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1. Inotrópicos Positivos:
QUANDO DEVE SER INTERAÇÃO
FÁRMACO CLASSE EFEITO TERAPÊUTICO MECANISMO DE AÇÃO ESPÉCIE E DOSE CONTRAINDICAÇÃO
ADMINISTRADO MEDICAMENTOSA
1.1 Digoxina Digitálico Disfunção sistólica do Aumenta a força Inibição da Cão: 0,0022 Quando houver Com furosemida:
miocárdio com de contração enzima Na/K mg/kg/BID/dia obstruções ao fluxo Hipocalemia ou
capacidade de contração cardíaca e diminui ATPase, VO ventricular esquerdo, hipomagnesemia podem
diminuída – Insuficiência a frequência aumentando o Gato: pericardite, resultar da administração
Cardíaca Congestiva cardíaca. influxo de Espécies: A digoxina pode ser tamponamento concomitante de
(ICC). cálcio usada em cães e gatos. cardíaco, taquicardia diuréticos de alça,
intracelular e a Dose: A dose de digoxina varia ventricular, doença aumentando o risco de
força de dependendo do peso corporal cardíaca sem sinais de arritmia associada a
contração do do animal e da condição ICC e quando o glicosídeos cardíacos.
miocárdio. cardíaca. Geralmente, para eletrocardiograma Baixos níveis de potássio
cães, a dose inicial é de 0,005 a mostrar sinais de podem aumentar o risco
0,01 mg/kg administrada por via doença dos nós sinusal de arritmia.2,1,3,5
oral a cada 12 a 24 horas. e atrioventricular.
Farmacocinética:
A digoxina é um medicamento cardíaco da classe dos glicosídeos cardíacos que pode ser utilizada em medicina veterinária para tratar determinadas condições cardíacas em animais. A seguir,
fornecerei algumas informações sobre a farmacocinética da digoxina em animais.
Absorção: A digoxina é geralmente administrada por via oral em animais. Sua absorção ocorre principalmente no intestino delgado. No entanto, a absorção pode ser variável entre diferentes espécies e
indivíduos.
Distribuição: Após a absorção, a digoxina se liga às proteínas plasmáticas no sangue, como a albumina. Ela se distribui por todo o corpo, incluindo os tecidos cardíacos. A distribuição pode ser influenciada
por fatores como a espécie do animal e a presença de doenças subjacentes.
Metabolismo: A digoxina é parcialmente metabolizada no fígado por meio de processos enzimáticos. No entanto, o metabolismo da digoxina em animais é relativamente limitado em comparação com os
seres humanos. A maioria da dose administrada é eliminada sem sofrer metabolização.
Eliminação: A eliminação da digoxina ocorre principalmente pelos rins. A droga é excretada na urina na forma inalterada ou como metabólitos inativos. A taxa de eliminação pode variar entre as espécies e
pode ser afetada por fatores como a função renal.
É importante ressaltar que a farmacocinética da digoxina pode ser diferente entre as espécies animais, e a dosagem adequada e o acompanhamento veterinário são essenciais para garantir a segurança e
eficácia do tratamento. Além disso, a digoxina é uma substância de prescrição e só deve ser administrada a animais sob orientação e supervisão de um médico veterinário.
Farmacocinética:
A dopamina é um neurotransmissor e uma substância química presente no corpo de humanos e animais. Ela desempenha um papel essencial na regulação de várias funções fisiológicas, como o controle do
movimento, a modulação do humor e a regulação da pressão arterial.
No contexto veterinário, a dopamina pode ser utilizada como um medicamento para tratar determinadas condições em animais. A farmacocinética da dopamina veterinária refere-se ao estudo dos processos
de absorção, distribuição, metabolismo e eliminação da dopamina administrada em animais.
A dopamina pode ser administrada em animais por diferentes vias, incluindo a administração intravenosa, intramuscular ou subcutânea. A administração intravenosa é a via mais comum e preferida para a
administração de dopamina, pois proporciona uma rápida distribuição do medicamento pelo corpo.
Após a administração, a dopamina é rapidamente absorvida pela corrente sanguínea e se liga aos receptores específicos nas células alvo. A dopamina não atravessa facilmente a barreira hematoencefálica,
limitando seu efeito no sistema nervoso central.
A dopamina é metabolizada principalmente no fígado por enzimas específicas, como a monoamina oxidase (MAO) e a catecol-O-metiltransferase (COMT). Essas enzimas convertem a dopamina em
metabólitos inativos, como a homovanilina e o ácido 3-metoxi-4-hidroxifenilacético.
A eliminação dos metabólitos ocorre principalmente pelos rins, através da excreção na urina. A meia-vida da dopamina em animais varia de acordo com a espécie, a dose administrada e a função renal do
animal.
É importante ressaltar que a dopamina veterinária é um medicamento de prescrição e deve ser administrada apenas por médicos veterinários qualificados. O uso inadequado da dopamina pode levar a
efeitos colaterais e complicações, como arritmias cardíacas, aumento da pressão arterial e alterações no equilíbrio eletrolítico.
