas. Com isso, foi feito o ajustamento das cargas horárias semestrais
tendo como limite 300 ou 360 horas e adicionado o X semestre para ser mantida a oferta das
aulas, prioritariamente, no período noturno, das 18:40 às 22:00 h, entre os dias letivos de
segunda-feira à sexta-feira. O acréscimo da carga horária deu-se a partir da regulamentação da
20

Resolução Nº 2 de 1º de Julho de 2015, instituída pelo MEC, a qual altera a carga horária de
todos os cursos de licenciatura para 3200h de efetivo trabalho acadêmico.

Também convém mencionar que a carga horária da fase prática dos Estágios Supervisionados
será trabalhada no contraturno, a fim de evitar sobreposição de horários. A carga horária prática
só será desenvolvida no turno noturno quando o discente tiver dias disponíveis e não houver
choques de horários. As disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) também podem
ser desenvolvidas das 17h às 18h40min e no turno noturno (das 18h40min às 22h), a fim de
melhor atender a disposição da nova carga horária total do Curso (3.215h).

Por fim, destaca-se que visando alcançar o perfil de egresso delineado para o Curso de
Licenciatura em Geografia do IFBA, foi realizada a revisão do ementário do Curso. Também
foi feita a revisão da regulamentação interna do Estágio Supervisionado, do Trabalho de
Conclusão do Curso (TCC) e das Atividades Curriculares Complementares (ACC) no âmbito
do Núcleo Docente Estruturante e do Colegiado do Curso. Foram criadas normas para a
regulamentação de atividades de Monitoria, Saídas Técnicas e também para a estruturação de
Eventos no âmbito do Curso. As Normas em questão objetivam melhor balizar o processo de
planejamento e desenvolvimento das várias atividades no Curso e alinhar as ações do grupo de
docentes.

1.3 A história do pensamento geográfico e a institucionalização da Geografia moderna

Tratar a Geografia como campo científico no Brasil e no mundo, nos termos propostos por
Pierre Bourdieu (2004; 2006) e aceitos por autores que se dedicam à historiografia do
pensamento geográfico (MORAES, 2005a; MACHADO 2009; GEIGER 2009, dentre outros),
significa precisar a “produção geográfica” num espaço social relativamente autônomo, dotado
de regras, de tradição e de uma comunidade especializada e socialmente legitimada a responder
pelas normas e rumos da disciplina.

No entanto, a história do pensamento e dos discursos geográficos antecede a Geografia moderna


e se confunde com a história dos grupos humanos na Terra (CLAVAL, 2010). Fato esse que
torna difícil uma delimitação mais rigorosa das “fronteiras disciplinares” até meados do século
XVIII, momento em que o projeto iluminista inicia seu esboço de sistematização do saber
21

acumulado e de novas formas de interpretação sobre o homem e o mundo. Trata-se, pois, de


um desenrolar de acontecimentos que apenas nos permite falar da Geografia como parte do
campo científico nas últimas décadas daquele século e no início do próximo (MORAES,
2005a).

Foi na antiga região da Prússia, hoje o atual Estado-nacional alemão, na segunda metade do
século XVIII, que o filósofo Immanuel Kant se tornou catedrático e passou a lecionar, dentre
outros temas, cursos introdutórios sobre Geografia, elaborando uma sistematização temática,
metódica e acadêmica para a ciência geográfica nascente, propondo subdivisões disciplinares,
bem como fundamentos da interpretação do espaço (VITTE, 2006; KANT, 2007).

Concomitante ao lento processo de institucionalização acadêmica da Geografia crescia no


“velho mundo” o número de sociedades e institutos geográficos, reunindo pessoas interessadas
por questões variadas associadas à Geografia. Em países como Grã-Bretanha, Itália, Portugal
e Rússia se formaram centros de estudos não-acadêmicos que, todavia, colaboraram de forma
decisiva na construção do “olhar disciplinar” geográfico (CAPEL, 2010; MORAES, 2005a). A
consolidação da Geografia moderna foi assim se dando sob um conjunto de iniciativas difusas
em termos espaço-temporais.

Entretanto, é reconhecidamente na Prússia, já na segunda metade do século XIX, que a


Geografia acadêmica ganha um grande impulso a partir das expedições de naturalistas e
viajantes, tal como as de Alexander Von Humboldt, da contínua sistematização metódica da
disciplina operada, dentre outros, por Karl Ritter, e, posteriormente, de construções teóricas e
conceituais como as de Friedrich Ratzel, fortemente influenciado pelo darwinismo (MORAES,
2005b).

A despeito de todo o desenvolvimento que a Geografia experimentou de modo difuso em termos


espaço-temporais entre os séculos XVIII e XIX como foi dito, interessa mencionar ainda
particularmente a edificação dessa disciplina na França – país que influenciou de modo
determinante a Geografia no Brasil a partir das matrizes de pensamento que de lá vieram
(MOREIRA, 2010a; 2010b).
22

No final do século XIX e início do século XX, a Geografia desenvolvida na França também
experimentou significativo avanço, tendo as figuras de Vidal de La Blache e de seus discípulos
(diretos ou indiretos), a exemplo de Emanuel De Martone, Jean Brunhes e Albert Demageon,
papel central na alocação da Geografia no campo científico. Esses acadêmicos introduziram na
Geografia universitária na França conceitos, teorias e métodos que possibilitaram delimitações
mais claras para a disciplina geográfica, (MORAES, 2005a, 2005b; MACHADO, 2009).

Tal como ocorrido na Alemanha, na França e no restante da Europa, a Geografia no Brasil tem
também suas bases apoiadas na organização de sociedades geográficas e centros de pesquisa ao
redor dos quais orbitavam pessoas interessadas por temáticas ditas geográficas. No período pré-
acadêmico da Geografia no Brasil, mais precisamente no final do segundo Império e início da
República, centros de pesquisas geográficas foram organizados em território nacional como,
por exemplo, a Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, a Sociedade de Geografia de Lisboa
no Brasil, o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil e o Instituto Geográfico e Histórico da
Bahia. Desses centros, participaram pesquisadores mais facilmente aceitos como precursores
da Geografia moderna, a exemplo de Teodoro Sampaio, e outros não tão vinculados à Geografia
e que chamam a atenção por seus interesses pela disciplina – é o caso dos romancistas José de
Alencar e Machado de Assis (MARY, 2005; PEREIRA, 2005; MORAES, 2005a; MACHADO
2009; SOUSA, 2014).

Contudo, a estruturação de uma rotina acadêmica da Geografia no Brasil, ou o marco a partir


do qual podemos afirmar ter havido um lugar no campo científico para a Geografia em nosso
país, se situa temporalmente nos anos de 1934 e 1935 e apoia-se numa tríade institucional
formada pela fundação da Universidade de São Paulo – USP (1934), da Associação dos
Geógrafos Brasileiros (1934) e da Universidade do Distrito Federal – UDF, atual Universidade
Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (1935) (MONTEIRO, 1980; MACHADO, 2009; SEABRA,
2008). Em verdade, a modernização e a consolidação da Geografia no campo científico no
Brasil se confundem com a própria modernização brasileira (MACHADO, 2009, MORAES,
2005a).

É no contexto histórico do Estado Novo varguista que a Geografia no Brasil se institucionaliza


academicamente na primeira metade da década de 1930, participando eminentemente das
pesquisas e do planejamento do território nacional (MACHADO, 2009). A dialética entre as
23

bases da industrialização/urbanização do território nacional e a modernização do aparelho


estatal brasileiro abre caminho para que um maior número de pessoas se interesse pelo estudo
disciplinar da Geografia (vinculada até o ano de 1955 ao curso de História) e para que os novos
profissionais sejam incorporados ao mercado de trabalho.

A institucionalização da Geografia brasileira tem, assim, suas origens nesse projeto


modernizador do Governo federal da década de 30. Na realidade, o processo de
institucionalização está diretamente associado ao desenvolvimento da
profissionalização do geógrafo e da formação de seu campo científico-disciplinar.
Para isso era fundamental implementar novas instituições de ensino e pesquisa
orientadas pela então modernas concepções e práticas científicas. Essas instituições
possibilitaram a construção, no Brasil, de uma Geografia não mais pautada no puro
estilo retórico e literário, que dominou o ensino médio e superior no final do século
XIX e início do século XX, mas a prática científica de laboratório e de investigação
sustentada pelas evidências empíricas (MACHADO, 2009, p. 34-35).

A Geografia acadêmica no Brasil se inicia com a fundação da Faculdade de Filosofia, Letras e


Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – FFLCH USP, em 1934, onde, por iniciativa
do Governo do Estado, aportaram nomes de destaque das universidades francesas com a função
de organizar os primeiros cursos de humanidades e letras. Dentre os professores catedráticos
que inicialmente vieram para a FFLCH USP destacam-se Claude Lévi-Strauss (Antropologia),
Fernand Braudel (História) e Pierre Deffontaines (Geografia, substituído em 1935 por Pierre
Monbeig) (DANTAS, 2005; SEABRA, 2008). No ano seguinte é a vez de o Governo Federal
dar início ao curso de Geografia e História no Rio de Janeiro, instituindo a Universidade do
Distrito Federal, convidando professores franceses dentre os quais, Pierre Deffontaines (que
havia retornado à Europa) e Lucien Febvre (professor de História) (MACHADO, 2009).

As contribuições desses professores se entrecruzam indo para além dos limites disciplinares,
como se entrecruzam também os interesses crescentes de diversos seguimentos da sociedade
sobre a disciplina geográfica. É numa atmosfera de curiosidade e vontade de conhecer mais a
Geografia que brasileiros de destaque na cena intelectual e política nacional se aproximam dos
professores franceses, passando mesmo alguns a cursar a recém criada faculdade de Geografia
e História, como no caso do renomado advogado Caio Prado Jr. (SEABRA, 2008).

Como estudante do curso de Geografia e História, Caio Prado Jr. fundou juntamente com o
professor Pierre Deffontaines, Luiz Fernando Moraes Rego e Rubens Borba de Moraes, a
Associação dos Geógrafos Brasileiros – AGB, em 1934, escrevendo uma importante página da
história da Geografia no Brasil (SEABRA, 2008). A AGB tem, desde seu início, constituindo-
24

se num importante polo agregador de profissionais da ciência geográfica, complementando a


formação acadêmica e política de seus associados e participado ativamente da vida pública
nacional, realizando sazonalmente congressos que versam sobre a atividade profissional do(a)
licenciado(a) e do(a) bacharel em Geografia e discutido temas geográficos de relevância para a
sociedade brasileira.

A tríade institucional – USP, UDF, AGB – marca então o início da geografia moderna no Brasil,
entendida como disciplina participante do campo científico (MONTEIRO, 1980; MACHADO,
2009).

Outro evento fundamental que preenche algumas das mais importantes páginas da história da
Geografia no Brasil diz respeito à ocorrência do XVIII Congresso Internacional de Geografia,
promovido pela União Geográfica Internacional – UGI, no ano de 1956, na cidade do Rio de
Janeiro. O evento sediado na capital fluminense contou com uma série de expedições e
trabalhos de campo em diversas regiões do país, contribuindo para o aprendizado e a troca de
informação entre geógrafos(as) dos países que estiveram presentes no encontro (SOUSA,
2014).

[...] De um lado tínhamos os continuadores do pensamento de Deffontaines e


Demangeon, todos na esteira da geografia clássica. Do outro, tínhamos os novos
discípulos da moderna geografia como George, Beaujeu-Garnier e Tricart, e, para o
caso brasileiro, tínhamos o forte grupo do IBGE, com sede no Rio, os geógrafos da
USP, e todo um novo quadro de professores e geógrafos vindos das regiões Norte e
Nordeste do Brasil. O Congresso da UGI foi um encontro transversal entre a geografia
nacional e os expoentes da geografia mundial [...] É dessa data que surgiu um novo
quadro da geografia brasileira, Aziz Ab’Sáber, Carlos Augusto de Figueiredo
Monteiro, Pedro Geiger, Roberto Lobato Correia, Manoel Correia de Andrade, Milton
Santos e toda uma geração foi formada tendo como referência os catedráticos da
geografia mundial (SOUSA, 2014, p. 97-102).

Foi em uma das expedições de campo promovida pelo encontro da UGI – Rio, no Estado da
Bahia, precisamente na excursão nº 6, composta por 30 participantes de 12 países, que
estreitaram laços de amizade o professor Jean Tricart e o professor de escolas secundárias da
Bahia, advogado e jornalista Milton Santos. Por conta desse encontro e da iniciativa posterior
dos professores Tricart e Santos de criarem na Universidade Federal da Bahia o Laboratório de
Geomorfologia e Estudos Regionais (LGER), fundado em 1º de janeiro de 1959, que uma
geração de geógrafos(as) pôde se formar na Bahia, dentre os quais: Anna Dias Carvalho, Nilda
25

Guerra de Macêdo, Tereza Cardoso da Silva, Regina Celeste de Almeida Souza, Sylvio
Bandeira de Melo e Silva, Neyde Gonçalves e Maria Auxiliadora da Silva (SOUSA, 2014).

O ambiente de pesquisa no LGER, as constantes excursões de campo e a troca intelectual com


professores(as) estrangeiros(as), notadamente os(as) franceses(as), possibilitaram o
intercâmbio que resultou nas primeiras teses de doutorado em Geografia dos(as) novos(as)
geógrafos(as) baianos(as), realizadas na Universidade de Strasbourg, França, e numa mudança
de concepção da ciência geográfica:

Em 11 de junho de 1958, foi a vez de Milton Santos com O Centro da Cidade do


Salvador: um estudo de Geografia Urbana, aprovada e elogiada pelo júri como uma
elevada contribuição ao entendimento sobre as cidades brasileiras; a da geógrafa
Nilda Guerra de Macêdo foi sobre Étude Géomorphologique des formations sableuses
de la Moyenne Vallée du Nígere; e por fim, Tereza Cardoso da Silva defende
Problèmes Géomorphologiques du Nord-Est du Brésil. Essas três teses
representam, na Bahia, a primeira ruptura com os antigos métodos empregados pela
geografia descritiva e de traço enciclopédico, como se pode ver na obra do antigo
patrono dessa disciplina na Bahia, Teodoro Sampaio (SOUSA, 2014, p. 100).

Boa parte do quadro de geógrafos(as) que se formou na Bahia nesse período compôs nas
décadas seguintes os futuros Departamentos de Geografia da Universidade Católica de Salvador
e da Universidade Federal da Bahia, construindo a história mais recente da disciplina no Estado,
participando e acompanhando a modernização da estrutura acadêmica, suas instâncias
deliberativas, os cursos de pós-graduação que se seguiram e os órgãos de fomento em nível
local e nacional.

A breve contextualização histórica apresentada mostra o contexto dos(as) mestres(as)


baianos(as) que contribuíram para a formação de uma nova geração de licenciados(as) e
bacharéis em Geografia. Essa nova geração, em sua maioria, composta por ex-alunos(as) em
nível de graduação e/ou pós-graduação, reúne-se para planejar e implementar, com o apoio de
outros(as) profissionais, o Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA, o qual nasce
conectado ao mundo e às novas tendências epistemológicas da Geografia contemporânea.

1.4 O contexto local e a implantação do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA

A visão do Instituto busca “transformar o IFBA numa instituição de ampla referência e de


qualidade de ensino no País, estimulando o desenvolvimento do sujeito crítico, ampliando o
número de vagas e cursos, modernizando as estruturas físicas e administrativas, bem como
26

ampliando a sua atuação na pesquisa, extensão, pós-graduação e inovação tecnológica” (IFBA,


2013, p. 24). A implantação do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA 1, no Campus
Salvador, ocorreu, dessa forma, no processo do redimensionamento do perfil institucional e da
expansão da Rede Federal de Educação Profissional no Brasil.

Trata-se de um processo que teve como marco legal a publicação da Lei Nº 11.892/08, através
da qual os Institutos Federais adquiriram uma nova estrutura, incorporando as diretrizes da
integração e da verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior,
nos termos do Art.2º:

Art. 2o Os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica e


profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação
profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na
conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas
pedagógicas, nos termos desta Lei (BRASIL. Lei nº 11.892, 29 de dezembro de 2008).

Nesse novo contexto, além da atuação na formação profissional, técnica e tecnológica voltada
para os setores produtivos da sociedade brasileira, com ênfase no desenvolvimento
socioeconômico local e regional, os Institutos Federais passaram a assumir também o objetivo
de ministrar cursos de licenciatura em nível de educação superior, bem como programas
especiais de formação pedagógica, com vistas à formação inicial e continuada de
professores(as) para a atuação na Educação Básica e para a educação profissional. Trata-se de
uma ação acadêmica que visou contemplar as principais demandas sociais da educação
brasileira e que, em sua concepção e execução, explicita o seu caráter geográfico pelo enfoque
dado às diferenciações e as desigualdades espaciais da escolarização e da profissionalização no
Brasil.

Assim, foi instituída a obrigatoriedade da oferta de, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total
das vagas, em cada exercício, para o atendimento da demanda dos cursos superiores de
licenciaturas voltados para a formação profissional de professores(as) da Educação Básica e
profissional. Através da sua estrutura curricular e organização multicampi, articulada em rede,
os Institutos Federais assumiram a missão de “promover o desenvolvimento socioeconômico

1
O Curso foi implantado através da Resolução/CONSUP nº 26, de 12 de agosto de 2010. A primeira turma discente
ingressou no semestre letivo de 2011.2, tendo sido ofertada 40 vagas semestrais.
27

através da inclusão social e da melhoria da qualidade de vida da população nas regiões


geograficamente delimitadas” (MEC/PDE/SETEC, 2008).

A própria natureza dos Institutos Federais – assim com o relatório elaborado pelo Conselho
Nacional de Educação, em 2007, estimando uma demanda de 272.327 professores(as) no campo
das ciências da natureza e da Matemática (MEC/CNE/CEB, 2007) – indicava a implantação
dos cursos superiores de licenciaturas voltados prioritariamente para os campos da Química,
Física, Biologia e mesmo da Matemática. Demanda que se apresentava em perspectiva
crescente face à expansão da própria Rede Federal da Educação Básica, Profissional e
Tecnológica, em paralelo ao processo de consolidação dos Cursos de Graduações Tecnológicas,
Bacharelados e Engenharias já existentes.

Contudo, a necessidade de atendimento das demandas sociais e econômicas, locais e regionais,


incluindo as questões referentes à diversidade cultural e à preservação ambiental, impulsionou
condições institucionais favoráveis à implantação do Curso Superior de Licenciatura em
Geografia, no Campus Salvador. Isso porque existia também, no campo científico-disciplinar
da Geografia, uma grande defasagem na quantidade e na qualidade de professores(as)
formados(as) na rede pública de ensino para atender as demandas da Educação Básica na cidade
e na Região Metropolitana de Salvador.

No ano de 2010, a cidade do Salvador, terceira capital do país em população, com


aproximadamente 2.675.656 habitantes (IBGE, 2010) – e sua região metropolitana –, possuía
uma carência significativa de professores(as) de Geografia qualificados(as) para atuarem na
Educação Básica das redes pública e particular de ensino, exercendo a docência do sexto ao
nono ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio ou no Médio Integrado (haja vista também
a perspectiva crescente da demanda de cursos técnicos na modalidade integrada, face à
expansão da Rede Federal de Educação no Estado da Bahia).

No âmbito da rede pública de ensino, na cidade e na sua Região Metropolitana, apenas a


Universidade Federal da Bahia (UFBA) ofertava, no referido momento, a Graduação em
Geografia com habilitação em Licenciatura e o Bacharelado. Era inconcebível a realidade
soteropolitana na qual apenas uma instituição da rede federal de educação ofertava a
possibilidade de ingresso no Curso de Licenciatura em Geografia, dispondo de 100 (cem) vagas
28

para acesso anual, no turno diurno e noturno, com concorrência de 3,25 e 3,10, respectivamente
(UFBA, 2010), quando era reconhecida uma carência de profissionais para a área muito
superior a esta demanda2.

Existiam algumas instituições particulares, a exemplo da Universidade Católica do Salvador


(UCSal) e do Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE), e outras universidades da rede
estadual como a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), a Universidade Estadual
de Santa Cruz (UESC), a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e a Universidade
do Estado da Bahia (UNEB) que também ofereciam cursos de formação de professor(a) na área
da Geografia. Mas, a despeito da distância geográfica, ainda eram insuficientes para atender a
demanda da Região Metropolitana e do Estado da Bahia.

Dessa forma, a realidade em questão também não atendia ao perfil discente dos(as) estudantes
majoritariamente trabalhadores(as), tendo o turno noturno como a única possibilidade viável
para a sua formação educacional, profissional e inclusão social no mundo do trabalho. Assim,
é válido destacar a função inclusiva que foi contemplada com a implantação do Curso em
função do perfil econômico do corpo discente. Em sua maioria, os(as) discentes são
egressos(as) da rede pública de ensino e integram as famílias de baixa renda da cidade do
Salvador e da sua Região Metropolitana 3.

A implantação do Curso Superior de Licenciatura em Geografia do IFBA converge com as


concepções e as diretrizes dos Institutos Federais, tendo como princípios balizadores a
igualdade, a solidariedade, a equidade, a inclusão, a sustentabilidade e a democracia. Assim,
almejou-se ampliar a formação profissional de professores(as) habilitados(as) para atuarem no
campo científico-disciplinar da Geografia, em sua contemporaneidade, e qualificá-los(as) para
uma prática educadora comprometida com a justiça social e ambiental no Brasil.

2
Esta realidade, inclusive, levou a Secretaria Estadual de Educação (SEC-Ba) a assinar um convênio com a UFBA
(Programa de Licenciaturas Especiais – PROLE), para oferecer formação de Licenciatura em diversas áreas,
inclusive em Geografia, com o objetivo de possibilitar aos professores (com formação de Magistério) do seu
quadro permanente que já atuam na rede pública estadual, a formação superior exigida para a docência nas séries
finais do Ensino Fundamental ou no Ensino Médio, em escolas situadas nos municípios da Região Metropolitana
de Salvador.
3
O perfil discente dos “estudantes-trabalhadores” definiu algumas adversidades no processo ensino-aprendizagem
e na garantia da frequência às aulas. Inclusive, foi o principal aspecto que motivou a retirada de aulas aos sábados
letivos.
29

Trata-se, pois, de uma qualificação apoiada na investigação cotidiana do espaço geográfico, a


partir da relação histórica que a sociedade estabelece com a natureza, mediada pela realização
do trabalho e pelo desenvolvimento da técnica, que assim agrega as distintas escalas e
dimensões espaciais, sendo estabelecidos nexos analíticos entre os processos e as dinâmicas
sociais e ambientais, e, também, entre as concepções e as diretrizes da educação, da ciência, da
tecnologia e do trabalho nos Institutos Federais.

É importante ressaltar que a compreensão dos processos e das dinâmicas socioespaciais se torna
mais complexa no atual período histórico do meio técnico-científico-informacional (SANTOS,
1996), período no qual o espaço global se universaliza ao mesmo tempo em que reafirma suas
particularidades locais. Na contemporaneidade, torna-se necessária uma abordagem
metodológica multiescalar e uma articulação curricular interdisciplinar no processo formativo
do(a) professor(a) de Geografia. Um(a) professor(a) que venha a ser, ao mesmo tempo,
especialista e generalista, capacitado(a) para identificar, interpretar e compreender os processos
e as dinâmicas socioespaciais contemporâneos e, também, as recentes reflexões acerca das
concepções e das transformações no ensino e na aprendizagem no campo científico-disciplinar
da Geografia.

Pretende-se, assim, capacitá-lo(a) para que seja sujeito de informação e formação educacional,
com o domínio do conhecimento didático-pedagógico e técnico-científico inerente ao saber
geográfico, podendo atuar profissionalmente como professor(a) - pesquisador(a) nos espaços
formais (e, também, não formais) de educação, que também possa vir a atuar como técnico(a)
de planejamento e gestão junto aos órgãos das distintas esferas do poder público e privado. Ou,
então, integrar as equipes multidisciplinares para o desenvolvimento de Estudos e Relatórios
de Impactos Ambientais (EIAS/RIMAS), sendo realizadas consultorias para empresas públicas,
privadas e organizações não governamentais.

Nessa perspectiva, torna-se fundamental que o(a) professor(a) de Geografia tenha uma
formação inicial e continuada que o(a) qualifique para a sua inserção profissional no mundo do
trabalho, tendo condições de articular a teoria e a prática, o local e o global, e assim propor
soluções práticas para os temas e as questões pautadas pela sociedade na diversidade do tempo-
espaço presente.
30

Atualmente, três cursos superiores de formação inicial de professores(as) para a Educação


Básica e profissional estão em andamento no Campus Salvador: o Curso de Licenciatura em
Matemática, o Curso de Licenciatura em Física e Curso de Licenciatura em Geografia, ambos
implantados no ano de 2011. Como possibilidade para a formação continuada desses(as)
profissionais, destaca-se a implantação do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Estudos
Étnicos e Raciais: Identidades e Representações e o Curso de Pós-graduação Lato Sensu em
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, ambos implantados no ano de 2013. Uma Pós-
graduação Stricto Senso na área de Educação Profissional, Científica e Tecnológica também foi
iniciada em 2017, ampliando a possibilidade de formação continuada.

Busca-se, assim, transformar o IFBA numa Instituição de ampla referência e de qualidade de


ensino no País, estimulando o desenvolvimento do sujeito crítico, ampliando o número de vagas
e cursos, modernizando as estruturas físicas e administrativas, bem como ampliando a sua
atuação na pesquisa, extensão, pós-graduação e inovação tecnológica.

2 OBJETIVOS DO CURSO

Conforme rege a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – a Lei Nº 9394, de
20 de dezembro de 1996 – e das Novas Diretrizes e Bases da Educação Nacional (DCNs), uma
das principais finalidades do Ensino Superior no Brasil é estimular a produção do conhecimento
sobre os problemas do mundo presente e a sua aplicação para o atendimento das demandas
sociais, sendo assim estabelecida uma relação de integração e reciprocidade com a sociedade.

No contexto do IFBA, a realização social do trabalho é assumida como princípio educativo,


tendo a sua integração com a ciência, a tecnologia e a cultura como base da proposta político-
pedagógica e do desenvolvimento curricular dos cursos de formação profissional.

Destaca-se também o princípio da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão,


sendo estimulada a investigação empírica e o desenvolvimento do espírito crítico e do
pensamento reflexivo do(a) educando(a) sobre a realidade social, de forma especial, na
formação de profissionais da educação. Nesta perspectiva, o Curso Superior de Licenciatura
em Geografia tem como objetivos:
31

2.1 Geral

● Formar licenciados(as) em Geografia, sob a perspectiva histórico-crítica, para atuarem na


Educação Básica.

2.2 Específicos

● Promover a formação acadêmica, em uma perspectiva histórico-crítica, com qualidade de


ensino socialmente referenciada, objetivando estimular o desenvolvimento sustentável;
● Fortalecer a articulação teoria e prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva,
inclusive nos estágios supervisionados e na participação em atividades de extensão;
● Promover ações estruturantes que contribuam para o acompanhamento e avaliação das
práticas pedagógicas do processo de ensino-aprendizagem.
● Realizar atividades acadêmicas como monitorias, iniciação científica e iniciação à docência
que contribuam para a permanência do(a) discente no Curso durante a sua formação
profissional;
● Promover ações pedagógicas, reflexivas e críticas que integrem o ensino e a pesquisa como
instrumento da formação sociopolítica visando o reconhecimento da dimensão étnico-racial
formadora da sociedade brasileira;
● Estimular a participação em práticas de sustentabilidade ambiental capazes de contribuir
com a formação do(a) discente para atuarem de forma responsável, ética e justa no ambiente.
● Possibilitar, aos discentes, discussões dos referenciais teórico-metodológicos do campo do
conhecimento geográfico, e sua instrumentalização sob as dimensões social, política,
econômica, cultural e ambiental do país.
● Promover ações pedagógicas que estimulem a criatividade, o desenvolvimento do espírito
crítico e do pensamento reflexivo sobre o ensino e a aprendizagem da Geografia;
● Adotar a investigação científica como princípio da autonomia formativa e das competências
necessárias à atuação profissional do(a) licenciado(a) em Geografia;
● Realizar atividades de pesquisa e extensão, visando à difusão do conhecimento geográfico e
a sua aplicação sobre a realidade socioespacial, em escalas local e/ou regional.
32

3 CORPO DISCENTE

3.1 Das formas de acesso

Para poder ingressar no Curso de Licenciatura em Geografia, o(a) discente deve ter concluído
o ensino médio oficial ou obter equivalência na forma da legislação educacional vigente no
país. A forma de acesso dar-se-á por: Exame de Seleção, Transferência Compulsória ou
Transferência Facultativa.

A admissão dos(as) discentes regulares será realizada semestralmente, através de processo


seletivo para ingresso no primeiro período do Curso ou através de transferência para qualquer
período. Ambos os casos com a fixação do quantitativo de vagas ofertadas em edital específico.
O processo seletivo, por sua vez, obedecerá à legislação em vigor e os critérios e normas
específicas de seleção definidas por resoluções do Conselho Superior do IFBA. Segundo a
Resolução nº 31, de 09 de junho de 2016, o preenchimento das quarenta vagas é ofertado para
os cursos da Educação Superior através do Sisu – Sistema de Seleção Unificada.

A transferência compulsória ou ex-oficio, caracterizada pela continuidade dos estudos, é


independente de vaga específica e poderá ser solicitada a qualquer época do ano letivo para os
casos previsto em Lei. Já a transferência facultativa ou voluntária de discentes de outras
Instituições de Ensino Superior Nacional ou Estrangeira fica condicionada à existência de vaga.

Segundo as Normas Acadêmicas do Ensino Superior do IFBA, definida pela Resolução Nº 23


de 16 de maio de 2019, poderá se matricular em disciplinas dos cursos de graduação oferecidos
pelo IFBA – desde que obtenha aprovação em seu pedido – na categoria de Estudante Especial,
o(a) estudante portador(a) de diploma de nível superior ou estudante matriculado(a) em curso
de nível superior de instituição de ensino superior pública ou privada; ou na categoria de
Estudante Ouvinte – desde que obtenha aprovação – o em seu pedido o(a) estudante portador(a)
de diploma de nível superior ou profissionais da área de conhecimento com escolaridade de
nível médio, que desejam se aprimorar, realizando estudos específicos.
33

3.2 Perfil do(a) egresso(a)

Ao definir o perfil do(a) licenciado(a) em Geografia, a Instituição assume o compromisso com


as condições a serem ofertadas, para que o(a) mesmo(a) possa desenvolver as suas competências
profissionais para atuar com qualidade, de maneira crítica, criativa e autônoma, tendo por base
diferentes referenciais teórico-metodológicos.

Nesse sentido, o Curso de Licenciatura em Geografia possibilitará uma formação profissional


consistente e socialmente referenciada, e que propicie, ao(à) futuro(a)licenciado(a), apropriação
dos conhecimentos específicos, concernentes à área do conhecimento geográfico e didático-
pedagógico, referentes aos componentes de Educação e da Área de Ensino da Geografia. Esta
gama de conhecimentos deve contribuir para que o(a) egresso(a) possa: analisar situações
complexas e decidir por estratégias apropriadas aos objetivos didático-pedagógicos;
desenvolver a capacidade de analisar e refletir sobre a sociedade contemporânea na sua
dimensão espacial, suas contradições e transformações; investigar o processo histórico de
construção do conhecimento científico no campo da Geografia; estimular uma postura/atitude
sensível para compreender o cotidiano dos(as) estudantes, suas subjetividades, convicções e
linguagens.

É preciso acrescentar ainda outro elemento que tem sido considerado na formação do(a)
licenciado(a): a construção da identidade profissional e o seu lugar em um mundo em
transformação. Nesse sentido, concordamos com Pimenta (1997), quando diz que a identidade
profissional se constrói pelo significado que cada professor(a) confere à atividade docente, no
seu cotidiano, com base em seus valores, seu modo de situar-se no mundo, sua história de vida,
seus saberes e representações. Pode-se então afirmar que, com base nesses aspectos, o(a)
professor(a) constrói uma capacidade de agir nas mais diversas situações educativas. Assim,
consideramos que na construção da identidade e do perfil do(a) egresso(a) faz-se necessário
mobilizar, durante a sua formação, os três tipos de conhecimentos: a experiência, os
conhecimentos específicos da área de Geografia e os conhecimentos didático-pedagógicos.

Nessa perspectiva, este documento adequa-se às propostas de diretrizes curriculares apontadas


pelo MEC, estabelecendo o perfil do(a) profissional egresso(a) do Curso de Geografia da
seguinte maneira:
34

● Perfil Comum - atuação ética, crítica, autônoma e criativa; autonomia intelectual; respeito à
pluralidade inerente aos ambientes profissionais e atuação propositiva na busca de soluções
de questões colocadas pela sociedade;
● Perfil Específico - compreensão dos elementos e processos concernentes ao meio natural e
ao construído com base nos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da Geografia
e a aplicação desse conhecimento na busca do desenvolvimento social; domínio e
permanente aprimoramento das abordagens científicas pertinentes ao processo de produção
e aplicação do conhecimento geográfico.

Por fim, o Curso de Licenciatura em Geografia deve assumir que o perfil do(a) egresso(a) deve
se pautar por uma formação de qualidade mais abrangente, crítica e humanística, voltada às
questões da sociedade brasileira.

4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O Curso de Licenciatura em Geografia promoverá o desenvolvimento de competências e


habilidades, gerais e específicas, a saber:

4.1 Competências e habilidades gerais

● Compreender os fundamentos didático-pedagógicos da Educação, adequando-os aos


processos de ensino e aprendizagem em Geografia;
● Reconhecer o papel social da escola e do(a) professor(a) de Geografia;
● Abarcar a dinâmica do mundo do trabalho e a sua relação com a produção da ciência e da
tecnologia na sociedade contemporânea;
● Dominar a historicidade do pensamento geográfico, suas principais abordagens teórico-
conceituais e categorias de análise;
● Articular os elementos empíricos e conceituais, concernentes à dimensão geográfica do
conhecimento científico;
● Identificar as diferentes escalas de ocorrência e manifestações dos fenômenos, processos e
dinâmicas socioespaciais;
● Desenvolver estratégias e mediações pedagógicas concernentes aos contextos escolares,
considerando o papel das tecnologias da informação e da comunicação (TICs);
35

● Planejar e realizar atividades de campo referente à investigação geográfica da realidade


social;
● Dominar técnicas laboratoriais concernentes à produção e a aplicação do conhecimento
geográfico;
● Propor e elaborar projetos de pesquisa e extensão no âmbito da área de atuação do(a)
professor(a) de Geografia;
● Dominar os recursos da informática e das geotecnologias aplicadas;
● Dominar a Língua Portuguesa e, na medida do possível, buscar aprender um idioma
estrangeiro no qual sejam significativas a produção e a difusão do conhecimento geográfico;
● Trabalhar de maneira integrada e colaborativa em equipes multidisciplinares e na gestão
escolar.

4.2 Competências e habilidades específicas

4.2.1 Identificar, descrever, compreender, analisar e representar os sistemas naturais:


● Identificar, analisar e explicar a distribuição dos sistemas naturais;
● Diagnosticar, através da análise de dados e informações sobre os componentes do meio
biofísico, seu grau de degradação;
● Identificar e analisar, na dinâmica dos domínios naturais, os prognósticos de mudanças
naturais e/ou antrópicas nesses domínios.

4.2.2 Identificar, descrever, analisar, compreender e explicar as diferentes práticas e


concepções concernentes ao processo de produção do espaço:
● Reconhecer as determinações (sociais, econômicas, políticas, culturais, ambientais)
presentes e atuantes na produção do espaço;
● Compreender os vínculos existentes entre a produção do espaço e o processo de reprodução
social;
● Compreender o processo histórico de urbanização e suas relações com a industrialização;
● Identificar a permanência da questão agrária no conjunto do processo de reprodução social.
36

4.2.3 Selecionar a linguagem científica mais adequada para tratar a informação geográfica,
considerando suas características e o problema proposto:
● Ler, analisar e interpretar produtos de sensoriamento remoto e de sistemas de informação
geográfica e outros documentos gráficos;
● Dominar as dimensões política, social, econômica, cultural, psicológica e pedagógica do
cotidiano dos ambientes escolares;
● Dialogar com os elementos envolvidos no processo educacional, considerando as diversas
relações nele presentes;
● Incorporar, no processo do ensino-aprendizagem, as experiências vividas pelos sujeitos nele
envolvidos;
● Organizar o conhecimento espacial, adequando-o ao processo de ensino-aprendizagem em
Geografia;
● Elaborar e implantar projetos de ensino de Geografia.

4.2.4 Domínio dos fundamentos didático-pedagógicos para o pleno exercício do ensino da


geografia na Educação Básica:
● Reconhecer a importância da escola e do(a) professor(a) de Geografia para a formação
cidadã;
● Conhecer os fundamentos didático-pedagógicos da Educação e da Geografia Escolar,
adequando-os aos processos de ensino e aprendizagem;
● Compreender os conhecimentos didático-pedagógicos da Educação e da Geografia Escolar,
criando situações didáticas dinâmicas e criativas;
● Elaborar e desenvolver projetos de ensino de Geografia.

5 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO CURSO

O Curso de Licenciatura em Geografia, segundo o Regimento Interno do campus de Salvador,


de 2013, é de responsabilidade administrativa da Diretoria Adjunta da Educação Superior
(DAES), que está subordinada à Diretoria de Ensino (DE) do Campus. A gestão didático-
pedagógica do curso, por sua vez, é exercida pela Coordenação de Curso juntamente com o
Núcleo Docente Estruturante (NDE) e o Colegiado.
37

Com base no Artigo 38 do Regimento Interno do Campus de Salvador (2013), a Diretoria


Adjunta da Educação Superior tem como atribuições:

I. Garantir a aplicação das diretrizes, regulamentos e normas acadêmicas do Ensino superior;

II. Assessorar a Diretoria na aplicação das mesmas;

III. Elaborar e acompanhar o cumprimento das metas para a educação de nível superior do
Campus;

IV. Articular as ações que assegurem a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;

V. Acompanhar as políticas de Assistência ao Estudante dos cursos de nível superior do Campus;

VI. Assistir à Diretoria de ensino em assuntos educacionais dos cursos de ensino superior, bem
como participar de reuniões quando convocadas;

VII. Orientar e acompanhar a execução dos regulamentos, normas, plano de metas e ações
educacionais referentes aos cursos de ensino superior;

VIII. Acompanhar, avaliar e orientar os trabalhos das comissões, grupos de estudos e grupos
de trabalho acerca de implantação, reformulação e desativação de cursos de educação de
nível superior;

IX. Acompanhar a execução dos currículos dos cursos de Educação Superior;

X. Acompanhar, avaliar e propor intervenção mediante análise dos índices de desempenho


dos estudantes;

XI. Indicar a oferta de vagas para os cursos de nível superior para cada período letivo; e

XII. Realizar outras atividades correlatas e afins.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE), segundo o Regimento Interno do Campus (2013), no seu
Artigo 13, tem como atribuições:

I. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do(a) egresso(a) do curso;

II. Colaborar com a atualização periódica do Projeto Pedagógico do Curso;

III. Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado do


Curso, sempre que necessário;

IV. Cooperar na supervisão das formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas


pelo Colegiado;
38

V. Contribuir para a análise e avaliação do Projeto Pedagógico, das Ementas, dos


Conteúdos Programáticos e dos Planos de Ensino dos componentes curriculares;

VI. Auxiliar o acompanhamento das atividades do corpo docente, inclusive com a avaliação
institucional, recomendando ao Colegiado do Curso a indicação ou substituição de
docentes, quando necessário;

VII. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Graduação.

Segundo esse mesmo Regimento, os artigos 9º e 10º tratam da composição e atribuições do


Colegiado, que são:

I. Propor diretrizes gerais dos programas das disciplinas dos cursos, indicando à Diretoria
Adjunta o enfoque do ensino de cada disciplina no currículo;

II. Propor a elaboração do projeto do curso e suas alterações, quando necessárias;

III. Avaliar o curso, sistematicamente, sugerindo à Coordenação de Curso os ajustes


necessários;

IV. Sugerir intercâmbio, substituição ou capacitação de professores(a), bem como providências


de outra natureza, necessárias à melhoria da qualidade de ensino;

V. Opinar sobre trancamento ou dispensa de matrícula, transferência, bem como outros


processos vinculados à vida estudantil, no âmbito de sua área de atuação;

VI. Emitir pareceres sobre adaptações e equivalências curriculares;

VII. Assegurar a interconexão entre teoria e prática de conteúdos e disciplinas no âmbito de


cada Curso;

VIII. Propor aos Departamentos Acadêmicos alterações no conteúdo programático das


disciplinas, visando a sua atualização e modernização;

IX. Opinar sobre problemas disciplinares e atitudes do corpo docente e discente vinculados a
sua área de atuação; e

X. Eleger o coordenador de curso.

O Colegiado do Curso, ainda segundo o artigo 10º do Regimento Interno do Campus, será
composto por:
I. O(A) Coordenador(a) do Curso, presidente do colegiado;

II. Docentes em exercício, das áreas de conhecimento relacionadas ao projeto do curso;


39

III. Representação discente, na proporção de 1/5 do total do colegiado; e

IV. 1 (um) representante da área técnico pedagógica.

6 PESSOAL

6.1 Coordenação

A atuação da coordenação no planejamento e na gestão acadêmica do curso de formação de


professores(as) de Geografia requer que o(a) coordenador(a) tenha graduação em Geografia,
titulação mínima de mestre em Geografia, Educação ou áreas correlatas, experiência na
docência do ensino superior, especialmente no campo da Licenciatura em Geografia, regime de
trabalho de 40 horas semanais ou de Dedicação Exclusiva, dedicar 20 horas semanais à
Coordenação do Curso, além de um papel de liderança e que exerça uma prática educadora,
estabelecendo uma relação dialógica com os(as) docentes, discentes e técnico-administrativos,
assumindo representatividade do corpo docente e discente do Curso nas instâncias superiores.

Dessa forma, faz-se necessário o acúmulo da experiência profissional e a dedicação cotidiana


com regime trabalho específico e carga horária definida, como apresenta o Quadro 2:

Quadro 2. Dados Gerais da Coordenação do Curso

Nome do(a) Coordenador(a) Ubiraci Carlúcio dos Santos

Licenciatura e titulação mínima de Mestre em


Titulação Geografia, Educação ou áreas correlatas e experiência
na docência do ensino superior.

Regime de Trabalho 40 horas semanais ou Dedicação Exclusiva

Carga Horária de Coordenação de 20h


Curso

Experiência profissional de magistério Área de Geografia, Educação ou áreas correlatas


superior
40

6.2 Corpo docente

O trabalho do(a) educador(a) na contemporaneidade é desafiador, já que os problemas da


sociedade mundial se definem de forma extremamente complexa e o entendimento deles
perpassa também pela necessidade da compreensão da sua geograficidade. Uma compreensão
que requer uma produção do conhecimento fundamentada na prática investigativa da realidade
social no espaço cotidiano. Assim, o saber teórico-prático deverá ser elaborado e recriado, para
se transformar em saber escolar, ou seja, um saber a ser trabalhado pelo(a) discente com vistas
a qualificá-lo(a) para promover transposições didáticas contextualizadas com as realidades
locais dos(as) futuros(as) educandos(as).

Nessa perspectiva, o perfil para o(a) professor(a)-formador(a) do Curso de Licenciatura em


Geografia, em consonância com a Lei Nº 12.772/2012, deverá preencher as seguintes
condições4:

● ter, no mínimo, uma titulação obtida em programas de pós-graduação lato sensu;


● trabalhar, preferencialmente, em regime de dedicação exclusiva;
● ter experiência profissional, no exercício da docência na educação básica e superior;
● ter produção científica, cultural, artística ou tecnológica adequada;
● ter a capacitação como princípio de sua formação e de sua prática docente.
As credenciais acadêmicas dos(as) docentes que atuam no Curso estão listadas nos Quadros 3
e 4.

Quadro 3. Dados Gerais do Corpo Docente do Curso – Área de Geografia

Titulação Regime de
Docente Formação
Máxima Trabalho

Doutorado em Geografia (UFS)


Anízia Conceição Cabral de Mestrado em Geografia (UFS) Doutora
Assunção Oliveira Bacharelado em Geografia (UFS) DE
Licenciatura em Geografia (UFS)

Doutorado em Geografia (UFBA)


André Nunes de Sousa Mestrado em Geografia (UFBA) Doutor
Licenciatura em Geografia (UFBA) DE
Bacharelado em Geografia (UFBA)

4
A Lei Nº 12.772/2012 discorre sobre o Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal.
41

Doutorado em Geografia (UFC)


Hingryd Inácio de Freitas Mestrado em Geografia (UFBA) Doutora DE
Bacharelado em Geografia (UFBA)
Licenciatura em Geografia (UFBA)

Doutorado em Ensino, Filosofia e História das


Ciências (UFBA/UEFS)
Mestrado em Geografia (UFBA) Doutor DE
Ivan de Matos e Silva Junior Especialização em Gestão Ambiental
(FACCEBA)
Licenciatura em Geografia (UEFS)

Doutorado em Educação (Universidade


Isabela Santos Albuquerque Tiradentes, em curso) DE
Mestrado em Geografia (UFBA)
Especialização em Metodologia do Ensino Mestra
Superior (FIP)
Bacharelado em Geografia (UFBA)
Licenciatura em Geografia (UFBA)

Doutorado em Geologia (UFBA)


Nilton Sousa Santana Mestrado em Geografia (UFBA) Doutor DE
Licenciatura em Geografia (UCSal)

Doutorado em Geografia (UFBA)


Mestrado em Geografia (UFBA) Doutora DE
Patrícia Ponte de Freitas Bacharelado em Geografia (UFBA)
Licenciatura em Geografia (UFBA)

Doutorado em Geografia Física (USP)


Plínio Martins Falcão Mestrado em Arquitetura e Urbanismo (UFBA) Doutor DE
Especialização em Desenho Urbano (UEFS)
Licenciatura em Geografia (UEFS)

Doutorado em Geografia (UFBA)


Mestrado em Geografia (UFBA) Doutor DE
Ricardo Bahia Rios Bacharelado em Geografia (UFBA)
Licenciatura em Geografia (UFBA)

Doutorado em Geografia (UFBA)


Severiano José dos Santos Mestrado em Engenharia da Produção (UFRJ) Doutor DE
Júnior Licenciatura em Geografia (UFBA)

Mestrado Profissional em EJA (UFBA)


Ubiraci Carlucio dos Santos Especialização em EJA (CESAP) Mestre DE
Licenciatura em Geografia (UFBA)

Marcio Emanoel Dantas Mestrado em Geografia (UFBA)


Mestre
Estevam Licenciatura em Geografia (UEFS) DE

Doutorado em Ciências Educacionais (UCP)


Mestrado em Ciências da Educação (UCP)
Marcelo Souza Oliveira Especialização em História Social e Cultura Doutor 40h
Afro-Brasileira (FCS)
Licenciatura em Geografia (UFBA)
42

Quadro 4. Dados Gerais do Corpo Docente do Curso – Outras Áreas

Titulação Regime de
Docente Formação
Máxima Trabalho

Doutorado em Ciências Sociais (UFBA, em curso)


Mestrado em Sociologia (UNICAMP)
Daniel Romero Mestre DE
Bacharelado em Ciências Sociais (UNICAMP)
Licenciatura em Ciências Sociais (UNICAMP)

Doutorado em Língua e Cultura (UFBA, em curso)


Mestrado em Língua e Cultura (UFBA)
Erivaldo de Jesus
Especialização em Interpretação de Libras (UNIP) Mestre DE
Marinho
Especialização em Língua Brasileira de Sinais (IBPEX)
Licenciatura em Letras – LIBRAS (UFSC)

Doutorado em Educação (UFBA)


Mestrado em Educação (UFBA)
Leonardo Rangel
Especialização em Metodologia do Ensino de Filosofia e Doutor DE
dos Reis
Sociologia (FTC)
Licenciatura em Ciências Sociais (UFBA)

Doutorado em Sociologia (UNESP)


Mestrado em Sociologia (UFPR)
Marcilene Garcia
Especialização em Culturas Africanas e Relações Doutora DE
de Souza
Interétnicas na Educação (UFPR)
Graduação em Ciências Sociais (UFPR)

Doutorado em Educação (UFBA)


Mestrado em Educação e Contemporaneidade (UNEB)
Moema Ferreira
Especialização em Saúde Coletiva (UFBA) Doutora DE
Soares
Especialização em Psicopedagogia (FIA)
Bacharelado em Psicologia (UFBA)

Priscila Martins Doutorado em Geologia Marinha (UFBA)


Gonçalves Mestrado em Geologia Marinha (UFBA) Doutora DE
Graduada em Geologia (UFBA)

Doutorado Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ)


Roberto da Cruz Mestrado em Educação (UFBA) Doutor DE
Melo Licenciatura em Pedagogia (UFBA)

Doutorado em Difusão do Conhecimento (UFBA)


Ronaldo Pedreira Mestrado em Políticas Públicas e Educação (UnB)
Doutor DE
Silva Especialização em Gestão Públicas de Ensino (IFBA)
Bacharelado em Ciências da Computação (FACS)

7 MUNDO DO TRABALHO

A inclusão social do(a) licenciado(a) em Geografia no mundo do trabalho se dá,


fundamentalmente, através da atuação profissional nos espaços formais (e também, não
formais) de educação. Assim, poderá atuar como professor(a)-pesquisador(a) na rede pública e
43

particular de ensino da Educação Básica, assim como junto às entidades, organizações não
governamentais e movimentos sociais.

