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1. Diencéfalo...................................................................... 3
2. Topografia do diencéfalo ........................................ 3
3. Tálamo ............................................................................ 5
4. Hipotálamo .................................................................13
5. Epitálamo ....................................................................16
6. Subtálamo ..................................................................17
Referências bibliográficas .........................................20
DIENCÉFALO 3
Figura 1. Corte sagital através do diencéfalo e do tronco encefálico mostrando a junção mensencéfalo-diencefálica e
as estruturas que circundam o terceiro ventrículo. Fonte: BAEHR & FROTSCHER. Duus Diagnóstico Topográfico em
Neurologia. (2012, p. 198).
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Figura 2. Corte coronal através do diencéfalo. Fonte: BAEHR & FROTSCHER. Duus Diagnóstico Topográfico em Neu-
rologia. (2012, p. 198).
3. TÁLAMO
SE LIGA! A porção basal do diencéfalo
é sua única parte visível externamente, O tálamo ocupa aproximadamente
podendo ser vista na superfície inferior 80% da região diencefálica medial. O
do cérebro entre o quiasma óptico, o tra- termo “tálamo” deriva da palavra gre-
to óptico e o pedúnculos. As estruturas
ga thalamos, que significa “câmara in-
diencefálicas visíveis nesta área são os
corpos mamilares e o tubér cinéreo, jun- terna” ou “leito nupcial”. Ele margeia o
tamente com seu infundíbulo (pedículo terceiro ventrículo, em cada lado do cé-
hipofisário), que se estende inferiormen- rebro, sendo um grande e ovóide com-
te até a glândula pituitária.
plexo de neurônios, medindo cerca de
3 × 1,5 cm de diâmetro. Este comple-
xo não é um agrupamento uniforme
de células, mas sim um conglomerado
de numerosos núcleos distintos, cada
um com sua função própria e suas co-
nexões aferentes e eferentes específi-
cas. Cada metade do tálamo (esquer-
do e direito) é dividida em três regiões
Figura 3. Porção externamente visível do diencéfalo.
Fonte: Google imagens. principais, por camadas semelhantes
a folhas de matéria branca tomando a
forma de um Y (lâminas medulares).
Conexões do tálamo:
Núcleo ventral póstero-lateral
(VPL) e núcleo ventral póstero-
medial (VPM)
Todas as fibras somatossensoriais
ascendem no lemnisco medial, trato
espinotalâmico, trato trigeminotalâ-
mico e outras terminam em uma es-
tação de retransmissão no complexo
nuclear ventroposterior do tálamo. O
núcleo ventral póstero-lateral é a es-
tação de retransmissão para o lemnis-
co medial, enquanto o núcleo ventral
póstero-medial é a estação retrans-
missora para aferentes trigeminais.
Estes núcleos, por sua vez, projetam
fibras para áreas circunscritas do cór-
tex somatossensorial. Além disso, as
fibras gustativas do núcleo do trato
solitário terminam na ponta medial do
núcleo ventral póstero-medial, que, Figura 6. Conexões aferentes e eferentes do grupo de núcleos
por sua vez, projeta-se para a região ventrais. Fonte: Fonte: BAEHR & FROTSCHER. Duus Diag-
nóstico Topográfico em Neurologia. (2012, p. 200).
pós-central sobreposta à ínsula.
HORA DA REVISÃO!
O sistema de ativação reticular ascendente (SARA) é uma rede de neurônios origi-
nários do tegmento da ponte superior e do mesencéfalo, que se acredita ser parte
integrante da indução e manutenção do estado de alerta. Estes neurônios se pro-
jetam para estruturas no diencéfalo, incluindo o tálamo e o hipotálamo, e daí para
o córtex cerebral. Alterações no estado de alerta podem ser produzidas por lesões
focais no tronco cerebral superior, danificando diretamente o SARA.