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MEDICINA VETERINÁRIA - VILA VELHA
Atividade Processual - 2º Bimestre - Farmacologia Animal
QUANDO DEVE MECANISMO DE INTERAÇÃO
FÁRMACO CLASSE EFEITO TERAPÊUTICO ESPÉCIE E DOSE CONTRAINDICAÇÃO
SER ADMINISTRADO AÇÃO MEDICAMENTOSA
1.2 Dobutamina Agonistas A dobutamina pode ser A dobutamina é usada A dobutamina é um Espécies: A dopamina e a A dobutamina pode Bloqueadores beta-
Adrenérgicos administrada por via principalmente no agonista seletivo dos dobutamina podem ser usadas causar efeitos adversos, adrenérgicos: Medicamentos
intravenosa. Ela tem uma tratamento de receptores beta-1 em cães, gatos e outras como aumento da como propranolol, atenolol,
meia-vida curta, insuficiência cardíaca adrenérgicos. Ela espécies animais. frequência cardíaca, metoprolol, entre outros,
geralmente variando de 2 aguda ou crônica. Ela estimula diretamente Dose: As doses de dopamina e palpitações, arritmias podem antagonizar os efeitos
a 3 minutos, sendo atua como um inotrópico esses receptores no dobutamina são baseadas no cardíacas, hipotensão da dobutamina, reduzindo
rapidamente positivo, aumentando a coração, resultando em peso corporal e na condição arterial, dor de cabeça, sua eficácia.
metabolizada e eliminada contratilidade cardíaca e um aumento da cardíaca do animal. Esses tremores e náuseas. Inibidores da
pelo fígado e pelos rins. o débito cardíaco. contratilidade cardíaca medicamentos são geralmente monoaminoxidase (IMAOs):
sem aumentar administrados por via A dobutamina pode
significativamente a intravenosa (IV) em uma taxa potencializar os efeitos dos
frequência cardíaca. de infusão contínua. A dosagem IMAOs, levando a um
e a taxa de infusão serão aumento da pressão arterial
determinadas pelo veterinário, e risco de crises
levando em consideração a hipertensivas.
situação clínica específica do Anestésicos voláteis: A
animal. dobutamina pode aumentar o
risco de arritmias cardíacas
quando administrada
juntamente com anestésicos
voláteis, como halotano e
isoflurano.
Outros medicamentos que
afetam o sistema
cardiovascular:
Medicamentos como
bloqueadores dos canais de
cálcio, outros
vasodilatadores ou
medicamentos que afetam a
frequência cardíaca podem
interagir com a dobutamina,
resultando em efeitos
cardiovasculares
indesejados.
Farmacocinética:
A dobutamina é um medicamento utilizado em medicina veterinária para tratar condições cardíacas, principalmente para aumentar a contratilidade cardíaca em animais com insuficiência cardíaca congestiva
ou choque cardiogênico. Abaixo estão algumas informações sobre a farmacocinética da dobutamina em animais:
Absorção: A dobutamina pode ser administrada por via intravenosa (IV) em animais. A administração intramuscular (IM) também é possível, mas a absorção é mais lenta e menos previsível. A via
intravenosa permite uma absorção imediata e completa do medicamento.
Distribuição: Após a administração intravenosa, a dobutamina é distribuída rapidamente pelos tecidos, incluindo o coração. Ela tem uma meia-vida curta e é eliminada rapidamente dos tecidos.
Metabolismo: A dobutamina sofre metabolismo mínimo no fígado. A maioria da droga é excretada na forma inalterada ou como metabólitos inativos.
Eliminação: A eliminação da dobutamina ocorre principalmente pelos rins. A droga é excretada na urina na forma inalterada ou como metabólitos. A meia-vida de eliminação da dobutamina pode variar entre
as espécies animais.
É importante ressaltar que a farmacocinética da dobutamina pode variar entre as espécies animais e até mesmo entre indivíduos da mesma espécie. A dosagem adequada e a supervisão veterinária são
essenciais durante o tratamento com dobutamina para garantir sua segurança e eficácia.
Farmacocinética:
A pimobendana é um medicamento usado em medicina veterinária para o tratamento de insuficiência cardíaca congestiva em cães. Ela atua como um inibidor da fosfodiesterase III e como um abridor de
canais de potássio sensíveis a ATP. Aqui estão algumas informações sobre a farmacocinética da pimobendana em animais:
Absorção: A pimobendana é geralmente administrada por via oral em cães. Ela é rapidamente absorvida no trato gastrointestinal e atinge concentrações plasmáticas máximas dentro de 30 minutos a 2 horas
após a administração oral.
Distribuição: Após a absorção, a pimobendana é amplamente distribuída pelos tecidos, incluindo o coração. Ela se liga moderadamente às proteínas plasmáticas.
