A OBRA DO SENHOR NECESSITA DE BONS TRABALHADORES
pregar a Palavra de Deus.
Mateus 9.35-38
INTRODUÇÃO:
Queridos irmãos.
É um prazer estar convosco e conhecer esta igreja mais de perto!
Estamos aqui para cumprir o Ide de Jesus.
(Compartilhar nossa caminhada na APMT e a necessidade da
França)
SIM AMADOS! A obra no Brasil ainda necessita de bons
trabalhadores, mas a obra no exterior necessita muito mais!
EXPLICAÇÃO DO TEXTO:
O texto de Mateus 9.35-38, revela o caráter do ministério de Cristo:
a evangelização dos perdidos.
O versículo 35 diz que Jesus percorria todas as cidades e povoados
nos territórios da Galiléia, Samaria e Judéia. Seu ministério se
fundamentava no ensino da Palavra de Deus, e nos milagres
extraordinários que realizava. Estima-se que Jesus tenha
caminhado por mais de 5 mil quilômetros no seu ministério de três
anos.
Aqui encontramos uma preciosa lição para a igreja:
1. NÓS PRECISAMOS TER A DISPOSIÇÃO EVANGELÍSTICA
DE JESUS
Aqui percebemos que Jesus glorificou ao Pai, através de sua
intensa disposição evangelística de ir aos perdidos!
Da mesma forma, nós somos chamados para imitar a Jesus em
Em 1945, Deus levantou uma mulher, solteira, baixinha, franzina,
lá na América do Norte. Ela estava passando por uma praça em
Nova Iorque, e um pregador de rua falava de Jesus, ela se
converteu, derramou-se na presença do Senhor e recebeu um
chamado para fazer diferença na Terra. Por volta de 1949, Sophia
Müller disse: “eu quero ser missionária”.
Ela saiu da América do Norte em direção à Colômbia. Entrou no
Rio Içana, um rio que começa na Colômbia, entra na selva
amazônica brasileira e a percorre mais de 1.000 km. Acabou
atravessando, sem saber, a fronteira entre Colômbia e Brasil em
uma pequena e insegura embarcação. O que parecia ser um erro de
direção pelas águas perigosas dos rios Negro e Içana se tornou o
caminho para um dos trabalhos missionários mais consistentes
realizados na Amazônia.
Sophia Müller serviu por mais de 40 anos no ministério ao
Senhor Jesus na Amazônia Brasileira, evangelizando duas tribos:
Curipaco e Baniwa. Segundo o missionário Marcelo Pedro, da
Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB), que trabalha onde Sophia
trabalhou, ela dividia o seu tempo assim: de manhã, alfabetizava o
povo; à tarde, ensinava a Palavra de Deus; à noite, descansava e
tirava as dúvidas dos indígenas. Chama a atenção de Marcelo o fato
de as comunidades indígenas evangélicas serem muito organizadas
e não sofrerem com o alcoolismo.
Em 2007, a FUNAI afirmou que esse é um dos pouquíssimos
lugares na Amazônia onde os indígenas não enfrentam problemas
com alcoolismo, conflitos e guerras. O fotojornalista Pedro Martinelli,
em seu livro “Amazônia: O Povo das Águas”, diz que os indígenas
do Alto Rio Negro e do Rio Içana “têm título de eleitor e altíssimo
índice de alfabetização, em algumas aldeias chega a 95%”.
Ao final do seu ministério, perguntaram a Sophia Muller sobre
como foi o seu chamado. A resposta dela foi simples: Eu nunca tive
um chamado, eu apenas li uma ordem e obedeci!”
Hoje temos toda a facilidade de morarmos em cidades
pavimentadas, temos transportes, temos recursos materiais, mas
mesmo assim, não conseguimos realizar a obra de Deus.
Então, de vez em quando ouvimos alguém observar que a igreja
não está crescendo. Mas deveríamos antes nos perguntar sobre
quantas pessoas temos evangelizado para que a igreja cresça!
Você não precisa viver 40 anos no Amazonas para evangelizar,
se você não tem este chamado, mas você poder compartilhar sua fé
com os pecadores da sua família, da sua vizinhança, do seu
trabalho ou dos seus estudos!
Transição: O versículo 36 diz que Jesus via as multidões, e
tinha íntima compaixão delas, porque eram como ovelhas que
não tem pastor.
A palavra original para “compaixão” é a mais forte para este tipo
de sentimento na língua grega. Isto significa que Jesus se
compadeceu profundamente pelos perdidos do seu tempo, que
eram ovelhas sem pastor.
Devemos lembrar que estas ovelhas sem pastor tinham religião.
