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Localização da dor:

C 3, C 4 • Dor no ombro
• Hipalgesia
C 5 • Dor no ombro • Hipalgesia
e braço • Comprometimento funcional dos músculos deltoide e bíceps
braquial
C6 • Dor ou possivelmente hipoalgesia nas partes radiais do braço e
antebraço, do polegar e do dedo indicador
• Comprometimento funcional do bíceps braquial e braquiorradial
músculos
C7 • Dor na parte radial do antebraço, irradiando para o meio
dedo
• Comprometimento funcional (motor) do peitoral maior, tríceps
braquial e pronador redondo, a bola do polegar e
às vezes dos músculos flexores longos do dedo
C8 • Dor e comprometimento sensorial na parte ulnar da mão e
o antebraço
• Paresia do músculo tríceps braquial e dos pequenos músculos do a
mão e atrofia do hipotenar
E 36, GB 34, E 37, O tratamento é recomendado da seguinte forma: (viceras)
• nos membros inferiores: para todos os órgãos ocos, os pontos
He/Sea inferiores
• A dor nas paredes ventrolaterais do tórax e abdome requer terapia reforçada por

pontos de acupuntura na região dos flexores (por exemplo, PC 6, HT 7, LU 9).

• Dor na região das costas, i. e., na região dos músculos que se deslocaram para trás do
extremidades ao tronco, requer terapia reforçada por pontos de acupuntura na região dos
músculos extensores dorsais do braço (TH 5, SI 3).

Locai de abrangências para os membros

Fornecido por Na figura


Cabeça e pescoço C8aT3 Verde
Braços T3 a T 7 Vermelho
Pernas T 10 a L 3 Azul

• Os neurônios pré-ganglionares mais craniais são relacionados regimentalmente ao


enterótomo do pulmão. Por meio de colaterais no tronco simpático e passagem posterior
através do gânglio cervical medial, atingem os dermátomos C 4, C 5, C 6 e C 7/
miótomos/esclerótomos na metade radial do braço e os músculos respiratórios acessórios
do tronco, incluindo o diafragma.
Esta região corresponde, segundo a teoria chinesa, ao curso do meridiano do
trato (pulmão, taiyin; › fig. 3.11a, vermelho).
• Os neurônios pré-ganglionares derivados mais caudalmente estão relacionados
segmentarmente com o . enterótomo
do coração. Alcançam os dermátomos/miótomos/esclerótomos C 7, C 8 e T 1

Em caso de doença da bexiga urinária, de acordo com sua inervação simpática, os segmentos
T 11 a L 3 na superfície do corpo podem se tornar dolorosos e exibir reações autonômicas.
No entanto, além disso, de acordo com a inervação parassimpática da bexiga urinária
(pelos nervos pélvicos), os segmentos S 2 a S 5 na superfície do corpo também podem se
tornar doloroso.
Aba. 4.1 Projeção da dor nos dermátomos (segundo Foerster)