Contudo, existe a possibilidade de o(a) licenciado(a) em Geografia atuar em outros campos no


mundo do trabalho, como técnico(a) de planejamento e gestão junto aos órgãos das distintas
esferas do poder público e privado. Ou então, integrar as equipes multidisciplinares para o
desenvolvimento de Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais (EIAS/RIMAS), sendo
realizadas consultorias para empresas públicas, privadas e organizações não governamentais.

8 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

8.1 Regime Acadêmico

As atividades do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA serão desenvolvidas no turno


noturno, no horário regular das 18h40min às 22h. O regime acadêmico é semestral, com a oferta
de 40 (quarenta) vagas semestrais, tendo cada semestre a duração de 100 (cem) dias letivos. A
matrícula institucional será efetivada pelo IFBA, através da Gerência de Registros Acadêmicos
do Ensino Superior (GRA3), em período específico definido no Calendário Acadêmico do
Campus Salvador. A inscrição nos componentes curriculares será obrigatoriamente renovada a
cada semestre letivo, nas condições definidas pelas Normas Acadêmicas em vigor, nas datas
estabelecidas no Calendário Acadêmico do Campus Salvador.

8.1.1 Integralização do Curso

A concepção pedagógica dos cursos de Licenciatura do IFBA foi construída a partir da sua
dupla função social: pela importância dos cursos de formação inicial de professores(as) e pelo
papel desempenhado pelas respectivas áreas de conhecimento na formação da cidadania e no
exercício da democracia. Almeja-se um processo formativo que articule os conhecimentos
teóricos e práticos da formação profissional com os fundamentos da formação humana integral.
Para tanto, serão realizadas experiências de ensino e situações de aprendizagem integrando as
aulas teóricas e práticas. É importante destacar que, a fim de possibilitar a ampla formação
profissional e humanística dos(as) discentes, a organização curricular busca atender a princípios
44

como os de flexibilidade, relação intrínseca entre teoria e prática, interdisciplinaridade e os


diversos tipos de acessibilidade, tal como podem ser observados nos tópicos seguintes.
O Projeto Pedagógico Institucional do IFBA ainda destaca que:

Oferecer o estímulo de que os/as estudantes necessitam para trocar e construir


conhecimento, através de atividades que os/as insiram na realidade regional dentro
de suas áreas profissionais específicas, pode ser uma maneira importante de aliar
ensino e prática (IFBA, 2013, p.95).

Dessa forma, o(a) discente será habilitado(a) para investigar o contexto educativo na sua
complexidade e analisar a própria prática profissional, tomando-a continuamente como objeto
da ação-reflexão-ação e, assim, compreender e melhor gerenciar as repercussões das ações
propostas; avaliar seus resultados e sistematizar as conclusões, de forma a aprimorá-las.
Em conformidade com a Resolução CNE/CP Nº 2, de 1º de julho de 2015 e com as Normas
Acadêmicas definidas pela Resolução Nº 23, de 16 de Maio de 2019, o Curso de Licenciatura
em Geografia do IFBA terá carga horária total de 3215 (três mil duzentas e quinze) horas, com
o limite mínimo de 5 anos (10 semestres) e o limite máximo de 10 anos (20 semestres) para o
cumprimento da sua integralização curricular, descontado o tempo regimental de trancamento
do curso.

A carga horária total está distribuída de acordo com as seguintes dimensões dos componentes
comuns:

Quadro 5. Distribuição da carga horária por dimensões de componentes comuns

● 1875 (mil oitocentas e setenta e cinco) horas de aulas teóricas para os conteúdos científicos
de natureza científico-cultural.

● 405 (quatrocentas e cinco) horas de aulas práticas educativas como componente curricular
(PECC), vivenciadas ao longo do curso;

● 405 (quatrocentas e cinco) horas de estágio curricular supervisionado, a partir do V


semestre;

● 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.

● 330 (trezentos) horas para atividades curriculares de extensão.


45

As aulas teóricas para os conteúdos científicos de natureza científico-cultural serão


desenvolvidas em sala de aula. Os conteúdos devem ser tratados como meio e suporte para
constituição das habilidades que serão futuramente necessárias para o exercício da profissão.
Espera-se que o(a) discente, ao ingressar no Curso, já inicie a construção da sua ação
pedagógica à medida que forem sendo trabalhados os conteúdos específicos e gerais, assim
como desenvolvidas as aulas práticas, o desenvolvimento da prática como componente
curricular, os estágios supervisionados e as demais atividades complementares dos processos
de ensino e de aprendizagem.

As atividades práticas objetivam propiciar ao(à) discente a vivência de situações reais da prática
profissional, desenvolvendo a capacidade de articulação das teorias debatidas em sala de aula
com as situações e os desafios do mundo do trabalho. Buscam também incentivar o
conhecimento dos processos e dinâmicas socioespaciais do mundo presente, de forma particular
nas realidades regionais, estabelecendo uma relação de socialização de saberes e experiências
com as comunidades locais.

As citadas atividades poderão ser desenvolvidas através de experimentos e atividades


específicas em ambientes especiais, tais como os laboratórios de ensino e as oficinas didáticas,
bem como através de investigações empíricas, tais como visitas técnicas, projetos de pesquisa
e/ou intervenção, além de outras formas de observações participantes.

Os estágios supervisionados integram o itinerário formativo do(a) educando(a), visando o


aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a contextualização curricular
no espaço escolar.

A oferta de atividades complementares visa à adequação permanente do Curso às novas


demandas que as constantes mudanças no conhecimento venham a requerer, sendo possibilitado
o enriquecimento do currículo discente.

A conclusão do Curso está condicionada à integralização da carga horária total de 3.015 (três
mil e quinze) horas de componentes curriculares mais 200 (duzentas) horas de Atividades
Acadêmico-Científico-Culturais, perfazendo o total de 3215 (três mil duzentas e quinze) horas,
sendo obrigatórios o desenvolvimento e a defesa pública do Trabalho de Conclusão de Curso,
46

bem como estar regular junto ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A
obtenção do Diploma seguirá as disposições da Legislação Brasileira e das Normas Acadêmicas
do Ensino Superior do IFBA vigentes.

8.2 Estrutura Curricular

8.2.1 Currículo

Atualmente, de acordo com o entendimento sobre o currículo presente nas Diretrizes


Curriculares Nacionais, este não se apresenta apenas como uma proposta da ação educativa
constituída pela seleção de conhecimentos, que sejam relevantes e pertinentes para a sociedade.
Nesse sentido, há a concordância com Burnham (1992) que o define como o processo social
realizado no espaço concreto da escola e que, engloba, através de ações discentes e docentes,
os percursos de aprendizagens a serem construídos em um determinado processo de formação,
possuindo dimensões epistemológicas, políticas, econômicas, técnicas, ideológicas, estéticas,
históricas (APPLE, 1989).

Para os(as) referidos(as) autores(as), os currículos não são estáticos e estão submetidos,
independente de intencionalidades, a um processo contínuo de desconstrução e reconstrução.
Assim, o próprio currículo não pode ser entendido como algo que se estabelece de uma vez para
sempre. Exige-se, hoje, que os currículos dos cursos de graduação sejam renovados
periodicamente e proponham percursos alternativos de formação que possibilite ao(à) discente
aprender a aprender, a reinterpretar o que aprende, desenvolvendo uma visão crítica e
habilidades de gestão, levando em conta que sua atuação futura se dará em campos que se
interpenetram como o profissional e o exercício da cidadania.

No processo de elaboração da proposta curricular procurou-se garantir a atitude permanente da


prática reflexiva levando-se em conta a necessidade de indicar para o(a) discente a relação entre
o que está aprendendo na licenciatura e o currículo que irá trabalhar na Educação Básica. Para
isso, adotou-se a noção de simetria invertida como pressuposto da formação.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores(as) da


Educação Básica;
47

A preparação (dos professores) tem duas peculiaridades muito especiais: ele aprende
a profissão no lugar similar àquele em que vai atuar, porém, numa situação invertida.
Isso implica que deve haver coerência entre o que se faz na formação e o que dele se
espera como profissional. Além disso, com exceção possível da educação infantil, ele
certamente já viveu como aluno a etapa de escolaridade na qual irá atuar como
professor. O conceito de simetria invertida ajuda a descrever um aspecto da profissão
e da prática de professor, que se refere ao fato de que a experiência como aluno, não
apenas no curso de formação docente, mas ao longo de toda a sua trajetória escolar, é
constitutiva do papel que exercerá futuramente como docente (BRASIL, MEC:
CNE/CP009/2001).

No nosso entendimento compreender essa situação, que caracteriza situação específica da


profissão docente, demonstra a necessidade que o(a) futuro(a) professor(a) vivencie e reflita,
durante sua formação, sobre os procedimentos, atitudes e modelos didáticos, a ele apresentados,
no sentido de que sirvam de referências para sua futura atuação. Observa-se assim que, um dos
desdobramentos dessa noção é a de que toda a equipe de professores(as) formadores(as) precisa
estar atenta ao fato de que estão contribuindo para formar professores(as), e que, portanto, estão
fornecendo modelos do que é ser professor(a).

No contexto do IFBA, a realização social do trabalho é assumida como princípio educativo,


tendo a sua integração com a ciência, a tecnologia e a cultura como base da proposta político-
pedagógica e do desenvolvimento curricular dos cursos superiores. Dessa forma, torna-se
necessário buscar uma concepção de currículo que aproxime o(a) discente do exercício
cotidiano da profissão docente, articulando os fundamentos da formação humana integral com
os conhecimentos teóricos e práticos da formação profissional.

De acordo com o Projeto Pedagógico Institucional do IFBA,

As concepções dos currículos de cursos devem integrar a formação geral com


formação técnica/tecnológica, observando a continuidade do ensino e a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão para prover a formação do
indivíduo com conhecimentos técnicos, bem como por princípios éticos e de
responsabilidade, valorizando a cidadania, o respeito mútuo, a solidariedade e o
espírito coletivo, objetivando construir uma sociedade mais justa (IFBA, 2013, p.48).

Os currículos devem, ainda, ter compromisso com as realidades locais dos distintos campi,
tematizando os processos e as dinâmicas sociais, políticas, econômicas, culturais e ambientais,
e estimulando a reflexão crítica e ao mesmo tempo construtiva de saberes e de soluções práticas
dos problemas existentes. Nessa perspectiva, o currículo do Curso de Licenciatura em
Geografia é constituído por conteúdos disciplinares e atividades ordenadas por matrículas
semestrais em uma seriação aconselhada. Trata-se de conteúdos que, ao serem trabalhados de
48

forma integrada, irão estimular as associações entre os conhecimentos já adquiridos e novos


conhecimentos, teóricos e práticos, traduzindo-se em formas de saber, pensar e agir.

O currículo pleno inclui as disciplinas que atendem às bases curriculares da Lei de Diretrizes e
Bases para os Cursos de Licenciatura em Geografia, complementado por outras disciplinas de
caráter obrigatório, que atendem às exigências de sua programação específica, às características
do IFBA e aos contextos locais.

Como forma de atendimento ao princípio da flexibilidade curricular, destaca-se a diminuição


da quantidade das disciplinas pré-requisitos e a oferta de disciplinas optativas que possibilitem
o enriquecimento do currículo e o aprofundamento na área específica do saber e atuação
profissional do(a) discente. Destaca-se também o estímulo às práticas de estudo independentes,
ao trabalho de pesquisa e investigação científica, à valorização das atividades de extensão, ao
desenvolvimento de materiais didático-pedagógicos e à incorporação das novas tecnologias de
informação. Estímulos que perpassam por todo o cotidiano escolar, em suas distintas escalas e
dimensões, buscando possibilitar uma progressiva autonomia profissional e intelectual do
discente para o melhor direcionamento do seu processo formativo.

No tocante aos estudantes com deficiência, o currículo deve ser adaptado, buscando a
acessibilidade dos(as) discentes. Elementos como metodologia de ensino, bibliografia
trabalhada em sala de aula e recomendada para os estudos complementares, atividades
avaliativas, trabalhos de campo, trabalho de conclusão de curso, tempo de integralização do
curso, quantitativo de disciplinas cursadas por semestre letivo, estágio supervisionado e sua
certificação são exemplos de adaptações possíveis às situações específicas do(a) estudante com
deficiência, de modo a garantir a acessibilidade, nas suas diferentes variáveis.

8.2.2 Núcleos Curriculares

No âmbito da Rede Federal de Educação Profissional, a forma de integração e verticalização


da produção do conhecimento, agregando diferentes etapas da educação básica e do ensino
superior, da educação profissional e tecnológica, além criar possibilidades de educação
49

continuada, singulariza o processo de formação profissional dos(as) professores(as) para a


educação básica.

Partindo desse pressuposto, foram incorporadas neste projeto, em parte, as “Contribuições para
o Processo de Construção dos Cursos de Licenciatura dos Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia” que foram elaboradas pela SETEC, em 2008. Uma proposta que sugeriu
alguns critérios para a operacionalização do processo formativo dos(as) professores(as) a partir
da singularidade curricular dos Institutos Federais.

Dessa forma, foi organizada uma arquitetura curricular que, embora diversa, agregasse nexos
de convergência, considerando a perspectiva da interface e da transversalidade possível de
diversos campos de saberes e das tecnologias a eles correspondentes. Nexos de convergência
que constituíram bases conceituais e núcleos destinados a trabalhar, de forma integrada, os
conhecimentos relacionados à formação geral e específica dos(as) discentes. Assim, as
disciplinas foram distribuídas em Núcleos de Formação a partir dos conhecimentos comuns e
específicos das áreas de conhecimento e das habilitações, do conhecimento pedagógico e dos
conhecimentos complementares.5

A matriz curricular do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA é estruturada em seis


Núcleos Curriculares (Quadro 6):

Quadro 6: Núcleos Curriculares do Curso

Núcleos Carga
Curriculares horária Descrição
Núcleo de O presente núcleo contém disciplinas essenciais e obrigatórias
Formação 540 horas para a formação inicial do(a) discente na licenciatura de
Básica Geografia. Disciplinas que instrumentalizem o discente à
(NBA) compreensão dos processos básicos que constituem os elementos
de análise para a compreensão e interpretação socioespacial.

Núcleo de O núcleo possui disciplinas voltadas para o planejamento e a


Formação 945 horas gestão dos processos educacionais, avaliação, controle,
Didático- comunicação; qualidade aplicada a educação; acompanhamento e

5
As áreas de conhecimento foram organizadas nos campos de saberes afins sugeridos pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCN, 2000).
50

Pedagógicas desenvolvimento de equipes; aspectos estratégicos e humanos nos


(NDP) processos de aprendizagem além de que as disciplinas desse
núcleo deverão ter, como centro de suas preocupações, as
temáticas relativas às instituições escolares e educacionais – sua
história, práticas, valores e procedimentos –, às políticas públicas
de educação e aos estudos sobre seus agentes sociais, como
alunos, professores e demais profissionais da educação. Farão
parte desse núcleo as disciplinas da educação, bem como as
disciplinas diretamente ligadas à formação pedagógica, projetos
ou atividades de estágio que comporão essa parte do núcleo,
referindo-se mais diretamente à interface entre o saber
pedagógico e o conteúdo específico.

O núcleo é composto por disciplinas relacionadas aos processos


Núcleo de naturais e dinâmicas socioambientais, bem como por disciplinas
Formação 480 horas da formação complementar a fim de possibilitar ao discente uma
Ambiental e melhor compreensão das questões contemporâneas que se
Complementar definem a partir da relação entre a natureza e a sociedade. E o
(NAC) desenvolvimento da consciência ética e ambiental através de
princípios que permitam inovações nas práticas pedagógicas
cotidianas.

Núcleo de O núcleo integra disciplinas associadas a dimensão social, política


Formação e cultural do exercício de suas atividades profissionais. E a
Sociopolítica e construção da postura crítica diante das diversas situações que se
Humanística 600 horas apresentam no contexto social, educacional, econômico, cultural
(NSH) e político do(a) discente tendo como centralidade analítica a
abordagem dos processos e dinâmicas geográficas de ordem
geopolítica e socioeconômica.

Núcleo das
disciplinas de
Atividades O núcleo inclui os componentes das atividades curriculares de
Curriculares de 330 horas extensão, vinculadas às áreas de referências, cuja a proposta é o
Extensão (NEX) desenvolvimento de projetos extensionistas na área de formação
específica.

Núcleo de O núcleo inclui os conteúdos relativos aos campos de


Optativas (NOP) 120 horas conhecimento em construção, pertinentes à área do Curso,
possibilitando atualizações permanentes na sua formação.

Os Núcleos Formação Básica (NBA), Formação Didático-Pedagógicas (NDP), Formação


Ambiental e Complementar (NAC), Formação Sociopolítica e Humanística (NSH) e Optativas
(NOP) atendem aos Núcleos I e II (Núcleo de Estudos de Formação Geral, das áreas específicas
e interdisciplinares; e Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos das Áreas de
Atuação Profissional) do Art. 12 da Resolução Nº 2 de 1º de Julho de 2015, totalizando carga
horária 3015 horas. O Núcleo III (Núcleo de Estudos Integradores para Enriquecimento
51

Curricular) do Art. 12 da referida Resolução é contemplado através de projetos e programas


institucionais como os que são desenvolvidos com foco na Iniciação Científica, Iniciação à
Docência, Residência Pedagógica, Projetos Universais (ligados ao Programa de Assistência e
Apoio aos Estudantes), Monitoria e Extensão.

No Quadro 7 (página seguinte) estão relacionadas as disciplinas por Núcleos Curriculares e


por semestre letivo com a distribuição das respectivas cargas horárias e os pré-requisitos para
cursá-las.
52

Quadro 7: Disciplinas por Núcleos Curriculares e semestre letivo com a distribuição das respectivas cargas horárias e pré-requisitos para cursá-las
1º SEMESTRE
Carga Horária
Prática Estágio/
Núcleo como Práticas de
Código Disciplina Teórica Total Créditos Pré-requisitos
componente Extensão
curricular (ACEX)
GEO 507 Teoria da Geografia NBA 60 0 0 60 4 -
GEO 508 Geociências NAC 30 30 0 60 4 -
LET 126 Leitura e produção de Gêneros Textuais Acadêmicos NBA 45 15 0 60 4 -
EDU 150 História da Educação I NDP 60 0 0 60 4 -
EDU 154 Filosofia da Educação I NDP 60 0 0 60 4 -
TOTAL 255 45 0 300 20 -
2º SEMESTRE
Carga Horária
Prática Estágio/
Código Disciplina Núcleo como Práticas de Créditos Pré-requisitos
Teórica Total
componente Extensão
curricular (ACEX)
GEO 103 Climatologia NAC 45 15 0 60 4 -
GEO 104 Geografia da População NSH 45 15 0 60 4 -
GEO 901 Atividades Curriculares de Extensão I - Geografia NEX 0 0 60 60 4 -
INF 024 Informática Aplicada à Educação NBA 45 15 0 60 4 -
EDU 155 Psicologia da Educação I NDP 60 0 0 60 4 -
TOTAL 195 45 60 300 20 -
3º SEMESTRE
Carga Horária
Prática Estágio/
Código Disciplina Núcleo como Práticas de Créditos Pré-requisitos
Teórica Total
componente Extensão
curricular (ACEX)
GEO 509 Biogeografia NAC 45 15 0 60 4 GEO 103
GEO 510 Geografia Econômica NSH 60 0 0 60 4 -
GEO 105 Cartografia Sistemática NBA 45 15 0 60 4 -
EDU 156 Didática I NDP 45 15 0 60 4 -
53

GEO 106 Formação Territorial do Brasil NSH 45 15 0 60 4 -


TOTAL
240 60 0 300 20 -
4º SEMESTRE
Carga Horária
Prática Estágio/
Código Disciplina Núcleo como Práticas de Créditos Pré-requisitos
Teórica Total
componente Extensão
curricular (ACEX)
GEO 518 Geografia Agrária NSH 45 15 0 60 4 GEO 111
EDU 153 Ciência, Tecnologia e Sociedade NBA 30 0 0 30 2 -
GEO 902 Atividades Curriculares de Extensão II - Mapas Temáticos NEX 0 0 60 60 4 GEO 901
EDU 157 Avaliação da Aprendizagem NDP 15 15 0 30 2 EDU 156
GEO 511 Metodologia e Prática do Ensino da Geografia I NBA 30 30 0 60 4 EDU 156
EDU 158 Sociologia da Educação I NSH 60 0 0 60 4 -
TOTAL 180 60 60 300 20
5º SEMESTRE
Carga Horária
Prática Estágio/
Código Disciplina Núcleo como Práticas de Créditos Pré-requisitos
Teórica Total
componente Extensão
curricular (ACEX)
GEO 120 Geografia Urbana NSH 45 15 0 60 4 GEO 518
EDU 175 Política e Gestão da Educação NDP 60 0 0 60 4 EDU 150
GEO 523 Geotecnologias Aplicadas ao Ensino da Geografia NBA 45 15 0 60 4 GEO 105
GEO 513 Estágio Supervisionado em Geografia I NDP 0 0 60 60 4 GEO 511
GEO 512 Metodologia e Prática do Ensino da Geografia II NBA 30 30 0 60 4 GEO 511
TOTAL 180 60 60 300 20
6º SEMESTRE
Carga Horária
Prática
Código Disciplina como Créditos Pré-requisitos
Núcleo Teórica Estágio Total
componente
curricular
GEO 519 Geografia Regional NSH 60 0 0 60 4 -
GEO 118 Geomorfologia NAC 45 15 0 60 4 -
54

LET127 Libras NDP 45 15 0 60 4 -


GEO 514 Estágio Supervisionado em Geografia II NDP 0 0 120 120 8 GEO 513
EDU161 Educação Inclusiva NDP 45 15 0 60 4 GEO 512
TOTAL 195 45 120 360 24
7º SEMESTRE
Carga Horária
Prática Estágio/
Código Disciplina Núcleo como Práticas de Créditos Pré-requisitos
Teórica Total
componente Extensão
curricular (ACEX)
GEO 123 Geografia Política NSH 60 0 0 60 4 -
GEO 517 Hidrografia NAC 30 30 0 60 4 GEO 118
GEO 903 Atividades Curriculares de Extensão III - Oceano NEX 0 0 60 60 4 GEO 902
GEO 515 Estágio Supervisionado em Geografia III NDP 0 0 120 120 8 GEO 514
EDU 162 Metodologia da Pesquisa NBA 60 0 0 60 4 -
TOTAL 150 30 180 360 24
8º SEMESTRE
Carga Horária
Prática Estágio/
Código Disciplina Núcleo como Práticas de Créditos Pré-requisitos
Teórica Total
componente Extensão
curricular (ACEX)
GEO 904 Atividades Curriculares de Extensão IV - Ecologia Política NEX 0 0 75 75 5 GEO 903
GEO 520 Geografia Física do Brasil NAC 45 15 0 60 4 GEO 517
DGE 100 Ambientes Geológicos da Bahia NAC 45 15 0 60 4 GEO 118
GEO 516 Estágio Supervisionado em Geografia IV NDP 0 0 105 105 7 GEO 515
GEO 122 Metodologia da Pesquisa do Ensino de Geografia NBA 30 0 0 30 2 EDU 162
TOTAL 120 30 180 330 22
9º SEMESTRE
Carga Horária
Prática Estágio/
Código Disciplina como Práticas de Créditos Pré-requisitos
Núcleo Teórica Total
componente Extensão
curricular (ACEX)
GEO 905 Atividades Curriculares de Extensão V - Economias Solidárias NEX 0 0 75 75 5 GEO 904
55

GEO 521 Geografia da Bahia NSH 60 0 0 60 4 GEO 519


Optativa I NO 60 0 0 60 4 -
EDU 164 Educação e Relações Étnicas e Raciais NSH 60 0 0 60 4 -
GEO 524 Trabalho de Conclusão de Curso I (TCCI) NDP 45 0 0 45 3 GEO 122
TOTAL 225 0 75 300 20
10º SEMESTRE
Carga Horária
Prática Estágio/
Código Disciplina como Práticas de Créditos Pré-requisitos
Núcleo Teórica Total
componente Extensão
curricular (ACEX)
GEO 131 Ambiente e Desenvolvimento NAC 60 0 0 60 4 -
Optativa II NO 60 0 0 60 4 -
GEO 525 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCCII) NDP 45 0 0 45 3 GEO 524
TOTAL 165 0 0 165 11

TOTAL GERAL 1905 375 735 3015 201

ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (AACC) 200 horas

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO


3215 horas
56
57

As disciplinas que integram o Núcleo de Optativas (NOP) estão relacionadas no Quadro 8


com as respectivas cargas horárias e créditos.

Quadro 8. Disciplinas do Núcleo das optativas (120h)


Pré-
Código Disciplina CH Créditos
requisito
GEO138 Geografia da América Latina 60 4 ---
EDU165 Educação de Jovens e Adultos 60 4 ....
EDU168 Fundamentos de Educação a Distância 60 4 ....
GEO 133 Análise Integrada da Paisagem 60 4 ....
GEO 522 Geografia do Litoral 60 4 ....
GEO 136 Geografia Cultural 60 4 ....
GEO 137 Geografia do Nordeste 60 4 ....
GEO 505 Riscos Socioambientais e Ensino de Geografia 60 4 ....
De(s)colonialidades e Formação Docente em
GEO 506 60 4 ....
Geografia
GEO 503 Geografia da África 60 4 ....
GEO 501 Cartografias da Ação Social 60 4 ....
GEO 502 Cartografia Escolar 60 4 ....
ADM 534 Economia Brasileira Contemporânea 60 4 ....
HUM 600 Cultura e Sociedade em Salvador 60 4 ....
EDU 200 Antropologia da Natureza 60 4 ....
HUM 155 História da Bahia 60 4 ....
HUM 156 Movimentos Sociais e Educação 60 4 ....
LET 115 Língua Inglesa Instrumental 60 4 ....
LET 116 Língua Espanhola Instrumental 60 4 ....

8.3 Metodologia do Ensino

O currículo do Curso de Licenciatura em Geografia é constituído por componentes curriculares


e atividades ordenadas por matrículas semestrais em uma seriação aconselhada, a fim de evitar
a evasão, o abandono, bem como estimular a integralização em tempo adequado para a
formação do(a) discente. A proposta curricular, ao assumir que o objetivo do ensino de
Geografia é o de desenvolver o pensamento autônomo a partir da internalização do raciocínio
geográfico, deve organizar os seus componentes curriculares com base nos conceitos e
categorias explicativas, relevantes e necessárias à apreensão da realidade socioespacial,
58

ancorados principalmente em uma abordagem metodológica de natureza histórico-crítica, uma


vez que a realidade socioespacial é produto do desenvolvimento do trabalho humano e das
relações que são empreendidas entre o mundo natural, da cultura, das ciências e das artes,
incluindo aí a escola.

De acordo com o PPI-IFBA, ao adotar-se os princípios epistemológicos e filosóficos da


abordagem Materialista Histórica e Dialética, torna-se possível assumir procedimentos de
ensino na perspectiva da Pedagogia Histórico-Crítica, como um dos referenciais pedagógicos
para a construção do curso, a qual pressupõe uma análise da realidade socioespacial baseada
nos princípios materiais que a sustentam e que reagem com as condições construídas
historicamente pelo indivíduo. Desse modo, a finalidade da escola é de estabelecer as relações
entre os diferentes tipos de conhecimentos e a dimensão do trabalho na perspectiva da
construção de uma visão global e crítica. Assim, também com base na Pedagogia Histórico-
Crítica, o campo do currículo se apresenta como “lócus” privilegiado para se efetivar estas
relações.

O diálogo entre os componentes curriculares e as atividades de ensino, bem como a interação


entre os conteúdos básicos e as áreas de conhecimentos que serão objetos da atividade docente,
devem se pautar por esta perspectiva/abordagem metodológica e se expressar por práticas
didático-pedagógicas que articulam os conceitos científicos e os conhecimentos cotidianos
presentes na vida dos(as) discentes.

Dessa maneira, recomenda-se que o processo de formação docente utilize os seguintes


procedimentos:

● Metodologia da Resolução de Problemas Locais – Esta metodologia se desenvolve a partir


da percepção de que os(as) discentes trazem sobre as contradições socioespaciais presentes
nos lugares em que realizam suas experiências de vida.
● Metodologia por Projetos de Ensino – esta permite o desenvolvimento de uma ampla
variedade de situações próprias e apropriadas para a realização da investigação ou pesquisa
cientifica entendida como ferramentas para o desenvolvimento intelectual.
59

● Os procedimentos do Método Histórico por ser este um meio potencialmente rico para
acompanhar o desenvolvimento do conhecimento científico e de sua finalidade social e de
intervenção sobre a Natureza.

Vale lembrar que, a opção por estes procedimentos metodológicos implica em inserir,
desenvolver e articular práticas educativas que superem a tradição da transmissão e
memorização do conhecimento, uma vez que se valoriza o exercício da atitude investigativa.
De maneira geral, tais procedimentos contribuem para a construção da postura de investigação
e de autonomia, uma vez que o(a) professor(a) necessita conhecer e saber usar determinados
procedimentos de pesquisa, como: delimitação de problemas, levantamento de hipóteses,
registro e análise de dados, sistematização de informações, verificação na sua realização e
estabelecimento de conclusão na forma de síntese.

O(A) professor(a) formador(a) deve criar e planejar situações de aprendizagem em que os(as)
discentes possam conhecer e utilizar os procedimentos apropriados para aprendizagem e
investigação dos conhecimentos geográficos. No caso específico da Geografia, a observação, a
descrição, a analogia e a síntese são procedimentos didáticos importantes e que podem ser
praticados, de modo que os discentes possam aprender, explicar, compreender e representar os
processos de construção de diferentes tipos de paisagem, regiões, territórios e lugares (BRASIL,
1998).

Considerando a necessidade de acessibilidade metodológica, para discentes que exigem


particularidades no processo ensino-aprendizagem, e considerando também o disposto na Lei
13.146/15, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da
Pessoa com Deficiência), bem como a Portaria 3.284 de 7 de novembro de 2004, a Lei 12.764
de 27 de dezembro de 2012 e o Decreto 7.6011 de 17 de novembro de 2011, o IFBA, campus
Salvador, conta com um departamento especializado, o Departamento Pedagógico de
Assistência ao Estudante (DEPAE), e uma Coordenação de Atendimento às Pessoas com
Necessidades Específicas (CAPNE), que dá assistência e suporte permanente ao corpo docente
e discente do Curso de Licenciatura em Geografia.
60

Amparado nessas normativas e no princípio da acessibilidade, nas suas diferentes variantes, o


professor, dentro de suas competências e em conjunto com os órgãos de apoio psicossocial e
pedagógico do IFBA, deve agir de modo a proporcionar a inclusão do(a) estudante com
necessidades específicas, melhorando o aprendizado do(a) estudante, a partir da garantia de
horários exclusivos de atendimento ao discente, da adaptação do conteúdo e do material
didático trabalhado em sala de aula e nas aulas de campo e o acesso às tecnologias de
informação e comunicação.

No tocante à articulação entre teoria e prática, esta é estimulada através das práticas didático-
pedagógicas onde os aspectos teóricos trabalhados em sala de aula são elucidados a partir de
proposições de atividades práticas educativas (405 horas redimensionadas nos componentes
curriculares) e de pesquisas científicas (básica e Iniciação Científica) realizadas em sala de aula,
laboratórios, trabalhos de campo e nos ambientes escolares da educação básica, no âmbito dos
componentes de estágio supervisionado, assim como das experiências formativas no contexto
de programas como Iniciação à Docência e Residência Pedagógica.

O trabalho de Campo, por sua vez, trata-se de um meio necessário para a práxis pedagógica das
disciplinas do Curso, na medida que possibilita que conceitos e técnicas de pesquisa possam
ser mobilizados nos diferentes contextos locais, respeitando as etapas desta atividade que
envolve o pré-campo, campo e pós-campo.

8.4 Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)

O Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA valoriza o desenvolvimento de estratégias de


ensino e mediações pedagógicas que incorporem o uso de Tecnologias de Informação e
Comunicação (TICs) no âmbito dos seus vários componentes curriculares. Como forma de
ampliar as experiências de aprendizagem dos(as) discentes, iniciativas, ferramentas e
dispositivos que promovam ambiências formativas voltadas à dimensão online do ensino são
estimuladas e vêm sendo desenvolvidas de maneira autônoma pelo corpo docente.
61

Destaca-se assim o estímulo às práticas de ensino mediadas por tecnologias digitais que
utilizem conteúdos interativos e recursos computacionais diversos, a saber: ambientes virtuais
de aprendizagem, mídias e redes sociais, aplicativos, plataformas de produção de texto, vídeos
e de conversação, mapas digitais, etc. - práticas estas que visam contribuir para a ampliação do
repertório de vivências formativas e relacionais no ensino da Geografia. Essas estratégias de
ensino preveem que a mediação didático-pedagógica seja centrada na experimentação de
metodologias flexíveis para favorecer a autonomia no processo de ensino-aprendizagem, de
forma a estimular práticas zelosas, criativas, críticas e colaborativas. Esse processo busca
aumentar a participação do Curso no debate em torno dos desafios do ensino híbrido e outras
modalidades ampliadas a partir do momento singular imposto pela pandemia da Covid-19.

Referente às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), são oferecidas as ferramentas


necessárias para a inclusão digital, conforme estabelece o Decreto nº 9319/2018, que institui o
Sistema Nacional para Transformação Digital, através do uso dos laboratórios de informática e
de Geotecnologias, onde é possível o acesso e manuseio a editores de texto, planilhas
eletrônicas e softwares de geotecnologias, educacionais e de apresentação, por parte dos
estudantes, além da internet e outros recursos trabalhados em sala de aula.

Em disciplinas como Informática Aplicada à Educação, Geotecnologias Aplicadas ao Ensino


da Geografia e Cartografia Sistemática, o(a) estudante tem a possibilidade de criar textos, usar
planilhas, produzir mapas, manusear e produzir geoinformações a partir do uso de ferramentas
tecnológicas como o Sistema de Posicionamento Global (GPS), Google Earth, e sites que
garantem a produção de informações geográficas.

De posse desses conhecimentos, o(a) estudante terá condições não só de melhorar seu
desempenho acadêmico, mas também produzir dados espaciais que poderão compor trabalhos
científicos. Além disso, o(a) profissional da educação que tem essa formação poderá dar mais
flexibilidade didática, gerando formas diversas de conteúdos, de pesquisar na web objetos
virtuais de auxílio à aprendizagem e aplicá-los em suas atividades cotidianas.
62

A infraestrutura oferecida pela Instituição constitui-se de 05 (cinco) laboratórios, sendo 04


(quatro) com 21 (vinte e uma) máquinas e 01 (um) com 11 (onze) máquinas. No que se refere
à acessibilidade para pessoas com problemas de locomoção e cadeirantes há um laboratório
com 18 (dezoito) máquinas e com espaço disponível para a cadeira de rodas.

O Campus de Salvador tem se empenhado em empreender ações de garantia de acessibilidade


para pessoas com deficiência desde 2004, quando da implantação do Núcleo de Atendimento
às Pessoas com Necessidades Educativas Especiais (NAPNE), fomentado pelo Programa
TEC/NEP (Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades
Educacionais Especiais), uma parceria da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica e
da extinta Secretaria da Educação Especial do Ministério de Educação. A implantação do
NAPNE objetivava a criação na instituição da cultura da educação para a convivência, aceitação
da diversidade e, principalmente, a quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais e
atitudinais. Desde 2006, o IFBA garante 5% (cinco por cento) das vagas por curso para pessoas
com deficiência, conforme rege o Decreto Nº. 3.298/99 com redação dada pelo Decreto Nº
5.296/2004.

Com a mudança de institucionalidade do CEFET para IFBA e o advento de um novo regimento


do campus, em 2013, o NAPNE alterou sua nomenclatura e se transformou na Coordenação de
Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (CAPNE). Essa mudança, dentre outros
méritos, foi fundamental para o atendimento ao disposto no parágrafo quinto do Decreto nº
7.611 de 2011 que ordena que:
Os núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior
visam eliminar barreiras físicas, de comunicação e de informação que
restringem a participação e o desenvolvimento acadêmico e social de
estudantes com deficiência. (Decreto nº 7.611, de 17/11/2011).

A partir do trabalho da CAPNE, que acompanha os(as) estudantes da Instituição, e


especialmente do Curso de Licenciatura em Geografia com necessidades específicas no seu
percurso acadêmico, são realizadas orientações à comunidade, adaptações de materiais e
intervenções pedagógicas e formativas em situações específicas. Para facilitar o trânsito de
informação e favorecer o processo de ensino e aprendizagem, a convivência com a diversidade
e o desenvolvimento profissional dos(as) estudantes essa coordenação também disponibiliza
63

recursos pedagógicos, metodológicos e tecnológicos alternativos aos(às) professores(as)


dos(as) estudantes com necessidades específicas.

A CAPNE também é a coordenação responsável por cadastrar e informar aos setores


competentes os(as) estudantes com necessidades específicas, informando o tipo de deficiência
e a extensão da necessidade, além de conduzir as discussões institucionais e atualizações em
termos legais. Com vistas a cumprir o direito inalienável do deficiente no que se refere à
educação e, de acordo com a Constituição Federal de 1998, visando ao seu pleno
desenvolvimento, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho
que o Campus de Salvador mantém atividades consonantes com os estudos teóricos sobre as
diversas deficiências, a inclusão escolar e com a legislação vigente. Destarte, as questões
referentes à acessibilidade são garantidas conforme estabelecido pelo Estatuto da Pessoa com
Deficiência - Lei 13.146/2015.

Nos últimos anos, e também em atendimento à portaria nº 3.284 de 2004, além de outras
legislações que tratam da acessibilidade para pessoas com deficiência, foram construídas
plataformas de elevação que possibilitam acesso a andares superiores dos pavilhões de aula,
sinalizações táteis foram instaladas, elevadores foram sonorizados, banheiros e portas de salas
tiverem seus tamanhos adaptados e rampas e barras com corrimãos também foram instalados e
adaptados para facilitar circulação de pessoas em cadeiras de rodas, andadores ou muletas e
dificuldade de locomoção. Além disso, no que diz respeito à acessibilidade de serviços,
melhorias são constantemente realizadas fazendo que o tema da inclusão e da acessibilidade
esteja em constante discussão e suas ações em permanente avaliação. Esses momentos são
percebidos em jornadas pedagógicas, aulas inaugurais, momentos de formação com o(a)
discente e nas reuniões pedagógicas com os(as) docentes, onde a acessibilidade atitudinal é
fomentada.

Na Instituição existem estudantes com baixa visão, cegueira, deficiência auditiva, surdos,
deficiência intelectual, deficiência física e motora. Além dos(as) estudantes com deficiência,
os(as) estudantes com transtornos de atenção e aprendizagem, que é uma demanda que impacta
diretamente na relação com o aprendizado, apesar de não caracterizar deficiência também são
64

acompanhados pela Instituição. Em relação ao atendimento ofertado aos(às) estudantes


surdos(as), o Instituto disponibiliza através da CAPNE 18 (dezoito) tradutores/intérpretes de
Libras para tradução/interpretação das atividades didático-pedagógicas. E, para atendimento
dos(as) estudantes cegos e com baixa visão, 02 (duas) transcritoras de Braille fazem a
transcrição da tinta para o Braille e relevo além da digitalização e ampliação na fonte adequada.
Dois estagiários de nível superior auxiliam estudantes com deficiência física na transcrição de
avaliações.

Para promover a garantia de direitos à educação das pessoas surdas ou com deficiência auditiva,
o Instituto, conforme orienta o capítulo VI, do Art. 23 do Decreto nº 5.626 de 2005, dentre
outras ações, realiza orientações aos(às) docentes sobre a estrutura linguística diferenciada e
cultura surda, sobre a importância da utilização de recursos visuais e da avaliação diferenciada
e no turno oposto.

De acordo com o Decreto n°. 3.298/1999, que regulamenta a Lei nº. 7.853/1989, que preconiza
que as instituições de ensino superior deverão oferecer adaptações de provas e os apoios
necessários aos estudantes com deficiência, o que inclui o tempo adicional para realização das
atividades avaliativas, de acordo com as características da deficiência, que a CAPNE orienta o
corpo docente para realização das atividades dos estudantes com deficiência no turno oposto.

As adaptações e adequações realizadas no atendimento aos(às) estudantes com deficiência estão


consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do IFBA, estabelecido no ano de
2013, que traz a adequação dos espaços e tempos escolares às necessidades dos(as) estudantes
com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação
como uma das Políticas de Ensino. E, no campo “I – Inclusão”, ainda apresenta a adequação
dos currículos dos cursos como uma das proposições para adaptação e atendimento da
diversidade presente nas salas de aula.

Baseados na Nota Técnica nº 01/2015 da DEPAE/CAPNE, amparada na legislação e


normativas que tratam da inclusão de estudantes com deficiência, o Conselho Superior do IFBA
editou a Resolução nº 39, de 02/09/2015, que estabelece a flexibilização curricular ao tempo de
65

aprendizagem do estudante com deficiência. As outras proposições da Nota Técnica nº 01/2015


foram discutidas em uma comissão intercampi proposta pela Pro Reitoria de Ensino, que
produziu a Política de Inclusão de Pessoas com Deficiência e/ou Necessidades Específicas no
âmbito do IFBA, aprovada pela Resolução nº 30, de 12/12/2017, que, além de elencar as várias
formas de acessibilidade que o IFBA deve assegurar, tais como digital e na comunicação,
arquitetônica, nos transportes, assegura também a quebra de barreiras que impedem a inclusão
plena em sala de aula; a garantia de adaptações/flexibilizações dos currículos, projetos e práticas
docentes; oferta de educação bilíngue aos(às) estudantes surdos(as); assegurar o uso e difusão
da Libras, assim como o uso de tecnologias assistivas para outras deficiências; garantir a
renovação de matrícula aos estudantes com deficiência reprovados, assim como a
temporalidade flexível do semestre/ano letivo/módulo; a adequação do tempo adicional para
realização das avaliações e também a variação nos instrumentos de avaliação; dentre outras
proposições.

Para além do escopo normativo, a CAPNE dispõe ainda de equipamentos e materiais de


tecnologia assistiva, tais como impressora Braille e em relevo, lupa eletrônica, scanner com
voz, máquina Braille, linha Braille, lupas manuais, soroban, teclado com colméia, dicionário
em Libras, plano inclinado, notebook com software leitor de tela, mesa para cadeira de rodas e
geoplano, além de cadeiras de rodas para uso no campus. Os(as) estudantes da CAPNE,
atendidos(as) pelo Programa de Assistência e Apoio ao Estudante e com indicação de uso de
cadeira de rodas motorizada, são atendidos com essa aquisição.

Os estudantes com deficiência intelectual, seja de origem sindrômica, do espectro autista ou de


etiologia desconhecida, encontra na CAPNE apoio na leitura e transcrição das avaliações,
tempo estendido para realização de avaliações e registro das aulas, avaliação diferenciada e no
turno oposto ao de aulas. No acompanhamento realizado por essa coordenação aos vários tipos
de deficiência, são realizadas parcerias com instituições especializadas, tais como o Centro de
Educação Especial da Bahia (CEEBA).

Desta forma e de maneira gradativa tem-se criado na Instituição ações de promoção da


acessibilidade e da inclusão no seu sentido mais amplo, uma vez que as melhorias realizadas, o
66

maior envolvimento de docentes e técnicos administrativos com a questão e o crescente número


de estudantes com deficiência matriculados traz para a Intuição do desafio da construção
responsabilidade social na educação superior. A construção da cultura de inclusão na
Instituição a partir da inserção de pessoas com deficiência tem trazido benefícios para todos os
membros da comunidade acadêmica e civil uma vez que ações articuladas entre ensino pesquisa
e extensão também são em favor da resolução de demandas da sociedade.

8.5 Integração com as redes públicas de ensino

O Curso de Licenciatura em Geografia tem o Estagio Supervisionado, o Programa Institucional


de Bolsa de Iniciação À Docência – PIBID e o Programa Residência Pedagógica como pilares
de integração do Curso com a redes públicas de ensino.

O Estágio Supervisionado, enquanto campo formativo e ato educativo multidimensional,


destaca-se como significativo percurso preparatório para a docência ao promover, nos
diferentes espaços de aprendizagem, vivências e reflexões necessárias à constituição da
profissionalidade docente.

O Estágio Curricular Supervisionado objetiva integrar o Curso às instituições públicas de


ensino, visando consolidar relações de parceria entre a IES e as unidades escolares e oportunizar
experiências e aprendizagens mútuas numa perspectiva de rede colaborativa.

Por meio das parcerias com instituições de ensino das redes estadual e municipal, o Estágio
Supervisionado vem oportunizando junto aos discentes o desenvolvimento de práticas
sustentadas em processos de autoconhecimento, fundamentais para a construção de uma
identidade docente, de posicionamentos crítico-reflexivos e atitudes profissionais.

O PIBID caracteriza-se como um programa de aperfeiçoamento e valorização da formação de


professores(as) para a Educação Básica, concedendo bolsas a estudantes de licenciaturas
participantes de projetos de iniciação à docência, desenvolvidos por Instituições de Educação
67

Superior (IES) em parceria com escolas de Educação Básica das redes públicas de ensino
(BRASIL, 2013).

O PIBID Geografia busca primar por atividades que ampliem a relação teórico-prática, a partir
da articulação entre o ensino e a pesquisa, métodos ativos e ações didáticas necessárias ao
exercício de uma prática docente autônoma, criativa e comprometida com um ensino público
de qualidade.

O Subprojeto Geografia fomentado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível


Superior – CAPES (PIBID/CAPES/IFBA) contemplou, entre os anos de 2014 e 2016, o
desenvolvimento de ações didáticas em escola da rede estadual da Bahia voltadas ao tratamento
de temas como “A Geografia Escolar e as matrizes culturais formadoras da nação brasileira”,
promovendo oficinas dedicadas a leituras orientadas, debates, dramatizações, dinâmicas de
grupo, jogos, colagens, produção de murais, grafite, confecção de máscaras africanas, etc.

