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Fls.______
Estado de Alagoas República
Federativa do Brasil Ass.: _____
MUNICÍPIO DE RIO LARGO/AL
Rua Napoleão Viana, s/n, Galeria Napoli -
Bairro Prefeito Antônio Lins de Souza - Rio Largo/AL – CEP 57.100.000 -
CNPJ: 12.200.168/0001-20

Processo Administrativo nº xxxxxxxxxx/2024

ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR

Objeto: PRESTAÇÃ O DE SERVIÇO INSERIR OBJETO OU AQUISIÇÃ O DE INSERIR OBJETO


PARA ATENDER AS NECESSIDADES DA(S) SECRETARIA(S) MUNICIPAL(IS) DE XXXXXXXX

Rio Largo/AL, xx, xxxxx de 2024.

SUMÁRIO

1
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Estado de Alagoas República
Federativa do Brasil Ass.: _____
MUNICÍPIO DE RIO LARGO/AL
Rua Napoleão Viana, s/n, Galeria Napoli -
Bairro Prefeito Antônio Lins de Souza - Rio Largo/AL – CEP 57.100.000 -
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INTRODUÇÃ O............................................................................................................................................................ 3
1. DESCRIÇÃ O DA NECESSIDADE - (ITEM OBRIGATÓ RIO).............................................................3
2. DEMONSTRAÇÃ O DA PREVISÃ O DA CONTRATAÇÃ O NO PCA..................................................4
3. REQUISITOS DA CONTRATAÇÃ O............................................................................................................5
4. ESTIMATIVA DA DEMANDA – (ITEM OBRIGATÓ RIO).................................................................8
5. LEVANTAMENTO DE MERCADO..........................................................................................................10
6. ESTIMATIVA DO VALOR DA CONTRATAÇÃ O - (ITEM OBRIGATÓ RIO)..............................13
7. DESCRIÇÃ O DA SOLUÇÃ O COMO UM TODO....................................................................................14
8. JUSTIFICATIVA PARA PARCELAMENTO - (ITEM OBRIGATÓ RIO)........................................16
9. DEMONSTRAÇÃ O DOS RESULTADOS PRETENDIDOS................................................................17
10. PROVIDÊ NCIAS A SEREM ADOTADAS...............................................................................................19
11. CONTRATAÇÕ ES CORRELATAS/INTERDEPENDENTES...........................................................20
12. IMPACTOS AMBIENTAIS..........................................................................................................................21
13. POSICIONAMENTO CONCLUSIVO (ITEM OBRIGATÓ RIO)........................................................23

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: O MODELO NÃO É PARA “COPIAR E COLAR”, TEM QUE SER
FEITO O ESTUDO DE ACORDO COM O OBJETO A SER CONTRATADO, TENDO EM VISTA QUE O
ETP É ESPECÍFICO DE CADA CONTRATAÇÃO, ENTÃO OS TEXTOS CONSTANTES EM CADA
TÓPICO SÃO APENAS EXEMPLIFICATIVOS DE COMO CADA SECRETARIA DEVERÁ PRODUZIR
SEU ETP.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: O ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR É EXIGÊNCIA DA LEI


14.133/2021.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: O ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR DEVERÁ CONTER AO


MENOS OS ELEMENTOS PREVISTOS NOS INCISOS I, IV, VI, VIII E XIII DO ARTIGO 18 E,
QUANDO NÃO CONTEMPLAR OS DEMAIS ELEMENTOS PREVISTOS NO REFERIDO
PARÁGRAFO, APRESENTAR AS DEVIDAS JUSTIFICATIVAS.

CORES:

AMARELO – Inserir informaçõ es


VERMELHO – Aviso importante
VERDE – Fundamentaçã o legal de cada tó pico, conforme artigo 18, §1º da Lei nº 14.133/21.

INTRODUÇÃO
O Estudo Técnico Preliminar - ETP tem por objetivo caracterizar o interesse pú blico envolvido,
identificar e analisar os cená rios de contrataçã o para o atendimento da solicitaçã o que consta no
documento de oficializaçã o da demanda, bem como demonstrar a viabilidade técnica e

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econô mica das soluçõ es identificadas, fornecendo as informaçõ es necessá rias para subsidiar o
respectivo processo de contrataçã o, visando a melhor soluçã o e dá base ao anteprojeto, ao termo
de referência ou ao projeto bá sico a serem elaborados, caso se conclua pela viabilidade da
contrataçã o.

Referência legal: Lei 14.133/21 Art. 6º, inciso XX, art. 18, inciso I, §1º e seguintes, bem
como Instrução normativa SEGES/ME nº 58/2022, Decreto Municipal nº 001/2024 e
demais legislações pertinentes (específicas, ex.: CONAMA, ANVISA...).

1 – DESCRIÇÃO DA NECESSIDADE DA CONTRATAÇÃO (tópico obrigatório)

É a identificaçã o e caracterizaçã o do problema a ser resolvido. Justifica a decisã o de


contratar uma soluçã o ou parte de uma soluçã o. É elemento obrigató rio do ETP e deve responder
a questõ es como:

a) Qual o problema que se pretende resolver? Por exemplo, tempo de espera prolongado
para a prestaçã o do serviço pú blico e dificuldade de solicitar esse serviço;
b) Quais sã o os atores interessados na soluçã o desse problema e quais as perspectivas
desses atores sobre o tema? Por exemplo, a á rea requisitante, servidores que atuam,
diretamente na prestaçã o do serviço e usuá rios do serviço;
c) Qual é o interesse pú blico a ser atendido? Como, por exemplo, aprimorar a prestaçã o do
serviço;
d) Quais os resultados e os benefícios que serã o alcançados ao resolvê-lo? A exemplo da
reduçã o do tempo de atendimento ou da disponibilizaçã o do serviço por meio de
autoatendimento, e da possibilidade da prestaçã o do serviço de forma digital,
possibilitado que os usuá rios nã o necessitem se deslocar a uma repartiçã o pú blica.
Esses resultados e benefícios poderã o ser comparados com o custo para resolver o
problema.

A á rea requisitante deve justificar a necessidade da contrataçã o com base no documento de


formalizaçã o de demanda e indicar a possível soluçã o, descrita em termos de bens, serviços e/ou
obras.
Detalhar aqui a necessidade que foi identificada e que originou a demanda de contrataçã o.
Quanto mais detalhes acerca da necessidade, melhor para a identificaçã o dos requisitos da futura
contrataçã o.
Para ser caracterizado um serviço ou fornecimento como contínuo, deve-se analisar a sua
essencialidade e habitualidade para a contratante. Isto é, verificar se a contrataçã o que se
pretende realizar é voltada para o atendimento de necessidades pú blicas permanentes, cujo
contrato nã o se exaure com uma ú nica prestaçã o dos serviços, já que eles sã o cotidianamente
requisitados para o andamento normal das atividades do ó rgã o/entidade.

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A essencialidade se fundamenta nos danos e prejuízos que podem ser causados à


Administraçã o Pú blica no caso de eventual paralisaçã o da prestaçã o dos serviços, e, nesse sentido,
busca assegurar a integridade do patrimô nio pú blico e/ou manter o funcionamento de atividades
finalísticas dos entes administrativos. A habitualidade, por sua vez, corresponde à necessidade
permanente dos serviços que se objetiva contratar. Destaca-se que, portanto, os serviços
continuados podem ser vá rios, desde que presentes os requisitos da essencialidade e
habitualidade, nã o existindo um rol taxativo para essa caracterizaçã o, já que cada necessidade
deve ser analisada dentro de cada contexto fá tico.
Por quanto tempo a soluçã o deverá ficar disponível à Administraçã o (informaçã o que
influenciará a duraçã o do contrato)?