Dor no dermátomo

C 2 Dor no occipital

C 3 Dor de ouvido

C 4 Dor na região do ombro

C 5 Dor na face lateral do braço, irradiando para o polegar

C 6 Dor irradiando para o polegar e o dedo indicador

C 7 Dor em todos os dedos, mas às vezes apenas irradiando para o dedo médio

C 8 Dor no 4º e 5º dedos, às vezes irradiando apenas para o dedo mínimo

T 1 Dor no lado medial do antebraço

T 2 Dor no lado medial do braço

T 5 Dor na mama e região correspondente no dorso

T 6 Dor abaixo da mamila e dorsalmente ao redor do ângulo inferior da escápula

T 10 Dor na região do umbigo

T 11

T 12 Dor abaixo do umbigo

L 1 Dor na virilha e na região do trocânter maior

L 2 Dor na parte anterior da coxa

L 3 Dor no joelho, irradiando-se cranial e caudalmente a partir daí

L 4 Dor no lado medial do tornozelo e no dedão do pé

Nota: Neste caso, o dedo grande do pé é considerado como pertencente a L 4

L 5 Dor no dorso do pé e em todos os dedos

S 1 Dor na planta do pé e no calcanhar

S 2 Dor no lado dorsal da perna, especialmente no joelho

S 3 Dor na prega glútea

S4

S 5 Dor no ânus, no pênis ou na vulva

Desta forma, uma única agulha, e. g., ao nível da 12ª vértebra torácica, pode influenciar tanto
segmentos lombares e torácicos da medula espinhal e seus órgãos viscerais relacionados.
Assim, podem ocorrer alterações na pele, por exemplo,
• na cardiopatia, no quadrante superior esquerdo nos dermátomos C 8 a T 4 (› fig. 4.26a),
• na doença do fígado e da vesícula biliar, na borda direita do arco costal nos dermátomos
T 6 a T 8 (› fig. 4.26b).
Outros exemplos foram descritos:
• infecção por candida na região torácica na presença de tumores mediastinais,
• basalioma no braço esquerdo na presença de doença cardíaca,
• infecção fúngica (micose) da pele abdominal na presença de doença fúngica intestinal, e
• urticária por alergia à penicilina que ocorre apenas na região inguinal e durante a menstruação.
Mesmo dermatoses congênitas, como nevos, foram descritas e classificadas como sistêmicas.
dermatoses, pois o local de sua ocorrência seguiu a distribuição segmentar da medula espinhal
e nervos simpáticos.

Por exemplo:

Terapia de qualquer tipo (estimulação por agulha, injeções de terapia neural, manipulação de
quiroterapia)

para dores musculares nos seguintes locais deve ser realizado

• na região da articulação do ombro, em C 1 a C 4,

• na região da articulação do cotovelo, em C 5 a C 7,

• na região do punho e da mão, também em C 7 a T 5.

O mesmo se aplica à dor muscular

• na região da articulação do quadril, em T9 a L 2,

• na região da articulação do joelho, em L 3 a L 5,

• na região da articulação do tornozelo e pé, em L 5 e em todos os segmentos sacrais.

5.3 Regras de Localização e Distribuição de Miótomos nos Músculos de Herringham 187

5.3 Herringham’s Rules of Location and 5.3 Regras de Localização e Distribuição de


Distribution of Myotomes in the Muscles Miótomos nos Músculos de Herringham
187 5
5 Parte tendínea do músculo M. trapézio
Tendinous part of M. trapezius M. esternomastóide
M. sternocleidomastoideus A espinha da escápula
Spina scapulae M. músculo deltoide
M. deltoideus M. músculo trapézio
M. trapezius M. teres maior
M. teres major Proc. spinsus XII
Proc. spinsosus XII M. grande dorsal
M. latissimus dorsi M. oblíquo
M. obliquus abdômen
externus abdominis triângulo lombar
Trigonum lumbale Fáscia toracolombar
Fascia thoracolumbalis M. parede abdominal interna oblíqua
M. obliques internus abdominis Origens de M. oblíquo
Origins of M. obliquus externus abdômen
abdominis Costelas "espinhos" de M. latissimus dorsi
Rib "spikes" of M. latissimus dorsi M. serrátil posterior inferior
M. serratus posterior inferior M. grande dorsal
M. latissimus dorsi M. tríceps braquial
M. triceps brachii M. teres maior
M. teres major Espaço axilar lateral,
Lateral axillary space, Espaço axilar medial
Medial axillary space M. infraespinhoso
M. infraspinatus M. supraespinhoso
M. supraspinatus M. romboide
M. rhomboideus M. elevador da escápula
M. levator scapulae cabeça de M. esplênio
M. splenius capitis Cabeça de M. semiespinal
M. semispinalis capitis ventre occipital m. epicraniano
Venter occipitaöis m. epicranii Figura 1 5.3 Desenho esquemático da ordem
Fig. 5.3 Schematic drawing of the metameric metamérica dos miótomos. Lado esquerdo:
order of the myotomes. Left side: trapezius músculo trapézio; lado direito: músculos
muscle; right side: scapular muscles. escapulares.