Entre 2014 e 2015, desenvolveu-se Subprojeto PIBID da Licenciatura em Geografia do IFBA


vinculado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB. As atividades
propostas pelo Subprojeto tinham como objetivo geral integrar os(as) discentes do Curso à
cultura escolar visando a ampliação das suas formações. Buscou-se a valorização das inovações
e uso das novas tecnologias educacionais no âmbito do ensino de Geografia e, apoiadas no
trabalho interdisciplinar com a Língua Portuguesa, as atividades contemplaram a
problematização da temática de Consciência Negra mediante o desenvolvimento de um
conjunto de ações envolvendo o uso de vídeos, história em quadrinho, a promoção de debates
e produção de cartazes.

Entre 2016 e 2017, nova proposta do PIBID Geografia (PIBID/CAPES/IFBA) proporcionou


aos discentes da Licenciatura vinculados ao Programa o desenvolvimento de um conjunto de
ações didático-pedagógicas direcionadas ao tratamento teórico-metodológico dos conteúdos
geográficos e dos projetos de ensino de âmbito interdisciplinar promovidos pela escola parceira
do Subprojeto.
68

A problematização de temas diversos envolveu, neste segundo ciclo do PIBID CAPES, a


elaboração de propostas atreladas à realidade escolar, orientadas à eleição de métodos,
procedimentos de ensino, a proposição de atividades interdisciplinares, englobando o uso de
recursos didáticos e diferentes linguagens como a cartográfica, a oral, a escrita, a musical e a
literária.

Entre 2018 e 2020, desenvolveu-se novo Subprojeto do PIBID que proporcionou aos(às)
bolsistas, práticas formativas nos espaços do próprio Instituto, tendo como tema Geografia
Acadêmica e Escolar: desafios e perspectivas para a consolidação de uma prática pedagógica
reflexiva.

A integração entre o Curso e as escolas das redes públicas de educação básica também ocorre
através do desenvolvimento do Subprojeto Geografia da Residência Pedagógica. O Programa
de Residência Pedagógica é financiado pela CAPES e busca, dentre os objetivos, estimular a
articulação entre teoria e prática nos cursos de licenciatura, visando ampliar e consolidar a
relação entre a IES e a escola, promovendo o protagonismo das redes de ensino na formação de
professores(as).

A proposta do Subprojeto da Residência Pedagógica em Geografia do IFBA articula-se com a


concepção e proposta do Estágio Supervisionado do Curso e, entre 2018 e 2020, promoveu o
desenvolvimento das etapas/ciclos da Residência mediante a prática de mediações didáticas
direcionadas ao tratamento dos referenciais teórico-metodológicos da Geografia Escolar. As
ações desenvolvidas pelos(as) discentes em sala de aula e nos diversos espaços formativos
buscam contemplar a problematização dos conteúdos/temas geográficos; bem como, a
identificação de situações-problema, numa perspectiva de trabalho voltada à superação de
características-obstáculos à formação e à reflexão sobre a ação.

Desde 2014, mais de cem discentes vêm sendo contemplados com bolsas de iniciação à
docência e de residência pedagógica (ver Quadro 8). É importante ressaltar que essas
experiências formativas não só repercutem na integração com as redes públicas de ensino, como
69

também nas ações de permanência dos(as) discentes no âmbito do Curso de Licenciatura em


Geografia, considerando-se o perfil discente majoritariamente trabalhador(a).

Quadro 9. Histórico de quantitativo de bolsistas vinculados ao PIBID e Residência Pedagógica

Quantidade
Períodos Programas Editais
de bolsistas
2014-2016 PIBID CAPES Edital CAPES Nº11/ 2012 24
2014-2015 PIBID FAPESB Edital FAPESB Nº18/ 2013 10
2016-2017 PIBID CAPES Edital CAPES Nº61/2013 20
2018-2020 PIBID CAPES Edital CAPES Nº07/2018 24
2018-2020 RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA Edital IFBA/CAPES Nº 06/2018 24
2020-2022 PIBID CAPES Edital CAPES Nº2/2020 16
2020-2022 RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA Edital IFBA/CAPES Nº 01/2020 24
2022-2024 PIBID CAPES Edital IFBA/CAPES Nº 23/2022 24
2022-2024 RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA Edital IFBA/CAPES Nº 01/2022 20
Total 186

8.6 Interdisciplinaridade e Transversalidade

A tradição da ciência geográfica nos ensina que a Geografia, como ramo do conhecimento, é
uma ciência complexa. As possibilidades de diálogo são múltiplas, tornando a
interdisciplinaridade e a transversalidade uma de suas características fundantes, como define
Milton Santos (2008). Por outro lado, os avanços metodológicos e epistemológicos das últimas
décadas levaram à configuração de novas fronteiras dentro da ciência. Nessa perspectiva, a
Geografia tem se aberto para se atualizar a partir de temas caros à sociedade contemporânea,
em particular, a brasileira. Temas como a questão ambiental, os direitos humanos e as questões
étnico-raciais se coadunam com a necessária contextualização crítica do pensamento geográfico
e da prática de ensino da Geografia.

O projeto pedagógico do Curso de Licenciatura em Geografia busca adotar a


interdisciplinaridade como princípio formativo e reconhece que isto significa bem mais do que
70

praticar a simples integração de disciplinas, visando superar as práticas de ensino convencional


no qual o trabalho com os conteúdos se realiza de maneira fragmentada e sem se comunicarem.

Há diferentes compreensões sobre o que seja a interdisciplinaridade e como ela se realiza na


prática educativa. Na elaboração deste documento assumimos a noção de interdisciplinaridade
em que esta ocorre com a valorização de um grupo de disciplinas que se inter-relacionam e
cujos níveis de relações podem ir desde o estabelecimento de processos de comunicação entre
si, até a integração de conteúdos e conceitos fundamentais, que proporcionem uma visão global
das situações influenciadas pelos “olhares” das diferentes disciplinas de base, podendo
inclusive produzir um novo conhecimento (IFBA, 2013).

Essa noção tomada como princípio orientador sugere aos(às) professores(as) formadores(as) a
necessidade de se adotar uma atitude além de investigativa, uma postura de abertura para a
diferença, frente ao objeto a ser estudado e de seu interesse, que nesse caso em específico trata-
se do conhecimento científico de natureza geográfica. Podendo, no entanto, gerar um
conhecimento contextualizado se esse se realizar a partir da integração de diferentes áreas do
conhecimento.

Nesse sentido, acreditamos que o currículo orientado pelo princípio da interdisciplinaridade


tende a colocar em evidencia, a partir de uma maior integração entre as diferentes matérias ou
disciplinas, a dimensão atitudinal no trabalho docente, de diálogo e convívio das disciplinas e,
a partir daí, o convívio entre os praticantes dessas disciplinas (VEIGA NETO, 2003), visando
a construção junto aos discentes de uma visão mais abrangente de mundo.

No desenvolvimento das atividades interdisciplinares é indispensável que se tenha como


preocupação um equilíbrio entre vivências, necessidades educacionais e teorias a serem
elaboradas. É fundamental definir os fins a serem atingidos em cada ação; as questões que
devem ser priorizadas; e, sobretudo, possibilitar aos discentes o estabelecimento das relações
entre os diversos enfoques educacionais e geográficos, que estão presentes na análise do objeto.
Essa perspectiva de interdependência dos temas e conteúdos é um instrumento para a
compreensão e ação sobre a realidade e as condições vigentes. Por conseguinte, o processo
71

ensino-aprendizagem adquire uma dinâmica própria, através da interação entre docentes e


discentes, envolvidos na ação educativa.

Dentre das atividades didático-pedagógicas que assumem grande importância no Curso de


Geografia, são os Trabalhos Interdisciplinares de Campo, que ao integrar diferentes
abordagens teórico-metodológicas de distintas disciplinas e núcleos curriculares, postos em
diálogo com outras formas de conhecimento, buscam produzir conhecimentos teóricos e
práticos, a partir de investigações empíricas sobre as realidades locais e regionais. Reforçam
essa concepção as experiências derivadas das propostas de planejamento que possibilitam
diferentes ações e processos interdisciplinares.

É importante ressaltar que, a diversidade das áreas de conhecimento e dos departamentos


acadêmicos que estão associados ao Curso de Licenciatura em Geografia, através dos seus
distintos núcleos curriculares, cria a importante possibilidade de trocas a qual se dariam o
convívio e o diálogo entre as diferenças.

Assim, devemos lembrar que o trabalho docente ao adotar a interdisciplinaridade como


princípio, esta passa a exigir a elaboração de um novo paradigma, do ensinar-aprender onde a
atitude investigativa, a problematização da realidade, a incerteza, a análise e a síntese, possam
fazer parte do processo formativo.

Outro elemento que se destaca se dá no âmbito da própria organização do campo disciplinar


geográfico, considerando a estruturação no Núcleo das disciplinas de formação Sociopolítica e
Humanística (NSH); Núcleo das disciplinas de formação Ambiental e Complementar (NAC);
Núcleo das disciplinas Didático-Pedagógicas (NDP), além do Núcleo de Optativas que abarca
disciplinas de diferentes departamentos acadêmicos do IFBA Campus Salvador.

Em termos de exemplo, destaca-se a realização de eventos organizados e realizados


periodicamente pelo Colegiado e Departamento de Geografia, com o objetivo de promover a
integração entre professores(as), estudantes e a comunidade em geral, através da discussão de
temas que assumem grande relevância para a sociedade brasileira, a ciência geográfica e a
72

educação. O Departamento Acadêmico de Geografia tem promovido nos últimos anos


encontros como a Semana de Integração da Geografia (realizada no início de cada semestre
letivo); a Mostra Científica, Cultural e Tecnológica de Geografia do IFBA – MOCTEG (2018);
Cursos de capacitação do corpo docente, como Método e Metodologia Científica: Milton Santos
e a Geografia Nova (2018); Debates acerca das dinâmicas socioespaciais da cidade de Salvador
em comemoração ao aniversário da cidade (2017, 2018); O Papo Ambiental em suas primeiras
edições, Edição I “Vamos falar do Verde (2017)”e a Edição II “Em defesa da natureza e dos
alimentos saudáveis na Bahia: Reforma Agrária já! (2023)”, bem como Cursos de Extensão
“Biogeografias do Sul: decolonizando o saber para a diversidade epistemológica do mundo
(2018)” e “Teoria e Método em estudos Territoriais em Geografia” (2019).

Outro evento de significativa relevância, e no qual os discentes do Curso de Licenciatura em


Geografia obtêm conhecimento sobre as questões étnico-raciais, é a Jornada das Relações
Étnicas e Raciais do IFBA, que tem como objetivo debater a questão racial e divulgar os seus
aspectos culturais, ideológicos e sociais no âmbito da sociedade brasileira, em especial a baiana.
Esse evento é uma realização conjunta entre os Departamentos Acadêmicos de Filosofia
(DAFIL), Geografia (DAGEO) e o Curso de Licenciatura em Geografia (CCGEO), bem como
os Departamentos Acadêmicos de História (DHIS), de Línguas Estrangeiras (DALE) e a
Diretoria Pedagógica de Atenção ao Estudante (DEPAE).

O estímulo à prática da interdisciplinaridade também ocorre a partir do desenvolvimento de


ações realizadas no âmbito do Laboratório de Prática de Ensino de Geografia (LAPEG);
Laboratório de Ensino da Geografia Física Jean Tricart; Laboratório de Ensino de Cartografia
Douracy Soares; e Laboratório de Ensino de Geotecnologias Al-Idrisi, envolvendo, por
exemplo, a execução de aulas práticas e experimentação de sequências didáticas de ensino.

É entendido que a formação do(a) professor(a) de Geografia necessita alcançar temas que, de
modo contínuo, despertem esse profissional para questões emergentes imbuídas no contexto de
diversas disciplinas do cenário formativo. Sendo assim, é expressiva e importante a
aproximação com os fenômenos de múltiplas escalas envolvendo os processos físico-naturais e
73

os conflitos decorrentes das ações sociais, com rebatimentos sobre o meio ambiente, suscitando
a atenção e análise de diferentes áreas do conhecimento, reforçando a sua inserção geográfica.

No entanto, no que tange às análises e ao estudo aprofundado do meio ambiente, suas dinâmicas
e intercessões, a transversalidade é partícipe na interação com todas as disciplinas da Geografia
Física, considerando as suas especificidades, além de aproximar suas abordagens dos diferentes
campos e objeto de estudo vinculados. Esse percurso emergiu da preocupação pautada nas
emergências sociais e ambientais despertadas no mundo contemporâneo, em suas diferentes
escalas, ampliando as demandas relacionadas à análise das complexidades naturais e
socioespaciais.

Dessa forma, a perspectiva de que o acesso ao meio ambiente, seus recursos e perspectivas de
sustentabilidade, definidas a partir de políticas ou modelos tecnológicos e discutidas no âmbito
científico e social, amplia as possibilidades de enfrentamento crítico frente às transformações
do espaço geográfico. Assim sendo, essa perspectiva coaduna com os princípios basilares dos
direitos humanos, sempre evidenciados nas disciplinas de Geografia, em seus diferentes
subcampos, através da tônica da relação sociedade-natureza e da qualidade do meio.

A transversalidade também é identificada no Curso mediante a persecução de objetivos


pedagógicos voltados à problematização de temas que tratam, sobretudo, dos desafios da
formação e da prática docente em Geografia nas várias disciplinas da Área de Ensino. A adoção
da perspectiva transversal, ao contribuir para o rompimento de fronteiras entre disciplinas,
promove o enriquecimento da formação já que proporciona momentos de integração de
conhecimentos fundamentais à reflexão sobre os processos de ensinar-aprender Geografia. A
partir de abordagens teóricas e metodológicas no campo da Geografia Escolar, busca-se o
tratamento temático articulado à luz de um planejamento colaborativo de atividades didático-
pedagógicas, que visam superar os recortes específicos sobre os temas em cada disciplina.
74

8.7 Educação das Relações Étnico-Raciais e para a História e Cultura Afro-Brasileira,


Educação Ambiental, Educação em Direitos Humanos e Disciplina de Libras

Em consonância com o PPI e o PDI do IFBA, com a missão de institucional de formar o


“cidadão histórico-crítico”, um aspecto que assume relevância como diretriz formativa no
Curso de Licenciatura em Geografia é a centralidade atribuída às questões locais no tocante à
diversidade cultural e de preservação ambiental na sua organização curricular, através da
criação do Núcleo das Disciplinas de Formação Sociopolítica e Humanística (NSH), com a
carga horária de 600 horas, e do Núcleo das Disciplinas de Formação Ambiental e
Complementar (NAC), com a carga horária total de 480 horas. Definiu-se, assim, a
possibilidade de construção de saberes e práticas educativas associadas ao processo formativo
do(a) professor(a) com vistas a qualificá-lo para promover transposições didáticas
contextualizadas com as realidades locais dos(as) futuros(as) educandos(as).

8.7.1 Educação em Direitos Humanos

Em consonância com a Resolução Nº 1 do Conselho Nacional de Educação, de 30 de maio de


2012 – CNE/CP 1/2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), o Curso de Licenciatura em Geografia define através de seu PPC um direcionamento
pedagógico balizado pelos Direitos Humanos, entendidos, segundo o ART. 2º § 1º da citada
Resolução, como um conjunto de direitos civis, políticos, sociais, econômicos, culturais e
ambientais, referentes à necessidade de igualdade e defesa da dignidade humana.

Para contemplar os princípios de dignidade humana, igualdade de direitos, reconhecimento e


valorização das diferenças e diversidades, laicidade do Estado, democracia na educação,
transversalidade, vivência e globalidade e sustentabilidade socioambiental, presentes no Art. 3º
da Resolução CNE/CP 1/2012, os conteúdos pedagógicos inscritos no âmbito da Educação em
Direitos Humanos são formulados através de conteúdos específicos de boa parte dos
componentes curriculares, conforme consta nas ementas de disciplinas como História da
Educação, Psicologia da Educação, Sociologia da Educação, Libras, Educação e Relações
75

Étnico-Raciais, Ambiente e Desenvolvimento, Geografia da População, Formação Territorial


do Brasil, Hidrografia, Geografia Agrária, Geografia Física do Brasil, entre outros.

Além de constar nas ementas de componentes curriculares, os princípios referentes à Educação


em Direitos Humanos têm direcionado o trabalho pedagógico de modo transversal através de
ações institucionais a exemplo do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –
PIBID, das Jornadas Pedagógicas/IFBA, das Semanas de Integração do Curso de Licenciatura
em Geografia, palestras e debates, Programa de Iniciação Científica e excursões a campo. Esses
programas e eventos possibilitam aos discentes e docentes da Licenciatura em Geografia a
reflexão, junto a colegas de outras áreas do conhecimento, sobre os marcos civilizatórios que
orientam a sociedade e as possibilidades de intervenção social.

As Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (EDH) define como um de seus
princípios fundamentais a Sustentabilidade Socioambiental, incluindo os direitos ambientais no
conjunto dos direitos internacionalmente reconhecidos. Ao contribuir com o entendimento de
que a educação para a cidadania compreende a dimensão política do cuidado com o meio
ambiente local, regional e global, a EDH assume o compromisso com o incentivo e a promoção
de um desenvolvimento sustentável que preserve a diversidade da vida e das culturas, condição
para a sobrevivência da humanidade de hoje e das futuras gerações.

8.7.2 Educação Ambiental

Diante da complexidade do mundo atual, em que cresce a preocupação com a percepção da


questão ambiental, revelada como produto de processos históricos e de construção social e que
envolve a análise das relações dinâmicas e interações que se estabelecem entre elementos
naturais e humanos, é que se destaca a importância da inserção da dimensão ambiental na
Educação como caminho para oportunizar a construção de conhecimentos voltados à
compreensão da relação sociedade-natureza.

A Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental
(PNEA), dispõe especificamente sobre a Educação Ambiental (EA) como uma prática
76

educativa integrada, contínua e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de


forma articulada, em todos os níveis e modalidades do ensino formal.

É diante desses pressupostos que a gestão e as ações de ensino, pesquisa e extensão das
Instituições de Educação Superior devem estar orientadas pelos princípios e objetivos da
Educação Ambiental, sendo que, a dimensão ambiental, conforme o Art. 11 da Lei nº 9.795 de
1999, deve constar nos currículos de formação dos(as) profissionais da educação, em todos os
níveis e em todas as disciplinas.

No Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA, a inserção dos conhecimentos concernentes


à Educação Ambiental ocorre tanto pela transversalidade, quanto como conteúdo dos
componentes curriculares já constantes no currículo, tal como ocorre com a EDH. A inclusão
dos conhecimentos relativos à Educação Ambiental segue o disposto nos Parâmetros e nas
Diretrizes Curriculares Nacionais, uma vez que considera a integração da educação ambiental
às disciplinas como ação que ocorre de modo transversal, contínuo e permanente.

No tocante à abordagem transversal, a inserção da Educação Ambiental dar-se-á mediante a


adoção de uma abordagem curricular que busque o tratamento de temas relacionados ao meio
ambiente e a sustentabilidade socioambiental, a partir de atividades e metodologias didático-
pedagógicas voltadas ao desenvolvimento de ações integradoras interdisciplinares.

As ações integradoras interdisciplinares contemplarão o pensamento crítico-reflexivo sobre


problemas relacionados à organização espacial e às diversidades e complexidades naturais e
sociais, mediante a consideração dos aspectos socioeconômicos, políticos e históricos que
compõem a dimensão socioambiental.

Como forma de contemplar a visão integrada e multidimensional da área ambiental, visitas


técnicas são desenvolvidas objetivando o desenvolvimento de práticas direcionadas à
observação e ao estudo dos sistemas naturais e humanos e da inter-relação entre eles. Em muitos
momentos, práticas de campo interdisciplinares, envolvendo a conjunção de diversos
componentes curriculares, mediante a mobilização de temas integradores e diferentes
77

abordagens teórico-metodológicas, permitem a concretização de ações voltadas à percepção da


correlação entre fatores do ambiente biofísico, socioeconômico e político, sob a ótica da relação
sociedade-natureza.

O diálogo entre as disciplinas permite destacar a importância da integração dos conteúdos


específicos de maneira a possibilitar o entendimento das relações existentes entre os diversos
componentes e núcleos curriculares, promovendo assim o reconhecimento da necessidade de
incorporar nas práticas de campo a preocupação com a análise e correlação entre, por exemplo,
as características geomorfológicas, geológicas, pedológicas, bem como da vegetação e do uso
e cobertura do solo de diferentes paisagens. São comuns iniciativas desse tipo envolvendo as
disciplinas Geomorfologia, Geociências, Biogeografia e Geografia Física do Brasil,
pertencentes ao Núcleo de Formação Ambiental e Complementar e as disciplinas Geografia
Regional e Geografia Econômica, entre outras, integrantes do Núcleo de Formação
Sociopolítica e Humanística, bem como, iniciativas entre disciplinas de diferentes Núcleos.

O desenvolvimento de projetos de pesquisa e planos de trabalho vinculados a programas de


iniciação científica e de iniciação à docência também oportuniza no Curso a mobilização de
temas voltados à Educação Ambiental. Projetos que buscam tratar da problemática de
degradação ambiental, sob o domínio da atuação de usos e processos de ocupação, envolvendo,
dentro de uma perspectiva sistêmica, a compreensão de como se dá a relação da sociedade com
a natureza e o entendimento crítico dos fenômenos pelo seu reconhecimento enquanto categoria
resultante da atuação/interferência de agentes transformadores no espaço.

8.7.3 Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena

Além das questões tratadas até o momento, convém abordar outra pauta de fundamental
importância para o processo de formação de professores(as): a discussão sobre a diversidade
cultural. Neste âmbito, considerando o próprio processo de formação do território brasileiro, a
partir da miscigenação de povos distintos, bem como pelo desigual tratamento conferido aos
mesmos, o governo federal implementou e estimulou o debate sobre o tema através das Leis nº
78

10.639/2003 e nº 11.645/2008 e da Resolução CNE/CP nº 1/2004, fundamentada no Parecer


CNE/CP nº 3/2004.

As citadas Leis alteram o artigo 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, ao tornarem
obrigatório no currículo escolar o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena: § 1o O
conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da
cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos,
tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas
no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade
nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à
história do Brasil.

Visando compreender melhor a citada legislação, vale inferir que a mesma foi implantada
gradativamente. A Lei nº 10.639/2003 ensejou uma ampla discussão no Brasil, culminando com
a inserção do estudo e compreensão da cultura e história afro-brasileira nas escolas, por meio
de disciplinas e/ou ações pedagógicas interdisciplinares e transversalizadas. Embora o processo
tenha sido originado a partir de um dispositivo legal, ponto contraditório para um país que
possui grande parte de sua população negra, o mesmo teve suma importância por fomentar
transformações gradativas no cenário educacional. O que era feito de modo pontual em datas
específicas como 13 de maio (Abolição da Escravatura); e 20 de novembro (Dia da Consciência
Negra), passou a ser articulado com maior frequência em muitas redes de ensino.

No entanto, a percepção de uma lacuna ensejou a reformulação da Lei nº 10.638/2003: a


necessidade de se trabalhar também a formação e realidade do povo indígena. Deste modo, a
partir da Lei nº 11.645/2008 o debate surgiu no panorama educacional, enriquecendo e tornando
mais instigante o trabalho que já estava sendo desenvolvido em muitas instituições.

Diante do exposto, convém dizer que o Parecer nº3 (2004, p.349) busca responsabilizar as
instituições de ensino quanto ao seu papel no cumprimento da Lei, então:

Caberá, aos sistemas de ensino, às mantenedoras, à coordenação pedagógica dos


estabelecimentos de ensino e aos professores, com base neste parecer, estabelecer
conteúdos de ensino, unidade de estudos, projetos e programas, abrangendo os
79

diferentes componentes curriculares. Caberá, aos administradores dos sistemas de


ensino e das mantenedoras prover as escolas, seus professores e alunos de material
bibliográfico e de outros materiais didáticos, além de acompanhar os trabalhos
desenvolvidos, a fim de evitar que questões tão complexas, muito pouco tratadas,
tanto na formação inicial como continuada de professores, sejam abordadas de
maneira resumida, incompleta, com erros.

Neste sentido, o IFBA fomenta o debate e reflexão através da oferta de disciplinas como:
Educação e Relações Étnicas e Raciais; Geografia da População e Formação Territorial do
Brasil, além da realização de discussões curriculares transversalizadas e também da realização
anual da Jornada das Relações Étnicas e Raciais, a qual será apresentada posteriormente.

8.8 Estágio Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado configura-se enquanto um processo educativo complexo,


multidimensional e interdisciplinar, sendo composto por ações/atividades planejadas,
programadas, orientadas/supervisionadas, desenvolvidas e avaliadas com vistas à promoção da
qualidade da formação acadêmica discente. O Estágio Curricular Supervisionado desempenha
importante papel na formação inicial de professores(as) por favorecer a relação/integração entre
teoria e prática nos diferentes espaços educativos. Mediante o desenvolvimento de atividades
que buscam valorizar os contextos e as vivências advindas do campo da prática, à luz de
procedimentos sustentados na reflexão sobre a ação, o Estágio permite exercícios da
compreensão sobre a realidade de atuação profissional, sobre a importância e as especificidades
da docência, bem como sobre as implicações sociais, econômicas e políticas da atividade de
ensinar.

Ao promover a consolidação de saberes teóricos e práticos e oportunizar posturas reflexivas, o


Estágio contribui com o desenvolvimento de processos de autoconhecimento fundamentais à
constituição da identidade e desenvolvimento profissional.

São os objetivos do Estágio Curricular Supervisionado:


● Implantar, em consonância com a matriz curricular, estratégias de profissionalização que
considerem os aspectos sociais, históricos, científicos, técnicos, políticos e culturais para
uma formação comprometida com o desenvolvimento pessoal, profissional e humano;
80

● Consolidar uma cultura acadêmica que promova a articulação das diferentes práticas, de
forma integradora e interdisciplinar, sendo desenvolvidas ações/atividades planejadas,
programadas, supervisionadas e avaliadas com vistas à qualidade da formação discente;
● Integrar o Curso às instituições de Educação Básica onde se realizarão o Estágio Curricular
Supervisionado com fins de consolidar parcerias e oportunizar experiências e espaços de
aprendizagens mútuas;
● Construir e fortalecer os espaços de formação teórico-prática, relacionados ao Estágio
Curricular Supervisionado tendo em vista os objetivos da formação e o perfil do egresso,
previstos no Projeto Pedagógico do Curso.

O Estágio Curricular Supervisionado será desenvolvido como componente curricular


obrigatório no Curso de Licenciatura em Geografia, com uma carga horária total de 405
(quatrocentas e cinco) horas, a partir do V semestre, conforme distribuição representada no
Quadro 10:

Quadro 10. Distribuição das Disciplinas de Estágio Supervisionado em Geografia

Carga
Semestre Disciplina Pré-requisito
Horária

V Estágio Supervisionado em Metodologia e Prática do Ensino de


60
Geografia I (GEO 513) Geografia I (GEO 511)

VI Estágio Supervisionado em
Estágio Supervisionado em Geografia I
Geografia II 120
(GEO 513)
(GEO 514)

VII Estágio Supervisionado em


Estágio Supervisionado em Geografia II
Geografia III 120
(GEO 514)
(GEO 515)

VIII Estágio Supervisionado em


Estágio Supervisionado em Geografia III
Geografia IV 105
(GEO 515)
(GEO 516)

TOTAL 405 ----------


81

As atividades supervisionadas serão estruturadas e desenvolvidas, aplicando-se às distintas


etapas e modalidades da educação básica:

● O Estágio I será ofertado no V semestre, com carga horária total de 60 horas e buscará
promover o desenvolvimento de atividades de observação voltadas ao conhecimento da
estrutura física, administrativa e pedagógica do ambiente escolar, objetivando oportunizar a
convivência do discente com a organização, dinâmica e funcionamento do espaço
educacional.
● O Estágio II será ofertado no VI semestre, com carga horária total de 120 horas e objetivará
promover ações voltadas ao desenvolvimento das fases de Observação, Coparticipação e
Regência nas séries finais do Ensino Fundamental.
● O Estágio III será ofertado no VII semestre, com carga horária total de 120 horas e objetivará
promover ações voltadas ao desenvolvimento das fases de Observação, Coparticipação e
Regência no Ensino Médio.
● O Estágio IV será ofertado no VIII semestre, com carga horária total de 105 horas e
objetivará promover ações voltadas ao desenvolvimento das fases de Observação,
Coparticipação e Regência em turmas do Médio Profissionalizante.

O Estágio Curricular Supervisionado favorece a articulação entre o currículo do Curso e os


aspectos práticos da Educação Básica por contribuir com a construção de conhecimentos
escolares que são provenientes tanto das vivências e experimentações realizadas nos diferentes
espaços formativos, quanto dos saberes teóricos próprios dos componentes curriculares do
Curso, ora mobilizados no decorrer dos processos de ação-reflexão-ação.

O desenvolvimento do Estágio Supervisionado contempla momentos dedicados à preparação


para a prática em que atividades teórico-práticas, voltadas ao estudo e planejamento das ações
didático-pedagógicas a serem executadas nas escolas parceiras, são realizadas em sala de aula
e no LAPEG - Laboratório de Práticas de Ensino em Geografia. As atividades de preparação
para a prática de regência envolvem procedimentos de pesquisa orientada, simulações de aulas
com experimentação de diferentes recursos e linguagens e elaboração de planejamentos
82

direcionados ao estudo e apropriação dos conhecimentos teóricos e metodológicos necessários


ao tratamento e problematização dos conteúdos/temas geográficos.

A realização do Estágio Curricular Supervisionado deverá ser feita mediante celebração de


convênio de concessão de estágio firmado entre o IFBA e a parte concedente, visando garantir
o desenvolvimento das competências profissionais objetivadas no Projeto Pedagógico do
Curso. As atividades supervisionadas deverão ser realizadas em jornadas semanais compatíveis
para a integralização curricular, não sendo coincidentes com o horário das aulas no semestre
em curso.

A realização do Estágio Curricular Supervisionado poderá ocorrer em instituições escolares,


públicas e privadas, organizações não governamentais, dentre outras
instituições/empresas/organizações, espaços escolares e não escolares, cujas áreas de atuação
sejam compatíveis com as atribuições dos professores licenciados em Geografia. Cabe destacar
que os procedimentos relativos aos estágios supervisionados dos estudantes com necessidades
específicas poderão sofrer adaptações, tornando possível a acessibilidade plena desses
estudantes.

A supervisão do Estágio será desenvolvida mediante parceria entre o professor titular do


componente curricular e o professor regente, respeitando o regime de colaboração firmado em
convênio entre as instituições parceiras. O regulamento que rege o desenvolvimento do Estágio
Supervisionado no âmbito do Curso de Licenciatura em Geografia, elaborado pelo Núcleo
Docente Estruturante e aprovado pelo Colegiado do Curso, está descrito no Apêndice II.

8.9 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um trabalho de investigação científica que se


constitui numa atividade curricular obrigatória, de responsabilidade do(a) discente e sob
orientação de um(a) professor(a) vinculado(a) ao Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA.
83

A pesquisa assume foco na prática de ensino, aprendizagem e formação profissional do(a)


professor(a) da Educação Básica. Afinal, ensinar requer tanto dispor de conhecimentos e
mobilizá-los para a ação, como compreender o processo de construção do conhecimento, em
especial, ao(à) professor(a) de Geografia que tem o espaço produzido e apropriado no cotidiano
social como objeto da sua reflexão crítica.

O Trabalho de Conclusão no Curso de Licenciatura em Geografia tem por objetivos:

● Promover o trabalho de investigação científica como instrumento de qualificação da


formação do(a) professor(a) de Geografia;
● Utilizar os referenciais teórico-metodológicos estudados, articulando a teoria e a prática, na
interface entre a Geografia e a Educação;
● Aprofundar a compreensão dos fenômenos espaciais, em suas diversas dimensões e escalas
geográficas.

Para fins de organizar e coordenar o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão do Curso, a


Coordenação indicará, mediante consulta e deliberação do Colegiado, 1 (um) docente para
exercer a função de articulador(a) de TCC. A vigência da articulação de TCC será por cada ano
letivo, podendo o referido período ser prorrogado em comum acordo entre as partes.

O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser desenvolvido nas modalidades de monografia


ou artigo, com caráter teórico, teórico-empírico ou aplicado, conforme as normas estabelecidas
no regulamento do TCC.

As atividades do Trabalho de Conclusão de Curso serão desenvolvidas no âmbito das


disciplinas de Metodologia da Pesquisa I, Metodologia da Pesquisa do Ensino de Geografia,
TCC I e TCC II, ofertadas a partir do VII semestre. Tais disciplinas perfazem uma carga horária
total de 180 (cento e oitenta) horas, conforme distribuição apresentada no Quadro 11:

Quadro 11. Distribuição das Disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso


Carga
Semestre Disciplina Pré-requisito
Horária
VII Metodologia da Pesquisa 60 ------
(EDU 200)
84

Metodologia da Pesquisa do
Ensino de Geografia 30 Metodologia da Pesquisa I (EDU 200)
VIII
(GEO 122)
Trabalho de Conclusão de Curso I 45 Metodologia da Pesquisa do Ensino de
IX (GEO 524) Geografia (GEO 122)
X Trabalho de Conclusão de Curso 45 Trabalho de Conclusão de Curso I (GEO 524)
II (GEO 525)
TOTAL 180 ----------

Ao cursar as disciplinas Metodologia da Pesquisa I (EDU 162) e Metodologia da Pesquisa do


Ensino de Geografia I (GEO 122), o(a) discente deverá, respectivamente, elaborar o Projeto de
Pesquisa inicial do seu TCC I. A definição da orientação do(a) discente pelo(a) professor do
componente TCC deverá ser feita em comum acordo entre o(a) discente e o professor(a)-
orientador(a).

Os Projetos de Pesquisa serão avaliados com base nos seguintes critérios:


● Relevância na área de conhecimento do curso;
● Consistência teórico- metodológica;
● Viabilidade de execução;
● Adequação às normas da ABNT.

Os Projetos de Pesquisa serão desenvolvidos, na interface entre a Geografia e a Educação,


devendo estar inserido em uma das seguintes linhas de pesquisa:
● Educação e a formação docente em Geografia;
● Processo ensino-aprendizagem em Geografia;
● História do pensamento geográfico;
● Epistemologia da ciência geográfica;
● Produção e organização social do espaço geográfico;
● Natureza, sociedade e estudos ambientais;
● Representações espaciais e Cartografia.

A disciplina de TCC II caracteriza-se pela execução do Projeto de Pesquisa apresentado pelo(a)


discente e aprovado nas disciplinas do TCC I, defesa final e sua entrega de acordo com as
normas definidas pelo Colegiado e NDE do Curso e apresentadas através de Regulamento.
85

O trabalho final da disciplina TCC II será avaliado por uma banca examinadora composta
pelo(a) professor(as)-orientador(a) - que presidirá a banca - e por dois(duas) outros(as)
professores(as), sendo um(a) obrigatoriamente do Curso de Licenciatura em Geografia do
IFBA, facultando-se a possibilidade do outro membro da banca ser um representante de outra
área do conhecimento ou instituição, desde que tenha afinidade com o tema desenvolvido e sem
ônus para o IFBA.

Será considerado plágio o que é definido pela legislação brasileira em vigor. Uma vez detectado
e comprovado o plágio, o(a) professor(a) orientador(a) do TCC encaminhará processo para o
Colegiado que emitirá parecer favorável a uma das seguintes opções: a) solicitar uma nova
versão do trabalho ao(à) discente, caso haja tempo hábil para essa realização; b) reprovar o(a)
discente no referido componente curricular.

Todos os trabalhos aprovados deverão ser apresentados no formato de seminário aberto ao


público, sendo obrigatória a entrega da versão final no formato digital para a composição do
acervo bibliográfico digital do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA.

A etapa de desenvolvimento da disciplina TCC II e a defesa final deverão acontecer no prazo


de um semestre letivo de acordo com o calendário acadêmico do Campus Salvador. É vetada a
convalidação de Trabalho de Conclusão de Curso realizado em outro curso de graduação.

O Regulamento que rege o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão no âmbito do Curso de


Licenciatura em Geografia, elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante e aprovado pelo
Colegiado do Curso, está descrito no Apêndice III. Todavia, o trabalho de conclusão de curso
poderá ser modificado e adaptado para os(as) estudantes com necessidades específicas,
possibilitando a acessibilidade plena, em suas diferentes variantes, desse(a) estudante.

8.10 Extensão na formação estudantil

A transformação de Centro Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (CEFET-BA)


para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) demandou
86

adequações de parâmetros pedagógicos como a indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e


extensão, sendo esse um dos princípios descritos no Projeto Pedagógico Institucional (PPI,
2013). Para Frutuoso (2020), a indissociabilidade pode promover a interação entre a instituição
de ensino e os diversos setores da sociedade de modo a promover um impacto na formação
discente. Moita e Andrade (2009) abordam no seu trabalho a importância da indissociabilidade
entre ensino-pesquisa-extensão, reforçando a importância da extensão até na pós-graduação:

Desconsiderar a extensão – excluindo-a das atividades de ensino e pesquisa


na pós-graduação – é não só promover a dissociação que fere a
indissociabilidade e reproduz um velho modelo acadêmico como perder um
vasto e indispensável terreno de descobertas e aprendizagens que, acima de
tudo, situa as ciências no seu justo lugar de saberes a serviço do ser humano,
histórica e socialmente compreendido (MOITA E ANDRADE, 2009, p. 273)

A extensão é um processo que retroalimenta o ensino e a pesquisa em articulação com os


saberes e demandas da sociedade (FRUTUOSO, 2020). Em outras palavras, ao estabelecer uma
relação dialógica entre a instituição de ensino e a sociedade, as atividades extensionistas
articulam os saberes construídos cientificamente no espaço acadêmico com os saberes
construídos culturalmente pelos diversos setores da sociedade, promovendo uma troca de
saberes entre os atores envolvidos.

Sendo, então, a extensão indissociável do ensino e da pesquisa e, portanto, importante para


formação do(a) estudante, é possível concluir que os(as) estudantes são um dos pilares da ação
de extensão, conforme mostra a Figura 01.

Figura 01 - Interrelação entre os pilares de uma atividade extensionista

Fonte: Frutuoso (2020)


87

Logo, não há ação de extensão sem participação discente e sem troca de saberes com outros
setores da sociedade. Dessa forma, as atividades extensionistas possibilitam a aproximação
dos(as) estudantes com as dinâmicas e os problemas reais da sociedade, preparando-lhes para
a prática docente.

Portanto, por compreender a importância da extensão na formação integral do(a) estudante, o


Curso de Licenciatura em Geografia do Instituto Federal da Bahia - Campus Salvador atualizou
o seu Projeto Pedagógico de Curso (PPC) em consonância às normativas para a curricularização
da extensão, para incluir 330 horas de atividades extensionistas na matriz curricular, o que
equivale a 10% da carga horária total do Curso, atendendo ao requisito mínimo de 10%,
conforme a Resolução Nº 7 MEC/CNE/CES, de 18 de dezembro de 2018 e em atendimento à
Resolução Nº 24 CONSEPE, de 15 de outubro de 2021 e a Instrução Normativa Conjunta nº
01/2022-PROEX/PROEN/IFBA, que estabelece as diretrizes para implementação da
curricularização da extensão no âmbito do IFBA.

A curricularização da extensão consiste na inclusão das Atividades Curriculares de Extensão


nos cursos de graduação, sob a perspectiva de uma educação transformadora que articula o
ensino, a pesquisa e a extensão de forma indissociável, atuando na comunidade externa ao
IFBA, em atendimento às demandas socioeconômicas e culturais.

No âmbito deste PPC, as atividades extensionistas estão integradas à matriz curricular através
de componentes específicos de extensão denominados Atividades Curriculares de Extensão
(ACEX).

As atividades extensionistas podem se inserir nas seguintes modalidades:


I - Programa: Conjunto de projetos, atividades e ações de extensão, como cursos promovidos
pelo extensionista, eventos e prestação de serviços, desenvolvidos de forma articulada.
II - Projeto: descrição de atividades e ações processuais e contínuas de natureza educativa,
social e cultural, científica ou tecnológica, como cursos, eventos e prestação de serviços, junto
à comunidade.
88

As demais modalidades de extensão (eventos, cursos e oficinas) deverão ser realizadas de forma
vinculada aos Programas ou aos Projetos, no intuito de garantir o direcionamento estratégico
para consolidação das bases teórico-prática-reflexiva, concebidas pelos colegiados dos cursos.

As ACEX foram distribuídas ao longo do curso, atendendo ao mínimo de três componentes


curriculares, que foram definidas em cinco componentes, de acordo com a realidade deste PPC,
sendo eles: ACEX I, ACEX II, ACEX III, ACEX IV e ACEX V;

A condução das ACEX ficará sob a responsabilidade de um/uma docente, ao qual caberá a
elaboração do projeto de extensão, a articulação institucional e territorial, a orientação do corpo
discente vinculado, a prestação de contas e o lançamento de notas e frequência no(s) sistema(s)
de acompanhamento técnico e pedagógico;

Durante os trabalhos de composição das Atividades Curriculares de Extensão em Geografia,


foi sugerida a criação de um seminário interno de extensão, a partir do qual os projetos fossem
apresentados pelos docentes responsáveis pelas ACEX, assim como os seus resultados de
finalização. A proposta foi aclamada, uma vez que ela contribuirá para qualificar o processo de
desenvolvimento das ações, bem como permitir maior intercâmbio entre diferentes áreas e
práticas de extensão, inovando o conhecimento a partir da troca de experiências.

No entanto, foi determinado que o evento será conhecido como GEOEX – Seminário de
Extensão em Geografia do IFBA Salvador, a ser realizado bianualmente, com o objetivo de
apresentar os projetos submetidos para a composição das cinco ACEX, bem como os resultados
das ações desenvolvidas ao final de cada ciclo de dois anos. A temporalidade se atrelou ao
período determinado pela Resolução que preconiza a ACEX do IFBA. A organização do
seminário se dará por meio dos docentes coordenadores dos componentes de extensão.
89

9 ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES

9.1 Da Natureza e dos Objetivos das Atividades Complementares

Conforme regem as Diretrizes Curriculares Nacionais do MEC, através dos Pareceres


CNE/CES 492/2001 e CNE/CES 1.363/2001, as Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
(AACCs) constituem-se como uma dimensão obrigatória da duração e da carga horária dos
cursos de licenciatura, de graduação plena e de formação de professores(as) da Educação Básica
em nível superior. Assim, fica instituída a obrigatoriedade do cumprimento discente de 200
(duzentas) horas de atividades complementares para a sua integralização curricular.

As Atividades Complementares têm por finalidade oferecer aos(às) discentes, oportunidades de


enriquecimento didático, curricular, científico e cultural. Trata-se, pois, de um componente
curricular obrigatório capaz de articular as diversas abordagens e dimensões presentes no
processo formativo, ampliando-o e tornando-o mais flexível, de modo a potencializar a
qualidade da ação educativa. As AACCs constituem-se, portanto, em experiências em espaços
educativos diversos, formais e não formais, que visam a ampliação do universo formativo
dos(as) discentes, a partir da articulação entre a teoria e a prática, e ao desenvolvimento da sua
capacidade de produzir significados, interpretações e reflexões críticas acerca das questões
contemporâneas.

9.2 Da Organização e da Validação das Atividades Complementares

No Curso de Licenciatura em Geografia, as Atividades Complementares serão organizadas e


validadas a partir dos seguintes princípios:

● Cumprirão as dimensões obrigatórias da duração e da carga horária, conforme se estabelece


nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Licenciaturas;
● O Colegiado do Curso, dentro da carga horária total do currículo da Licenciatura em
Geografia, destinará o mínimo de 200 (duzentas) horas para a integralização das Atividades
Complementares;
90

● Somente serão consideradas as Atividades Complementares que forem realizadas pelo(a)


discente a partir do semestre letivo da efetivação da sua matrícula como estudante regular
do Curso;
● O Colegiado poderá propor o acréscimo de outras Atividades Complementares que não estão
previstas no Regulamento, específicas da área, desde que aprovadas pela maioria simples
dos seus membros em reunião colegiada;
● A integralização das Atividades Complementares só será legalmente reconhecida após a
avaliação e validação da Coordenação de Curso.
● A validação das Atividades Complementares pela Comissão Avaliadora das AACCs fica
condicionada à apresentação discente dos respectivos documentos comprobatórios, sendo
que a submissão deve ocorrer via fluxo contínuo no SUAP (Sistema Unificado de
Administração Pública) do IFBA, conforme normas acadêmicas em vigor;
● Existindo qualquer dúvida acerca da pertinência de uma atividade ou de sua comprovação,
a Comissão Avaliadora dos AACCs poderá solicitar a apresentação de novos documentos
ou de esclarecimentos ao(à) discente;
● Dentro da carga horária total do Curso de Licenciatura em Geografia, serão destinadas 200
(duzentas) horas para a integralização das Atividades Complementares;
● As horas excedentes serão desconsideradas no cômputo total da carga horária das Atividades
Complementares;
● As Atividades Complementares poderão ser realizadas no IFBA ou em qualquer outra
instituição, não estando o período de sua realização vinculado ao calendário acadêmico do
Curso;
● Os(As) discentes ingressantes no Curso de Geografia através de transferência ou reingresso
poderão solicitar o cômputo da carga horária atribuída pela instituição de origem a essas
atividades, observados os critérios aprovados pelo Colegiado do Curso;
● Para fins de organizar e coordenar o desenvolvimento das Atividades Complementares a
Coordenação do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA indicará, mediante consulta
e deliberação do Colegiado do Curso, 3 (três) docentes e 1 (um) técnico administrativo para
exercerem a função de Comissão de Acompanhamento de ACC.
91

9.3 Das Atividades Complementares

Para efeito de acompanhamento e registro da carga horária a ser cumprida, no limite das 200
(duzentas) horas, as Atividades Complementares estão divididas nas seguintes categorias:

I. Participação em eventos acadêmico-científicos: Por eventos acadêmicos entende-se a série


de sessões técnicas, exposições, jornadas acadêmicas e científicas, palestras, seminários,
congressos, conferências ou similares que versem sobre temas relacionados ao Curso,
organizados ou não pelo IFBA, para os quais o(a) licenciando(a) poderá participar como
ouvinte/participante ou na condição de palestrante, instrutor(a), apresentador(a), expositor(a)
ou mediador(a).

II. Participação em grupo de estudo filiado à grupo de pesquisa certificado pelo IFBA ou
em grupo de pesquisa certificado pelo IFBA: envolve atividades acadêmico-científicas de
engajamento em estudos e pesquisas em grupos de estudos filiados à grupos de pesquisa ou tão
somente nestes últimos certificados pelo Instituto.

III. Participação em programas ou projetos de ensino, pesquisa e extensão como


bolsista/voluntário(a): buscam promover e incentivar a participação dos(as) estudantes em
atividades que complementem a sua formação a partir da atuação como bolsista remunerado(a)
ou voluntário(a), em programas de pesquisa e/ou ensino em instituições públicas, privadas,
filantrópicas e não-governamentais.

IV. Participação em atividades de monitoria: Compreende-se como monitoria a atividade


que propicia ao(à) licenciando(a) a oportunidade de desenvolver, sob supervisão, suas
habilidades na carreira acadêmica, tais como: docência, pesquisa e extensão. O(A) monitor(a)
é auxiliar nas tarefas didático-científicas, que se responsabiliza por atendimentos aos(às)
estudantes que apresentem dificuldades de aprendizagem, trabalhos práticos e experimentais
em laboratório, trabalhos acadêmicos e de campo, além de outros compatíveis com seu grau de
conhecimento e experiência. O(A) monitor(a) é um auxiliar do corpo docente nas tarefas
didático-científicas, responsabilizando-se por atendimentos aos(às) estudantes que apresentem
dificuldades de aprendizagem, trabalhos práticos e experimentais em laboratório, trabalhos
92

acadêmicos e de campo, além de outros compatíveis com seu grau de conhecimento e


experiência.

