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Miologia Topográfica

ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS I

Médica Veterinária: Lara de Souza Ribeiro


Residência em Patologia Animal / UENF
Mestre no Programa de Ciência Animal/ UENF
Doutoranda no Programa de Ciência Animal/ UENF
Pós em Oncologia Veterinária - Quallitas
Lara Ribeiro Citopatologia Veterinária -
@patologiaanimalvet
E-mail: lararibeiro@professor.multivix.edu.br
1. CABEÇA Miologia Topográfica

A cabeça do cão está frequentemente envolvida em


traumatismos, ou por acidentes ou brigas.
1. CABEÇA
Miologia Topográfica
CABEÇA Miologia Topográfica

As membranas mucosas da boca, olhos, língua e nariz são


valiosas na avaliação clínica do sistema cardiovascular. Palidez
pode indicar anemia, cianose (coloração azulada) pode ser o
resultado de oxigenação deficiente e coloração amarelada
indica icterícia.
CABEÇA Miologia Topográfica

Os olhos são valiosos no diagnóstico clínico, fornecendo uma


impressão de alerta e vivacidade.

Além disso, o olho é protegido lateralmente e caudalmente


pelo ligamento orbital, de forma que o olho se mantém em
posição.
CABEÇA Miologia Topográfica

OLHOS: cirurgias oculares incluem o entrópio, no qual as


pálpebras superior e inferior podem se virar sobre o olho,
produzindo irritação
CABEÇA Miologia Topográfica

A glândula salivar mandibular é uma estrutura importante,


palpável no ângulo da mandíbula e pode ser facilmente
confundida com os linfonodos mandibulares.
CABEÇA Miologia Topográfica

Os linfonodos mandibulares são maiores, mais importantes e


podem ser identificados em doenças infecciosas ou
neoplásicas. Eles são palpáveis caudalmente à borda ventral e
ao ângulo da mandíbula.
CABEÇA Miologia Topográfica

A articulação temporomandibular pode ser um local de dor


em alguns cães e pode ser palpada rostramente à base da
orelha
CABEÇA Miologia Topográfica

O palato pode estar sujeito a problemas principais. Podem


ocorrer anomalias congênitas como uma fenda palatina =
PALATOSQUISE
CABEÇA Miologia Topográfica

Palato mole normalmente


não se estende além do
limite caudal das criptas
tonsilares e deve apenas
entrar em contato com a
epiglote, a qual se posiciona
dorsalmente ao palato mole
durante a respiração
normal.
CABEÇA Miologia Topográfica

Em raças braquicefálicas, o
palato mole pode ser
excessivamente longo e
necessitar ser
cirurgicamente
reseccionado em um
tamanho adequado.
CABEÇA Miologia Topográfica

Orelhas: otites externas e


internas
Mordidas
Otohematomas
CABEÇA Miologia Topográfica

Orelhas:

A bolha timpânica está


localizada medialmente
ao processo muscular da
mandíbula e ao osso
hioide
CABEÇA Miologia Topográfica

Narina

Cavidade nasal pode ser examinada por meio de rinoscopia em busca de


sinais como obstruções, sendo que o ducto nasolacrimal pode ser verificado
quanto à obstrução.
CABEÇA Miologia Topográfica

Musculatura Facial

A divisão superficial é formada pelo músculo cutâneo da cabeça e do


pescoço

A divisão profunda é mais disseminada, mas inclui alguns músculos


associados ao aparelho hioide, uma contribuição para o digástrico
temporal;
CABEÇA orbicular do olho;
Miologia Topográfica

levantador nasolabial;
levantador do lábio superior

canino

bucinador parte occipitomandibular


do digástrico
orbicular da boca depressor do lábio inferior masseter.
CABEÇA Miologia Topográfica

