Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE LICENCIATURA EM
GEOGRAFIA
SALVADOR
2023
2
Reitoria
Luzia Matos Mota
Diretoria Administrativa
André Luis Rocha de Souza
Diretoria de Ensino
Livia Santos Simões
Colegiado do Curso
Ubiraci Carlúcio dos Santos – Presidente
André Nunes de Sousa - Membro
Hingryd Inácio de Freitas - Membro
Anízia Conceição Cabral de Assunção Oliveira – Membro
Erivaldo de Jesus Marinho - Membro
Fábio Peixoto Bastos Baldaia – Membro
Cleber Alves Santana Junior – Membro representante estudantil
Tainara Souza Pinto – Membro representante estudantil
Nilton Sousa Santana – Membro
Plínio Martins Falcão – Membro
Marcio Emanoel Dantas Estevam - Membro
(Conforme Portaria nº 1432 de 28 de abril de 2023.)
Editoração Gráfica
Ivan de Matos e Silva Junior
3
Colaboradores(as)
Maria de Fátima Ventura dos Santos
Marta Cristina Costa Nogueira
Rosângela Patrícia de Sousa Moreira
Corpo Docente
André Nunes de Sousa
Anízia Conceição Cabral de Assunção Oliveira
Carolina da Silva Correa
Helmut Schwarzelmuller
Hingryd Inácio de Freitas
Ila Maria Silva de Souza
Isabela Santos Albuquerque
Ivan de Matos e Silva Junior
Joilson Cruz da Silva
Maria da Conceição Pinheiro Araújo
Nilton Sousa Santana
Patrícia Ponte de Freitas
Plínio Martins Falcão
Renilda Fátima Gonçalves Lima
Ricardo Bahia Rios
Ronaldo Maia França
Ronaldo Pedreira Silva
Severiano José dos Santos Júnior
Corpo Discente
Anderson de Jesus Sousa
Cássio Matheus da Cruz Santos
Jairo da Silva Mota
Jéssica Caroline Sousa de Jesus
4
Corpo Discente
Francisco David Rodrigues
José Carlos Santos Pacheco
Corpo Docente
André Nunes de Sousa
Anízia Conceição Cabral de Assunção Oliveira
Erivaldo de Jesus Marinho
Hingryd Inácio Freitas
Ivan de Matos e Silva Junior
Joilson Cruz da Silva
Nilton Sousa Santana
Patrícia Ponte de Freitas
Plínio Martins Falcão
Severiano José dos Santos Júnior
Corpo Discente
Francisco David Rodrigues
José Carlos Santos Pacheco
5
Corpo Docente
André Nunes de Sousa
Anízia Conceição Cabral de Assunção Oliveira
Erivaldo de Jesus Marinho
Hingryd Inácio Freitas
Ivan de Matos e Silva Junior
Joilson Cruz da Silva
Nilton Sousa Santana
Patrícia Ponte de Freitas
Plínio Martins Falcão
Severiano José dos Santos Júnior
Ubiraci Carlúcio dos Santos
Corpo Discente
Tainara Souza Pinto
Cleber Alves Santana Junior
6
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
Quadro 7 Disciplinas por Núcleos Curriculares e semestre letivo com a distribuição das
respectivas cargas horárias e pré-requisitos para cursá-las....................................................52
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO GERAL............................................................................................... 11
1.2 Apresentação.......................................................……....................................................... 12
2 OBJETIVOS DO CURSO.................................................................................................. 30
3 CORPO DISCENTE........................................................................................................... 32
4 COMPONENTES E HABILIDADES............................................................................... 34
4.2.3 Selecionar a linguagem científica mais adequada para tratar a informação geográfica,
considerando suas características e o problema proposto........................................................ 36
6 PESSOAL..............................................................................................................................39
6.1 Coordenação...........................................................................................….........................39
7 MUNDO DO TRABALHO..................................................................................................42
8
8 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.....................................................................................43
8.2.1 Currículo...........................................................................................................................46
8.7 Educação das Relações Étnico-raciais e para a História e Cultura Afro-Brasileira, Educação
Ambiental, Educação em Direitos Humanos e disciplina de Libras..........................................74
8.7.3 Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena..................................................................................................77
11 ACESSIBILIDADE...........................................................................................................97
14 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL..................................................................................103
15 GESTÃO ACADÊMICA.................................................................................................106
15.2 Colegiado........................................................................................................................107
15.3 Coordenação....................................................................................................................108
16.4 Auditórios.......................................................................................................................111
16.5 Gráfica............................................................................................................................111
16.6 Laboratórios....................................................................................................................112
16.7 Biblioteca........................................................................................................................115
REFERÊNCIAS....................................................................................................................115
APÊNDICES..........................................................................................................................121
1 APRESENTAÇÃO GERAL
Modalidade Presencial
Regime Acadêmico Periodização semestral. Cada período com duração de 100 (cem)
dias letivos.
Dimensão das Turmas Aulas teóricas: até 50 alunos/Aulas práticas: até 25 alunos
Endereço do Curso Rua Emídio dos Santos, s/n - Barbalho, Salvador- BA, 40301-015
12
1.2 Apresentação
Nesse sentido, este projeto busca estar em conformidade com a legislação educacional vigente
no país, através da Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – a Lei Nº 9394, de
20 de dezembro de 1996, destacando-se:
13
das disciplinas Evolução e Processo da Educação Ambiental (60 h), Planejamento Urbano e
Ambiental (60h), e Gestão dos Riscos e Educação Ambiental (45h).
Outro aspecto motivador dessa ação político-pedagógica foi a retirada das aulas matutinas aos
sábados letivos, questão motivada para o atendimento ao perfil discente, majoritariamente
formado por trabalhadores(as), tendo em vista a elevação dos índices de evasão e retenção pela
impossibilidade e/ou dificuldade da frequência discente nas aulas diurnas nos sábados letivos.
A Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Geografia foi revisada para atender as novas
diretrizes para a formação de professores(as) e como desdobramento do referido processo foram
realizadas as seguintes modificações:
Questão relevante a se mencionar diz respeito à ampliação da carga horária total do curso de
2.840 horas para 3.215 horas. Com isso, foi feito o ajustamento das cargas horárias semestrais
tendo como limite 300 ou 360 horas e adicionado o X semestre para ser mantida a oferta das
aulas, prioritariamente, no período noturno, das 18:40 às 22:00 h, entre os dias letivos de
segunda-feira à sexta-feira. O acréscimo da carga horária deu-se a partir da regulamentação da
20
Resolução Nº 2 de 1º de Julho de 2015, instituída pelo MEC, a qual altera a carga horária de
todos os cursos de licenciatura para 3200h de efetivo trabalho acadêmico.
Também convém mencionar que a carga horária da fase prática dos Estágios Supervisionados
será trabalhada no contraturno, a fim de evitar sobreposição de horários. A carga horária prática
só será desenvolvida no turno noturno quando o discente tiver dias disponíveis e não houver
choques de horários. As disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) também podem
ser desenvolvidas das 17h às 18h40min e no turno noturno (das 18h40min às 22h), a fim de
melhor atender a disposição da nova carga horária total do Curso (3.215h).
Por fim, destaca-se que visando alcançar o perfil de egresso delineado para o Curso de
Licenciatura em Geografia do IFBA, foi realizada a revisão do ementário do Curso. Também
foi feita a revisão da regulamentação interna do Estágio Supervisionado, do Trabalho de
Conclusão do Curso (TCC) e das Atividades Curriculares Complementares (ACC) no âmbito
do Núcleo Docente Estruturante e do Colegiado do Curso. Foram criadas normas para a
regulamentação de atividades de Monitoria, Saídas Técnicas e também para a estruturação de
Eventos no âmbito do Curso. As Normas em questão objetivam melhor balizar o processo de
planejamento e desenvolvimento das várias atividades no Curso e alinhar as ações do grupo de
docentes.
Tratar a Geografia como campo científico no Brasil e no mundo, nos termos propostos por
Pierre Bourdieu (2004; 2006) e aceitos por autores que se dedicam à historiografia do
pensamento geográfico (MORAES, 2005a; MACHADO 2009; GEIGER 2009, dentre outros),
significa precisar a “produção geográfica” num espaço social relativamente autônomo, dotado
de regras, de tradição e de uma comunidade especializada e socialmente legitimada a responder
pelas normas e rumos da disciplina.
Foi na antiga região da Prússia, hoje o atual Estado-nacional alemão, na segunda metade do
século XVIII, que o filósofo Immanuel Kant se tornou catedrático e passou a lecionar, dentre
outros temas, cursos introdutórios sobre Geografia, elaborando uma sistematização temática,
metódica e acadêmica para a ciência geográfica nascente, propondo subdivisões disciplinares,
bem como fundamentos da interpretação do espaço (VITTE, 2006; KANT, 2007).
No final do século XIX e início do século XX, a Geografia desenvolvida na França também
experimentou significativo avanço, tendo as figuras de Vidal de La Blache e de seus discípulos
(diretos ou indiretos), a exemplo de Emanuel De Martone, Jean Brunhes e Albert Demageon,
papel central na alocação da Geografia no campo científico. Esses acadêmicos introduziram na
Geografia universitária na França conceitos, teorias e métodos que possibilitaram delimitações
mais claras para a disciplina geográfica, (MORAES, 2005a, 2005b; MACHADO, 2009).
Tal como ocorrido na Alemanha, na França e no restante da Europa, a Geografia no Brasil tem
também suas bases apoiadas na organização de sociedades geográficas e centros de pesquisa ao
redor dos quais orbitavam pessoas interessadas por temáticas ditas geográficas. No período pré-
acadêmico da Geografia no Brasil, mais precisamente no final do segundo Império e início da
República, centros de pesquisas geográficas foram organizados em território nacional como,
por exemplo, a Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, a Sociedade de Geografia de Lisboa
no Brasil, o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil e o Instituto Geográfico e Histórico da
Bahia. Desses centros, participaram pesquisadores mais facilmente aceitos como precursores
da Geografia moderna, a exemplo de Teodoro Sampaio, e outros não tão vinculados à Geografia
e que chamam a atenção por seus interesses pela disciplina – é o caso dos romancistas José de
Alencar e Machado de Assis (MARY, 2005; PEREIRA, 2005; MORAES, 2005a; MACHADO
2009; SOUSA, 2014).
As contribuições desses professores se entrecruzam indo para além dos limites disciplinares,
como se entrecruzam também os interesses crescentes de diversos seguimentos da sociedade
sobre a disciplina geográfica. É numa atmosfera de curiosidade e vontade de conhecer mais a
Geografia que brasileiros de destaque na cena intelectual e política nacional se aproximam dos
professores franceses, passando mesmo alguns a cursar a recém criada faculdade de Geografia
e História, como no caso do renomado advogado Caio Prado Jr. (SEABRA, 2008).
Como estudante do curso de Geografia e História, Caio Prado Jr. fundou juntamente com o
professor Pierre Deffontaines, Luiz Fernando Moraes Rego e Rubens Borba de Moraes, a
Associação dos Geógrafos Brasileiros – AGB, em 1934, escrevendo uma importante página da
história da Geografia no Brasil (SEABRA, 2008). A AGB tem, desde seu início, constituindo-
24
A tríade institucional – USP, UDF, AGB – marca então o início da geografia moderna no Brasil,
entendida como disciplina participante do campo científico (MONTEIRO, 1980; MACHADO,
2009).
Outro evento fundamental que preenche algumas das mais importantes páginas da história da
Geografia no Brasil diz respeito à ocorrência do XVIII Congresso Internacional de Geografia,
promovido pela União Geográfica Internacional – UGI, no ano de 1956, na cidade do Rio de
Janeiro. O evento sediado na capital fluminense contou com uma série de expedições e
trabalhos de campo em diversas regiões do país, contribuindo para o aprendizado e a troca de
informação entre geógrafos(as) dos países que estiveram presentes no encontro (SOUSA,
2014).
Foi em uma das expedições de campo promovida pelo encontro da UGI – Rio, no Estado da
Bahia, precisamente na excursão nº 6, composta por 30 participantes de 12 países, que
estreitaram laços de amizade o professor Jean Tricart e o professor de escolas secundárias da
Bahia, advogado e jornalista Milton Santos. Por conta desse encontro e da iniciativa posterior
dos professores Tricart e Santos de criarem na Universidade Federal da Bahia o Laboratório de
Geomorfologia e Estudos Regionais (LGER), fundado em 1º de janeiro de 1959, que uma
geração de geógrafos(as) pôde se formar na Bahia, dentre os quais: Anna Dias Carvalho, Nilda
25
Guerra de Macêdo, Tereza Cardoso da Silva, Regina Celeste de Almeida Souza, Sylvio
Bandeira de Melo e Silva, Neyde Gonçalves e Maria Auxiliadora da Silva (SOUSA, 2014).
Boa parte do quadro de geógrafos(as) que se formou na Bahia nesse período compôs nas
décadas seguintes os futuros Departamentos de Geografia da Universidade Católica de Salvador
e da Universidade Federal da Bahia, construindo a história mais recente da disciplina no Estado,
participando e acompanhando a modernização da estrutura acadêmica, suas instâncias
deliberativas, os cursos de pós-graduação que se seguiram e os órgãos de fomento em nível
local e nacional.
Trata-se de um processo que teve como marco legal a publicação da Lei Nº 11.892/08, através
da qual os Institutos Federais adquiriram uma nova estrutura, incorporando as diretrizes da
integração e da verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior,
nos termos do Art.2º:
Nesse novo contexto, além da atuação na formação profissional, técnica e tecnológica voltada
para os setores produtivos da sociedade brasileira, com ênfase no desenvolvimento
socioeconômico local e regional, os Institutos Federais passaram a assumir também o objetivo
de ministrar cursos de licenciatura em nível de educação superior, bem como programas
especiais de formação pedagógica, com vistas à formação inicial e continuada de
professores(as) para a atuação na Educação Básica e para a educação profissional. Trata-se de
uma ação acadêmica que visou contemplar as principais demandas sociais da educação
brasileira e que, em sua concepção e execução, explicita o seu caráter geográfico pelo enfoque
dado às diferenciações e as desigualdades espaciais da escolarização e da profissionalização no
Brasil.