V. Participação em tutoria em cursos a distância: Entende-se como tutoria na modalidade a


distância ou semi-presencial atividades que envolvam acompanhamento de estudantes ao longo
de um determinado curso, orientando discentes em seus estudos, esclarecendo dúvidas,
explicando questões a relativas aos conteúdos abordados e avaliando o desempenho dos(as)
estudantes em todo o processo, bem como corrigindo avaliações, dentre outras atribuições
previstas no curso EaD.

VI. Participação em cursos livres (presencial e a distância): Definem-se como cursos livres
aqueles que servem ao aperfeiçoamento da prática docente, compreendendo cursos tais como:
de língua estrangeira, língua portuguesa, informática, de sistemas de informações geográficas,
de computação gráfica, de aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (Libras), educação
inclusiva, cidadania e ética, primeiros socorros, temática étnico-racial, entre outros.

VII. Participação em Cursos de extensão: entende-se o conjunto articulado de ações


pedagógicas, de caráter teórico ou prático, planejadas e organizadas de modo sistemático, com
carga horária mínima de 8 horas, ofertados por Instituições de Ensino Superior ou por outras
organizações científicas e culturais formalmente instituídas.

VIII. Participação em Estágios extracurriculares: O estágio extracurricular visa propiciar a


complementação da formação do licenciando através da vivência de experiências profissionais
que não sejam obtidas no ensino acadêmico. Como estágios extracurriculares admitem-se as
experiências realizadas na educação não formal como os estágios realizados em indústrias ou
centros de pesquisa e outros.

IX. Publicação de trabalhos: As publicações veiculadas em anais de eventos, periódicos,


jornais ou livros, impressos ou virtuais.
93

X. Ministrar curso, minicurso, palestra ou oficina na área de formação do(a) discente ou


área correlata: somente será considerado os cursos, minicursos e palestras na área de
Geografia e em áreas afins.

XI. Participação em Atividades artístico-culturais, esportivas e de entretenimento: essas


atividades visam uma formação com uma visão múltipla acerca dessas manifestações, que
aprimorem a formação do(a) licenciando(a).

XII. Participação em órgãos colegiados, conselhos setoriais e superiores das esferas


municipais, estaduais ou federal e de comissão eleitoral relacionada ao IFBA: A
participação em órgãos colegiados, conselhos setoriais e superiores somente será considerada
quando o(a) licenciando(a) for membro efetivo.

XIII. Participação em órgãos de representação estudantil: A participação em órgãos de


representação estudantil somente será considerada quando o licenciando for membro efetivo.

XIV. Aproveitamento de disciplinas optativas além do número mínimo exigido pelo curso:
serão aproveitadas as disciplinas cursadas pelo(a) licenciando(a) que extrapolam a carga horária
mínima (120 horas) integralizadora da matriz curricular do Curso.

XV. Participação em cursos de aperfeiçoamento: Configura-se como curso de


aperfeiçoamento, curso com duração mínima de 180 horas, voltados para a formação e o
desenvolvimento de competências gerenciais estratégicas com ênfases em áreas do
conhecimento específicas.

XVI. Participação em cursos de especialização: Configura-se como curso de especialização,


curso de pós-graduação lato sensu, com duração mínima de 360 horas, conferindo habilidades
técnicas específicas a determinado tema, com programas nas mais diversas áreas de
conhecimento.
94

XVII. Participação em Intercâmbio nacional e internacional: busca estabelecer parcerias de


pesquisa e aperfeiçoamento com pesquisadores(as) brasileiros(as) e de outros países nas áreas
prioritárias de determinados programas.

9.4 Da Supervisão das Atividades Complementares

A Supervisão de Atividades Complementares é uma atribuição de caráter didático-pedagógico,


a ser exercida pela Comissão de Acompanhamento de AACCs. Compete à Comissão de
Acompanhamento de AACCs do Curso de Licenciatura em Geografia:
● Organizar, em parceria com o Colegiado do Curso, o planejamento do acompanhamento das
Atividades Complementares, nas distintas etapas e modalidades do seu desenvolvimento.
● Fornecer as orientações gerais das Atividades Complementares aos(às) discentes, por meio
de Regulamento específico, página eletrônica do Curso e demais recursos de informação e
comunicação.
● Divulgar a organização e realização dos eventos acadêmico-científicos da Geografia e áreas
afins, em outras instituições, nas distintas escalas geográficas (internacional, nacional,
regional e local).
● Acompanhar de forma sistemática a submissão dos documentos comprobatórios pelos
discentes, por meio de triagens, contabilizando o cumprimento da carga horária total das 200
horas.
● Providenciar, em consonância com a Coordenação do Curso, a homologação dos processos
discentes em cada semestre letivo.
● Elaborar e emitir a certificação padronizada das Atividades Complementares que forem
organizadas pelo Colegiado do Curso.
● Resolver, com os órgãos acadêmicos do Campus e os(as) Coordenadores(as) de Curso, os
casos omissos no Regulamento.

O Regulamento que rege as Atividades Curriculares Complementares no âmbito do Curso de


Licenciatura em Geografia, elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante e aprovado pelo
Colegiado do Curso, está descrito no Apêndice IV. Todavia, os procedimentos e práticas
envolvendo atividades complementares poderão sofrer modificações e adaptações para os(as)
95

estudantes com necessidades específicas, tornando possível a acessibilidade plena, em suas


diferentes variantes, desse(a) estudante.

10. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

A prática como componente curricular constitui-se numa oportunidade para os(as) discentes
realizarem uma articulação entre a sua formação presente e a vida profissional futura,
vivenciando na Instituição atividades didático-pedagógicas que promovam a interação entre a
sua prática docente e os diferentes componentes curriculares. A dimensão prática permeia toda
a matriz curricular. Essa interação deverá permitir ao(à) discente o hábito da
observação/investigação da atividade docente de forma permanente.

Em atendimento à Resolução Nº 2 de 1º de Julho de 2015 que define as Diretrizes Nacionais


para a formação docente, e em conformidade com as Diretrizes Curriculares da educação
Básica, da Formação de Professores(as) e da área de conhecimento da licenciatura, em
articulação com o PPC, foram asseguradas um total de 405 (quatrocentas e cinco) horas de aulas
voltadas ao desenvolvimento de práticas vivenciadas ao longo do Curso. Assim, essa prática
poderá ser trabalhada por cada docente no âmbito do espaço disciplinar, ou através do
desenvolvimento de projetos integradores e da realização de atividades em ambientes de
aprendizagem que favoreçam o estabelecimento de conexões e intervenções educativas com a
realidade social dos(as) discentes.

Pensar a prática como componente curricular no campo disciplinar da Geografia, e da sua


particularidade na busca pela compreensão da espacialidade dos fenômenos sociais, nos impõe
a necessidade de atribuir uma centralidade ao papel do sujeito no espaço produzido. Nesta
perspectiva, as interações entre sociedade e natureza, trabalho e cultura, adquirem um
importante significado no processo de ensinar para aprender a ensinar o conteúdo sobre as
dinâmicas do espaço produzido. Dinâmicas que se evidenciam em sua multidimensionalidade
e multiescalaridade, e se complexifica no contexto dos antagonismos, contradições e conflitos
do mundo contemporâneo. Uma perspectiva de leitura e interpretação reflexiva do mundo
contemporâneo que converge com a formação para atuarem enquanto sujeitos produtores de
96

discursos e práticas nas temporalidades e espacialidades da vida cotidiana. E que, assim,


coaduna com a missão institucional do IFBA.

Nessa perspectiva, a prática como componente curricular foi adotada no processo de ensino e
aprendizagem dos(as) estudantes do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA. Uma adoção
que não só se define pelo cumprimento da carga horária legalmente estabelecida de 405 horas,
conforme à Resolução CNE Nº 2 de Julho de 2015, mas, também, como princípio metodológico
do processo de produção do conhecimento geográfico, seja através das exposições
participativas em salas de aula, das práticas de laboratórios ou trabalhos de campo, assim como
das suas interlocuções com as experiências formativas no âmbito da pesquisa e extensão, onde
os(as) discentes são estimulados(as) a pensarem suas práticas didático-pedagógicas no campo
disciplinar da Geografia.

As práticas promovem, assim, ações voltadas ao tratamento dos referenciais teóricos e


metodológicos da Geografia Escolar. Ao proporcionar a compreensão sobre as competências
didático-pedagógicas fundamentais ao ensino de Geografia, as ações desenvolvidas nos
diferentes ambientes de aprendizagem contribuem para a reflexão sobre os desafios da docência
frente às concepções teórico-práticas necessárias à constituição da Geografia como disciplina
escolar.

A prática como componente curricular deve proporcionar, desde o início do curso, a análise de
situações pedagógicas, viabilizando a inserção do(a) estudante-professor(a) em diferentes
contextos da Educação Básica e o gradativo conhecimento dos aspectos político-didático-
pedagógicos e administrativos da escola, através de atividades que poderão ocorrer por meio de
procedimentos tais como:
● Observação in loco;
● Registros sistemáticos das atividades observadas;
● Atividades de iniciação à pesquisa em Ensino de Geografia;
● Elaboração, execução e avaliação de programas e projetos em Ensino de Geografia;
● Miniaulas, elaboração de material didático, experimentos didáticos, etc;
● Elaboração e apresentação de projetos integradores.
97

De acordo com as especificidades de cada disciplina, poderão ser desenvolvidas atividades


através de tecnologias da informação e comunicação (TICs), narrativas orais e escritas,
produções discentes, situações simuladoras e estudos de casos referentes ao exercício da
docência. É importante lembrar que os procedimentos envolvendo as práticas como
componente curricular deverão passar por adaptações para os(as) estudantes com necessidades
específicas, tornando possível a acessibilidade plena desse(a) estudante.

11. ACESSIBILIDADE

O IFBA, por meio da Resolução N. 09 de 28 de março de 2016 do Conselho Superior


(CONSUP), aprovou as suas diretrizes para acessibilidade pedagógica para os(as) estudantes
com necessidades específicas, estando assim em consonância com a Constituição Federal, nos
seus artigos 205, 206 e 208 que tratam do direito, dever e finalidade da educação, dos princípios
do Ensino, da garantia da Educação Básica pelo Estado; com o Decreto Federal N. 5.626 de 22
de novembro de 2005, dispôs-se sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, regulamentando
a Lei N. 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais, e o Art.
18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000; com Decreto Federal nº 7.611 de 17 de
novembro de 2011 que trata sobre a educação especial, do atendimento educacional
especializado, pela Lei 12.764 de 27/12/2012; e com o Decreto Federal 8.368 de 02/12/2014,
que instituíram e regulamentaram a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista e pela Lei Federal 13.146 de 06/07/2015, que instituiu a Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Já a
Resolução CONSUP N. 30 de 12 de dezembro de 2017, aprovou a Política de Inclusão da
Pessoa com Deficiência e/ou outras Necessidades Específicas.

Dessa forma, obediente às Leis e Normas do Estado Brasileiro, e cumprindo com sua missão
institucional, o IFBA vem executando ações no intuito de garantir aos(às) estudantes com
necessidades específicas a plena acessibilidade, notadamente nas suas dimensões pedagógica,
atitudinal, comunicacional, programática, arquitetônica e digital. Estas ações se dão no esforço
contínuo da Instituição em incluir os(as) discentes a partir da oferta de vagas nos cursos
superiores para pessoas com necessidades específicas; eliminar barreiras arquitetônicas,
adequando as instalações do campus para circulação com a edificação de rampas, plataformas
98

elevatórias e destinando vagas em estacionamentos, além da aquisição de equipamentos


específicos como impressora Braille acoplada a computador.

Cabe destacar a existência no campus Salvador de um departamento especializado, o


Departamento Pedagógico de Assistência ao Estudante (DEPAE), e uma Coordenação de
Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (CAPNE), que dão assistência e suporte
permanente ao corpo docente e discente do Curso de Licenciatura em Geografia e demais
Departamentos da Instituição. Ainda em termos de acessibilidade a Instituição também
disponibiliza intérprete de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), sendo que a oferta dos cursos
de capacitação em Libras é realizada pelo Departamento Acadêmico de Línguas Estrangeiras -
DALE, em parceria com o Centro de Idiomas do campus. Além de Libras, é oferecido cursos
de inglês e espanhol para os(as) estudantes.

Particularmente no tocante ao Curso de Licenciatura em Geografia, este documento orienta que


as práticas pedagógicas realizadas em sala de aula, nos laboratórios e nas aulas de campo devem
ser desenvolvidas conforme as particularidades do(a) estudante com necessidades específicas,
a partir de adaptações na metodologia de ensino, na integralização do curso, nas avaliações, no
trabalho de conclusão de curso, no estágio curricular e nas atividades complementares
obrigatórias no curso.

11.1 Das condições de inclusão e permanência

As questões relacionadas à inclusão e permanência assumem grande relevância para as ações


didático-pedagógicas no processo formativo do(a) professor(a). Questões que evidenciam o
desafio institucional de aplicar o princípio da igualdade de direitos diante das diferenças
individuais e desigualdades sociais existentes entre os(as) discentes.

A aplicação da igualdade como instrumento do direito e da justiça, sendo cotidianamente


exigidas ações colaborativas no espaço escolar. Dessa forma, serão construídas as alternativas
e as condições institucionais adequadas para a garantia da permanência e do melhor
desempenho dos(as) discentes ingressos(as) no Curso de Licenciatura em Geografia, de forma
particular, dos(as) discentes portadores(as) de necessidades educativas especiais.
99

É importante ressaltar a particularidade institucional do IFBA na implantação e na execução da


Política de Assistência Estudantil (PAE). Inclusive, com a criação da Diretoria Adjunta
Pedagógica e de Atenção ao Estudante que é constituída pelas seguintes coordenações:

● Coordenação de Gestão do Trabalho Pedagógico;


● Coordenação de Orientação Educacional;
● Coordenação de Atenção ao Estudante;
● Coordenação de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas;
● Coordenação de Acompanhamento de Alimentação e Nutrição do Estudante.

Dessa forma, são desenvolvidas ações inclusivas que perpassam pelas distintas dimensões da
condição discente, incluindo a ampliação do programa de concessão de bolsas; a garantia do
atendimento pedagógico e psicossocial; a avaliação permanente das práticas de ensino e
aprendizagem; o atendimento de questões básicas na atenção à saúde e bem-estar como
refeitórios e serviço médico-odontológico. Sem contar também com as intervenções
institucionais junto aos órgãos públicos estaduais e municipais no sentido de que seja
assegurada a segurança e o transporte coletivo para o acesso dos(as) discentes.

A Política de Assistência Estudantil no IFBA é desenvolvida através dos seguintes programas:

● Programa de Assistência e Apoio aos Estudantes;


● Programa de Educação para Diversidade;
● Programa de Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educativas Específicas;
● Programa de Assistência à Saúde;
● Programa de Acompanhamento Psicológico;
● Programa de Acompanhamento Pedagógico;
● Programa de Incentivo à Educação Física e Lazer;
● Programa de Incentivo à Educação Artística e Cultural;
● Programa de Incentivo à Formação de Cidadania.

No âmbito do Curso de Licenciatura em Geografia, destacam-se, de forma especial, os


resultados positivos do Programa de Assistência e Apoio aos Estudantes (PAAE), com a
100

concessão de bolsas e apoio financeiro para a participação discente em eventos científicos e


visitas técnicas, concessão de material escolar para o desenvolvimento das aulas práticas
laboratoriais, custeio de despesas com moradia, transporte e alimentação; e do Programa de
Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educativas Específicas, com o desenvolvimento
de práticas educativas inclusivas, através da Coordenação de Atendimento às Pessoas com
Necessidades Específicas.1

12 ATIVIDADES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

As atividades de ensino, pesquisa e extensão serão desenvolvidas com observância dos


seguintes princípios básicos:
● Indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão;
● Adequação do desempenho do Curso às realidades regionais e locais;
● Integração do Curso com as demais modalidades de ensino;
● Inter-trans-multidisciplinaridade das áreas de conhecimento;
● Garantia de padrão de qualidade;
● Igualdade de condições para o acesso e permanência na Instituição;
● Avanço do conhecimento e a sua atualização em todos os campos do saber.

As ações de pesquisa constituem um processo educativo para a investigação da realidade,


visando à compreensão e à solução de problemas sociais, ambientais, científicos e tecnológicos.
Assim, objetiva-se a formação de professores(as) capacitados(as) para a investigação, a
produção e a difusão de conhecimentos educacionais e geográficos, em articulação com o
ensino e a extensão, ao longo de toda a formação profissional.

As atividades de extensão têm como objetivo de articular o ensino e a pesquisa de forma


indissociável, para viabilizar a relação transformadora entre o Campus e a sociedade, bem como
promover o desenvolvimento social através da oferta de cursos e realização de projetos
específicos.

1
Os(as) primeiros(as) discentes portadores(as) de necessidades específicas ingressaram no Curso, no semestre
letivo de 2014.1, com deficiência visual e deficiência auditiva.
101

No âmbito do Curso de Licenciatura em Geografia, destaca-se o envolvimento dos(as) docentes


e dos(as) discentes com o Programa de Iniciação à Docência (PIBID) e o Programa de Iniciação
Científica (PIBIC). Programas que se definem como importantes instrumentos didático-
pedagógicos para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão conforme rege a
legislação educacional brasileira.

Destacam-se também as atividades desenvolvidas no âmbito dos grupos e núcleos de pesquisa


que são integrados por docentes e discentes do Curso:
▪ Terra&Mar – Estudos da Interface Litorânea - Agrária
(dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/8491310661379389);
▪ Geopraxis – A Prática do Ensino e da Pesquisa em Geografia
(dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/2903523490135790);
▪ GEOTEC – Geotecnologias, Sociedade e Natureza
(dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/2593330873329830);
▪ GPET – Grupo de Pesquisa em Educação Científica e Tecnológica
(dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/9740057729095507 );

13 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Os critérios e os procedimentos da avaliação da aprendizagem adotados pelo IFBA são


respaldados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), estando
regulamentados no Projeto Político Institucional e nas Normas Acadêmicas do Ensino Superior
vigentes. Estabelecer uma valoração ao desenvolvimento do ensino e da aprendizagem é uma
ação educativa complexa, com implicações pedagógicas que extrapolam os aspectos técnicos e
metodológicos, e abarcam os aspectos sociais, éticos e psicológicos, com efeitos positivos e
negativos ao processo cognitivo do sujeito de aprendizagem.

A avaliação é definida no cotidiano do espaço escolar, convergindo as ações dos diversos


sujeitos envolvidos, em suas dimensões qualitativas e quantitativas. Nesse sentido, a ação
educativa deve ocorrer de forma contínua e cumulativa, dialógica e formativa, não se definindo
somente na perspectiva individual, orientada à relação professor(a)-estudante, mas se
102

estabelecendo uma relação direta e mais ampla com o contexto institucional no qual é
desenvolvida.

Mais do que o acúmulo de informações pelos(as) estudantes, ou seja, a quantidade, a atividade


do(a) professor(a) deve estar direcionada a acompanhar e verificar a qualidade do que foi
aprendido. Qualidade que perpassa pela necessidade do diálogo permanente do(a) professor(a)
com as diferenças e as especificidades individuais dos estudantes, em seus aspectos cognitivos,
afetivos e psicossociais, sendo adotados instrumentos avaliativos diversificados.

O respeito às diferentes formas de aprender é, certamente, um grande desafio para a avaliação.


Contudo, oportunizar aos(às) estudantes diversas possibilidades de serem avaliados implica em
assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente. Implica também em encarar a
avaliação, teórica e prática, como um verdadeiro processo no cotidiano escolar. Processo no
qual deve-se buscar estimular a capacidade dos(as) estudantes acionarem conhecimentos,
experiências, atitudes, iniciativas e aplicá-los na resolução das situações-problema que são
requeridas pela prática profissional, em consonância com as habilidades e as competências que
definem o perfil do(a) licenciado(a) em Geografia.

A avaliação e a autoavaliação dos sujeitos envolvidos se constituem como partes integrantes do


processo formativo. Assim, para além de diagnosticar a aprendizagem dos(as) estudantes, os
instrumentos avaliativos devem servir também para redimensionar as práticas didático-
pedagógicas dos(as) próprios(as) professores(as). A avaliação em cada disciplina do Curso de
Licenciatura em Geografia compreenderá a apuração da assiduidade às aulas e a verificação do
aproveitamento discente, conforme os critérios e os procedimentos definidos pelas Normas
Acadêmicas do Ensino Superior do IFBA.

A assiduidade e o aproveitamento serão valorados através da frequência e da participação


dos(as) estudantes nas aulas teóricas, práticas e supervisionadas, individuais ou em grupo, nas
quais serão desenvolvidas leituras e discussões de textos, estudos dirigidos, produções textuais,
seminários temáticos, exibições e debates de filmes e documentários, relatórios de práticas
laboratoriais, vivências de trabalhos de campo, observações de ambientes educacionais,
103

avaliações e autoavaliações discentes, além de outros instrumentos pertinentes ao


desenvolvimento da ação educativa.

De acordo com as Normas Acadêmicas do Ensino Superior do IFBA, definidas pela Resolução
Nº 23 de 16 de Maio de 2019, a aprovação exigida é a frequência mínima de 75% (setenta e
cinco por cento) do total de horas letivas em cada disciplina e a Média Final para aprovação
será igual ou superior a 7,0 (sete inteiros) pontos. Terá direito a prova final o(a) discente que
obtiver média das avaliações parciais igual ou superior a 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) e
inferior a 7,0 (sete inteiros). O(A) discente que fizer a prova final será considerado(a)
aprovado(a) se obtiver na média final a nota igual ou superior a 5,0 (cinco inteiros). A média
final para o(a) discente que realizou a prova final na mesma será calculada, através da média
ponderada da média aritmética das notas das duas avaliações parciais, com peso dois e a nota
do exame final, com peso um, conforme a fórmula: Média Final = (média aritmética ou
ponderada das avaliações parciais x 2) + (nota da prova final x 1).

É facultada também a possibilidade do aproveitamento de estudos através de disciplinas


previamente cursadas com aprovação na Instituição ou em outra Instituição de Ensino Superior
reconhecida, sempre respeitando as Normas Acadêmicas do Ensino Superior do IFBA em vigor.
A análise e julgamento do aproveitamento serão efetuados pelo Colegiado, respeitando os
prazos e normas Institucionais vigentes. Cabe ainda destacar que os procedimentos relativos às
avaliações de aprendizagem dos(as) estudantes com necessidades específicas poderão sofrer
adaptações, tornando possível a acessibilidade plena desse(a) estudante.

14 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional constitui-se em um instrumento de fundamental importância na busca


da qualidade da ação educacional, pois além de estabelecer um sistema de acompanhamento do
trabalho desenvolvido no âmbito institucional, nos fornece as informações necessárias para a
construção de um planejamento que poderá intervir na realidade, a fim de modificá-la para
melhor aprimorar a sua qualidade e os compromissos da sua inserção.
104

O sistema de Avaliação Institucional do IFBA é desenvolvido de acordo com as diretrizes


emanadas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela
Lei 10.861, de 14 de abril de 2004.O SINAES apresenta três modalidades principais de
avaliação: a Avaliação das Instituições de Educação Superior (AVALIES - centro de referência
e articulação do sistema de avaliação); Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG); Avaliação
de Desempenho dos Estudantes (ENADE).

A Avaliação das Instituições de Educação Superior tem por objetivo identificar o seu perfil e o
significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores,
considerando diferentes dimensões institucionais: missão e Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI); política para o ensino, a pesquisa e extensão; responsabilidade social da
instituição; comunicação com a sociedade; políticas de pessoal; organização e gestão da
instituição; infraestrutura física; planejamento e avaliação; política de atendimento aos
estudantes e sustentabilidade financeira. Para a avaliação das instituições, são utilizados
procedimentos e instrumentos diversificados, dentre os quais a autoavaliação e a avaliação
externa in loco.

Na perspectiva de institucionalizar uma prática sistemática de avaliação, a Comissão Própria


de Avaliação (CPA) realiza, periodicamente, a autoavaliação institucional (global e dos
aspectos didático-pedagógicos), articulando regulação e avaliação educativa, possibilitando a
participação dos segmentos da comunidade interna – discentes, docentes e técnicos – e da
comunidade externa – pesquisa junto aos egressos e empresas.

Em conformidade com o SINAES, a CPA do IFBA é o órgão colegiado formado por membros
de todos os segmentos da comunidade acadêmica e de representantes da sociedade civil
organizada. Seu objetivo é conduzir os processos de avaliação internos da Instituição, bem
como a sistematização e o fornecimento de informações solicitadas pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), consideradas as diretrizes, critérios
e estratégias emanadas da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES).
Tendo em vista as dimensões e a diversidade que caracterizam o Instituto Federal da Bahia, em
cada um de seus campi foram criadas Comissões Setoriais de Avaliação (CSAs), que
105

desenvolvem as atividades juntamente com a CPA. Em conformidade com o estabelecido pela


Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, a CPA e as CSAs gozam de autonomia em relação a
conselhos e demais órgãos colegiados existentes na Instituição.

A CSA do Campus Salvador, de acordo com o que determina o Regimento do respectivo


Campus em sua Seção II, Artigo 30, é formada por representantes dos corpos docente, discente,
técnico-administrativo e sociedade civil organizada, indicados pelos respectivos segmentos,
com mandatos de até 3 (três) anos.

Atualmente, a CSA do Campus Salvador é responsável por gerir e implementar o processo de


autoavaliação, bem como fornecer as informações necessárias à avaliação externa. Este trabalho
é realizado através do acesso, da análise e produção de documentos, bem como de aplicação de
instrumentos junto a discentes, docentes, copo técnico e comunidade. Seus resultados prestam-
se ao aprimoramento e aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem e de gestão
concernentes aos cursos oferecidos.

O último relatório produzido pela CSA do Campus Salvador (2010-2012) apontou avaliação
acima da média dos diferentes cursos de graduação. Destacou também fragilidades pontuais em
aspectos pedagógicos e de infraestrutura. Especificamente em relação aos cursos de
licenciaturas (Geografia, Física e Matemática), ainda não foi possível estabelecer uma série
histórica de avaliações. No entanto, os resultados produzidos já permitem observar escores
acima da média na maioria dos indicadores, embora apareçam também fragilidades
características dos citados cursos.

A avaliação externa utiliza obrigatoriamente visitas realizadas por comissões formadas por
membros externos, pertencentes à comunidade acadêmica e científica, reconhecidos pelas suas
capacidades em suas áreas e portadores de ampla compreensão das instituições universitárias.

A avaliação dos cursos de graduação tem por objetivo identificar as condições de ensino
oferecidas aos estudantes, em especial as relativas ao perfil do corpo docente, às instalações
físicas e à organização didático-pedagógica.
106

A avaliação de desempenho dos(as) estudantes dos cursos de graduação será realizada mediante
aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), conforme rege a
política educacional do MEC.

O ENADE afere o desempenho dos(as) estudantes em relação aos conteúdos programáticos


previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação. É aplicado
periodicamente aos discentes de todos os cursos de graduação, ao final do primeiro e do último
ano de curso. A periodicidade máxima de aplicação do ENADE aos(às) estudantes de cada
curso é trienal.2

15 GESTÃO ACADÊMICA

15.1 Núcleo Docente Estruturante


De acordo com o Regimento do Núcleo Docente Estruturante – NDE, Curso de Graduação,
normatizado através da Resolução CONSUP IFBA Nº 17 de 27/08/2019, e segundo o Art. 12
da Resolução Nº 23, de 16 de Maio de 2019, que trata das Normas Acadêmicas do Ensino
Superior, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) é um órgão consultivo responsável pela
concepção do Projeto Pedagógico dos cursos de graduação e tem, por finalidade, a atualização,
revitalização dos mesmos, e possui como atribuições:

● Contribuir para a consolidação do perfil profissional do(a) egresso(a) do Curso;


● Colaborar com a atualização periódica do Projeto Pedagógico do Curso;
● Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado do Curso,
sempre que necessário;
● Cooperar na supervisão das formas de avaliação e acompanhamento do Curso definidas pelo
Colegiado;

2
A primeira inscrição do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA no ENADE ocorreu no semestre 2014.1,
com a participação restrita aos discentes ingressos. Em 2017 discentes do Curso de Licenciatura em Geografia já
fizeram a primeira avaliação do ENADE, conforme calendário nacional.
107

● Contribuir para a análise e avaliação do Projeto Pedagógico, das ementas, dos conteúdos
programáticos e dos planos de ensino dos componentes curriculares;
● Auxiliar o acompanhamento das atividades do corpo docente, inclusive com a avaliação
institucional, recomendando ao Colegiado do Curso a indicação ou substituição de docentes,
quando necessário;
● Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais.

As normas de funcionamento, composição, eleição e mandato dos membros do Núcleo Docente


Estruturante do Curso de Licenciatura em Geografia obedecem às Normas e Resoluções
institucionais do IFBA, aprovado pelo Conselho Superior, ou por delegação do Conselho do
Campus Salvador. A Composição do NDE é formada por, no mínimo, 5 docentes do curso com
o seguinte perfil: membros que atuam em regime de tempo integral ou parcial (mínimo de 20%
em tempo integral); e pelo menos 60% de seus membros com titulação stricto sensu. Deve-se
ainda destacar a participação do(a) coordenador(a) de curso como integrante presidente do
NDE.

15.2 Colegiado

O Colegiado do Curso é o órgão consultivo e deliberativo para assuntos na sua área de atuação,
conforme suas atribuições, presidido pelo(a) Coordenador(a) do Curso.
São atribuições do Colegiado de Curso:
● Propor diretrizes gerais dos programas das disciplinas dos cursos, indicando à Diretoria
Adjunta do Ensino Superior o enfoque do ensino de cada disciplina no currículo;
● Propor a elaboração do Projeto do Curso e suas alterações, quando necessárias;
● Avaliar o curso, sistematicamente, sugerindo à Coordenação de Curso os ajustes necessários;
● Sugerir intercâmbio, substituição ou capacitação de professores(as), bem como providências
de outra natureza, necessárias à melhoria da qualidade de ensino;
● Opinar sobre trancamento ou dispensa de matrícula, transferência, bem como outros
processos vinculados à vida estudantil, no âmbito de sua área de atuação;
● Emitir pareceres sobre adaptações e equivalências curriculares;
108

● Assegurar a interconexão entre teoria e prática de conteúdos e disciplinas no âmbito do


Curso;
● Propor aos Departamentos Acadêmicos alterações no conteúdo programático das disciplinas,
visando a sua atualização e modernização;
● Opinar sobre problemas disciplinares e atitudes do corpo docente e discente vinculados a
sua área de atuação; e
● Eleger o(a) coordenador(a) de curso.

As normas de funcionamento, eleição e mandato dos membros do Colegiado de Curso são


definidas através do regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Superior, ou por delegação
deste pelo Conselho do Campus Salvador.

15.3 Coordenação

O(a) Coordenador(a) do Curso, eleito(a) pelo Colegiado, possui como atribuições:


● Orientar, coordenar e controlar as atividades do Curso no que se refere à aplicação das
metodologias didático-pedagógicas, adequadas às diversas situações das disciplinas
ministradas;
● Compatibilizar os conteúdos formativos oferecidos pelos diferentes Departamentos
Acadêmicos, quando couber, com vistas à compreensão da sua totalidade;
● Assegurar a interdisciplinaridade no conjunto do projeto acadêmico do Curso;
● Prestar orientação ao(à) estudante sobre sua vida acadêmica e sua integralização curricular;
● Realizar adaptação curricular do(a) estudante em consequência de transferência;
● Definir com os Departamentos Acadêmicos, quando couber, o pré-requisito de disciplinas
necessárias ao desenvolvimento curricular;
● Opinar sobre a escolha de equipamentos e materiais relacionados com o Curso;
● Acompanhar o processo de matrícula e fazer cumprir os prazos previstos em calendário
escolar quanto às atividades docentes e discentes do Curso;
● Solicitar a aquisição e renovação de acervo bibliográfico, inerente ao Curso, da Biblioteca
do Campus;
109

● Cuidar do desempenho experimental das disciplinas que assim se caracterizem, observando


normas, procedimentos de aquisição, uso e manutenção de materiais e equipamentos;
● Desempenhar outras atividades relacionadas com a sua área de autuação e
● Realizar outras atividades correlatas e afins.

15.4 Diretoria Adjunta da Educação Superior

A Coordenação do Curso, no desenvolvimento do seu planejamento e da sua gestão acadêmica,


está diretamente vinculada à Diretoria Adjunta da Educação Superior (DAES). A DAES é
dirigida por um(a) Diretor(a) Adjunto(a), indicado(a) pelo(a) Diretor(a)-Geral, e possui como
atribuições:
● Garantir a aplicação das diretrizes, regulamentos e normas acadêmicas do ensino superior;
● Assessorar a Diretoria de Ensino na aplicação das mesmas;
● Elaborar e acompanhar o cumprimento das metas para a educação de nível superior do
Campus;
● Articular as ações que assegurem a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;
● Acompanhar as políticas de Assistência ao(à) Estudante dos cursos de nível superior do
Campus;
● Assistir a Diretoria de Ensino em assuntos educacionais dos cursos de ensino superior, bem
como participar de reuniões quando convocada;
● Orientar e acompanhar a execução dos regulamentos, normas, plano de metas e ações
educacionais referentes aos cursos de ensino superior;
● Acompanhar, avaliar e orientar os trabalhos das comissões, grupos de estudos e grupos de
trabalhos acerca de implantação, reformulação e desativação de cursos de educação de nível
superior;
● Acompanhar a execução dos currículos dos cursos de Educação Superior;
● Acompanhar, avaliar e propor intervenção mediante análise dos índices de desempenho dos
estudantes.
● Indicar a oferta de vagas para os cursos de nível superior para cada período letivo e
● Realizar outras atividades correlatas e afins.
110

16 INFRAESTRUTURA FÍSICA DO CURSO

O corpo docente e discente do Curso de Licenciatura em Geografia utilizam diversas


dependências do IFBA, Campus Salvador. Entre estas podemos destacar:
● Salas de aula;
● Sala da coordenação;
● Sala do Departamento Acadêmico de Geografia;
● Gabinetes dos(as) professores(as);
● Sala de convivência dos(as) professores(as);
● Biblioteca;
● Auditórios;
● Laboratórios;
● Gráfica;
● Praças; etc.

16.1 Salas de Aula


O Curso de Licenciatura em Geografia disponibiliza, para aulas didáticas, um total de 7 (sete)
salas de aula com capacidade para atender até 50 alunos. Apresentam boa iluminação natural e
artificial com adequado sistema de ventilação. A manutenção destas é realizada
frequentemente, mantendo condições adequadas de limpeza.

16.2 Sala da Coordenação do Curso


A sala destinada à coordenação do curso é composta por armário com chave, arquivos, ar
condicionado, 01 mesa de escritório, 01 mesa para computador e 04 cadeiras para escritório.
Além disso, ela contém dois computadores; dois notebooks; duas impressoras multifuncionais
laser; duas lousas digitais portáteis e dois datashow, equipamentos destinados para
professores(as) do curso.

16.3 Instalações para os(as) docentes


Os(As) professores(as) do Curso possuem gabinetes de trabalho, medindo 1,87 m². Além dos
gabinetes, existe no Campus Salvador, no Bloco B, uma sala de convivência dos(as)
111

professores(as) medindo 60m², contendo sofá, mesa com cadeiras, televisão, máquina de café,
bebedouro de água e sanitários.

As instalações indicadas acima dão o suporte básico aos(às) docentes do Curso de Geografia
nas diversas atividades por eles realizadas. Os espaços apresentam boa iluminação natural e
artificial com adequado sistema de ventilação. A manutenção dos mesmos é realizada
frequentemente, mantendo condições adequadas de limpeza.

16.4 Auditórios

O Curso de Licenciatura em Geografia disponibiliza para as suas atividades acadêmicas, dois


auditórios: o Áudio 1, localizado no Bloco C, medindo 126,5m²; e o Salão Nobre, medindo
333,4 m².

No geral, os auditórios apresentam uma boa iluminação, um sistema de ar refrigerado e os


recursos audiovisuais adequados para o desenvolvimento das atividades acadêmicas. A
manutenção dos referidos espaços é feita de forma sistemática pelo setor competente,
proporcionando aos docentes e discente as condições necessárias de conforto e bem-estar nos
ambientes.

16.5 Gráfica

A gráfica do Campus Salvador do IFBA é um dos setores mais antigos da Instituição, ligada à
Diretoria Adjunta de Administração (DAA). Setor estratégico do Campus que produz
aproximadamente 80% dos materiais didáticos dos departamentos acadêmicos (avaliações,
textos de apoio, questionários, módulos, cartilhas, etc.), além de dar suporte aos setores
administrativos, à divisão de comunicação social e aos(às) bolsistas do PAAE que foram
selecionados(as) para o auxílio cópia/impressão.

A gráfica encontra-se em um espaço de aproximadamente 200m² distribuída da seguinte forma:


gráfica rápida (copiadora digital) e gráfica offset (tradicional), ambas interligadas aos espaços
112

de acabamento, depósito, coordenação e atendimento (recepção), além de banheiro, uma


pequena copa e local independente para atendimento aos(às) bolsistas do PAAE. A equipe é
composta por 05 (cinco) servidores(as) e 02 (dois) terceirizados(as), distribuídos com as
seguintes funções: 01 Recepcionista; 01 Assistente Administrativo; 03 Técnicos em Artes
Gráficas; 02 Auxiliares de Reprografia.

Os serviços oferecidos atualmente a comunidade são: Impressão p&b e colorida em


equipamento digital de alta resolução até o formato 305x455mm; Cópia, ampliação e redução -
p&b e colorida até o formato A3; Scanner para PDF e JPG até formato A3; Encadernação;
Impressão e produção de cartaz, folder, revista, cartilha, cartão de visita, bloco de anotação,
agenda, formulário, entre outros, até o formato A3; Impressão através de ploter - p&b e colorida
em papel até formato A0 (660x960mm).

Dentre os equipamentos listamos: Impressoras a laser de grande porte (125 páginas por minuto)
– P&B e colorida; Copiadoras de grande porte – P&B e colorida; duplicadora;
perfuradoras/encadernadoras industriais, impressora offset; guilhotina automática; guilhotina
manual, picotadeira manual, plotter para grandes impressões em papel e vincadeira automática.
O horário de funcionamento da gráfica é de segunda a sexta das 7h às 21h e os responsáveis
são um chefe gráfico Técnico em Artes Gráficas, Designer Gráfico e Especialista em Identidade
Coorporativa e um chefe da DIEG, Técnico em Artes Gráficas, Pedagoga e Especialista em
Psicopedagogia.

16.6 Laboratórios

16.6.1 Laboratórios de Ensino da Geografia

Os Laboratórios de Ensino da Geografia (LEGs) constituem-se enquanto ambientes apropriados


à investigação da relação ensino-aprendizagem que deverão qualificar o ensino, a pesquisa e a
extensão no âmbito do Curso de Licenciatura em Geografia. Estes foram concebidos levando-
se em consideração o disposto no PPI/IFBA, sendo aqui tomados como princípios orientadores
das suas atividades. São eles:
113

1. A indissociabilidade - Será sempre observada a integração entre ensino, pesquisa e


extensão, assim como a articulação entre diferentes áreas de conhecimento.
2. A verticalização - Será promovida entre os diversos níveis e modalidades de ensino.
3. A Integração - A busca da integração interdisciplinar permitirá a geração, construção e
utilização do conhecimento produzido pelo ensino e pela pesquisa aplicada para soluções
de problemas econômico-sociais na região.
4. A Responsabilidade - O Instituto terá compromisso com o bem público, sua administração
e sua função na sociedade, primando sempre pelo bem comum, pela ética e priorizando a
satisfação das necessidades coletivas à frente das pessoas.
5. A Qualidade - O IFBA buscará sempre a excelência do ensino, na pesquisa e na extensão.

Nesse sentido, adoção desses princípios deverá orientar a implantação e funcionamento dos
vários laboratórios do curso que são: Laboratório de Ensino de Geografia Física (LEGEF);
Laboratório de Ensino de Cartografia (LECAR) e Laboratório de Ensino de Geotecnologias
(LEGEOTEC) e do Laboratório de Práticas de Ensino de Geografia (LAPEG).

Dessa forma, ao adotarmos esses princípios, esperamos fundamentar um projeto de laboratórios


que propiciem os meios necessários para que, professores(as) e estudantes, juntos, possam
investigar e refletir; elaborar teorização sobre a experiência prática, bem como sobre os
fundamentos de suas próprias práticas. Espera-se que, a partir dessas investigações, os(as)
professores(as) formadores(as) possam inovar as suas práticas, fomentando a construção crítica
de conhecimentos.

16.6.2 Laboratório de Inovação e Práticas Interdisciplinares

O Laboratório de Inovação e Práticas Interdisciplinares (LIPI) foi implantado no Campus


Salvador, no âmbito do Programa de Apoio aos Laboratórios Interdisciplinares de Formação de
Educadores (LIFE) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Edital
da CAPES Nº 035/2012).

Nesse contexto, o LIPI busca desenvolver metodologias de ensino baseadas na pesquisa-ação,


através da estruturação de um espaço colaborativo e multimidiático, de uso comum aos(às)
114

docentes e discentes das Licenciaturas em Física, Matemática e Geografia, capaz de promover:


a produção de ações interdisciplinares, através do planejamento e desenvolvimento de
metodologias e práticas pedagógicas inovadoras; da elaboração de materiais didáticos; além das
ações de formação de professores(as) da Educação Básica em temáticas diversas atreladas ao
uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), voltadas à Educação Básica.

No âmbito pedagógico, as ações são direcionadas por uma perspectiva interdisciplinar,


fundamental para a formação de um(a) professor(a)-pesquisador(a) que busque a redefinição
de sua práxis cotidianamente. Do ponto de vista social, esse projeto visa promover a formação
e capacitação de novos(as) docentes para realização de estratégias de ensino qualitativamente
inovadoras.

Academicamente, o Laboratório tem um papel fundamental nas práticas de ensino e nas


Atividades Acadêmicas Científicas Culturais (AACC) dos(as) licenciados(as), além de servir
para aproximar docentes e discentes da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC). Neste
ambiente são desenvolvidos projetos relacionados aos programas PIBID, PIBIC e PIBITI, todos
de caráter interdisciplinar.

Institucionalmente, esse Laboratório também ajudará a consolidar a estrutura já existente no


IFBA para o funcionamento da Rede de Licenciaturas. De forma particular, entre os campi de
Salvador e Porto Seguro que, através do Laboratório Interdisciplinar de Tecnologias
Educacionais (LITE), também vem agregando práticas interdisciplinares entre as licenciaturas
em Química, Computação e Intercultural Indígena.

Atualmente o LIPI conta com os seguintes equipamentos: câmeras digitais, notebooks,


microcomputadores, impressoras multifuncionais, projetor, lousa interativa e ferramentas
diversas.

16.6.3 Laboratórios de Informática

Os Laboratórios de Informática do Campus são compartilhados por diversos cursos. A


utilização dos mesmos é feita durante as atividades de aula ou em horários distintos dos horários
de aula.
115

Os(as) docentes e discentes do Curso de Licenciatura em Geografia utilizam 01 (um)


Laboratório de Informática, com acesso à Internet, possuindo as seguintes características: 11
(onze) ou 21 (vinte e um) computadores com acesso a dois sistemas operacionais (Windows e
Linux) e diversos softwares (livres e proprietários); projetor; ar condicionado; 1 (um) quadro-
branco; local apropriado para projeção de retroprojetor.

16.7 Biblioteca

A biblioteca Professor Raul Varella Seixas está localizada na área central do Campus de
Salvador, ocupando uma área de 889,36m2, com acessibilidade arquitetônica verificada em
instalações claras, video monitoradas, adequadamente climatizada, possuindo terminais para
consulta, mesas de leitura em grupo, baias para estudo individual, guarda-volumes e equipe de
servidores(as) aptos(as) a atender à comunidade acadêmica e visitante com todos os serviços
existentes.

O espaço supracitado atende a todas as modalidades e os níveis de ensino do IFBA, oferecendo


o serviço de consultas e empréstimos aos seus usuários, cujo acervo se encontra cadastrado na
plataforma Pergamum IFBA, cujo endereço web é:
http://www.biblioteca.ifba.edu.br/biblioteca/index.php

Atualmente, o acervo geral consiste em, aproximadamente, 26.000 títulos e mais de 45.000
exemplares. Além desses, ocorre a consulta a periódicos por meio do Portal da CAPES,
disponível, também, nos computadores da base virtual de consultas.

REFERÊNCIAS

APPLE, Michael. Educação e Poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo
científico. São Paulo, Ed. UNESP/INRA, 2004.

BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre, Ed. Zouk, 2006.

BURNHAM, Teresinha Fróes. Vazio de significado político epistemológico na


116

escola pública. In: SOARES, M. B. et al. Escola básica. São Paulo: Papirus;
CEDES; ANDE; ANPED, 1992. (Coletânea CBE). p. 89-102.

BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Estabelece as


diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC, l996.

BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares: ensino médio. Brasília: SEMTEC. Vol. Único,
2000.

BRASIL. MEC. CNE/CP - Resolução Nº 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes


Curriculares para a formação inicial em nível superior e para a educação continuada. Brasília:
MEC, 2015.

BRASIL. MEC. Concepção e Diretrizes – Instituto Federal de educação, Ciência e


Tecnologia. Brasília: PDE/SETEC, 2008.

BRASIL. MEC.CNE/CES– Resolução Nº14, de 13 de março de 2002. Estabelece as


diretrizes curriculares para os cursos de Geografia. Brasília: MEC, 2002.

BRASIL. MEC. Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,
institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília: MEC,
1999.

BRASIL. MEC. Lei Nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de


Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília: MEC, 2004.

BRASIL. MEC. Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de


Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Brasília: MEC, 2008.

BRASIL. MEC. Lei Nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012. Dispõe sobre a estruturação do


Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal. Brasília: MEC, 2012.

BRASIL. MEC. CNE/CP– Resolução Nº1, de 30 de maio de 2012. Estabelece as Diretrizes


Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Brasília: MEC, 2012.

BRASIL. MEC. Decreto Nº 4.28, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei Nº 9.795, de


27 de abril de 1999, e dá outras providências. Brasília: MEC, 2002.
117

BRASIL. MEC. Resolução Nº 1, de 17 de junho de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2004.

BRASIL. MEC. Decreto Nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Estabelece normas gerais e


critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília: MEC, 2004.

BRASIL. MEC. Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei Nº


10.436, de 24 de abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras.
Brasília: MEC, 2005.

BRASIL. MEC. Escassez de Professores no Ensino Médio: Propostas Estruturais e


Emergenciais. CNE/CEB,2007.

BRASIL. MEC. Contribuições para o Processo de Construção dos Cursos de


Licenciatura dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. MEC/SETEC,
2008.

CAPEL, Horácio. Geografia contemporânea: Ciência e Filosofia. In: VILLALOBOS, J. U. G.


(Org.). Geografia contemporânea: Ciência e Filosofia. Maringá, EDUEM, 2010.

CLAVAL, Paul. Terra dos homens: a geografia. São Paulo, Ed. Contexto, 2010.

DANTAS, Aldo. Pierre Mobeig, um marco da Geografia brasileira. Porto Alegre, Ed


Sulina, 2005.

FRUTUOSO, Tomé de Pádua. O processo de curricularização da extensão nos cursos de


graduação do Instituto Federal de Santa Catarina — IFSC. Dissertação (Mestrado
Profissional) Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica em Rede
Nacional (ProfEPT) do Instituto Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2020.