Músculos superficiais da cabeça equina. O músculo cutâneo foi removido. 1, orbicular da boca; 2,
canino; 3, depressor do lábio inferior; 4, bucinador; 5, levantador nasolabial; 6, levantador do lábio
superior; 7, orbicular do olho; 7′, levantador do ângulo medial do olho; 8, temporal; 9, parte
occipitomandibular do digástrico; 10, masseter.
CABEÇA Miologia Topográfica
Estruturas superficiais da cabeça
e extremidade cranial do pescoço

veia jugular externa


Músculos da Parte Ventral do Pescoço
Miologia Topográfica

O pescoço conecta a cabeça ao tronco;

A parte cervical do músculo cutâneo (m. cutâneo do pescoço) não


é importante em cães e gatos. Ela é muito mais desenvolvida em
ungulados, nos quais se irradia a partir de uma origem firme no
manúbrio do esterno; afina-se à medida que segue cranial e
lateralmente e, por fim, desaparece.
Músculos da Parte do Pescoço
Miologia Topográfica

esterno-hióideo
O esternocefálico (2), em forma de fita, é
o mais ventral dos demais músculos.
esternocefálico
Esternocefálico pode auxiliar a abertura
da boca;
Músculos da Parte do Pescoço
Miologia Topográfica

esterno-hióideo

esternocefálico

braquiocefálico
manúbrio do esterno braquiocefálico: cleidobraquial
peitoral descendente
peitoral transverso

peitoral profundo.
Músculos da Parte Ventral do Pescoço
Miologia Topográfica

Músculos ventrais do pescoço e do tórax


canino. 1, esterno-hióideo e esternotireóideo
combinados; 2, esternocefálico; 3, 3′,
braquiocefálico: cleidocervical, cleidobraquial;
4, manúbrio do esterno; 5, peitoral
descendente; 6, peitoral transverso; 7, peitoral
profundo.
Miologia Topográfica

Músculos da Coluna Vertebral


Músculos da Coluna Vertebral Miologia Topográfica

duas divisões: divisão epaxial / divisão hipaxial

EPAXIAL: dorsalmente à linha dos processos transversos das


vértebras e recebe seu suprimento nervoso de ramos dorsais dos
nervos espinhais.

HIPAXIAL: localiza-se ventralmente aos processos transversos e é


suprida pelos ramos ventrais desses nervos;
Músculos da Coluna Vertebral Miologia Topográfica

EPAXIAL:
Os principais músculos são dispostos em três colunas paralelas que
revelam certa tendência a se fundirem sobre o lombo e a se dividirem
em unidades distintas no pescoço.
Músculos da Coluna Vertebral Miologia Topográfica

EPAXIAL:
Tais músculos são extensores para a coluna vertebral, de maneira
local ou mais geral, de acordo com sua extensão, e são relativamente
mais fortes em animais que saltitam durante a marcha rápida.
Músculos da Coluna Vertebral Miologia Topográfica
EPAXIAL:

Coluna lateral, o iliocostal (17) se


origina do ílio e dos processos
transversos das vértebras
lombares e se insere nas
vértebras lombares mais craniais
e nas costelas com uma
continuação mais frágil no
pescoço, na maioria das espécies
Músculos da Coluna Vertebral Miologia Topográfica

EPAXIAL:
A coluna média, o longuíssimo (16): mais forte e pode ser seguida pelo
pescoço até a cabeça.
Músculos da Coluna Vertebral Miologia Topográfica

EPAXIAL:
A coluna média, o longuíssimo (16) ligado ao esplênio (4)
esplênio passa pelos processos espinhosos mais altos da cernelha e da
fáscia toracolombar, até a região occipitomastóidea do crânio.
É recoberto por certos músculos
do cíngulo torácico,
principalmente pelo trapézio
e pelo romboide.
Músculos da Coluna Vertebral Miologia Topográfica

EPAXIAL:
A coluna média, transversoespinhal (2)
2′, multífido; 2″, espinhal cervical; 2‴, espinhal e semiespinhal;
Músculos da Coluna Vertebral Miologia Topográfica

Hipaxiais
longo da cabeça (1) que repousa lateralmente ao longo do pescoço e se
estende dos processos transversos das vértebras cervicais médias até o
crânio.
Músculos da Coluna Vertebral Miologia Topográfica

Hipaxiais
longo do pescoço (9): segue da região torácica cranial até o atlas,
recobrindo as superfícies ventrais dos corpos vertebrais.
Miologia Topográfica

Músculos da Parede Torácica


Músculos da Parede Torácica Miologia Topográfica

Os músculos da parede torácica são fundamentalmente relacionados


com a respiração. Em sua maioria são inspiratórios e expandem a
cavidade torácica, fazendo com que o ar siga em direção aos pulmões.