Metabolismo: A pimobendana sofre um metabolismo extenso no fígado, resultando em metabólitos ativos e inativos. Os metabólitos inativos são eliminados principalmente nas fezes.
Eliminação: A eliminação da pimobendana ocorre principalmente pela bile e nas fezes. A meia-vida de eliminação é relativamente longa, variando entre 1,6 e 2,9 horas em cães.
É importante destacar que a farmacocinética da pimobendana pode variar entre as espécies animais. Além disso, a dosagem e o regime de administração devem ser determinados por um médico
veterinário, considerando as necessidades individuais do animal, a gravidade da doença cardíaca e outros fatores relevantes.
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2.Vasodilatadores:
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2.1 Enalapril Inibidores da O enalapril é administrado O enalapril é utilizado O enalapril é um inibidor Espécies: Os IECAs, como o Os efeitos adversos mais O enalapril pode interagir
enzima por via oral e é principalmente no da enzima conversora de enalapril, podem ser usados em comuns do enalapril com outros medicamentos,
conversora de rapidamente absorvido tratamento da hipertensão angiotensina (ECA). A cães e gatos. incluem tosse seca, como diuréticos, anti-
angiotensina pelo trato gastrointestinal, arterial, insuficiência ECA converte a Dose: Para cães, a dose tontura, hipotensão inflamatórios não esteroides
sendo convertido em seu cardíaca congestiva e angiotensina I em recomendada é de 0,5 a 1 arterial, aumento dos (AINEs) e suplementos de
metabólito ativo, o para melhorar a sobrevida angiotensina II, uma mg/kg administrada por via oral níveis de potássio no potássio, aumentando o risco
enalaprilato. O após um infarto do substância que causa uma ou duas vezes ao dia. Para sangue e insuficiência de hipotensão arterial e
enalaprilato tem uma miocárdio. Ele ajuda a constrição dos vasos gatos, a dose recomendada é renal em pacientes com hipercalemia. Além disso,
meia-vida mais longa e é reduzir a pressão arterial sanguíneos. Ao inibir a de 0,25 a 0,5 mg/kg função renal medicamentos que afetam o
responsável pela maior e diminuir a carga de ECA, o enalapril reduz a administrada por via oral uma comprometida. Em casos sistema renina-angiotensina-
parte da atividade trabalho do coração. formação de angiotensina vez ao dia. raros, pode ocorrer aldosterona podem ter
farmacológica. A II, resultando em angioedema, uma reação efeitos aditivos ou sinérgicos
eliminação ocorre vasodilatação e alérgica grave que causa com o enalapril. É importante
principalmente através consequente redução da inchaço dos tecidos, informar seu médico sobre
dos rins. resistência vascular especialmente na face, todos os medicamentos que
periférica. lábios e garganta. você está tomando antes de
iniciar o tratamento com
enalapril.
Farmacocinética:
O enalapril é um medicamento inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) utilizado em medicina veterinária para tratar condições cardíacas, como a insuficiência cardíaca congestiva, em cães e
gatos. A seguir, fornecerei algumas informações sobre a farmacocinética do enalapril em animais:
Absorção: O enalapril é administrado por via oral em animais. Após a administração oral, o enalapril é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal e convertido em seu metabólito ativo, o enalaprilato,
no fígado. A absorção pode ser afetada pela presença de alimentos no estômago, que pode retardar a absorção.
Distribuição: O enalaprilato, o metabólito ativo do enalapril, é amplamente distribuído pelos tecidos, incluindo o coração. Ele se liga moderadamente às proteínas plasmáticas.
Metabolismo: O enalapril é convertido em seu metabólito ativo, o enalaprilato, no fígado. O enalaprilato é responsável pelos efeitos farmacológicos do enalapril. O enalaprilato sofre metabolismo adicional no
fígado.
Eliminação: A eliminação do enalaprilato ocorre principalmente pelos rins. Tanto o enalaprilato como seus metabólitos são excretados na urina. A meia-vida de eliminação do enalaprilato pode variar entre as
espécies animais.
É importante destacar que a farmacocinética do enalapril pode variar entre as espécies animais e até mesmo entre indivíduos da mesma espécie. A dosagem correta e a supervisão veterinária adequada são
essenciais durante o tratamento com enalapril para garantir sua segurança e eficácia.
Farmacocinética:
O anlodipino é um medicamento bloqueador dos canais de cálcio utilizado em medicina veterinária para o tratamento de hipertensão arterial sistêmica em cães e gatos. A seguir, fornecerei algumas
informações sobre a farmacocinética do anlodipino em animais:
Absorção: O anlodipino é administrado por via oral em animais. Após a administração oral, o anlodipino é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal, atingindo concentrações plasmáticas máximas
dentro de algumas horas.
Distribuição: O anlodipino é altamente lipossolúvel, o que facilita sua distribuição pelos tecidos do corpo, incluindo o músculo cardíaco. Ele se liga fortemente às proteínas plasmáticas.