Funções:
• Estação retransmissora para todos os impulsos
• Centro de integração e coordenação
• Componente do sistema de ativação reticular ascendente (SARA)
Parte integrante do
Núcleo Anterior
sistema límbico
4. HIPOTÁLAMO
É a parte do diencéfalo que
se encontra localizada ven-
tralmente ao tálamo e for-
ma o assoalho do terceiro
ventrículo. O hipotálamo é
composto de matéria cin-
zenta nas paredes do ter-
ceiro ventrículo, do sulco hi-
potalâmico para baixo, e no
assoalho do terceiro ventrí-
culo, assim como no infun-
díbulo e corpos mamilares.
Apresenta como limite an-
terior o quiasma óptico e a
lâmina lateral, e limite pos-
terior os corpos mamilares.
Anatomicamente e funcio-
nalmente pode ser dividido
em duas porções: anterior e posterior. Figura 10. O hipotálamo. Corte sagital do terceiro
ventrículo. Fonte: BRODAL. The central nervous system
Cada porção, por sua vez, apresenta (2010).
uma série de áreas e núcleos que são
responsáveis por funções fisiológicas.
hipotalâmicos e as regiões vizinhas
são não claramente demarcadas e
SE LIGA! O lobo posterior da hipófise,
ou neuro-hipófise, também é considera- isso explica por que diferentes auto-
do parte do hipotálamo. Esta estrutura é, res desenharam as fronteiras de for-
em certo sentido, a extremidade caudal ma diferente. A trazida aqui mostra
alargada do infundíbulo.
as subdivisões clássicas do neuroa-
natomista britânico Le Gros Clark. É
Na parede do terceiro ventrículo, comum distinguir uma parte medial
abaixo do sulco hipotalâmico, alguns do hipotálamo, contendo vários nú-
núcleos identificáveis são embutidos cleos discerníveis, de uma área hipo-
em uma massa mais difusa de neurô- talâmica lateral, com uma estrutura
nios, que juntos constituem o hipo- difusa. Numerosas fibras que correm
tálamo. As fronteiras entre os núcleos longitudinalmente atravessam a área
hipotalâmica lateral.
DIENCÉFALO 14
SAIBA MAIS!
Cálcio e sais de magnésio são depositados na epífise a partir dos 15 anos de idade, tornando
esta estrutura visível em radiografias simples do crânio. Tumores epifisários na infância oca-
sionalmente causam puberdade precoce. Por esta razão, presume-se que este órgão inibe a
maturação sexual de alguma forma, e que a destruição do tecido epifisário atua removendo
esta inibição.
Figura 14. Conexões de fibras do subtálamo. MD = núcleo dorsal medial do tálamo; VL = núcleo ventral lateral; IC =
cápsula interna. Fonte: BAEHR & FROTSCHER. Duus Diagnóstico Topográfico em Neurologia. (2012, p. 206).
SAIBA MAIS!
De forma ainda desconhecida, a atividade perturbada de neurônios subtalâmicos (disparo
anormal de alta frequência e atividade oscilatória) parece ser crucial para os sintomas da do-
ença de Parkinson. Na verdade, “desligar” o núcleo subtalâmico por lesão ou por estimulação
elétrica produziu acentuado alívio sintomático em muitos pacientes com esta condição.
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Funções:
• Estação retransmissora para todos os impulsos
• Centro de integração e coordenação
• Componente do sistema de ativação reticular ascendente (SARA)
Tálamo
Lesão neste núcleos Zona incerta do Regulação das funções corporais vitais, como
causa hemibalismo subtálamo é
contralateral Posterior no teto do temperatura, frequência cardíaca, pressão arterial,
uma extensão do terceiro ventrículo.
mesencéfalo respiração e ingestão de alimentos e água
Formado pela habênula
e glândula pineal.
Projeções eferentes para
núcleos autônomos (salivatório) do
Relacionada com o
Glândula Pineal Habênula tronco encefálico, desempenhando
ciclo de sono-vigília
assim um papel importante na
ingestão nutricional.
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BRODAL, P. The central nervous system. 4°ed. Quarenton Press, Oxford, 2010.
Duus - Diagnóstico Topográfico Em Neurologia - Anatomia, Fisiologia, Sinais, Sintomas - 4ª
Ed. 2012. Autor: Baehr - Frotscher, M. | Marca: Guanabara Koogan.
FRANK H. NETTER, MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier.
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