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Alice Pires Carvalho

Artigo utilizado
Trabalho sobre Nomenclatura de uma espécie nova

Descoberta de uma espécie nova de Parasetomina Duckhouse (Diptera, Psychodidae)


Parasetomina Duckhouse, 1968
Fritz Plaumann, 1937

Etimologia – O nome da espécie é alusivo ao prolongamento anterior do cerco.

Holótipo - macho. Comprimento do corpo, desde o início do tórax até o final do abdome 2,4
mm. Cabeça subcircular, ponte ocular de três facetas de largura, separadas por distância pouco
menor ao diâmetro da faceta. Antena incompleta, escapo subcilíndrico (Fig. 1); pedicelo
subesférico (Fig. 1); flagelômeros fusiformes; flagelômeros apicais do mesmo comprimento
que os basais (Fig. 1); ascóides digitiformes, 1,5 o comprimento de um flagelômero (Fig. 1).
Palpo maxilar com quatro segmentos (Fig. 2); comprimento relativo dos palpômeros:
1,0:2,0:2,4:2,8. Asa: membrana alar preto hialina com manchas claras na superfície alar (Fig.
3); comprimento da asa 2,6 mm; largura máxima 1,1 mm; R5 terminando no ápice; Rs
pectinada (Fig. 4). Tergito 9, cercos, gonocoxito e gonóstilo com pilosidade (Figs 4, 5).
Gonocoxito quase do mesmo comprimento que o gonóstilo, subtriangular em vista lateral (Fig.
5); gonocoxito esquerdo com prolongamento apical espiniforme; gonocoxito direito sem esse
prolongamento. Par de processos digitiformes na base dos gonocoxitos, as gonapófises de
DUCKHOUSE (1968); esquerdo maior que o direito. Gonóstilo pouco esclerotinizado,
digitiforme, com o ápice curvado (Figs 4, 5). Esternito 9 estreito, unindo os gonocoxitos (Fig.
4). Esclerito estreito unindo os gonocoxitos, separado do esternito 9, provavelmente
corresponde à placa pós-hipandrial dos outros psicodíneos (Fig. 4). Esternito 10 com
micropilosidade apical na superfície dorsal (Fig. 4). Tergito 9 subquadrado. Cerco largo na
base, estreito no ápice, com projeção posterior comprida e estreita, terminando em cerda
umbelada (Figs 4, 5); tenácula digitiforme (Figs 4, 5). Edeago assimétrico, ápice pontiagudo
(Fig. 4). Apôdema edeagal curto, duas vezes o comprimento da placa pós-hipandrial (Fig. 4).
Apôdema gonocoxal quase do mesmo comprimento do apôdema edeagal (Fig. 5). Dois outros
parátipos apresentam a condição inversa a observada no holótipo para o formato do gonocoxito
e disposição das gonapófises, ou seja, o gonocoxito direito possui o prolongamento apical
espiniforme, enquanto o direito não tem esse prolongamento e a gonapófise direita é maior que
a esquerda.

Repositório do holótipo - Material-tipo. Holótipo macho, BRASIL, Bahia: Santa Terezinha


(Serra da Jibóia), 17.VI.2003, I. Castro leg. (CUFS). Três parátipos macho, mesma localidade
do holótipo: 24. VIII.2000, F. Bravo leg. (CUFS); 27.IX.2000, F. Bravo leg. (CUFS);
19.X.2000, I. Castro leg. (CUFS).

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