EXEMPLO - (aquisiçã o de saco de lixo infectante): Saco de lixo infectante que atenda a norma
ABNT NBR 9191:2008. Esses sacos sã o usados em ambientes hospitalares e laboratoriais para
acondicionar resíduos contaminados. É preciso ter cuidado especial no descarte dos resíduos
gerados nestes momentos: agulhas, seringas, gases, algodã o e cotonetes sujos ou contaminados
requerem destinaçã o correta. Portanto, tal demanda é permanente sendo um material de uso
continuado nos serviços de saú de, para a destinaçã o adequada dos resíduos gerados.

Fundamentação: Descriçã o da necessidade da contrataçã o, considerado o problema a ser


resolvido sob a perspectiva do interesse pú blico (inciso I, do § 1°, do art. 18, da Lei Federal nº
14.133/2021).

2 – DEMONSTRAÇÃO DA PREVISÃO DA CONTRATAÇÃO NO PCA

Se a contrataçã o nã o estiver prevista no Planejamento, foi previamente aprovada pela autoridade


competente?
Esse item visa atender a demonstraçã o da previsã o da potencial contrataçã o no plano de
contrataçõ es anual, sempre que elaborado, de modo a indicar o seu alinhamento com o
planejamento da Administraçã o e, caso não seja preenchido, é necessária justificativa.

Caso não seja necessário o tópico, escrever: Nota Explicativa: “nã o se aplica” e justificar
tecnicamente.

Fundamentação: Demonstraçã o da previsã o da contrataçã o no plano de contrataçõ es anual,


sempre que elaborado, de modo a indicar o seu alinhamento com o planejamento da
Administraçã o; (inciso II, do § 1°, do art. 18, da Lei Federal nº 14.133/2021).

3 – REQUISITOS DA CONTRATAÇÃO

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Sã o as condiçõ es indispensá veis para a soluçã o atender à pretensã o contratual, tais como a
indicaçã o da natureza do serviço (se continuado ou nã o), os padrõ es mínimos de qualidade, os
critérios de sustentabilidade, dentre outros, abstendo-se de relacionar requisitos desnecessá rios e
especificaçõ es demasiadas, ou irrelevantes, para nã o frustrar o cará ter competitivo da futura
licitaçã o.
As á reas requisitante e técnica devem atuar na definiçã o desses requisitos, considerando as
necessidades e as expectativas dos requisitantes e dos potenciais usuá rios da soluçã o.
É importante observar se o objeto a ser contratado está cadastrado no catá logo eletrô nico
de padronizaçã o, disponível no Portal Nacional de Compras Pú blicas. A nã o utilizaçã o do catá logo
eletrô nico de padronizaçã o deverá ser justificada por escrito e anexada ao respectivo processo
licitató rio.
Segue link https://catalogo.compras.gov.br/cnbs-web/busca, bem como link de
sustentabilidade https://www.gov.br/agu/pt-br/composicao/cgu/guias/guias-de-contratacoes-
sustentaveis-set-2023.pdf
Quais sã o os requisitos necessá rios ao atendimento da necessidade? Sã o os requisitos que a
soluçã o contratada deverá atender, incluindo os requisitos mínimos de qualidade, de modo a
possibilitar a seleçã o da proposta mais vantajosa mediante competiçã o. Os requisitos devem ser
indispensá veis ao atendimento da necessidade que originou a contrataçã o, devendo ser elencados
os requisitos necessá rios (nã o mais que o necessá rio, para nã o restringir a competiçã o
indevidamente) e suficientes (nã o menos que o necessá rio, de forma que o objeto nã o fique
precisamente definido). Os requisitos da contrataçã o devem ser tais que nã o permitam a
contrataçã o de uma soluçã o que nã o atenda a necessidade que originou a contrataçã o.

Os requisitos podem estar relacionados a:


a) Exigências internas à organizaçã o, como, por exemplo, as relacionadas à segurança da
informaçã o, à proteçã o a dados pessoais, à gestã o documental, à gestã o de riscos;
b) Exigências externas à organizaçã o, como requisitos legais, infralegais e regulató rios, por
exemplo, aderência a normas técnicas, de saú de e de segurança do trabalho;
c) Padrõ es de qualidade, que nã o devem exceder o necessá rio para atender à necessidade
que originou a contrataçã o;
c.1) Vale lembrar que as contrataçõ es que utilizarã o o menor preço como critério de
julgamento também deverã o estabelecer requisitos mínimos de qualidade. Ademais, a
aquisiçã o de artigos de luxo é proibida;
c.2) Se o ETP demonstrar que a avaliaçã o e a ponderaçã o da qualidade técnica das
propostas que superarem os requisitos mínimos de qualidade sã o relevantes aos fins
pretendidos pela administraçã o, poderá ser escolhido o critério de julgamento por
técnica e preço para seleçã o do fornecedor nas contrataçõ es de objetos listados nos
incisos I a V do §1º do artigo 36 da lei 14.133/2021.
d) Necessidade de homologaçã o de amostras, exame de conformidade ou prova de
conceito. A Lei 14.133/21 possibilitou à administraçã o exigir do licitante
provisoriamente vencedor do certame a homologaçã o de amostras, a realizaçã o de

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prova de conceito, entre outros testes, de modo a comprovar a aderência do objeto


ofertado à s especificaçõ es definidas no termo de referência ou no projeto bá sico.
d.1) Em licitaçõ es para fornecimento de bens, a Lei 14.133/25021 permite, em cará ter
excepcional, exigir a apresentaçã o de carta de solidariedade emitida pelo fabricante, que
assegure a execuçã o do contrato, no caso de licitante fornecedor, revendedor ou
distribuidor. Por ser medida que restringe a competitividade da licitaçã o, a exigência
requer justificativa técnica pormenorizada;
e) Aderência a critérios de sustentabilidade. O guia nacional de contrataçõ es sustentá veis,
da AGU, orienta sobre o assunto.
f) Necessidade de transiçã o contratual com transferência de conhecimento, tecnologia e
técnicas empregadas, capacitaçã o dos técnicos do contratante ou de novo contratado.
Esse requisito constará do modelo de execuçã o do objeto, no termo de referência.
g) Garantia, manutençã o e assistência técnica. As exigências de manutençã o e assistência
técnica devem contemplar a definiçã o do local de realizaçã o dos serviços, “admitida a
exigência de deslocamento de técnico ao local da repartiçã o ou a exigência de que o
contrato tenha unidade de prestaçã o de serviços em distâ ncia compatível com as
necessidades da administraçã o”. Esse modelo constará do modelo de execuçã o do
objeto, no termo de referência.
h) Necessidade ou nã o de vistoria dos licitantes ao local de execuçã o do objeto, observando
a possibilidade de os participantes da licitaçã o apresentarem declaraçã o afirmando que
conhecem as condiçõ es dos locais de execuçã o.
i) Possibilidade de subcontrataçã o e, caso essa seja admitida, identificar o limite para
subcontrataçã o;
j) Disponibilizaçã o do objeto, como prazos e locais de entrega ou de prestaçã o dos
serviços. Esse requisito constará do modelo de execuçã o do objeto, no termo de
referência.