5 Os Miótomos

Aba. 5.2 Resumo das funções musculares segmentares e possíveis restrições (após Netter)
Função musculares dos segmentos
Inspiração Diafragma C 3|C 4|C 5
Abdução na articulação do Músculo deltóide C5
ombro
Flexão do cotovelo Músculo bíceps do braço e C 5|C 6
músculo braquial
Extensão dorsal do punho Músculos extensor radial do C 6 | C 7
carpo (longo e
baixo)
Extensão do cotovelo Músculo tríceps do braço C 7|C 8
Flexão dos dedos Músculos flexores dos dedos C 8
(superficial e profundo)
Abdução e adução do Músculos interósseos C 8|T 1
Dedos
Adução da articulação do Músculos adutores L 2|L 3
quadril
Extensão da articulação do Músculo quadríceps L 3|L 4
joelho
Extensão dorsal do pé Músculo tibial anterior L 4|L 5
Extensão dorsal do hálux Músculo extensor longo do L 5|S 1
hálux
Flexão plantar do pé Músculo gastrocnêmio S 1|S 2
Fechamento anal Músculo esfíncter anal S 2|S 3|S 4
externo
5.3 Regras de Localização e Distribuição de Miótomos nos Músculos de Herringham 185
Dermátomos: o que são,
onde ficam e qual a
diferença para miótomo
Revisão clínica: Marcelle Pinheiro
Fisioterapeuta
novembro 2021

Os dermátomos são determinadas áreas do corpo inervadas por


nervos sensoriais que tem origem em apenas uma raiz
nervosa. A coluna é composta por 33 vértebras e possui 31
pares de nervos que se distribuem pelo corpo, de forma
organizada.

Cada nervo que sai da coluna é responsável por conferir


sensibilidade e força numa determinada área do corpo, e por
isso sempre que há uma compressão ou corte de um nervo, uma
determinada área do corpo fica comprometida. Dessa forma é
possível identificar qual parte da medula espinhal foi afetada
por uma compressão, traumatismo ou hérnia de disco, quando
uma pessoa diz que sente sensação de formigamento, fraqueza
ou impossibilidade de movimentar um braço ou a parte lateral
do pé, por exemplo.

Ao todo existem 31 dermátomos que são divididos como que


em forma de 'fatias', como mostra a imagem a seguir:

Mapa de dermátomos do corpo

Onde ficam os dermátomos do corpo


A melhor forma de identificar todos os dermátomos do corpo é
observar uma pessoa na posição de 4 apoios, porque assim as
'fatias' ficam mais fáceis de serem percebidas. A seguir estão
os principais dermátomos do corpo:

 Dermátomos cervicais - Rosto e pescoço: são especialmente

inervados pelo nervo que sai das vértebras C1 e C2;

 Dermátomos torácicos - Tórax: são as regiões enervadas por

nervos que saem das vértebras T2 a T12;


 Dermátomos dos membros superiores - Braços e mãos: são

inervados pelos nervos que saem das vértebras C5 a T2;

 Dermátomos lombares e dos membros inferiores - Pernas e pés:

contêm as regiões inervadas pelos nervos que saem das

vértebras L1 a S1;

 Glúteos: é a área inervada pelos nervos que estão no sacro, em

S2 à S5.

O mapa dos dermátomos geralmente é utilizado pelos médicos e


fisioterapeutas para identificar a presença de alterações ou
compressões na medula, pois, caso surjam alterações de
sensibilidade em determinada área do corpo, é mais fácil
identificar qual o local da coluna que está sendo
comprometido por um traumatismo ou hérnia de disco, por
exemplo.

Mas além disso, os dermátomos também podem ser usados em


terapias alternativas, como a acupuntura ou reflexologia, para
estimular diretamente determinados locais da medula espinhal
ou outros órgãos inervados pelo par de nervo correspondente.
Dessa forma o acupunturista poderá inserir uma agulha na
coluna, com o intuito de aliviar a dor e o desconforto que
surgem em outras áreas do corpo. Conheça mais sobre a
acupuntura.

Qual a diferença entre dermátomo e


miótomo?
Os dermátomos se referem à área da pele em que são
encontrados os nervos sensitivos, enquanto que os
miótomos são responsáveis pelos movimentos dos músculos
dessa mesma região.

Assim, os miótomos são responsáveis pelo movimento de


flexão, extensão, adução e abdução, por exemplo, de acordo
com a sua localização, enquanto que os dermátomos estão
relacionados com alterações da sensibilidade e formigamento,
por exemplo.

Dessa forma, quando a pessoa apresenta sensação de


dormência na parte lateral do pé, o mais provável, é que haja
uma alteração na coluna, mais especificamente entre as
vértebras L5 e S1, porque este é o seu dermátomo. Mas quando
ela apresenta fraqueza e dificuldade de dobrar o braço, a região
afetada é a cervical, especificamente C6 e C7, porque esta
região é o seu miótomo.