Metabolismo: O anlodipino passa por um metabolismo hepático extenso em animais. O metabolismo ocorre principalmente no fígado, onde é transformado em metabólitos inativos. Esses metabólitos são
posteriormente eliminados do corpo.
Eliminação: A eliminação do anlodipino e de seus metabólitos ocorre principalmente pela bile e nas fezes. A meia-vida de eliminação do amlodipino pode variar entre as espécies animais.
É importante destacar que a farmacocinética do anlodipino pode variar entre as espécies animais e até mesmo entre indivíduos da mesma espécie. A dosagem correta e a supervisão veterinária adequada
são essenciais durante o tratamento com anlodipino para garantir sua segurança e eficácia.
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QUANDO DEVE MECANISMO DE INTERAÇÃO
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2.3 Prazozina Bloqueadores A prazosina é bem A prazosina é utilizada A prazosina é um Espécies: A prazosina pode ser Os efeitos adversos mais A prazosina pode interagir
alfa-1 absorvida após principalmente no bloqueador dos utilizada em cães e gatos. comuns da prazosina com outros medicamentos que
adrenérgicos. administração oral. Ela tratamento da hipertensão receptores alfa-1 Dose: a dose geralmente incluem hipotensão também afetam a pressão
sofre metabolismo arterial e da hiperplasia adrenérgicos. Ela age começa em torno de 0,1 mg/kg arterial (pressão arterial arterial, como anti-
hepático extenso, sendo prostática benigna. Ela seletivamente nos administrada por via oral duas a baixa), tontura, hipertensivos, resultando em
convertida em metabólitos promove a vasodilatação receptores alfa-1 três vezes ao dia, mas pode ser sonolência, fraqueza, um aumento dos efeitos
inativos. A meia-vida da dos vasos sanguíneos, presentes nas células ajustada conforme necessário. boca seca e retenção hipotensivos. Além disso, o
prazosina varia de resultando em uma musculares lisas dos Para gatos, a dose inicial é de urinária. Esses efeitos uso concomitante de
aproximadamente 2 a 4 redução da pressão vasos sanguíneos e da 0,25 mg administrada por via são mais comuns no medicamentos que podem
causar sedação, como
horas. A eliminação arterial e alívio dos próstata. Ao bloquear oral uma vez ao dia, podendo início do tratamento ou
benzodiazepínicos ou
ocorre principalmente sintomas urinários esses receptores, a ser ajustada conforme a em ajustes de dose. Em
opioides, pode aumentar os
através do fígado e uma associados à hiperplasia prazosina impede a ação resposta do animal. casos raros, podem efeitos sedativos da
pequena quantidade é prostática benigna. dos neurotransmissores ocorrer efeitos adversos prazosina. É importante
excretada na urina. adrenérgicos, resultando mais graves, como informar ao médico sobre
no relaxamento dessas edema pulmonar e todos os medicamentos que
células musculares e na hipotensão postural. você está tomando antes de
vasodilatação. iniciar o tratamento com
prazosina.
Farmacocinética:
A prazosina é um medicamento alfa-bloqueador utilizado em medicina veterinária para tratar condições como a hipertensão arterial sistêmica em cães e gatos, além de outros distúrbios urogenitais. A seguir,
apresento informações sobre a farmacocinética da prazosina em animais:
Absorção: A prazosina é administrada por via oral em animais. Ela é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal após a administração oral.
Distribuição: Após a absorção, a prazosina é amplamente distribuída pelos tecidos do corpo, incluindo o músculo liso vascular e o coração. Ela se liga às proteínas plasmáticas em uma extensão variável.
Metabolismo: A prazosina passa por um metabolismo hepático extenso em animais. O metabolismo ocorre principalmente no fígado, onde a prazosina é convertida em vários metabólitos inativos.
Eliminação: A eliminação da prazosina e de seus metabólitos ocorre principalmente pela bile e nas fezes. Uma pequena quantidade é eliminada pelos rins. A meia-vida de eliminação da prazosina pode
variar entre as espécies animais.
É importante ressaltar que a farmacocinética da prazosina pode variar entre as espécies animais e até mesmo entre indivíduos da mesma espécie. A dosagem adequada e a supervisão veterinária são
essenciais durante o tratamento com prazosina para garantir sua segurança e eficácia.
Farmacocinética:
A sildenafila é um medicamento inibidor da fosfodiesterase-5 (PDE5) utilizado principalmente em medicina humana para tratar a disfunção erétil e a hipertensão arterial pulmonar. Embora não seja aprovada
especificamente para uso veterinário, em certos casos, a sildenafila pode ser prescrita off-label por veterinários para tratar algumas condições em animais. A seguir estão informações gerais sobre a
farmacocinética da sildenafila:
Absorção: A sildenafila é geralmente administrada por via oral. Após a administração oral, a sildenafila é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal.
Distribuição: A sildenafila é amplamente distribuída pelos tecidos do corpo, incluindo o tecido erétil do pênis em humanos. Sua distribuição em animais pode variar.