GEIGER, Pedro Pinchas. Prefácio. In: MACHADO, M. S. A construção da geografia


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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA. Plano


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http://www.portal.ifba.edu.br>. Acesso em: 12 de julho de 2014.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA.


Projeto Pedagógico Institucional (PDI) - 2013. Disponível em: <
http://www.portal.ifba.edu.br>. Acesso em: 12 de julho de 2014.
118

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA.


Regimento Geral - 2013. Disponível em: < http://www.portal.ifba.edu.br>. Acesso em: 12
julho de 2014.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA.


Normas Acadêmicas do Ensino Superior - 2007. Disponível em: <
http://www.portal.ifba.edu.br>. Acesso em: 12 julho de 2014.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA.


Regimento do Campus de Salvador - 2013. Disponível em: <
http://www.portal.ifba.edu.br>. Acesso em: 12 julho de 2014.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA.


Relatório da Comissão Setorial de Avaliação (CSA) – Campus Salvador 2010-2012.
Disponível em: < http://www.portal.ifba.edu.br>. Acesso em: 12 julho de 2014.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA.


Resolução/ CONSUP Nº 26, de 12 de agosto de 2010. Aprova o Curso de Licenciatura em
Geografia, a ser oferecido no Campus de Salvador.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA.


Resolução/ CONSUP Nº 78, de 1 de novembro de 2011. Aprova a proposta de reformulação
da matriz curricular do Curso de Licenciatura em Geografia, do Campus de Salvador.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA.


Diretrizes para Política de Assistência Estudantil do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia da Bahia. Salvador: 2010.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico de


2010. Brasília: 2010.

KANT, Immanuel. Introdução à Geografia Física. In: Revista GEOgraphia, Ano IX, Nº 17,
2007 – Tradução de Leonardo Arantes.

MACHADO, Mônica Sampaio. A construção da geografia universitária no Rio de


Janeiro. Rio de Janeiro, Apicuri/FAPERJ, 2009.

MARY, Cristina Pessanha. A Geografia no Brasil nos últimos anos do Império. In:
REVISTA DA SBHC, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 156-171, jul. | dez. 2005.
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MOITA, F.M. G. S. C.; ANDRADE, F. C. B. Ensino-pesquisa-extensão: um exercício de


indissociabilidade na pós-graduação. Revista Brasileira de Educação [online]. 2009, vol.14,
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MORAES, Antônio Carlos Robert. Território e história no Brasil. São Paulo: Annablume,
2005a.

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MOREIRA, Ruy. Pensar e ser em Geografia. São Paulo, Ed. Contexto, 2010a.

MOREIRA, Ruy. O pensamento geográfico brasileiro 3 – as matrizes brasileiras. Ed.


Contexto, 2010b.

PEREIRA, Sérgio Nunes. Obsessões geográficas: viagens, conflitos e saberes no âmbito da


Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. In: REVISTA DA SBHC, Rio de Janeiro, v. 3, n.
2, p. 112-124, jul. | dez. 2005.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática.


3. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1996.

SANTOS, Milton. Por uma Geografia nova. Da crítica da Geografia à uma Geografia
crítica. São Paulo, EDUSP, 2008.

SEABRA, Manoel. Caio Prado Jr. e os primeiros anos da AGB: descrição comentada e estudo
introdutório de documentos diretamente relacionados à Associação dos geógrafos Brasileiros,
do Dossiê AGB do Acervo Caio Prado Jr. do IEB-USP. In: IUMATTI, P. SEABRA, M.,
HEIDEMANN, H. D. (Orgs.) Caio Prado Jr. e a Associação dos Geógrafos Brasileiros.
São Paulo: AGB/IEB/EDUSP, 2008.

SOUSA, W. M. A. Uma história da teoria dos dois circuitos e ensaios. TCC (Graduação
em Geografia) - Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências, 2014.
120

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Inscrição Vestibular 2010 - CPL (Cursos


Tradicionais). Salvador: 2010.

VEIGA-NETO, Alfredo. Pensar a escola como uma instituição que pelo menos garanta a
manutenção das conquistas fundamentais da modernidade. In: COSTA, Marisa Vorraber
(org). A escola tem futuro? Rio de Janeiro: DP&A, 2003, p.103-126.

VITTE, Antônio Carlos. Da metafísica da natureza à gênese da geografia moderna. In:


Revista GEOgraphia – Ano VIII – Nº 15 – 2006.
121

APÊNDICES
122

Apêndice I:
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS E
OPTATIVAS
123
124
125

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 507 TEORIA DA GEOGRAFIA --- DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente Estágio Total Créditos
curricular
60 - - 60 4
EMENTA
História do pensamento Geográfico. Da Geografia vernácula à Geografia científica. A
Geografia científica moderna: princípios, métodos e os diferentes ramos da Geografia. Ciência
geográfica: conceituação, objeto e desenvolvimento. Autores clássicos da Geografia e suas
concepções. O desenvolvimento da Geografia no Brasil, seus representantes e concepções.
Principais matrizes filosóficas na Geografia.
REFERÊNCIAS BÁSICAS

1. LENCIONI, Sandra. Região e Geografia. São Paulo: EDUSP, 2014.


2. MOREIRA, Ruy. O pensamento geográfico brasileiro. V.1. São Paulo: Contexto,
2010.
3. SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. São Paulo: EDUSP, 2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

1. CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato.
Olhares geográficos: modos de ver e viver o espaço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2012.
2. HAESBAERT, Rogério; RIBEIRO, Guilherme; PEREIRA, Sérgio Nunes. Vidal,
Vidais. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.
3. MOREIRA, Ruy. O pensamento geográfico brasileiro. V.2. São Paulo: Contexto,
2010.
4. MOREIRA, Ruy. O pensamento geográfico brasileiro. V.3. São Paulo: Contexto,
2010.
5. VASCONCELOS, Pedro de Almeida. Dois séculos de pensamento sobre a cidade.
Ilhéus,BA: Editus , 1999.
126

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


EDU 150 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO I ----- DSPP
Carga Horária
Teórica Prática como componente Estágio Total Créditos
curricular
60 - - 60 4
EMENTA
A educação e seu processo histórico de formação nas sociedades. Concepções e práticas de
educação em diversos contextos históricos, sociais, políticos e geográficos. A educação na
Grécia antiga, em Roma e na Idade Média. Colonização e Educação jesuítica no Brasil. A
educação enquanto instrumento de controle social, político e econômico, na formação do
estado brasileiro e as desigualdades sociais. A democratização da educação escolar no Brasil.
Paulo Freire e a educação popular. Desafios contemporâneos da escola e da educação.
Descolonização e Educação: a implantação da lei 11.645/2008 para o ensino da história e
cultura africana e indígena na Educação Básica, considerando o debate sobre gênero e
diversidade e sua construção histórica.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 18. ed. São Paulo: Brasiliense,
1981.
2. MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação: da Antiguidade aos nossos
dias. 6.ed. São Paulo: Cortez, 1997.
3. SAVIANI, Demerval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas:
Autores Associados, 2008.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. DEWEY, John. Experiência em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
2. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 14. ed. rev. e atual. Rio de
Janeiro: Paz e terra, 2011.
3. GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. 16.
ed. São Paulo: Cortez, 2012.
4. ROMÃO, Jeruse. História da Educação do Negro e outras Histórias. Brasília:
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da
Educação, 2005. Disponível em
<http://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/publicacoes/historia_educacao_negro.pdf
> Acessado em :01 de Mai.2018.
5. SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 11. ed.
rev. Campinas: Autores Associados, 2011. xix, 137p.
127

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


LEITURA E PRODUÇÃO DE
LET 126 GÊNEROS TEXTUAIS --- DALV
ACADÊMICOS
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 15 - 60 4
EMENTA
Estuda a Língua Portuguesa como elemento primordial da comunicação oral e escrita,
entendendo-a, em seus diversos meios e formas e sob a ótica do conceito de gênero textual,
considerando os diversos tipos de textos e discursos contemporâneos, fomentando o uso da
linguagem científica e a formação do autor/leitor virtual.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. ARROJO, Rosemary (Org.) O Signo desconstruído: implicações para a tradução, a
leitura e o ensino. Campinas: Pontes, 2003.
2. CUNHA, Celso. CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português
Contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon Editora Digital, 2007.
3. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto: para estudantes
universitários. 23. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica.
6.ed. São Paulo: Atlas, 2011.
2. OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto acadêmico: técnicas de redação e de pesquisa
científica. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
3. RIBEIRO, João Ubaldo. Viva o Povo Brasileiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1984
4. RIBEIRO, João Ubaldo. Livro de histórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: 1982
5. RIBEIRO, João Ubaldo. Sargento Getúlio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
128

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 508 GEOCIÊNCIAS ------------ DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
30 30 - 60 4
EMENTA
Formação do Universo e sistema solar. Formação e evolução da crosta terrestre. Estrutura
interna da Terra. Tectônica de placas. Ciclo das rochas. Mapas geológicos; Intemperismo. Solos
e seus fatores de formação. Perfil de solo. Geociências e Geografia Escolar. Atividade em
campo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. LEPSCH, Igo Fernando. 19 lições de Pedologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.
2. PETERSEN, James. F.; SACK, Dorothy.; GABLER, Robert.E. Fundamentos de
Geografia Física. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
3. TEIXEIRA, Wilson; TOLEDO, Maria Cristina Motta de; FAIRCHILD, Thomas Rich;
TAIOLI, Fabio. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. BRADY, Nyle C.; WEIL, Ray R. Elementos da natureza e propriedades dos solos.
Porto Alegre: Bookman, 2013.
2. LEPSCH, Igo F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos,
2010. 2ed.
3. PRESS, Frank; SIEVER, Raymond; THOMAS, Jordan. Para entender a Terra. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
4. SUGUIO, Kenitiro. Geologia do quaternário e mudanças ambientais. São Paulo:
Oficina de Textos, 2010.
5. VENTURI, Luís Antonio Bittar. Praticando a Geografia: técnicas de campo e
laboratório em Geografia e análise ambiental. 2.ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

i.
129

1. Código Disciplina Pré-requisito Departamento


EDU 154 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I ------------ DAFIL
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 30 - 60 4
EMENTA
Fundamentos da Filosofia, suas relações com a Educação e sua implicação no processo de
formação do ser humano. Pressupostos filosóficos que fundamentam as concepções de educar.
O homem e suas relações com o ele mesmo, com o outro no e com o mundo. Reflexão sobre
alguns conceitos da condição humana: liberdade, ideologia, cidadania, democracia, direitos
humanos e diversidade no contexto da educação. Importância da reflexão filosófica. Reflexão
sobre a práxis educativa contemporânea.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo Moderna,
1998.
2. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
3. SILVA, Divino José da.& PAGNI. Pedro Ângelo. Introdução à Filosofia da
Educação - Temas Contemporâneos e História. São Paulo: Avercamp
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1966.
2. JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo. Martins Fontes,
1986. 966p.
3. KANT, Immanuel. Sobre a Pedagogia. Trad. Francisco Fontanella. Piracicaba: Ed.
Unimep, 1996.
4. PLATÃO. A República. 10. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007. 513 p.
5. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da Educação. Tradução de Sérgio Milliet. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil
130
131

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 103 CLIMATOLOGIA --- DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente Estágio Total Créditos
curricular
45 15 - 60 4
EMENTA
A importância do clima no contexto da abordagem geográfica. Aspectos teóricos e
metodológicos. As diversas aplicações da Climatologia. As zonas climáticas do globo. As
escalas geográficas do clima. Os elementos e fatores climáticos. O ciclo hidrológico na
composição do clima. Os sistemas de circulação atmosférica. O clima e suas interações com
os demais elementos da paisagem. Os impactos sociais sobre o clima. Importância do clima
no contexto do ensino-aprendizagem da Geografia e do cotidiano social. Atividade em campo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. BARRY, Roger; CHORLEY, Richard. Atmosfera, Tempo e Clima. Porto Alegre:
Bookman, 2013.
2. CHRISTOPHERSON, Robert. Geossistemas. Uma introdução à Geografia Física.
Porto Alegre: Bookman, 2012.
3. PETERSEN, James F.; SACK, Dorothy.; GABLER, Robert E. Fundamentos de
Geografia Física. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. AB’SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil. São Paulo: Ateliê
Editorial, 2007.
2. CAVALCANTI, Iracema Fonseca de Albuquerque; FERREIRA, Nelson Jesus;
SILVA, Maria Gertrudes Alvarez Justino da; DIAS, Maria Assunção Fausto da Silva
(Orgs.). Tempo e clima no Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
3. MENDONÇA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, Inês Moresco. Climatologia. Noções
básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
4. PRESS, Frank; SIEVER, Raymond; GROTZINGER, John; JORDAN, Thomas H.
Para entender a Terra. Porto Alegre: Bookman, 2006.
5. STEINKE, Ercília Torres. Climatologia Fácil. São Paulo: Oficina de Textos, 2012.
132

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 104 GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO -------- DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 15 - 60 4
EMENTA
Demografia e Geografia da População. Geografia da População na Geografia Clássica.
Conceitos populacionais. Teorias populacionais. Evolução, crescimento e dinâmica da
população no Mundo e no Brasil. Transição demográfica. Migrações. População e Meio
Ambiente. Formação do povo brasileiro e questão étnico-racial no Brasil.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. DAMIANI, Amélia Luisa. População e Geografia. São Paulo: Contexto, 1998.
2. GOMES, Mercio Pereira. Os índios e o Brasil: passado, presente e futuro. São Paulo:
Ed. Contexto, 2012. 299p.
3. Torres, Haroldo & Costa, Heloisa (organizadores). População e Meio Ambiente.
Debates e Desafios. São Paulo: Editora SENAC.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. ALVES, José Eustáquio D. Mitos e realidade da dinâmica populacional. In: ABEP.
Anais do XII Encontro de Estudos Populacionais da ABEP. Caxambu, 2000.
2. BEAUJEU-GARNIER, Jacqueline. Geografia da População. São Paulo,
Nacional/EDUSP, 1971.
3. CASTELLS, Manuel. O Poder da Identidade - A Era da Informação - Vol. 2. São
Paulo: Paz e Terra.
4. MORMUL, Najla Mehanna e ROCHA, Márcio Mendes. Reflexões sobre População
à luz do pensamento geográfico. 137. Revista Percurso - NEMO. Maringá, v. 4, n. 1,
p.135- 150, 2012
5. OVERBEEK, Johannes. Historia de las teorías demográficas. México: Fondo de
Cultura Económica, 1984.
133

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


INFORMÁTICA APLICADA À
INF 024 --- DACOMP
EDUCAÇÃO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 15 - 60 4
EMENTA
Introdução à Informática: História, Conceitos Básicos; Noções de Sistemas Operacionais;
Aplicativos: Editor de Texto, Planilha Eletrônica; Internet; Aplicações de Informática
auxiliares ao processo de ensino-aprendizagem em sala de aula.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. SANCHO, Juana María, FERNANDEZ, Fernando e colaboradores. Tecnologia para
Transformar a Educação. Porto Alegre. Artmed. 2006.
2. KENSKI, Vani Moreira. Educação e Tecnologias. O novo ritmo da Informação. 8. ed.
Campinas/SP. Papiros. 2012 (Coleção Papirus Educação).
3. CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A. Introdução a Informática. Pearson Prentice
Hall, São Paulo, 2004.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. ELMASRI, Ramez, NAVATHE, Shamkant. Sistemas de Banco de Dados. Pearson
Addison Wesley, São Paulo, 2005.
2. FEDELI, Ricardo Daniel, POLLONI, Giulio Franco, PERES, Fernando
Eduardo. Introdução à Ciência da Computação. 2. Ed. CENGAGE Learning.São
Paulo. 2010.
3. NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books. 1996,
setembro 2010.
4. ELMASRI, Ramez, NAVATHE, Shamkant. Sistemas de Banco de Dados. Pearson
Addison Wesley, São Paulo, 2005.
5. KUROSE, James F., ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: uma
abordagem Top-Down. 5. ed. São Paulo. Addison Wesley, 2010.
134

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


EDU 155 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I ----- DSPP
Carga Horária
Teórica Prática como componente Estágio Total Créditos
curricular
60 - - 60 4
EMENTA
Paradigmas da psicologia e suas relações com a educação, no que tange ao processo ensino-
aprendizagem. Teorias e abordagens do processo ensino-aprendizagem (inatismo e empirismo,
humanismo, comportamentalismo, cognitivismo e sociointeracionismo): implicações na
prática educativa. Contextos culturais de aprendizagem e a escolarização formal. A psicologia
da aprendizagem e a práxis pedagógica
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. ARNHEIM, Rudolf. Arte & percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São
Paulo: PIONEIRA, 1997.
2. SISTO, Fermino Fernandes (Org.). Dificuldades de aprendizagem no contexto
psicopedagógico. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
3. STAATS, Arthur Wilbur; STAATS, Carolyn Kalden. Comportamento humano
complexo: uma extensão sistemática dos princípios da aprendizagem. São Paulo: EPU:
EDUSP, 1973
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. AQUINO, Julio Groppa (Org.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e
práticas. 6.ed. São Paulo: Summus, 1997.
2. ARRELL, Michael. Dificuldades de aprendizagem moderadas, graves e profundas.
Porto Alegre: Artmed, 2009.
3. DUARTE, Newton. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. 4.
ed. Campinas: Autores Associados, 2007.
4. MOYSÉS, Lucia. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. 11. 3. ed. reimp.
Campinas: Papirus, 2014.
5. OUTEIRAL, José. Adolescer. 3. ed. Rio de Janeiro: REVINTER, 2008.
135

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 901 ATIVIDADES CURRICULARES DE --- DAGEO
EXTENSÃO I
Carga Horária
Referência Práticas de Extensão Total Créditos
Geografia 60 60 04
EMENTA
Iniciação à extensão; O campo na extensão e a extensão em campo; Possibilidades práticas e a
importância da Geografia na extensão; Desenvolvimento do projeto de extensão em Geografia.
REFERÊNCIAS BÁSICAS

1. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 13ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
2. ROCHA JÚNIOR, Alberto Ferreira. (Org.) Cultura e extensão universitária: a
produção de conhecimento comprometida com o desenvolvimento social. São João Del
Rey: Malta, 2008.
3. ROSS, Jurandyr Luciano Sanches (Org.) Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP,
2011
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

1. AB’SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades


paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editora, 2016.
2. BARBOSA, Liana Maria; SOUZA, Gracinete Bastos (Orgs.) Lapinhas de Bomfim de
Feira. Feira de Santana: Layout, 2018.
3. CASTRO, Iná Elias de.; GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato
(Orgs.) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Betrand Brasil, 2021.
4. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
Metodologia Científica. 7ed. São Paulo: Ática, 2011.
5. SERPA, Angelo (Org.) Cidade popular: trama de relações sócio-espaciais. Salvador:
EDUFBA, 2007.
136
137

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 509 BIOGEOGRAFIA GEO 103 DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente Estágio Total Créditos
curricular
45 15 - 60 4
EMENTA
Aspectos teórico-conceituais da(s) ciência(s) biogeográfica(s). Abordagens, métodos e técnicas
de pesquisa em Biogeografia. Os espaços-tempos da biodiversidade a partir da
Paleobiogeografia, Biogeografia Ecológica e Biogeografia Cultural. A Biogeografia e as
Ecologia(s) De(s)colonial(is). A Biogeografia da conservação e a crise ecológica. Biogeografia
e sua interface com a Geografia da Saúde. BiodiverCidade: a Biogeografia em contextos
socioambientais urbanos. Biogeografia do Brasil: características e desafios socioambientais. A
Biogeografia no contexto da Educação Ambiental Crítica. As temáticas biogeográficas na
educação geográfica desde o Sul: currículo, formação docente e recursos didáticos. Atividade
em campo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CARVALHO, Claudio J. B. de; ALMEIDA, Eduardo A. B. Biogeografia da América
do Sul: padrões & processos. São Paulo: Roca, 2013.
2. LADLE, Richard J.; WHITTAKER, Robert J. Biogeografia e conservação ambiental.
São Paulo: Organização Andrei Editora, 2014.
3. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A globalização da natureza e a natureza da
globalização. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. FUNARI, Pedro Paulo Abreu; PIÑÓN, Ana. A temática indígena na escola: subsídios
para os professores. São Paulo: Contexto, 2011.
2. PETERSEN, James. F.; SACK, Dorothy; GABLER, Robert E. Fundamentos de
geografia física. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
3. ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Ecogeografia do Brasil: subsídios para
planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de textos, 2009.
4. SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 7. ed. São Paulo:
Cortez, 2010
5. SUGUIO, Kenitiro; UKO, Suzuki. A evolução geológica da Terra e a fragilidade da
vida. 2.ed. São Paulo: Editora Blucher, 2010.
138

2. Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 106 FORMAÇÃO TERRITORIAL DO ------------ DAGEO
BRASIL
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 15 - 60 4
EMENTA
Sentidos do colonialismo no Brasil. Formação do território brasileiro: fatores naturais, políticos,
sociais, econômicos e culturais. Fases e vetores da formação do território brasileiro. Estado,
políticas territoriais e divisão territorial do trabalho no Brasil. Diferenciações e desigualdades
no território. Nação, identidade e cultura.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Brasil: questões atuais da reorganização do território.
5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
2. COSTA, Wanderley Messias da. O Estado e as políticas territoriais no Brasil. 3. ed.
São Paulo: Contexto, 1991.
3. SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início
do século XXI. 15. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
2. MIRANDA, Evaristo Eduardo de. O descobrimento da biodiversidade: a ecologia de
índios, jesuítas e leigos no século XVI. São Paulo: Edições Loyola, 2004.
3. MORAES, Antônio Carlos Robert de. Território e História do Brasil. São Paulo:
AnnaBlume, 2005.
4. MOREIRA, Ruy. Sociedade e Espaço Geográfico no Brasil. São Paulo: Contexto,
2011.
5. SANTOS, Milton. Da totalidade ao lugar. São Paulo: EDUSP, 2005.
139

Código Disciplina Pré-requisito Departamento

GEO 105 CARTOGRAFIA SISTEMÁTICA -------- DAGEO


Carga Horária
Teórica Prática como componente Estágio Total Créditos
curricular
45 15 - 60 4
EMENTA
Conceituação da Cartografia: história, definições e objetivos. Tipos de mapas e cartas. Os
elementos básicos para a representação terrestre: projeções, escalas, coordenadas geográficas,
simbologias e convenções. Meios de orientação terrestre. Sistema de Posicionamento Global
(GPS). Análise e mensurações em documentos topográficos. Construção de perfis topográficos.
Fundamentos básicos do Sensoriamento Remoto. O ensino e a pesquisa da cartografia escolar
na formação docente.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. FITZ, Paulo Roberto. Cartografia Básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
2. JOLY, Fernand. A Cartografia. 9. ed. Campinas-SP: Papirus, 2007.
3. MENEZES, Paulo Márcio Leal de; FERNANDES, Manoel do Couto. Roteiro de
cartografia. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. ALMEIDA, Rosangela Doin de (org). Cartografia Escolar. São Paulo: Contexto, 2008.
2. MOREIRA, Maurício Alves. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias
de aplicação. 3.ed. Viçosa, MG: UFV, 2007.
3. PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e a aprendizagem de geografia.
São Paulo: Cortez, 2008.
4. FONSECA, Fernanda Padovesi; OLIVA, Jaime. Cartografia. São Paulo:
Melhoramentos, 2013.
5. FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem Complicação. São Paulo: Oficina de
Textos, 2008.
140

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


EDU 156 DIDÁTICA I -------- DSPP
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 15 - 60 4
EMENTA

A Didática no seio das teorias pedagógicas. Tendências Pedagógicas Liberais (Tradicional,


Progressivista, Não-Diretiva e Tecnicista). Tendências Pedagógicas Progressistas (Libertadora,
Libertária, Crítico-Social dos Conteúdos, Sociointeracionista). Planejamento de ensino:
perspectiva crítica, estratégias, etapas para elaboração. Saberes, competências e atitudes
docentes. Competências didáticas para o trabalho docente. Procedimentos didáticos: elementos
para o planejamento de ensino. Avaliação do processo ensino-aprendizagem.
Interdisciplinaridade. Métodos e técnicas de ensino. Utilização de recursos e técnicas para
mediações do trabalho pedagógico.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. FARIAS, Isabel. Maria. Sabino.; SALES, Josete. Oliveira. Castelo Branco Sales.;
BRAGA, Maria Margarete Sampaio de Carvalho; FRANÇA, Maria do Socorro Lima
Marques. Didática e Docência: aprendendo a profissão. Brasília: Líber Livros, 2011.
2. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 7. ed.
São Paulo: Cortez, 2014, 296 p.
3. LIBÂNEO, José Carlos; ALVES, Nilda. Temas de Pedagogia: diálogos entre didática
e currículo. São Paulo: Cortez, 2012.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. DALBEN, Ângela I. L. de Freitas, et al. Convergências e tensões no campo da
formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. 818p. Disponível
também em: http://perdigital.files.wordpress.com/2011/04/livro_6.pdf
2. FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e interdisciplinaridade. 17. ed. Campinas: Papirus,
2012.
3. RAMOS, Marise Nogueira. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação?
4. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 320 p.
4. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.) Didática: o ensino e suas relações. 18. ed.
Campinas: Papirus, 2012. 183p.
5. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
224p.
141

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 510 GEOGRAFIA ECONÔMICA ------------ DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente Estágio Total Créditos
curricular
60 - - 60 4
EMENTA
Sentidos do trabalho e produção do espaço. Modo de produção e formação socioespacial.
Valorização capitalista do espaço. Renda da terra. Circuitos da economia urbana.
Desenvolvimento geográfico desigual. Revoluções industriais. Formas de organização da
produção industrial: Taylorismo, fordismo e toyotismo. Nova divisão internacional do
trabalho. Mundialização do capital. Brasil no contexto da economia mundial.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. HARVEY, David. A Condição Pós-Moderna. São Paulo. Edições Loyola. 18° edição,
2009.
2. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Globalização da Natureza e Natureza da
Globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
3. SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. Brasil: território e sociedade no início do
século XXI. São Paulo: Hucitec, 2012
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. BENKO, Georges. Economia, Espaço e Globalização na Aurora do Século XXI.
São Paulo: Hucitec,1996.
2. HAESBAERT. Rogério. Globalização e Fragmentação no Mundo Contemporâneo.
Rio de Janeiro: Editora da UFF, 2013.
3. LIPIETZ, Alain. Miragens e Milagres: problemas da industrialização no Terceiro
Mundo. SP: Nobel, 1988.
4. MORAES, Antonio Carlos Robert; COSTA, Wanderlei Messias da. A Valorização do
Espaço. São Paulo: Hucitec, 1984.
142
143

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 518 GEOGRAFIA AGRÁRIA GEO 106 DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 15 - 60 4
EMENTA
Sentidos da agricultura e revoluções agrícolas. Relações campo-cidade e dinâmicas entre o rural
e o urbano. Questão agrária e campesinato. Reforma agrária e movimentos sociais. Povos e
comunidades tradicionais. Violências e conflitos no campo. Industrialização da agricultura.
Agronegócio. Crise do sistema agroalimentar, segurança e soberania alimentar. Agroecologia e
transição agroecológica no Brasil.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. IANNI, Octavio. Origens agrárias do Estado brasileiro. 1. reimp. São Paulo:
Brasiliense, 1984.
2. SILVA, José Graziano da. O que é questão agrária. 12. ed. São Paulo: Brasiliense,
1986.
3. STARLING, Heloisa Maria Murgel; RODRIGUES, Henrique Estrada; TELLES,
Marcela (Orgs.). Utopias agrárias. Belo Horizonte: UFMG, 2008.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

1. ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. 3. ed. São


Paulo: EDUSP,2012.
2. CARTER, Miguel (Org.). Combatendo a desigualdade social: o MST e a reforma
agrária. São Paulo: UNESP, 2010.
3. SAUER, Sergio; PEREIRA, João Marcio Mendes (Org.) Capturando a terra: Banco
Mundial, Políticas Fundiárias Neoliberais e Reforma Agrária de Mercado. São Paulo:
Expressão Popular, 2006.
4. SAUER, Sérgio; BALESTRO Moisés Villamil (orgs.). Agroecologia e os Desafios da
Transição Agroecológica. São Paulo: Expressão Popular, 2009.
5. SPÓSITO, Maria Encarnação Beltrão; Whitacker, Arthur Magon (orgs.). Cidade e
Campo: relações e contradições entre o urbano e o rural. São Paulo: Expressão Popular,
2006.
144

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


EDU 158 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO I --------- DSPP
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Fundamentos da Sociologia da Educação e suas relações com a sociologia. A educação como
fato social, processo social e reprodução de estruturas sociais. Dinâmicas do comportamento
social. A escola e sua inscrição no contexto da sociedade brasileira. A produção das
desigualdades sociais e a desigualdade de oportunidades educacionais. Formas de seleção e
organização dos conhecimentos escolares na perspectiva das relações étnica e raciais. Conexões
entre processos culturais e educação. Questões atuais que envolvem a relação entre educação e
sociedade. Currículo e Sociedade.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. NOGUEIRA, Maria Alice; NOGUEIRA, Cláudio Marques Martins. Bourdieu & a
Educação. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
2. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 49. reimp. São Paulo: Paz e Terra, 2010.
3. MOREIRA, Antônio Flavio Barbosa. Currículo: políticas e práticas. 13. ed. Campinas,
SP: Papirus, 2011.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 5.ed. São Paulo:
Cortez, 2003.
2. MACEDO, Roberto Sidnei. Currículo: campo, conceito e pesquisa. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2013.
3. SAVIANI, Demerval. Educação brasileira: estrutura e sistema. 11. ed. rev.
Campinas: Autores Associados, 2012.
4. SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos
estudos culturais em educação. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
5. VEIGA-NETO, Alfredo. Foucault & a Educação. 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2014.
145

3. Código Disciplina Pré-requisito Departamento


EDU 153 CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE ----------- DAFIL
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
30 - - 30 2
EMENTA
Discutir as relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade na formação do professor do Ensino
Básico e Profissional em uma perspectiva crítica; Educação científica, tecnológica em relação
às determinações sociais e ambientais do desenvolvimento da ciência; Fundamentação
histórico-filosófica que demarca a passagem para modernidade; Educação profissional
brasileira.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. ADORNO, Theodor W. & HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento. Rio
de Janeiro: Zahar, 1985.
2. ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
3. HABERMAS, Jürgen. Técnica e Ciência como Ideologia. Lisboa: Edições 70, 2001.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
2. BAZZO, W. A. et al. Introdução aos estudos CTS - Ciência, Tecnologia e Sociedade.
Organização dos estados Ibero-Americanos para a educação, a ciência e a cultura.
Caderno de Ibero-américa, 2003.
3. FRIGOTTO, G. CIAVATTA, M. A formação do Cidadão Produtivo. A cultura de
mercado no ensino médio técnico, Brasília: INEP, 2006.
4. KELLNER, Douglas. Tecnologia, Guerra e Fascismo: coletânea de artigos de Herbert
Marcuse. São Paulo: UNESP, 1998
5. OLIVEIRA, Bernardo J. Francis Bacon e a Fundamentação da Ciência como
Tecnologia. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
146

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


EDU 157 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EDU 156 DSPP
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
15 15 - 30 2
EMENTA

Pressupostos epistemológicos, históricos e filosóficos da avaliação do processo ensino


aprendizagem. Avaliação formativa e crítica. Metodologia e instrumentos utilizados na
avaliação. A ética do avaliador.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. AFONSO, Almerindo Janela. Avaliação educacional: regulação e emancipação: para
uma sociologia das políticas avaliativas contemporâneas. 4. ed. São Paulo: Cortez,
2009, 151p.
2. HOFFMANN, Jussara. Pontos e Contrapontos do pensar e agir em avaliação. 10.ed.
Porto Alegre: Mediação, 2005.
3. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e
proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. CURY, Helena Noronha. Análise de erros: o que podemos aprender com as respostas
dos alunos. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
2. CALDEIRA, Anna M. Salgueiro. Ressignificando a avaliação escolar. In: ________.
Comissão Permanente de Avaliação Institucional: UFMG-PAIUB. Belo Horizonte:
PROGRAD/UFMG, 2000
3. Luckesi, Cipriano Carlos. A base ética da aprendizagem na escola. Disponível em:
<http://www.luckesi.com.br/artigosavaliacao.htm.>Acesso em 01 mai 2018.
4. SILVA, Janssen Felipe da; HOFFMANN, Jussara.; ESTEBAN, Maria Teresa (orgs.).
Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes áreas do
currículo. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2010.
5. ESTEBAN, Maria Teresa. Escola Currículo e Avaliação. São Paulo: Cortez, 2003.
147

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO
GEO 511 EDU 156 DAGEO
DE GEOGRAFIA I
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
30 30 - 60 4
EMENTA
Mudanças educacionais e epistemológicas na Geografia. A Geografia Escolar e a Geografia
Acadêmica. Dos objetivos da Geografia aos objetivos do ensino de Geografia. As principais
concepções de ensino – aprendizagem e sua influência no Ensino da Geografia.A Geografia na
escola básica - aspectos legais. Dimensões e Desafios da Educação Geográfica. Orientações
teórico-metodológicas para a prática pedagógica de Geografia na Educação Básica. Vivências
didáticas e desafios pedagógicos da Geografia nas séries do Ensino Fundamental e Médio. A
Alfabetização Cartográfica.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CASTELLAR, Sônia (org.). Educação Geográfica: teorias e práticas docentes. São
Paulo, Contexto, 2005.
2. CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de
conhecimentos. 18. ed. Campinas: Papirus, 2013. 192 p. (Magistério: formação e
trabalho pedagógico). ISBN 9788530805166.
3. PONTUSCHKA, Nídia e OLIVEIRA, Arivaldo Umbelino (orgs.). Geografia em
Perspectiva. São Paulo, Contexto, 2002.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. ALMEIDA, Rosângela Doin. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola.
São Paulo: Contexto, 2013.
2. CASTELLAR, Sonia; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Coord.). Ensino de
geografia. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 161 p. (Ideias em Ação). ISBN
978852210670-7.
3. CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos (org). Ensino de Geografia: práticas e
textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação. 2008.
4. CAVALCANTI, Lana de Souza. O ensino de geografia na escola. Campinas, SP:
Papirus, 2012.
5. KIMURA, Shoko. Geografia no ensino básico: questões e propostas. 2. ed. São Paulo:
Contexto, 2014. 217 p. ISBN 9788572444040.
148

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 902 ATIVIDADES CURRICULARES DE GEO 901 DAGEO
EXTENSÃO II
Carga Horária
Referência Práticas de Extensão Total Créditos
Mapas Temáticos 60 60 04
EMENTA
Possibilidades práticas e a importância dos mapas temáticos nas intervenções e atividades da
extensão; Formação básica com mapas temáticos voltada às atividades curriculares de extensão;
Desenvolvimento do projeto de extensão.
REFERÊNCIAS BÁSICAS

1. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 13ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
2. FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
3. MARTINELLI, Marcelo. Mapas da Geografia e Cartografia temática. São Paulo:
Contexto, 2011.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

1. ALMEIDA, Rosângela Doin. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola.


São Paulo: Contexto, 2014.

2. BARBOSA, Liana Maria; SOUZA, Gracinete Bastos (Orgs.) Lapinhas de Bomfim de


Feira. Feira de Santana: Layout, 2018.

3. FONSECA, Fernanda Padovesi; OLIVA, Jaime. Cartografia. São Paulo:


Melhoramentos, 2013.

4. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de


Metodologia Científica. 7ed. São Paulo: Ática, 2011.

5. SERPA, Angelo (Org.) Cidade popular: trama de relações sócio-espaciais. Salvador:


EDUFBA, 2007.
149
150

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 120 GEOGRAFIA URBANA GEO 518 DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 15 - 60 4
EMENTA
A cidade: histórico e seus modelos de crescimento. Definição e evolução do fenômeno urbano.
Os sítios, o crescimento horizontal e vertical, a estrutura urbana, as áreas funcionais, o sistema
viário e a circulação. Centralidade, hierarquia e redes urbanas. Conjuntos urbanos complexos:
áreas metropolitanas e conurbação. Parcelamento e uso do solo. Ambiente urbano e qualidade
de vida. Paisagens e culturas urbanas. Processos de metropolização e desmetropolização.
Periferização socioespacial. Introdução à morfologia e desenho urbano.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. SANTOS, Milton. Manual de Geografia Urbana. São Paulo: Edusp, 2008.
2. SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo: Edusp, 2005.
3. SPÓSITO, Eliseu Savério. A vida nas cidades. São Paulo: Contexto, 2001.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2001.
2. SANTOS, Milton. Por uma economia política da cidade. São Paulo: Edusp, 2009.
3. SANTOS, Milton. O Centro da cidade do Salvador. São Paulo: Edusp / Edufba, 2008.
4. SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Edusp, 2008.
5. SANTOS, Milton. Ensaios sobre a urbanização Latino-americana. 2. ed. São Paulo:
EDUSP, 2010. 193 p.
151

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


POLITICA E GESTÃO DA
EDU 175 EDU 150 DSPP
EDUCAÇÃO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
A educação e a Constituição Federal Brasileira de 1988. O regime de colaboração, o papel dos
entes federados na organização da educação brasileira. A Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional Nº 9394/1996. O Sistema Nacional de Educação; os Níveis e as
modalidades da educação. A Base Nacional Comum Curricular do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio. O Ensino Superior, a problemático do financiamento a internacionalização do
currículo. O Plano Nacional de Educação (2014/2024). Os Instrumentos da Gestão dos
Sistemas de ensino e das escolas: o Plano de Ação Articulada – PAR e O Plano de
Desenvolvimento da Educação – PDE. O Projeto Pedagógico e o Plano de Desenvolvimento
da Escola. O Fundo de Manutenção e do Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização
do Magistério - FUNDEB. Os sistemas de monitoramento e regulação da educação brasileira.
As garantias individuais constitucionais, a relação entre educação e os direitos humanos e suas
implicações a partir do Marco Legal: a)do Decreto n. 7037 de 2006 que institui o Programa
Nacional de Educação em Direitos Humanos; b) das Leis 10.650/2003 e 11.645/2008 dos
estudos étnicos e raciais.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

1. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra.
Educação Escolar: políticas, estruturas e organização. 9. Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
2. SAVIANI, Dermeval. Educação brasileira: estrutura e sistema. 10. ed. Campinas -
SP: Autores Associados, 2008. v. 1.
3. SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de; EVANGELISTA,
Olinda. Política educacional. 4. Ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. 140p.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. DOURADO, Luiz Fernandes. Sistema nacional de educação, federalismo e os
obstáculos ao direito à educação básica. Educação e Sociedade, Campinas, v. 124,
p. 761-785, jul.-set. 2013. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/es/v34n124/07.pdf>. Acesso em 11 set. 2015.

2. MANCEBO, Deise; SILVA JÚNIOR, João dos Reis; OLIVEIRA, João Ferreira de
(orgs). Reformas e políticas: Educação superior e pós-graduação no Brasil. Campinas:
Alínea,2008, v.1, p. 7-20.
3. PINTO, José Marcelino Rezende. Federalismo, descentralização e planejamento
da educação: desafios aos municípios. Cadernos de Pesquisa, São Luis, v. 44, n. 153,
152

p. 624-644, jul./set. 2014. Disponível em:


http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
15742014000300008>. Acesso em: 29 jan. 2016.
4. SAVIANI, D. PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação. Campinas: Autores
Associados. 2009.
5. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org.). Quem sabe faz a hora de construir o projeto
político-pedagógico. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
153

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEOTECNOLOGIAS
GEO 523 APLICADAS AO ENSINO DA GEO105 DAGEO
GEOGRAFIA
Carga Horária
Teórica Prática como componente Estágio Total Créditos
curricular
45 15 - 60 4
EMENTA
Introdução às geotecnologias: conceituação e histórico. Sistema de Informação Geográfica
(SIG), Sistema de Posicionamento Global (GPS) e Sensoriamento Remoto: princípios e
fundamentos básicos. Dados em SIG. Análises Espaciais. Georreferenciamento de imagens.
Uso e aplicações das geotecnologias no ensino da geografia. Elaboração de mapas didáticos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
4. FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem Complicação. São Paulo: Oficina de
textos, 2008.
5. FITZ, Paulo Roberto. Cartografia Básica. São Paulo: Oficina de textos, 2008.
6. FLORENZANO, Teresa Gallotti. Iniciação em sensoriamento remoto. 2. ed. São
Paulo: Oficina de Textos, 2007.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. FLORENZANO, Tereza Gallotti. Imagens de satélite para estudos ambientais. São
Paulo: Oficina de Textos, 2002.
2. LONGLEY, Paul. Sistemas e ciência da informação geográfica. 3.ed. Porto Alegre:
Bookman, 2013.
3. PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e a aprendizagem de geografia.
São Paulo: Cortez, 2008.
4. SILVA, Ardemirio de Barros. Sistemas de informações geo-referenciadas:
conceitos e fundamentos. Campinas: Editora da Unicamp, 2010.
5. ZUQUETTE, Lazaro; GANDOLFI, Nilson. Cartografia Geotécnica. São Paulo:
Oficina de Textos, 2004.
154

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
GEO 513 GEO 511 DAGEO
GEOGRAFIA I
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
- - 60 60 4
EMENTA
Desenvolvimento de atividades de observação voltadas ao conhecimento da organização, da
estrutura física, administrativa, pedagógica e funcionamento do ambiente escolar. Registros da
observação da dinâmica do espaço escolar. Levantamento de dados da escola. Elaboração de
Relatório Final de Estágio.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. DAVIS, Cláudia; VIEIRA, Sofia Lerche (org.). Gestão da escola: desafios a enfrentar.
Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
2. PAQUAY, Léopold; PERRENOUD, Philippe; ALTET, Marguerite; CHARLIER,
Evelyne (Orgs). Formando Professores Profissionais: Quais Estratégias? Quais
Competências? Porto Alegre: Artmed, 2000.
3. PASSINI, Elza Yasuko. Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado.
São Paulo, Contexto, 2007.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de
Ensino e Estágio Supervisionado na Formação de Professores. São Paulo: Editora
Avercamp, 2006.
2. CANÁRIO, Rui. A Escola tem futuro? Das promessas às incertezas. São Paulo:
Artmed, 2007.
3. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 6. ed.
Editora: Cortez, 2011.
4. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e
prática? São Paulo: Cortez, 1994.
5. SILVA, Lazara Cristina da; MIRANDA, Maria Irene. (org.). Estágio Supervisionado
e Prática de Ensino: desafios e possibilidades. SP: Junqueira e Marin, 2008.
155

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


METODOLOGIA E PRÁTICA DO
GEO 512 GEO 511 DAGEO
ENSINO DE GEOGRAFIA II
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
30 30 - 60 4
EMENTA
O papel da pesquisa na formação docente. Princípios norteadores da ação docente. Formas de
organização curricular. A organização didática da prática escolar. Ludicidade e ensino da
Geografia. Recursos didáticos em Geografia. Tecnologias de Informação e Comunicação. A
dinâmica da avaliação no processo de ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. ANDRE, Marli. (org). O papel da pesquisa na formação e na prática dos
professores. Marli André (org.). 8. ed. Campinas, SP: Papirus, 2001.
2. HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Monteserrat. A Organização do Currículo
por Projetos de Trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed, 1998.
3. PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Iyda; CACETE, Núria Hanglei.
Para Ensinar e Aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. CASTELLAR, Sonia (org.). Ensino de geografia. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
2. CAVALCANTI, Lana de Souza. O ensino de geografia na escola. Campinas, SP:
Papirus, 2012.
3. KENSKI, Vani Moreira. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. 3. ed.
Campinas: Papirus, 2008.
4. KIMURA, Shoko. Geografia no Ensino Básico: questões e propostas. São Paulo:
Contexto, 2008.
5. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1995.
156
157

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 519 GEOGRAFIA REGIONAL ---------- DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 15 - 60 4
EMENTA
O conceito de região na história da Geografia. O conceito de região e as múltiplas abordagens
teórico-metodológicas. Teorias de localização. Análise das divisões regionais no Brasil: história
e contexto político-econômico. Industrialização e regionalização no Brasil. O meio técnico-
científico-informacional e reconfiguração dos territórios. Planejamento regional no Brasil.
Região, regionalização e regionalismos no Brasil e no mundo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. LENCIONI, Sandra. Região e Geografia. São Paulo: EDUSP, 2014.
2. SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. São Paulo: EDUSP, 2008.
3. SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início
do século XXI. 15. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da Costa; CORRÊA, Roberto
Lobato. Olhares geográficos: modos de ver e viver o espaço. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2012.
2. HAESBAERT, Rogério; RIBEIRO, Guilherme.; PEREIRA, Sérgio Nunes. Vidal,
Vidais. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2012.
3. SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo: razão e emoção. 4. ed. São
Paulo: Edusp, 2004.
4. CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Brasil: questões atuais da reorganização do
território. 5.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
5. SILVA, Barbara-Christine Nentwig; SILVA, Sylvio Carlos Bandeira de Mello
e. Cidade e região no estado da Bahia. Salvador: Centro Editorial e Didático da
UFBA , 1991.
158

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 118 GEOMORFOLOGIA GEO 508 DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 15 - 60 4
EMENTA
A Geomorfologia: evolução, conceito, princípios e divisões; Os fatores do relevo terrestre;
Relação entre o relevo, a litologia e o clima; Processos endógenos: formação dos relevos
associados; Processos exógenos: intemperismo, movimentos de massa e agentes modeladores
da superfície terrestre; Aplicações da geomorfologia; Os domínios morfoclimáticos terrestres;
a geomorfologia no cotidiano das práticas do ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CHRISTOFOLETTI, Antônio. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher, 2. ed.
2011, 150p.
2. FLORENZO, Tereza. Gallotti (Org.) – Geomorfologia: Conceitos e Tecnologias
Atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
3. TORRES, Fillipe Tamiozzo Pereira; MARQUES NETO, Roberto; MENEZES,
Sebastião de Oliveira. Introdução à geomorfologia. São Paulo: Cengage Learning,
2012. 322 p (Coleção textos básicos de geografia)
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. AB’SABER, Aziz Nacib. Os Domínios de Natureza no Brasil: Potencialidades
Paisagísticas. 2. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003, 159 p.
2. CASSETI, Walter. Elementos de geomorfologia: textos para discussão nº 13.
Goiânia: CEGRAF, 1990. 132 p.
3. CUNHA, Sandra Baptista da; GUERRA, Antonio José Teixeira. Geomorfologia:
exercícios, técnicas e aplicações. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011. 343 p.
4. GUERRA, Antonio José Teixeira; MARÇAL, Mônica dos Santos. Geomorfologia
ambiental. 3.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. 190 p
5. ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geomorfologia: ambiente e planejamento. 9. ed.
São Paulo: Contexto, 2010. 85 p. (Repensando a geografia).
159