O quadro a seguir indica os miótomos e os principais movimento


associados:

Raiz nervosa - Miótomo Movimentos

C1 Flexionar a cabeça

C2 Estender a cabeça

C3 Flexionar lateralmente a cabeça

C4 Elevar o ombro

Índice
1.
Introdução
2.
Nervos espinhais
3.
Plexos
4.
Plexo lombar
4.1

Plexo sacral e Plexo coccígeo


5.
Dermátomos
Índice

Introdução

Os nervos espinhais se originam da medula espinhal, que é


protegida pela coluna vertebral. A coluna é formada pelas
vértebras cervicais (7), as torácicas (12), as lombares (5), o sacro
e o cóccix. A maioria dos nervos espinhais saem da medula pelos
forames intervebrais.

A medula se estende do bulbo até a margem superior da 2ª


vertebra lombar. Ela apresenta duas intumescências, a cervical e
a lombar, sendo que esta última origina os nervos dos membros
inferiores. Porém, sua extensão é menor que a coluna vertebral,
dessa maneira, os nervos da região lombar, sacral e coccígea
não saem da coluna vertebral no mesmo nível que saem da
medula espinhal, e suas raízes formam a cauda equina. Ela em
conjunto com os nervos espinhais contribuem para a manutenção
da homeostasia, fornecendo respostas rápidas e reflexas a vários
estímulos.
Coluna Vertebral – Atlas de Anatomia Humana Sobotta 24ª ed.
10ª a 12ª vértebras torácicas e 1ª e 2ª lombares – Atlas de
Anatomia Humana Sobotta 24ª ed.

Nervos espinhais

Os nervos espinhais (n.e.) fazem parte do sistema nervoso


periférico, existindo 31 pares: 8 cervicais, 12 torácicos, 5
lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. Eles realizam a comunicação
do SNC aos receptores sensitivos, aos músculos e glândulas em
todas as partes do corpo.

Eles são formados por dois feixes de axônios, chamados de


raízes. A raiz posterior é responsável pela condução de
estímulos aferentes, ou seja, ela reconhecem os estímulos de
dor, calor, frio, tato, pressão e vibração da pele, dos músculos e
dos órgãos internos, e os transmitem para o sistema nervoso
central; ela é considerada uma raiz sensitiva. Além disso, ela
apresenta gânglios sensitivos, que é uma protuberância onde se
encontra os corpos celulares dos neurônios. Já a raiz
anterior ela conduz estímulos motores eferentes, ou seja, leva os
estímulos do SNC para o periférico, ativando a placa motora
muscular fazendo gerar movimentos musculares voluntários.
Devido a essas duas raízes, o nervo espinhal é considerado
misto.
Seguimentos da Medula Espinhal – Atlas da Anatomia Humana
Sobotta 24ª ed.

Um nervo é formado por um conjunto de fascículos, que por sua


vez é constituído por um aglomerado de axônios. Todas essas
estruturas apresentam uma membrana protetora de tecido
conjuntivo, o axônio é envolto pelo endoneuro, os fascículos
pelo perineuro e o nervo pelo epineuro. Quando o n.e. passa pelo
forame intervertebrar, sua membrana (epineuro) se funde à dura-
mater.

Revestimento de um nervo espinal – Princípios de Anatomia e


Fisiologia Tortora 14ª ed.

Ramos

Quando o nervo espinhal passa pelo forame intervertebral, ele se


divide em vários ramos. O posterior ou dorsal é responsável por
inervar os músculos profundos e a pele posterior do tronco.
O anterior ou ventral inerva os músculos e estruturas de todos
os 4 membros, e a pele lateral e anterior do tronco. Os
ramos meníngeos retornam pelo forame e inervam as vértebras,
seus ligamentos, os vasos da medula e suas meninges. Os
comunicantes unem o tronco simpática aos n.e., podendo ser pré
ou pós-ganglionares.

Plexos

A junção de vários axônios anteriores da origem aos plexos.


São essas redes que mantem estimulam os músculos, pois os
nervos, com exceção dos torácicos T2 e T12, não inervam
diretamente as suas estruturas.