Metabolismo: A sildenafila passa por um extenso metabolismo no fígado, principalmente por meio do citocromo P450 3A4. Ela é convertida em diversos metabólitos, sendo o principal o metabólito ativo N-
desmetilado, conhecido como desmetilsildenafila.
Eliminação: A sildenafila e seus metabólitos são excretados principalmente pela bile e nas fezes. Uma pequena quantidade é eliminada pelos rins. A meia-vida de eliminação pode variar entre as espécies
animais.
É importante destacar que a sildenafila não é aprovada especificamente para uso veterinário e seu uso em animais deve ser realizado somente sob orientação e prescrição de um médico veterinário. Cada
caso deve ser avaliado individualmente e os riscos e benefícios devem ser considerados.
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3.Antiarrítmicos:
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3.1 Atenolol Beta- O atenolol é administrado O atenolol é utilizado no O atenolol pertence à Espécies: O atenolol pode ser Os efeitos adversos mais O atenolol pode interagir com
bloqueadores por via oral e é bem tratamento de arritmias classe dos beta- utilizado em cães e gatos. comuns do atenolol outros medicamentos que
seletivos absorvido pelo trato cardíacas, especialmente bloqueadores seletivos. Dose: Para cães, a dose inicial incluem bradicardia afetam a frequência cardíaca,
gastrointestinal. Ele sofre taquicardias Ele bloqueia os geralmente varia de 0,25 a 1 (diminuição da frequência como bloqueadores dos canais
um metabolismo hepático supraventriculares, como receptores beta-1 mg/kg administrada por via oral cardíaca), hipotensão de cálcio ou outros beta-
bloqueadores, resultando em
mínimo e é excretado a taquicardia sinusal e a adrenérgicos presentes uma vez ao dia. Para gatos, a arterial (pressão arterial um aumento dos efeitos de
principalmente pelos rins. taquicardia atrial. Ele no coração, inibindo os dose inicial é de 6,25 a 12,5 mg baixa), fadiga, tontura, diminuição da frequência
A meia-vida do atenolol é ajuda a controlar a efeitos do administrada por via oral uma distúrbios do sono, cardíaca. Além disso, o uso
de aproximadamente 6 a frequência cardíaca, neurotransmissor vez ao dia. disfunção sexual e concomitante de atenolol com
7 horas, o que requer a reduzindo a resposta noradrenalina. Ao distúrbios gastrintestinais, medicamentos que podem
administração diária em elétrica do coração a bloquear esses como náuseas e diarreia. causar hipotensão, como anti-
doses divididas estímulos anormais. receptores, o atenolol Em alguns casos, pode hipertensivos, pode aumentar o
reduz a resposta do ocorrer piora da risco de hipotensão arterial. É
coração aos estímulos insuficiência cardíaca, importante informar ao médico
adrenérgicos, diminuindo bloqueio cardíaco e sobre todos os medicamentos
a frequência cardíaca e a broncoespasmo em que você está tomando antes
de iniciar o tratamento com
contratilidade do músculo pacientes com asma ou atenolol.
cardíaco. doença pulmonar
obstrutiva crônica
(DPOC).
Farmacocinética:
O atenolol é um medicamento beta-bloqueador usado em medicina veterinária para tratar condições cardíacas, como arritmias e hipertensão arterial, em cães e gatos. Aqui estão algumas informações sobre
a farmacocinética do atenolol em animais:
Absorção: O atenolol é bem absorvido pelo trato gastrointestinal após a administração oral em animais. Sua absorção pode ser afetada pela presença de alimentos no estômago, o que pode retardar a
absorção.
Distribuição: O atenolol é amplamente distribuído pelos tecidos do corpo, incluindo o coração. Ele se liga moderadamente às proteínas plasmáticas.
Metabolismo: O atenolol sofre um metabolismo mínimo no fígado em animais. A maior parte da droga é eliminada na forma inalterada.
Eliminação: A eliminação do atenolol ocorre principalmente pelos rins, através da excreção na urina. A meia-vida de eliminação do atenolol pode variar entre as espécies animais.
Farmacocinética:
A amiodarona é um medicamento antiarrítmico usado em medicina veterinária para tratar distúrbios do ritmo cardíaco em cães e gatos. Aqui estão algumas informações sobre a farmacocinética da
amiodarona em animais:
Absorção: A amiodarona é bem absorvida após a administração oral em animais. Sua absorção pode ser afetada pela presença de alimentos no estômago, o que pode retardar a absorção.
Distribuição: A amiodarona é amplamente distribuída pelos tecidos do corpo, incluindo o coração. Ela se acumula nos tecidos, resultando em uma meia-vida de eliminação prolongada.
Metabolismo: A amiodarona sofre um metabolismo extenso no fígado em animais, resultando em metabólitos ativos e inativos. A formação de metabólitos ativos contribui para a longa duração de ação da
amiodarona.
