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siga-me
Copyright © Comunidade da Graça 2015
Título:
Siga-me
Revisão:
Paulo Alexandre Sartori e Gustavo Rosaneli
Capa e Diagramação:
Salsa Comunicação
29 A Graça
89 A missão de compartilhar a fé
97 A Transformação do Caráter
Que alegria ter você como parte da família Comunidade da Graça! Sua nova
vida - a vida cristã - é desafiadora, uma jornada de lutas e vitórias, uma corrida.
Jesus chamou discípulos para estarem com Ele (Marcos 3:14) dizendo a cada
um: “Segue-me”, “Venha caminhar comigo”. Discípulo significa aquele que
aprende, alguém que segue os passos do mestre. O chamado de Cristo para
os dias de hoje é o mesmo. Jesus, o mestre, está chamando você.
Ele prometeu estar conosco na caminhada e nos dar uma vida nova, a vida 7
dEle em nós. Uma vida de fé e boas obras aqui, que se perpetuará pela
eternidade.
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“(...) eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.”
(João 10:10b - RA)
siga-me
Deus é receber as qualidades e os atributos que se achavam em Deus.
Quando o Deus Pai disse “façamos” estava falando com o Deus Filho (Jesus)
e o Deus Espírito (o Espírito Santo). Juntos, Eles compunham a primeira comu-
nidade pré-existente. O Deus Soberano nos criou como ninguém poderia: “(...)
formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra.” (Gênesis 2.7 – RA).
Como o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, ele tinha, tal como
Deus, a liberdade de fazer suas próprias escolhas, tomar suas próprias deci-
sões. Ele era livre para decidir obedecer ou não esta única restrição colocada
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para o seu bem. Se ele decidisse conhecer o “bem e o mal”, ele morreria.
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CORPO
ALMA
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ESPÍRITO
E foi exatamente isso que Deus fez em Cristo, através de Sua morte na cruz
e ressureição. Em Cristo, o propósito eterno de Deus é finalmente cumprido,
onde Jesus se torna o primogênito entre muitos irmãos, e nós nos tornamos
parte da família de Deus.
Refletindo
Eu entendi que as minhas escolhas determinam as consequências da minha vida?
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Eu entendi que Deus me criou para tomar decisões, assim como Ele, e que to-
das essas decisões afetam não somente a minha vida, mas também a minha
família e os que estão ao meu redor?
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Está claro para mim que o propósito de Deus é ter uma família de muitos
filhos e filhas semelhantes a Jesus?
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Ore assim: Senhor, eu reconheço que nasci inclinado para o mal e preciso de
um novo coração e do Espírito Santo habitando em mim para ter comunhão
contigo novamente. Faça esta obra em minha vida Senhor, eu quero ser se-
melhante a Jesus, fazer parte da família de Deus.
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O Início da
vida com Cristo
O Início da
vida com Cristo
Aprendendo
O que essas placas indicam? Que atitude um(a) motorista deve tomar ao vê-
-las? Se preferir não seguir as placas, que consequências pode sofrer?
Arrependimento
A palavra arrependimento, do grego metanoia; significa conversão, mudan-
ça de mente, mudança na maneira de pensar. Esta mudança de mente afeta
nossas decisões, atitudes, reações e influencia a formação de nosso caráter.
O arrependimento produz na pessoa uma tristeza verdadeira por causa dos 19
pecados cometidos contra Deus, contra o próximo e contra si mesmo. O arre-
pendido decide não mais cometer o mesmo pecado. O remorso, diferente do
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arrependimento, não leva a pessoa a uma mudança, é apenas uma tristeza
pelo fato de ter cometido um erro que foi descoberto.
“Digo- vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pe-
cador que se arrepende do que por noventa e nove justos
que não necessitam de arrependimento.” (Lucas 15:7 – RA)
O termo “justo” usado por Jesus neste texto fala das pessoas que são “boas”
aos seus próprios olhos e acham que não precisam arrepender-se de nada.
Elas dizem: “eu não mato, não roubo, não bebo, não fumo, cumpro minhas
obrigações, não devo nada a ninguém, já tenho a minha religião e etc.”.
A Bíblia diz que não somos bons e que nem tudo o que fazemos agrada a
Deus; nascemos com uma natureza rebelde.
“Pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é,
na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de
mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê- lo. Pois
não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não
quero fazer é que eu faço. Mas, se faço o que não quero, já
não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é
que faz.” (Romanos 7:18-20 - NTLH)
Jesus não veio implantar nenhuma religião aqui na terra. Ele veio exclusiva-
mente para nos trazer vida, e vida com abundância! (João 10:10).
Porém, com a natureza egoísta com que nascemos, somos incapazes, por
nós mesmos, de chegar ao arrependimento. Ninguém pode gabar-se dizen-
do: “Eu me arrependi!”.
Para nos salvar por meio do evangelho, que é o poder de Deus (Romanos
1:16), Deus nos confronta e nos leva a pensar a respeito da nossa própria vida.
Ele faz isso por amor, visando a nossa salvação.
O exemplo da borboleta
O arrependimento, enfim, nos prepara para uma mudança interior, operada
pelo Espírito Santo, que nos faz “nascer de novo”, transformados em novas
criaturas.
É como a lagarta que, nessa fase, destrói as plantas e é uma praga no jardim.
Mas, depois de sua metamorfose, se transforma em uma borboleta que ajuda
na fecundação das flores, gerando vida e beleza no mesmo jardim. Isso é
nascer de novo.
Mas como ter essa nova vida? Como “nascer de novo”? É algo real ou figu-
rativo? Essa é a pergunta que Jesus respondeu em uma conversa com um
homem chamado Nicodemos. 21
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Uma conversa decisiva: Jesus e Nicodemos
Nicodemos, um religioso da época de Jesus, era uma pessoa que, como mui-
tos de nós, tinha dúvidas a respeito de como ser salvo e fazer parte do Reino
de Deus. Por isso:
“Uma noite ele foi visitar Jesus e disse: — Rabi, nós sabemos
que o senhor é um mestre que Deus enviou, pois ninguém pode
fazer esses milagres se Deus não estiver com ele. Jesus respon-
deu: — Eu afirmo ao senhor que isto é verdade: ninguém pode
ver o Reino de Deus se não nascer de novo. Nicodemos per-
guntou: — Como é que um homem velho pode nascer de novo?
Será que ele pode voltar para a barriga da sua mãe e nascer
outra vez? Jesus disse: — Eu afirmo ao senhor que isto é verda-
de: ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da
água e do Espírito. Quem nasce de pais humanos é um ser de
natureza humana; quem nasce do Espírito é um ser de natureza
espiritual. Por isso não fique admirado porque eu disse que to-
dos vocês precisam nascer de novo. O vento sopra onde quer,
e ouve- se o barulho que ele faz, mas não se sabe de onde ele
vem, nem para onde vai. A mesma coisa acontece com todos
os que nascem do Espírito. — Como pode ser isso? — perguntou
Nicodemos. Jesus respondeu: — O senhor é professor do povo
de Israel e não entende isso?” (João 3: 2-10 – NTLH)
Jesus mostra para Nicodemos que existem duas naturezas: a natureza huma-
na e a natureza espiritual. Todos nós nascemos com a natureza humana (incli-
nada ao pecado) e precisamos do Espírito Santo para “nascermos de novo”
e, assim, teremos a natureza espiritual (obediente a Deus e a Sua Palavra).