Alguns são expiratórios e diminuem a cavidade, expelindo o ar.


Músculos da Parede Torácica Miologia Topográfica

Os músculos intercostais (6) são, teoricamente, dispostos em três camadas,


que correspondem àquelas da parede abdominal:
Músculos da Parede Torácica Miologia Topográfica

Os músculos intercostais externos (6) são os mais exteriores


Músculos da Parede Torácica Miologia Topográfica

músculos intercostais internos (7): são localizados mais profundamente


nos espaços intercostais e seguem em direção cranioventral, quase
perpendiculares ao curso dos músculos externos
Músculos da Parede Torácica Miologia Topográfica

O transverso do tórax é uma lâmina triangular que surge da superfície


dorsal do esterno, recobrindo-a.
Músculos da Parede Torácica Miologia Topográfica

O reto do tórax é uma pequena lâmina quadrilátera localizada sobre as


extremidades ventrais das quatro primeiras costelas em aparente
continuação do do abdome
Músculos da Parede Torácica Miologia Topográfica

O diafragma separa as cavidades torácica e abdominal. Tem formato de


cúpula, sendo convexo em todas as direções na sua face cranial salienta-
se cranialmente sob as costelas, aumentando o volume da cavidade
abdominal à custa da cavidade torácica
Músculos da Parede Torácica Miologia Topográfica

Existem 3 comunicações com a cavidade torácida e abdominal:

Hiato aórtico - aorta + veia ázigo + ducto torácico (3)


Hiato Esofágico (4)
Forame da veia cava (9)
Músculos da Parede Torácica Miologia Topográfica

Relembrando a fisiologia:

Respiração;
Movimentos de contração;
Movimentos pelas costelas;
Músculos da Parede Torácica Miologia Topográfica

Músculo cutâneo do tronco varia em


espessura e extensão relativas, mas
geralmente recobre a face lateral do tórax e do
abdome com fascículos de curso
predominantemente horizontal.
Músculos da Parede Torácica Miologia Topográfica

Está contido na fáscia superficial e possui


como principal função a tensão e a contração
da pele.
Músculos da Parede Torácica Miologia Topográfica

Em alguns animais, separações estão


associadas ao prepúcio e, em equinos e
bovinos, uma lamela separada recobre as
regiões do ombro e do braço. Sua inervação
é advinda do plexo braquial.
Músculos do membro torácico Miologia Topográfica

Os músculos do cíngulo unem o membro torácico ao tronco, formando uma


conexão conhecida como sinsarcose, que substitui uma articulação
convencional.
Músculos do membro torácico Miologia Topográfica

linfonodo cervical superficial;


trapézio
braquiocefálico
grande orsal
esternocefálico;

deltoide;

tríceps
braquiocefálico peitoral profundo
cleidocervical e cleidobraquial
Músculos do membro torácico Miologia Topográfica

Músculos superficiais do ombro e do braço. 1,


esternocefálico; 2, 2′, braquiocefálico:
cleidocervical e cleidobraquial; 3,
omotransversário; 4, linfonodo cervical
superficial; 5, 5′, partes cervical e torácica do
trapézio; 6, deltoide; 7, grande orsal; 8, 8″,
cabeças longa e lateral do tríceps; 9, peitoral
profundo (ascendente); 10, linfonodo axilar
acessório.
Músculos da Parte Ventral do Pescoço
Miologia Topográfica

braquiocefálico

parte caudal (cleidobraquial) passa


entre a escápula e o úmero, e é um
braquiocefálico componente do músculo deltoide;

cleidocervical: + cranial
Músculos do membro torácico Miologia Topográfica
romboide

trapézio

serrátil ventral

peitoral profundo
Músculos do membro torácico Miologia Topográfica

Suspensão muscular do tórax e tre os membros torácicos (cão).