Eles eram judeus, mas eram oprimidos por uma religião que tinha se
afastado das Escrituras, lançando sobre o povo um fardo pesado
demais para ser carregado, até mesmo pelos seus líderes hipócritas
que, por exemplo, defendiam a guarda do sábado, mas se um dos
seus animais caísse no buraco, eles faziam questão de trabalhar
para resgatá-lo.
Aqui aprendemos uma segunda preciosa lição:
2. NÓS PRECISAMOS TER COMPAIXÃO PELOS PERDIDOS
Umas das características do servo do Senhor, é a sua
compaixão pelas almas perdidas.
Durante o Século XVIII dois jovens Moravianos de 20 anos,
ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um britânico
agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de
2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver
e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.
Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram
se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi
imediata: “Nenhum pregador e nenhum clérigo chegaria a esta ilha
para falar sobre esta coisa sem sentido”. Então eles voltaram a orar
e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a sua ilha como seus
escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não
pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o
valor de sua própria venda pelo custo de sua viagem.
No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração
e de suas famílias o choro de todos era intenso, pois sabiam que
nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio
tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram, e suas
últimas palavras ouvidas foram: “QUE O CORDEIRO QUE FOI
IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO”.
Mas o que a história desses jovens Moravianos mostra para nós
é que houve algo mais na vida deles: um profundo e intenso clamor
nos seus corações por Deus, e depois, consequentemente, um
clamor por aquilo que Deus ama: os perdidos.
Neste exato momento, existem pessoas que se perdem pelas
drogas, pela prostituição, pela imoralidade, pela pobreza, pela
marginalidade, e a igreja, muitas vezes, fica de braços cruzados,
discutindo picuinhas internas!
 Jesus, em Mateus 5, no sermão das bem-aventuranças declarou
que: “Felizes são os misericordiosos, porque eles alcançarão
misericórdia”.
Quem se compadece do aflito, alcança a misericórdia de Deus.
Jesus nos deixou um mandamento precioso: amar o próximo
como ele nos amou; e umas das formas de demonstrar o nosso
amor pelo próximo é ter compaixão dele.
As pessoas estão aflitas, angustiadas, e sem esperança de
salvação. Este é o momento de dizermos a elas: Jesus Cristo vos
ama, e quer vos salvar!
Isto é ser um bom trabalhador na seara do Senhor!
Jesus tinha íntima compaixão pelas multidões que o seguiam.
Ele conseguia enxergar nelas a aflição, o abatimento e o cansaço
espiritual. Aquelas multidões eram como ovelhas que não tem
pastor!
E você? Será que você tem se compadecido das ovelhas sem
pastor que estão por ai?
Transição: No versículo 38 do texto lido, Jesus convida seus
discípulos para orarem pedindo a Deus que envie trabalhadores
para sua obra.
A expressão “envie” trabalhadores tem o sentido original de
mandar pela força ou empurrar alguém para cumprir uma ordem!
3. A COLHEITA DO SENHOR NECESSITA DE MAIS
TRABALHADORES
Estes trabalhadores são aqueles que foram chamados por
Deus para realizar sua obra. Nem sempre eles vão se
conscientizar desta obra no início, mas o Senhor é capaz de
mobilizá-los e enviá-los com braço forte para realizá-la!
Basta lembrar do Apóstolo Paulo, que de perseguidor do
Evangelho, passou a ser perseguido por causa de Cristo.
Uma das perguntas que as pessoas sempre fazem é: Para que ir
a outro país pregar o Evangelho se há tanta necessidade no Brasil?
É bem verdade que existem cantões e tribos por este Brasil
afora, que ainda precisam receber o Evangelho genuíno. Mas o fato
é que o Brasil tem se tornado um dos países mais evangelizados do
mundo e um celeiro de Missionários nas últimas décadas!
De acordo com Todd Johnson, diretor do Centro para o Estudo
do Cristianismo Global do Seminário Teológico Gordon-Conwell, o
Brasil já se tornou o segundo país que mais envia missionários para
o exterior. Dos 400.000 missionários globais enviados para países
estrangeiros em 2010, o Brasil enviou 34.000. Ficou apenas atrás
dos Estados Unidos, que enviou 127.000.
Atualmente a APMT tem 274 missionários em 42 países.
Mesmo assim, de acordo com a Aliança dos não-alcançados
pelo Evangelho, 40% da população mundial ainda não ouviu do
Evangelho e outra parte precisa de revitalização!
SIM AMADOS! A obra no Brasil ainda necessita de bons
trabalhadores, mas a obra no exterior necessita muito mais!
CONCLUSÃO
 A igreja de Cristo precisa urgentemente se preocupar em
glorificar a Deus através da Missão de pregar o Evangelho à toda a
criatura!

Não há tempo a perder!