Eliminação: A eliminação da amiodarona e de seus metabólitos ocorre principalmente pela bile e nas fezes. Uma pequena quantidade é eliminada pelos rins. A meia-vida de eliminação da amiodarona pode
variar entre as espécies animais.
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3.3 Atropina Anticolinérgico A atropina pode ser A atropina é utilizada A atropina é um antagonista Espécies: Os efeitos adversos mais A atropina pode interagir com
s ou administrada por via oral, principalmente para o competitivo dos receptores A atropina pode ser usada em comuns da atropina outros medicamentos que
antimuscarínic intramuscular, intravenosa tratamento de bradicardia muscarínicos da acetilcolina. várias espécies, incluindo cães, incluem taquicardia também afetam a frequência
os. ou tópica. Ela é absorvida (frequência cardíaca Ela bloqueia a ação do gatos e animais de grande porte, (frequência cardíaca cardíaca, como beta-
rapidamente e lenta) e bloqueio neurotransmissor como cavalos e bovinos. rápida), boca seca, visão bloqueadores ou bloqueadores
acetilcolina nos receptores Dose: dos canais de cálcio, resultando
amplamente distribuída cardíaco. Ela age como turva, retenção urinária,
muscarínicos do sistema As doses de atropina variam e em um aumento dos efeitos de
no organismo. A meia- um agente cronotrópico nervoso parassimpático, que dependem da indicação constipação, agitação, aumento da frequência
vida da atropina é de positivo, aumentando a normalmente diminui a confusão mental e cardíaca. Além disso, a atropina
aproximadamente 2 a 4 frequência cardíaca e específica e do peso corporal do dilatação das pupilas. Em
frequência cardíaca. Ao animal. A dose geralmente é pode ter efeitos aditivos quando
horas. A eliminação melhorando a condução bloquear esses receptores, calculada em termos de doses elevadas, a usada em conjunto com outros
ocorre principalmente elétrica no coração. a atropina impede a ação da atropina pode causar medicamentos que têm ação
miligramas (mg) por quilo de
através do fígado e uma acetilcolina, resultando em
peso corporal do animal.
efeitos tóxicos, como anticolinérgica, como
pequena quantidade é um aumento da frequência febre, agitação intensa, antidepressivos tricíclicos e
cardíaca e melhora da * Cães e gatos: A dose comum antipsicóticos. É importante
excretada na urina. de atropina para cães e gatos delírio, alucinações,
condução elétrica. convulsões e até mesmo informar ao médico sobre todos
varia de 0,02 a 0,04 mg/kg. A via os medicamentos que você está
de administração mais comum é coma.
tomando antes de iniciar o
a intravenosa (IV) ou tratamento com atropina.
intramuscular (IM).
* Animais de grande porte
(cavalos, bovinos): A dose de
atropina para animais de grande
porte pode variar de 0,02 a 0,04
mg/kg, assim como para cães e
gatos. A via de administração
também pode ser IV ou IM.
Farmacocinética:
A atropina é um medicamento anticolinérgico usado em medicina veterinária para tratar várias condições, incluindo bradicardia e intoxicação por agentes colinesterásicos. Aqui estão algumas informações
sobre a farmacocinética da atropina em animais:
Absorção: A atropina pode ser administrada por várias vias, incluindo oral, intramuscular e intravenosa. A absorção depende da via de administração escolhida.
Distribuição: A atropina é distribuída rapidamente pelos tecidos do corpo, incluindo o sistema nervoso central. Ela atravessa a barreira hematoencefálica.
Metabolismo: A atropina é metabolizada no fígado em animais. Os metabólitos resultantes são menos ativos que a forma original da droga.
Eliminação: A eliminação da atropina ocorre principalmente pelos rins, através da excreção na urina. A meia-vida de eliminação da atropina pode variar entre as espécies animais.
É importante ressaltar que a farmacocinética da atropina pode variar entre as espécies animais e até mesmo entre indivíduos da mesma espécie. A dosagem correta e a supervisão veterinária adequada são
essenciais durante o tratamento com atropina para garantir sua segurança e eficácia.
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1. Expectorantes:
QUANDO DEVE SER INTERAÇÃO
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ADMINISTRADO MEDICAMENTOSA
1.1 Acetilcisteína Mucolíticos, Deve ser administrada em Atua como um mucolítico, Exerce sua ação como *Can/fel* 150 mg/kg/ev,VO E geralmente considerada Pode interagir com alguns
também animais com doenças ajudando a reduzir a um mucolítico por meio (sol.5%) seguindos de cinco segura, mas pode haver medicamentos, como
conhecido respiratórias que viscosidade do muco nas da quebra das ligações doses adicionas de 70 mg/kg algumas contraindicações nitroglicerina e nitratos,
como um apresentem acúmulo de vias respiratórias. Isso químicas do muco, 4h( intoxicação por em certos casos. Ela não podendo potencializar seus
agente muco e dificuldade na facilita a expectoração e a reduzindo sua acetaminofeno) ou 50ml/h, deve ser administrada em efeitos. É importante informar
expectorante. expectoração. Ela pode remoção do muco, viscosidade. Isso facilita a durante 30-60 min, a cada 12 animais com o veterinário sobre todos os
ser utilizada em casos de aliviando a congestão e a expectoração e ajuda a horas, através de nebulização hipersensibilidade medicamentos que o animal
bronquite, pneumonia, obstrução das vias limpar as vias (mucolitico) *EQU*: instilar conhecida à substância está utilizando, incluindo
traqueobronquite aéreas. respiratórias solução 20% na bolsa gutural ativa ou a qualquer outro suplementos ou produtos
infecciosa canina (tosse (dose não informada na componente da naturais, para evitar
dos canis) e outras literatura consultada) formulação. Além disso, é interações indesejadas.