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Os torácicos são conhecidos como nervos intercostais e se


conectam diretamente nas estruturas.
Vista posterior da medula espinal e parte dos nervos espinais –
Princípios de Anatomia e Fisiologia Tortora 14ª ed.

Plexo cervical

É responsável pela inervação da pele e dos músculos da cabeça,


do pescoço e de partes superiores do tórax e do ombro. É
formado pelas raízes dos n.e. C1, C2, C3 e C4.
Plexo cervical – Princípios de Anatomia e Fisiologia Tortora 14ª
ed.

Plexo branquial
Plexo braquial – Princípios de Anatomia e Fisiologia Tortora 14ª
ed.

É responsável pela inervação muscular e cutânea dos membros


superiores e do ombro. Ele é formado pelas raízes dos nervos
C5, C6, C7, C8 e T1.

Ele forma 5 principais ramos, o nervo axilar (responsável pelo


deltoide e redondo menor), nervo musculocutâneo (responsável
pelos músculos anteriores do braço), nervo radial (responsável
pelos músculos posteriores do braço e antebraço), nervo
mediano (responsável pela região antebraquial anterior e alguns
músculos da mão) e nervo ulnar (responsável pelos músculos
anteromediais do antebraço e a maioria da mão).
Plexo lombar

Plexo lombar – Princípios de Anatomia e Fisiologia Tortora 14ª


ed.

É responsável pela inervação da parede abdominal anterolateral,


órgãos genitais externos e parte dos membros inferiores. É
formado pelos n.e. L1, L2, L3, L4.

Anestesia epidural geralmente ocorre entre L3 e L5, pois o


espaço peridural é maior. A agulha é introduzida lentamente entre
os processos espinhosos, até perfurar a dura-máter e chegar no
espaço subaracnóideo, lá se injeta o anestésico ou aspira o
líquido cerebroespinal em caso de punção lombar.

Plexo sacral e Plexo coccígeo

Plexo sacral e coccígeo – Princípios de Anatomia e Fisiologia


Tortora 14ª ed.

O plexo sacral é responsável pela inervação dos glúteos, do


períneo e dos membros inferiores. É formado pelos n.e. L4, L5,
S1, S2, S3 e S4. O nervo isquiático tem sua origem nesse plexo.

O plexo coccígeo é responsável por uma pequena parte de pele


que recobre o cóccix. É formado pelos nervos S4 e S5.

Dermátomos
Dermátomos são as superfícies da pele que estão inervadas por
uma mesma raiz nervosa sensorial.

É importante saber essas áreas para reconhecer o nervo espinhal


afetado e/ou a que nível medular ocorreu a lesão.

Um exemplo dessas áreas é lesão causada pelo Herpes Zóster,


em que o vírus da varicela gera lesões apenas no dermátomo do
nervo que está infectando.

Dermátomos – Tratado de Fisiologia Médica Guyton 12ª ed.

Autora: Alice Loiz


Instragram: @aliceloiz

O texto acima é de total responsabilidade do autor e não


representa a visão da sanar sobre o assunto

Referências

Atlas de Anatomia Humanda Sobotta 24ª ed.

Princípios de Anatomia e Fisiologia Gerard Tortora 14ª ed.

Tratato de Fisiologia Médica Guyton & Hall 12ªed.

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 O que fazer durante uma situação de engasgo de uma


criança?
 Qual a doença está acometendo a lenda do boxe,
Reginaldo Holyfield?
 Como diagnosticar injúria renal aguda?

Dermátomos
Autor: Rafael Lourenço do Carmo MD • Revisor: Rafael Vieira MD
Última revisão: 12 de Julho de 2022
Tempo de leitura: 5 minutos

Dermátomo C2
Dermatome C2
1/6

A palavra dermátomo possui origem grega, significando “áreas da pele”. Os


dermátomos são na verdade áreas teóricas específicas do corpo humano, que são
derivadas de células de um certo sómito. As áreas se espalham de acordo com o nervo
espinhal dominante responsável por sua inervação.

Os processos patológicos, principalmente infeções víricas, que ocorrem em certos nervos


espinhais ou nos seus gânglios frequentemente manifestam-se como lesões cutâneas na
área do dermátomo respetivo, pelo que estar familiarizado com a localização dos
dermátomos específicos ajuda a diagnosticar a condição facilmente.