1, escápula; 2, úmero; 3, rádio e ulna; 4, esterno; 5, peitoral
profundo (ascendente); 6, serrátil ventral; 7, trapézio; 8,
romboide.
Músculos do membro torácico Miologia Topográfica
romboide

trapézio Trapézio
Sua origem está localizada na rafe
dorsal mediana e no ligamento
serrátil ventral supraespinhoso, estendendo-se
aproximadamente da região da
segunda vértebra cervical até a nona
vértebra torácica, e converge para se
peitoral profundo inserir na espinha da escápula
Músculos do membro torácico Miologia Topográfica
romboide

trapézio Romboide
tem origem em estruturas medianas do
tecido conjuntivo que se estendem da
serrátil ventral parte dorsal da cabeça até a cernelha e
localizam-se abaixo do trapézio.

peitoral profundo
Músculos do membro torácico Miologia Topográfica
romboide

trapézio Serrátil Ventral


um músculo grande, em formato de
leque, que tem origem extensa, a partir
serrátil ventral de digitações separadas da quarta
vértebra cervical à décima costela.

peitoral profundo
Músculos do membro torácico Miologia Topográfica
romboide

trapézio Serrátil Ventral


A parte cervical do músculo, que se
insere craniodorsalmente ao eixo de
serrátil ventral rotação escapular, pode retrair o
membro; a parte caudal, que se insere
caudodorsalmente ao eixo, pode
avançá-lo.
peitoral profundo
Músculos do membro torácico Miologia Topográfica
romboide

trapézio Serrátil Ventral


A parte torácica é um possível músculo
inspiratório, embora normalmente não
serrátil ventral seja usado para esse fim. Sua inervação
é dada, principalmente, por um ramo
(nervo torácico longo) do plexo
braquial
peitoral profundo
Músculos do membro torácico Miologia Topográfica
romboide

trapézio Peitoral Profundo


pode ser dividido em partes cranial e
caudal;
serrátil ventral

peitoral profundo
Músculos do membro torácico Miologia Topográfica
romboide

trapézio Peitoral Profundo


se originam do aspecto ventral da
extensão do esterno e das cartilagens
serrátil ventral adjacentes, e suas fibras mais caudais
estendem-se até o assoalho do
abdome

peitoral profundo
Miologia Topográfica

Músculos Intrínsecos do Membro Torácico


Músculos Intrínsecos do Membro Torácico Miologia Topográfica

Os músculos que agem na articulação do ombro são dispostos em


grupos lateral, medial e caudal.

grupo lateral é formado pelo supraespinhoso(3) e pelo infraespinhoso,


que surgem das fossas correspondentes da escápula e as preenchem.
Músculos Intrínsecos do Membro Torácico Miologia Topográfica

Os músculos que agem na articulação do ombro são dispostos em


grupos lateral, medial e caudal.

O supraespinhoso (3) termina nos pontos mais altos dos tubérculos


do úmero;

O infraespinhoso se insere por um tendão que se divide em uma


parte profunda, mais curta, que se liga ao ponto mais alto, e uma
parte superficial, mais longa, que se liga à face lateral do tubérculo
maior (parte caudal)
Músculos Intrínsecos do Membro Torácico Miologia Topográfica
Os músculos que agem na articulação do ombro são dispostos em grupos
lateral, medial e caudal.

supraespinhoso;
Músculos Intrínsecos do Membro Torácico Miologia Topográfica

Os músculos que agem na


articulação do ombro são
dispostos em grupos lateral,
medial e caudal.

O grupo medial é composto do


subescapular (9- verde) e do
coracobraquial (10)
Músculos Intrínsecos do Membro Torácico Miologia Topográfica

Os músculos que agem na articulação do ombro são dispostos em grupos


lateral, medial e caudal.

O subescapular surge bem abaixo da face medial da escápula e se


insere no tubérculo menor do úmero, distal ao eixo da articulação do
ombro.
Músculos Intrínsecos do Membro Torácico Miologia Topográfica

Os músculos que agem na articulação do ombro são dispostos em grupos


lateral, medial e caudal.