Assim, foi instituída a obrigatoriedade da oferta de, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total
das vagas, em cada exercício, para o atendimento da demanda dos cursos superiores de
licenciaturas voltados para a formação profissional de professores(as) da Educação Básica e
profissional. Através da sua estrutura curricular e organização multicampi, articulada em rede,
os Institutos Federais assumiram a missão de “promover o desenvolvimento socioeconômico
1
O Curso foi implantado através da Resolução/CONSUP nº 26, de 12 de agosto de 2010. A primeira turma discente
ingressou no semestre letivo de 2011.2, tendo sido ofertada 40 vagas semestrais.
27
A própria natureza dos Institutos Federais – assim com o relatório elaborado pelo Conselho
Nacional de Educação, em 2007, estimando uma demanda de 272.327 professores(as) no campo
das ciências da natureza e da Matemática (MEC/CNE/CEB, 2007) – indicava a implantação
dos cursos superiores de licenciaturas voltados prioritariamente para os campos da Química,
Física, Biologia e mesmo da Matemática. Demanda que se apresentava em perspectiva
crescente face à expansão da própria Rede Federal da Educação Básica, Profissional e
Tecnológica, em paralelo ao processo de consolidação dos Cursos de Graduações Tecnológicas,
Bacharelados e Engenharias já existentes.
para acesso anual, no turno diurno e noturno, com concorrência de 3,25 e 3,10, respectivamente
(UFBA, 2010), quando era reconhecida uma carência de profissionais para a área muito
superior a esta demanda2.
Dessa forma, a realidade em questão também não atendia ao perfil discente dos(as) estudantes
majoritariamente trabalhadores(as), tendo o turno noturno como a única possibilidade viável
para a sua formação educacional, profissional e inclusão social no mundo do trabalho. Assim,
é válido destacar a função inclusiva que foi contemplada com a implantação do Curso em
função do perfil econômico do corpo discente. Em sua maioria, os(as) discentes são
egressos(as) da rede pública de ensino e integram as famílias de baixa renda da cidade do
Salvador e da sua Região Metropolitana 3.
2
Esta realidade, inclusive, levou a Secretaria Estadual de Educação (SEC-Ba) a assinar um convênio com a UFBA
(Programa de Licenciaturas Especiais – PROLE), para oferecer formação de Licenciatura em diversas áreas,
inclusive em Geografia, com o objetivo de possibilitar aos professores (com formação de Magistério) do seu
quadro permanente que já atuam na rede pública estadual, a formação superior exigida para a docência nas séries
finais do Ensino Fundamental ou no Ensino Médio, em escolas situadas nos municípios da Região Metropolitana
de Salvador.
3
O perfil discente dos “estudantes-trabalhadores” definiu algumas adversidades no processo ensino-aprendizagem
e na garantia da frequência às aulas. Inclusive, foi o principal aspecto que motivou a retirada de aulas aos sábados
letivos.
29
É importante ressaltar que a compreensão dos processos e das dinâmicas socioespaciais se torna
mais complexa no atual período histórico do meio técnico-científico-informacional (SANTOS,
1996), período no qual o espaço global se universaliza ao mesmo tempo em que reafirma suas
particularidades locais. Na contemporaneidade, torna-se necessária uma abordagem
metodológica multiescalar e uma articulação curricular interdisciplinar no processo formativo
do(a) professor(a) de Geografia. Um(a) professor(a) que venha a ser, ao mesmo tempo,
especialista e generalista, capacitado(a) para identificar, interpretar e compreender os processos
e as dinâmicas socioespaciais contemporâneos e, também, as recentes reflexões acerca das
concepções e das transformações no ensino e na aprendizagem no campo científico-disciplinar
da Geografia.
Pretende-se, assim, capacitá-lo(a) para que seja sujeito de informação e formação educacional,
com o domínio do conhecimento didático-pedagógico e técnico-científico inerente ao saber
geográfico, podendo atuar profissionalmente como professor(a) - pesquisador(a) nos espaços
formais (e, também, não formais) de educação, que também possa vir a atuar como técnico(a)
de planejamento e gestão junto aos órgãos das distintas esferas do poder público e privado. Ou,
então, integrar as equipes multidisciplinares para o desenvolvimento de Estudos e Relatórios
de Impactos Ambientais (EIAS/RIMAS), sendo realizadas consultorias para empresas públicas,
privadas e organizações não governamentais.
Nessa perspectiva, torna-se fundamental que o(a) professor(a) de Geografia tenha uma
formação inicial e continuada que o(a) qualifique para a sua inserção profissional no mundo do
trabalho, tendo condições de articular a teoria e a prática, o local e o global, e assim propor
soluções práticas para os temas e as questões pautadas pela sociedade na diversidade do tempo-
espaço presente.
30
2 OBJETIVOS DO CURSO
Conforme rege a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – a Lei Nº 9394, de
20 de dezembro de 1996 – e das Novas Diretrizes e Bases da Educação Nacional (DCNs), uma
das principais finalidades do Ensino Superior no Brasil é estimular a produção do conhecimento
sobre os problemas do mundo presente e a sua aplicação para o atendimento das demandas
sociais, sendo assim estabelecida uma relação de integração e reciprocidade com a sociedade.
2.1 Geral
2.2 Específicos
3 CORPO DISCENTE
Para poder ingressar no Curso de Licenciatura em Geografia, o(a) discente deve ter concluído
o ensino médio oficial ou obter equivalência na forma da legislação educacional vigente no
país. A forma de acesso dar-se-á por: Exame de Seleção, Transferência Compulsória ou
Transferência Facultativa.
É preciso acrescentar ainda outro elemento que tem sido considerado na formação do(a)
licenciado(a): a construção da identidade profissional e o seu lugar em um mundo em
transformação. Nesse sentido, concordamos com Pimenta (1997), quando diz que a identidade
profissional se constrói pelo significado que cada professor(a) confere à atividade docente, no
seu cotidiano, com base em seus valores, seu modo de situar-se no mundo, sua história de vida,
seus saberes e representações. Pode-se então afirmar que, com base nesses aspectos, o(a)
professor(a) constrói uma capacidade de agir nas mais diversas situações educativas. Assim,
consideramos que na construção da identidade e do perfil do(a) egresso(a) faz-se necessário
mobilizar, durante a sua formação, os três tipos de conhecimentos: a experiência, os
conhecimentos específicos da área de Geografia e os conhecimentos didático-pedagógicos.
● Perfil Comum - atuação ética, crítica, autônoma e criativa; autonomia intelectual; respeito à
pluralidade inerente aos ambientes profissionais e atuação propositiva na busca de soluções
de questões colocadas pela sociedade;
● Perfil Específico - compreensão dos elementos e processos concernentes ao meio natural e
ao construído com base nos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da Geografia
e a aplicação desse conhecimento na busca do desenvolvimento social; domínio e
permanente aprimoramento das abordagens científicas pertinentes ao processo de produção
e aplicação do conhecimento geográfico.
Por fim, o Curso de Licenciatura em Geografia deve assumir que o perfil do(a) egresso(a) deve
se pautar por uma formação de qualidade mais abrangente, crítica e humanística, voltada às
questões da sociedade brasileira.
4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
4.2.3 Selecionar a linguagem científica mais adequada para tratar a informação geográfica,
considerando suas características e o problema proposto:
● Ler, analisar e interpretar produtos de sensoriamento remoto e de sistemas de informação
geográfica e outros documentos gráficos;
● Dominar as dimensões política, social, econômica, cultural, psicológica e pedagógica do
cotidiano dos ambientes escolares;
● Dialogar com os elementos envolvidos no processo educacional, considerando as diversas
relações nele presentes;
● Incorporar, no processo do ensino-aprendizagem, as experiências vividas pelos sujeitos nele
envolvidos;
● Organizar o conhecimento espacial, adequando-o ao processo de ensino-aprendizagem em
Geografia;
● Elaborar e implantar projetos de ensino de Geografia.
III. Elaborar e acompanhar o cumprimento das metas para a educação de nível superior do
Campus;
VI. Assistir à Diretoria de ensino em assuntos educacionais dos cursos de ensino superior, bem
como participar de reuniões quando convocadas;
VII. Orientar e acompanhar a execução dos regulamentos, normas, plano de metas e ações
educacionais referentes aos cursos de ensino superior;
VIII. Acompanhar, avaliar e orientar os trabalhos das comissões, grupos de estudos e grupos
de trabalho acerca de implantação, reformulação e desativação de cursos de educação de
nível superior;
XI. Indicar a oferta de vagas para os cursos de nível superior para cada período letivo; e
O Núcleo Docente Estruturante (NDE), segundo o Regimento Interno do Campus (2013), no seu
Artigo 13, tem como atribuições:
VI. Auxiliar o acompanhamento das atividades do corpo docente, inclusive com a avaliação
institucional, recomendando ao Colegiado do Curso a indicação ou substituição de
docentes, quando necessário;
VII. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Graduação.
I. Propor diretrizes gerais dos programas das disciplinas dos cursos, indicando à Diretoria
Adjunta o enfoque do ensino de cada disciplina no currículo;
IX. Opinar sobre problemas disciplinares e atitudes do corpo docente e discente vinculados a
sua área de atuação; e
O Colegiado do Curso, ainda segundo o artigo 10º do Regimento Interno do Campus, será
composto por:
I. O(A) Coordenador(a) do Curso, presidente do colegiado;
6 PESSOAL
6.1 Coordenação
Titulação Regime de
Docente Formação
Máxima Trabalho
4
A Lei Nº 12.772/2012 discorre sobre o Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal.
41
Titulação Regime de
Docente Formação
Máxima Trabalho
7 MUNDO DO TRABALHO
particular de ensino da Educação Básica, assim como junto às entidades, organizações não
governamentais e movimentos sociais.
8 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A concepção pedagógica dos cursos de Licenciatura do IFBA foi construída a partir da sua
dupla função social: pela importância dos cursos de formação inicial de professores(as) e pelo
papel desempenhado pelas respectivas áreas de conhecimento na formação da cidadania e no
exercício da democracia. Almeja-se um processo formativo que articule os conhecimentos
teóricos e práticos da formação profissional com os fundamentos da formação humana integral.
Para tanto, serão realizadas experiências de ensino e situações de aprendizagem integrando as
aulas teóricas e práticas. É importante destacar que, a fim de possibilitar a ampla formação
profissional e humanística dos(as) discentes, a organização curricular busca atender a princípios
44
Dessa forma, o(a) discente será habilitado(a) para investigar o contexto educativo na sua
complexidade e analisar a própria prática profissional, tomando-a continuamente como objeto
da ação-reflexão-ação e, assim, compreender e melhor gerenciar as repercussões das ações
propostas; avaliar seus resultados e sistematizar as conclusões, de forma a aprimorá-las.
Em conformidade com a Resolução CNE/CP Nº 2, de 1º de julho de 2015 e com as Normas
Acadêmicas definidas pela Resolução Nº 23, de 16 de Maio de 2019, o Curso de Licenciatura
em Geografia do IFBA terá carga horária total de 3215 (três mil duzentas e quinze) horas, com
o limite mínimo de 5 anos (10 semestres) e o limite máximo de 10 anos (20 semestres) para o
cumprimento da sua integralização curricular, descontado o tempo regimental de trancamento
do curso.
A carga horária total está distribuída de acordo com as seguintes dimensões dos componentes
comuns:
● 1875 (mil oitocentas e setenta e cinco) horas de aulas teóricas para os conteúdos científicos
de natureza científico-cultural.
● 405 (quatrocentas e cinco) horas de aulas práticas educativas como componente curricular
(PECC), vivenciadas ao longo do curso;
As atividades práticas objetivam propiciar ao(à) discente a vivência de situações reais da prática
profissional, desenvolvendo a capacidade de articulação das teorias debatidas em sala de aula
com as situações e os desafios do mundo do trabalho. Buscam também incentivar o
conhecimento dos processos e dinâmicas socioespaciais do mundo presente, de forma particular
nas realidades regionais, estabelecendo uma relação de socialização de saberes e experiências
com as comunidades locais.
A conclusão do Curso está condicionada à integralização da carga horária total de 3.015 (três
mil e quinze) horas de componentes curriculares mais 200 (duzentas) horas de Atividades
Acadêmico-Científico-Culturais, perfazendo o total de 3215 (três mil duzentas e quinze) horas,
sendo obrigatórios o desenvolvimento e a defesa pública do Trabalho de Conclusão de Curso,
46
bem como estar regular junto ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A
obtenção do Diploma seguirá as disposições da Legislação Brasileira e das Normas Acadêmicas
do Ensino Superior do IFBA vigentes.
8.2.1 Currículo
Para os(as) referidos(as) autores(as), os currículos não são estáticos e estão submetidos,
independente de intencionalidades, a um processo contínuo de desconstrução e reconstrução.
Assim, o próprio currículo não pode ser entendido como algo que se estabelece de uma vez para
sempre. Exige-se, hoje, que os currículos dos cursos de graduação sejam renovados
periodicamente e proponham percursos alternativos de formação que possibilite ao(à) discente
aprender a aprender, a reinterpretar o que aprende, desenvolvendo uma visão crítica e
habilidades de gestão, levando em conta que sua atuação futura se dará em campos que se
interpenetram como o profissional e o exercício da cidadania.
A preparação (dos professores) tem duas peculiaridades muito especiais: ele aprende
a profissão no lugar similar àquele em que vai atuar, porém, numa situação invertida.