Vale lembrar que a regra é nã o indicar a marca de produtos. A indicaçã o, no entanto, é


admitida por razõ es técnicas, formalmente justificadas, nas hipó teses estabelecidas pelo artigo 41,
inciso I, da Lei 14.133/21, a saber:

a) necessidade de padronizaçã o do objeto;


b) manter a compatibilidade com plataformas e padrõ es já adotados pela Administraçã o;
c) quando determinada marca ou modelo comercializados por mais de um fornecedor forem
os ú nicos capazes de atender à s necessidades do contratante;
d) quando a descriçã o do objeto a ser licitado puder ser mais bem compreendida pela
identificaçã o de determinada marca ou determinado modelo aptos a servir apenas como
referência. Ademais, para servir de referência, como parâ metro de qualidade para facilitar a
descriçã o do objeto a ser licitado. Neste caso, é recomendá vel adotar as expressõ es
“equivalente”, “similar” ou de “melhor qualidade”

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É possível ainda vedar a contrataçã o de determinada marca ou produto, desde que reste
comprovado, mediante processo administrativo, que os produtos adquiridos ou utilizados
anteriormente pela Administraçã o nã o atendem a requisitos indispensá veis ao pleno
adimplemento da obrigaçã o contratual.
Cabe ressaltar que, tanto a exigência de amostras e de provas de conceito, quanto a
indicaçã o de marcas e modelos, por terem o potencial de restringir a competitividade da licitaçã o
e aumentar os custos de participaçã o no certame, sã o medidas excepcionais, a serem, portanto,
motivadas na fase de planejamento da contrataçã o.
Apó s o levantamento de mercado, se for constatado que os requisitos exigidos restringem
bastante a quantidade de potenciais fornecedores, deve ser avaliado qual(is) dele(s) estã o
levando a essa maior restriçã o, para se certificar de que ele(s) de fato e(sã o) imprescindível(is).
Por fim, quais sã o os padrõ es mínimos de qualidade relativos ao objeto? Exemplos: a)
Definir os requisitos indispensá veis (requisitos funcionais, requisitos nã o funcionais, requisitos
externos); b) Justificar os requisitos definidos; c) Buscar aderência a padrõ es do mercado; d)
Definir requisitos que nã o limitem a competiçã o e nã o deixem o ó rgã o dependente da contratada;
e) Considerar sempre o atendimento à necessidade da contrataçã o e proximidade com os
resultados pretendidos; f) Identificar os normativos que devem ser observados pela soluçã o
contratada para o alcance dos objetivos esperados.

EXEMPLO - (aquisiçã o de saco de lixo infectante): É importante identificar o tamanho adequado


do saco, bem como sua capacidade de suportar o peso e a resistência à perfuraçã o.
Materiais: De acordo com a norma ABNT NBR 9191:2008, os sacos de lixo infectantes devem ser
fabricados com materiais que atendam a requisitos específicos de qualidade e segurança,
incluindo resistência à traçã o, resistência à perfuraçã o e capacidade de suportar cargas de até 8
kg. Algumas opçõ es de materiais que atendem a esses requisitos incluem:
Polietileno de alta densidade (PEAD): É um plá stico resistente e durá vel, capaz de suportar cargas
de até 8 kg. É uma opçã o comum para sacos de lixo infectante, pois é relativamente barato e fá cil
de produzir.
Polipropileno (PP): Outra opçã o comum para sacos de lixo infectante, o polipropileno é resistente
e pode suportar cargas de até 8 kg. É um material que apresenta boa resistência química e baixa
permeabilidade.
Polietileno de baixa densidade (PEBD): É um material plá stico mais flexível e elá stico do que o
PEAD, mas ainda assim pode oferecer resistência suficiente para suportar cargas de até 8 kg. É
uma opçã o mais econô mica do que o PEAD ou o PP.
Outros materiais: Além desses materiais plá sticos, também é possível fabricar sacos de lixo
infectante com outros materiais, como poliéster ou nylon, desde que atendam aos requisitos da
norma ABNT NBR 9191:2008.
Design: determinar o design apropriado do saco de lixo infectante para atender à s necessidades
do usuá rio e aos requisitos da norma ABNT 9191. Isso pode incluir recursos como uma base
reforçada para evitar vazamentos, um fechamento seguro para evitar a liberaçã o de odores e uma
cor distinta (geralmente vermelho) para facilitar a identificaçã o e segregaçã o do resíduo.

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Testes: realizar testes para avaliar a qualidade do saco de lixo infectante, incluindo testes de
resistência à traçã o, capacidade de carga, resistência à perfuraçã o e eficá cia antimicrobiana,
conforme os requisitos da norma ABNT 9191.
Algumas das principais características que devem ser avaliadas incluem: espessura, resistência à
traçã o e à perfuraçã o, estanqueidade, e capacidade de suportar o peso e os resíduos infectantes.
Regulamentaçõ es: considerar as regulamentaçõ es e normas aplicá veis ao saco de lixo infectante,
como a ABNT NBR 9191:2008 e outras normas específicas para resíduos hospitalares.
O saco de lixo infectante, deverá possuir selo do INMETRO e a identificaçã o estando de acordo
com as especificaçõ es da norma ABNT NBR 9191:2008. Garantindo a qualidade e a segurança do
produto, reduzindo os riscos de contaminaçã o e de danos à saú de dos usuá rios.

Fundamentação: descriçã o dos requisitos da contrataçã o necessá rios e suficientes à escolha da


soluçã o, prevendo critérios e prá ticas de sustentabilidade, observadas as leis ou regulamentaçõ es
específicas, bem como padrõ es mínimos de qualidade e desempenho (inciso III, do § 1°, do art. 18,
da Lei Federal nº 14.133/2021).

4 – ESTIMATIVA DA DEMANDA – QUANTIDADE DE BENS E SERVIÇOS (tópico obrigatório)

CATMAT

Item ou Especificação Unidade de Medida Quantidade

CATSERV

(...) (...) (...) (...) (...)

A estimativa das quantidades é elemento obrigató rio do ETP e, juntamente com a estimativa
de preços, forma a versã o inicial do orçamento estimado, o qual tem o propó sito de avaliar a
viabilidade econô mica da futura contrataçã o.
Deve ser apresentada a relaçã o entre a demanda prevista e os quantitativos a serem
contratados, com as respectivas memorias de cá lculo, nos autos do processo de contrataçã o,
acompanhadas dos documentos que lhes dã o suporte. O detalhamento dos quantitativos deverá
ser divulgado ainda que o orçamento estimado tenha cará ter sigiloso.

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E importante que a equipe de planejamento atente para o fato de que:

a) A estimativa de quantidades interfere nos preços unitá rios e global, haja vista que
maiores quantidades consomem mais recursos. Além disso, há que se considerar os
efeitos da economia de escala, em que o “valor unitá rio de um item em contrataçõ es com
quantidades maiores pode ser menor do que o valor unitá rio do mesmo item em
contrataçõ es com quantidade menores;
b) O quantitativo delimita o perfil dos potenciais licitantes, pois pode aumentar ou reduzir
as exigências para a qualificaçã o técnica

O cá lculo da estimativa também deve considerar as interdependências com outras


contrataçõ es planejadas, de forma a avaliar a possibilidade de compra conjunta, com vistas a
ganhos de escala.
Essas quantidades podem ser estimadas em funçã o do consumo anterior (perfil de
consumo); da prová vel utilizaçã o; com base nas normas internas do ó rgã o ou que sã o de
observâ ncia obrigató ria, no que tange aos serviços terceirizados que envolvem mã o de obra
residente ou com base em outros fundamentos, desde que devidamente justificados nos autos;
A Equipe de Planejamento da Contrataçã o deve descrever a situaçã o atual de forma
qualitativa e quantitativa, informando, por exemplo, o contexto institucional; a forma como o
problema se apresenta; como a Administraçã o vem resolvendo a questã o (se há contrataçõ es já
realizadas, se há tentativas frustradas de contrataçã o ou execuçã o contratual etc.); unidades
envolvidas; valor já desprendido pela Administraçã o; dentre outros; Fica a critério da Equipe
apresentar tabelas, grá ficos e outros elementos que contribuam para uma descriçã o da situaçã o;
Justificar as quantidades a serem adquiridas em funçã o do consumo, devendo tal estimativa
ser obtida a partir de fatos concretos (exemplos: série histó rica do consumo, com atençã o para
eventuais ocorrências vindouras capazes de impactar os quantitativos demandados; criaçã o de
setor; acréscimo de atividades; necessidade de substituiçã o de bens/serviços atualmente
disponíveis etc.);
No caso de obras, as quantidades que devem ser levantadas em nível de ETP sã o aquelas
que possibilitarã o e nortearã o a futura elaboraçã o do projeto bá sico ou anteprojeto e, ao mesmo
tempo, viabilizarã o estimativas expeditas de custo. Por exemplo, a quantidade de pessoas a serem
atendidas pelo projeto, a á rea estimada da futura construçã o ou os tipos de procedimentos
médicos a serem realizados, a quantidade de leitos de UTI etc.
Em relaçã o as compras, o planejamento deverá considerar a expectativa de consumo anual e
determinar o que consta no (art. 40, inciso III). Quanto aos serviços, deverá ser demonstrada a
relaçã o entre a demanda prevista e a quantidade de serviço a ser contratada. A Administraçã o
definira método para quantificar os volumes de serviços demandados.