O coracobraquial se estende entre a face medial do tubérculo


supraglenoide e a parte proximal da diáfise do úmero. Muito pequeno
para ter importância real, é um fixador do ombro, com a mesma relação
ambígua com a flexão e a extensão do ombro. Esse músculo é suprido
pelo ramo proximal do nervo musculocutâneo do plexo braquial.
Músculos Intrínsecos do Membro Torácico Miologia Topográfica
Os músculos que agem na articulação
do ombro são dispostos em grupos
lateral, medial e caudal. redondo maior

músculos deltoide
O grupo caudal ou flexor
é composto dos
músculos deltoide (4 acromial do deltoide
acromial do deltoide ,4´),
redondo maior (2) e
redondo menor.
Músculos Intrínsecos do Membro Torácico Miologia Topográfica
Os músculos que agem na articulação
do ombro são dispostos em grupos
lateral, medial e caudal. redondo maior

músculos deltoide
O deltoide apresenta uma
cabeça de origem em acromial do deltoide
equinos e duas nas espécies
que possuem acrômio
Músculos Intrínsecos do Membro Torácico Miologia Topográfica
Os músculos que agem na articulação
do ombro são dispostos em grupos
lateral, medial e caudal. redondo maior

músculos deltoide
O redondo maior se origina da
parte dorsal da margem caudal da
escápula, terminando na
tuberosidade redonda maior, no
terço médio do úmero.
Músculos Intrínsecos do Membro Torácico Miologia Topográfica
Os músculos que agem na articulação
do ombro são dispostos em grupos
lateral, medial e caudal. redondo maior

músculos deltoide
relativamente insignificante
redondo menor repousa sobre a
face caudolateral da articulação
entre o deltoide e o infraespinhoso.
Músculos de Atuação Primária na Articulação Miologia Topográfica
do Cotovelo

extensor e flexor.

Grupo extensor, que ocupa em grande parte o ângulo entre a escápula e o


úmero, é composto do tríceps braquial, do tensor da fáscia do antebraço e
do ancôneo
Músculos de Atuação Primária na Articulação Miologia Topográfica
do Cotovelo

Extensor

O grande e forte tríceps


braquial (6, 6′, 6″) apresenta em
sua origem três cabeças (quatro, tríceps
em cães).
Músculos de Atuação Primária na Articulação Miologia Topográfica
do Cotovelo

Extensor

cabeça longa, que surge na margem


caudal da escápula, potencialmente é
também um flexor do ombro. As
tríceps
cabeças lateral, medial e, em cães,
acessória têm suas origens na diáfise
do úmero e sua ação é restrita ao
cotovelo.
Músculos de Atuação Primária na Articulação Miologia Topográfica
do Cotovelo

Extensor

As diversas cabeças se combinam


formando um tendão resistente
que se insere no ponto mais alto tríceps
do olécrano, onde é protegido,
em seu aspecto profundo
Músculos de Atuação Primária na Articulação Miologia Topográfica
do Cotovelo

Flexor
bíceps braquial e o braquial.

O biarticular bíceps braquial (12) se origina


do tubérculo supraglenoide da escápula e
segue pelo sulco intertubercular do úmero, bíceps
antes de continuar distalmente até se inserir
na tuberosidade do rádio, medialmente na
extremidade proximal do rádio e na parte
adjacente da ulna
Músculos de Atuação Primária na Articulação Miologia Topográfica
do Cotovelo

Flexor
bíceps braquial e o braquial.