Isso implica que deve haver coerência entre o que se faz na formação e o que dele se
espera como profissional. Além disso, com exceção possível da educação infantil, ele
certamente já viveu como aluno a etapa de escolaridade na qual irá atuar como
professor. O conceito de simetria invertida ajuda a descrever um aspecto da profissão
e da prática de professor, que se refere ao fato de que a experiência como aluno, não
apenas no curso de formação docente, mas ao longo de toda a sua trajetória escolar, é
constitutiva do papel que exercerá futuramente como docente (BRASIL, MEC:
CNE/CP009/2001).
Os currículos devem, ainda, ter compromisso com as realidades locais dos distintos campi,
tematizando os processos e as dinâmicas sociais, políticas, econômicas, culturais e ambientais,
e estimulando a reflexão crítica e ao mesmo tempo construtiva de saberes e de soluções práticas
dos problemas existentes. Nessa perspectiva, o currículo do Curso de Licenciatura em
Geografia é constituído por conteúdos disciplinares e atividades ordenadas por matrículas
semestrais em uma seriação aconselhada. Trata-se de conteúdos que, ao serem trabalhados de
48
O currículo pleno inclui as disciplinas que atendem às bases curriculares da Lei de Diretrizes e
Bases para os Cursos de Licenciatura em Geografia, complementado por outras disciplinas de
caráter obrigatório, que atendem às exigências de sua programação específica, às características
do IFBA e aos contextos locais.
No tocante aos estudantes com deficiência, o currículo deve ser adaptado, buscando a
acessibilidade dos(as) discentes. Elementos como metodologia de ensino, bibliografia
trabalhada em sala de aula e recomendada para os estudos complementares, atividades
avaliativas, trabalhos de campo, trabalho de conclusão de curso, tempo de integralização do
curso, quantitativo de disciplinas cursadas por semestre letivo, estágio supervisionado e sua
certificação são exemplos de adaptações possíveis às situações específicas do(a) estudante com
deficiência, de modo a garantir a acessibilidade, nas suas diferentes variáveis.
Partindo desse pressuposto, foram incorporadas neste projeto, em parte, as “Contribuições para
o Processo de Construção dos Cursos de Licenciatura dos Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia” que foram elaboradas pela SETEC, em 2008. Uma proposta que sugeriu
alguns critérios para a operacionalização do processo formativo dos(as) professores(as) a partir
da singularidade curricular dos Institutos Federais.
Dessa forma, foi organizada uma arquitetura curricular que, embora diversa, agregasse nexos
de convergência, considerando a perspectiva da interface e da transversalidade possível de
diversos campos de saberes e das tecnologias a eles correspondentes. Nexos de convergência
que constituíram bases conceituais e núcleos destinados a trabalhar, de forma integrada, os
conhecimentos relacionados à formação geral e específica dos(as) discentes. Assim, as
disciplinas foram distribuídas em Núcleos de Formação a partir dos conhecimentos comuns e
específicos das áreas de conhecimento e das habilitações, do conhecimento pedagógico e dos
conhecimentos complementares.5
Núcleos Carga
Curriculares horária Descrição
Núcleo de O presente núcleo contém disciplinas essenciais e obrigatórias
Formação 540 horas para a formação inicial do(a) discente na licenciatura de
Básica Geografia. Disciplinas que instrumentalizem o discente à
(NBA) compreensão dos processos básicos que constituem os elementos
de análise para a compreensão e interpretação socioespacial.
5
As áreas de conhecimento foram organizadas nos campos de saberes afins sugeridos pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCN, 2000).
50
Núcleo das
disciplinas de
Atividades O núcleo inclui os componentes das atividades curriculares de
Curriculares de 330 horas extensão, vinculadas às áreas de referências, cuja a proposta é o
Extensão (NEX) desenvolvimento de projetos extensionistas na área de formação
específica.
Quadro 7: Disciplinas por Núcleos Curriculares e semestre letivo com a distribuição das respectivas cargas horárias e pré-requisitos para cursá-las
1º SEMESTRE
Carga Horária
Prática Estágio/
Núcleo como Práticas de
Código Disciplina Teórica Total Créditos Pré-requisitos
componente Extensão
curricular (ACEX)
GEO 507 Teoria da Geografia NBA 60 0 0 60 4 -
GEO 508 Geociências NAC 30 30 0 60 4 -
LET 126 Leitura e produção de Gêneros Textuais Acadêmicos NBA 45 15 0 60 4 -
EDU 150 História da Educação I NDP 60 0 0 60 4 -
EDU 154 Filosofia da Educação I NDP 60 0 0 60 4 -
TOTAL 255 45 0 300 20 -
2º SEMESTRE
Carga Horária
Prática Estágio/
Código Disciplina Núcleo como Práticas de Créditos Pré-requisitos
Teórica Total
componente Extensão
curricular (ACEX)
GEO 103 Climatologia NAC 45 15 0 60 4 -
GEO 104 Geografia da População NSH 45 15 0 60 4 -
GEO 901 Atividades Curriculares de Extensão I - Geografia NEX 0 0 60 60 4 -
INF 024 Informática Aplicada à Educação NBA 45 15 0 60 4 -
EDU 155 Psicologia da Educação I NDP 60 0 0 60 4 -
TOTAL 195 45 60 300 20 -
3º SEMESTRE
Carga Horária
Prática Estágio/
Código Disciplina Núcleo como Práticas de Créditos Pré-requisitos
Teórica Total
componente Extensão
curricular (ACEX)
GEO 509 Biogeografia NAC 45 15 0 60 4 GEO 103
GEO 510 Geografia Econômica NSH 60 0 0 60 4 -
GEO 105 Cartografia Sistemática NBA 45 15 0 60 4 -
EDU 156 Didática I NDP 45 15 0 60 4 -
53
● Os procedimentos do Método Histórico por ser este um meio potencialmente rico para
acompanhar o desenvolvimento do conhecimento científico e de sua finalidade social e de
intervenção sobre a Natureza.
Vale lembrar que, a opção por estes procedimentos metodológicos implica em inserir,
desenvolver e articular práticas educativas que superem a tradição da transmissão e
memorização do conhecimento, uma vez que se valoriza o exercício da atitude investigativa.
De maneira geral, tais procedimentos contribuem para a construção da postura de investigação
e de autonomia, uma vez que o(a) professor(a) necessita conhecer e saber usar determinados
procedimentos de pesquisa, como: delimitação de problemas, levantamento de hipóteses,
registro e análise de dados, sistematização de informações, verificação na sua realização e
estabelecimento de conclusão na forma de síntese.
O(A) professor(a) formador(a) deve criar e planejar situações de aprendizagem em que os(as)
discentes possam conhecer e utilizar os procedimentos apropriados para aprendizagem e
investigação dos conhecimentos geográficos. No caso específico da Geografia, a observação, a
descrição, a analogia e a síntese são procedimentos didáticos importantes e que podem ser
praticados, de modo que os discentes possam aprender, explicar, compreender e representar os
processos de construção de diferentes tipos de paisagem, regiões, territórios e lugares (BRASIL,
1998).
No tocante à articulação entre teoria e prática, esta é estimulada através das práticas didático-
pedagógicas onde os aspectos teóricos trabalhados em sala de aula são elucidados a partir de
proposições de atividades práticas educativas (405 horas redimensionadas nos componentes
curriculares) e de pesquisas científicas (básica e Iniciação Científica) realizadas em sala de aula,
laboratórios, trabalhos de campo e nos ambientes escolares da educação básica, no âmbito dos
componentes de estágio supervisionado, assim como das experiências formativas no contexto
de programas como Iniciação à Docência e Residência Pedagógica.
O trabalho de Campo, por sua vez, trata-se de um meio necessário para a práxis pedagógica das
disciplinas do Curso, na medida que possibilita que conceitos e técnicas de pesquisa possam
ser mobilizados nos diferentes contextos locais, respeitando as etapas desta atividade que
envolve o pré-campo, campo e pós-campo.
Destaca-se assim o estímulo às práticas de ensino mediadas por tecnologias digitais que
utilizem conteúdos interativos e recursos computacionais diversos, a saber: ambientes virtuais
de aprendizagem, mídias e redes sociais, aplicativos, plataformas de produção de texto, vídeos
e de conversação, mapas digitais, etc. - práticas estas que visam contribuir para a ampliação do
repertório de vivências formativas e relacionais no ensino da Geografia. Essas estratégias de
ensino preveem que a mediação didático-pedagógica seja centrada na experimentação de
metodologias flexíveis para favorecer a autonomia no processo de ensino-aprendizagem, de
forma a estimular práticas zelosas, criativas, críticas e colaborativas. Esse processo busca
aumentar a participação do Curso no debate em torno dos desafios do ensino híbrido e outras
modalidades ampliadas a partir do momento singular imposto pela pandemia da Covid-19.
De posse desses conhecimentos, o(a) estudante terá condições não só de melhorar seu
desempenho acadêmico, mas também produzir dados espaciais que poderão compor trabalhos
científicos. Além disso, o(a) profissional da educação que tem essa formação poderá dar mais
flexibilidade didática, gerando formas diversas de conteúdos, de pesquisar na web objetos
virtuais de auxílio à aprendizagem e aplicá-los em suas atividades cotidianas.
62
Nos últimos anos, e também em atendimento à portaria nº 3.284 de 2004, além de outras
legislações que tratam da acessibilidade para pessoas com deficiência, foram construídas
plataformas de elevação que possibilitam acesso a andares superiores dos pavilhões de aula,
sinalizações táteis foram instaladas, elevadores foram sonorizados, banheiros e portas de salas
tiverem seus tamanhos adaptados e rampas e barras com corrimãos também foram instalados e
adaptados para facilitar circulação de pessoas em cadeiras de rodas, andadores ou muletas e
dificuldade de locomoção. Além disso, no que diz respeito à acessibilidade de serviços,
melhorias são constantemente realizadas fazendo que o tema da inclusão e da acessibilidade
esteja em constante discussão e suas ações em permanente avaliação. Esses momentos são
percebidos em jornadas pedagógicas, aulas inaugurais, momentos de formação com o(a)
discente e nas reuniões pedagógicas com os(as) docentes, onde a acessibilidade atitudinal é
fomentada.
Na Instituição existem estudantes com baixa visão, cegueira, deficiência auditiva, surdos,
deficiência intelectual, deficiência física e motora. Além dos(as) estudantes com deficiência,
os(as) estudantes com transtornos de atenção e aprendizagem, que é uma demanda que impacta
diretamente na relação com o aprendizado, apesar de não caracterizar deficiência também são
64
Para promover a garantia de direitos à educação das pessoas surdas ou com deficiência auditiva,
o Instituto, conforme orienta o capítulo VI, do Art. 23 do Decreto nº 5.626 de 2005, dentre
outras ações, realiza orientações aos(às) docentes sobre a estrutura linguística diferenciada e
cultura surda, sobre a importância da utilização de recursos visuais e da avaliação diferenciada
e no turno oposto.
De acordo com o Decreto n°. 3.298/1999, que regulamenta a Lei nº. 7.853/1989, que preconiza
que as instituições de ensino superior deverão oferecer adaptações de provas e os apoios
necessários aos estudantes com deficiência, o que inclui o tempo adicional para realização das
atividades avaliativas, de acordo com as características da deficiência, que a CAPNE orienta o
corpo docente para realização das atividades dos estudantes com deficiência no turno oposto.
Por meio das parcerias com instituições de ensino das redes estadual e municipal, o Estágio
Supervisionado vem oportunizando junto aos discentes o desenvolvimento de práticas
sustentadas em processos de autoconhecimento, fundamentais para a construção de uma
identidade docente, de posicionamentos crítico-reflexivos e atitudes profissionais.
Superior (IES) em parceria com escolas de Educação Básica das redes públicas de ensino
(BRASIL, 2013).
O PIBID Geografia busca primar por atividades que ampliem a relação teórico-prática, a partir
da articulação entre o ensino e a pesquisa, métodos ativos e ações didáticas necessárias ao
exercício de uma prática docente autônoma, criativa e comprometida com um ensino público
de qualidade.
Entre 2018 e 2020, desenvolveu-se novo Subprojeto do PIBID que proporcionou aos(às)
bolsistas, práticas formativas nos espaços do próprio Instituto, tendo como tema Geografia
Acadêmica e Escolar: desafios e perspectivas para a consolidação de uma prática pedagógica
reflexiva.
A integração entre o Curso e as escolas das redes públicas de educação básica também ocorre
através do desenvolvimento do Subprojeto Geografia da Residência Pedagógica. O Programa
de Residência Pedagógica é financiado pela CAPES e busca, dentre os objetivos, estimular a
articulação entre teoria e prática nos cursos de licenciatura, visando ampliar e consolidar a
relação entre a IES e a escola, promovendo o protagonismo das redes de ensino na formação de
professores(as).
Desde 2014, mais de cem discentes vêm sendo contemplados com bolsas de iniciação à
docência e de residência pedagógica (ver Quadro 8). É importante ressaltar que essas
experiências formativas não só repercutem na integração com as redes públicas de ensino, como
69
Quantidade
Períodos Programas Editais
de bolsistas
2014-2016 PIBID CAPES Edital CAPES Nº11/ 2012 24
2014-2015 PIBID FAPESB Edital FAPESB Nº18/ 2013 10
2016-2017 PIBID CAPES Edital CAPES Nº61/2013 20
2018-2020 PIBID CAPES Edital CAPES Nº07/2018 24
2018-2020 RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA Edital IFBA/CAPES Nº 06/2018 24
2020-2022 PIBID CAPES Edital CAPES Nº2/2020 16
2020-2022 RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA Edital IFBA/CAPES Nº 01/2020 24
2022-2024 PIBID CAPES Edital IFBA/CAPES Nº 23/2022 24
2022-2024 RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA Edital IFBA/CAPES Nº 01/2022 20
Total 186
A tradição da ciência geográfica nos ensina que a Geografia, como ramo do conhecimento, é
uma ciência complexa. As possibilidades de diálogo são múltiplas, tornando a
interdisciplinaridade e a transversalidade uma de suas características fundantes, como define
Milton Santos (2008). Por outro lado, os avanços metodológicos e epistemológicos das últimas
décadas levaram à configuração de novas fronteiras dentro da ciência. Nessa perspectiva, a
Geografia tem se aberto para se atualizar a partir de temas caros à sociedade contemporânea,
em particular, a brasileira. Temas como a questão ambiental, os direitos humanos e as questões
étnico-raciais se coadunam com a necessária contextualização crítica do pensamento geográfico
e da prática de ensino da Geografia.