EXEMPLO - (aquisiçã o de saco de lixo infectante): Quantitativo estimado através da média


histó rica de aquisiçã o retirada através de tabela de controle anexa; Quantitativo aumentando
devido ao aumento de posto de saú de, quantitativo aumentado considerando o gasto de um posto

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de saú de ou média dos postos; Considerando que a quantidade estimada na ú ltima contrataçã o
nã o atendeu a todo o período contratual, a atual requisiçã o está sendo realizada através da média
histó rica dividido pelo período mensal e acrescido do crescimento vegetativo de (%).

Fundamentação: estimativa das quantidades a serem contratadas, acompanhada das memó rias
de cá lculo e dos documentos que lhe dã o suporte, considerando a interdependência com outras
contrataçõ es, de modo a possibilitar economia de escala (inciso IV, do § 1°, do art. 18, da Lei
Federal nº 14.133/2021).

5 – LEVANTAMENTO DE MERCADO

Consiste em realizar pesquisa de mercado, a fim de identificar as soluçõ es disponíveis que


atendam a necessidade da contrataçã o e aos requisitos estabelecidos, bem como conhecer as
condiçõ es usuais de aquisiçã o ou de execuçã o do objeto.
Essa pesquisa possibilita a equipe de planejamento identificar o que o mercado tem a
oferecer para atender a necessidade da Administraçã o, e ter uma noçã o dos custos envolvidos,
comparando o custo-benefício de cada tipo de soluçã o cogitado para a resoluçã o do problema.
É importante que a equipe considere se a soluçã o em analise criaria outros problemas ou
gargalos para a Administraçã o e se esses gargalos gerados seriam problemas maiores que o
problema a ser resolvido, tendo em vista que cada soluçã o a contratar pode expor a organizaçã o
publica a riscos novos e implica gastos, inclusive com manutençã o da soluçã o ao longo do tempo.

A pesquisa deve abranger aspectos técnicos e econô micos das soluçõ es para o problema
apontado e pode ser subsidiada por diferentes fontes, incluindo, por exemplo: consulta direta a
nú mero razoá vel de potenciais fornecedores, contrataçõ es similares feitas pelo pró prio
contratante e por outros ó rgã os e entidades da Administraçã o Pú blica que atendam a uma
necessidade semelhante, e pesquisa publicada em mídia especializada e em sistemas oficiais de
governo, como o Catá logo Eletrô nico de Padronizaçã o de Compras, Serviços e Obras. Nesse
sentido, deve-se sempre priorizar a consulta ao maior nú mero de fontes possível, visando a um
levantamento de mercado de fato amplo e diverso.
Informar a motivaçã o da escolha dos fornecedores para o levantamento ou a motivaçã o da
escolha da planilha referencial (ex.: Sinapi, Setop, PNCP, entre outros) com relaçã o ao
objeto/serviço a ser adquirido;

Sobre a interaçã o com potenciais fornecedores, e necessá rio que a organizaçã o estabeleça
algumas cautelas, como as seguintes:
a) Definir critérios objetivos para selecionar os fornecedores do mercado a consultar, a
exemplo de buscar empresas que sejam do mercado da soluçã o a contratar e que nã o
tenha relacionamentos entre si (como só cios, funcioná rios ou endereços em comum)

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b) definir quais informaçõ es serã o enviadas à s empresas nas comunicaçõ es formais, para
que elas possam compreender a necessidade da Administraçã o a ser atendida e assim
enviarem uma resposta minimamente adequada;
c) definir a forma de envio de solicitaçõ es formais aos fornecedores selecionados;
d) incluir, nos autos do processo de contrataçã o, o registro das comunicaçõ es realizadas
com as empresas do mercado, de modo que se possa rastrear com facilidade a relaçã o
das empresas consultadas, as informaçõ es consultadas, quais empresas nã o enviaram
respostas, e os agentes pú blicos que fizeram a consulta; e
e) estabelecer controles internos adicionais, para evitar a proximidade inadequada entre
servidores da equipe de planejamento da contrataçã o e empresa(s) do mercado,
levando à quebra da imparcialidade da equipe e direcionamento da contrataçã o 442, a
exemplo de:
e.1) caso sejam necessá rias reuniõ es entre a organizaçã o e as empresas do mercado, tais
encontros devem ocorrer com a presença de pelo menos dois servidores do ó rgã o ou
entidade, bem como serem documentados nos autos do processo de contrataçã o; e
e.2) fique vedado aos servidores da organizaçã o pú blica participarem de eventos
custeados por fornecedores exclusivamente para esses servidores, como almoços,
jantares e viagens.

Pesquisar e indicar as diferentes soluçõ es existentes no mercado e que podem atender à


necessidade levantada.

Soluçã o 1 – Descriçã o completa e Preço Estimado


Soluçã o 2 – Descriçã o completa e Preço Estimado

Fazer uma comparaçã o entre as soluçõ es encontradas no mercado para mostrar, de forma
objetiva, qual delas é a mais vantajosa para a Administraçã o sob os aspectos da conveniência,
economicidade e eficiência.
Para o tipo de soluçã o escolhido, caberá à equipe de planejamento demonstrar o
atendimento aos requisitos estabelecidos, levando em conta razõ es técnicas e econô micas. Por
fim, deve-se incluir também as informaçõ es referente aos custos estimados, pois é fator
fundamental que orientará a escolha da soluçã o.

“Na justificativa técnica e econô mica da escolha do tipo de soluçã o, quando houver a possibilidade
de compra ou locaçã o de bens, deverã o ser considerados os custos e os benefícios de cada opçã o,
com indicaçã o da alternativa mais vantajosa.”

Soluções Vantagens (pontos fortes) Desvantagens (riscos, limitações, problemas)


Solução 1
Solução 2
Solução 3

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Diante do exposto e apó s aná lise comparativa, deve-se indicar a soluçã o escolhida para o
atendimento da necessidade em questã o, demonstrando, com base em razõ es fá ticas e a partir do
levantamento de mercado, que ela é a que melhor atende ao interesse pú blico mediante
cumprimento dos requisitos da contrataçã o e levando-se em conta aspectos técnicos e
econô micos a ela relacionados.
Nessa etapa, pode surgir a necessidade de reavaliar os requisitos da contrataçã o,
complementando-os, detalhando-os ou simplificando-os. Por exemplo, se for constatado que os
requisitos restringem bastante a quantidade de potenciais fornecedores, deve ser avaliado
qual(is) dele(s) estã o levando a essa maior restriçã o, para se certificar de que ele(s) de fato é(sã o)
imprescindível(is). Sobre o assunto, na IN – Seges/ME 58/2022, consta que: Art. 9° § 2º Caso,
apó s o levantamento do mercado de que trata o inciso III, a quantidade de fornecedores for
considerada restrita, deve-se verificar se os requisitos que limitam a participaçã o sã o realmente
indispensá veis, flexibilizando-os sempre que possível.