O braquial (8) surge na parte proximo caudal


do úmero e segue lateralmente, em um sulco
espiralado desse osso, antes de se inserir nas
proximidades do bíceps. Esses dois músculos
são supridos pelo nervo musculocutâneo.
braquial
Miologia Topográfica

Músculos da Parede Abdominal


Miologia Topográfica
Músculos da Parede Abdominal
divididos em grupos ventrolateral e dorsal (sublombar)
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica

divididos em grupos ventrolateral: músculos dos flancos e assoalho


abdominal: abordagem cirúrgicas abdominais
Músculos da Parede Abdominal
Miologia Topográfica
grupos ventrolateral:

A musculatura intrínseca do flanco é composta de três lâminas amplas e


carnosas, sobrepostas umas às outras com orientação contrastante de
suas fibras.
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica
grupos ventrolateral:

Cada uma continua, ventralmente, por um tendão aponeurótico que se


prolonga até uma inserção principal em um cordão fibroso, a linha alba,
que segue pela linha mediana ventral, da cartilagem xifoide à
extremidade cranial da sínfise pélvica (via tendão pré-púbico).
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica
grupos ventrolateral:

músculo mais externo, o oblíquo externo do abdome (4) origina das


faces laterais (externas) das costelas e da fáscia toracolombar.
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica
grupos ventrolateral:
observa-se, porém, certa radiação, permitindo que os feixes mais dorsais
sigam um trajeto mais horizontal. A aponeurose (5) se segue à parte
carnosa se divide em duas partes (tendões) antes de sua inserção.
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica
grupos ventrolateral:

O tendão abdominal, maior, termina na linha alba, após passar


ventralmente ao músculo reto (9)
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica
grupos ventrolateral:

oblíquo interno do abdome (7)

é originário, principalmente, do
túber coxal (ou da região
equivalente do ílio), mas, em menor
proporção, da inserção do tendão
pélvico do oblíquo externo, da
fáscia toracolombar e das
extremidades dos processos
transversos lombares.
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica
grupos ventrolateral:

músculo mais profundo do flanco, o transverso do abdome (5)

é originário das faces


mediais (internas) das
últimas costelas e dos
processos transversos
das vértebras lombares.
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica
grupos ventrolateral:

músculo mais profundo do flanco, o transverso do abdome (5)

Suas fibras seguem em direção


mais ou menos transversal e são
sucedidas por uma aponeurose
(5′) que passa dorsalmente ao
reto do abdome antes de
terminar na linha alba.
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica
grupos ventrolateral:

reto do abdome (9)


forma uma ampla faixa, ao lado da linha alba, no assoalho abdominal
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica

A parede abdominal é perfurada, na região da virilha, por uma


passagem conhecida como canal inguinal

passagem dos testículos (funículo espermático)


Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica

divididos em grupos dorsal (sublombar): musculatura dos membros


pélvicos

psoas menor (10)

é originário dos corpos de


vértebras torácicas e lombares,
e se insere no tubérculo do
psoas menor, no ílio
Músculos da Parede Abdominal
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica

divididos em grupos dorsal (sublombar): musculatura dos membros


pélvicos

psoas menor (10)

estabilizar a coluna vertebral +


rotacionar a pelve
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica

divididos em grupos dorsal (sublombar): musculatura dos membros


pélvicos

músculos psoas maior e ilíaco- íliopsoas

podem ser considerados as


cabeças vertebral e pélvica de
um único músculo, o iliopsoas
(11), que termina no trocânter
menor do fêmur.
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica

divididos em grupos dorsal (sublombar): musculatura dos membros


pélvicos

músculos psoas maior e ilíaco íliopsoas

psoas maior se origina dos corpos e das superfícies ventrais dos


processos transversos das vértebras lombares, lateral ao psoas menor.
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica

divididos em grupos dorsal (sublombar): musculatura dos membros


pélvicos

músculos psoas maior e ilíaco

O iliopsoas é um flexor do
quadril e rotaciona, para fora, a
coxa.
Músculos da Parede Abdominal Miologia Topográfica

divididos em grupos dorsal (sublombar): musculatura dos membros


pélvicos

quadrado lombar (3)

tem sua origem nas últimas costelas


e nos processos transversos das
vértebras lombares e se insere na
asa do sacro (às vezes também no
ílio). Esse músculo estabiliza a parte
lombar da coluna vertebral.
Miologia Topográfica
Miologia Topográfica