Somente as pessoas que têm essa nova natureza espiritual podem entender
e participar do Reino de Deus.
A expressão “se alguém não nascer de novo” aparece duas vezes no texto.
Logo, podemos compreender que o Reino de Deus é composto por pessoas
nascidas de novo.
“Aquele que é a Palavra veio para o seu próprio país, mas o seu
povo não o recebeu. Porém alguns creram nele e o receberam,
e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles
não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, isto é, não
nasceram como nascem os filhos de um pai humano; o próprio
Deus é quem foi o Pai deles.” (João 1:11-13 – NTLH)
Um plano perfeito
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sos pecados. Sua morte foi a nossa morte, e Sua ressureição foi a nossa
ressureição. Nossa natureza má e perversa tinha que morrer e nós precisáva-
mos receber a mesma natureza de Cristo.
“Pois, quanto à lei, estou morto, morto pela própria lei, a fim de
viver para Deus. Eu fui morto com Cristo na cruz. Assim já não
sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim. E esta vida
que vivo agora, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me
amou e se deu a si mesmo por mim.” (Gálatas 2:19-20 - NTLH)
“Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre to-
dos os homens para condenação, assim também, por um só
ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a
justificação que dá vida.” (Romanos 5:18 – RA)
Nós merecíamos a morte como pagamento dos nossos pecados. Mas o amor
de Deus fez com que Jesus pagasse a dívida e nos beneficiasse inteiramen-
te, concedendo-nos a vida eterna – que começa imediatamente na vida do
que crê e durará para sempre.
Refletindo
Faça esse autoexame: Eu já me arrependi profundamente de ser um pecador,
afastado de Deus, vivendo somente para mim mesmo? Eu tenho uma nature-
za de cobra ou de ovelha? Eu já nasci de novo?
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Aplicando
Uma pessoa arrependida é aquela que provou o amor do Pai, a graça do
Filho Jesus e a comunhão do Espírito Santo (1 Coríntios 13:13). A Trindade
entra em ação para operar o arrependimento e o novo nascimento, que é o
caminho da salvação.
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A Graça
A Graça
Tudo é de graça neste mundo? Com certeza não. Isso dificulta nosso enten-
dimento a respeito da graça de Deus?
A palavra graça significa um favor que ninguém merece. Ela é um dom gratui-
to e sobrenatural dado por Deus para conceder tudo o que precisamos para
existir e é através dela que a humanidade recebe salvação. Este presente é
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determinado pela misericórdia e amor de Deus. O apóstolo Paulo, por exem-
plo, mesmo perseguindo os cristãos e sem pedir, foi alcançado pela graça.
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A Lei da Graça
Na Bíblia, O Velho Testamento mostra a Lei de Deus dada através de Moisés.
O Novo Testamento mostra a graça de Deus revelada em Jesus.
Moisés, um dos maiores líderes do povo judeu, trouxe a perfeita lei de Deus:
um conjunto de regras, ordenanças e preceitos éticos, religiosos e morais
para que o homem vivesse bem com Deus e uns com os outros. Essas leis
estão reunidas principalmente nos livros de Êxodo a Deuteronômio.
Mas do que adianta uma lei perfeita se os homens tinham uma natureza re-
belde e incapaz de obedecer? A prova disso e o que Deus disse a Moisés
em Deuteronômio 5:29 (RA): “Quem dera que eles tivessem tal coração, que
me temessem e guardassem em todo o tempo todos os meus mandamentos,
para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos, para sempre!”
A promessa começa com o verbo dar, sinal da graça. A graça é dar algo a al-
guém sem que essa pessoa mereça, e sem esperar nada em troca. Jesus disse:
“Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho,
para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a
vida eterna.” (João 3:16 – NTLH)
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A Graça em Jesus
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Como judeu, Jesus foi criado na cultura da Lei do Velho Testamento, mas Ele foi
o maior pregador da graça e o Único Cumpridor da Lei. Seus ensinamentos são
repletos da graça.
Veja um exemplo: uma mulher pega em adultério foi arrastada até Jesus pelos
judeus, que diziam:
“De acordo com a Lei que Moisés nos deu, as mulheres adúlte-
ras devem ser mortas a pedradas. Mas o senhor, o que é que
diz sobre isso? Eles fizeram essa pergunta para conseguir uma
prova contra Jesus, pois queriam acusá- lo. Mas ele se abaixou
e começou a escrever no chão com o dedo. Como eles conti-
nuaram a fazer a mesma pergunta, Jesus endireitou o corpo e
disse a eles: — Quem de vocês estiver sem pecado, que seja o
primeiro a atirar uma pedra nesta mulher! Depois abaixou-se
outra vez e continuou a escrever no chão. Quando ouviram
isso, todos foram embora, um por um, começando pelos mais
velhos. Ficaram só Jesus e a mulher, e ela continuou ali, de pé.
Então Jesus endireitou o corpo e disse: — Mulher, onde estão
eles? Não ficou ninguém para condenar você? — Ninguém, se-
nhor! — respondeu ela. Jesus disse: — Pois eu também não con-
deno você. Vá e não peque mais.” (João 8:5-11 – NTLH)
Você sabia que o nome Jesus significa Jeová Salva? É outro marco da graça.
Philip Yancey, no livro Maravilhosa Graça, disse: “A palavra graça não foi es-
tragada. Eu a chamo de “a última palavra perfeita”, lembrando-nos de que as
coisas boas da vida vêm pela graça de Deus.”
O texto comprova que quem recebe a graça pela fé não olha mais para os
outros com um olhar crítico ou acusador. A graça derruba-nos de nossa falsa
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posição de orgulho e nos rebaixa até a necessidade do próximo para que
ele alcance, como nós, o mesmo favor imerecido. Foi o que Jesus fez. Quem
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recebe a graça divina faz o mesmo.
A Bíblia não diz o que era esse espinho. Mas seja o que for, o benefício da
graça de Deus excedia em muito o sofrimento causado por esse espinho.
Pense nisto agora: a graça não torna ninguém acomodado ou inativo. A graça
nos torna mais operantes. Quem recebe a graça, transborda em gratidão,
amor e serviço a Deus.
Por isso, indignado com judeus que queriam justificar-se diante de Deus ig-
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norando Jesus e guardando a Lei do Velho Testamento, Paulo disse:
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“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem
de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se
glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para
as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que
andássemos nelas.” (Efésios 2:8-10 – RA)
“O mundo pode fazer quase tudo tão bem ou melhor do que a igreja. Você
não precisa ser cristão para construir casas, alimentar os famintos ou curar os
enfermos. Há apenas uma coisa que o mundo não pode fazer. Ele não pode
oferecer graça.” (Gordon Macdonald – Citado no livro Maravilhosa Graça, de
Philip Yancey).