Ainda no levantamento de mercado, a Administraçã o deverá analisar a contrataçã o anterior,


ou a série histó rica, se houver, para identificar as inconsistências ocorridas nas fases do
Planejamento da Contrataçã o, Seleçã o do Fornecedor e Gestã o do Contrato, com a finalidade de
prevenir a ocorrência dessas nos ulteriores Termos de Referência ou Projetos Bá sicos;
Se os requisitos que restringem o nicho de mercado ou elevam os preços forem
considerados necessá rios para atender a necessidade da contrataçã o, eles poderã o ser mantidos,
desde que acompanhados das devidas justificativas. Afinal, nã o é vantajoso contratar algo a um
preço baixo se isso nã o atender as necessidades da contrataçã o, pois uma compra ineficaz nã o
pode ser considerada econô mica.
Por fim, deve-se incluir também as informaçõ es referente aos custos estimados, pois é fator
fundamental que orientará a escolha da soluçã o.

EXEMPLO - (aquisiçã o de saco de lixo infectante).:

Foram escolhidos os fornecedores através de pesquisa na internet, sendo os primeiros sites


apresentados com as características necessá rias do objeto; Foram escolhidos os fornecedores
devido à proximidade da sede, sendo os primeiros a emitir resposta, conforme consultas anexas.

Caso nã o seja necessá rio o tó pico, escrever: Nota Explicativa: “nã o se aplica” e justificar
tecnicamente.

Fundamentação: levantamento de mercado, que consiste na aná lise das alternativas possíveis, e
justificativa técnica e econô mica da escolha do tipo de soluçã o a contratar. (inciso V, do § 1°, do
art. 18, da Lei Federal nº 14.133/2021).

6 – ESTIMATIVA DO VALOR DA CONTRATAÇÃO (tópico obrigatório)

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Estimativa do valor da contrataçã o, acompanhada dos preços unitá rios referenciais, das
memó rias de cá lculo e dos documentos que lhe dã o suporte;
O objetivo dessa estimativa e apoiar a aná lise de viabilidade da contrataçã o e avaliar a
adequaçã o das despesas futuras aos recursos disponíveis para a organizaçã o. Nã o é o objetivo
principal, neste momento, definir o valor que constara do edital de licitaçã o, mas sim possibilitar a
escolha da soluçã o mais vantajosa e o pronunciamento conclusivo sobre a viabilidade da
contrataçã o.
O valor estimado em nível de ETP deverá ser reavaliado, posteriormente, por meio de
pesquisas de preços e outras técnicas estimativas, para aumentar sua precisã o e possibilitar servir
como parâ metro ao termo de referência. Em obras, por exemplo, quando da elaboraçã o do ETP,
esse valor pode ser obtido por métodos expeditos ou paramétricos, já que somente apó s a
elaboraçã o do futuro projeto e que será possível desenvolver o orçamento completo e detalhado,
com nível de precisã o adequado.
Sugere-se que a Administraçã o Pú blica considere outros custos que incorrerã o para além do
valor da contrataçã o da soluçã o, como a manutençã o de pessoal para operar determinada soluçã o,
ciclo de vida da opçã o escolhida, depreciaçã o dos bens eventualmente adquiridos, custos
processuais e administrativos etc;
Aqui o gestor ou responsá vel técnico deverá demonstrar o orçamento estimado, com as
composiçõ es dos preços utilizados para sua formaçã o (Lei 14.133, art. 18, IV);

Sendo viá vel a contrataçã o, será elaborado o TR/PB (planejamento definitivo), ocasiã o em
que o objeto será detalhado, com possíveis mudanças nos requisitos técnicos e nos quantitativos,
além de serem definidas as condiçõ es de execuçã o do objeto e de gestã o do contrato. Assim, será
necessá ria a revisã o ou o refinamento do orçamento elaborado no ETP, tornando-o mais exato.
Em contrataçõ es mais simples, em que nã o costuma haver alteraçõ es no planejamento definitivo,
há possibilidade de a estimativa de preços realizada no ETP ser aproveitada no TR/PB.
Apesar de ser um orçamento simplificado, para fins de aná lise de viabilidade econô mica, e
importante utilizar fontes diversificadas de pesquisa. Algumas fontes que podem ser usadas sã o:
contrataçõ es similares feitas pela Administraçã o Publica; dados de pesquisa publicada em mídia
especializada; tabelas de preços de referência fixados por ó rgã o oficial; sistemas oficiais de
governo, como o catalogo eletrô nico de padronizaçã o de compras, serviços e obras; e,
excepcionalmente, pesquisa junto a fornecedores (essa e a fonte menos confiá vel de preços).

As memorias de cá lculo dos preços unitá rios e do valor total devem ser incluídas nos autos
do processo de contrataçã o, bem como os documentos que lhe dã o suporte. Quando a
Administraçã o decidir pelo sigilo do orçamento, as informaçõ es poderã o constar de anexo
classificado.
Além dos custos diretos para a obtençã o da soluçã o (preço de compra, entrega, instalaçã o,
seguros etc.), devem ser considerados, para a aná lise de viabilidade econô mica, sempre que
possível, os custos indiretos, relacionados ao ciclo de vida do objeto, a exemplo dos custos

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operacionais (como de consumo de energia, de combustível, de á gua, custos de peças de reposiçã o


e de manutençã o, depreciaçã o) e custos de fim de vida (desativaçã o ou descarte final).
Para prestaçõ es em diferentes localidades, e importante que as estimativas sejam feitas no
mercado local ou considerem os valores de fretes e outros gastos com logística, além de possíveis
diferenças de preços em razã o da localidade (p. ex., devido a alíquotas de impostos diferentes).

EXEMPLO - (aquisiçã o de saco de lixo infectante): Custos: determinar o custo de aquisiçã o do saco
de lixo infectante, incluindo o custo do frete, demonstrando as respostas dos fornecedores do item
acima apresentado. Apresentar o quantitativo mínimo que deverá ser entregue (observar que tal
medida impacta no frete a ser apresentado pelas empresas).

Fundamentação: estimativa do valor da contrataçã o, acompanhada dos preços unitá rios


referenciais, das memó rias de cá lculo e dos documentos que lhe dã o suporte, que poderã o constar
de anexo classificado, se a Administraçã o optar por preservar o seu sigilo até a conclusã o da
licitaçã o (inciso VI, do § 1°, do art. 18, da Lei Federal nº 14.133/2021).

7 – DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO COMO UM TODO

Uma soluçã o e o conjunto de todos os elementos (bens, serviços e outros) necessá rios para,
de forma integrada, gerar os resultados que atendam a necessidade que ocasionou a contrataçã o,
ou seja, o modo de contrataçã o mais vantajosa considerando todo o ciclo de vida do objeto,
inclusive das exigências relacionadas à manutençã o, à assistência técnica e à garantia, quando for
o caso;
Obs: Atentar que se for necessária manutenção, assistência técnica ou garantia, e ela for oferecida
separadamente do bem ou material (com custos adicionais), a manutenção, assistência técnica ou
garantia deverão ser separadas em itens independentes como serviços (observar que têm elemento de
aplicação próprio na dotação, conforme manual de contabilidade ‘MCASP’);

Para ilustrar, tem-se que uma soluçã o de segurança patrimonial poderia prever os seguintes
elementos:
a) implantaçã o de barreiras físicas;
b) serviço de monitoramento 24h, por meio de postos de trabalho de vigilantes;
c) implantaçã o de sistema de circuito fechado de televisã o (CFTV) com gravaçã o
digital de imagens;
d) implantaçã o de sistema de alarme;
e) fornecimento de equipamentos de vigilâ ncia, como catracas eletrô nicas,
equipamento de raios-X, detectores de metais etc.;
f) serviço de instalaçã o, configuraçã o e implantaçã o da soluçã o;
g) implantaçã o de sistema de geraçã o de energia emergencial;
h) implantaçã o de sistemas de combate a incêndio, incluindo alarmes contra incêndio;

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i) serviço de treinamento de conscientizaçã o dos usuá rios das instalaçõ es; e


j) serviço de suporte técnico com manutençã o preventiva e corretiva.