A e B, Músculos do tronco do cão, camadas profundas. 1, longo da cabeça; 2, traqueia; 3, esôfago; 4,


esplênio; 5, 6, serrátil dorsal cranial e caudal; 7, oblíquo interno do abdome; 8, sua aponeurose; 9, reto
do abdome; 10, margem caudal livre do oblíquo interno do abdome; 11, cremaster; 12, ligamento
inguinal; 12′, aponeurose do oblíquo interno do abdome, seccionada e rebatida; 13, fáscia do iliopsoas;
14, músculos sacrocaudais dorsais; 15, sistema transversoespinhal; 15′, semiespinhal da cabeça; 15″,
espinhal e semiespinhal; 16, sistema longuíssimo; 16′, longuíssimo da cabeça e do pescoço; 16″,
longuíssimo do tórax; 17, iliocostal; 18, transverso do abdome; 19, fáscia transversal
Miologia Topográfica

A e B, Músculos do tronco do cão, camadas mais profundas. 1, longo da cabeça; 2, sistema


transversoespinhal; 2′, multífido; 2″, espinhal cervical; 2‴, espinhal e semiespinhal; 3, quadrado lombar;
4, reto do abdome; 5, transverso do abdome; 5′, sua aponeurose; 6, músculos intercostais externos; 7,
músculos intercostais internos; 8, reto ventral da cabeça; 9, longo do pescoço; 10, psoas menor; 11,
iliopsoas (psoas maior e ilíaco).
Miologia Topográfica

Músculos da Saída da Pelve


Músculos da Saída da Pelve Miologia Topográfica

A saída da pelve é fechada ao redor das partes terminais dos tratos


digestório e urogenital por uma parte de parede corpórea conhecida
como períneo.

Projeção do períneo na pele delineia a região perineal, que possui, como


principais características, o ânus e a vulva
Músculos da Saída da Pelve Miologia Topográfica

O diafragma pélvico se fixa, lateralmente, à parede pélvica, seguindo


caudomedialmente até se fechar ao redor do canal anal. O termo
diafragma descreve apropriadamente a organização em humanos, nos
quais forma uma bacia que acomoda os órgãos pélvicos.

Nas espécies domésticas, esse termo não é tão adequado, já que as


“metades” do diafragma seguem trajetos mais sagitais e convergem até o
ânus de maneira mais suave, dada a extensão relativamente maior do cíngulo
pélvico
Músculos da Saída da Pelve Miologia Topográfica

O mais lateral dos dois músculos do


diafragma pélvico, o coccígeo (9) é
essencialmente um músculo da cauda.
Músculos da Saída da Pelve Miologia Topográfica

O músculo medial, o levantador do ânus


(10), é mais delgado e mais extenso,
seguindo um trajeto mais oblíquo, em
direção dorsocaudal; é apenas
parcialmente recoberto pelo coccígeo.
Músculos da Saída da Pelve Miologia Topográfica

Em cães, a origem do levantador do ânus


é mais dispersa, continuando do corpo
do ílio sobre o ramo cranial do púbis até
a sínfise pélvica é dividida entre a fáscia
e as vértebras da cauda (estendendo-se,
distalmente, até a inserção do coccígeo)
e a fáscia próxima ao ânus e ao esfíncter
anal externo.
Músculos da Pelve Miologia Topográfica
Músculos de Atuação Primária na Articulação do Quadril

Os músculos que agem no quadril são dispostos em grupos glúteo, medial,


profundo e caudal.
Músculos da Pelve Miologia Topográfica
Músculos de Atuação Primária na Articulação do Quadril

Músculos da pelve e da coxa


caninas, vistas lateral (A) e medial
(B). 1, sartório; 2, tensor da fáscia
lata; 3, glúteo médio; 4, glúteo
superficial; 5, bíceps femoral; 6,
semimembranoso; 7,
semitendinoso; 8, sínfise pélvica;
9, obturador interno; 10,
levantador do ânus; 11, reto
abdominal; 12, quadríceps; 13,
pectíneo; 14, adutor; 15, grácil.
Músculos da Pelve Miologia Topográfica
Músculos de Atuação Primária na Articulação do Quadril

grupo glúteo é composto dos músculos glúteos superficial, médio e


profundo, e pelo tensor da fáscia lata.
Músculos da Pelve Miologia Topográfica
Músculos de Atuação Primária na Articulação do Quadril

Glúteo superficial é bastante variável.