O cristão maduro anula a ideia de que merece alguma coisa. Quando alguém
lhe diz: “Você merece isso ou aquilo”, ele simplesmente responde: “A única
coisa que eu merecia era a cruz, mas Jesus a levou sobre Si”. A humildade e a
gratidão são as marcas de quem recebeu a graça de Deus pela fé em Jesus. 33
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“Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abun-
dou o pecado, superabundou a graça.” (Romanos 5:20 – RA)
Lembre-se de que agora você é membro de uma igreja que valoriza a graça:
a Comunidade da Graça. E quando nos encontramos, nos saudamos dizendo
uns aos outros: graça e paz.
Em todas as suas cartas, Paulo abre os textos dizendo: “Graça e Paz da parte
de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo” e encerra com “A Graça do Senhor
Jesus Cristo seja convosco”. Ele recebeu a revelação da graça para si e para
os que cressem no evangelho.
Refletindo
Eu ainda tenho a ideia falsa e religiosa de que tenho que fazer alguma coisa
para merecer o amor de Deus?
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Eu penso que para Deus me receber como filho e me dar a vida eterna eu
tenho que, primeiro, ser bom o suficiente?
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Aplicando
Eu não me transformo em alguém melhor para receber a graça de Deus. É ao
contrário: a graça de Deus é que me transforma em alguém melhor. Por isso
preciso da revelação da graça de Deus e do Seu amor incondicional por mim,
conhecendo o que Cristo fez por mim na cruz.
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O Espírito Santo,
o novo amigo
O Espírito Santo,
o novo amigo
Aprendendo – O valor de um verdadeiro amigo
“Se você não tem um amigo que te fale a verdade, contrate um inimigo para
lhe prestar este serviço”. Um amigo vale muito! Amigo é aquela pessoa que
nos faz crescer; nos protege falando a verdade em amor; temos alegria de
estar junto e pensar em voz alta.
Quem são seus melhores amigos? Quais histórias você poderia lembrar e
contar para outras pessoas?
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O novo Amigo
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No início do seu ministério na terra, Jesus chamou 12 homens para serem
seus discípulos e mostrou o tipo de relacionamento que queria ter com eles.
Eles estiveram juntos por pouco tempo, mas viveram intensamente, embora
Jesus nunca tivesse escondido que sua partida estava próxima.
Depois dos quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), que narram o nas-
cimento, serviço, morte e ressurreição de Jesus, entramos em Atos dos Após-
tolos – a continuação do ministério de Jesus através dos apóstolos e discípulos.
O capítulo 1 de Atos fala da subida de Jesus aos Céus e Suas últimas palavras:
Cada pessoa nascida de novo, que recebeu a Jesus em fé, já tem o Espírito Santo.
“Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem crê em mim fará
as coisas que eu faço e até maiores do que estas, pois eu
vou para o meu Pai.” (João 14:12 – NTLH)
1 - Ele é Deus 39
A terceira Pessoa da Trindade. Ele faz parte da primeira comunidade que
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existiu (Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo).
Quando Deus diz em Gênesis 1:26 (RA): “Façamos o homem à nossa imagem,
conforme a nossa semelhança (...)” com quem Deus estava falando? Com o
Filho e com o Espírito Santo.
Sendo Deus, o Espírito Santo também é Onipotente (tem todo poder), Onipre-
sente (está em todo lugar) e Onisciente (conhece todas as coisas).
O mesmo amor e entrega são devidos ao Espírito Santo. Os três estão conos-
co. Deus é o nosso Pai e Criador de todas as coisas. Jesus é o nosso “irmão
mais velho” (o primogênito de uma nova raça de seres humanos, como está
escrito em Romanos 8:29), nosso Salvador, mas, acima de tudo, ele é o nosso
Senhor. O Espírito Santo é o nosso novo amigo e consolador, nossa fonte de
poder para uma vida segundo o propósito eterno de Deus: reinar com Cristo
e abençoar as famílias da terra.
“Ou vocês acham que é sem razão que a Escritura diz que o
Espírito que ele fez habitar em nós tem fortes ciúmes?” (Tiago
4:5 – NVI)
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não obedeçam aos desejos da natureza humana.” (Gálatas
5:16 – NTLH)
Jesus falou em Atos 1:8 sobre o poder do Espírito Santo para testemunhar.
Nem aos anjos foi dada a honra de anunciar Jesus aos homens. Esta tarefa
é da igreja – de cada homem e mulher nascido de novo. No mundo das más
notícias, temos as boas notícias: o evangelho de Jesus!
O Batismo no Espírito Santo
“Disse João a todos: Eu, na verdade, vos batizo com água, mas
vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno
de desatar-lhe as correias das sandálias; ele vos batizará com
o Espírito Santo e com fogo.” (Mateus 3:11 – RA)
Foi isso que aconteceu pela primeira vez em Atos 2, versos 1 a 13. Precisamos
buscar este batismo de revestimento de poder espiritual. Esta busca deve
ser feita a sós com Deus, na célula, nos ministérios, na comunidade ou em
qualquer outra oportunidade. É um batismo de fogo, paixão, coragem, fé e
ousadia para anunciar Jesus e alcançar pessoas.
Recebemos o Espírito Santo quando cremos em Jesus. Ele é como um selo, uma
marca, que identifica que agora pertencemos a Cristo. O batismo no Espírito San-
to é a experiência de sermos cheios do Espírito Santo, revestidos do Seu poder,
sendo capacitados sobrenaturalmente para fazer as obras de Jesus.
Vida em santidade
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espíritos, variedade de línguas e interpretação de línguas (1 Coríntios 12 e 14).
Refletindo
“O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor
dos céus e da terra, e não habita em santuários feitos por
mãos humanas.” (Atos 17:24 – NVI)
Na prática, o que eu posso fazer para buscar o Espírito Santo e ser cheio dele?
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As duas bases:
a leitura da Bíblia e a oração
As duas bases:
a leitura da Bíblia e a oração
Aprendendo – Pão e Água
Existe um provérbio interessante em Portugal: “Come pão, bebe água e vive-
rás sem mágoa”. Pão e água são essenciais como fonte de vida. Quem não
gosta de uma mesa farta de pão? Sem o pão e a água, qualquer pessoa sofre.
Você tem uma vida saudável? Cite dois hábitos saudáveis que mudam a vida
de uma pessoa. Você os pratica?
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“Está chegando o dia em que mandarei fome pelo país inteiro.