Já uma soluçã o de impressã o poderia ser composta, por exemplo, pelos seguintes elementos:
a) locaçã o de equipamentos de impressã o e digitalizaçã o;
b) serviço de instalaçã o e configuraçã o de todos os equipamentos no ambiente de rede
interna;
c) treinamento para os usuá rios acerca das soluçõ es contratadas;
d) fornecimento de consumíveis de impressã o (p. ex. ers) e de peças de reposiçã o;
serviço de manutençã o;
f) serviço de suporte técnico preventivo e corretivo no local; e
g) sistema de gerenciamento, bilhetagem de impressã o, armazenamento de dados e
segurança da informaçã o

A soluçã o pode ser composta por partes que serã o contratadas e outras que nã o serã o
contratadas, seja porque a organizaçã o já as possui ou porque nã o sã o passiveis de contrataçã o (p.
ex., publicaçã o de normas internas). Ademais, alguns elementos de uma soluçã o podem ser objeto
de parcelamento em contrataçõ es diversas. Ou seja, um ú nico ETP pode resultar em mais de uma
licitaçã o ou processo de contrataçã o direta.
Assim, e importante apresentar a soluçã o como um todo para assegurar, em todas as
contrataçõ es relacionadas a uma mesma soluçã o, o pleno entendimento acerca do objeto e da
finalidade da contrataçã o pelos potenciais fornecedores e das demais partes interessadas
(sociedade, ó rgã os de controle etc).

EXEMPLO - (aquisiçã o de saco de lixo infectante).: Produto fabricado em acordo com a norma
ABNT NBR 9191:2008, os sacos de lixo infectantes devem ser fabricados com materiais que
atendam a requisitos específicos de qualidade e segurança, incluindo resistência à traçã o,
resistência à perfuraçã o e capacidade de suportar cargas de até 8 kg.

Fundamentação: descriçã o da soluçã o como um todo, inclusive das exigências relacionadas à


manutençã o e à assistência técnica, quando for o caso (inciso VII, do § 1°, do art. 18, da Lei Federal
nº 14.133/2021).

8 – JUSTIFICATIVA PARA O PARCELAMENTOU NÃO DA SOLUÇÃO (tópico obrigatório)

O parcelamento consiste em dividir a soluçã o em itens ou os itens em lotes, em que cada


parte será um objeto de licitaçã o autô nomo, a ser, portanto, licitado ou adjudicado
separadamente. O objetivo do parcelamento é ampliar a competiçã o com vistas a economicidade,
devendo ser realizado desde que seja tecnicamente viá vel e economicamente vantajoso, ou seja,

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deve ser identificado se o objeto é composto por itens divisíveis ou nã o, de acordo com suas
características técnicas e peculiaridades de comercializaçã o no mercado.
Importante informaçã o para decisã o acerca do critério de adjudicaçã o do objeto (por item,
por grupos ou global);
Ademais, impõ e-se o parcelamento quando existir parcela do objeto de natureza específica
que possa ser executada por fornecedores com especialidades pró prias ou diversas. Essa decisã o
deve ser técnica e economicamente viá vel, garantir a economia de escala e se mostrar vantajosa
para a Administraçã o Pú blica, sem prejuízo para o conjunto ou complexo a ser contratado;
A expectativa é possibilitar a participaçã o de maior nú mero de licitantes que nã o teriam
capacidade ou condiçõ es de atender aos requisitos de habilitaçã o para disputar a totalidade do
objeto, mas que podem fazê-lo com relaçã o a fraçõ es da prestaçã o. Supõ e-se que a ampliaçã o da
disputa levara os participantes a apresentarem propostas mais vantajosas, resultando na reduçã o
do valor global a ser desembolsado pela Administraçã o e evitando a concentraçã o de mercado.

Se a soluçã o for divisível, a equipe de planejamento deve analisar a viabilidade técnica e a


vantajosidade econô mica do parcelamento para fins de contrataçã o, e fundamentar a decisã o no
ETP. Cabe lembrar que os requisitos de habilitaçã o devem ser adequados e proporcionais aos
itens, grupos ou lotes resultantes do parcelamento. Assim, os licitantes podem habilitar-se para
uma ou mais partes licitadas.

Existem situaçõ es em que o parcelamento pode ser inviá vel ou desvantajoso. Por exemplo,
quando há perda de economia de escala e a divisã o em mais de um certame resulta em aumento
dos custos globais da contrataçã o. Outra situaçã o e quando os benefícios do parcelamento nã o
compensam o aumento do custo e das dificuldades administrativas da gestã o contratual. Além
disso, o parcelamento pode descaracterizar ou prejudicar o objeto da contrataçã o, ou ser
necessá rio contratar um fornecedor ú nico para padronizaçã o. Especificamente para serviços, o
parcelamento pode levar a perda da responsabilidade técnica devido a pluralidade de
prestadores.

No caso de obras e serviços de engenharia, também existe o risco relacionado a


responsabilidade técnica de cada uma das parcelas a serem contratadas, bem como a necessidade
de que cada etapa realizada tenha funcionalidade autô noma. Essa condiçã o deve ser ponderada na
definiçã o da estratégia de contrataçã o. Um exemplo nã o recomendá vel de parcelamento,
exatamente pela dificuldade de gestã o das responsabilidades, e contratar as fundaçõ es de uma
edificaçã o em separado do restante da estrutura. Além de a fundaçã o, contratada isoladamente,
nã o ter serventia plena, há o risco de paralisaçã o posterior de serviços, degradaçã o das etapas já
realizadas e vícios aparentes ou ocultos na parcela executada.

EXEMPLO (aquisiçã o de saco de lixo infectante): Entrega parcelada de acordo com a necessidade
e o controle do estoque da prefeitura 1, nã o promovendo o desabastecimento de sacos de lixo

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infectante e respeitando o limite mínimo de requisiçã o do fornecedor. Entrega em locais diversos


considerando o limite mínimo de requisiçã o.

Fundamentação: justificativas para o parcelamento ou nã o da soluçã o (inciso VIII, do § 1°, do art.


18, da Lei Federal nº 14.133/2021).

9 – DEMONSTRATIVOS DOS RESULTADOS PRETENDIDOS

Uma soluçã o deve ser planejada e contratada para o atendimento de uma necessidade
pú blica. Nesse sentido, o ETP deve conter o demonstrativo dos resultados pretendidos em termos
de economicidade e de melhor aproveitamento dos recursos humanos, materiais e financeiros
disponíveis.

Trata-se de esclarecer quais serã o os benefícios diretos esperados com a contrataçã o, que
justifiquem o dispêndio envolvido. Normalmente sã o definidos pela á rea requisitante e sã o
fundamentais para determinar a soluçã o mais adequada ao atendimento dessa necessidade.
Assim, os resultados pretendidos indicam os parâ metros que serã o utilizados pela
Administraçã o para avaliar se a contrataçã o atingiu seus objetivos, ou seja, se atendeu
adequadamente a necessidade que a originou. Essa avaliaçã o constara do relató rio final da
contrataçã o, com “informaçõ es sobre a consecuçã o dos objetivos que tenham justificado a
contrataçã o e eventuais condutas a serem adotadas para o aprimoramento das atividades da
Administraçã o.
Os resultados pretendidos, que devem ser declarados de forma clara e objetiva, referem-se
aos benefícios diretos e indiretos que o ó rgã o/entidade almeja com a contrataçã o da soluçã o, em
termos de economicidade, eficá cia, eficiência, melhor aproveitamento dos recursos humanos,
materiais e financeiros disponíveis, desenvolvimento nacional sustentá vel, bem como, se for o
caso, de melhoria da qualidade de produtos ou serviços, considerando o ciclo de vida do produto,
de forma a atender à necessidade da contrataçã o.