condições respiratórias importante avaliar
em que haja formação cuidadosamente a
excessiva de muco. situação clínica do animal
antes de administrar o
medicamento e consultar
um médico veterinário
para obter orientações
adequadas.
Farmacocinética:
A acetilcisteína é um medicamento utilizado para tratar doenças respiratórias e intoxicações.
Absorção: A acetilcisteína é bem absorvida após administração oral em animais, sendo prontamente absorvida pelo trato gastrointestinal e atingindo a corrente sanguínea. A presença de alimentos no
estômago pode afetar a absorção, portanto, pode ser recomendado administrar a medicação em jejum para uma melhor absorção.
Distribuição: Após ser absorvida, a acetilcisteína se distribui amplamente pelos tecidos corporais dos animais. Ela atravessa facilmente as barreiras fisiológicas, incluindo a barreira hematoencefálica,
permitindo que alcance o sistema nervoso central e outros tecidos do corpo.
Metabolismo: A acetilcisteína é metabolizada principalmente no fígado dos animais. Ela é convertida em cisteína, um aminoácido importante na síntese de glutationa, um antioxidante essencial para proteção
celular contra danos oxidativos.
Eliminação: A eliminação da acetilcisteína em animais ocorre principalmente através da excreção renal. A medicação é excretada na urina na forma de metabólitos e, em menor quantidade, na forma
inalterada. A velocidade de eliminação pode variar entre as espécies animais e pode ser influenciada por fatores como a função renal.
2. Antitussígenos:
QUANDO DEVE SER INTERAÇÃO
FÁRMACO CLASSE EFEITO TERAPÊUTICO MECANISMO DE AÇÃO ESPÉCIE E DOSE CONTRAINDICAÇÃO
ADMINISTRADO MEDICAMENTOSA
2.1 Codeína É um A codeína é um Seu efeito terapêutico A codeína envolve a BOV/EQU:0,2-2,0 g/animal/q Alguns animais podem A codeína pode potencializar
medicamento medicamento usado em principal é o alívio da dor, interação com receptores 12h/Vo (analgésico); CAM:10- apresentar sonolência, os efeitos de outros
pertencente à animais para controlar a além de ter propriedades opioides no sistema 20 mg/kg/q 6h/SC letargia, constipação e depressores do sistema
classe dos dor e suprimir a tosse. antitussígenas (redução nervoso central, CAN/FEL:0,5-2,0mg/kg/q 6-12 diminuição da frequência nervoso central, como
opiáceos e Pode ser prescrita para da tosse). A codeína é resultando em analgesia h/ VO (analgésico), 0,1-2,0 respiratória como reações tranquilizantes, sedativos e
analgésicos aliviar a dor pós- amplamente utilizada na e supressão da tosse. A mg/h/ VO (antitussigeno) ou adversas ao anestésicos. Portanto, é
narcóticos. operatória, tratar a dor medicina veterinária para codeína é convertida no 0,2-0,5 mg/kg/q 6-8 h/ VO medicamento. A codeína importante informar ao
crônica, como artrite, e o controle da dor em organismo em morfina, (antidiarréico) RAT:60 não deve ser médico veterinário sobre
reduzir a tosse persistente animais. que é o principal mg/animal/q 12 h/VO ACH: administrada em animais todos os medicamentos em
em doenças respiratórias. composto responsável codein comprimidos (ex, com 30 com histórico de uso pelo animal antes de
pelo alívio da dor. de 30 ou 60mg), solução sensibilidade a opioides administrar a codeína.
(fco.com 120ml a 3 mg/ml) ou ou em casos de
injetável (amp. Com 60 mg insuficiência respiratória
grave.
Farmacocinética:
A codeína é um medicamento opioide utilizado para o controle da dor.
Absorção: A codeína é bem absorvida após administração oral em animais. Ela é prontamente absorvida pelo trato gastrointestinal e atinge a corrente sanguínea. A absorção pode ser influenciada por
fatores como a presença de alimentos no estômago.
Distribuição: Após ser absorvida, a codeína se distribui pelos tecidos corporais dos animais. Ela atravessa as barreiras fisiológicas, incluindo a barreira hematoencefálica e a placenta, permitindo que alcance
o sistema nervoso central e outros tecidos do corpo.