Essa noção tomada como princípio orientador sugere aos(às) professores(as) formadores(as) a
necessidade de se adotar uma atitude além de investigativa, uma postura de abertura para a
diferença, frente ao objeto a ser estudado e de seu interesse, que nesse caso em específico trata-
se do conhecimento científico de natureza geográfica. Podendo, no entanto, gerar um
conhecimento contextualizado se esse se realizar a partir da integração de diferentes áreas do
conhecimento.
É entendido que a formação do(a) professor(a) de Geografia necessita alcançar temas que, de
modo contínuo, despertem esse profissional para questões emergentes imbuídas no contexto de
diversas disciplinas do cenário formativo. Sendo assim, é expressiva e importante a
aproximação com os fenômenos de múltiplas escalas envolvendo os processos físico-naturais e
73
os conflitos decorrentes das ações sociais, com rebatimentos sobre o meio ambiente, suscitando
a atenção e análise de diferentes áreas do conhecimento, reforçando a sua inserção geográfica.
No entanto, no que tange às análises e ao estudo aprofundado do meio ambiente, suas dinâmicas
e intercessões, a transversalidade é partícipe na interação com todas as disciplinas da Geografia
Física, considerando as suas especificidades, além de aproximar suas abordagens dos diferentes
campos e objeto de estudo vinculados. Esse percurso emergiu da preocupação pautada nas
emergências sociais e ambientais despertadas no mundo contemporâneo, em suas diferentes
escalas, ampliando as demandas relacionadas à análise das complexidades naturais e
socioespaciais.
Dessa forma, a perspectiva de que o acesso ao meio ambiente, seus recursos e perspectivas de
sustentabilidade, definidas a partir de políticas ou modelos tecnológicos e discutidas no âmbito
científico e social, amplia as possibilidades de enfrentamento crítico frente às transformações
do espaço geográfico. Assim sendo, essa perspectiva coaduna com os princípios basilares dos
direitos humanos, sempre evidenciados nas disciplinas de Geografia, em seus diferentes
subcampos, através da tônica da relação sociedade-natureza e da qualidade do meio.
As Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (EDH) define como um de seus
princípios fundamentais a Sustentabilidade Socioambiental, incluindo os direitos ambientais no
conjunto dos direitos internacionalmente reconhecidos. Ao contribuir com o entendimento de
que a educação para a cidadania compreende a dimensão política do cuidado com o meio
ambiente local, regional e global, a EDH assume o compromisso com o incentivo e a promoção
de um desenvolvimento sustentável que preserve a diversidade da vida e das culturas, condição
para a sobrevivência da humanidade de hoje e das futuras gerações.
A Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental
(PNEA), dispõe especificamente sobre a Educação Ambiental (EA) como uma prática
76
É diante desses pressupostos que a gestão e as ações de ensino, pesquisa e extensão das
Instituições de Educação Superior devem estar orientadas pelos princípios e objetivos da
Educação Ambiental, sendo que, a dimensão ambiental, conforme o Art. 11 da Lei nº 9.795 de
1999, deve constar nos currículos de formação dos(as) profissionais da educação, em todos os
níveis e em todas as disciplinas.
8.7.3 Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena
Além das questões tratadas até o momento, convém abordar outra pauta de fundamental
importância para o processo de formação de professores(as): a discussão sobre a diversidade
cultural. Neste âmbito, considerando o próprio processo de formação do território brasileiro, a
partir da miscigenação de povos distintos, bem como pelo desigual tratamento conferido aos
mesmos, o governo federal implementou e estimulou o debate sobre o tema através das Leis nº
78
As citadas Leis alteram o artigo 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, ao tornarem
obrigatório no currículo escolar o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena: § 1o O
conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da
cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos,
tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas
no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade
nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à
história do Brasil.
Visando compreender melhor a citada legislação, vale inferir que a mesma foi implantada
gradativamente. A Lei nº 10.639/2003 ensejou uma ampla discussão no Brasil, culminando com
a inserção do estudo e compreensão da cultura e história afro-brasileira nas escolas, por meio
de disciplinas e/ou ações pedagógicas interdisciplinares e transversalizadas. Embora o processo
tenha sido originado a partir de um dispositivo legal, ponto contraditório para um país que
possui grande parte de sua população negra, o mesmo teve suma importância por fomentar
transformações gradativas no cenário educacional. O que era feito de modo pontual em datas
específicas como 13 de maio (Abolição da Escravatura); e 20 de novembro (Dia da Consciência
Negra), passou a ser articulado com maior frequência em muitas redes de ensino.
Diante do exposto, convém dizer que o Parecer nº3 (2004, p.349) busca responsabilizar as
instituições de ensino quanto ao seu papel no cumprimento da Lei, então:
Neste sentido, o IFBA fomenta o debate e reflexão através da oferta de disciplinas como:
Educação e Relações Étnicas e Raciais; Geografia da População e Formação Territorial do
Brasil, além da realização de discussões curriculares transversalizadas e também da realização
anual da Jornada das Relações Étnicas e Raciais, a qual será apresentada posteriormente.
● Consolidar uma cultura acadêmica que promova a articulação das diferentes práticas, de
forma integradora e interdisciplinar, sendo desenvolvidas ações/atividades planejadas,
programadas, supervisionadas e avaliadas com vistas à qualidade da formação discente;
● Integrar o Curso às instituições de Educação Básica onde se realizarão o Estágio Curricular
Supervisionado com fins de consolidar parcerias e oportunizar experiências e espaços de
aprendizagens mútuas;
● Construir e fortalecer os espaços de formação teórico-prática, relacionados ao Estágio
Curricular Supervisionado tendo em vista os objetivos da formação e o perfil do egresso,
previstos no Projeto Pedagógico do Curso.
Carga
Semestre Disciplina Pré-requisito
Horária
VI Estágio Supervisionado em
Estágio Supervisionado em Geografia I
Geografia II 120
(GEO 513)
(GEO 514)
● O Estágio I será ofertado no V semestre, com carga horária total de 60 horas e buscará
promover o desenvolvimento de atividades de observação voltadas ao conhecimento da
estrutura física, administrativa e pedagógica do ambiente escolar, objetivando oportunizar a
convivência do discente com a organização, dinâmica e funcionamento do espaço
educacional.
● O Estágio II será ofertado no VI semestre, com carga horária total de 120 horas e objetivará
promover ações voltadas ao desenvolvimento das fases de Observação, Coparticipação e
Regência nas séries finais do Ensino Fundamental.
● O Estágio III será ofertado no VII semestre, com carga horária total de 120 horas e objetivará
promover ações voltadas ao desenvolvimento das fases de Observação, Coparticipação e
Regência no Ensino Médio.
● O Estágio IV será ofertado no VIII semestre, com carga horária total de 105 horas e
objetivará promover ações voltadas ao desenvolvimento das fases de Observação,
Coparticipação e Regência em turmas do Médio Profissionalizante.
Metodologia da Pesquisa do
Ensino de Geografia 30 Metodologia da Pesquisa I (EDU 200)
VIII
(GEO 122)
Trabalho de Conclusão de Curso I 45 Metodologia da Pesquisa do Ensino de
IX (GEO 524) Geografia (GEO 122)
X Trabalho de Conclusão de Curso 45 Trabalho de Conclusão de Curso I (GEO 524)
II (GEO 525)
TOTAL 180 ----------
O trabalho final da disciplina TCC II será avaliado por uma banca examinadora composta
pelo(a) professor(as)-orientador(a) - que presidirá a banca - e por dois(duas) outros(as)
professores(as), sendo um(a) obrigatoriamente do Curso de Licenciatura em Geografia do
IFBA, facultando-se a possibilidade do outro membro da banca ser um representante de outra
área do conhecimento ou instituição, desde que tenha afinidade com o tema desenvolvido e sem
ônus para o IFBA.
Será considerado plágio o que é definido pela legislação brasileira em vigor. Uma vez detectado
e comprovado o plágio, o(a) professor(a) orientador(a) do TCC encaminhará processo para o
Colegiado que emitirá parecer favorável a uma das seguintes opções: a) solicitar uma nova
versão do trabalho ao(à) discente, caso haja tempo hábil para essa realização; b) reprovar o(a)
discente no referido componente curricular.
Logo, não há ação de extensão sem participação discente e sem troca de saberes com outros
setores da sociedade. Dessa forma, as atividades extensionistas possibilitam a aproximação
dos(as) estudantes com as dinâmicas e os problemas reais da sociedade, preparando-lhes para
a prática docente.
No âmbito deste PPC, as atividades extensionistas estão integradas à matriz curricular através
de componentes específicos de extensão denominados Atividades Curriculares de Extensão
(ACEX).
As demais modalidades de extensão (eventos, cursos e oficinas) deverão ser realizadas de forma
vinculada aos Programas ou aos Projetos, no intuito de garantir o direcionamento estratégico
para consolidação das bases teórico-prática-reflexiva, concebidas pelos colegiados dos cursos.
A condução das ACEX ficará sob a responsabilidade de um/uma docente, ao qual caberá a
elaboração do projeto de extensão, a articulação institucional e territorial, a orientação do corpo
discente vinculado, a prestação de contas e o lançamento de notas e frequência no(s) sistema(s)
de acompanhamento técnico e pedagógico;
No entanto, foi determinado que o evento será conhecido como GEOEX – Seminário de
Extensão em Geografia do IFBA Salvador, a ser realizado bianualmente, com o objetivo de
apresentar os projetos submetidos para a composição das cinco ACEX, bem como os resultados
das ações desenvolvidas ao final de cada ciclo de dois anos. A temporalidade se atrelou ao
período determinado pela Resolução que preconiza a ACEX do IFBA. A organização do
seminário se dará por meio dos docentes coordenadores dos componentes de extensão.
89
Para efeito de acompanhamento e registro da carga horária a ser cumprida, no limite das 200
(duzentas) horas, as Atividades Complementares estão divididas nas seguintes categorias:
II. Participação em grupo de estudo filiado à grupo de pesquisa certificado pelo IFBA ou
em grupo de pesquisa certificado pelo IFBA: envolve atividades acadêmico-científicas de
engajamento em estudos e pesquisas em grupos de estudos filiados à grupos de pesquisa ou tão
somente nestes últimos certificados pelo Instituto.
VI. Participação em cursos livres (presencial e a distância): Definem-se como cursos livres
aqueles que servem ao aperfeiçoamento da prática docente, compreendendo cursos tais como:
de língua estrangeira, língua portuguesa, informática, de sistemas de informações geográficas,
de computação gráfica, de aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (Libras), educação
inclusiva, cidadania e ética, primeiros socorros, temática étnico-racial, entre outros.
XIV. Aproveitamento de disciplinas optativas além do número mínimo exigido pelo curso:
serão aproveitadas as disciplinas cursadas pelo(a) licenciando(a) que extrapolam a carga horária
mínima (120 horas) integralizadora da matriz curricular do Curso.
A prática como componente curricular constitui-se numa oportunidade para os(as) discentes
realizarem uma articulação entre a sua formação presente e a vida profissional futura,
vivenciando na Instituição atividades didático-pedagógicas que promovam a interação entre a
sua prática docente e os diferentes componentes curriculares. A dimensão prática permeia toda
a matriz curricular. Essa interação deverá permitir ao(à) discente o hábito da
observação/investigação da atividade docente de forma permanente.
Nessa perspectiva, a prática como componente curricular foi adotada no processo de ensino e
aprendizagem dos(as) estudantes do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA. Uma adoção
que não só se define pelo cumprimento da carga horária legalmente estabelecida de 405 horas,
conforme à Resolução CNE Nº 2 de Julho de 2015, mas, também, como princípio metodológico
do processo de produção do conhecimento geográfico, seja através das exposições
participativas em salas de aula, das práticas de laboratórios ou trabalhos de campo, assim como
das suas interlocuções com as experiências formativas no âmbito da pesquisa e extensão, onde
os(as) discentes são estimulados(as) a pensarem suas práticas didático-pedagógicas no campo
disciplinar da Geografia.
A prática como componente curricular deve proporcionar, desde o início do curso, a análise de
situações pedagógicas, viabilizando a inserção do(a) estudante-professor(a) em diferentes
contextos da Educação Básica e o gradativo conhecimento dos aspectos político-didático-
pedagógicos e administrativos da escola, através de atividades que poderão ocorrer por meio de
procedimentos tais como:
● Observação in loco;
● Registros sistemáticos das atividades observadas;
● Atividades de iniciação à pesquisa em Ensino de Geografia;
● Elaboração, execução e avaliação de programas e projetos em Ensino de Geografia;
● Miniaulas, elaboração de material didático, experimentos didáticos, etc;
● Elaboração e apresentação de projetos integradores.
97
11. ACESSIBILIDADE
Dessa forma, obediente às Leis e Normas do Estado Brasileiro, e cumprindo com sua missão
institucional, o IFBA vem executando ações no intuito de garantir aos(às) estudantes com
necessidades específicas a plena acessibilidade, notadamente nas suas dimensões pedagógica,
atitudinal, comunicacional, programática, arquitetônica e digital. Estas ações se dão no esforço
contínuo da Instituição em incluir os(as) discentes a partir da oferta de vagas nos cursos
superiores para pessoas com necessidades específicas; eliminar barreiras arquitetônicas,
adequando as instalações do campus para circulação com a edificação de rampas, plataformas
98
Dessa forma, são desenvolvidas ações inclusivas que perpassam pelas distintas dimensões da
condição discente, incluindo a ampliação do programa de concessão de bolsas; a garantia do
atendimento pedagógico e psicossocial; a avaliação permanente das práticas de ensino e
aprendizagem; o atendimento de questões básicas na atenção à saúde e bem-estar como
refeitórios e serviço médico-odontológico. Sem contar também com as intervenções
institucionais junto aos órgãos públicos estaduais e municipais no sentido de que seja
assegurada a segurança e o transporte coletivo para o acesso dos(as) discentes.