Os resultados pretendidos carecem:

a) ser formulados sempre em termos de negó cio, nunca em termos dos meios para atingir o
negó cio (p. ex: na contrataçã o de software para automatizar um processo de trabalho do
ó rgã o, pode-se definir como um dos resultados pretendidos a diminuiçã o do tempo médio
para emissã o de um determinado tipo de certidã o);

b) ser mensurá veis por meio de critério de mediçã o estabelecido pelo ó rgã o/entidade,
possibilitando aferir o alcance dos resultados declarados apó s a implantaçã o da soluçã o.

c) se referirem a resultados realistas, ou seja, condizentes com as soluçõ es existentes,


factíveis e aptos a promoverem o atendimento da necessidade que gerou a contrataçã o.

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EXEMPLO - (aquisiçã o de saco de lixo infectante): Retirada dos rejeitos no acondicionamento


adequado e respeitando a segurança dos intermediá rios na realizaçã o da atividade.

Caso nã o seja necessá rio o tó pico, escrever: Nota Explicativa: “nã o se aplica” e justificar
tecnicamente

Fundamentação: demonstrativo dos resultados pretendidos, em termos de economicidade e de


melhor aproveitamento dos recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis (inciso IX, do §
1°, do art. 18, da Lei Federal nº 14.133/2021).

10 – PROVIDÊNCIAS A SEREM ADOTADAS

Trata-se das medidas que a Administraçã o precisa tomar para viabilizar a execuçã o
contratual. Essas medidas devem ser descritas no ETP, a fim de que sejam concluídas antes de
iniciada a execuçã o do contrato.
Verificar e informar que açõ es deverã o ser executadas pela Administraçã o antes da
formalizaçã o da futura contrataçã o, com vistas à correta execuçã o contratual. (exemplos:
Pequenas intervençõ es de engenharia, ajustes de sistemas, capacitaçã o de servidores)
Realizar o levantamento das açõ es necessá rias para que a contrataçã o surta seus efeitos,
considerando os riscos de a contrataçã o ser prejudicada caso os ajustes nã o ocorram em tempo.
Sugere-se que as açõ es necessá rias sejam sistematizadas por meio de um plano de açã o, matriz de
risco, ou outra ferramenta de gestã o, capaz de evidenciar, no mínimo, a(o): atividade, responsá vel
pela atividade, data de início e data de término.
A identificaçã o de providências a serem adotadas podem ser constatadas através dos
seguintes questionamentos, dentre outros: Havendo contrato vigente no ó rgã o/entidade para o
mesmo objeto, há a necessidade de a contratada promover a transiçã o contratual? ; A prestaçã o
dos serviços ou a entrega dos bens exigem adequaçõ es no ambiente físico? Há necessidade de
capacitaçã o dos servidores para fiscalizaçã o e/ou gestã o contratual?

As providências podem contemplar mudanças relacionadas a:

a) infraestrutura tecnoló gicas, como, por exemplo, o aumento da capacidade de


processamento e de armazenamento de dados;
b) infraestrutura elétrica, a exemplo do aumento de cabeamento ou substituiçã o de
disjuntores no quadro elétrico, para suportar o funcionamento de novos equipamentos
ou o aumento da potência exigida por maior nú mero de usuá rios.
c) climatizaçã o de ambientes para alocaçã o de equipamentos;
d) adequaçã o de espaço físico, para implantaçã o da soluçã o ou para que a equipe
contratada opere dentro da organizaçã o;
e) fornecimento de materiais previstos para a execuçã o contratual;

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f) estrutura organizacional. Pode haver a necessidade de modificar departamentos,


extinguir alguns e/ou criar outros, editar normativos internos;
g) processos de trabalho da organizaçã o, como os de segurança da informaçã o, de
segurança institucional, de gestã o documental, e de gestã o de riscos. As mudanças
devem ser claramente comunicadas, e deve ser avaliada a necessidade de treinar os
envolvidos nos processos;
h) adequaçã o do consumo de materiais e serviços já prestados dentro organizaçã o, como,
por exemplo, limpeza, estacionamento, copa, restaurante, telefonia, á gua, café,
manutençã o predial;
i) obtençã o de alvará s, licenças, outorgas, autorizaçõ es e outras exigências legais e
infralegais;
j) capacitaçã o de colaboradores da organizaçã o, inclusive para a gestã o contratual; e de
funcioná rios do contratado para a adaptaçã o ao ambiente do ó rgã o ou entidade.

Os custos das providências devem ser considerados na aná lise que determina a soluçã o que
será escolhida

EXEMPLO - (aquisiçã o de saco de lixo infectante): Nã o se aplica, por se tratar de uma aquisiçã o
continuada, devendo apenas ser observado o estoque mínimo do almoxarifado central e dos
setoriais pelo gestor e seus fiscais, observando também a quantidade mínima de requisiçã o do
fornecedor.

Caso nã o seja necessá rio o tó pico, escrever: Nota Explicativa: “nã o se aplica” e justificar
tecnicamente

Fundamentação: providências a serem adotadas pela Administraçã o previamente à celebraçã o


do contrato, tais como adaptaçõ es no ambiente do ó rgã o ou da entidade, necessidade de
obtençã o de licenças, outorgas ou autorizaçõ es, capacitaçã o de servidores ou de empregados para
fiscalizaçã o e gestã o contratual (inciso X, do § 1°, do art. 18, da Lei Federal nº 14.133/2021).

11 – CONTRATAÇÕES CORRELATAS E/OU INTERDEPENDENTES

A conciliaçã o com contrataçõ es correlatas e/ou interdependentes identifica as contrataçõ es


planejadas, em andamento ou já realizadas pela organizaçã o que possam impactar a soluçã o
escolhida ou serem por ela impactadas. Objetiva o tratamento integrado das contrataçõ es. Por
exemplo, no levantamento de providencias para ajuste de infraestrutura que a organizaçã o terá
que fazer para implementar determinada soluçã o, a equipe de planejamento poderá identificar
contrataçõ es já realizadas ou planejadas que suprem esses ajustes.
As contrataçõ es correlatas tratam de objetos similares ou complementares aos que serã o
demandados pela nova soluçã o. A analise deverá considerar, por exemplo, a possibilidade de
agregar objetos semelhantes, com vistas a economia de escala ou a padronizaçã o; e a necessidade
de substituir contratos vigentes prevendo período para a transiçã o contratual.

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Deve verificar se sã o necessá rias contrataçõ es correlatas e/ou interdependentes que


venham a interferir ou merecer maiores cuidados no planejamento da futura contrataçã o,
inclusive com relaçã o ao cronograma de execuçã o dos serviços.
No caso de serviços ou fornecimentos contínuos, e fundamental realizar uma transiçã o
contratual adequada para garantir a continuidade da prestaçã o.