Todos ficarão com fome, mas não por falta de comida, e com
sede, mas não por falta de água. Todos terão fome e sede de
ouvir a mensagem de Deus, o SENHOR.” (Amós 8:11 – NTLH)
Lendo a Bíblia
Precisamos da Palavra:
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Orando
Orar é falar, dialogar com Deus. Como em uma conversa, este ato envolve
falar e ouvir. A oração é uma conversa com Deus. Falamos o que está em
nosso coração e também ouvimos o que Ele tem a nos dizer. A oração deve
ser uma conversa espontânea e não mecânica e repetitiva. Os discípulos se
impressionaram com a vida de oração de Jesus.
“Um dia Jesus estava orando num certo lugar. Quando aca-
bou de orar, um dos seus discípulos pediu: — Senhor, nos
ensine a orar, como João ensinou os discípulos dele.” (Lucas
11:1 – NTLH)
A oração é um caminho que Jesus nos abriu até o Pai, uma forma de nos
relacionarmos diariamente com Deus, a qualquer hora e em qualquer lugar.
Como orar?
Há duas respostas para essa pergunta. Uma diz respeito ao conteúdo da
oração e a outra à frequência com que devemos orar.
• Período regular e fixo: O profeta Daniel orava três vezes ao dia (Daniel
6:10). Os primeiros cristãos oravam diariamente, outros às três horas da
tarde (Atos 3.1; 10.30);
• Período especial: Um dia inteiro, uma noite, três dias, uma semana, um
mês, etc. Jesus orou uma noite inteira para escolher seus doze discípulos
(Lucas 6:12-16);
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“(...) orando em todo tempo no Espírito (...).” (Efésios 6:18 – RA)
A prática do jejum
O jejum é um recurso espiritual misturado à oração. Por um tempo específico,
você pode ficar sem comer e beber para dedicar-se à oração ou consagra-
ção. O jejum nos dá uma sensibilidade muito maior à voz de Deus, quando
associado à oração.
O jejum bíblico é a abstinência de alimento sólido e líquido. Com o tempo
e maturidade, os cristãos jejuam com mais frequência ou por períodos mais
longos. Jesus jejuou por quarenta dias. Mas Ele já era um “atleta” bem expe-
riente. Estabeleça primeiro os seus alvos de leitura e oração. À medida que
for crescendo, a tendência será envolver também o jejum. Comece devagar;
“devagar se vai ao longe”.
Pode-se jejuar comendo apenas alguns tipos de alimentos – tal como fez Da-
niel, que comeu apenas legumes durante certo tempo. O propósito do jejum
também é que, no tempo dedicado a comer, que nos dediquemos à oração,
leitura e meditação.
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Jejuar televisão, videogame ou filmes não é jejuar no sentido real da palavra,
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uma vez que não envolve abstenção de alimentos. É uma boa prática para
ajudar no seu tempo de jejum e oração, permitindo que você tenha mais tem-
po e se foque mais no relacionamento com Deus.
O jejum não é uma troca com Deus – eu jejuo para que Deus faça alguma
coisa por mim.
Eu jejuo para ficar mais sensível a voz de Deus e ouvir o que Ele tem a me di-
zer. Eu não preciso convencer Deus a me abençoar, mas posso buscar saber
como Deus deseja me abençoar e o que eu devo fazer para isso.
siga-me
compreender com mais facilidade a ideia que o texto quer comunicar.
Existem também as Bíblias de estudo. Estas Bíblias têm várias notas no roda-
pé da página, explicando o contexto histórico da época, o significado cultural
do que estava acontecendo, o significado dos nomes das pessoas e cidades,
e os links para outros textos semelhantes na própria Bíblia. Uma Bíblia de
estudo é imprescindível para quem quer conhecer e entender mais a Palavra.
Bíblias nos celulares: atenção! Há versões com erros, versões com traduções
muito simplificadas. Recomendamos sempre usar uma versão conhecida (RC,
RA, NTLH, NVI, Contemporânea, SBI). Bíblias de estudo para celulares existem,
porém a maioria ainda está em inglês na presente publicação deste material.
Refletindo
Eu tenho a prática de ler a Bíblia? Por que não? O que me impede?
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Eu tenho orado regularmente? O que me impede?
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Aplicando
Como vou fazer para incluir a leitura da Bíblia em minha vida? Que plano bí-
blico de leitura vou fazer?
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Como vou incluir o hábito de orar em minha vida? O que preciso mudar na
minha forma de orar?
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A Vida livre
do passado
A Vida livre
do passado
Aprendendo – O Túnel do Tempo
O Túnel do Tempo era um famoso seriado da TV nos anos 1960 e 1970. Mos-
trava as viagens no tempo de dois cientistas. Muitos outros filmes foram fei-
tos sobre esse mesmo assunto. A possibilidade de voltar ao passado é algo
que mexe sempre com o imaginário das pessoas.
O apóstolo Paulo disse que agora nada pode nos separar do amor de Deus
que está em Cristo. E ele fez uma lista em Romanos 8:38-39 (NTLH): “nem a
morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celes- 57
tiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo
lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor
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de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor.”
Muitas pessoas estão presas ao seu passado. Elas não vivem bem hoje por-
que há coisas antigas mal resolvidas, questões não perdoadas, lembranças
ruins e destrutivas. Quando a mulher de Ló olhou para trás ao sair de Sodoma
e Gomorra, ela foi transformada numa estátua de sal (Gênesis 19:26). O pas-
sado mal resolvido interfere em nossa vida no presente e pode comprometer
nosso futuro. Por isso, Deus quer tratar com o nosso passado e nos livrar de
toda culpa. Veja como Ele trata esse assunto:
Quando temos consciência do perdão de Deus por nós, não temos como
deixar de perdoar uns aos outros.
“Então Pedro chegou perto de Jesus e perguntou: — Senhor,
quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra
mim? Sete vezes? — Não! — respondeu Jesus. — Você não
deve perdoar sete vezes, mas setenta e sete vezes. Porque
o Reino do Céu é como um rei que resolveu fazer um acerto
de contas com os seus empregados. Logo no começo trou-
xeram um que lhe devia milhões de moedas de prata. Mas o
empregado não tinha dinheiro para pagar. Então, para pagar
a dívida, o seu patrão, o rei, ordenou que fossem vendidos
como escravos o empregado, a sua esposa e os seus filhos
e que fosse vendido também tudo o que ele possuía. Mas
o empregado se ajoelhou diante do patrão e pediu: “Tenha
paciência comigo, e eu pagarei tudo ao senhor.” — O patrão
teve pena dele, perdoou a dívida e deixou que ele fosse em-
bora. O empregado saiu e encontrou um dos seus compa-
nheiros de trabalho que lhe devia cem moedas de prata. Ele
pegou esse companheiro pelo pescoço e começou a sacudi-
-lo, dizendo: “Pague o que me deve!” — Então o seu compa-
nheiro se ajoelhou e pediu: “Tenha paciência comigo, e eu
lhe pagarei tudo.” — Mas ele não concordou. Pelo contrário,
mandou pôr o outro na cadeia até que pagasse a dívida.