1
Os(as) primeiros(as) discentes portadores(as) de necessidades específicas ingressaram no Curso, no semestre
letivo de 2014.1, com deficiência visual e deficiência auditiva.
101
estabelecendo uma relação direta e mais ampla com o contexto institucional no qual é
desenvolvida.
De acordo com as Normas Acadêmicas do Ensino Superior do IFBA, definidas pela Resolução
Nº 23 de 16 de Maio de 2019, a aprovação exigida é a frequência mínima de 75% (setenta e
cinco por cento) do total de horas letivas em cada disciplina e a Média Final para aprovação
será igual ou superior a 7,0 (sete inteiros) pontos. Terá direito a prova final o(a) discente que
obtiver média das avaliações parciais igual ou superior a 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) e
inferior a 7,0 (sete inteiros). O(A) discente que fizer a prova final será considerado(a)
aprovado(a) se obtiver na média final a nota igual ou superior a 5,0 (cinco inteiros). A média
final para o(a) discente que realizou a prova final na mesma será calculada, através da média
ponderada da média aritmética das notas das duas avaliações parciais, com peso dois e a nota
do exame final, com peso um, conforme a fórmula: Média Final = (média aritmética ou
ponderada das avaliações parciais x 2) + (nota da prova final x 1).
14 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação das Instituições de Educação Superior tem por objetivo identificar o seu perfil e o
significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores,
considerando diferentes dimensões institucionais: missão e Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI); política para o ensino, a pesquisa e extensão; responsabilidade social da
instituição; comunicação com a sociedade; políticas de pessoal; organização e gestão da
instituição; infraestrutura física; planejamento e avaliação; política de atendimento aos
estudantes e sustentabilidade financeira. Para a avaliação das instituições, são utilizados
procedimentos e instrumentos diversificados, dentre os quais a autoavaliação e a avaliação
externa in loco.
Em conformidade com o SINAES, a CPA do IFBA é o órgão colegiado formado por membros
de todos os segmentos da comunidade acadêmica e de representantes da sociedade civil
organizada. Seu objetivo é conduzir os processos de avaliação internos da Instituição, bem
como a sistematização e o fornecimento de informações solicitadas pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), consideradas as diretrizes, critérios
e estratégias emanadas da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES).
Tendo em vista as dimensões e a diversidade que caracterizam o Instituto Federal da Bahia, em
cada um de seus campi foram criadas Comissões Setoriais de Avaliação (CSAs), que
105
O último relatório produzido pela CSA do Campus Salvador (2010-2012) apontou avaliação
acima da média dos diferentes cursos de graduação. Destacou também fragilidades pontuais em
aspectos pedagógicos e de infraestrutura. Especificamente em relação aos cursos de
licenciaturas (Geografia, Física e Matemática), ainda não foi possível estabelecer uma série
histórica de avaliações. No entanto, os resultados produzidos já permitem observar escores
acima da média na maioria dos indicadores, embora apareçam também fragilidades
características dos citados cursos.
A avaliação externa utiliza obrigatoriamente visitas realizadas por comissões formadas por
membros externos, pertencentes à comunidade acadêmica e científica, reconhecidos pelas suas
capacidades em suas áreas e portadores de ampla compreensão das instituições universitárias.
A avaliação dos cursos de graduação tem por objetivo identificar as condições de ensino
oferecidas aos estudantes, em especial as relativas ao perfil do corpo docente, às instalações
físicas e à organização didático-pedagógica.
106
A avaliação de desempenho dos(as) estudantes dos cursos de graduação será realizada mediante
aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), conforme rege a
política educacional do MEC.
15 GESTÃO ACADÊMICA
2
A primeira inscrição do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA no ENADE ocorreu no semestre 2014.1,
com a participação restrita aos discentes ingressos. Em 2017 discentes do Curso de Licenciatura em Geografia já
fizeram a primeira avaliação do ENADE, conforme calendário nacional.
107
● Contribuir para a análise e avaliação do Projeto Pedagógico, das ementas, dos conteúdos
programáticos e dos planos de ensino dos componentes curriculares;
● Auxiliar o acompanhamento das atividades do corpo docente, inclusive com a avaliação
institucional, recomendando ao Colegiado do Curso a indicação ou substituição de docentes,
quando necessário;
● Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais.
15.2 Colegiado
O Colegiado do Curso é o órgão consultivo e deliberativo para assuntos na sua área de atuação,
conforme suas atribuições, presidido pelo(a) Coordenador(a) do Curso.
São atribuições do Colegiado de Curso:
● Propor diretrizes gerais dos programas das disciplinas dos cursos, indicando à Diretoria
Adjunta do Ensino Superior o enfoque do ensino de cada disciplina no currículo;
● Propor a elaboração do Projeto do Curso e suas alterações, quando necessárias;
● Avaliar o curso, sistematicamente, sugerindo à Coordenação de Curso os ajustes necessários;
● Sugerir intercâmbio, substituição ou capacitação de professores(as), bem como providências
de outra natureza, necessárias à melhoria da qualidade de ensino;
● Opinar sobre trancamento ou dispensa de matrícula, transferência, bem como outros
processos vinculados à vida estudantil, no âmbito de sua área de atuação;
● Emitir pareceres sobre adaptações e equivalências curriculares;
108
15.3 Coordenação
professores(as) medindo 60m², contendo sofá, mesa com cadeiras, televisão, máquina de café,
bebedouro de água e sanitários.
As instalações indicadas acima dão o suporte básico aos(às) docentes do Curso de Geografia
nas diversas atividades por eles realizadas. Os espaços apresentam boa iluminação natural e
artificial com adequado sistema de ventilação. A manutenção dos mesmos é realizada
frequentemente, mantendo condições adequadas de limpeza.
16.4 Auditórios
16.5 Gráfica
A gráfica do Campus Salvador do IFBA é um dos setores mais antigos da Instituição, ligada à
Diretoria Adjunta de Administração (DAA). Setor estratégico do Campus que produz
aproximadamente 80% dos materiais didáticos dos departamentos acadêmicos (avaliações,
textos de apoio, questionários, módulos, cartilhas, etc.), além de dar suporte aos setores
administrativos, à divisão de comunicação social e aos(às) bolsistas do PAAE que foram
selecionados(as) para o auxílio cópia/impressão.
Dentre os equipamentos listamos: Impressoras a laser de grande porte (125 páginas por minuto)
– P&B e colorida; Copiadoras de grande porte – P&B e colorida; duplicadora;
perfuradoras/encadernadoras industriais, impressora offset; guilhotina automática; guilhotina
manual, picotadeira manual, plotter para grandes impressões em papel e vincadeira automática.
O horário de funcionamento da gráfica é de segunda a sexta das 7h às 21h e os responsáveis
são um chefe gráfico Técnico em Artes Gráficas, Designer Gráfico e Especialista em Identidade
Coorporativa e um chefe da DIEG, Técnico em Artes Gráficas, Pedagoga e Especialista em
Psicopedagogia.
16.6 Laboratórios
Nesse sentido, adoção desses princípios deverá orientar a implantação e funcionamento dos
vários laboratórios do curso que são: Laboratório de Ensino de Geografia Física (LEGEF);
Laboratório de Ensino de Cartografia (LECAR) e Laboratório de Ensino de Geotecnologias
(LEGEOTEC) e do Laboratório de Práticas de Ensino de Geografia (LAPEG).
16.7 Biblioteca
A biblioteca Professor Raul Varella Seixas está localizada na área central do Campus de
Salvador, ocupando uma área de 889,36m2, com acessibilidade arquitetônica verificada em
instalações claras, video monitoradas, adequadamente climatizada, possuindo terminais para
consulta, mesas de leitura em grupo, baias para estudo individual, guarda-volumes e equipe de
servidores(as) aptos(as) a atender à comunidade acadêmica e visitante com todos os serviços
existentes.
Atualmente, o acervo geral consiste em, aproximadamente, 26.000 títulos e mais de 45.000
exemplares. Além desses, ocorre a consulta a periódicos por meio do Portal da CAPES,
disponível, também, nos computadores da base virtual de consultas.
REFERÊNCIAS
BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo
científico. São Paulo, Ed. UNESP/INRA, 2004.
BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre, Ed. Zouk, 2006.
escola pública. In: SOARES, M. B. et al. Escola básica. São Paulo: Papirus;
CEDES; ANDE; ANPED, 1992. (Coletânea CBE). p. 89-102.
BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares: ensino médio. Brasília: SEMTEC. Vol. Único,
2000.
BRASIL. MEC. Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,
institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília: MEC,
1999.
CLAVAL, Paul. Terra dos homens: a geografia. São Paulo, Ed. Contexto, 2010.
KANT, Immanuel. Introdução à Geografia Física. In: Revista GEOgraphia, Ano IX, Nº 17,
2007 – Tradução de Leonardo Arantes.
MARY, Cristina Pessanha. A Geografia no Brasil nos últimos anos do Império. In:
REVISTA DA SBHC, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 156-171, jul. | dez. 2005.
119
MORAES, Antônio Carlos Robert. Território e história no Brasil. São Paulo: Annablume,
2005a.
MORAES, Antônio Carlos Robert. Geografia: pequena história crítica. São Paulo. Ed.
Annablume, 2005b.
MOREIRA, Ruy. Pensar e ser em Geografia. São Paulo, Ed. Contexto, 2010a.
SANTOS, Milton. Por uma Geografia nova. Da crítica da Geografia à uma Geografia
crítica. São Paulo, EDUSP, 2008.
SEABRA, Manoel. Caio Prado Jr. e os primeiros anos da AGB: descrição comentada e estudo
introdutório de documentos diretamente relacionados à Associação dos geógrafos Brasileiros,
do Dossiê AGB do Acervo Caio Prado Jr. do IEB-USP. In: IUMATTI, P. SEABRA, M.,
HEIDEMANN, H. D. (Orgs.) Caio Prado Jr. e a Associação dos Geógrafos Brasileiros.
São Paulo: AGB/IEB/EDUSP, 2008.
SOUSA, W. M. A. Uma história da teoria dos dois circuitos e ensaios. TCC (Graduação
em Geografia) - Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências, 2014.
120
VEIGA-NETO, Alfredo. Pensar a escola como uma instituição que pelo menos garanta a
manutenção das conquistas fundamentais da modernidade. In: COSTA, Marisa Vorraber
(org). A escola tem futuro? Rio de Janeiro: DP&A, 2003, p.103-126.
APÊNDICES
122
Apêndice I:
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS E
OPTATIVAS
123
124
125
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato.
Olhares geográficos: modos de ver e viver o espaço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2012.
2. HAESBAERT, Rogério; RIBEIRO, Guilherme; PEREIRA, Sérgio Nunes. Vidal,
Vidais. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.
3. MOREIRA, Ruy. O pensamento geográfico brasileiro. V.2. São Paulo: Contexto,
2010.
4. MOREIRA, Ruy. O pensamento geográfico brasileiro. V.3. São Paulo: Contexto,
2010.
5. VASCONCELOS, Pedro de Almeida. Dois séculos de pensamento sobre a cidade.
Ilhéus,BA: Editus , 1999.
126
i.
129
1. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 13ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
2. ROCHA JÚNIOR, Alberto Ferreira. (Org.) Cultura e extensão universitária: a
produção de conhecimento comprometida com o desenvolvimento social. São João Del
Rey: Malta, 2008.
3. ROSS, Jurandyr Luciano Sanches (Org.) Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP,
2011
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. AFONSO, Almerindo Janela. Avaliação educacional: regulação e emancipação: para
uma sociologia das políticas avaliativas contemporâneas. 4. ed. São Paulo: Cortez,
2009, 151p.
2. HOFFMANN, Jussara. Pontos e Contrapontos do pensar e agir em avaliação. 10.ed.
Porto Alegre: Mediação, 2005.
3. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e
proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. CURY, Helena Noronha. Análise de erros: o que podemos aprender com as respostas
dos alunos. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
2. CALDEIRA, Anna M. Salgueiro. Ressignificando a avaliação escolar. In: ________.
Comissão Permanente de Avaliação Institucional: UFMG-PAIUB. Belo Horizonte:
PROGRAD/UFMG, 2000
3. Luckesi, Cipriano Carlos. A base ética da aprendizagem na escola. Disponível em:
<http://www.luckesi.com.br/artigosavaliacao.htm.>Acesso em 01 mai 2018.
4. SILVA, Janssen Felipe da; HOFFMANN, Jussara.; ESTEBAN, Maria Teresa (orgs.).
Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes áreas do
currículo. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2010.
5. ESTEBAN, Maria Teresa. Escola Currículo e Avaliação. São Paulo: Cortez, 2003.
147
1. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 13ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
2. FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
3. MARTINELLI, Marcelo. Mapas da Geografia e Cartografia temática. São Paulo:
Contexto, 2011.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra.
Educação Escolar: políticas, estruturas e organização. 9. Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
2. SAVIANI, Dermeval. Educação brasileira: estrutura e sistema. 10. ed. Campinas -
SP: Autores Associados, 2008. v. 1.
3. SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de; EVANGELISTA,
Olinda. Política educacional. 4. Ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. 140p.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. DOURADO, Luiz Fernandes. Sistema nacional de educação, federalismo e os
obstáculos ao direito à educação básica. Educação e Sociedade, Campinas, v. 124,
p. 761-785, jul.-set. 2013. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/es/v34n124/07.pdf>. Acesso em 11 set. 2015.