Para os objetos complementares, deve ser verificada a compatibilidade entre os


cronogramas de execuçã o, os quantitativos demandados, e as especificaçõ es técnicas. Como
exemplo, as aquisiçõ es ou alienaçõ es de veículos alteram os serviços de seguro automotivo e o
fornecimento de combustíveis; as atualizaçõ es de softwares de banco de dados podem requerer
migraçõ es de outros softwares que os utilizam; compras de computadores podem implicar
contrataçã o de novas licenças de software.
As contrataçõ es interdependentes sã o aquelas que sã o pré-requisitos para o sucesso da
nova soluçã o, ou contrataçõ es cujo sucesso depende da soluçã o ora examinada. Para o
outsourcing de impressã o, por exemplo, será necessá rio o fornecimento de papel e de mobiliá rio
para acomodaçã o dos equipamentos e guarda de consumíveis; para o serviço de segurança
patrimonial eletrô nica, deverá haver o fornecimento de conexã o a internet via cabo para as
câ meras de vigilâ ncia e a aquisiçã o e manutençã o de aparelhos de ar-condicionado para os
ambientes em que ficarã o os servidores e demais equipamentos de armazenamento de dados de
segurança patrimonial.

O resultado da aná lise das contrataçõ es correlatas e/ou interdependentes pode influenciar
nã o somente o quantitativo pretendido, como os requisitos técnicos e até a escolha da pró pria
soluçã o. Deve Informar se existe contrataçã o similar ou correlata na municipalidade (averiguar no
sistema ou no compras e anexar a comprovaçã o);

EXEMPLO - (aquisiçã o de saco de lixo infectante): Existe a aquisiçã o de sacos que nã o atendem à
norma ABNT NBR 9191:2008. Nã o possuindo a devida esterilizaçã o, nã o suportando o peso
específico, nã o sendo resistente a furos, entre outros nã o podendo ser utilizado na referida
atividade.

Caso nã o seja necessá rio o tó pico, escrever: Nota Explicativa: “nã o se aplica” e justificar
tecnicamente

Fundamentação: Contrataçõ es correlatas e/ou interdependentes. (inciso XI, do § 1°, do art. 18,
da Lei Federal nº 14.133/2021).

12 – POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS

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O desenvolvimento nacional sustentá vel e um dos princípios a observar na aplicaçã o da Lei


14.133/2021 e um dos objetivos do processo licitató rio. Apresenta três dimensõ es principais:
econô mica, social e ambiental.
A questã o ambiental assume especial importâ ncia na elaboraçã o do ETP, pois é nele que
devem ser descritos os possíveis impactos ambientais do objeto a ser contratado, bem como as
medidas que poderã o ser tomadas para minimiza-los.
A aná lise dos possíveis impactos ambientais deve considerar todo o ciclo de vida do objeto a
ser contratado, pois uma soluçã o inicialmente mais onerosa poderá mostrar-se mais vantajosa ao
longo do tempo. Além disso, e importante considerar a logística reversa para a reciclagem e
descarte adequado de bens e resíduos.
Para obras e demais empreendimento potencialmente poluidores do meio ambiente, as
Resoluçõ es - CONAMA 1/1986 e 237/1997 devem ser consultadas, pois dispõ em,
respectivamente, sobre critérios bá sicos e diretrizes gerais para a avaliaçã o de impacto ambiental,
trazendo, inclusive, o rol de empreendimentos cujo licenciamento ambiental e obrigató rio, e
procedimentos para o licenciamento ambiental.
Quanto as medidas para minimizar o impacto ambiental, a primeira delas e definir critérios
de sustentabilidade para o objeto a ser contratado, tais como baixo consumo de energia e de
outros recursos naturais. O Decreto 7.746/2012 fornece uma lista de critérios de sustentabilidade
que podem ser requeridos. Os critérios de sustentabilidade deverã o ser incluídos nos requisitos
da contrataçã o. E importante que a equipe de planejamento pesquise se existem normativos que
estabeleçam regras especificas de sustentabilidade para o objeto a ser contratado, evitando
critérios genéricos.
Durante a elaboraçã o do ETP, a equipe de planejamento pode avaliar a possibilidade de
utilizaçã o de mã o de obra, materiais, tecnologias e matérias-primas existentes no local da
execuçã o, conservaçã o e operaçã o do bem, serviço ou obra, desde que nã o sejam causados
prejuízos a competitividade do processo licitató rio e a eficiência do respectivo contrato.
Cabe ressaltar que os critérios de sustentabilidade devem ser motivados, necessá rios, nã o
contemplando exigências impertinentes ou irrelevantes que restrinjam indevidamente o cará ter
competitivo do certame ou que representem um dispêndio desarrazoado a Administraçã o Pú blica.
Assim, a aná lise dos possíveis impactos ambientais pode influenciar a escolha da soluçã o
contratada. A opçã o escolhida deve equilibrar as três dimensõ es da sustentabilidade - social,
econô mica e ambiental. Isso significa que os impactos ambientais devem ser comparados aos
impactos sociais e aos custos das possíveis alternativas para se chegar a uma soluçã o com maior
equilibrio entre essas três dimensõ es.

EXEMPLO - (aquisiçã o de saco de lixo infectante): Sustentabilidade: considerar os impactos


ambientais do saco de lixo infectante, incluindo a reciclabilidade do material e o potencial de
reduçã o de resíduos, conforme as normas e regulamentaçõ es aplicá veis.
Caso nã o seja necessá rio o tó pico, escrever: Nota Explicativa: “nã o se aplica” e justificar
tecnicamente

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Fundamentação: descriçã o de possíveis impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras,


incluídos requisitos de baixo consumo de energia e de outros recursos, bem como logística
reversa para desfazimento e reciclagem de bens e refugos, quando aplicá vel (inciso XII, do § 1°, do
art. 18, da Lei Federal nº 14.133/2021).

13 – POSICIONAMENTO CONCLUSIVO (tópico obrigatório)

Parecer final sobre a contrataçã o da soluçã o pretendida, indicando a viabilidade técnica,


operacional e orçamentá ria, assim como a adequaçã o à necessidade identificada na demanda de
contrataçã o;
A partir das informaçõ es levantadas no ETP, a equipe de planejamento conclui sobre a
adequaçã o da contrataçã o para o atendimento da necessidade a que se destina, que inclui, de
forma fundamentada, a avaliaçã o se a contrataçã o e ou nã o viá vel técnica e economicamente.
Deve-se propor pelo prosseguimento ou pela desistência da contrataçã o “antes que investimentos
maiores sejam feitos.
Além de verificar se todos os itens do ETP estã o adequados e coerentes, a aná lise de
viabilidade deve avaliar se:

a) A necessidade da administraçã o é clara e pertinente, e a soluçã o escolhida é a mais


adequada para atendê-la;
b) A contrataçã o de soluçã o ou de partes dela é necessá ria e oportuna;
c) O objeto deve ser legalmente contratado;
d) Os benefícios potenciais da contrataçã o compensam os custos estimados para o
contratante.

Se a contrataçã o for viá vel técnica e economicamente, a equipe de planejamento


prosseguira com as demais etapas de planejamento da contrataçã o, elaborando o termo de
referência (ou nortear o desenvolvimento ou contrataçã o do projeto bá sico, ou anteprojeto), para
subsequente elaboraçã o do edital ou do instrumento de contrataçã o direta.

EXEMPLO - (aquisiçã o de saco de lixo infectante): Em resumo, um estudo técnico preliminar para
um saco de lixo infectante de 100L que atenda à norma ABNT NBR 9191:2008 envolve a aná lise
cuidadosa de uma série de fatores para garantir que o produto atenda à s necessidades do usuá rio
de forma eficaz e sustentá vel, cumprindo as normas e regulamentaçõ es aplicá veis.
Fundamentação: posicionamento conclusivo sobre a adequaçã o da contrataçã o para o
atendimento da necessidade a que se destina (inciso XIII, do § 1°, do art. 18, da Lei Federal nº
14.133/2021).

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Rio Largo/AL, xx de xxxx de 2024.

Nome do servidor responsá vel pelo ETP


Cargo do servidor

Nome do Secretá rio


Secretaria Municipal de xxxxx

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