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


LET 127 LIBRAS ----- DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 15 - 60 4
EMENTA
Estudo da língua enfocando os aspectos socioculturais e linguísticos do surdo. Discussão e
análise das especificidades educacionais do sujeito Surdo. Estudo das características
linguísticas da Libras. Elementos que constituem os sinais. Noções sobre a estrutura e escrita
da Libras. A língua em uso em contextos cotidiano de comunicação
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. GESSER, A. LIBRAS?: Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua
de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
2. QUADROS, R. M..; KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos
linguísticos. Porto Alegre: ArtMed, 2004.
3. ROSA, E. F.; BENTO, N. A. Libra- Licenciatura em EAD / Emiliana Faria Rosa;
Nanci Araujo Bento. Salvador: UNEB / GEAD, 2010. Disponível em <
https://pt.scribd.com/document/242840397/modulo-libras-pdf>
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. RODRIGUES, C. S.; VALENTE, F. Aspectos linguísticos da Libras. Curitiba:
IESDE Brasil S.A, 2011. Disponível em
<https://www.passeidireto.com/arquivo/19276352/aspectos-linguisticos-da-libras>.
2. OLIVEIRA, L. A. Fundamentos Históricos, Biológicos e Legais da Surdez.
Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2011. Disponível em
https://arquivostp.s3.amazonaws.com/qcursos/livro/LIVRO_fundamentos_historicos_
biologicos_e_legais_da_surdez.pdf
3. INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA - IFSC. Aprendendo Língua
Brasileira de Sinais como Segunda Língua – Básico. Palhoça: IFSC, 2008.
Disponível em <http://www.palhoca.ifsc.edu.br/materiais/apostila-libras-basico/>.
4. CAPOVILLA, F.C., RAPHAEL, W.D. e MAURÍCIO, A. C. L. NOVO DEIT-
LIBRAS: Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da Língua de Sinais Brasileira
(Libras) baseado em Linguística e Neurociências Cognitivas. São Paulo: EDUSP,
2008.
5. FIGUEIRA, A. S. Material de apoio para o aprendizado de Libras. São Paulo:
Phorte, 2011.
160

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
GEO 514 GEO 513 DAGEO
GEOGRAFIA II
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
- - 120 120 8
EMENTA
Orientações teórico-metodológicas para a prática pedagógica de Geografia nas Séries Finais
do Ensino Fundamental. Observação, Coparticipação e Regência nas séries Finais do Ensino
Fundamental. A mediação didática em Geografia nas séries Finais do Ensino Fundamental.
Reflexões sobre as vivências didáticas e desafios pedagógicos no transcurso da experiência
do Estágio. Registros da prática. Elaboração de Relatório Final de Estágio.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. BIANCHI, Anna Cecília de Moraes. Manual de orientação: estágio
supervisionado. São Paulo: Pioneira, 2002.
2. PICONEZ, Stela C. B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas:
Papirus, 2008.
3. PIMENTA, Selma G.; LUCENA, Socorro. Estágio e docência. São Paulo: Cortez,
2000.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. CARLOS, Ana Fani Alessandri. A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto,
1999.
2. CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al. A Geografia em sala de aula: práticas
e reflexões. 4. ed. Porto Alegre: Editora UFRGS/AGB, 2003.
3. CAVALCANTI. Lana de Souza. Geografia e Prática de Ensino. Goiânia:
Alternativa. 2002.
4. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de & PONTUSCHKA Nídia Nacib (Org.)
Geografia em Perspectiva. SP: Contexto, 2002.
5. VESENTINI, José Willian (org). Geografia e ensino: textos críticos. 4. ed. Campinas,
SP: Papirus, 2007.
161

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


EDU 161 EDUCAÇÃO INCLUSIVA GEO 512 DSPP
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 15 - 60 4
EMENTA
A Educação Inclusiva no Brasil: história, conceito e legislação; Inclusão do Indivíduo com
Necessidades Educativas Específicas e as Políticas Públicas atuais; Dificuldades e Transtornos
de Aprendizagem: Avaliação e intervenção; Currículo, Tecnologia Assistiva e Práticas
Pedagógicas Inclusivas na Escola de Educação Básica.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. BAPTISTA, C. R. (org.). Inclusão e Escolarização: múltiplas perspectivas. Porto
Alegre: Mediação.
2. BUENO, J. G. S. Educação especial brasileira: questões conceituais e de atualidade.
1. ed. São Paulo: EDUC.
3. MIRANDA, T. G; GALVÃO FILHO, T.A. (Orgs.). O Professor e a Educação
Inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: EDUFBA.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2. ed. Porto Alegre:
Artes Médicas.
2. MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São
Paulo: Cortez.
3. MIRANDA, T. G. Trabalho e Deficiência: velhos desafios e novos caminhos. Marília:
ABPEE.
4. FERREIRA, J. A exclusão da diferença. Piracicaba: Ed. Unimep.
5. STAINBACK, S. & STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto
Alegre: Artimed.
162
163

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 123 GEOGRAFIA POLÍTICA -------- DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - - 60 4
EMENTA
Geografia Política e Geopolítica. Estado, poder, território e lugar. Geopolítica e as
regionalizações do espaço mundial. Neoliberalismo e suas contradições espaciais. Os
significados e as dinâmicas atuais das fronteiras. Os conflitos mundiais na
contemporaneidade. Identidades e territorialidades no mundo globalizado. A Geopolítica no
Brasil.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. COSTA, Wanderley Messias da. Geografia Política e Geopolítica. São Paulo:
EDUSP, 2008.
2. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Do Pensamento único à consciência
universal. 19. ed. São Paulo, Record, 2011.
3. VESENTINI, José Willian. Novas Geopolíticas. São Paulo: Contexto, 2000.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. BECKER, Bertha K.; EGLER, Cláudio A.G. Brasil: uma nova potência regional na
economia do mundo. Rio de Janeiro: Bertrand, 1994.
2. CASTRO, Iná Elias de. Geografia e Política. Rio de Janeiro: Bertrand, 2006.
3. HAESBAERT, Rogério Regional-Global: dilemas da região e da regionalização na
Geografia contemporânea. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2012.
4. CASTELLS, Manuel. O Poder da Identidade - A Era da Informação - Vol. 2 . São
Paulo: Paz e Terra, 2002.
5. HARVEY, David. O Novo Imperialismo. São Paulo: Editora Loyola, 2011.
164

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 517 HIDROGRAFIA GEO 118 DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
30 30 - 60 4
EMENTA
Ciclo hidrológico. Águas subterrâneas. Rios / sistemas fluviais. Bacia hidrográfica:
características, funcionamento e unidade de planejamento (ocupação e gestão). Importância
dos mananciais no contexto da aprendizagem geográfica. Oceanos e mares: formação e
distribuição. Correntes, ondas e marés. Processos e sistemas costeiros. Poluição marinha e
costeira. O oceano e as mudanças globais. Cultura oceânica na Geografia Escolar. Atividades
em campo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CECH, Thomas. Recursos hídricos: História, desenvolvimento, política e gestão. Rio
de Janeiro: LTC, 2013.
2. CHRISTOPHERSON, Robert. Geossistemas: Uma introdução à Geografia Física.
Porto Alegre: Bookman, 2012.
3. GARRISON, Tom. Fundamentos de Oceanografia. São Paulo: Cengage Learning,
2010.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. MUEHE, Dieter; LINS-DE-BARROS, Flávia Moraes; PINHEIRO, Lidriana de
Souza (Orgs.). Geografia Marinha: oceanos e costas na perspectiva de geógrafos.
Rio de Janeiro: PGGM/ABEQUA, 2020. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/345768862_livro_Geografia_Marinha_PG
GM_ABEQUA_2020
2. POLETO, Cristiano. Bacias hidrográficas e recursos hídricos. Rio de Janeiro:
Interciência, 2014.
3. TEIXEIRA, Wilson; TOLEDO, Maria Cristina Motta de; FAIRCHILD, Thomas Rich;
TAIOLI, Fabio. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
4. TUNDISI, José Galizia; TUNDISI, Takako Matsumura. Limnologia. São Paulo:
Oficina de Textos, 2008.
5. TUNDISI, José Galizia. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Paulo:
Rima, 2005.
165

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
GEO 515 GEO 514 DAGEO
GEOGRAFIA III
Carga Horária
Teórica Prática como componente Estágio Total Créditos
curricular
- - 120 120 8
EMENTA
Orientações teórico-metodológicas para a prática pedagógica de Geografia no Ensino
Médio. Observação, Coparticipação e Regência no Ensino Médio. A mediação didática em
Geografia no Ensino Médio. Reflexões sobre as vivências didáticas e desafios pedagógicos
no transcurso da experiência do Estágio. Registros da prática. Elaboração de Relatório Final
de Estágio.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CAVALCANTI, Lana de Souza. O ensino de geografia na escola. Campinas, SP:
Papirus, 2012. 208 p. (Magistério: formação e trabalho pedagógico). ISBN
9788530809461.
2. PASSINI, Elza Yasuko. Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado.
São Paulo: Contexto. 2007.
3. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria
e prática? São Paulo: Cortez. 2002.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto/ Secretaria de Ensino Fundamental.
PCN-Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia para o Ensino Médio.
Brasília, 1998.
2. CASTELLAR, Sônia (org.). Educação Geográfica: teorias e práticas docentes. São
Paulo: Contexto. 2006.
3. KAERCHER, Nestor André (Org.). Geografia: práticas pedagógicas para o ensino
médio. Porto Alegre: Artmed, 2007. 148 p. ISBN 9788536309163.
4. SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 42. ed. São Paulo: Nobel, 2007.
5. VESENTINI, José William (Org.). O ensino de geografia no século XXI. 3.ed.
Campinas, SP: Papirus, 2007 288 p. (Papirus educação). ISBN 8530807448.
166

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


EDU 200 METODOLOGIA DA PESQUISA ------- DSPP
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 2
EMENTA
A construção social da ciência moderna. Metodologia do trabalho científico: conceitos e
características. A circulação do conhecimento científico: o que é publicável? A textualidade
acadêmica: tipos, características e estrutura. Estudo da ABNT: normas e técnicas para elaboração de
trabalho de acadêmico. A pesquisa científica. A pesquisa social e sua aplicação nos estudos
geográficos. Introdução ao estudo do Projeto de pesquisa: elementos, estrutura e normas de
apresentação. Elaboração inicial do projeto de pesquisa com vistas ao desenvolvimento do Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) a ser desenvolvido nas disciplinas TCC I e TCC II.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
2. LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A Construção do Saber: Manual de metodologia da
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, Belo Horizonte: Editora UFMG,
1999.
3. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 42. ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2014.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 11. ed. São Paulo: Cortez,
2014. 164 p. (Biblioteca da educação. Série 1. Escola; v.16).
2. DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. 2. ed. 21. reimp. São Paulo: Atlas,
2013.
3. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Metodologia da pesquisa educacional. 12. ed. São
Paulo: Cortez, 2010.
4. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 6.ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
5. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
167

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 903 ATIVIDADES CURRICULARES DE GEO 901 DAGEO
EXTENSÃO III
Carga Horária
Referência Práticas de Extensão Total Créditos
Oceano 60 60 04
EMENTA

Possibilidades práticas e a importância do oceano na extensão; Formação básica em oceano


voltada para as atividades curriculares de extensão; Desenvolvimento do projeto de extensão.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

1. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 13ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
2. GARRISON, Tom. Fundamentos de Oceanografia. São Paulo: Cengage Learning,
2010.
3. CASTELLO, Jorge Pablo; KRUG, Luiz Carlos (Orgs.) Introdução às Ciências do Mar.
Pelotas: Textos, 2015. Disponível em:
https://cienciasdomarbrasil.furg.br/documentos/livros/18-livros/56-link-introducao-as-
ciencias-do-mar

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

1. BARBOSA, Liana Maria; SOUZA, Gracinete Bastos (Orgs.) Lapinhas de Bomfim de


Feira. Feira de Santana: Layout, 2018.

2. HATJE, Vanessa; ANDRADE, Jailson Bitencourt de (Orgs.) Baía de Todos os


Santos: aspectos oceanográficos. Salvador: Edufba/FAPESB, 2009. Disponível em:
https://repositorio.ufba.br/handle/ufba/187

3. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de


Metodologia Científica. 7ed. São Paulo: Ática, 2011.

4. SANTORO, Francesca; SANTIN, Selvaggia; SCOWCROFT, Gail; FAUVILLE,


Géraldine; TUDDENHAM, Peter (Orgs.) Cultura oceânica para todos: kit
pedagógico. Paris: Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura,
UNESCO, 2020. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000373449
168
169

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 520 GEOGRAFIA FÍSICA DO BRASIL GEO 517 DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente Estágio Total Créditos
curricular
45 15 - 60 4
EMENTA
As concepções de Natureza e Ambiente na Geografia Física. Tradição, mudança e as teorias na
Geografia Física Brasileira. Contribuições do pensamento de Aziz Ab’Sáber para a Geografia
física no Brasil. Ab Sáber e a noção de paisagem na compreensão dos Domínios de Natureza
do Brasil. Caracterização e desafios socioambientais dos domínios morfoclimáticos brasileiros.
A geografia física em contexto urbano no Brasil. A noção de risco e seu uso nos estudos e
pesquisas de geografia física do Brasil. Geografia física crítica. O ensino das temáticas físico-
naturais no ensino de Geografia Física do Brasil: desafios e possibilidades teórico-
metodológicas na Educação Básica. Atividades em campo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. AB'SABER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades
paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
2. AB'SÁBER, A. N. Brasil: paisagens de exceção: o litoral e o pantanal Mato-grossense,
patrimônios básicos. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2006.
3. FIGUEIRÓ, Adriano Severo; FOLETO, E. (Org.). Diálogos em geografia física. Santa
Maria, RS: Ed. UFSM, 2011.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

1. CAVALCANTI, Lana de Souza (Org.). Temas da geografia na escola básica.


Campinas, SP: Papirus, 2013.
2. CUNHA, Sandra Baptista da; GUERRA, Antônio José Teixeira (Org.). Geomorfologia
do Brasil. 7.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
3. GUERRA, Antonio José Teixeira; MARÇAL, Mônica dos Santos. Geomorfologia
ambiental. 3.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
4. MENDONÇA, Francisco. Geografia e meio ambiente. 9. ed. São Paulo: Contexto,
2014.
5. ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geomorfologia: ambiente e planejamento. 8.ed. São
Paulo: Contexto, 2010.
170

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


AMBIENTES GEOLÓGICOS DA
DGE 100 GEO118 DAGEOL
BAHIA
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 15 - 60 4
EMENTA
Eventos geológicos e formação de ambientes geotectônicos. Principais estruturas geológicas
formadoras do relevo da Bahia. Falha de Salvador. Contexto geológico da Baía de Todos os
Santos e formação da Bacia do Recôncavo. Geologia Tércio-Quaternária do Estado da Bahia.
Recursos minerais e conjuntura econômica do Estado da Bahia.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. HATJE, Vanessa; ANDRADE, Jailson Bittencourt (Orgs.) Baía de Todos os Santos:
aspectos oceanográficos. Salvador: EDUFBA, 2009.
2. PRESS, Frank; SIEVER, Raymond; GROTZINGER, John; JORDAN, Thomas H.
Para entender a Terra. Porto Alegre: Bookman, 2006.
3. SOUZA, Celia Regina de Gouveia; SUGUIO, Kenitiro; OLIVEIRA, Antonio Manoel
dos Santos; OLIVEIRA, Paulo Eduardo de (Orgs.) Quaternário do Brasil. Ribeirão
Preto: Holos, 2005.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. AB’SÁBER, Aziz Nacib. Brasil: paisagens de exceção. O litoral e o pantanal mato-
grossense. Patrimônios básicos. Cotia: Ateliê Editorial, 2006.
2. CARVALHO, Luiz Moacyr de (Org.). Geodiversidade do Estado da
Bahia: programa geologia do Brasil. Salvador: CPRM-Serviços geológicos do Brasil,
2010.
3. TEIXEIRA, Wilson; TOLEDO, Maria Cristina Motta de; FAIRCHILD, Thomas Rich;
TAIOLI, Fabio. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
4. THE OPEN UNIVERSITY. Os Recursos físicos da Terra, bloco 3, parte
1: depósitos minerais 1: origem e distribuição. Campinas : Unicamp, 1997.
5. THE OPEN UNIVERSITY. Os Recursos físicos da Terra, bloco 3, parte
2: depósitos minerais 2: exploração e extração. Campinas: Unicamp, 2003.
171

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
GEO 516 GEO 515 DAGEO
GEOGRAFIA IV
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
- - 105 105 7
EMENTA
Orientações teórico-metodológicas para a prática pedagógica de Geografia em turmas do
Integrado no Ensino Básico Técnico e Tecnológico (EBTT). Observação, Coparticipação e
Regência no EBTT. Reflexões das vivências didáticas e desafios pedagógicos no EBTT.
Registros da prática. Elaboração de Relatório Final de Estágio.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CANDAU, Vera Maria (Org.). Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2007.
2. CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al. A Geografia em sala de aula: práticas
e reflexões. 4. ed. Porto Alegre: Editora UFRGS/AGB, 2003.
3. CAVALCANTI. Lana de Souza. Geografia e Prática de Ensino. Goiânia:
Alternativa. 2002.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. PICONEZ, S.C.B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas:
Papirus, 2008.
2. PEREIRA, S. D. (coord.) Ensino e formação de professores na perspectiva das
licenciaturas em ciências humanas. Rio de Janeiro: UERJ, 2002.
3. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e
prática? São Paulo: Cortez. 2002.
4. PONTUSCHKA, Nídia Nacib. e OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino (orgs). Geografia
em Perspectiva: Ensino e Pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002.
5. VESENTINI, José Willian (org). Geografia e ensino: textos críticos. 4. ed. Campinas,
SP: Papirus, 2007.
172

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


METODOLOGIA DA PESQUISA DO
GEO 122 EDU 162 DAGEO
ENSINO DE GEOGRAFIA
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
- 30 - - 30 2
EMENTA
Introdução às práticas de pesquisa geográfica e reconhecimento de diversas abordagens
metodológicas. Proposição de tema individual de pesquisa, com vistas ao Trabalho de
Conclusão de Curso, articulado às temáticas ligadas às linhas de pesquisa do Projeto
Pedagógico do Curso.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
2. LAVILLE, Christian, DIONNE, Jean. A Construção do saber: manual de
metodologia da pesquisa em ciências humanas. Trad. de Heloísa Monteiro e Francisco
Settineri. Porto Alegre: ARTMED, Belo Horizonte: EDUFMG, 1999.
3. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 42. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 11. ed. São Paulo:
Cortez, 2014. 164 p. (Biblioteca da educação. Série 1. Escola; v.16).
2. BARROS, A.J.P.; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de Metodologia Científica. São
Paulo: Makron, 2007.
3. DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. 2. ed. 21. reimp. São Paulo:
Atlas, 2013.
4. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Metodologia da pesquisa educacional. 12. ed.
São Paulo: Cortez, 2010.
5. VESENTINI, José Willian (org). Geografia e ensino: textos críticos. 4. ed. Campinas,
SP: Papirus, 2007.
173

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 904 ATIVIDADES CURRICULARES DE GEO 901 DAGEO
EXTENSÃO IV
Carga Horária
Referência Práticas de Extensão Total Créditos
Ecologia Política 75 75 05
EMENTA

Possibilidades práticas e a importância da ecologia política na extensão; Formação básica em


ecologia política voltada para as atividades curriculares de extensão; Desenvolvimento do
projeto de extensão.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

1. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 13ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
2. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A globalização da natureza e a
natureza da globalização. 5 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
3. VIOLA, Eduardo; LA ROVERE, Emilio Lèbre. Ecologia, ciência e política:
participação social, interesses em jogo e luta de ideias no movimento ecológico.
Rio de Janeiro: Revan, 1992.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

1. ALIMONDA, Héctor; ARAMOUNI, Alberto (Coords.). Ecología política: Naturaleza,


sociedad y utopia. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias
Sociales, 2002. Disponível em: https://bit.ly/3z8e4Qg Acesso em: 01 jun 2022.
2. ALIMONDA, Héctor (Coord). La Naturaleza colonizada: Ecología política y minería
en AméricaLatina. Buenos Aires: CLACSO, CICCUS, 2011. Disponível em:
https://bit.ly/3t9mpiI Acesso em 01 jun 2022.
3. GUDYNAS, Eduardo. Derechos de la Naturaleza: Ética biocéntrica y políticas
ambientales. Editorial Tinta Limón, Buenos Aires, Argentina, 2015. Disponível em:
https://bit.ly/3z61qkO Acesso em: 01 jun 2022.
4. LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2010
5. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
Metodologia Científica.7ed. São Paulo: Ática, 2011.
174
175

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 521 GEOGRAFIA DA BAHIA GEO 519 DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Estudo dos aspectos geográficos no estado da Bahia: localização, limites municipais,
dimensões e dinâmicas socioespaciais. Regionalizações do Estado da Bahia. Paisagens,
recursos geográficos e suas potencialidades. Integrações e fragmentações territoriais.
Aspectos socioambientais nos espaços urbano e rural. O ensino da Geografia da Bahia em
sala de aula.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. AB’SABER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades
paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2012.
2. ANDRADE, Adriano Bittencourt. Geografia de Salvador / Adriano Bittencourt
Andrade, Paulo Roberto Baqueiro Brandão. - 2. ed. – Salvador: EDUFBA, 2009.
3. FLORES, Cintia Dantas; Territórios de identidades na Bahia. Dissertação de
Mestrado, UFBA curso de pós-graduação em geografia. Salvador, Bahia 2014.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. CAROSO, Carlos; TAVARES, Fátima; PEREIRA, Cláudio. Baía de Todos os
Santos: aspectos humanos. Salvador: EDUFBA, 2011.
2. HATJE, Vanessa; ANDRADE, Jailson Bittencourt. Baía de Todos os Santos:
aspectos oceanográficos. Salvador: EDUFBA, 2009.
3. SILVA, Barbara-Christine Nentwig; SILVA, Sylvio Carlos Bandeira de Mello e.
Cidade e região no estado da Bahia. Salvador: Centro Editorial e Didático da
UFBA, 1991.
4. SOUZA, Marcelo Lopes de. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-
espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.
5. VASCONCELOS, Pedro de Almeida Dois séculos de pensamento sobre a cidade.
Salvador, EDUFBA, 2012.
176

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


EDUCAÇÃO E RELAÇÃO ÉTNICO-
EDU 164 ----- DSPP
RACIAIS
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Atualizar as discussões teóricas sobre educação das relações étnico-raciais na sociedade
brasileira, considerando a importância da valorização da diversidade étnico-racial na educação e
o enfrentamento às desigualdades raciais. Para tanto, serão analisados conceitos básicos
importantes para melhor compreensão das relações raciais no Brasil, normativas brasileiras sobre
a temática, documentos oficias publicados pelo Ministério da Educação e,de discussões teóricas
produzidas por estudiosos no tema.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. BENTO, M. A. Silva. Branqueamento e branquitude no Brasil. In: Psicologia Social do
Racismo: Estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes,
2002.
2. CARVALHO, J. Jorge de. Inclusão Étnica e Racial no Brasil: a questão das cotas no
ensino superior. 2. ed. São Paulo: Atar Editorial, 2006.
3. GUIMARÃES, Antônio Sérgio (Org.). Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo:
Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo: Ed. 34, 1999.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E
DIVERSIDADE. Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais.
Brasília: SECAD, 2006.
2. FONSECA, Marcus Vinicius; SILVA, Carolina Mostaro Neves da; FERNANDES,
Alexsandra Borges (Org.). Relações étnico-raciais e educação no Brasil. Belo
Horizonte: Maza Edições, 2011.
3. HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea.
2. ed. São Paulo: Selo Negro, 2008.
4. PAIXÃO, Marcelo; CARVANO, Luiz M. (Org.). Relatório Anual das Desigualdades
Raciais no Brasil: 2007-2008. Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2008.
5. COSTA, Jurandir Freire. Da cor ao corpo: a violência do racismo. Texto originalmente
publicado no Prefácio do Livro de Neusa Santos: Tornar-se Negro. Disponível em:
http://www.diversidadeducainfantil.org.br/PDF/Da_cor%20ao%20corpo%20-%20Juran
dir%20Freire%20Costa.pdf Acesso em 13/12/2015.
177

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 524 TCC I GEO 122 DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 - - 45 3
EMENTA
Pesquisa orientada. Ajustes finais no Projeto Inicial de TCC elaborado em Metodologia da
Pesquisa II: alinhamento entre objeto, problema, metodologia. Construção do referencial
teórico-conceitual. Orientação para a construção inicial dos dados da Pesquisa
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
2. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina A. Metodologia do Trabalho Cientifico.
SP. Ed, Atlas 2007.
3. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 42. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. 144 p.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. BARROS, A.J.P.; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de Metodologia Científica. São
Paulo: Makron, 2007.
2. DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. 2. ed. 21. reimp. São Paulo:
Atlas, 2013. 118 p. ISBN 9788522415540
3. DEMO, Pedro. Metodologia para quem quer aprender. São Paulo: Atlas, 2008.
4. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Metodologia da pesquisa educacional. 12. ed.
São Paulo: Cortez, 2010. 212 p. ISBN 9788524916380.
5. LAVILLE, Christian, DIONNE, Jean. A Construção do saber; manual de metodologia
da pesquisa em ciências humanas. Trad. de Heloísa Monteiro e Francisco Settineri.
Porto Alegre: 1999.
178

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 905 ATIVIDADES CURRICULARES GEO 901 DAGEO
DE EXTENSÃO V
Carga Horária
Referência Práticas de Extensão Total Créditos
Economias 75 75 05
solidárias
EMENTA

Possibilidades práticas e a importância das economias solidárias na extensão; Formação básica


em economias solidárias voltada para as atividades curriculares de extensão; Desenvolvimento
do projeto de extensão.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 13ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
2. SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Editora Fundação
Perseu Abramo, 2002
3. BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho. A economia solidária como política
pública: uma tendência de geração de renda e ressignificação do trabalho no Brasil. São
Paulo: Cortez, 2007
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

1. ARAÚJO, Tarcísio Patrício; LIMA, Roberto Alves de; MACAMBIRA, Junior. Feiras
Agroecológicas. Institucionalidade, organização e importância para composição da
renda da agricultora familiar. Fortaleza: NES/ UFPE, 2015.
2. MARCONI, Marina de Andadre; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
Metodologia Científica. 7ed. São Paulo: Ática, 2011.
3. ORTEGA, Antonio César; ALMEIDA FILHO, Niemeyer (org.). Desenvolvimento
territorial, segurança alimentar e economia solidária. Campinas, São Paulo:
Alínea, 2007
4. SILVA, Sandro Pereira [org.]. Dinâmicas da economia solidária no Brasil:
organizações econômicas, representações sociais e políticas públicas Brasília: IPEA,
2020. 409 p
5. SILVEIRA, Daniel da. MORAES, Maritza Costa. Formação de professores na
extensão universitária: contribuições e desafios a prática docente. Rio Grande: Ed.
FURG, 2020.
179
180

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 131 AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO -------- DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA

Cultura e natureza, sociedade e ambiente. Espaço geográfico, trabalho, técnica e natureza.


Civilização moderna e capitalista, recursos naturais e a reificação da natureza. Limites do
crescimento econômico e o mito do desenvolvimento. Crise ecológica, geopolítica ambiental
internacional e desenvolvimento sustentável. Ambientalismo e abordagens sociocivilizatórias
dissidentes. Princípios, instrumentos e práticas da gestão ambiental participativa e cidadã.
Conflitos e justiça socioambiental no Brasil – o campo e a cidade. Populações tradicionais,
territorialidade, ambiente e meios de vida. Novos paradigmas socioambientais e civilizatórios.
Ethos, tecnologias zelosas, novas epistemologias ambientais e diálogo de saberes. O Bem
Viver. Geografia, espaço e educação ambiental: a perspectiva socioambiental.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura; GRÜN, Mauro; TRAJBER, Rachel
(orgs.). Pensar o ambiente: bases filosóficas para a educação ambiental. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, UNESCO, 2006, 242 p.
2. LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. Tradução Sandra Valenzuela. São Paulo:
Cortez, 2002.
3. VIOLA, E. J.; LEIS, H.R.; SCHERER-WARREN, I.; GUIVANT, J.S.; VIEIRA, P.
F.; KRISCHKE, P. J. (orgs.). Meio Ambiente, Desenvolvimento e Cidadania:
desafio para as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez; Florianópolis: Universidade
Federal de Santa Catarina, 1995, 220 pp.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. DIEGUES, Antônio Carlos. O mito moderno da natureza intocada. 3. ed. São Paulo:
Editora Hucitec, 2004.
2. MENDONÇA, Francisco. Geografia e meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2005
3. ODUM, Eugene. Ecologia. São Paulo: Guanabara Editora, 2010.
4. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Globalização da Natureza e Natureza da
Globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
5. SANTOS, Milton. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico-
informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
181

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 525 TCC II GEO 524 DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
45 - - 45 3
EMENTA
Pesquisa individual orientada na área do conhecimento geográfico, relatada sob a forma de
artigo ou monografia, submetida a uma avaliação final para obtenção do grau de Licenciado
em Geografia, observando o que estabelece o Regulamento do Trabalho de Conclusão do
Curso. Apresentação dos resultados de pesquisa
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
2. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina A. Metodologia do Trabalho
Cientifico. SP. Ed, Atlas 2007.
3. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina A Metodologia científica. São Paulo:
Atlas, 2007.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. BARROS, A.J.P.; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de Metodologia Científica. São
Paulo: Makron, 2007.
2. DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. 2. ed. 21. reimp. São Paulo:
Atlas, 2013. 118 p. ISBN 9788522415540
3. DEMO, Pedro. Metodologia para quem quer aprender. São Paulo: Atlas, 2008.
4. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Metodologia da pesquisa educacional. 12. ed.
São Paulo: Cortez, 2010. 212 p. ISBN 9788524916380.
5. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 42. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. 144 p.
182
183

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEOGRAFIA DA AMÉRICA
GEO 138 --- DAGEO
LATINA
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Localização e aspectos geográficos da América Latina. Formação socioespacial e a questão
das fronteiras nacionais. Dinâmicas espaciais e regionalizações. Identidades e nacionalidades.
Integrações e fragmentações territoriais.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. BECKER, Bertha K.; EGLER, Cláudio A.G. Brasil: uma nova potência regional na
economia do mundo. Rio de Janeiro: Bertrand, 1994.
2. HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
3. SILVEIRA, Maria Laura (org). Continente em chamas: globalização e território na
América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. BENKO, Georges. Economia, Espaço e Globalização na Aurora do Século XXI.
São Paulo: Hucitec,1996.
2. MOREIRA, Ruy. Sociedade e Espaço Geográfico no Brasil. São Paulo: Contexto,
2011.
3. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Globalização da Natureza e Natureza da
Globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
4. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2004.
184

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


EDUCAÇÃO DE JOVENS E
EDU 165 --- DSPP
ADULTOS
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Os aspectos sociais, políticos e epistemológicos presentes nas diferentes concepções de
educação de jovens e adultos. As políticas públicas no âmbito da EJA. Os processos de ensino-
aprendizagem e as alternativas metodológicas na educação de jovens e adultos. O papel social,
político e cultural da educação de jovens e adultos no contexto atual, a desigualdade
estruturada no âmbito do público da EJA, situando as relações étnicos e raciais, as
desigualdades nas relações de gênero e diversidade.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. BRASIL. Construção Coletiva: contribuição à educação de jovens e adultos – Brasília:
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 14.ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 2011.
2. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
3. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 34. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
2. GENTILI, Pablo (Org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em
educação. 15. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
3. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da práxis. 5. ed. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo
Freire, 2010.
4. PAIVA, V. P. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Edições Loyola,
1973.
5. BARROS, A.J.P.; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de Metodologia Científica. São
Paulo: Makron, 2007.
185

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


FUNDAMENTOS DE EDUCAÇÃO
EDU 168 --- DSPP
A DISTÂNCIA
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Fundamentos legais da EaD no Brasil. Educação a Distância e Educação online. Modelos
pedagógicos na EaD. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Comunidades Virtuais de
Aprendizagem. Design e produção de material didático. Relação dos sujeitos da prática
pedagógica no contexto da EaD. Avaliação na EaD.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. BEHAR, Patricia Alejandra (Org.). Modelos pedagógicos em educação a distância.
Porto Alegre: Artmed, 2009. 311 p. ISBN 9788536316420.
2. BELONNI, Maria Luiza. Educação a distância. 6. ed. Campinas: Autores
Associados, 2012. 127 p. (Educação contemporânea).
3. COSTA, Maria Luisa Furlan (Org.). Educação a distância no Brasil: avanços e
perspectivas. Maringá, PR: EDUEM, 2013.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

1. BRASIL. Secretaria de Educação a Distância/MEC. Desafios da educação a


distância na formação de professores. Brasília: SEED/MEC, 2006. 237 p.
2. BELONNI, Maria Luiza. Educação a distância. 6. ed. Campinas: Autores
Associados, 2012. 127 p. (Educação contemporânea).
3. BORBA, Marcelo de Carvalho; MALHEIROS, Ana Paula dos Santos; ZULATTO,
Rúbia Barcelos Amaral. Educação a distância online. 4. ed. rev. Belo Horizonte:
Autêntica, 2014. 159 p. (Tendências em educação matemática).
4. Revista Docência e Cibercultura. Rio de Janeiro: GPDOC. 2017-2018.
Quadrimestral. ISSN: 2594-9004. Disponível em: <http://www.e-
publicacoes.uerj.br/index.php/re-doc/issue/current/showToc>. Acesso em: 19.03.18.
186

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


EDU 200 ANTROPOLOGIA DA NATUREZA --- DSPP
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Discussões antropológicas em torno de natureza e cultura. O Contrato Natural de Serres.
Novas abordagens epistemológicas sobre a natureza. O último Lévi-Strauss. O
Multinaturalismo de Viveiros de Castro. A antropologia da Natureza de Descola. A
fenomenologia ecológica de Ingold. A etnografia multiespécie. A antropologia simétrica.
Repensando o social além da dicotomia natureza e cultura.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CASTRO, Eduardo Viveiros de. A inconstância da alma selvagem: e outros ensaios
de antropologia. 2.ed. São Paulo: Cosac &Naify, 2011.
2. LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes trópicos. Lisboa: Companhia das Letras, 1955.
3. PALMER, Joy A. (Org.). 50 grandes ambientalistas: de Buda a Chico Mendes. São
Paulo: Contexto, 2006.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. DELEUZE, Gilles; GUATARRI, Felix; COSTA, Célia Pinto. Mil platôs: capitalismo
e esquizofrenia 2, vol. 1. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2014.
2. DORST, Jean. Antes que a natureza morra: por uma ecologia política. São Paulo:
Blucher, 2011.
3. LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. 11. ed. Campinas: Papirus,
2009.
4. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A globalização da natureza e a natureza
da globalização. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
5. SANTOS, Boaventura de Sousa. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e
a política na transição paradigmática. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
187

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 133 ANÁLISE INTEGRADA DA ----------- DAGEO
PAISAGEM
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Aspectos Teórico-metodológicos do estudo da Paisagem na Geografia Física. Relação
Sociedade e Natureza. Métodos Geossistêmicos. Escala espacial e temporal nos Estudos
Ambientais. Planejamento e Gestão Ambiental. Avaliação de Impactos Ambientais.
Legislação Ambiental.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. BERTALANFFY, Ludwig Von. Teoria Geral dos Sistemas. Editora Petrópolis,
Vozes, 2008, 360p.
2. CHRISTOFOLETTI, Antônio. Modelagem de Sistemas Ambientais. São Paulo:
Edgard Blücher, 1999, 200p.
3. MONTEIRO, C. A. de F. Geossistemas: história de uma procura. São Paulo,
Contexto, 2000.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. AB’SABER, Aziz Nacib. Os Domínios de Natureza no Brasil: Potencialidades
Paisagísticas. 2. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003, 159p.
2. CHRISTOFOLETTI, Antônio. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher, 1974,
150p.
3. CHRISTOPHERSON, R. W. Geossistemas: Uma Introdução À Geografia Física – 7.
ed. Editora Bookman.
4. GUERRA, A. J. T.; MARCAL, M. S. Geomorfologia Ambiental. Rio de Janeiro:
Editora Bertrand Brasil, 2006.
5. MENDONÇA, Francisco. S. A. U – Sistema Ambiental Urbano: Uma Abordagem dos
Problemas Socioambientais da Cidade. In: MENDONÇA, Francisco (Org.) –
Impactos Socioambientais Urbanos. Curitiba – PR, 2004.
188

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 522 GEOGRAFIA DO LITORAL ------------ DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
30 30 - 60 4
EMENTA
Litoral e costa. Morfologia litorânea, costeira e a dinâmica dos sistemas costeiros. Respostas
oceanográficas, meteorológicas e climáticas às zonas costeiras e ao litoral. Usos múltiplos,
problemas ambientais na costa e suas repercussões no oceano. Vulnerabilidade das populações
humanas nas zonas
costeiras. Dinâmicas socioambientais e conflitos no litoral. Dinâmicas econômicas e
territoriais no litoral brasileiro; Litoral Nordestino. Litoral Baiano.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CASTELLO, Jorge Pablo; KRUG, Luiz C. Introdução às Ciências do Mar. Pelotas:
Texto, 2015.
2. AB’SÁBER, Aziz Nacib. Brasil: paisagens de exceção. O litoral e o pantanal Mato-
grossense, patrimônios básicos. São Paulo: Ateliê Editorial, 2006.
3. MUEHE, Dieter; LINS-DE-BARROS, Flávia Moraes; PINHEIRO, Lidriana de Souza
(Orgs.). Geografia Marinha: oceanos e costas na perspectiva de geógrafos. Rio de
Janeiro: PGGM/ABEQUA, 2020.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. CAROSO, Carlos; TAVARES, Fátima; PEREIRA, Cláudio (Orgs.). Baía de Todos
os Santos: aspectos humanos. Salvador: EDUFBA, 2011.
2. DOMINGUEZ, José Maria Landim. Costa do Cacau: caracterização geo-ambiental
dos municípios de Uruçuca, Ilhéus, Una, Santa Luzia e Canavieiras. Programa de
Avaliação das Potencialidades Minerais. Publicações especiais, v.5. Salvador:
CBPM/UFBA, 2008.
3. DOMINGUEZ, José Maria Landim (Org.). Costa do Descobrimento: avaliação da
potencialidade mineral e subsídios ambientais para o desenvolvimento sustentável dos
municípios de Belmonte, Santa Cruz de Cabrália, Porto Seguro e Prado. Programa de
Avaliação das Potencialidades Minerais. Publicações especiais, v.9. Salvador:
CBPM/UFBA, 2011.
4. DOMINGUEZ, José Maria Landim; CORRÊA-GOMES, Luiz César (Orgs.). Costa
do Dendê: avaliação da potencialidade mineral e subsídios ambientais para o
desenvolvimento sustentável dos municípios da Costa do Dendê. Programa de
Avaliação das Potencialidades Minerais. Publicações especiais, v.10. Salvador:
CBPM/UFBA, 2011.
5. GARRISON, Tom. Fundamentos de Oceanografia. São Paulo: Cengage Learning,
2010.
189

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO503 GEOGRAFIA DA ÁFRICA ------------- DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Caracterização e regionalização do continente africano. Patrimônio natural e ambiental.
Recursos naturais, potencialidades paisagísticas e geopolítica. Problemas políticos e questões
territoriais. Uma nova geopolítica da África na globalização. Alterações globais, mudanças
climáticas e suas repercussões no continente. Relações Brasil-África na contemporaneidade.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. MUNANGA, Kabengele. Origens africanas do Brasil contemporâneo. São Paulo:
Gaudí, 2012.
2. SANTOS, Milton. O espaço dividido. São Paulo: Edusp, 2004.
3. SOUZA, M. de M. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2014.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. ANDRADE, M. C. de. O Brasil e a África. São Paulo: Contexto, 2014.
2. LACOSTE, Y. A Geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.
Campinas: Papirus, 2012.
3. SANTOS, M. Economia espacial. São Paulo: Edusp, 2003.
4. SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2004.
5. SILVA, A. da C. e Imagens da África: da Antiguidade ao século XIX. São Paulo:
Penguin & Companhia das Letras, 2012.
190

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 137 GEOGRAFIA DO NORDESTE ----------------- DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Localização e aspectos geográficos do Nordeste brasileiro. Formação territorial do Nordeste.
Lutas sociais e insurreições populares no Nordeste. Região, regionalização e regionalismo. O
Estado e as ações de planejamento e desenvolvimento regional. O Nordeste no âmbito das
novas dinâmicas territoriais e regionais no Brasil e no Mundo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz. A Invenção do Nordeste e outras artes.
São Paulo: Cortez, 2009.
2. ANDRADE, Manuel Correia de. A Terra e o Homem no Nordeste. São Paulo:
Cortez, 2005.
3. OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma Re(li)gião: Sudene, Nordeste.
Planejamento e conflitos de classes. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. CUNHA, Euclides da. Os Sertões. São Paulo: Editora Brasiliense S.A., 1985
2. MOREIRA, Ruy. Sociedade e Espaço Geográfico no Brasil. São Paulo: Contexto,
2011.
3. MARTINS, Mônica Dias. Açúcar no Sertão. A ofensiva Capitalista no Nordeste do
Brasil. São Paulo: Annablume; Fortaleza: Banco do Nordeste, 2008.
4. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Globalização da Natureza e Natureza da
Globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
5. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2004.
191

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 136 GEOGRAFIA CULTURAL ------------ DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Análise das bases teórico-filosóficas das abordagens culturais em Geografia. Estudo das
dinâmicas sócio-espaciais de manifestações culturais materiais e imateriais no espaço urbano e
rural. Identificação e análise dos principais temas da Geografia Cultural contemporânea.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CLAVAL, Paul. A Geografia cultural. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2007.
2. ROSENDHAL, Z.; CORRÊA, R. L. (Orgs.). Matrizes da Geografia cultural. Rio de
Janeiro: EDUERJ, 2001.
3. ROSENDHAL, Z.; CORRÊA, R. L. (Orgs.). Introdução à Geografia Cultural. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
2. CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. (Orgs.). Manifestações da Cultura no Espaço.
Rio de Janeiro: EDUERJ, 2001.
3. ROSENDHAL, Z.; CORRÊA, R. L. (Orgs.). Espaço e Cultura. Rio de Janeiro:
EDUERJ, 2008.
4. SERPA, A. (org.). Espaços culturais: vivências, imaginações e representações. –
Salvador: EDUFBA, 2008.
5. SERPA, A. O espaço público na cidade contemporânea. São Paulo: Contexto, 2007.
192

Código Disciplina Pré-requisito Departamento

GEO 501 CARTOGRAFIAS DA AÇÃO SOCIAL --- DAGEO


Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Abordagens teórico-metodológicas no ensino das cartografias da ação social: Cartografia
social, Cartografia escolar crítica e Cartografia participativa. A cartografia como prática da
inclusão e da visibilidade social. Técnicas de mapeamento em povos e comunidades
tradicionais. Uso de geotecnologias na elaboração da cartografia participativa. Oficinas e
práticas de campo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. ASCELARD, Henri (org). Cartografia social e dinâmicas territoriais: marcos para
o debate. Rio de Janeiro: IPPUR/UFRJ, 2010.
2. FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
3. MENEZES, Paulo Marcio Leal de; FERNANDES, Manoel do Couto. Roteiro de
Cartografia. São Paulo: Oficina de Texto, 2013.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. ALMEIDA, Rosangela Doin de (org). Novos Rumos da Cartografia Escolar. São
Paulo: Contexto.
2. ASCELARD, Henri (org). Cartografias Sociais e Território. Rio de Janeiro:
IPPUR/UFRJ, 2008. Disponível em:
<http://www.ppgcspa.uema.br/uploads/files/Cartografias_Sociais_e_Territ%C3%B
3rio.pdf>. Acesso em: 01 jan. 2012.
3. BLASCHKE, Thomas; KUX, Hermann. Sensoriamento remoto e SIG avançados:
novos sensores, métodos inovadores. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
4. FONSECA, Fernanda Padovesi; OLIVA, Jaime. Cartografia. São Paulo: Editora
Melhoramento.
5. MARTINELLI, Marcello. Mapas da Geografia e cartografia temática. São Paulo:
Contexto, 2003.
193

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 505 RISCOS SOCIOAMBIENTAIS E --- DAGEO
ENSINO DE GEOGRAFIA
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Conceito de risco. Percepção socioambiental dos riscos. Redução de riscos e políticas
públicas. Risco e vulnerabilidade. Comunicação e educação em redução de riscos. A temática
dos riscos no ensino de Geografia. Riscos socioambientais e formação docente em Geografia.
A abordagem dos riscos nos livros didáticos de Geografia. Objetos de uso didático para o
ensino de riscos na Educação Básica.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CAVALCANTI, Lana de Souza (Org.). Temas da geografia na escola básica.
Campinas, SP: Papirus, 2013.
2. LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2010.
3. VEYRET, Yvette (Org.). Os riscos: o homem como agressor e vítima do meio
ambiente. São Paulo: Contexto, 2007.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. BARBOSA, Rildo Pereira. Avaliação de risco e impacto ambiental. São Paulo:
Érica/Saraiva, 2014.
2. CASTELLAR, Sônia; CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Coord.). Ensino de
geografia. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
3. CAVALCANTI, Lana de Souza. A geografia escolar e a cidade: ensaios sobre o
ensino de geografia para a vida urbana cotidiana. 3. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
4. GONÇALVES-PORTO, Carlos Walter. O desafio ambiental. 3.ed. Rio de Janeiro:
Record, 2012.
5. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A globalização da natureza e a natureza
da globalização. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
194

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO DE(S)COLONIALIDADES E FORMAÇÃO --- DAGEO
506 DOCENTE EM GEOGRAFIA
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Educação científica em Geografia. Colonialidade do ser, saber e do poder. Pensamento
de(s)colonial e ecologia de saberes. Outros sujeitos, outras pedagogias. Interculturalidade e
docência. Educação de(s)colonial e formação docente em Geografia. Temática indígena e
afro-brasileira na Licenciatura em Geografia.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. BERGAMASCHI, Maria Aparecida; ZEN, Maria Isabel H. Dalla; XAVIER, Maria
Luisa Merino de Freitas (Org.). Povos indígenas & educação. 2. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2012.
2. CASTELLAR, Sônia. (Org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 3. ed.
São Paulo: Contexto, 2005.
3. SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 7. ed. São Paulo:
Cortez, 2010.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. CASTELLAR, Sônia; CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Coord.). Ensino de
geografia. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
2. ALBUQUERQUE, Amelia. Os povos indígenas no Brasil: uma história de
resistência. Fortaleza: IMEPH, 2010.
3. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A globalização da natureza e a natureza da
globalização. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
4. SANTOS, Boaventura de Sousa. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e
a política na transição paradigmática. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
5. SOUZA, Laura Olivieri Carneiro de. Quilombos: identidade e história. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2012.
195

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


GEO 502 CARTOGRAFIA ESCOLAR --- DAGEO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
A cartografia e suas múltiplas abordagens na geografia escolar. Linguagem cartográfica:
fundamentos teóricos e metodológicos. O ensino da cartografia no contexto da Base Nacional
Curricular Comum. Elementos da cartografia. O mapa como meio de comunicação.
Alfabetização cartográfica. Formas de representação do espaço geográfico. Leitura, análise e
interpretação de mapas temáticos. Práticas de orientação espacial. Práticas escolares com o
uso de mapas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. ALMEIDA, Rosangela Doin de (org). Novos Rumos da Cartografia Escolar. São
Paulo: Contexto.
2. FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
3. PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e a aprendizagem de geografia.
São Paulo: Cortez, 2008.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. ALMEIDA, Rosangela Doin de (org). Cartografia Escolar. São Paulo: Contexto,
2008.
2. MARTINELLI, Marcello. Mapas da Geografia e cartografia temática. São Paulo:
Contexto, 2003.
3. MENEZES, Paulo Marcio Leal de, FERNANDES, Manoel do Couto. Roteiro de
Cartografia. São Paulo: Oficina de Texto, 2013.
4. NOVO, Evlyn M.L. de Moraes. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações.
4.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.
5. FONSECA, Fernanda Padovesi, OLIVA, Jaime. Cartografia. São Paulo: Editora
Melhoramento.
196