2. MANCEBO, Deise; SILVA JÚNIOR, João dos Reis; OLIVEIRA, João Ferreira de
(orgs). Reformas e políticas: Educação superior e pós-graduação no Brasil. Campinas:
Alínea,2008, v.1, p. 7-20.
3. PINTO, José Marcelino Rezende. Federalismo, descentralização e planejamento
da educação: desafios aos municípios. Cadernos de Pesquisa, São Luis, v. 44, n. 153,
152
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 13ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
2. GARRISON, Tom. Fundamentos de Oceanografia. São Paulo: Cengage Learning,
2010.
3. CASTELLO, Jorge Pablo; KRUG, Luiz Carlos (Orgs.) Introdução às Ciências do Mar.
Pelotas: Textos, 2015. Disponível em:
https://cienciasdomarbrasil.furg.br/documentos/livros/18-livros/56-link-introducao-as-
ciencias-do-mar
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 13ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
2. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A globalização da natureza e a
natureza da globalização. 5 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
3. VIOLA, Eduardo; LA ROVERE, Emilio Lèbre. Ecologia, ciência e política:
participação social, interesses em jogo e luta de ideias no movimento ecológico.
Rio de Janeiro: Revan, 1992.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. CAROSO, Carlos; TAVARES, Fátima; PEREIRA, Cláudio. Baía de Todos os
Santos: aspectos humanos. Salvador: EDUFBA, 2011.
2. HATJE, Vanessa; ANDRADE, Jailson Bittencourt. Baía de Todos os Santos:
aspectos oceanográficos. Salvador: EDUFBA, 2009.
3. SILVA, Barbara-Christine Nentwig; SILVA, Sylvio Carlos Bandeira de Mello e.
Cidade e região no estado da Bahia. Salvador: Centro Editorial e Didático da
UFBA, 1991.
4. SOUZA, Marcelo Lopes de. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-
espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.
5. VASCONCELOS, Pedro de Almeida Dois séculos de pensamento sobre a cidade.
Salvador, EDUFBA, 2012.
176
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 13ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
2. SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Editora Fundação
Perseu Abramo, 2002
3. BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho. A economia solidária como política
pública: uma tendência de geração de renda e ressignificação do trabalho no Brasil. São
Paulo: Cortez, 2007
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. ARAÚJO, Tarcísio Patrício; LIMA, Roberto Alves de; MACAMBIRA, Junior. Feiras
Agroecológicas. Institucionalidade, organização e importância para composição da
renda da agricultora familiar. Fortaleza: NES/ UFPE, 2015.
2. MARCONI, Marina de Andadre; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
Metodologia Científica. 7ed. São Paulo: Ática, 2011.
3. ORTEGA, Antonio César; ALMEIDA FILHO, Niemeyer (org.). Desenvolvimento
territorial, segurança alimentar e economia solidária. Campinas, São Paulo:
Alínea, 2007
4. SILVA, Sandro Pereira [org.]. Dinâmicas da economia solidária no Brasil:
organizações econômicas, representações sociais e políticas públicas Brasília: IPEA,
2020. 409 p
5. SILVEIRA, Daniel da. MORAES, Maritza Costa. Formação de professores na
extensão universitária: contribuições e desafios a prática docente. Rio Grande: Ed.
FURG, 2020.
179
180
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura; GRÜN, Mauro; TRAJBER, Rachel
(orgs.). Pensar o ambiente: bases filosóficas para a educação ambiental. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, UNESCO, 2006, 242 p.
2. LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. Tradução Sandra Valenzuela. São Paulo:
Cortez, 2002.
3. VIOLA, E. J.; LEIS, H.R.; SCHERER-WARREN, I.; GUIVANT, J.S.; VIEIRA, P.
F.; KRISCHKE, P. J. (orgs.). Meio Ambiente, Desenvolvimento e Cidadania:
desafio para as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez; Florianópolis: Universidade
Federal de Santa Catarina, 1995, 220 pp.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. DIEGUES, Antônio Carlos. O mito moderno da natureza intocada. 3. ed. São Paulo:
Editora Hucitec, 2004.
2. MENDONÇA, Francisco. Geografia e meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2005
3. ODUM, Eugene. Ecologia. São Paulo: Guanabara Editora, 2010.
4. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Globalização da Natureza e Natureza da
Globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
5. SANTOS, Milton. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico-
informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
181
REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
Apêndice II
REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
203
APRESENTAÇÃO
O Estágio Supervisionado configura-se como uma atividade acadêmico-pedagógica regular, e
como pré-requisito obrigatório para a conclusão final do Curso de Licenciatura em Geografia.
Será desenvolvido pelo(a) discente no âmbito das disciplinas de Estágio Supervisionado I, II,
III e IV, em concordância com as normas adotadas e publicadas neste regulamento.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art.1º Em consonância com o que estabelece a Lei 11.788 de 25/09/2008, a Resolução CNE/CP
Nº. 1 de 18/02/2002 e o Projeto Pedagógico do Curso, o presente Regulamento tem por
finalidade normatizar as atividades do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de
Licenciatura em Geografia, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
(IFBA), Campus Salvador.
CAPÍTULO II
DA CARACTERIZAÇÃO
CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES
Art.5º A realização do Estágio Curricular Supervisionado deverá ser feita mediante celebração
de convênio de concessão de estágio firmado entre o IFBA e a parte concedente, visando
garantir o desenvolvimento das competências profissionais objetivadas no Projeto Pedagógico
do Curso.
Parágrafo Único: Além do convênio firmado para este fim, a Instituição formadora deverá
encaminhar o Termo de Compromisso de Estágio (TCE), e o Programa de Ações/Atividades
do Estágio – PAE ou documento similar, devidamente assinado pelo(a) estudante, pela
Coordenação do Curso e pela Representação da Entidade/Empresa onde ocorrerá o Estágio.
CAPÍTULO IV
DA INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
I – O Estágio I será ofertado no V semestre, com carga horária total de 60 horas e buscará
promover o desenvolvimento de atividades de observação voltadas ao conhecimento da
estrutura física, administrativa e pedagógica do ambiente escolar, objetivando oportunizar a
convivência do(a) discente com a organização e funcionamento do espaço educacional.
205
II – O Estágio II será ofertado no VI semestre, com carga horária total de 120 horas e
objetivará promover ações voltadas ao desenvolvimento das fases de Observação,
Coparticipação e Regência nas séries finais do Ensino Fundamental.
III – O Estágio III será ofertado no VII semestre, com carga horária total de 120 horas
e objetivará promover ações voltadas ao desenvolvimento das fases de Observação,
Coparticipação e Regência no Ensino Médio.
IV – O Estágio IV será ofertado no VIII semestre, com carga horária total de 105 horas
e objetivará promover ações voltadas ao desenvolvimento das fases de Observação,
Coparticipação e Regência em turmas do Ensino Médio Profissionalizante.
Art. 8º A não alocação do(a) discente matriculado(a) em algum dos componentes curriculares
de Estágio (Estágio I, II, III ou IV), por responsabilidade do IFBA, dará ao discente o direito à
renovação da matrícula no semestre imediatamente posterior, obedecendo, entretanto, os pré-
requisitos necessários.
Art. 9º O(A) discente inscrito(a) em Estágio que não realizá-lo é responsável pelo não
cumprimento do citado componente, tendo o semestre computado no tempo de integralização
curricular do Curso.
CAPÍTULO V
DO APROVEITAMENTO DE CARGA HORÁRIA
Art.10º O(A) discente que já exerça atividade regular na Educação Básica poderá requerer a
redução de até 200 horas da carga horária, distribuídas nos Estágios Supervisionados II e III
(Séries Finais do Ensino Fundamental e Séries do Ensino Médio, respectivamente), respeitando
o limite máximo de redução de 100h em cada componente curricular.
Parágrafo Único: Para integralizar-se à carga horária total das 405 horas, definida no âmbito
do Projeto Pedagógico do Curso, o(a) discente fica obrigado(a) a matricular-se regularmente
em todos os componentes curriculares da execução do Estágio Supervisionado.
Art.12º Poderá solicitar o aproveitamento de carga horária de Estágio o(a) estudante que esteja
exercendo atividade docente regular na área de formação ou que tenha exercido atividade
docente regular em sua área de formação, considerando (01) um ano letivo de experiência do
estudante nos últimos 03 anos, a partir da data de ingresso no curso.
CAPÍTULO VI
DA EXECUÇÃO
Art. 14º O Estágio deverá ser realizado em jornadas semanais compatíveis para a integralização
curricular, não sendo coincidentes com o horário das aulas no semestre em curso.
Art.15º Os(As) discentes deverão cumprir com as normas disciplinares e administrativas das
entidades/instituições onde realizam o Estágio.
Art.16º A Coordenação de Estágio Curricular Supervisionado acompanhará e avaliará o
processo de realização do Estágio desde a concepção até a conclusão do mesmo.
CAPÍTULO VII
DO PROFESSOR - ARTICULADOR DO ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO
Art. 17º Para fins de organizar e coordenar o Estágio Curricular Supervisionado a Coordenação
do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA indicará, mediante consulta ao Colegiado do
Curso, dois (2) docentes que atuam nos componentes de Estágio para exercerem a função de
Professores(as) -articuladores(as) de Estágio Curricular Supervisionado por um período de 02
anos.
CAPÍTULO VIII
DA ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
Art.19º O(A) docente responsável pelo Estágio deverá orientar e acompanhar todas as etapas
concernentes a fase de campo.
Art.21º Para fins de acompanhamento, nos Estágios II e III, deverá ser limitada uma quantidade
máxima de 20 discentes sob a responsabilidade de cada docente orientador(a) de Estágio.
CAPÍTULO IX
DA SUPERVISÃO
Art.23º A supervisão do Estágio será desenvolvida mediante parceria entre o(a) professor(a)
orientador(a) do componente curricular e o(a) professor(a) regente, respeitando o regime de
colaboração firmado em convênio entre as instituições parceiras.
Art.24º O(A) professor(a) supervisor(a) deverá acompanhar todas as etapas (observação,
coparticipação e regência) do desenvolvimento da fase de campo do Estágio Supervisionado.
Art.25º Os (As) discentes-estagiários(as) e o(a) professor(a)-supervisor(a) da unidade escolar
deverão, através de encontros semanais, refletir sobre os aspectos observados durante o
planejamento e a prática pedagógica.
CAPÍTULO X
DA AVALIAÇÃO
Art.26º Os Estágios Supervisados I, II, III e IV terão como instrumento avaliativo a elaboração
de produção textual a ser entregue e apresentado ao(à) professor(a) orientador(a) do
componente curricular, no final de cada processo formativo.
Art.28º A produção textual final do Estágio Supervisionado deverá ser entregue nas versões
digital e impressa para composição do acervo bibliográfico do Curso.
208
CAPÍTULO X
DA APROVAÇÃO
I. Comprovar o cumprimento da carga horária realizada no Campo de Estágio, bem como das
atividades propostas no PAE ou documento similar, através da apresentação dos formulários
originais do Controle de Frequência do(a) Aluno(a) e de Avaliação do Regente, devidamente
preenchidos, assinados e carimbados pelo representante legal da parte concedente do Estágio;
II. Entregar as produções textuais referentes a cada Estágio no período determinado pela equipe
docente;
III. Obter média de aprovação exigida nas disciplinas Estágio Supervisionado I, II, III e IV.
Apêndice III
REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO
210
APRESENTAÇÃO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) se configura como uma atividade acadêmico-
pedagógica regular, e como pré-requisito obrigatório para a conclusão final do Curso de
Licenciatura em Geografia pelo(a) estudante regularmente matriculado(a). Será desenvolvido
no âmbito das disciplinas de Metodologia da Pesquisa, Metodologia da Pesquisa do Ensino de
Geografia, TCC I e TCC II, e em concordância com as normas adotadas e publicadas neste
regulamento.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art.1º O presente regulamento tem por finalidade estabelecer as normas relativas à elaboração,
orientação, avaliação e apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) no âmbito
da Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
(IFBA) do Campus Salvador, de acordo com a Lei Nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, a
Resolução CNE/CP Nº1, de 18 de fevereiro de 2002, o Projeto Pedagógico do Curso e as demais
normas institucionais vigentes.
CAPÍTULO II
CARACTERIZAÇÃO E OBJETIVOS
Art.7º Todos os trabalhos aprovados deverão ser apresentados no formato de seminário aberto
à comunidade acadêmica, sendo obrigatória a entrega da versão final no formato digital para
composição do acervo bibliográfico do Curso.
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES
V – Manter os registros e os arquivos dos projetos finais de TCC, bem como qualquer outro
documento relacionado ao desenvolvimento do TCC, que serão excluídos após o período de 05
(cinco) anos;
VI – Encaminhar à biblioteca (01) uma cópia em meio digital dos TCC aprovados em cada
semestre letivo.
I - Orientar o(a) discente em todas as fases e atividades do TCCI e TCCII até a defesa pública
e posterior entrega da versão final do trabalho para homologação.
II - Realizar reuniões periódicas de orientação com os(as) discentes.
III – Constituir a banca examinadora e encaminhar o nome do(s) integrantes e demais
informações ao articulador de TCC II e à Coordenação do Curso, via preenchimento de
formulário específico de coleta de dados das defesas.
IV – Encaminhar as cópias do TCC para a banca examinadora no prazo mínimo de 20 (vinte)
dias, antes da defesa pública.
V - Orientar e assegurar que os(a) discentes cumpram as normas estabelecidas neste
regulamento.
VI - Efetuar a divulgação e o lançamento das notas das avaliações referentes a cada TCC.
VII - Preencher e assinar, com os demais membros da banca examinadora, a ata final da sessão
de apresentação do TCC e encaminhar via preenchimento de formulário específico de coleta de
atas de defesa.
VIII - Certificar-se da autoria dos trabalhos desenvolvidos pelos respectivos orientadores(as) e,
nos casos constatados de plágio, encaminhar formalmente ao Articulador(a) de TCC II.