Fatos importantes sobre os dermátomos

Teste da tabela

Dermátomos do tórax, pescoço C2 – Protuberância occipital


e extremidade superior C3 – Fossa supraclavicular
C4 – Articulação acromioclavicular
C5 – Fossa antecubital lateral
C6 - Polegar
C7 – Dedo médio
C8 – Dedo mínimo
T1 – Fossa antecubital medial
T2 – Ápice da axila

Dermátomos da pelve e L1 – Parte antero-superior da coxa


extremidade inferior L2 – Parte anterior média da coxa
L3 – Côndilo femoral medial
L4 – Maléolo medial
L5 – Dorso da terceira articulação metacarpal
S1 – Calcanhar lateral
S2 – Fossa poplítea
S3 – Tuberosidade isquiática
S5 – Área perianal

Dermátomos da face V1 Nervo oftálmico – Parte superior da face


V2 Nervo maxilar – Parte média da face
V3 Nervo mandibular – Parte inferior da face

Nota clínica Infeção Herpes Zoster

Conteúdo
1. Visão geral
2. Pontos de testes dos dermátomos
1. Parte superior do corpo
2. Parte inferior do corpo
3. Face
3. Nota clínica
4. Referências
+ Mostrar todo

Visão geral

A medula espinhal possui trinta e um segmentos, cada um com seu próprio par bilateral
anterior e posterior de raízes nervosas, que inervam as estruturas anatômicas com fibras
motoras e sensitivas. Para conhecer melhor esta estrutura acesse o conteúdo a seguir.

Sistema nervoso periféricoLer o artigo

Para aprender toda a anatomia dos dermátomos, assista a nossa videoaula:

Velocidade: 0.8x | 0.9x | 1x | 1.25x | 1.5x

Destaques | Transcrição

3:30 Definição de dermátomo


4:37 Mapas dos dermátomos
7:50 Dermátomos das estruturas axiais
13:57 Dermátomos dos membros
18:30 Pontos de referência
21:20 Notas clínicas
O significado clínico de um dermátomo é que, quando um caso dermatológico se
apresenta limitado a um único dermátomo, um rash cutâneo por exemplo, os sintomas
clínicos podem indicar envolvimento patológico da raiz nervosa relacionada. Por isso, é
necessário um conhecimento profundo da neuroanatomia.
Visão geral dos dermátomos

Pontos de testes dos dermátomos

Foi desenvolvido um sistema de pontos no corpo observando as regiões dos dermátomos,


de forma a que aqueles com acesso direto ao mapa dos dermátomos sejam capazes de
localizar a dor e diagnosticar corretamente o nervo que pode estar afetado. Aqui segue
uma lista de pontos de testes de dermátomos, organizada pela raiz espinhal que chega a
cada um deles, juntamente com uma área aproximada de sua cobertura. A lista passa pelos
nervos espinhais em uma direção de cranial para caudal.

Parte superior do corpo

Dermátomo C2
Dermatome C2
1/19

 C2 – Protuberância occipital
 C3 – Fossa supraclavicular
 C4 – Articulação acromioclavicular
 C5 – Fossa antecubital lateral
 C6 - Polegar
 C7 – Dedo médio
 C8 – Dedo mínimo
 T1 – Fossa antecubital medial
 T2 – Ápice da axila
Parte inferior do corpo

Dermátomo L1
1/18

 L1 – Parte ântero-superior da coxa


 L2 – Parte ânterior média da coxa
 L3 – Côndilo femoral medial
 L4 – Maléolo medial
 L5 – Dorso da terceira articulação metacarpal
 S1 – Calcanhar lateral
 S2 – Fossa poplítea
 S3 – Tuberosidade isquiática
 S5 – Área perianal
Face

Dermátomo V1
1/3

Existem ainda três outros pontos de testes de dermátomos que são inervados pelo nervo
trigêmeo (NC V), e não pelas raízes espinhais. As três divisões trigeminais são
responsáveis pela inervação da face.

 V1 Nervo oftálmico – Parte superior da face


 V2 Nervo maxilar – Parte média da face
 V3 Nervo mandibular – Parte inferior da face
Agora solidifique o que você aprendeu com o teste abaixo

Dermátomos e miótomos do corpo humano (46 estruturas).


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