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Quando os outros empregados viram o que havia aconte-
cido, ficaram revoltados e foram contar tudo ao patrão. Aí
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o patrão chamou aquele empregado e disse: “Empregado
miserável! Você me pediu, e por isso eu perdoei tudo o que
você me devia. Portanto, você deveria ter pena do seu com-
panheiro, como eu tive pena de você.” — O patrão ficou com
muita raiva e mandou o empregado para a cadeia a fim de
ser castigado até que pagasse toda a dívida. E Jesus termi-
nou, dizendo: — É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai
fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o
seu irmão.” (Mateus 18:21-35 – NTLH)
Na cruz Cristo nos livrou de toda maldição! Ele nos liberta perdoando nossas
ofensas, e também nos levando a perdoar os que nos ofenderam.
Precisamos perdoar a nós mesmos por tudo o que fizemos de errado na nos-
sa ignorância ou teimosia, porque Deus já nos perdoou. E também temos que
perdoar os nossos ofensores para ficarmos totalmente livres.
Nada pode concorrer com a nossa fé em Cristo. O Senhor quer 100% de nós;
do mesmo modo como podemos contar com o 100% dEle. Jesus disse em
João 14:6 (NTLH): “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode che-
gar até o Pai a não ser por mim.”
Muitas pessoas têm objetos e imagens ligadas a Jesus. Tem algum proble-
ma? A Bíblia diz assim:
Mas, e se você for a pessoa ofendida? Jesus mostrou um único caminho: PERDOAR.
siga-me
mostra o que é certo ou errado.
Por isso, a Bíblia condena a imoralidade sexual (prática sexual entre pesso-
as solteiras; ou solteira com uma pessoa casada – pecado de fornicação),
o adultério (prática sexual entre pessoas casadas cujo parceiro não seja o
seu cônjuge) e a homossexualidade (prática sexual entre pessoas do mesmo
sexo, que é um pecado contra Deus, uma vez que Ele criou homem e mulher
para a vida a dois, visando a família).
Deus odeia o pecado, mas ama o pecador e tem expectativa em sua conversão!
Nós, cristãos, não admitimos preconceito, discriminação ou violência contra
alguém que tenha optado por um caminho contrário a Palavra de Deus. Nos-
sa missão envolve oração e amor ágape (incondicional). O que Jesus fez com
os adúlteros e prostitutas de sua época? Ele acolheu os que o procuraram e
os ajudou a enxergar a vontade perfeita de Deus.
“Alguém vai dizer: “Eu posso fazer tudo o que quero.” Pode,
sim, mas nem tudo é bom para você. Eu poderia dizer: “Pos-
so fazer qualquer coisa.” Mas não vou deixar que nada me
escravize.” (1 Coríntios 6:12 – NTLH)
siga-me
jogos, maledicência, mentira, ira e outros males formam uma lista de vícios
comuns e destrutivos – isto é, chamado na Bíblia de “obras da carne”. O
oposto a essas atitudes é o Fruto do Espírito, a manifestação da vida do Espí-
rito através das atitudes de uma pessoa.
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Aplicando
Jesus tem todo o poder. Ele libertou você de todo o seu passado, perdoando
seus pecados e dando a você o poder de abandoná-los, porque agora você
tem uma nova vida.
Como cristão, você pode colocar sua vida em ordem e ficar livre de qualquer
mal destrutivo. Se tem alguma coisa a acertar ou alguém a perdoar, confesse
e acerte.
siga-me
rei de agir como criança.” (1 Coríntios 13:11 – NTLH)
1º Estágio: OS FILHINHOS
2º Estágio: OS JOVENS
Davi confiava na Palavra de Deus. Por isso destruiu o gigante Golias com
uma pedra. Nesta fase estão em treinamento e desenvolvimento. Davi estava
treinado na arte de usar uma funda, por isso seu tiro no gigante foi certeiro.
Ligados a pessoas mais experientes (que são os pais, último estágio), os jo-
vens recebem e oferecem cuidados, além do compromisso com a missão:
siga-me
A esperança dos cristãos na categoria de pais é uma só:
Significa uma Igreja que é como uma família, onde as pessoas têm relacio-
namentos de aliança e fidelidade, se preocupam umas com as outras, e os
mais maduros cuidam e ensinam os mais jovens. É a família de Deus na terra.
“Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais
para si mesmos, mas vivam para aquele que morreu e foi res-
suscitado para a salvação deles.” (2 Coríntios 5:15 – NTLH)
ALCANÇANDO O PRÓXIMO
A missão da Igreja, como vista anteriormente, é ir e alcançar a todos os ho-
mens, fazendo deles discípulos (aprendizes) de Jesus Cristo, levando-os a
um íntimo relacionamento com Ele.
E FORMANDO DISCÍPULOS
O propósito principal da Igreja é fazer discípulos, pessoas que são semelhan-
tes a Cristo em seu caráter e obras, e que têm o Espírito Santo habitando em
seus corações.
Para isso, é necessário ensinar aos novos tudo o que Jesus nos deixou.
siga-me
“Assim também nós, embora sejamos muitos, somos um só
corpo por estarmos unidos com Cristo. E todos estamos uni-
dos uns com os outros como partes diferentes de um só cor-
po.” (Romanos 12:5 – NTLH)
“E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, es-
tás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os
que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo
creia que tu me enviaste.” (João 17:21 – NTLH)
As células
Você já viu o voo de uma águia? Suas asas são longas e juntas, dão a ela
leveza e capacidade para que atinja os voos mais altos. Como cristãos, nós
dispomos de “duas asas” para voar na fé cristã: os cultos de celebração, aos
domingos, representam uma delas; e as células, a outra.
“(...) onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali
com eles.” (Mateus 18:20 – NTLH)
A célula só existe por causa de Jesus. Sua presença, Seu poder e Seu propó-
sito se manifestam na célula, através das pessoas ali reunidas.
Como resultado disso a célula tem que se multiplicar em outra, para que to-
dos continuem crescendo e experimentando esses três P’s. 73
“Portanto, queridos irmãos, continuem fortes e firmes. Con-
siga-me
tinuem ocupados no trabalho do Senhor, pois vocês sabem
que todo o seu esforço nesse trabalho sempre traz proveito.”
(1 Coríntios 15:58 – NTLH)
Os cultos e ministérios
O discipulado
Todo o trabalho espiritual da Igreja através das células e dos ministérios tem
74
que convergir para a construção de relacionamentos fraternos e com propó-
sito. O discipulado de Jesus com seus doze discípulos foi assim. Jesus não
siga-me
fundou uma escola de discipulado; não havia uma classe com aulas sistemá-
ticas e material didático sobre discipulado. Jesus andou com seus discípulos;
conviveu natural e intensamente com eles durante três anos. Tornaram-se
amigos ao ponto de saber quando um ou outro passava por dificuldade. Não
foi à toa que seus discípulos deram sequência ao trabalho do Mestre.