Art. 14º Uma vez detectado e comprovado o plágio, o(a) Articulador(a) de TCC encaminhará
o processo para o Colegiado que emitirá parecer favorável a uma das seguintes opções: a)
213
solicitar uma nova versão do trabalho ao(à) discente, caso haja tempo hábil para essa realização;
b) reprovação do(a) discente no referido componente curricular.
Art. 15° Caso o(a) discente não compareça a pelo menos 75% dos encontros agendados para
orientação, o(a) professor(a) orientador(a) deve comunicar o seu desligamento ao Articulador
de TCC.
CAPÍTULO IV
DO DESENVOLVIMENTO
Seção I – DAS NORMAS GERAIS DO TCC
Parágrafo Único: A elaboração do projeto do TCC será requisito parcial para a aprovação
do(a) discente na referida disciplina.
Art.18º Os Projetos de Pesquisa serão avaliados com base nos seguintes critérios:
Art.24º O(A) discente poderá alterar o tema/objeto de pesquisa do TCC, em comum acordo
com o(a) professor(a)-orientador(a).
Art.25º O tema para o TCC deverá estar inserido em uma das seguintes linhas de pesquisa:
Seção II - do TCC I
Art. 26º O TCC I constitui-se atividade e condição obrigatória para a matrícula em TCC II.
Parágrafo Único: O(A) docente não poderá orientar mais de 03 (três) trabalhos de pesquisa
em TCC I.
215
Seção II - do TCC II
Art. 30º O TCC II caracteriza-se pela execução do projeto de pesquisa apresentado pelo(a)
discente e aprovado no TCC I, defesa final e entrega do mesmo de acordo com as normas
estabelecidas no Art. 19º.
Art. 31º A Coordenação do Curso de Licenciatura em Geografia reservará uma carga horária
de 01 (uma) hora aula semanal para o(a) professor(a) orientador(a) acompanhar as atividades
do TCC II.
Parágrafo Único: O(A) docente não poderá orientar mais de 03 (três) trabalhos de pesquisa
em TCC II.
Art. 32º A defesa final constitui-se requisito obrigatório para aprovação e será realizada na
forma de seminário aberto à comunidade acadêmica.
Parágrafo único: Cabe à Coordenação do Curso juntamente com o(a) Articulador(a) de TCC
e os(as) professores(as) orientadores(as), organizar as apresentações dos TCC em forma de
seminário aberto à comunidade acadêmica.
§ 1º A avaliação final do TCC II será feita por uma banca composta por 03 (três) professores(as),
com no mínimo de titulação lato sensu, incluindo o(a) professor(a) orientador(a), homologada
em reunião do Colegiado do Curso.
216
Art. 34º Para participar do(s) seminário(s) de defesa final do TCC II, o(a) discente deverá
respeitar os prazos estabelecidos para essa atividade.
Art. 35º A etapa de desenvolvimento do TCC II e a defesa final deverão acontecer no prazo de
um semestre letivo de acordo com o calendário acadêmico do Campus.
CAPÍTULO V
DA APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO
Art. 36º A aprovação ou reprovação do(a) discente está relacionada à nota atribuída pela banca
examinadora, após a defesa pública do TCC II.
§ 1º O(A) discente será reprovado(a), também, caso não cumpra os prazos e as normas
determinadas neste regulamento.
§ 2º A nota final do(a) discente é o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelos
membros da banca examinadora
Art.37º Para aprovação no TCC II o(a) discente deverá seguir os critérios e média final definida
pelas Normas Acadêmicas do Ensino Superior do IFBA vigentes.
Parágrafo único: Caso o(a) discente não tenha concluído com êxito o TCC II durante o
semestre letivo, o mesmo deverá matricular-se novamente na disciplina para sua integralização.
Art. 38º Os resultados finais, assinados por todos os membros da banca examinadora, deverão
estar registrados em atas próprias, anexadas ao TCC, bem como arquivadas na secretaria do
Curso.
Art. 39º A banca se reserva o direito de exigir alterações no TCC, quando julgar necessárias;
Parágrafo Único: Neste caso, o(a) discente terá o prazo de até 60 (sessenta) dias para a entrega
da versão final com as correções sugeridas pela banca examinadora.
Art. 40º Sendo entregues as novas cópias do TCC, com as correções sugeridas já realizadas,
ratifica-se a nota, inexistindo uma nova apresentação oral.
Art. 41º O(A) discente que não entregar o TCC nos prazos determinados pela Coordenação do
Curso, ou que não se fizer presente para a apresentação oral sem justificativa na forma da
legislação em vigor, estará automaticamente reprovado no TCC.
217
Art. 42º O(A) discente que entregar a versão final do TCC comprovadamente plagiado será
reprovado no TCC.
Parágrafo único: será considerado plágio o uso indevido de transcrições literais de obras ou
referências bibliográficas que, de forma direta ou indireta, deixem de ser referenciadas.
Art. 43º Compete ao Colegiado do Curso analisar prováveis recursos das avaliações finais.
CAPÍTULO VI
DA BANCA EXAMINADORA
Art. 44º O TCC II será apresentado pelo(a) discente perante uma banca examinadora composta
pelo(a) professor(a)-orientador(a) - que presidirá a banca - e por dois(duas) outros(as)
professores(as), sendo um obrigatoriamente do Curso de Licenciatura em Geografia,
facultando-se a possibilidade do(a) outro(a) ser um representante de outra instituição, desde que
tenha afinidade com o tema desenvolvido e sem ônus para o IFBA.
Parágrafo Único. A constituição das bancas examinadoras fica sob a responsabilidade do(a)
professor(a) orientador(a), de acordo com a área de afinidade aos temas/linhas de pesquisa.
Art. 45º A banca examinadora somente poderá executar os seus trabalhos com três membros
presentes, sendo um deles o(a) professor(a) orientador(a); também poderá ser admitido um
quarto membro convidado.
§ 1º. O não comparecimento de algum dos três membros indicados inicialmente para banca
examinadora deverá ser comunicado, por escrito, ao Coordenador do Curso, e nova data para
apresentação deverá ser marcada, sem prejuízo do cumprimento da determinação deste
parágrafo.
§ 2º. Em caso de impossibilidade de um dos três membros da banca, o mesmo poderá enviar
um parecer sobre o TCC no qual atribuirá uma nota ao trabalho. O parecer deverá ser lido
pelo(a) professor(a) orientador(a).
§ 3º. O(A) co-orientador(a) tem sua permanência em banca permitida, mas é lhe vedada sua
participação na avaliação do(a) discente.
CAPÍTULO VII
DA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 48º A Coordenação do Curso deverá elaborar o calendário semestral fixando prazos para
a entrega dos Trabalhos de Conclusão de Curso, designação das bancas examinadoras, horários
e locais para as suas apresentações.
Art. 49º Os membros das bancas examinadoras, a contar da data de sua designação, têm o prazo
de 20 (vinte) dias para procederem à leitura e avaliação do TCC.
Art. 50º Na defesa pública, o(a) discente terá o tempo máximo de 30 (trinta) minutos para
exposição. Cada componente da banca contará com até 10 (dez) minutos para suas
intervenções/considerações, e o(a) discente disporá de até 5 (cinco) minutos para responder a
cada um dos(as) examinadores(as).
Art. 51º Ao término da data limite para a entrega das cópias dos trabalhos, a Articulação de
TCC II deve divulgar a composição das bancas examinadoras, os horários e os locais destinados
às suas apresentações, mediante informações obtidas dos/as discentes concluintes e de seus(as)
orientadores(as).
Art. 52º A nota final do(a) discente será o resultado da média aritmética das notas atribuídas
pelos membros da banca examinadora em cada um dos quesitos definidos.
Art. 53º A banca examinadora poderá reunir-se antes da sessão de apresentação pública e, se a
maioria decidir, devolver o TCC para reformulações. Neste caso, o(a) discente não irá realizar
a apresentação oral do TCC.
Parágrafo Único: cabe à Coordenação do Curso determinar uma nova data de apresentação
oral do Trabalho de Conclusão de Curso.
Art. 54º As atas de defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso, devem ser assinadas por todos
os membros da banca examinadora e encaminhadas via formulário específico de coleta de atas,
exclusivamente preenchido pelo(a) professor(a) orientador(a), sendo exigido a entrega da ata
física à Secretaria do Curso de Licenciatura em Geografia.
CAPÍTULO VIII
DA ENTREGA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
§ 1º No prazo de até 15 dias, antes das datas de apresentação, para distribuição e leitura pelas
bancas examinadoras;
§ 2º Caso não haja a entrega do TCC dentro do prazo estipulado e divulgado previamente, o(a)
discente será considerado(a) reprovado(a) nesta etapa, devendo reiniciar o processo de acordo
com os trâmites deste regulamento;
219
Art. 56º Após a aprovação pela banca examinadora, o(a) discente terá 60 (sessenta) dias
corridos, contados a partir do dia posterior, para entrega 01 (uma) cópia da versão definitiva no
formato digital, via preenchimento de formulário próprio de coleta de TCCs, preenchimento
exclusivamente pelo(a) docente orientador(a).
§ 1ºA versão impressa deverá ser encadernada em espiral, seguindo normas estabelecidas pela
Coordenação do TCC.
§ 2ºA entrega da versão definitiva do TCC é requisito para a colação de grau e deve ser efetuada
para ratificação da nota.
§ 3º O exemplar definitivo deverá ser depositado como trabalho em formato digital no acervo
da biblioteca do Campus e no âmbito da Secretaria do Curso.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 58º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas com
o TCC no âmbito do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA, Campus Salvador,
indispensável para a colação de grau do(a) discente regularmente matriculado(a).
Art. 59º O TCC consiste no desenvolvimento de uma pesquisa orientada, individual dentro das
linhas definidas neste regulamento.
Art. 60º Compete ao Colegiado do Curso dirimir as dúvidas referentes à interpretação deste
Regulamento, bem como suprir as lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem
necessários.
Art. 61º Os projetos que envolverem procedimentos metodológicos que estejam relacionados
a experimentos com seres humanos devem ser submetidos à aprovação do Comitê de Ética e
Pesquisa do IFBA.
Art. 62º Este regulamento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado do Curso de
Licenciatura em Geografia, revogando-se todas as disposições anteriores.
Apêndice IV
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO I
ORGANIZAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES
CAPÍTULO III
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art.7º Para efeito de acompanhamento e registro da carga horária a ser cumprida, no limite das
200 (duzentas) horas, as Atividades Complementares estão divididas nas seguintes categorias:
CAPÍTULO IV
DA SOLICITAÇÃO DE APROVEITAMENTO DE AACC
CAPÍTULO V
DA AVALIAÇÃO DE SOLICITAÇÃO DE APROVEITAMENTO DE AACC
Certificado de
Apresentação de
25 100 apresentação de
trabalho científico
trabalho
Aproveitamento
total da carga
Ensino horária ou 20 100
horas por mês
de participação
Monitoria de Aproveitamento Atestado de
disciplina ofertada de 50% da carga frequência assinado
pelo curso de horária pelo(a) professor(a)
Licenciatura em da disciplina e
60
Geografia do IFBA pelo(a)
coordenador(a) do
Curso de
Licenciatura em
Geografia
Monitoria
voluntária ou
remunerada em Aproveitamento 100 Declaração da
instituição de total da carga instituição
Monitoria horária
ensino, pesquisa e
extensão
Declaração do(a)s
Monitoria Aproveitamento coordenadores(as)
voluntária em total da carga 50 do evento, com
eventos científicos horária especificação da
carga horária da
atividade
Participação em cursos
livres (presencial e a Declaração ou
Ouvinte Aproveitamento 50
distância) certificado emitido
de 50% da carga
pela instituição
horária
promotora, com a
respectiva carga
horária
231
Declaração da
Atividade eletiva Aproveitamento 50 instituição onde se
de 50% da carga realizou o estágio,
Estágio extracurricular horária com especificação
da carga horária
Trabalhos
acadêmico- 50 100
científicos,
tecnológicos e
culturais premiados
Publicação em 100
periódico científico (autor) 100
com Qualis Capes e 50
ISBN (coautor)
Publicação de Apresentação do
Publicações resumo em anais de 20 100 ISSN da publicação
evento científico
Publicação de
resumo expandido 25 100
em anais de evento
científico
Publicação de
trabalho completo
em anais de evento 30 100
científico
100
Capítulo de livro (autor)
com conselho 50 100
editorial (coautor)
50 Apresentação do
Capítulo de livro (autor) 100 ISBN da publicação
sem conselho 25
editorial (coautor)
232
100
Obra completa com (autor) 100
conselho editorial 50
(coautor)
50
Obra completa sem (autor) 100
conselho editorial 25
(coautor)
Ministrar curso,
minicurso, palestra ou Certificado emitido
oficina na área de Por atividade 10 50 pela instituição de
formação do discente ou ensino onde
atividade ocorreu
área correlata
Participação em órgãos
colegiados, conselhos
setoriais e superiores
Declaração emitida
das esferas municipais,
Por comissão 20 100 pelo órgão ou
estaduais ou federal e conselho
de comissão eleitoral
relacionada ao IFBA
Aproveitamento de
disciplinas optativas Aproveitamento 60 Histórico escolar
além do número Por disciplina total da carga com a comprovação
horária da disciplina
mínimo exigido pelo
cursada com
curso aprovação
Declaração ou
Aproveitamento 50 certificado emitido
Participação em cursos Por curso de 50% da carga pela instituição
horária promotora, com a
de aperfeiçoamento
respectiva carga
horária
Participação em Declaração ou
Intercâmbio nacional e Participação Aproveitamento 100 certificado da
internacional mínimo de 1 (um) de 50% da carga instituição com
semestre letivo horária respectiva carga
horária
234
Apêndice V
REGULAMENTO DE
MONITORIA ACADÊMICA
235
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art.1º O presente regulamento tem por finalidade estabelecer as normas relativas à realização,
orientação e avaliação das atividades de Monitoria Acadêmica no âmbito da Licenciatura em
Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) do Campus
Salvador, de acordo com portaria nº 104 de 10 de agosto de 2017, o Projeto Pedagógico do
Curso e as demais normas institucionais vigentes.