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


HUM HISTÓRIA DA BAHIA ------- DHIS
155
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Desenvolvimento de temas relevantes e específicos na área de História da Bahia, enfocando
aspectos relativos ao(s) século(s) XVI ao séc. XX.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. ALBUQUERQUE JUNIOR. Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras
artes. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/ São Paulo: Cortez, 2009.
2. LESBAUPIN, Ivo (Org.). Desmonte da nação: balanço do governo FHC. 4. ed.
Petrópolis: Vozes, 2003.
3. MENEZES, Vladson (Coord.); PORTO, Edgard (Coord). Quatro cantos da Bahia.
Salvador: SEPLANTEC, 2001.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. FRAGA FILHO, Walter. Mendigos, moleques e vadios na Bahia do século XIX.
São Paulo:HUCITEC, 1996.
2. REIS, João. A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do
século XIX. São Paulo: Cia das Letras, 1999.
3. TAVARES, Luiz Henrique Dias. História da Bahia. São Paulo: UNESP, 2009.
197

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


HUM 600 CULTURA E SOCIEDADE EM ------ DSPP
SALVADOR
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Transformações econômicas, sociais, culturais e políticas em Salvador desde a década de 1950.
Emergência de uma cultura massificada em Salvador. Acepções da cultura baiana e suas
correlações com Salvador. Emergência e declínio do texto da Baianidade. Manifestações
populares e construções Identitárias em Salvador.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CARVALHO, Inaiá; PEREIRA, Gilberto (Orgs) Como Anda Salvador. Salvador:
EDUFBA, 2001.
2. ANDRADE; Adriano; BRANDÃO, Paulo Roberto. Geografia de Salvador. Salvador:
EDUFBA, 2009.
3. CAROSO, Carlos; TAVARES, Fátima; PEREIRA, Cláudio. Baía de Todos os Santos:
aspectos humanos. Salvador: EDUFBA, 2011.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. DANTAS NETO, Paulo Fábio. Tradição, Autocracia e Carisma: a política de
Antônio Carlos Magalhães na modernização da Bahia, 1954-1974. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2006.
2. MARIANO, Agnes. A Invenção da Baianidade. São Paulo: Annablume, 2009.
3. PINHO, Patrícia. Reinvenções da África na Bahia. São Paulo: Annablume, 2004.
198

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


HUM MOVIMENTOS SOCIAIS E
-------- DSPP
156 EDUCAÇÃO
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Discutir a contribuição da literatura sociológica da educação em uma perspectiva voltada aos
movimentos sociais e sua interferência no ambiente educacional. Os movimentos sociais na
História e no contexto da mundialização da economia. A dimensão pedagógica dos
movimentos sociais e suas experiências sócio-educativas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CASTELLS, M. O poder da identidade: A era da informação: economia, sociedade
e cultura. vol. 2, 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
2. GOHN, M.G. Teorias dos Movimentos Sociais: Paradigmas Clássicos e
Contemporâneos. São Paulo: Loyola, 2008.
3. GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere. Volume 3. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2006.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. ABRAMO, H. BRANCO, P.P.M. Retratos da Juventude brasileira: análises de uma
pesquisa nacional. São Paulo: Perseu Abramo/ Instituto Cidadania, 2004.
2. BORON, A Nova Hegemonia Mundial: alternativas de mudança e movimentos
sociais. Buenos Aires: CLACSO, 2004.
3. COUTINHO, C. N. O Marxismo na Batalha de Idéias. São Paulo: Cortez, 2006.
4. DAGNINO, E. Anos 90: Política e sociedade no Brasil. São Paulo: Editora
Brasiliense, 2004.
5. IANNI, O. Teorias da Globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
199

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


ECONOMIA BRASILEIRA
ADM 534 --- DCSA
CONTEMPORÂNEA
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA

Desenvolvimento e Modelo de Substituição de Importações: governos Vargas, JK e


ditadura militar. Redemocratização, Inflexão, Reformas Estruturais, e Planos de
Estabilização nos anos 1980 e 1990. O debate sobre o papel do Estado e as privatizações.
Desigualdades sociais e regionais. O Brasil em face da globalização, da reestruturação
produtiva, das finanças mundiais e dos mercados e blocos regionais. Economia brasileira a
partir dos anos 2000. Economia Regional e baiana recente.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

1. OLIVEIRA, Francisco de. A economia brasileira: crítica à razão dualista.


Petrópolis: Vozes. 1981.
2. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 2007.
3. Giambiagi, Fabio; Barros de Castro, Lavínia; Villela, André; Hermann, Jennifer.
Economia Brasileira Contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier – Campus, 2013.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

1. LEITE, Antonio Dias. A economia Brasileira: de onde viemos e onde estamos.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
2. NOVAES, Carlos Eduardo. Capitalismo para principiantes: a história dos
privilégios econômicos. São Paulo: Ática, 2008.
3. SANTIAGO, Théo Araújo (Org.). Do feudalismo ao capitalismo: uma discussão
histórica. 11. ed. São Paulo Contexto, 2012.
4. PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. São Paulo:
Brasiliense, 2004.
5. VIEIRA, Pedro Antônio; VIEIRA, Rosângela de Lima; FILOMENO, FelipeAmin
(Orgs). O Brasil e o capitalismo histórico: passado e presente na análise dos sistemas-
mundo. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012.
200

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


LET 115 LÍNGUA INGLESA INSTRUMENTAL ----- DALE
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Leitura crítica e compreensão detalhada de textos ligados à área específica com crescente
dificuldade. Reconhecimento de estruturas lingüísticas que permitam melhor desenvolvimento
das habilidades de leitura crítica e compreensão dos textos aplicados.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. Dicionário Oxford Escolar para Estudantes Brasileiros de Inglês (bilíngüe) – Oxford:
OUP, 2007.
2. MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use com Respostas. Edição brasileira.
Ed. Martins Editora, 2004.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. PORTER, Timothy; WATKINS, Michael. Gramática da Língua Inglesa. São Paulo:
Ática, 2001.
201

Código Disciplina Pré-requisito Departamento


LET 116 LÍNGUA ESPANHOLA ----- DALE
INSTRUMENTAL
Carga Horária
Teórica Prática como componente curricular Estágio Total Créditos
60 - - 60 4
EMENTA
Atender às necessidades prementes dos alunos, trabalhando com a língua espanhola ou
castelhana enfoques instrumentais, levando-os a conhecer a língua estrangeira como
instrumento de acesso a informação e integração com outras culturas e grupos sociais.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. BRUNO, Fátima Cabral & MENDOZA, Maria Angélica. Hacia el español: curso de
lengua y cultura hispánica. São Paulo: Saraiva, 1997. (Niveles: básico, intermedio).
2. MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo:
Saraiva, 2000.
3. ROMANOS, Henrique; CARVALHO, Jacira Paes de. Espanhol: Expansión. São
Paulo: FTD, 2004. 480, 63 p.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. BORGES, Jorge Luis. Cuentos completos. Barcelona: Desbols!llo, 2012. 549 p.
2. BECKER, Idel. Manual de Espanhol. São Paulo: Nobel, 1996.
3. FLOREZANO, E. Dicionário de espanhol/português/português/espanhol. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2000.
4. GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Cien años de soledad. Barcelona: Desbols!llo, 2015.
495 p.
5. MICHAELIS. Dicionário de espanhol/português/português/espanhol. São Paulo:
Editora Melhoramentos, 2008.
202

Apêndice II
REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
203

DIRETORIA ADJUNTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR


DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE GEOGRAFIA
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

APRESENTAÇÃO
O Estágio Supervisionado configura-se como uma atividade acadêmico-pedagógica regular, e
como pré-requisito obrigatório para a conclusão final do Curso de Licenciatura em Geografia.
Será desenvolvido pelo(a) discente no âmbito das disciplinas de Estágio Supervisionado I, II,
III e IV, em concordância com as normas adotadas e publicadas neste regulamento.

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art.1º Em consonância com o que estabelece a Lei 11.788 de 25/09/2008, a Resolução CNE/CP
Nº. 1 de 18/02/2002 e o Projeto Pedagógico do Curso, o presente Regulamento tem por
finalidade normatizar as atividades do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de
Licenciatura em Geografia, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
(IFBA), Campus Salvador.

CAPÍTULO II
DA CARACTERIZAÇÃO

Art.2º Para os fins do disposto neste Regulamento considera-se o Estágio Curricular


Supervisionado enquanto ato educativo complexo, multidimensional, interdisciplinar e
componente curricular obrigatório, sendo composto por ações/atividades planejadas,
programadas, orientadas/supervisionadas, desenvolvidas e avaliadas com vistas à promoção da
qualidade da formação acadêmica discente. Formação que envolve as diversas relações entre
os aspectos sociais, históricos, científicos, técnicos, políticos e culturais como parte das
aprendizagens para o exercício profissional da docência e também das demais atividades
pertinentes à carreira de licenciatura no âmbito da ciência geográfica.

Art.3º O Estágio Curricular Supervisionado aplica-se às etapas e modalidades da educação


básica e poderá ser realizado em instituições escolares, públicas e privadas, organizações não
204

governamentais, dentre outras instituições/empresas/organizações, cujas áreas de atuação sejam


compatíveis com as atribuições dos(as) professores(as) licenciados(as) em Geografia.

Parágrafo Único: O Estágio Curricular Supervisionado deverá ser realizado, prioritariamente,


em instituições parceiras situadas na proximidade e/ou entorno da Instituição formadora.

Art.4º São os objetivos do Estágio Curricular Supervisionado:

I – Implantar, em consonância com a matriz curricular, estratégias de profissionalização


que considerem os desenvolvimentos científicos, técnicos, sociais e culturais para uma
formação comprometida com o desenvolvimento pessoal, profissional e humano;
II - Consolidar uma cultura acadêmica que promova a articulação das diferentes práticas,
de forma integradora e interdisciplinar, sendo desenvolvidas ações/atividades planejadas,
programadas, supervisionadas e avaliadas com vistas à qualidade da formação discente;
III- Integrar o Curso às instituições onde se realizarão o Estágio Curricular
Supervisionado com fins de consolidar parcerias e oportunizar experiências e espaços de
aprendizagens mútuas;
IV - Construir e fortalecer os espaços de formação teórico-prática, relacionados ao
Estágio Curricular Supervisionado tendo em vista os objetivos da formação e o perfil do(a)
egresso(a), previstos no Projeto Pedagógico do Curso.

CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES

Art.5º A realização do Estágio Curricular Supervisionado deverá ser feita mediante celebração
de convênio de concessão de estágio firmado entre o IFBA e a parte concedente, visando
garantir o desenvolvimento das competências profissionais objetivadas no Projeto Pedagógico
do Curso.

Parágrafo Único: Além do convênio firmado para este fim, a Instituição formadora deverá
encaminhar o Termo de Compromisso de Estágio (TCE), e o Programa de Ações/Atividades
do Estágio – PAE ou documento similar, devidamente assinado pelo(a) estudante, pela
Coordenação do Curso e pela Representação da Entidade/Empresa onde ocorrerá o Estágio.

CAPÍTULO IV
DA INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

Art.6º O Estágio Supervisionado será desenvolvido ao longo de quatro componentes


curriculares, a serem ofertados a partir do quinto semestre com uma carga horária total de 405
(quatrocentas e cinco) horas, estruturadas da seguinte maneira:

I – O Estágio I será ofertado no V semestre, com carga horária total de 60 horas e buscará
promover o desenvolvimento de atividades de observação voltadas ao conhecimento da
estrutura física, administrativa e pedagógica do ambiente escolar, objetivando oportunizar a
convivência do(a) discente com a organização e funcionamento do espaço educacional.
205

II – O Estágio II será ofertado no VI semestre, com carga horária total de 120 horas e
objetivará promover ações voltadas ao desenvolvimento das fases de Observação,
Coparticipação e Regência nas séries finais do Ensino Fundamental.
III – O Estágio III será ofertado no VII semestre, com carga horária total de 120 horas
e objetivará promover ações voltadas ao desenvolvimento das fases de Observação,
Coparticipação e Regência no Ensino Médio.
IV – O Estágio IV será ofertado no VIII semestre, com carga horária total de 105 horas
e objetivará promover ações voltadas ao desenvolvimento das fases de Observação,
Coparticipação e Regência em turmas do Ensino Médio Profissionalizante.

Art. 7º A alocação do(a) discente em instituições escolares da Educação Básica, inclusive no


IFBA, para o desenvolvimento dos Estágios é de responsabilidade do IFBA.

Art. 8º A não alocação do(a) discente matriculado(a) em algum dos componentes curriculares
de Estágio (Estágio I, II, III ou IV), por responsabilidade do IFBA, dará ao discente o direito à
renovação da matrícula no semestre imediatamente posterior, obedecendo, entretanto, os pré-
requisitos necessários.

Art. 9º O(A) discente inscrito(a) em Estágio que não realizá-lo é responsável pelo não
cumprimento do citado componente, tendo o semestre computado no tempo de integralização
curricular do Curso.

CAPÍTULO V
DO APROVEITAMENTO DE CARGA HORÁRIA

Art.10º O(A) discente que já exerça atividade regular na Educação Básica poderá requerer a
redução de até 200 horas da carga horária, distribuídas nos Estágios Supervisionados II e III
(Séries Finais do Ensino Fundamental e Séries do Ensino Médio, respectivamente), respeitando
o limite máximo de redução de 100h em cada componente curricular.

Parágrafo Único: Para integralizar-se à carga horária total das 405 horas, definida no âmbito
do Projeto Pedagógico do Curso, o(a) discente fica obrigado(a) a matricular-se regularmente
em todos os componentes curriculares da execução do Estágio Supervisionado.

Art.11º O aproveitamento de carga horária de Estágio será especificamente nas atividades


destinadas à realização de atividades no Campo de Estágio.

Art.12º Poderá solicitar o aproveitamento de carga horária de Estágio o(a) estudante que esteja
exercendo atividade docente regular na área de formação ou que tenha exercido atividade
docente regular em sua área de formação, considerando (01) um ano letivo de experiência do
estudante nos últimos 03 anos, a partir da data de ingresso no curso.

Art.13º Documentos necessários para a comprovação de experiência docente:

I- cópia da carteira profissional (página de identificação e contrato) e contra cheque (três


últimos) ou contrato(s) de prestação de serviços que comprove(m) a realização do
trabalho;
206

II- declaração(ões) da escola, carimbada(s) e assinada(s), em papel timbrado, constando o


CNPJ, com a informação da disciplina e série em que leciona/lecionou, explicitando o
tempo de serviço.

CAPÍTULO VI
DA EXECUÇÃO

Art. 14º O Estágio deverá ser realizado em jornadas semanais compatíveis para a integralização
curricular, não sendo coincidentes com o horário das aulas no semestre em curso.
Art.15º Os(As) discentes deverão cumprir com as normas disciplinares e administrativas das
entidades/instituições onde realizam o Estágio.
Art.16º A Coordenação de Estágio Curricular Supervisionado acompanhará e avaliará o
processo de realização do Estágio desde a concepção até a conclusão do mesmo.

CAPÍTULO VII
DO PROFESSOR - ARTICULADOR DO ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO

Art. 17º Para fins de organizar e coordenar o Estágio Curricular Supervisionado a Coordenação
do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA indicará, mediante consulta ao Colegiado do
Curso, dois (2) docentes que atuam nos componentes de Estágio para exercerem a função de
Professores(as) -articuladores(as) de Estágio Curricular Supervisionado por um período de 02
anos.

Art. 18º São atribuições do(a) Professor(a)-Articulador(a) de Estágio Curricular


Supervisionado:

I. Tratar de assuntos pertinentes ao Estágio no âmbito das instâncias competentes, tais


como: Diretoria de Ensino, Colegiados de Cursos, Gerência de Estágios e Egressos, Pró-
reitoria de Ensino e demais Pró-reitorias, assim como os contatos com outras instancias
formadoras;
II. Atuar, juntamente com o(a) docente responsável pelo Estágio, quando houver
problemas, para que os mesmos sejam solucionados;
III. Resolver juntamente com o(a) docente responsável pelo Estágio, os problemas advindos
das ações/atividades desenvolvidas pelos(as) discentes em estágio nas
entidades/instituições.
IV. Manter atualizada a demanda de Estágio;
V. Manter atualizado o cadastro das instituições e dos(as) discentes em Estágio;
VI. Realizar contatos com vistas a celebração de convênios para o Estágio;
VII. Acompanhar, juntamente com o(a) docente responsável pelo Estágio e os(as) discentes
estagiários(as), as propostas de ações/atividades para realização do Estágio;
VIII. Manter atualizados os arquivos e documentos gerais que se relacionam ao Estágio;
IX. Acompanhar os processos de avaliação do Estágio;
X. Definir, juntamente com o(a) docente responsável pelo Estágio, a data, local e hora de
apresentação do Relatório Final.
207

CAPÍTULO VIII
DA ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO

Art.19º O(A) docente responsável pelo Estágio deverá orientar e acompanhar todas as etapas
concernentes a fase de campo.

Art.20º O(A) professor(a) orientador(a) do componente curricular além de acompanhar as


atividades dos seus(a) discentes-estagiários(as) na unidade escolar, deve promover ações na
instituição formadora, a fim de teorizar a prática pedagógica.

Art.21º Para fins de acompanhamento, nos Estágios II e III, deverá ser limitada uma quantidade
máxima de 20 discentes sob a responsabilidade de cada docente orientador(a) de Estágio.

Art.22º Excedendo-se a quantidade de 20 estudantes, haverá convocação de outro(a) docente


responsável pelo Estágio para a divisão das turmas.

CAPÍTULO IX
DA SUPERVISÃO

Art.23º A supervisão do Estágio será desenvolvida mediante parceria entre o(a) professor(a)
orientador(a) do componente curricular e o(a) professor(a) regente, respeitando o regime de
colaboração firmado em convênio entre as instituições parceiras.
Art.24º O(A) professor(a) supervisor(a) deverá acompanhar todas as etapas (observação,
coparticipação e regência) do desenvolvimento da fase de campo do Estágio Supervisionado.
Art.25º Os (As) discentes-estagiários(as) e o(a) professor(a)-supervisor(a) da unidade escolar
deverão, através de encontros semanais, refletir sobre os aspectos observados durante o
planejamento e a prática pedagógica.

CAPÍTULO X
DA AVALIAÇÃO

Art.26º Os Estágios Supervisados I, II, III e IV terão como instrumento avaliativo a elaboração
de produção textual a ser entregue e apresentado ao(à) professor(a) orientador(a) do
componente curricular, no final de cada processo formativo.

Parágrafo Único: Na elaboração do documento de sistematização final, os(as) discentes


deverão documentar o processo de experiência formativa de maneira crítica e reflexiva.

Art.27º A experiência discente do Estágio Supervisionado pode integrar o processo de


desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, conforme regem as normas de TCC.

Art.28º A produção textual final do Estágio Supervisionado deverá ser entregue nas versões
digital e impressa para composição do acervo bibliográfico do Curso.
208

CAPÍTULO X
DA APROVAÇÃO

Art.29º Para fins de aprovação no componente curricular Estágio Supervisionado o(a)


estudante deverá:

I. Comprovar o cumprimento da carga horária realizada no Campo de Estágio, bem como das
atividades propostas no PAE ou documento similar, através da apresentação dos formulários
originais do Controle de Frequência do(a) Aluno(a) e de Avaliação do Regente, devidamente
preenchidos, assinados e carimbados pelo representante legal da parte concedente do Estágio;

II. Entregar as produções textuais referentes a cada Estágio no período determinado pela equipe
docente;

III. Obter média de aprovação exigida nas disciplinas Estágio Supervisionado I, II, III e IV.

Regulamento aprovado em reunião do Colegiado realizada no dia 24 de outubro de 2013.


Regulamento revisado pela Coordenação de Estágio Supervisionado no dia 24 de setembro
de 2014.
Regulamento revisado e aprovado em reunião de Colegiado no dia 15 de abril de 2019.
Regulamento revisado e aprovado em reunião de Colegiado no dia 01 de agosto de 2019
209

Apêndice III
REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO
210

DIRETORIA ADJUNTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR


DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE GEOGRAFIA
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

APRESENTAÇÃO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) se configura como uma atividade acadêmico-
pedagógica regular, e como pré-requisito obrigatório para a conclusão final do Curso de
Licenciatura em Geografia pelo(a) estudante regularmente matriculado(a). Será desenvolvido
no âmbito das disciplinas de Metodologia da Pesquisa, Metodologia da Pesquisa do Ensino de
Geografia, TCC I e TCC II, e em concordância com as normas adotadas e publicadas neste
regulamento.

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.1º O presente regulamento tem por finalidade estabelecer as normas relativas à elaboração,
orientação, avaliação e apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) no âmbito
da Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
(IFBA) do Campus Salvador, de acordo com a Lei Nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, a
Resolução CNE/CP Nº1, de 18 de fevereiro de 2002, o Projeto Pedagógico do Curso e as demais
normas institucionais vigentes.

Art.2º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se numa atividade curricular


obrigatória, de responsabilidade do(a) discente e sob orientação de um(a) professor(a)
vinculado(a) ao Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA, Campus Salvador.

Parágrafo Único: Para efeitos de co-orientação, será admitida a participação de profissional


não vinculado ao IFBA, com anuência do(a) professor(a) orientador(a) e aprovação do
Colegiado do Curso.

§ 1º É vedada a convalidação de TCC realizado em outro curso de graduação.


211

Art.3º Para fins de organizar e coordenar o desenvolvimento de cada TCC a Coordenação do


Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA indicará, mediante consulta ao Colegiado do
Curso, 1 (um) docente para exercer a função de professor(a) articulador(a) de TCC.

CAPÍTULO II
CARACTERIZAÇÃO E OBJETIVOS

Art.4º O TCC constitui-se enquanto um trabalho de investigação científica desenvolvida na


interface entre a Geografia e a Educação, a partir das linhas temáticas definidas neste
regulamento.

Art.5º O TCC poderá ser desenvolvido na modalidade de monografia ou artigo científico

Art.6º O TCC será desenvolvido individualmente pelo(a) discente do Curso de Licenciatura


em Geografia devidamente matriculado(a). Deve ser feito sob a coordenação de um(a)
professor(a)-orientador(a) integrante do curso.

Art.7º Todos os trabalhos aprovados deverão ser apresentados no formato de seminário aberto
à comunidade acadêmica, sendo obrigatória a entrega da versão final no formato digital para
composição do acervo bibliográfico do Curso.

Art.8º O TCC do Curso de Licenciatura em Geografia, tem por objetivos:

I – Promover o trabalho de investigação científica como instrumento de qualificação da


formação do(a) professor(a) de Geografia.
II – Utilizar os referenciais teórico-metodológicos estudados, articulando a teoria e prática, na
interface entre a Geografia e a Educação.
III – Aprofundar a compreensão geográfica dos fenômenos espaciais, em sua
multidimensionalidade e multiescalaridade.

CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES

Seção I – DO(A) PROFESSOR(A) ARTICULADOR(A) DE TCC

Art. 9º Compete ao(à) Professor(a) Articulador(a) de Curso:

I – Designar os(a) professores(as) orientadores(as) de TCC, mediante consulta ao Colegiado do


Curso, para a condução do processo de desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso.
II – Providenciar, em consonância com o Colegiado do curso, a homologação dos(as)
professores(as) orientadores(as) em cada semestre letivo.
III – Homologar as bancas examinadoras de cada TCC.
IV – Homologar o resultado da avaliação da banca examinadora e decidir sobre os recursos
discentes interpostos caso ocorram.
212

V – Manter os registros e os arquivos dos projetos finais de TCC, bem como qualquer outro
documento relacionado ao desenvolvimento do TCC, que serão excluídos após o período de 05
(cinco) anos;
VI – Encaminhar à biblioteca (01) uma cópia em meio digital dos TCC aprovados em cada
semestre letivo.

Seção II – DO(A) PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A)

Art. 10º O(a) professor(a)orientador(a) deverá, obrigatoriamente, pertencer ao corpo docente


do Curso de Licenciatura em Geografia, Campus Salvador, e ter, no mínimo, uma titulação lato
sensu.

Parágrafo único: Cada professor(a) poderá orientar, concomitantemente, até no máximo, 06


(seis) estudantes: 03 (três) estudantes em TCC I e mais 03 (três) em TCC II.

Art. 11º Será permitida a substituição do(a) professor(a)-orientador(a) mediante justificativa(s)


por escrito do(a) discente, a ser encaminhada para a Coordenação do TCC no prazo máximo de
30 (trinta) dias decorridos do início do TCC I.

Parágrafo único: Caberá ao Colegiado analisar a justificativa e emitir o parecer referente à


solicitação discente de substituição do(a) professor(a)orientador(a).

Art. 12º Em caso de substituição do(a) professor(a)orientador(a), outro(a) docente assumirá


formalmente a orientação, nas condições estabelecidas no Art. 11º deste regulamento.

Art. 13º Compete ao(à) professor(a)-orientador(a):

I - Orientar o(a) discente em todas as fases e atividades do TCCI e TCCII até a defesa pública
e posterior entrega da versão final do trabalho para homologação.
II - Realizar reuniões periódicas de orientação com os(as) discentes.
III – Constituir a banca examinadora e encaminhar o nome do(s) integrantes e demais
informações ao articulador de TCC II e à Coordenação do Curso, via preenchimento de
formulário específico de coleta de dados das defesas.
IV – Encaminhar as cópias do TCC para a banca examinadora no prazo mínimo de 20 (vinte)
dias, antes da defesa pública.
V - Orientar e assegurar que os(a) discentes cumpram as normas estabelecidas neste
regulamento.
VI - Efetuar a divulgação e o lançamento das notas das avaliações referentes a cada TCC.
VII - Preencher e assinar, com os demais membros da banca examinadora, a ata final da sessão
de apresentação do TCC e encaminhar via preenchimento de formulário específico de coleta de
atas de defesa.
VIII - Certificar-se da autoria dos trabalhos desenvolvidos pelos respectivos orientadores(as) e,
nos casos constatados de plágio, encaminhar formalmente ao Articulador(a) de TCC II.

Art. 14º Uma vez detectado e comprovado o plágio, o(a) Articulador(a) de TCC encaminhará
o processo para o Colegiado que emitirá parecer favorável a uma das seguintes opções: a)
213

solicitar uma nova versão do trabalho ao(à) discente, caso haja tempo hábil para essa realização;
b) reprovação do(a) discente no referido componente curricular.

Art. 15° Caso o(a) discente não compareça a pelo menos 75% dos encontros agendados para
orientação, o(a) professor(a) orientador(a) deve comunicar o seu desligamento ao Articulador
de TCC.

Seção III – DOS(DAS) DISCENTES

Art. 16º São obrigações dos(as) discente(s):

I - Estar regularmente matriculado(a) nas disciplinas obrigatórias de TCC I e TCC II do Curso


de Licenciatura em Geografia.
II - Elaborar e apresentar a proposta do TCC no formato de projeto em conformidade com as
modalidades estabelecidas neste Regulamento.
III - Participar das reuniões periódicas de orientação cumprindo a carga horária mínima
estabelecida nesse regulamento, conforme Art. 18º.
IV - Entregar ao(à) professor(a) orientador(a) e aos membros da banca examinadora 03 (três)
vias impressas e/ou impressas do TCC, no prazo mínimo de 20 (vinte) dias antes da defesa
pública.
V - Respeitar os direitos autorais sobre as produções técnico-científicas, conforme rege as
normas da ABNT, evitando assim todas as formas e tipos de plágio acadêmico.
VI - Cumprir as datas de entrega dos trabalhos determinadas pela Articulação de TCC II.
VII - Após a defesa pública do TCC, entregar à Coordenação, em datas estipuladas, 01 (uma)
cópia do TCC em meio digital à Coordenação, ambas corrigidas (de acordo com as
recomendações da banca examinadora), mediante preenchimento de formulário específico de
coleta de TCCs finais.
VIII – A entrega do TCC à banca em formato digital/impresso estará condicionada à solicitação
da banca.

CAPÍTULO IV
DO DESENVOLVIMENTO
Seção I – DAS NORMAS GERAIS DO TCC

Art.17º A partir do oitavo semestre, ao cursar a disciplina Metodologia da Pesquisa do Ensino


de Geografia, o(a) discente deverá elaborar o projeto de pesquisa inicial do seu TCC I, sob a
orientação do(a) docente responsável pela disciplina.

Parágrafo Único: A elaboração do projeto do TCC será requisito parcial para a aprovação
do(a) discente na referida disciplina.

Art.18º Os Projetos de Pesquisa serão avaliados com base nos seguintes critérios:

I - Relevância na área de conhecimento do curso


II - Consistência teórico-metodológica
III - Viabilidade de execução.
214

IV - Adequação às normas da ABNT.

Art.19º Caberá ao(à) professor(a) da disciplina Metodologia da Pesquisa do Ensino de


Geografia orientar quanto às possíveis indicações de orientadores(as).

Art.20º Os Projetos de Pesquisa desenvolvidos na disciplina Metodologia da Pesquisa do


Ensino de Geografia, serão desenvolvidos pelos(as) discentes e entregues para fins de avaliação
e aproveitamento no componente curricular supracitado. Logo depois, serão encaminhados para
o(a) Articulador(a) de TCC I.

Art.21º Fica a cargo do(a) Coordenador(a) do Curso homologar a relação de orientando(a)-


orientador(a) e os títulos dos TCC, no âmbito do Colegiado do Curso.

Art.22º Serão consideradas formas de acompanhamento de orientação do TCC:

I – Orientação presencial e/ou online ao(à) discente.


II – Elaboração do plano de trabalho do TCC
III – Supervisão das atividades discentes
IV – Leitura e correção dos resultados parciais e/ou finais apresentados pelo(a) discente.

Art.23º O TCCI e TCC II constituem-se em disciplinas obrigatórias da matriz curricular do


Curso de Licenciatura em Geografia, com carga horaria de 45 horas e 45 horas respectivamente.

Art.24º O(A) discente poderá alterar o tema/objeto de pesquisa do TCC, em comum acordo
com o(a) professor(a)-orientador(a).

Art.25º O tema para o TCC deverá estar inserido em uma das seguintes linhas de pesquisa:

I. Educação e a formação docente em Geografia


II. Epistemologia da ciência geográfica
III. Processo ensino-aprendizagem em Geografia
IV. Produção e organização social do espaço geográfico
V. Natureza, sociedade e estudos ambientais
VI. Representações espaciais e Cartografia

Seção II - do TCC I

Art. 26º O TCC I constitui-se atividade e condição obrigatória para a matrícula em TCC II.

Art.27º A Coordenação do Curso de Licenciatura em Geografia reservará uma carga horária de


01 (uma) hora aula semanal para o(a) professor(a)-orientador(a) acompanhar as atividades do
TCC I.

Parágrafo Único: O(A) docente não poderá orientar mais de 03 (três) trabalhos de pesquisa
em TCC I.
215

Art. 28º São condições necessárias para aprovação em TCC I:

I – Frequência igual ou superior a 75% nas atividades programadas pelo(a) professor(a)


orientador(a), tendo como base a carga horária total do componente curricular de 45 horas.

II – Elaboração do plano de trabalho para o desenvolvimento do TCC II, elaborado de acordo


com os padrões da ABNT.

§ 1º Em caso de impedimento do(a) professor(a)-orientador(a), a Coordenação do Curso


indicará um(a) professor(a) substituto(a) de acordo com o Art. 14º e 15º deste regulamento.

Art.29º Os resultados parciais da pesquisa, desenvolvidos no TCC I, serão apresentados


pelos(as) discentes e avaliados pelos(as) respectivos(as) orientadores(as).

Seção II - do TCC II

Art. 30º O TCC II caracteriza-se pela execução do projeto de pesquisa apresentado pelo(a)
discente e aprovado no TCC I, defesa final e entrega do mesmo de acordo com as normas
estabelecidas no Art. 19º.

Art. 31º A Coordenação do Curso de Licenciatura em Geografia reservará uma carga horária
de 01 (uma) hora aula semanal para o(a) professor(a) orientador(a) acompanhar as atividades
do TCC II.

Parágrafo Único: O(A) docente não poderá orientar mais de 03 (três) trabalhos de pesquisa
em TCC II.

Art. 32º A defesa final constitui-se requisito obrigatório para aprovação e será realizada na
forma de seminário aberto à comunidade acadêmica.

Parágrafo único: Cabe à Coordenação do Curso juntamente com o(a) Articulador(a) de TCC
e os(as) professores(as) orientadores(as), organizar as apresentações dos TCC em forma de
seminário aberto à comunidade acadêmica.

Art. 33º São condições necessárias para aprovação em TCC II:

I - Frequência igual ou superior a 75% nas atividades programadas pelo(a) professor(a)


orientador(a), tendo como base a carga horária total do componente curricular de 45 horas.

II – Desenvolvimento do projeto de acordo com o cronograma estabelecido e em consonância


com as normas ABNT vigentes.

III – Defesa final e aprovação do trabalho pela banca examinadora.

§ 1º A avaliação final do TCC II será feita por uma banca composta por 03 (três) professores(as),
com no mínimo de titulação lato sensu, incluindo o(a) professor(a) orientador(a), homologada
em reunião do Colegiado do Curso.
216

§ 2º Em caso de impedimento do(a) professor(a)-orientador(a), a Articulação de TCC II


solicitará à Coordenação de Curso, a indicação de um(a) professor(a) substituto(a) para
participar da banca.

Art. 34º Para participar do(s) seminário(s) de defesa final do TCC II, o(a) discente deverá
respeitar os prazos estabelecidos para essa atividade.

Art. 35º A etapa de desenvolvimento do TCC II e a defesa final deverão acontecer no prazo de
um semestre letivo de acordo com o calendário acadêmico do Campus.

CAPÍTULO V
DA APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO

Art. 36º A aprovação ou reprovação do(a) discente está relacionada à nota atribuída pela banca
examinadora, após a defesa pública do TCC II.

§ 1º O(A) discente será reprovado(a), também, caso não cumpra os prazos e as normas
determinadas neste regulamento.

§ 2º A nota final do(a) discente é o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelos
membros da banca examinadora

Art.37º Para aprovação no TCC II o(a) discente deverá seguir os critérios e média final definida
pelas Normas Acadêmicas do Ensino Superior do IFBA vigentes.

Parágrafo único: Caso o(a) discente não tenha concluído com êxito o TCC II durante o
semestre letivo, o mesmo deverá matricular-se novamente na disciplina para sua integralização.

Art. 38º Os resultados finais, assinados por todos os membros da banca examinadora, deverão
estar registrados em atas próprias, anexadas ao TCC, bem como arquivadas na secretaria do
Curso.

§ 1º Caso necessário, a banca examinadora deverá emitir um parecer circunstanciado indicando


as correções a serem feitas no trabalho.

Art. 39º A banca se reserva o direito de exigir alterações no TCC, quando julgar necessárias;

Parágrafo Único: Neste caso, o(a) discente terá o prazo de até 60 (sessenta) dias para a entrega
da versão final com as correções sugeridas pela banca examinadora.

Art. 40º Sendo entregues as novas cópias do TCC, com as correções sugeridas já realizadas,
ratifica-se a nota, inexistindo uma nova apresentação oral.

Art. 41º O(A) discente que não entregar o TCC nos prazos determinados pela Coordenação do
Curso, ou que não se fizer presente para a apresentação oral sem justificativa na forma da
legislação em vigor, estará automaticamente reprovado no TCC.
217

Art. 42º O(A) discente que entregar a versão final do TCC comprovadamente plagiado será
reprovado no TCC.

Parágrafo único: será considerado plágio o uso indevido de transcrições literais de obras ou
referências bibliográficas que, de forma direta ou indireta, deixem de ser referenciadas.

Art. 43º Compete ao Colegiado do Curso analisar prováveis recursos das avaliações finais.

CAPÍTULO VI
DA BANCA EXAMINADORA

Art. 44º O TCC II será apresentado pelo(a) discente perante uma banca examinadora composta
pelo(a) professor(a)-orientador(a) - que presidirá a banca - e por dois(duas) outros(as)
professores(as), sendo um obrigatoriamente do Curso de Licenciatura em Geografia,
facultando-se a possibilidade do(a) outro(a) ser um representante de outra instituição, desde que
tenha afinidade com o tema desenvolvido e sem ônus para o IFBA.

Parágrafo Único. A constituição das bancas examinadoras fica sob a responsabilidade do(a)
professor(a) orientador(a), de acordo com a área de afinidade aos temas/linhas de pesquisa.

Art. 45º A banca examinadora somente poderá executar os seus trabalhos com três membros
presentes, sendo um deles o(a) professor(a) orientador(a); também poderá ser admitido um
quarto membro convidado.

§ 1º. O não comparecimento de algum dos três membros indicados inicialmente para banca
examinadora deverá ser comunicado, por escrito, ao Coordenador do Curso, e nova data para
apresentação deverá ser marcada, sem prejuízo do cumprimento da determinação deste
parágrafo.

§ 2º. Em caso de impossibilidade de um dos três membros da banca, o mesmo poderá enviar
um parecer sobre o TCC no qual atribuirá uma nota ao trabalho. O parecer deverá ser lido
pelo(a) professor(a) orientador(a).

§ 3º. O(A) co-orientador(a) tem sua permanência em banca permitida, mas é lhe vedada sua
participação na avaliação do(a) discente.

Art. 46º Todos(as) os(as) professores(as) vinculados(as) ao Curso de Licenciatura em


Geografia poderão ser convidados(as) para a orientação dos Trabalhos de Conclusão de Curso,
bem como participar de bancas examinadoras, de acordo com as áreas do conhecimento e
disponibilidade de datas e horários.

CAPÍTULO VII
DA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 47º As sessões de apresentação serão públicas.


218

Art. 48º A Coordenação do Curso deverá elaborar o calendário semestral fixando prazos para
a entrega dos Trabalhos de Conclusão de Curso, designação das bancas examinadoras, horários
e locais para as suas apresentações.

Art. 49º Os membros das bancas examinadoras, a contar da data de sua designação, têm o prazo
de 20 (vinte) dias para procederem à leitura e avaliação do TCC.

Art. 50º Na defesa pública, o(a) discente terá o tempo máximo de 30 (trinta) minutos para
exposição. Cada componente da banca contará com até 10 (dez) minutos para suas
intervenções/considerações, e o(a) discente disporá de até 5 (cinco) minutos para responder a
cada um dos(as) examinadores(as).

Art. 51º Ao término da data limite para a entrega das cópias dos trabalhos, a Articulação de
TCC II deve divulgar a composição das bancas examinadoras, os horários e os locais destinados
às suas apresentações, mediante informações obtidas dos/as discentes concluintes e de seus(as)
orientadores(as).

Art. 52º A nota final do(a) discente será o resultado da média aritmética das notas atribuídas
pelos membros da banca examinadora em cada um dos quesitos definidos.

Art. 53º A banca examinadora poderá reunir-se antes da sessão de apresentação pública e, se a
maioria decidir, devolver o TCC para reformulações. Neste caso, o(a) discente não irá realizar
a apresentação oral do TCC.

Parágrafo Único: cabe à Coordenação do Curso determinar uma nova data de apresentação
oral do Trabalho de Conclusão de Curso.

Art. 54º As atas de defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso, devem ser assinadas por todos
os membros da banca examinadora e encaminhadas via formulário específico de coleta de atas,
exclusivamente preenchido pelo(a) professor(a) orientador(a), sendo exigido a entrega da ata
física à Secretaria do Curso de Licenciatura em Geografia.

CAPÍTULO VIII
DA ENTREGA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 55 O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser encaminhado ao(à) professor(a)


orientador(a) para os trâmites necessários à sua avaliação em 3 (três) cópias impressas e/ou
digitais em caso de autorização prévia do(a) orientador(a) e aceite pelos membros da banca.

§ 1º No prazo de até 15 dias, antes das datas de apresentação, para distribuição e leitura pelas
bancas examinadoras;

§ 2º Caso não haja a entrega do TCC dentro do prazo estipulado e divulgado previamente, o(a)
discente será considerado(a) reprovado(a) nesta etapa, devendo reiniciar o processo de acordo
com os trâmites deste regulamento;
219

Art. 56º Após a aprovação pela banca examinadora, o(a) discente terá 60 (sessenta) dias
corridos, contados a partir do dia posterior, para entrega 01 (uma) cópia da versão definitiva no
formato digital, via preenchimento de formulário próprio de coleta de TCCs, preenchimento
exclusivamente pelo(a) docente orientador(a).

§ 1ºA versão impressa deverá ser encadernada em espiral, seguindo normas estabelecidas pela
Coordenação do TCC.

§ 2ºA entrega da versão definitiva do TCC é requisito para a colação de grau e deve ser efetuada
para ratificação da nota.

§ 3º O exemplar definitivo deverá ser depositado como trabalho em formato digital no acervo
da biblioteca do Campus e no âmbito da Secretaria do Curso.

Art. 57º A Coordenação do Curso de Licenciatura em Geografia reserva-se o direito legal de


disponibilizar o TCC em cópia digital via Repositório Institucional do IFBA.

Parágrafo único: Quando da necessidade de sigilo em determinados dados ou resultados do


trabalho, estes não serão divulgados publicamente.

CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 58º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas com
o TCC no âmbito do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA, Campus Salvador,
indispensável para a colação de grau do(a) discente regularmente matriculado(a).

Art. 59º O TCC consiste no desenvolvimento de uma pesquisa orientada, individual dentro das
linhas definidas neste regulamento.

Art. 60º Compete ao Colegiado do Curso dirimir as dúvidas referentes à interpretação deste
Regulamento, bem como suprir as lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem
necessários.

Art. 61º Os projetos que envolverem procedimentos metodológicos que estejam relacionados
a experimentos com seres humanos devem ser submetidos à aprovação do Comitê de Ética e
Pesquisa do IFBA.

Art. 62º Este regulamento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado do Curso de
Licenciatura em Geografia, revogando-se todas as disposições anteriores.

Regulamento aprovado em Reunião do Colegiado realizada no dia 19 de setembro de 2013.


Regulamento revisado pela Coordenação de TCC no dia 30 de outubro de 2014.
Regulamento revisado e aprovado pelo Colegiado no dia 15 de abril de 2019.
Regulamento revisado e aprovado pelo Colegiado no dia 01 de outubro de 2019.
220

Apêndice IV

REGULAMENTO DE ATIVIDADES ACADÊMICO-


CIENTÍFICOS-CULTURAIS
221

DIRETORIA ADJUNTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR


DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE GEOGRAFIA
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

APRESENTAÇÃO

Conforme regem as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura, através


dos pareceres CNE/CES 492/2001 e CNE/CES 1.363/2001, as Atividades Acadêmico-
Científico-Culturais (ACC) se constituem como uma dimensão obrigatória da duração e da
carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena e de formação de professores(as)
da Educação Básica em nível superior. Assim, fica instituída a obrigatoriedade do cumprimento
discente de 200 (duzentas) horas de atividades complementares para a sua integralização
curricular. No âmbito do Curso de Licenciatura de Geografia, as Atividades Complementares
serão desenvolvidas em concordância com as normas adotadas e publicadas neste regulamento.

CAPÍTULO I
ORGANIZAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

Art.1º As Atividades Complementares tem por finalidade possibilitar o enriquecimento


didático, curricular, científico e cultural do discente. Serão organizadas e validadas pelo
Colegiado do Curso, desde que apresentadas suas respectivas certificações, observando os
seguintes critérios:

I. As Atividades Complementares serão validadas a partir das dimensões obrigatórias da


duração e da carga horária, conforme se estabelece nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para os cursos de Licenciaturas;
222

II. Somente serão consideradas as Atividades Complementares que forem realizadas


pelo(a) discente a partir do semestre letivo da efetivação da sua matrícula como aluno(a)
regular do Curso de Licenciatura em Geografia ou de outro curso via transferência
interna;
III. O Colegiado poderá propor o acréscimo de outras Atividades Complementares que não
estão previstas nesse regulamento, específicas da área, desde que aprovadas pela
maioria simples dos seus membros em reunião colegiada;
IV. A integralização das Atividades Complementares só será legalmente reconhecida após
a avaliação e validação do Colegiado do Curso;
V. A validação das Atividades Complementares pelo Colegiado do Curso fica
condicionada à apresentação discente dos respectivos documentos comprobatórios, via
SUAP mediante fluxo contínuo até completar o limite das 200 (duzentas) horas de
atividades;
VI. Existindo qualquer dúvida acerca da pertinência de uma atividade ou de sua
comprovação, a comissão de acompanhamento dos AACCs poderá solicitar a
apresentação de novos documentos ou de esclarecimentos ao(à) discente;
VII. O indeferimento do pedido de atribuição de carga horária pelo Colegiado será
comunicado ao discente;
VIII. Dentro da carga horária total do Curso de Licenciatura em Geografia, serão destinadas
200 (duzentas) horas para a integralização das Atividades Complementares;
IX. As horas excedentes serão desconsideradas no cômputo total da carga horária das
Atividades Complementares;
X. As Atividades Complementares poderão ser realizadas no IFBA ou em qualquer outra
Instituição, não estando o período de sua realização vinculado ao calendário acadêmico
do Curso;

Art.2º Para fins de organizar e coordenar o desenvolvimento das Atividades Complementares


a Coordenação do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA indicará, mediante consulta ao
Colegiado do Curso, 3 (três) docentes e 1 (um) técnico administrativo para exercerem a função
de Comissão de Acompanhamento de ACC.
223

CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES

Seção I - DA COORDENAÇÃO DE CURSO

Art. 3º Compete à Coordenação de Curso:

I – Designar a comissão de acompanhamento das AACCs, mediante consulta ao Colegiado do


Curso, para a condução do desenvolvimento das Atividades Complementares.
II – Providenciar, em consonância com a Comissão de Acompanhamento de AACCs, a
homologação das solicitações discentes de integralização das Atividades Complementares em
cada semestre letivo, especialmente para os possíveis concluintes no semestre em curso.
III - Homologar o resultado da avaliação do Colegiado e decidir sobre os recursos discentes
interpostos caso ocorram.

Seção II – DA ARTICULAÇÃO DAS AACCs

Art. 4º Compete à Comissão de Acompanhamento das AACCs:

I. Organizar, em parceria com o Colegiado do Curso, a realização das Atividades


Complementares, nas distintas etapas e modalidades do seu desenvolvimento.
II. Fornecer as orientações gerais das Atividades Complementares e deste Regulamento
aos discentes, por meio da elaboração de cartilhas, manuais informativos, página
eletrônica do Curso e demais recursos de informação e comunicação.
III. Compartilhar a divulgação da organização e realização de eventos acadêmico-
científicos da Geografia e áreas afins, no IFBA e em outras instituições, nas distintas
escalas geográficas (internacional, nacional, regional e local), atividades estas
amplamente divulgadas selo setor de comunicação interna e externa do Curso de
Licenciatura em Geografia vias site próprio e redes sociais.
IV. Acompanhar de forma sistemática a submissão dos documentos comprobatórios
pelos(as) discentes, por meio de triagens, contabilizando o cumprimento da carga
horária total das 200 horas.
224

V. Providenciar, em consonância com a Coordenação do Curso, a homologação dos


processos discentes em cada semestre letivo.
VI. Elaborar e emitir a certificação padronizada das Atividades Complementares que forem
organizadas pelo Colegiado do Curso.
VII. Resolver, com os órgãos acadêmicos do Campus e os Coordenadores de Curso, os casos
omissos neste documento.

Art. 5º A vigência da Comissão de Acompanhamento de ACC será de 1 (um) ano, podendo o


referido período ser prorrogado por mais 1 (um) ano pelo Colegiado do Curso.

Seção III – DOS(DAS) DISCENTES

Art. 6º São obrigações do(s) discente(s):

I. Participar das Atividades Complementares a fim de garantir o cumprimento da carga


horária mínima das 200 (duzentas) horas para a integralização curricular.
II. Acompanhar as orientações da Comissão de Acompanhamento da AACCs.
III. Acessar o SUAP e inserir os documentos comprobatórios para fins de acompanhamento
da contabilização da carga horária.
IV. Garantir a veracidade dos documentos comprobatórios encaminhados para a validação
da Comissão de Acompanhamento das Atividades Complementares.
V. Zelar pelo cumprimento das normas estabelecidas neste Regulamento.