Isso não elimina a necessidade da Igreja treinar seus membros para o ministério
através de recursos específicos. Mas o discipulado trata da vida pessoal. Jesus,
ao final do Seu ministério aqui na terra, chamava seus discípulos de amigos.
siga-me
de Deus. À luz das Escrituras, o trabalho do discipulador e do discípulo é
simples: imitar a Cristo. O apóstolo Paulo disse assim:
O discipulador não deve formar pessoas iguais a si mesmo. Até porque so-
mos totalmente diferentes uns dos outros. Deus nos fez assim e esta diversi-
dade é maravilhosa. O discípulo também não deve procurar ser igual ao seu
discipulador. O alvo é nos parecermos com Cristo!
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Aplicando
Quais ações práticas você vai tomar para desenvolver a sua maturidade cris-
tã a partir de agora? (Tempo devocional, conversar com pessoas mais ma-
duras, etc.)
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siga-me
A Alegria de uma
Vida em Comunidade
A Alegria de uma
Vida em Comunidade
Aprendendo – Os Três Mosqueteiros
O Francês Alexandre Dumas escreveu um romance intitulado “Os Três Mos-
queteiros”. Um jovem abandonado de 18 anos, chamado D’Artagnan vai a
Paris para se tornar membro da elite da guarda do rei. Ele conhece três mos-
queteiros inseparáveis - Athos, Porthos e Aramis. Juntos, enfrentam grandes
aventuras a serviço do rei da França, Luiz XIII e da rainha Ana de Áustria.
Você se lembra de qual era o lema dos Três Mosqueteiros? Por que é bom
viver na companhia de outros?
O lema “Um por todos e todos por um” da obra de Alexandre Dumas nos
lembra de um princípio bíblico: 79
“Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto:
siga-me
um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu
por todos, para que os que vivem não vivam mais para si
mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressusci-
tou.” (2 Coríntios 5:14-15 – RA)
Por isso, o Deus Pai veio mudar a nossa natureza egoísta através de Jesus.
A vida que Deus planejou para nós é maravilhosa. Seguir a Jesus requer
conhecimento e obediência aos princípios bíblicos para uma vida em comu-
nidade. A vida com outros irmãos é uma fonte de saúde e crescimento.
A Ceia do Senhor
Uma das maneiras de celebrar a vida em comunidade é através da Ceia do
Senhor.
Jesus viveu com Seus discípulos no estilo “um por todos e todos por um”. Ele
tinha essa expectativa. Jesus amou Seus discípulos até o fim. Com exceção 81
de Judas que o traiu e João que morreu bem velhinho em Éfeso, todos os
demais deram a vida em prol do evangelho – tornaram-se mártires.
siga-me
“Enquanto estavam comendo, Jesus pegou o pão e deu
graças a Deus. Depois partiu o pão e o deu aos discípulos,
dizendo: — Peguem e comam; isto é o meu corpo. Em se-
guida, pegou o cálice de vinho e agradeceu a Deus. Depois
passou o cálice aos discípulos, dizendo: — Bebam todos
vocês porque isto é o meu sangue, que é derramado em
favor de muitos para o perdão dos pecados, o sangue que
garante a aliança feita por Deus com o seu povo.” (Mateus
26:26-28 – NTLH)
Na ceia o PÃO representa o corpo de Cristo moído por nós, e o VINHO, o san-
gue de Cristo vertido na cruz. O PÃO PARTIDO simboliza a nossa morte com
Cristo e O VINHO DERRAMADO, a nossa ressurreição com Cristo.
25 Mandamentos Recíprocos
Jesus sabia que a vida em comunidade, no amor e serviço uns aos outros
seria um grande desafio para todos nós. Primeiro, porque, na maioria dos
casos, viemos de lares desajustados, onde os relacionamentos foram difí-
ceis e até rompidos. Segundo, porque Satanás odeia ver os irmãos de Cristo
relacionando-se com alegria, amor e serviço mútuo.
Deus, o Pai, vive em comunidade com o Filho e o Espírito Santo. Jesus viveu
em comunidade com seus doze discípulos. A Igreja primitiva viveu em comu-
nidade e Deus espera o mesmo de nós.
siga-me
• Não provoquem uns aos outros - Gálatas 5:25-26;
• Falem entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais - Efésios 5:18-20.
D. Mandamentos de serviço
• Sirvam uns aos outros - Gálatas 5:13;
Refletindo
Estou sendo egoísta em meus relacionamentos? O que as pessoas que me
conhecem bem dizem sobre a forma como eu me relaciono com os outros?
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siga-me
Aplicando
O que preciso mudar na minha forma de me relacionar com as pessoas?
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siga-me
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siga-me
A missão de
compartilhar a fé
A missão de
compartilhar a fé
Aprendendo - Missão
Madre Teresa de Calcutá foi uma das grandes personalidades do século XX.
Destacou-se por se dedicar aos pobres necessitados do mundo, especialmen-
te aos da Índia. Em 1979, dada a relevância e grande impacto de seu trabalho,
foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz. Ela é um exemplo de abnegação
e serviço às pessoas. Assim também foram outros, como William Wilberforce
que lutou contra o tráfico de negros na Inglaterra, David Livingstone que foi um
médico e missionário inglês que deu sua vida em favor dos povos africanos,
George Miller um homem amável e sensível à necessidade dos órfãos.
Você já fez uma coisa relevante em favor de alguém? Como foi essa experi-
ência? Como se sentiu depois disso? 89
Lembrem das palavras do Senhor Jesus:
siga-me
“É mais feliz quem dá do que quem recebe’.” (Atos 20:35b - NTLH).
Aos ouvidos egoístas de nossa sociedade, essa frase pode soar estranha. O
que seria realmente melhor? Dar ou receber um presente? Segundo Jesus,
dar é melhor por duas razões:
1a Quem dá, pressupõe-se, está suprido para si mesmo, e tem o que repartir
com os outros. Ninguém pode dar o que não tem.
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Uni-
gênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha
a vida eterna.” (João 3:16 – NVI)
O dar sempre partiu de Deus. Um ditado popular diz: “Tal pai, tal filho”, ou
seja, os filhos tendem a se parecer com os pais em traços fisionômicos e tam-
bém de caráter. Não seria correto pensar que os filhos de Deus têm a mesma
natureza doadora de Deus?
90
A missão de evangelizar
siga-me
Depois dos quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) - que contam o
nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus -, o livro de Atos dos
Apóstolos abre um novo cenário. Nele, antes de subir aos céus, Jesus disse:
A profecia de Jesus sobre o poder do Espírito Santo para cada cristão tes-
temunhar diz respeito a todos nós. Jesus não está fisicamente na terra, mas
Seu Corpo, a Igreja, está. Com que propósito? De testemunhar das grande-
zas de Deus e de Seu Filho Jesus aos não alcançados.