CAPÍTULO II
FINALIDADES E OBJETIVOS
Art.3º A Monitoria Acadêmica constitui-se enquanto uma atividade voluntária que será
realizada pelo(a) discente sobre a orientação de um(a) professor(a) do Curso de Licenciatura
em Geografia.
Art.6º Ao final do período de vigência da Monitoria será expedido certificado para fins de
aproveitamento de carga horária de AACC.
CAPÍTULO III
REQUISITOS E ATRIBUIÇÕES
Art.10º As atividades programadas para o(a) monitor(a) não poderão estar sobrepostas ao seu
horário de aula do semestre em que esteja matriculado. O(A) monitor(a) não poderá substituir
o(a) professor(a) no seu horário acadêmico, em sala de aula.
Parágrafo Único – A atividade de monitoria de ensino deve ser realizada no contraturno das
aulas do Curso de Licenciatura em Geografia.
237
CAPÍTULO IV
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A)
Art.12º Ao(À) docente caberá a orientação de apenas 1 (um) monitor(a) por disciplina.
CAPÍTULO V
PARTICIPAÇÃO DISCENTE
Art.14º A Monitoria Acadêmica constitui-se numa atividade voluntária e de livre escolha do(a)
discente devidamente matriculado(a) e com frequência regular no curso de Licenciatura em
Geografia.
Art.15º Poderá participar da Monitoria Acadêmica o(a) discente que cursou com aprovação a
disciplina pleiteada para a realização da atividade.
Art.16º O(A) estudante poderá exercer as atividades referentes à Monitoria até por quatro
semestres, sendo que deverá desenvolver as atividades em uma mesma disciplina por até dois
semestres letivos.
Parágrafo único: Para desenvolver atividade de Monitoria o(a) estudante deverá estar
regularmente matriculado(a).
CAPÍTULO VI
SELEÇÃO
Art.17º A seleção dos(as) estudantes para assumir a Monitoria será feita por meio de Edital de
Seleção de Monitoria, coordenado por Comissão constituída para este fim, instituída pela
Coordenação do Curso.
238
Art.18º Será divulgado pela Comissão o calendário de datas para o processo de seleção de
monitor(a).
Art.19º O dia e o local de realização da seleção, assim como os critérios de seleção deverão ser
divulgados através de publicação de Edital de âmbito interno, ficando sua divulgação a cargo
da Coordenação do Curso.
Art.20º O(A) Docente poderá solicitar até um(a) monitor(a) por semestre.
Art.22º Será eliminado(a) do Processo Seletivo o(a) candidato(a) que obtiver nota inferior a
7,0 na prova escrita.
§ 1º Havendo empate, será aprovado(a) o(a) estudante com maior nota na prova escrita, seguido
do coeficiente de rendimento escolar e nota da entrevista.
I - Justificativa da Monitoria;
II - Atividades programadas para a Monitoria.
Parágrafo único: As provas de seleção de monitores(as) de ensino devem ter o mesmo nível
de complexidade das atividades desenvolvidas no decorrer do ensino da disciplina.
CAPÍTULO VII
CERTIFICAÇÃO
Parágrafo único: Em caso de desistência por parte do(a) monitor(a) ou pelo(a) docente
responsável não será permitida qualquer geração de certificação parcial.
CAPÍTULO VIII
DAS PROIBIÇÕES
Art.29º É vedada a participação do(a) discente que esteja no primeiro semestre do Curso.
Art.31º Fica proibida a participação nas atividades de monitória acadêmica por mais de quatro
semestres.
Art.32º É estritamente proibido que o(a) monitor(a) substitua o(a) professor(a) durante as aulas
tanto no nível superior quanto no Ensino Integrado.
Art.34ºFica proibido que o(a) monitor(a) realize aplicação de provas e/ou atividades durante as
aulas tanto no nível superior quanto no Ensino Integrado.
CAPÍTULO IX
CANCELAMENTO DA MONITORIA
Art.35º A Monitoria será suspensa quando o(a) monitor(a) não cumprir as atividades
programadas, se faltar três vezes consecutivas sem justificativa, se sofrer pena disciplinar
imposta ao(à) estudante no período em que se encontrar no exercício da monitoria, se houver
trancamento de matrícula ou, ainda, em caso de desistência por iniciativa própria.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 36º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas com
a Monitoria Acadêmica no âmbito do Curso de Licenciatura em Geografia do IFBA, Campus
Salvador, de caráter voluntário e sem vínculo empregatício para o(a) discente regularmente
matriculado(a).
240
Art. 37º Compete ao Colegiado do Curso dirimir as dúvidas referentes à interpretação deste
Regulamento, bem como suprir as lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem
necessários.
Art. 39º Este regulamento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado do Curso de
Licenciatura em Geografia, revogando-se todas as disposições anteriores.
Apêndice VI
REGULAMENTO DE EVENTOS E
ATIVIDADES EXTRACLASSE
242
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art.1º O presente regulamento tem por finalidade estabelecer as normas relativas à realização,
orientação e avaliação dos Eventos Acadêmicos e das Atividades Extraclasse no âmbito da
Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
(IFBA) do Campus Salvador, estando em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso e
as demais normas institucionais vigentes.
CAPÍTULO II
FINALIDADES E OBJETIVOS
Art.4º Como parte integrante das atividades inerentes ao Curso de Licenciatura em Geografia
constam os eventos de caráter acadêmico, científico, cultural e tecnológico.
Art.5º São enquadrados como Eventos: Seminários; semanas acadêmicas; workshops; mesa-
redonda; conferências; palestras; simpósios; congressos; colóquios; cursos de curta duração (até
20 horas); cursos de extensão (acima de 21 horas) e treinamentos; organizados e/ou ofertados
por docentes via suporte do departamento ou coordenação de curso.
Art.6º São enquadrados como Atividades Extraclasse: Saídas técnicas; viagens para
participação e/ou apresentação de trabalhos em congressos, seminários, colóquios, etc. nas
subáreas da Geografia e em Educação.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art.10º A demanda por monitoria a ser realizada por estudantes (superior ou ensino técnico e
integrado) em apoio a eventos, quando prevista, deverá ser registrada no ofício de solicitação
do docente, indicando qual será a modalidade de recrutamento dos mesmos.
Art.11º Eventos interinstitucionais ou em parcerias poderão ser submetidos, desde que atendam
aos critérios atinentes a estas Normas;
CAPÍTULO IV
CERTIFICAÇÃO
Apêndice VII
CONCEPÇÃO E ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE
ATIVIDADES CURRICULARES DE EXTENSÃO DO
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
– IFBA CAMPUS SALVADOR
246
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
1. APRESENTAÇÃO
A partir dessa fase, foram aperfeiçoadas as proposições e algumas reuniões ocorreram com o
tema como ponto de pauta exclusivo, para que se pudesse analisar cenários, criar projeções e
discutir as realidades concernentes à criação dos componentes. Assim, foi possível tecer
correlações com a ciência geográfica, fundamentando ações de extensão exequíveis em curto,
médio e longo prazos, atentas às perspectivas norteadas pela literatura, experiências práticas e
modelos de desenvolvimento extensionista.
248
Essa fase foi a mais rica de todo o processo, tendo envolvido um Colegiado amplo, contando,
ainda, com a presença dos representantes discentes, que participaram ativamente na elaboração
da proposta que se apresentará neste documento. Por fim, após o refinamento da proposta, em
mais de uma reunião, foi agendada a última reunião para a homologação, pelo corpo docente e
discente, da proposta de Atividades Curriculares de Extensão do Curso de Licenciatura em
Geografia do Campus Salvador.
2. FLUXO DE ATIVIDADES
Para tanto, os trabalhos foram divididos em três fases (figura 1), realizados por meio de um
conjunto de frequentes reuniões em vistas da deliberação de uma proposta exequível e que não
impactasse qualquer área ou demanda pré-existente no Curso e em sua matriz curricular. Foram
demandadas diferentes análises, inclusive envolvendo as especificidades das áreas de
conhecimento envolvidas, definindo metas e percursos que facilitem para além das proposições,
249
Havendo o princípio de não se alterar a carga horária total ou semestral, o que foi
exaustivamente discutido, concluiu-se pela criação de 05 (cinco) componentes, sendo eles
ACEX I, II, III, IV e V, atendendo ao mínimo de três determinados pela Resolução IFBA. Isso
porque caberia melhor alocar as 320 horas de forma fluida na matriz curricular, sendo três com
250
60 horas e dois com 75 horas, totalizando 330 horas, mas que se encontram bem alocados na
matriz do curso (figura 2), atendendo à condição da semestralidade antecedente.
Restou claro que a condição para a criação dessas ACEX era a substituição de componentes
pré-existentes, cabendo de forma objetiva na matriz. Entretanto, optou-se por eliminá-los,
dando lugar a uma “ACEX com referência” (quadro 1. Evidente a regulação de que será
obrigatório o desenvolvimento de um projeto de extensão, daí, o caminho permitiu a
constituição de uma referência que aludisse à área que teve a disciplina eliminada. E assim, a
ideia da referência é apenas que o projeto de extensão seja desenvolvido na essência daquele
tema referenciado, permitindo, ainda assim, o contato com o tema antecedente, mas num outro
patamar de tratamento e vivência extensionista.
251
Uma sequência lógica foi estabelecida para ter as ACEX bem distribuídas ao longo do curso
(figura 2), mesmo porque a própria Resolução interna definiu que obedecessem a uma
hierarquia por pré-requisitos, desde a primeira à última. Sendo assim, foram desenhados os
componentes de ACEX com seus campos de referências para a elaboração de desenvolvimento
dos projetos de extensão em cada componentes, sem qualquer relação com produção de
conteúdo, mas apenas treinamento temático e desenvolvimento das ações pertinentes às
atividades previstas na capacidade extensionista.
Uma vez que não era permitido qualquer aumento de carga horária no curso, as ACEX IV e V
receberam 15 horas, provenientes dos componentes Seminário Integrador de Pesquisa I (GEO-
143 / 15 horas) e Seminário Integrador de Pesquisa II (GEO-144 / 15 horas), que foram
excluídos (sem prejuízo à matriz) para acomodar os novos componentes de extensão. Na
sequência, e a fim de melhor organizar o fluxo dos componentes de ACEX na matriz, inverteu-
se a posição dos componentes Ambientes Geológicos da Bahia (DGE-100) do VII para o VIII
semestre, trazendo Pedologia (GEO-125) do VIII para o VII semestre, sendo este substituído
pelo componente ACEX III (Solo e Oceano);
O ementário foi construído na mesma intensidade de trabalho coletivo, trocando ideias entre
colegas extensionistas, observando as experiências de outras realidades, a exemplo do próprio
252
É importante reiterar o esforço envidado por um trabalho coletivo, que se destaca, exatamente,
pela organização das ementas e dos planos de curso, confirmando a fluidez que os campos de
referência possuem para que sejam constituídos e abrigados inúmeros projetos de extensão com
foco formativo, tornando os discentes atores no processo de desenvolvimento. Os planos de
curso foram aprovados e homologados em reunião final, tendo boa consonância com todas as
discussões e contribuições geradas, como se pode ver a seguir.
II- As ACEX foram distribuídas ao longo do curso, atendendo ao mínimo de três componentes
curriculares, que foram definidas em cinco componentes, de acordo com a realidade deste PPC,
sendo eles: ACEX I, ACEX II, ACEX III, ACEX IV e ACEX V;
III - As ações de extensão deverão cumprir os requisitos constantes para submissão de propostas
existentes no Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP);
253
V – A condução das ACEX ficará sob a responsabilidade de um/uma docente, ao qual caberá a
elaboração do projeto de extensão, a articulação institucional e territorial, a orientação do corpo
discente vinculado, a prestação de contas e o lançamento de notas e frequência no(s) sistema(s)
de acompanhamento técnico e pedagógico;
II- quanto à análise da carga horária destinada à execução da disciplina ACEX, uma
vez que, por se tratar de disciplinas integralmente extensionistas, a sua carga horária
será, exclusivamente, para planejamento e desenvolvimento das atividades do
projeto de extensão.
Não serão aprovados projetos das disciplinas ACEX que utilizem parte da sua carga horária
para atividades de ensino.
A avaliação da participação do(a) discente nas ACEX deve priorizar os aspectos processuais e
culminar, preferencialmente, em apresentação de relatório, seminário, portfólio ou publicações,
em conformidade com as Normas Acadêmicas do Ensino Superior em vigor.
No caso do projeto de extensão da disciplina ACEX não ser concluído durante o semestre letivo
da disciplina, o(a) docente deverá prever meios de avaliação da atuação estudantil, para fins de
integralização dos componentes ACEX.
255
O(A) discente deverá cursar cada componente ACEX dentro do período letivo de oferta. A
aprovação na disciplina ACEX I deverá ser pré-requisito para a ACEX II e, assim,
sucessivamente.
O(A) estudante fará jus ao aproveitamento das disciplinas ACEX, desde que ele faça a
solicitação ao colegiado do curso e:
I - Nos casos de projetos realizados no âmbito do IFBA, a atividade tenha sido cadastrada como
projeto de extensão no SUAP e aprovado pela Diretoria de Extensão e Relações Comunitárias
do Campus Salvador (DIREC) e/ou pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX);
II - O(A) estudante apresente documentação que comprove carga horária compatível com a
disciplina que pretende solicitar aproveitamento;
III - A atividade desenvolvida esteja compatível com a formação do curso prevista neste PPC e
da disciplina que pretende solicitar aproveitamento;
administrativos(as), desde que haja um(a) docente na equipe de execução, e deverão estar
adimplentes junto ao IFBA e/ou agências de fomento.
REFERÊNCIAS