CAPÍTULO III
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art.7º Para efeito de acompanhamento e registro da carga horária a ser cumprida, no limite das
200 (duzentas) horas, as Atividades Complementares estão divididas nas seguintes categorias:

I. Participação em eventos acadêmico-científicos: Por eventos acadêmicos entende-se


a série de sessões técnicas, exposições, jornadas acadêmicas e científicas, palestras,
seminários, congressos, conferências ou similares que versem sobre temas relacionados
ao Curso, organizados ou não pelo IFBA, para os quais o(a) licenciando(a) poderá
225

participar como ouvinte/participante ou na condição de palestrante, instrutor(a),


apresentador(a), expositor(a) ou mediador(a).
II. Participação em grupo de estudo filiado à grupo de pesquisa certificado pelo IFBA
ou em grupo de pesquisa certificado pelo IFBA: envolve atividades acadêmico-
científicas de engajamento em estudos e pesquisas em grupos de estudos filiados à
grupos de pesquisa ou tão somente nestes últimos certificados pelo Instituto.
III. Participação em programas ou projetos de ensino, pesquisa e extensão como
bolsista/voluntário: buscam promover e incentivar a participação dos(as) estudantes
em atividades que complementem a sua formação a partir da atuação como bolsista
remunerado ou voluntário, em programas de pesquisa e/ou ensino em instituições
públicas, privadas, filantrópicas e não-governamentais.
IV. Participação em atividades de monitoria: Compreende-se como monitoria a atividade
que propicia ao(a) licenciando(a) a oportunidade de desenvolver, sob supervisão, suas
habilidades para a carreira docente. Nova redação: na carreira acadêmica, tais como:
docência, pesquisa e extensão. O(A) monitor(a) é auxiliar nas tarefas didático-
científicas, que se responsabiliza por atendimentos a alunos que apresentem
dificuldades de aprendizagem, trabalhos práticos e experimentais em laboratório,
trabalhos acadêmicos e de campo, além de outros compatíveis com seu grau de
conhecimento e experiência. O(A) monitor(a) é um auxiliar do corpo docente nas tarefas
didático-científicas, responsabilizando-se por atendimentos a alunos que apresentem
dificuldades de aprendizagem, trabalhos práticos e experimentais em laboratório,
trabalhos acadêmicos e de campo, além de outros compatíveis com seu grau de
conhecimento e experiência.
V. Participação em tutoria em cursos a distância: Entende-se como tutoria na
modalidade a distância ou semi-presencial atividades que envolvam acompanhamento
de estudantes ao longo de um determinado curso, orientando discentes em seus estudos,
esclarecendo dúvidas, explicando questões a relativas aos conteúdos abordados e
avaliando o desempenho dos(as) discentes em todo o processo, bem como corrigindo
avaliações, dentre outras atribuições previstas no curso EaD.
VI. Participação em cursos livres (presencial e a distância): Definem-se como cursos
livres aqueles que servem ao aperfeiçoamento da prática docente, compreendendo
226

cursos tais como: de língua estrangeira, língua portuguesa, informática, de sistemas de


informações geográficas, de computação gráfica, de aprendizagem da Língua Brasileira
de Sinais (Libras), educação inclusiva, cidadania e ética, primeiros socorros, temática
étnico-racial, entre outros.
VII. Participação em Cursos de extensão: entende-se o conjunto articulado de ações
pedagógicas, de caráter teórico ou prático, planejadas e organizadas de modo
sistemático, com carga horária mínima de 8 horas, ofertados por Instituições de Ensino
Superior ou por outras organizações científicas e culturais formalmente instituídas.
VIII. Participação em Estágios extracurriculares: O estágio extracurricular visa propiciar
a complementação da formação do(a) licenciando(a) através da vivência de experiências
profissionais que não sejam obtidas no ensino acadêmico. Como estágios
extracurriculares admitem-se as experiências realizadas na educação não formal como
os estágios realizados em indústrias ou centros de pesquisa e outros.
IX. Publicação de trabalhos: As publicações veiculadas em anais de eventos, periódicos,
jornais ou livros, impressos ou virtuais.
X. Ministrar curso, minicurso, palestra ou oficina na área de formação do(a) discente
ou área correlata: somente será considerado os cursos, minicursos e palestras na área
de Geografia e em áreas afins.
XI. Participação em Atividades artístico-culturais, esportivas e de entretenimento:
essas atividades visam uma formação com uma visão múltipla acerca dessas
manifestações, que aprimorem a formação do(a) licenciando(a).
XII. Participação em órgãos colegiados, conselhos setoriais e superiores das esferas
municipais, estaduais ou federal e de comissão eleitoral relacionada ao IFBA: A
participação em órgãos colegiados, conselhos setoriais e superiores somente será
considerada quando o(a) licenciando(a) for membro efetivo.
XIII. Participação em órgãos de representação estudantil: A participação em órgãos de
representação estudantil somente será considerada quando o(a) licenciando(a) for
membro efetivo.
XIV. Aproveitamento de disciplinas optativas além do número mínimo exigido pelo
curso: serão aproveitadas as disciplinas cursadas pelo licenciando que extrapolam a
carga horária mínima (120 horas) integralizadora da matriz curricular do Curso.
227

XV. Participação em cursos de aperfeiçoamento: Configura-se como curso de


aperfeiçoamento, curso com duração mínima de 180 horas, voltados para a formação e
o desenvolvimento de competências gerenciais estratégicas com ênfases em áreas do
conhecimento específicas.
XVI. Participação em cursos de especialização: Configura-se como curso de
especialização, curso de pós-graduação lato sensu, com duração mínima de 360 horas,
conferindo habilidades técnicas específicas a determinado tema, com programas nas
mais diversas áreas de conhecimento.
XVII. Participação em Intercâmbio nacional e internacional: busca estabelecer parcerias
de pesquisa e aperfeiçoamento com pesquisadores(as) brasileiros(as) e de outros países
nas áreas prioritárias de determinados programas.

CAPÍTULO IV
DA SOLICITAÇÃO DE APROVEITAMENTO DE AACC

Art.8º A solicitação de aproveitamentos das Atividades Complementares deve ser realizada


pelo(a) discente via SUAP com a inclusão de documentos comprobatórios.

CAPÍTULO V
DA AVALIAÇÃO DE SOLICITAÇÃO DE APROVEITAMENTO DE AACC

Art.9º A avaliação da solicitação de aproveitamento das Atividades Complementares será


realizada pela Comissão de Acompanhamento das AACCs.
Art.10º A avaliação das atividades deverá ser realizada mediante análise dos documentos
submetidos pelos(as) discentes via SUAP.
Art.11º A validação dos documentos discentes estará condicionada à apresentação dos
documentos originais.
Art. 12º O resultado da avaliação das atividades complementares e dos recursos discentes
interpostos será homologado pela Coordenação do Curso.
Art. 13º Os (As) discentes ingressantes no Curso de Geografia através de transferência ou
reingresso poderão solicitar o cômputo da carga horária atribuída pela instituição de origem a
essas atividades, os seguintes critérios:
228

I - A compatibilidade das Atividades Complementares estabelecidas pela instituição de origem


com as estabelecidas neste Regulamento;
II- A carga horária atribuída pela instituição de origem e a conferida por este Regulamento a
atividades idênticas ou congêneres.

Regulamento aprovado em reunião do Colegiado realizada no dia 5 de setembro de 2013.


Regulamento revisado e aprovado pelo Colegiado no dia 18 de julho de 2017.
Regulamento revisado e aprovado pelo Colegiado no dia 15 de abril de 2019.
Regulamento revisado e aprovado pelo Colegiado no dia 01 de agosto de 2019.
229

BAREMA PARA APROVEITAMENTO DE ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-


CULTURAIS
Carga horária (horas)
Atividade Categoria de Documentos
complementar enquadramento Por atividade Máximo comprobatórios
aproveitado
Certificado de
Como ouvinte 10 100
participação

Certificado de
Apresentação de
25 100 apresentação de
trabalho científico
trabalho

Participação em eventos Mini-cursos


Aproveitamento
Certificado de
acadêmico-científicos: de 50% da carga 50
(ouvinte) participação
Congressos/ horária
Simpósios/ Workshops/ Oficinas Aproveitamento
Seminários/ Certificado de
(ouvinte) de 50% da carga 50
Encontros/ Jornadas e participação
horária
correlatos
Declaração do(a)s
Comissão coordenadores(as)
20 60
organizadora ou organizador(a)
geral do evento

Participação em grupo Declaração do(a)


de estudo filiado à professor(a)
grupo de pesquisa orientador(a) com
emissão de relatório
certificado pelo IFBA/
de atividades, bem
Participação em grupo Atividade eletiva 50 50 como apresentação
de pesquisa certificado de pelo menos uma
pelo IFBA publicação ou
produto relacionado
ao projeto em
andamento
Aproveitamento
total da carga
Pesquisa 100
horária ou 20 Declaração ou
horas por mês certificado emitido
Participação em de participação pelo(a) professor(a)
programas ou projetos orientador(a) ou
como Aproveitamento coordenador(a)
bolsista/voluntário total da carga institucional do
Extensão horária ou 20 100 programa
horas por mês
de participação
230

Aproveitamento
total da carga
Ensino horária ou 20 100
horas por mês
de participação
Monitoria de Aproveitamento Atestado de
disciplina ofertada de 50% da carga frequência assinado
pelo curso de horária pelo(a) professor(a)
Licenciatura em da disciplina e
60
Geografia do IFBA pelo(a)
coordenador(a) do
Curso de
Licenciatura em
Geografia

Monitoria
voluntária ou
remunerada em Aproveitamento 100 Declaração da
instituição de total da carga instituição
Monitoria horária
ensino, pesquisa e
extensão

Declaração do(a)s
Monitoria Aproveitamento coordenadores(as)
voluntária em total da carga 50 do evento, com
eventos científicos horária especificação da
carga horária da
atividade

Participação de tutoria Atividade eletiva Aproveitamento 100 Declaração do(a)s


em cursos a distância de 50% da carga coordenadores(as)
horária do curso com
especificação da
carga horária da
atividade

Participação em cursos
livres (presencial e a Declaração ou
Ouvinte Aproveitamento 50
distância) certificado emitido
de 50% da carga
pela instituição
horária
promotora, com a
respectiva carga
horária
231

Participação em cursos Ouvinte Aproveitamento 100 Declaração ou


de extensão de 50% da carga certificado emitido
horária pela instituição
promotora, com a
respectiva carga
horária

Declaração da
Atividade eletiva Aproveitamento 50 instituição onde se
de 50% da carga realizou o estágio,
Estágio extracurricular horária com especificação
da carga horária

Trabalhos
acadêmico- 50 100
científicos,
tecnológicos e
culturais premiados

Publicação em 100
periódico científico (autor) 100
com Qualis Capes e 50
ISBN (coautor)

Publicação de Apresentação do
Publicações resumo em anais de 20 100 ISSN da publicação
evento científico

Publicação de
resumo expandido 25 100
em anais de evento
científico

Publicação de
trabalho completo
em anais de evento 30 100
científico

100
Capítulo de livro (autor)
com conselho 50 100
editorial (coautor)

50 Apresentação do
Capítulo de livro (autor) 100 ISBN da publicação
sem conselho 25
editorial (coautor)
232

100
Obra completa com (autor) 100
conselho editorial 50
(coautor)
50
Obra completa sem (autor) 100
conselho editorial 25
(coautor)

Ministrar curso,
minicurso, palestra ou Certificado emitido
oficina na área de Por atividade 10 50 pela instituição de
formação do discente ou ensino onde
atividade ocorreu
área correlata

Atividades artístico- Apresentação de


culturais, ingresso ou
esportivas e de programa que
Por evento 5 20 comprove a
entretenimento
participação na
atividade

Participação em órgãos
colegiados, conselhos
setoriais e superiores
Declaração emitida
das esferas municipais,
Por comissão 20 100 pelo órgão ou
estaduais ou federal e conselho
de comissão eleitoral
relacionada ao IFBA

Participação em órgãos Declaração emitida


de representação Participação 50 50 pelo órgão ou
estudantil mínima de 1 ano conselho com
comprovação de ata

Aproveitamento de
disciplinas optativas Aproveitamento 60 Histórico escolar
além do número Por disciplina total da carga com a comprovação
horária da disciplina
mínimo exigido pelo
cursada com
curso aprovação

Declaração ou
Aproveitamento 50 certificado emitido
Participação em cursos Por curso de 50% da carga pela instituição
horária promotora, com a
de aperfeiçoamento
respectiva carga
horária

Participação em cursos Declaração ou


233

de especialização Aproveitamento certificado emitido


Lato sensu Por curso de 50% da carga 100 pela instituição
horária promotora, com a
respectiva carga
horária

Participação em Declaração ou
Intercâmbio nacional e Participação Aproveitamento 100 certificado da
internacional mínimo de 1 (um) de 50% da carga instituição com
semestre letivo horária respectiva carga
horária
234

Apêndice V
REGULAMENTO DE
MONITORIA ACADÊMICA
235

DIRETORIA ADJUNTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR


DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE GEOGRAFIA
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

NORMAS PARA A REALIZAÇÃO DA MONITORIA ACADÊMICA NO CURSO DE


LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

A Monitoria Acadêmica é compreendida como instrumento de incentivo ao aprimoramento dos


conhecimentos adquiridos durante o processo formativo dos(as) discentes e encontra-se em
consonância com a portaria nº 104 de 10 de agosto de 2017 que cria o Programa Estudante
Voluntário (PEV) do IFBA/Campus de Salvador.

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.1º O presente regulamento tem por finalidade estabelecer as normas relativas à realização,
orientação e avaliação das atividades de Monitoria Acadêmica no âmbito da Licenciatura em
Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) do Campus
Salvador, de acordo com portaria nº 104 de 10 de agosto de 2017, o Projeto Pedagógico do
Curso e as demais normas institucionais vigentes.

Art.2º A Monitoria Acadêmica (MA) constitui-se numa atividade não obrigatória, de


responsabilidade do(a) discente e sob orientação de um(a) professor(a) vinculado(a) ao Curso
de Licenciatura em Geografia do IFBA, Campus Salvador.

CAPÍTULO II
FINALIDADES E OBJETIVOS

Art.3º A Monitoria Acadêmica constitui-se enquanto uma atividade voluntária que será
realizada pelo(a) discente sobre a orientação de um(a) professor(a) do Curso de Licenciatura
em Geografia.

Art.4º A atividade de Monitoria Acadêmica tem por finalidade:

I –fortalecer a articulação entre teoria e prática;


II – promover a cooperação mútua entre discentes e docentes;
III –permitir ao(à) estudante experiências formativas através do desenvolvimento de atividades
técnico-didáticas, de natureza pedagógica.
236

Art.5º A atividade de Monitoria Acadêmica objetiva:

I – contribuir para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem;


II – fornecer ao(à) estudante ferramentas e condições para o aprofundamento técnico-científico
voltado para docência;
III – propor formas de acompanhamento de estudantes em suas dificuldades de aprendizagem.

Art.6º Ao final do período de vigência da Monitoria será expedido certificado para fins de
aproveitamento de carga horária de AACC.

CAPÍTULO III
REQUISITOS E ATRIBUIÇÕES

Art.7º São requisitos básicos para o(a) estudante candidatar-se à Monitoria:

I – Ser estudante regularmente matriculado no Curso


II – Ter obtido aprovação na disciplina na qual pleiteia a monitoria, com nota igual ou superior
a 7,0;
III – Ter disponibilidade de tempo para atender às atividades programadas;
IV – Ser aprovado(a) na seleção para Monitoria;

Art.8º São atribuições do(a) monitor(a):

I – Auxiliar os(a) estudantes na resolução de exercícios e trabalhos;


II – Auxiliar o(a) professor(a) orientador(a) na produção de informações a respeito das
dificuldades mais comuns, porventura encontradas pelo grupo de discentes no decorrer da
disciplina;
III – Executar outras tarefas designadas pelo(a) professor(a) orientador(a) que tenham por
objetivo a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem;
IV – Manter constante contato com o(a) professor(a), informando-o(a) do desenvolvimento de
suas atividades e acatar as recomendações do(a) mesmo(a);
VI – Zelar pela conservação dos aparelhos e do material de ensino pertencentes aos espaços
vinculados à disciplina que monitora;

Art.9º É vedado ao(à) monitor(a) a realização de atividades de responsabilidade exclusiva do(a)


professor(a), a saber: controle de frequência e dos conteúdos no diário de classe; elaboração e
correção de provas; aplicação de avaliações de desempenho; regência de classe e as de caráter
administrativo.

Art.10º As atividades programadas para o(a) monitor(a) não poderão estar sobrepostas ao seu
horário de aula do semestre em que esteja matriculado. O(A) monitor(a) não poderá substituir
o(a) professor(a) no seu horário acadêmico, em sala de aula.

Parágrafo Único – A atividade de monitoria de ensino deve ser realizada no contraturno das
aulas do Curso de Licenciatura em Geografia.
237

CAPÍTULO IV
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A)

Art.11º São atribuições do(a) Professor(a) Orientador(a):


I – Orientar e acompanhar o(a) monitor(a) no desempenho das atividades programadas;
II – Capacitar o(a) monitor(a) no uso de metodologias de ensino/aprendizagem adequadas à sua
atuação nas atividades propostas;
III – Promover o aprofundamento dos conhecimentos do(a) monitor(a) quanto aos conteúdos
da disciplina;
IV – Avaliar, de forma contínua, o desempenho do(a) monitor(a) através de critérios
previamente estabelecidos, e que sejam do conhecimento do(a) monitor(a);
VIII –Elaborar Relatório das atividades desenvolvidas durante o semestre pelo monitor, assinar
e entregar à Coordenação do Curso para expedição do Certificado de Monitoria do(a) estudante
monitor(a).

Art.12º Ao(À) docente caberá a orientação de apenas 1 (um) monitor(a) por disciplina.

Art.13º A disciplina que tiver um quantitativo inferior a 10 (dez) estudantes matriculados(as)


não poderão solicitar monitor(a) à coordenação do Curso de Licenciatura em Geografia.

CAPÍTULO V
PARTICIPAÇÃO DISCENTE

Art.14º A Monitoria Acadêmica constitui-se numa atividade voluntária e de livre escolha do(a)
discente devidamente matriculado(a) e com frequência regular no curso de Licenciatura em
Geografia.

Art.15º Poderá participar da Monitoria Acadêmica o(a) discente que cursou com aprovação a
disciplina pleiteada para a realização da atividade.

§ 1º Para participar da Monitoria Acadêmica o(a) estudante deve atender os requisitos


estabelecidos no Art. 7º deste regulamento.

Art.16º O(A) estudante poderá exercer as atividades referentes à Monitoria até por quatro
semestres, sendo que deverá desenvolver as atividades em uma mesma disciplina por até dois
semestres letivos.

Parágrafo único: Para desenvolver atividade de Monitoria o(a) estudante deverá estar
regularmente matriculado(a).

CAPÍTULO VI
SELEÇÃO

Art.17º A seleção dos(as) estudantes para assumir a Monitoria será feita por meio de Edital de
Seleção de Monitoria, coordenado por Comissão constituída para este fim, instituída pela
Coordenação do Curso.
238

Art.18º Será divulgado pela Comissão o calendário de datas para o processo de seleção de
monitor(a).

Art.19º O dia e o local de realização da seleção, assim como os critérios de seleção deverão ser
divulgados através de publicação de Edital de âmbito interno, ficando sua divulgação a cargo
da Coordenação do Curso.

Art.20º O(A) Docente poderá solicitar até um(a) monitor(a) por semestre.

Art.21º A seleção consistirá de:

I – prova escrita, de caráter classificatório e eliminatório,


II – entrevista, de caráter classificatório.
III – análise de histórico escolar, de caráter classificatório.

Art.22º Será eliminado(a) do Processo Seletivo o(a) candidato(a) que obtiver nota inferior a
7,0 na prova escrita.

§ 1º Havendo empate, será aprovado(a) o(a) estudante com maior nota na prova escrita, seguido
do coeficiente de rendimento escolar e nota da entrevista.

Art.23º O resultado será homologado e divulgado pela Coordenação do Curso.

Art.24º Os (As) professores(as) interessados(as) em oferecer vaga de monitoria deverão


pleitear o oferecimento da Monitoria de Ensino junto à Coordenação do Curso, mediante
requerimento e apresentação do Plano de Monitoria, que deve conter:

I - Justificativa da Monitoria;
II - Atividades programadas para a Monitoria.

Art.25º A avaliação do(a) monitor(a) pelo(a) professor(a) da disciplina é parte integrante do


relatório de atividades e deverá contemplar critérios como: Assiduidade; Pontualidade;
Relacionamento Interpessoal; Habilidades na execução das tarefas pedagógicas; Segurança no
tratamento dos conteúdos.

Parágrafo único: As provas de seleção de monitores(as) de ensino devem ter o mesmo nível
de complexidade das atividades desenvolvidas no decorrer do ensino da disciplina.

CAPÍTULO VII
CERTIFICAÇÃO

Art.26º Ao final do período de vigência da Monitoria, o(a) estudante receberá um Certificado


de Monitoria de Ensino, emitido pela Coordenação do Curso, com a carga horária
correspondente a 50% da disciplina na qual realizou a Monitoria.
239

Art.27º O Certificado de Monitoria e Declaração de Orientação de Monitoria serão expedidos


após entrega pelo(a) professor(a) da disciplina do Relatório das atividades desenvolvidas
durante o semestre pelo(a) monitor(a).

Parágrafo único: Em caso de desistência por parte do(a) monitor(a) ou pelo(a) docente
responsável não será permitida qualquer geração de certificação parcial.

CAPÍTULO VIII
DAS PROIBIÇÕES

Art.28º É proibida a realização da atividade da monitoria acadêmica no turno de concentração


das aulas dos(as) discentes.

Art.29º É vedada a participação do(a) discente que esteja no primeiro semestre do Curso.

Art.30º É proibida a participação do(a) discente em mais de uma monitoria acadêmica no


mesmo semestre.

Art.31º Fica proibida a participação nas atividades de monitória acadêmica por mais de quatro
semestres.

Art.32º É estritamente proibido que o(a) monitor(a) substitua o(a) professor(a) durante as aulas
tanto no nível superior quanto no Ensino Integrado.

Art.33º A Monitoria Acadêmica não se aplica às turmas do ensino técnico e subsequente.

Art.34ºFica proibido que o(a) monitor(a) realize aplicação de provas e/ou atividades durante as
aulas tanto no nível superior quanto no Ensino Integrado.

CAPÍTULO IX
CANCELAMENTO DA MONITORIA

Art.35º A Monitoria será suspensa quando o(a) monitor(a) não cumprir as atividades
programadas, se faltar três vezes consecutivas sem justificativa, se sofrer pena disciplinar
imposta ao(à) estudante no período em que se encontrar no exercício da monitoria, se houver
trancamento de matrícula ou, ainda, em caso de desistência por iniciativa própria.

CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 36º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas com
a Monitoria Acadêmica no âmbito do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA, Campus
Salvador, de caráter voluntário e sem vínculo empregatício para o(a) discente regularmente
matriculado(a).
240

Art. 37º Compete ao Colegiado do Curso dirimir as dúvidas referentes à interpretação deste
Regulamento, bem como suprir as lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem
necessários.

Art. 38ºCabe ao(à) professor(a) orientador(a) e o(a) discente participante da Monitoria


Voluntária se apropriar de todas as normas estabelecidas nesse regulamento, não cabendo
aos(as) mesmos(as) alegar desconhecer o regulamento.

Art. 39º Este regulamento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado do Curso de
Licenciatura em Geografia, revogando-se todas as disposições anteriores.

Regulamento aprovado em Reunião do Colegiado realizada no dia 2 agosto de 2018.


Regulamento revisado e aprovado em Reunião do Colegiado no dia 15 de abril de 2019.
241

Apêndice VI
REGULAMENTO DE EVENTOS E
ATIVIDADES EXTRACLASSE
242

DIRETORIA ADJUNTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR


DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE GEOGRAFIA
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

NORMAS PARA A REALIZAÇÃO DE EVENTOS E ATIVIDADES EXTRACLASSE

APRESENTAÇÃO

Os Eventos Acadêmicos e Atividades Extraclasse são compreendidos como importantes


estratégias didáticas para o aprimoramento dos conhecimentos adquiridos durante o processo
formativo dos(as) discentes e encontra-se em consonância com diretrizes discutidas no âmbito
do Colegiado e do NDE do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA/Campus de Salvador.

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.1º O presente regulamento tem por finalidade estabelecer as normas relativas à realização,
orientação e avaliação dos Eventos Acadêmicos e das Atividades Extraclasse no âmbito da
Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
(IFBA) do Campus Salvador, estando em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso e
as demais normas institucionais vigentes.

Art.2º Os Eventos Acadêmicos e Atividades Extraclasse constituem-se em atividades não


obrigatórias, sendo de responsabilidade do corpo docente a sua organização, podendo-se contar,
quando preciso, com o apoio de comissões formadas por docentes, técnicos e discentes,
vinculados ou não ao Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA, Campus Salvador.

CAPÍTULO II
FINALIDADES E OBJETIVOS

Art.3º Os Eventos Acadêmicos e Atividades Extraclasse têm por finalidade:

I – fortalecer a articulação entre teoria e prática;


II – promover a cooperação mútua entre discentes e docentes;
III – permitir ao(à) estudante experiências formativas e a troca de experiências;
243

IV – fortalecer as parcerias interinstitucionais entre o IFBA e demais instituições de educação


e pesquisa.

Art.4º Como parte integrante das atividades inerentes ao Curso de Licenciatura em Geografia
constam os eventos de caráter acadêmico, científico, cultural e tecnológico.

Art.5º São enquadrados como Eventos: Seminários; semanas acadêmicas; workshops; mesa-
redonda; conferências; palestras; simpósios; congressos; colóquios; cursos de curta duração (até
20 horas); cursos de extensão (acima de 21 horas) e treinamentos; organizados e/ou ofertados
por docentes via suporte do departamento ou coordenação de curso.

Art.6º São enquadrados como Atividades Extraclasse: Saídas técnicas; viagens para
participação e/ou apresentação de trabalhos em congressos, seminários, colóquios, etc. nas
subáreas da Geografia e em Educação.

CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art.7º O prazo para submissão de propostas de eventos / atividades via departamento e


coordenação de curso deverá ser de, no mínimo, 45 (quarenta e cinco) dias antes da data de
início do evento/ atividade.

Art.8º Conforme aprovação no âmbito do Colegiado, os eventos oficiais promovidos pelo


Departamento Acadêmico de Geografia e pelo Curso de Licenciatura em Geografia terão as
seguintes diretrizes:
I – Os eventos são organizados por comissões instituídas pelo Departamento e
reconhecidas no âmbito do colegiado do curso;
II – São eventos internos, relacionados à participação prioritária dos(as) estudantes do
Curso de Licenciatura em Geografia;
III – É facultada a participação (a convite) de conferencistas e palestrantes externos;
V – É de responsabilidade da comissão a programação anual dos eventos, seus temas,
modelo de organização e efetivação de convites.

Art.9º Eventos e atividades envolvendo o Curso de Licenciatura em Geografia propostos de


forma independente por docentes devem ser encaminhados via Colegiado do Curso para
posterior providências pelos(as) organizadores(as), pelo Departamento e coordenação de Curso,
se preciso for.
I – Caberá ao chefe do Departamento e ao coordenador de Curso analisar a primeira
proposta do(a) docente, acordando e ajustando com o mesmo as questões pertinentes às datas
propostas em contraponto com o calendário acadêmico, aulas de outros(as) docentes,
solicitação de materiais, recursos e convites a participantes externos;
II – Após a análise e ajustes supramencionados, a proposta será levada para apreciação
e homologação junto ao Departamento e ao Colegiado de Curso;
III – Eventos ou atividades extras não poderão ser realizados em sobreposição às aulas
de docentes sem a consulta antecipada aos mesmos;
244

IV – Os custos referentes a quaisquer eventos, bem como o ônus com convites a


palestrantes ou conferencistas externos, como passagens e diárias, deverão, obrigatoriamente,
ser aprovados no âmbito do Departamento e Colegiado de Curso;
V – O Departamento e/ou Colegiado poderá deferir ou indeferir a proposta, mediante
justificativa registrada em Ata de reunião, avaliando a possibilidade de se submeter ou não uma
nova tentativa pelo proponente.

Art.10º A demanda por monitoria a ser realizada por estudantes (superior ou ensino técnico e
integrado) em apoio a eventos, quando prevista, deverá ser registrada no ofício de solicitação
do docente, indicando qual será a modalidade de recrutamento dos mesmos.

Art.11º Eventos interinstitucionais ou em parcerias poderão ser submetidos, desde que atendam
aos critérios atinentes a estas Normas;

Art.12º Em caso de eventos interinstitucionais ou em parcerias deverá ser apresentada, na


submissão da proposta, a contrapartida da instituição co-participante.

Art.13º O agendamento de eventos no semestre deverá obedecer ao calendário acadêmico, bem


como rodiziar o dia da semana, a fim de se evitar diferentes eventos prejudicando o mesmo dia
de aulas.

Parágrafo único: O não atendimento e cumprimento das etapas de formalização registradas


neste documento implicarão no imediato indeferimento da proposta pelo chefe de
Departamento e coordenador de Curso, podendo o(a) docente renovar a proposta e submetê-la
novamente, desde que atendendo a todos os critérios, inclusive o de prazo mínimo para
submissão de proposta.

CAPÍTULO IV
CERTIFICAÇÃO

Art.15º A certificação para os eventos realizados pelo Departamento, Coordenação de Curso e


do(a) docente organizador(a) é de responsabilidade dos mesmos.

Art.16º Eventos e atividades envolvendo o Curso de Licenciatura em Geografia propostos de


forma independente por docentes e que necessitarão de certificação pelo Departamento e
Coordenação de Curso deverão oficiar, formalmente, o(a) chefe de Departamento e o(a)
Coordenador(a) de Curso para as providências.

Art.17º Não são de responsabilidade do Departamento e Coordenação de Curso, para qualquer


fim, os eventos organizados/promovidos por grupos de pesquisa, devendo estes ser certificados
pelos próprios grupos e pela Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (DPGI).

Regulamento aprovado em Reunião do Colegiado realizada no dia 10 de abril de 2019.


245

Apêndice VII
CONCEPÇÃO E ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE
ATIVIDADES CURRICULARES DE EXTENSÃO DO
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
– IFBA CAMPUS SALVADOR
246

EQUIPE DE ELABORAÇÃO

COMISSÃO INTERNA DE ACEX


Prof. Ubiraci Carlúcio dos Santos (Coordenador de Curso)
Profª. Patrícia Ponte de Freitas
Prof. Plínio Martins Falcão

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE


Prof. Ubiraci Carlúcio dos Santos (Presidente do NDE)
Profª. Anízia Conceição Cabral de Assunção Oliveira (Membro)
Prof. Erivaldo Marinho de Jesus (Membro)
Profª. Patrícia Ponte de Freitas (Membro)
Prof. Plínio Martins Falcão (Membro)

GRUPO DE TRABALHO – COLEGIADO AMPLIADO


Prof. Ubiraci Carlúcio dos Santos (Presidente do Colegiado)
Prof. André Nunes de Sousa (Membro)
Profª. Anízia Conceição Cabral de Assunção Oliveira (Membro)
Prof. Erivaldo Marinho de Jesus (Membro)
Profª. Hingryd Inácio de Freitas (DAGEO)
Profª Ízis Thelma Santiago Santiago (DAGEO)
Prof. Márcio Emanoel Dantas Estevam (Membro)
Prof. Nilton Sousa Santana (Membro)
Profª. Patrícia Ponte de Freitas (DAGEO)
Prof. Plínio Martins Falcão (Membro)
Prof. Severiano José dos Santos Júnior (DAGEO)
Wendel da Costa Andrade (Secretário do Curso)
Cléber Alves Santana Júnior (Representante Discente)
Tainara Souza Pinto (Representante Discente)
247

1. APRESENTAÇÃO

O processo de Curricularização da Extensão se fundamenta em dois documentos normativos


legais, sendo eles: a Resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CP nº 2, de 20 de
dezembro de 2019 e a Instrução Normativa Conjunta Nº 01/2022 – PROEX / PROEN / IFBA,
que regulamenta a Curricularização da Extensão nos termos da Resolução CONSEPE Nº 24 de
15 de outubro de 2021, no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da
Bahia.

De acordo com os encaminhamentos da Diretoria Adjunta da Educação Superior (DAES) do


Campus Salvador, cabia às Coordenações de Curso convidarem representantes e seus Núcleos
Docentes Estruturantes para participarem das reuniões, atividades, discussões e oficinas,
organizadas pela Reitoria e pelo Campus, para apropriação e discussão de encaminhamentos.
Surgem, então, as comissões para estudo e implantação dos componentes curriculares de
extensão denominados pela Resolução Interna de Atividades Curriculares de Extensão –
ACEX.

Seguindo os encaminhamentos, os(as) representantes do Curso de Licenciatura em Geografia


junto ao coordenador do Curso formaram uma comissão para estudo dos documentos, do tema
e análise das viabilidades para um desenho que contemplasse as normas e resoluções. Após um
período de análise, a comissão esboçou um conjunto de possibilidades a serem propostas para
a formação dos componentes e, em seguida, apresentou ao Núcleo Docente Estruturante de
Geografia.

A partir dessa fase, foram aperfeiçoadas as proposições e algumas reuniões ocorreram com o
tema como ponto de pauta exclusivo, para que se pudesse analisar cenários, criar projeções e
discutir as realidades concernentes à criação dos componentes. Assim, foi possível tecer
correlações com a ciência geográfica, fundamentando ações de extensão exequíveis em curto,
médio e longo prazos, atentas às perspectivas norteadas pela literatura, experiências práticas e
modelos de desenvolvimento extensionista.
248

Esse contexto permitiu a elaboração do primeiro escopo de uma proposta de componentes de


extensão para a Geografia, que, em seguida, foi analisado e discutido em seu Colegiado
Ampliado, que significa os membros deste colegiado e os docentes do Departamento
envolvidos com o curso de licenciatura. A partir de então, a proposta passou por um enriquecido
debate, com sinalizações eficientes, angariando outras experiências, que se somaram às
anteriores, inclusive agregadas até pelas oficinas de capacitação realizadas no Campus por
servidores do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), que já possuem um modelo
consistente de implantação e funcionamento dessas ações.

Essa fase foi a mais rica de todo o processo, tendo envolvido um Colegiado amplo, contando,
ainda, com a presença dos representantes discentes, que participaram ativamente na elaboração
da proposta que se apresentará neste documento. Por fim, após o refinamento da proposta, em
mais de uma reunião, foi agendada a última reunião para a homologação, pelo corpo docente e
discente, da proposta de Atividades Curriculares de Extensão do Curso de Licenciatura em
Geografia do Campus Salvador.

2. FLUXO DE ATIVIDADES

Como todo processo que é (re)estruturante no contexto de um curso, a discussão e intercâmbio


de ideias e experiências é fundamental para a construção de qualquer proposição. Atendendo à
legislação vigente, bem como aos documentos regulatórios, a proposta para Curricularização
da Extensão do Curso de Licenciatura em Geografia foi construída com a participação dos entes
envolvidos na dinâmica do curso, com as respectivas representações legais de áreas, tanto por
meio do NDE quanto pelo Colegiado.

Para tanto, os trabalhos foram divididos em três fases (figura 1), realizados por meio de um
conjunto de frequentes reuniões em vistas da deliberação de uma proposta exequível e que não
impactasse qualquer área ou demanda pré-existente no Curso e em sua matriz curricular. Foram
demandadas diferentes análises, inclusive envolvendo as especificidades das áreas de
conhecimento envolvidas, definindo metas e percursos que facilitem para além das proposições,
249

mas o desenvolvimento de futuros projetos de extensão, norteadores dos componentes de


ACEX.

Figura 1. Fluxo de elaboração da proposta de ACEX – Geografia

Fonte: Comissão Interna de ACEX (2022)

3. AS ATIVIDADES CURRICULARES DE EXTENSÃO – GEOGRAFIA

O princípio orientador para a construção da proposta de Atividades Curriculares de Extensão


para o Curso de Licenciatura em Geografia foi o atendimento pleno às Resoluções que
sustentam a implantação dessas atividades enquanto componentes curriculares. A primeira
delas, que diz respeito à carga horária, determinou que 10% do total do curso (incluindo
Atividades Complementares) fossem destinados à formatação e implementação de
componentes de extensão. Nesse caso, das 3.200 horas do curso, foram destinadas 320 horas a
essa reformulação.

Havendo o princípio de não se alterar a carga horária total ou semestral, o que foi
exaustivamente discutido, concluiu-se pela criação de 05 (cinco) componentes, sendo eles
ACEX I, II, III, IV e V, atendendo ao mínimo de três determinados pela Resolução IFBA. Isso
porque caberia melhor alocar as 320 horas de forma fluida na matriz curricular, sendo três com
250

60 horas e dois com 75 horas, totalizando 330 horas, mas que se encontram bem alocados na
matriz do curso (figura 2), atendendo à condição da semestralidade antecedente.

Figura 2. Matriz de Geografia com a distribuição final das ACEX I a V

Fonte: Adaptado pela Comissão Interna de ACEX (2022)

Restou claro que a condição para a criação dessas ACEX era a substituição de componentes
pré-existentes, cabendo de forma objetiva na matriz. Entretanto, optou-se por eliminá-los,
dando lugar a uma “ACEX com referência” (quadro 1. Evidente a regulação de que será
obrigatório o desenvolvimento de um projeto de extensão, daí, o caminho permitiu a
constituição de uma referência que aludisse à área que teve a disciplina eliminada. E assim, a
ideia da referência é apenas que o projeto de extensão seja desenvolvido na essência daquele
tema referenciado, permitindo, ainda assim, o contato com o tema antecedente, mas num outro
patamar de tratamento e vivência extensionista.
251

Quadro 1: Mudanças de componentes para ACEX com referência

COMPONENTE ANTERIOR CH ACEX-REFERÊNCIA CH


Estatística 60h ACEX I - Geografia 60h
Cartografia Temática 60h ACEX II – Mapas Temáticos 60h
Pedologia 60h ACEX III – Oceano 60h
Geografia da América Latina 60h ACEX IV – Ecologia Política 75h
Geografia da Circulação e Produção 60h ACEX V – Economias Solidárias 75h
Fonte: Comissão Interna de ACEX (2022)

Uma sequência lógica foi estabelecida para ter as ACEX bem distribuídas ao longo do curso
(figura 2), mesmo porque a própria Resolução interna definiu que obedecessem a uma
hierarquia por pré-requisitos, desde a primeira à última. Sendo assim, foram desenhados os
componentes de ACEX com seus campos de referências para a elaboração de desenvolvimento
dos projetos de extensão em cada componentes, sem qualquer relação com produção de
conteúdo, mas apenas treinamento temático e desenvolvimento das ações pertinentes às
atividades previstas na capacidade extensionista.

Uma vez que não era permitido qualquer aumento de carga horária no curso, as ACEX IV e V
receberam 15 horas, provenientes dos componentes Seminário Integrador de Pesquisa I (GEO-
143 / 15 horas) e Seminário Integrador de Pesquisa II (GEO-144 / 15 horas), que foram
excluídos (sem prejuízo à matriz) para acomodar os novos componentes de extensão. Na
sequência, e a fim de melhor organizar o fluxo dos componentes de ACEX na matriz, inverteu-
se a posição dos componentes Ambientes Geológicos da Bahia (DGE-100) do VII para o VIII
semestre, trazendo Pedologia (GEO-125) do VIII para o VII semestre, sendo este substituído
pelo componente ACEX III (Solo e Oceano);

4. EMENTÁRIO E PLANOS DE CURSO

O ementário foi construído na mesma intensidade de trabalho coletivo, trocando ideias entre
colegas extensionistas, observando as experiências de outras realidades, a exemplo do próprio
252

IFSC, que realizou encontros / oficinas de capacitação com as comissões, além do


aperfeiçoamento prático baseado nas realidades espelhadas. Ademais, docentes que se
propuseram no envolvimento com as atividades curriculares de extensão contribuíram com
sugestões nos planos de curso das ACEX e indicações bibliográficas. Todas, inclusive,
existentes no acervo da Biblioteca Raul Seixas (IFBA) ou disponíveis por meio de links de
acesso à informação.

É importante reiterar o esforço envidado por um trabalho coletivo, que se destaca, exatamente,
pela organização das ementas e dos planos de curso, confirmando a fluidez que os campos de
referência possuem para que sejam constituídos e abrigados inúmeros projetos de extensão com
foco formativo, tornando os discentes atores no processo de desenvolvimento. Os planos de
curso foram aprovados e homologados em reunião final, tendo boa consonância com todas as
discussões e contribuições geradas, como se pode ver a seguir.

5. ACEX NO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

Com vistas a cumprir os requisitos da curricularização da extensão, regulamentada pela


Resolução nº 24 CONSEPE, de 15 de outubro de 2021, o Curso de Licenciatura em
Geografia do IFBA Campus Salvador define:

I - O componente curricular ACEX constará em matriz curricular, com ementa de caráter


genérico e carga horária definidas neste PPC;

II- As ACEX foram distribuídas ao longo do curso, atendendo ao mínimo de três componentes
curriculares, que foram definidas em cinco componentes, de acordo com a realidade deste PPC,
sendo eles: ACEX I, ACEX II, ACEX III, ACEX IV e ACEX V;

III - As ações de extensão deverão cumprir os requisitos constantes para submissão de propostas
existentes no Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP);
253

IV- As ACEX definidas na matriz curricular, corresponderão ao mínimo de 10% da carga


horária total do curso (incluindo atividades complementares);

V – A condução das ACEX ficará sob a responsabilidade de um/uma docente, ao qual caberá a
elaboração do projeto de extensão, a articulação institucional e territorial, a orientação do corpo
discente vinculado, a prestação de contas e o lançamento de notas e frequência no(s) sistema(s)
de acompanhamento técnico e pedagógico;

VI- Os componentes curriculares de ACEX terão as suas atividades detalhadas no Plano de


Ação que deve ser registrado no SUAP;

No Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA Campus Salvador, as atividades de extensão


foram distribuídas em 05 (cinco) disciplinas de ACEX obrigatórias, com projetos
independentes ou pedagogicamente articulados entre as ACEX, que versarão às áreas de
referência definidas, que derivam dos componentes extintos em substituição às Atividades
Curriculares de Extensão (ACEX), conforme a seguir:

Quadro 2: ACEX com distribuição nos semestres e carga horária

COMPONENTE REFERÊNCIA SEMESTRE CARGA HORÁRIA


ACEX I Geografia 2º 60 horas
ACEX II Mapas Temáticos 4º 60 horas
ACEX III Oceano 7º 60 horas
ACEX IV Ecologia Política 8º 75 horas
ACEX V Economias Solidárias 9º 75 horas
Fonte: Comissão Interna de ACEX (2022)

Para atender às Resoluções de implementação, a exemplo de não se ampliar a carga horária


total ou semestral dos cursos, as ACEX substituíram componentes anteriores, o que fomentou
a criação de áreas de referência para cada uma das ACEX. As referências nortearão a elaboração
e o desenvolvimento dos projetos em temas correlatos aos componentes antecedentes,
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equilibrando, de forma profícua, a demanda entre a extensão e o conhecimento geográfico de


formação, significando uma modernização tocante ao Curso de Licenciatura em Geografia.

6. DA SUBMISSÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

As ACEX serão cadastradas no módulo de extensão do Sistema Unificado de Administração


Pública (SUAP), seguindo as orientações e procedimentos definidos pela Diretoria de Extensão
e Relações Comunitárias (DIREC) do IFBA Campus Salvador e podem ter duração semestral
ou anual, a depender do planejamento docente.

O projeto de extensão da ACEX cadastrado no SUAP será avaliado pela DIREC:

I- quanto à sua relação com a comunidade externa, visando identificar a interação


dialógica com os outros setores da sociedade e a interação com os(as) estudantes e
a identificação do impacto na formação discente;

II- quanto à análise da carga horária destinada à execução da disciplina ACEX, uma
vez que, por se tratar de disciplinas integralmente extensionistas, a sua carga horária
será, exclusivamente, para planejamento e desenvolvimento das atividades do
projeto de extensão.

Não serão aprovados projetos das disciplinas ACEX que utilizem parte da sua carga horária
para atividades de ensino.

7. DA AVALIAÇÃO DAS ACEX

A avaliação da participação do(a) discente nas ACEX deve priorizar os aspectos processuais e
culminar, preferencialmente, em apresentação de relatório, seminário, portfólio ou publicações,
em conformidade com as Normas Acadêmicas do Ensino Superior em vigor.

No caso do projeto de extensão da disciplina ACEX não ser concluído durante o semestre letivo
da disciplina, o(a) docente deverá prever meios de avaliação da atuação estudantil, para fins de
integralização dos componentes ACEX.
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O(A) discente deverá cursar cada componente ACEX dentro do período letivo de oferta. A
aprovação na disciplina ACEX I deverá ser pré-requisito para a ACEX II e, assim,
sucessivamente.

08. APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

O IFBA Campus Salvador incentiva e promove a participação da comunidade acadêmica nos


diversos editais de extensão internos do Campus Salvador e da Pró-Reitoria de Extensão
(PROEX).

É possível o aproveitamento de outras atividades de extensão vinculadas a editais da PROEX


do Campus de Salvador, para fins de cômputo de carga-horária das ACEX, levando em
consideração o protagonismo discente e o diálogo com os diversos setores da sociedade, após
apreciadas e aprovadas pelo Colegiado do Curso.

O(A) estudante fará jus ao aproveitamento das disciplinas ACEX, desde que ele faça a
solicitação ao colegiado do curso e:

I - Nos casos de projetos realizados no âmbito do IFBA, a atividade tenha sido cadastrada como
projeto de extensão no SUAP e aprovado pela Diretoria de Extensão e Relações Comunitárias
do Campus Salvador (DIREC) e/ou pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX);

II - O(A) estudante apresente documentação que comprove carga horária compatível com a
disciplina que pretende solicitar aproveitamento;

III - A atividade desenvolvida esteja compatível com a formação do curso prevista neste PPC e
da disciplina que pretende solicitar aproveitamento;

IV - Não haja duplicidade de creditação.

Os projetos e programas de extensão a serem aproveitados como carga horária para


cumprimento das ACEX poderão ser propostos por docentes ou por servidores(as) técnico
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administrativos(as), desde que haja um(a) docente na equipe de execução, e deverão estar
adimplentes junto ao IFBA e/ou agências de fomento.

REFERÊNCIAS

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO Nº 7 MEC/CNE/CES, DE 18


DE DEZEMBRO DE 2018.

FRUTUOSO, TOMÉ DE PÁDUA. O processo de curricularização da extensão nos cursos


de graduação do Instituto Federal de Santa Catarina — IFSC. Dissertação (Mestrado
Profissional) Programa de Pós-Graduaçãoem Educação Profissional e Tecnológica em Rede
Nacional (ProfEPT) do Instituto Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2020.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA


BAHIA. Resolução CONSEPE Nº 24, de 15 de outubro de 2021.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA


BAHIA. Instrução Normativa Conjunta Nº 01/2022-PROEX/PROEN/IFBA, 2022.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA
BAHIA. Projeto Pedagógico Institucional, 2016. Disponível em
< https://portal.ifba.edu.br/proen/PPIIFBA.pdf> Acesso em 13 de junho de 2022.

MOITA, F.M. G. S. C.; ANDRADE, F. C. B. Ensino-pesquisa-extensão: um exercício de


indissociabilidade na pós-graduação. Revista Brasileira de Educação [online]. 2009, vol.14,
n.41, pp.269-280. ISSN 1413-2478. Disponível em: <
https://www.scielo.br/j/rbedu/a/gmGjD689HxfJhy5bgykz6qr/?format=pdf&lang=pt>. Acesso
em: 13 de junho de 2022.

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