O Espírito Santo, nosso Amigo, habitando em nós, dá-nos coragem, poder e
compaixão para ganhar pessoas para Cristo. Cada cristão é um ministro; um
servo de Deus. Paulo confirma isso:
siga-me
Outras versões dizem: “Vinde após mim e eu vos farei pescadores de ho-
mens”.
Uma vida digna consiste em praticar o que Jesus ensinou nos evangelhos:
falar a verdade em amor, não dever nada a ninguém, amar e servir a todos,
andar na luz (vida transparente sem coisas escondidas), não ser maledicente
ou julgar as pessoas, jamais promover divisão entre os irmãos, ser generoso,
perdoar e não guardar rancor, e tantas outras coisas práticas.
3ª Através do serviço
siga-me
Quais pessoas estou pensando em ganhar para Cristo? O que pretendo fazer?
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siga-me
A Transformação
do Caráter
A Transformação
do Caráter
Aprendendo - Obras inacabadas
Você se lembra de ter começado alguma coisa e ter abandonado no meio do
caminho? Que tipo de prejuízo você teve?
siga-me
Assim como é fundamental um bom planejamento em uma construção, a vida
cristã também requer cuidados. A jornada com Cristo é longa e com obstácu-
los e testes no caminho. Mas chegaremos no final. Jesus demonstrou esse
conceito – veja o texto abaixo:
Diferente de nós, tudo o que Deus começa, Ele termina. Sua disposição é tão
grande que envolve até o Seu trabalho em nossa vida.
Mas o nosso caráter, que significa a personalidade moral que temos, precisa
ser transformado. Alguns inimigos da vida cristã precisam ser enfrentados.
Eles eram nossos aliados antes de estarmos do lado de Jesus. Estes inimigos
são: a tentação, o mundo, a carne e o Diabo.
A tentação
Seremos tentados na vida cristã. Jesus foi tentado no início de seu ministério.
“Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser ten-
98 tado pelo Diabo. Depois de jejuar quarenta dias e quarenta
noites, teve fome. O tentador aproximou- se dele e disse: “Se
és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem
siga-me
“Não porei coisa injusta diante dos meus olhos (...).” (Salmos
101:3 – RA)
“Os olhos são como uma luz para o corpo: quando os olhos
de vocês são bons, todo o seu corpo fica cheio de luz. Porém,
se os seus olhos forem maus, o seu corpo ficará cheio de
escuridão. Assim, se a luz que está em você virar escuridão,
99
como será terrível essa escuridão.” (Mateus 6:22-23 – NTLH)
siga-me
Somos nós que damos lugar à tentação. As tentações mais comuns estão re-
lacionadas com sexo, dinheiro, poder, pornografia, jogos, más amizades, de-
sobediência, rebeldia, maledicência, pensamentos impuros, raiva, vingança,
ódio, inconstância e procrastinação (deixar certas coisas importantes sempre
para depois).
O mundo
Na perspectiva bíblica, o mundo não é o planeta e nem a sociedade em que
vivemos, mas um sistema de princípios, valores e práticas contrários à vonta-
de de Deus. É o estilo de vida das pessoas que não conhecem a Deus. Um
estilo geralmente exibido nos filmes, novelas, revistas, músicas, que incentiva
uma vida cheia de “felicidade” e conquistas, mas vazia de Deus e também
irresponsável, se importando somente consigo mesma.
Práticas: aquilo que fazemos no dia a dia, fruto dos princípios em que cre-
mos e do que passamos a valorizar e priorizar.
“Gente infiel! Será que vocês não sabem que ser amigo do
mundo é ser inimigo de Deus? Quem quiser ser amigo do
mundo se torna inimigo de Deus.” (Tiago 4:4 – NTLH)
siga-me
3:16 – NTLH)
Este texto descreve a vida na carne. Um estilo de vida comum entre aqueles
que não temem a Deus e ainda não receberam a Nova Vida em Cristo. Mas
Jesus nos chamou para um novo estilo de vida. Uma vida na dependência
total do Espírito Santo, nosso Amigo. Foi o que Paulo ensinou aos irmãos da
cidade de Galácia:
“Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum sa-
tisfarão os desejos da carne (...) o fruto do Espírito é amor,
alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.”
(Gálatas 5:16 e 22-23 – NVI)
Este texto descreve a vida no Espírito Santo; um estilo de vida comum entre
os filhos de Deus; aqueles que receberam do Pai um novo coração e um
novo espírito (Ezequiel 36:26-27).
Mas isso tudo não elimina uma constante vigilância, pois ainda habitamos em
103
um corpo humano limitado, fraco, e que retornará ao pó. Somos continua-
mente tentados e pressionados a voltar à antiga maneira de viver. O apóstolo
siga-me
João disse:
O diabo
O diabo é um espírito maligno que se opõe a Deus e a seus filhos. Outro
nome dele é Satanás, que significa adversário; inimigo. O diabo é astuto e
usa as tentações para nos induzir ao pecado e assim nos afastar de Deus.
“Vocês são filhos do Diabo e querem fazer o que o pai de
vocês quer. Desde a criação do mundo ele foi assassino e
nunca esteve do lado da verdade porque nele não existe
verdade. Quando o Diabo mente, está apenas fazendo o que
é o seu costume, pois é mentiroso e é o pai de todas as men-
tiras.” (João 8:44 – NTLH)
104 “Vistam-se com toda a armadura que Deus dá a vocês, para fi-
carem firmes contra as armadilhas do Diabo. Pois nós não es-
tamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças es-
siga-me
Andar na luz é viver em comunhão com outros irmãos e sem coisas escondi-
das na nossa vida.
Eu tenho usado as armas espirituais para manter minha vitória sobre esses
inimigos? Leitura da bíblia, oração, comunhão com os irmãos.
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105
Aplicando
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Em quais áreas tenho sido tentado e, por vezes, caído? Como vou lidar com
isso? Tenho alguém com quem abrir meu coração e confessar, pedindo ajuda
e conselhos sábios? O que vou fazer quanto a isso?
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Quais são as coisas boas que comecei e não acabei em minha vida? Que
solução preciso dar para isso?
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107
siga-me
Ninguém foi tão próspero como Jesus. A prova de Sua prosperidade estava 109
na relação com o Pai e na bênção que produzia na vida dos outros. Jesus foi
próspero no corpo, na alma e no espírito, mesmo sabendo que morreria na
siga-me
cruz. E uma curiosidade: Ele andou sobre a terra sem dinheiro e estimulou
seus discípulos a não levarem dinheiro para a jornada.
Jesus não tinha as moedas no bolso. Mas Seu Pai tinha as moedas na boca
do peixe. Para provocar uma nova experiência em Pedro, que era pescador,
mostrou-lhe de onde vinham seus recursos e de onde viriam também os re-
cursos de Pedro: da comunhão com o Pai.