Em cães, é um músculo relativamente
estreito, que recobre a parte caudal do
glúteo médio e se estende das fáscias
glútea e caudal até o terceiro trocânter
do fêmur

Esse músculo é suprido pelo nervo glúteo caudal.


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glúteo médio: Surge da


superfície externa do ílio e da
fáscia glútea e se insere no
trocânter maior.

É um extensor excepcionalmente
forte do quadril, com algum
potencial de abdução.
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glúteo profundo é completamente recoberto pelo glúteo médio

Esse músculo se origina da espinha isquiática e da região adjacente do


osso coxal, inserindo-se na parte cranial do trocânter maior.
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tensor da fáscia lata é o


músculo mais cranial do
grupo.
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tensor da fáscia lata é o músculo mais cranial do grupo.

Originário do túber coxal (ou equivalente) e da parte adjacente do ílio, se


estende pela margem cranial da coxa antes de se inserir na densa fáscia
femoral lateral (fáscia lata), que serve como tendão e confere fixação à patela
e outras estruturas da região do joelho. Suprido pelo nervo glúteo cranial, é
primariamente um flexor do quadril. Em equinos, sua parte mais caudal se
estende à frente e se fusiona a uma faixa cranial do glúteo superficial.
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O grupo medial é empregado, principalmente, para aduzir o membro pélvico.


Adução é, naturalmente, um termo que também abarca a prevenção da
abdução indesejada. A maioria dos músculos desse grupo é suprida pelos
nervos obturatórios, e estes — grácil, pectíneo, adutor e obturador externo —
são, ocasionalmente, denominados adutores. O sartório tem origem e relação
bem diferentes.
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Os músculos profundos do quadril formam um conjunto bastante heterogêneo


de músculos pequenos e essencialmente triviais: o obturador interno, os
gêmeos, o quadrado femoral e o articular da coxa. Em sua maioria, esses
músculos são supridos pelo nervo isquiático.
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Os músculos do grupo caudal (tendíneo) — bíceps femoral, semitendinoso e


semimembranoso — preenchem a parte caudal da coxa. Esses músculos se
estendem do túber isquiático e parte adjacente do ligamento sacrotuberal até
uma inserção ampla, proximal e distal, no espaço articular do joelho;
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Músculos de Atuação Primária na Articulação do Joelho

Esses músculos são divididos em


grupos extensor e flexor.
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Músculos da perna esquerda canina, vistas lateral


(A) e medial (B). 1, bíceps femoral; 2,
semitendinoso; 3, nervo fibular; 4, gastrocnêmio;
5, tibial cranial; 6, fibular longo; 7, flexor digital
profundo lateral; 7′, tendão do menor flexor
digital profundo medial; 8, flexor digital
superficial; 9, extensor digital longo; 10, fibular
curto; 11, extensor curto; 12, tendão do flexor
digital profundo lateral; 13, interósseo; 14, tíbia;
15, poplíteo.
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O quadríceps femoral

É composto por quatro partes, separadas


em suas origens, mas distalmente unidas.
Uma, o reto femoral, origina-se no corpo
do ílio, imediatamente cranial ao
acetábulo. Os outros, vasto medial,
intermédio e lateral, são originários das
faces medial, cranial e lateral da diáfise
do fêmur.
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O pequeno músculo poplíteo se localiza


diretamente sobre a face caudal da
articulação. Tem uma origem tendinosa e
restrita a partir do côndilo lateral do
fêmur e se expande em forma de leque
para uma grande inserção carnosa no
terço proximal da face caudal da tíbia
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músculo poplíteo

Em cães e gatos, seu tendão de origem


contém um sesamoide. Além de ser o
flexor do joelho, o poplíteo rotaciona a
parte distal do membro. É suprido pelo
nervo tibial.

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