“Pois todas as coisas foram criadas por ele, e tudo existe por
meio dele e para ele. Glória a Deus para sempre! Amém!” (Ro-
manos 11:36 – NTLH)
siga-me
“(...) Quem não quer trabalhar que não coma.” (2 Tessalonicen-
ses 3:10 – NTLH)
Dizem que tem gente que é tão pobre, que só tem dinheiro. Jesus afirmou
que o dinheiro pode se tornar um deus na vida das pessoas – e o nome em
hebraico desse deus é Mamom.
“E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fun-
do de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.”
(Mateus 19:24 – RA)
O dízimo é um mandamento e deve ser devolvido a Deus para que haja pro-
visão em Sua obra. Como organização, a Igreja tem uma infraestrutura cons-
tituída de patrimônios, funcionários e serviços que demandam custo. Como
ministério, a Igreja investe dinheiro em pessoas e projetos que visam o reino
de Deus na terra. E a origem de todos estes recursos são os dízimos entre-
gues por gente fiel a Deus.
Hoje, no Novo Testamento, os nascidos de Deus (os filhos de Deus) dão mais
do que 10% de tudo que produzem ou recebem. Os beneficiários da graça
fazem mais do que os legalistas da Lei.
siga-me
o seu trabalho que vocês conseguiram todas essas riquezas.
Lembrem do SENHOR, nosso Deus, pois é ele quem lhes dá
força para poderem conseguir riquezas (...).” (Deuteronômio
8:17-18 – NTLH)
Nosso Deus é generoso e é natural Dele dar o melhor para os seus filhos.
Assim como Ele entregou a Jesus para morrer em nosso lugar (sendo o maior
ato de generosidade que já existiu), nós como seus filhos, e como suas cria-
turas devemos fazer o mesmo. A Bíblia diz que fomos feitos a imagem e
semelhança de Deus, portanto, ser generoso deve ser algo natural para um
cristão, e não algo forçado. Jesus reconhece a generosidade:
Refletindo
Eu creio no princípio dos dízimos e ofertas? Eu tenho praticado com fidelidade?
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Tenho passado por dificuldades financeiras por não honrar em primeiro lugar
a Deus com minha renda? Eu separo o dízimo quando sobra ou logo que
recebo meu rendimento?
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Tenho sido generoso com outras pessoas (meu tempo, dinheiro, atenção) ou
vivo uma vida centrada em minhas próprias necessidades?
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Aplicando
Para os não dizimistas: o que está me impedindo de dizimar?
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siga-me
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117
siga-me
A Família
Restaurada
A Família Restaurada
siga-me
As tensões, contendas, discussões, brigas, gritos, ofensas, ressentimentos,
amarguras nos lares são constantes, chegando até a separações e divórcios.
A família tem sido o alvo dos ataques de Satanás. Ele tem interesse na des-
truição de todas as famílias da terra. A deterioração dos valores tradicionais,
o aumento dos conflitos familiares e o número crescente de separações e
divórcios atingem proporções alarmantes.
A falta de propósito
Atualmente, muitos casamentos são realizados sem um propósito determi-
nado. As pessoas casam-se, trabalham, esforçam-se, adquirem coisas, tem
filhos, porém não sabem bem a razão principal pela qual estão fazendo isso.
Se perguntarmos à maioria dos casais de noivos próximo ao casamento o
porque de se casarem, eles não encontrariam uma resposta correta e clara
para nos oferecer. Costumam planejar muitos detalhes, como o vestido, a
festa, a viagem, os moveis, os convidados, porém jamais se perguntam: “Por
que vamos nos casar?”. A falta de proposito no casamento leva a maioria dos
pais a crer que atingirão os objetivos na família somente quando oferecerem
a alimentação, vestuário, moradia, cuidados médicos, educação escolar ou
recreação para seus filhos. Tudo isso é necessário, mas ainda está muito
longe do propósito central do casamento.
Objetivos errados
O progresso material
A falta de um propósito claro para a família faz com que nos desviemos para
objetivos equivocados e façamos dos meios um fim. O progresso material
tem se constituído no objetivo principal de muitas famílias. A grande meta é o
conforto e a realização material. As pessoas passam a vida trabalhando para
alcançar o desejado, e então seguem trabalhando para manter o alcançado.
Sempre estão pensando em uma nova conquista e sacrificam tudo, até mes-
mo a própria família. Fazem do meio um fim (Lc12:15).
A gratificação pessoal
120 A gratificação pessoal e egoísta tem sido outro objetivo errado para o casa-
mento. Existem aqueles que se casam pensando em si mesmos. Seu objetivo
siga-me
não é dar, mas receber; não servir, mas ser servido, seja na esfera material,
sexual ou das responsabilidades familiares. Nesses casos, o fracasso do ca-
samento é garantido.
HOMENS MULHERES
1) para ter uma companheira 1) por amor
siga-me
também separou a fim de se tornarem parecidos com o seu
Filho. Ele fez isso para que o Filho fosse o primeiro entre mui-
tos irmãos.” (Romanos 8:29 – NTLH)
Os objetivos do casamento
siga-me
habilidade de levar sua esposa e filhos a agir em dentro dos princípios e valo-
res do Reino de Deus (que ele crê e pratica). Não se trata da força do marido,
mas da maneira como ele vive e trata bem a sua família.
Os papéis na família
A Bíblia tem um padrão maravilhoso para o casamento. Ela compara a união
entre um homem e uma mulher, pelos laços formais e religiosos do casamen-
to, com a relação entre Cristo e a Igreja. Paulo ensinou os irmãos da cidade
de Éfeso sobre os papéis na família cristã:
O marido
O amor, na Bíblia, é descrito como serviço, doação, fazer alguma coisa em favor
de alguém, mesmo que seja seu inimigo. Trata-se do amor ágape, incondicio-
nal. O mesmo amor da trindade. Um amor maior do que o amor sentimental. É
com este amor que a Bíblia manda o marido amar a sua esposa. Um amor que
só pode ser derramado no coração do homem pelo Espírito Santo:
A esposa
5:22-24 – NTLH)
Os filhos
Os pais
Há um ditado popular que diz: “Pôr filhos no mundo é fácil, difícil é educá-
-los”. Isso é verdade. A dificuldade na educação está no fato de que muitos
pais pretendem educar seus filhos no mesmo padrão de educação que rece-
beram. Aí mora o perigo. Se a referência e exemplo de educação que recebe-
ram dos pais foi centrada em Deus e nas Escrituras, tudo bem. Caso contrário,
há uma necessidade integral de revisão de valores e práticas.
125
A Bíblia é o manual de Deus para a família. O Criador deixou um roteiro
absolutamente capaz de fazer da família o que Deus sempre sonhou: uma
siga-me
comunidade santa e abençoada, a célula mãe da sociedade, uma célula a
serviço daqueles que sofrem pelos desajustes provocados pelo pecado.
Refletindo
Eu tinha consciência desse nível de importância que Deus sempre deu para
a família?
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Eu creio que Deus pode transformar a minha família, cada membro dela, tal
como tem transformado a minha vida?
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Aplicando
Quais as pessoas que preciso perdoar e me reconciliar em minha família?
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