Metabolismo: A codeína é metabolizada principalmente no fígado dos animais. Ela sofre metabolização para a morfina, que é o principal metabólito ativo da codeína. A morfina é responsável pelo efeito
analgésico da codeína.
Eliminação: A eliminação da codeína e seus metabólitos ocorre principalmente através da excreção renal. A velocidade de eliminação pode variar entre as espécies animais e pode ser influenciada por
fatores como a função renal.
É importante ressaltar que a codeína é um medicamento controlado devido ao seu potencial de abuso e efeitos colaterais.
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3. Broncodilatadores:
QUANDO DEVE SER INTERAÇÃO
FÁRMACO CLASSE EFEITO TERAPÊUTICO MECANISMO DE AÇÃO ESPÉCIE E DOSE CONTRAINDICAÇÃO
ADMINISTRADO MEDICAMENTOSA
3.1 Salbutamol, Agonistas β- Pode ser usada em casos O efeito terapêutico Envolve a estimulação CAN: 0,02-0,05 mg/kg/q 8-12 Ela geralmente não é Pode interagir com outros
Clembuterol, adrenérgicos agudos de crises principal do salbutamol é dos receptores beta-2 h/VO; recomendada para medicamentos, como beta-
Terbutalina respiratórias, como a a broncodilatação, ou adrenérgicos presentes EQU: 0,08 mg/kg/q 12 h/VO ou animais com histórico de bloqueadores,
asma agudo, ou de forma seja, ela relaxa a nos músculos lisos das 0,02-0,03 mg/kg através de hipersensibilidade a beta- corticosteroides e diuréticos,
crônica para controle e musculatura dos vias aéreas. Isso resulta inalação. agonistas, arritmias podendo potencializar ou
prevenção de sintomas brônquios e vias aéreas, no relaxamento desses ACH: Aerolin Comprimidos (ex. cardíacas graves ou reduzir os efeitos dessas
em doenças respiratórias permitindo que o ar flua músculos, abrindo as vias com 20 de 2 ou 4 mg). Xarope cardiomiopatia substâncias. Sempre informe
crônicas, como a mais facilmente, aliviando respiratórias e permitindo (com 120 ml a 2 mg/5 ml) e hipertrófica. ao médico veterinário sobre
bronquite crônica. a falta de ar e facilitando uma força muscular mais Injetavel (amp. com 0.5 mg/1 todos os medicamentos em
a respiração. fácil. ml): uso pelo animal antes de
administrar salbutamol.
Sulfato de Salbutamol (mesmas
apresentações do anterior)
Farmacocinética:
O salbutamol é um medicamento broncodilatador utilizado para o tratamento de distúrbios respiratórios, como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica.
Absorção: O salbutamol é rapidamente absorvido após administração oral em animais. Ele é bem absorvido pelo trato gastrointestinal e atinge rapidamente a corrente sanguínea. A absorção pode ocorrer
tanto no estômago quanto no intestino delgado.
Distribuição: Após ser absorvido, o salbutamol se distribui amplamente pelos tecidos corporais dos animais. Ele atravessa as barreiras fisiológicas, incluindo a barreira hematoencefálica, permitindo que
alcance o sistema respiratório e outros tecidos do corpo.
Metabolismo: O salbutamol sofre metabolismo principalmente no fígado dos animais. Ele é metabolizado principalmente pela enzima hepática chamada catecol-O-metiltransferase (COMT), resultando em
metabólitos inativos. Além disso, uma pequena proporção do salbutamol é metabolizada pela enzima citocromo P450 (CYP450).
Eliminação: A eliminação do salbutamol e seus metabólitos ocorre principalmente pela excreção renal. A meia-vida de eliminação do salbutamol em animais varia de acordo com a espécie, mas geralmente é
curta, variando de algumas horas a cerca de 6 horas.
Farmacocinética:
O ipratrópio é um medicamento broncodilatador utilizado para o tratamento de distúrbios respiratórios, como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica.
Absorção: O ipratrópio pode ser administrado por via inalatória ou por via oral em algumas situações veterinárias. Quando administrado por via inalatória, como é mais comum, o ipratrópio é rapidamente
absorvido pelos tecidos pulmonares. Quando administrado por via oral, sua absorção também ocorre no trato gastrointestinal.
Distribuição: Após a absorção, o ipratrópio se distribui pelos tecidos corporais, incluindo os tecidos pulmonares, onde exerce sua ação broncodilatadora. O ipratrópio não atravessa facilmente as barreiras
fisiológicas, como a barreira hematoencefálica, o que limita sua ação no sistema nervoso central.
Metabolismo: O ipratrópio sofre metabolismo principalmente no fígado. É metabolizado por enzimas hepáticas, mas a informação específica sobre os metabólitos do ipratrópio em medicina veterinária é
limitada.
Eliminação: A eliminação do ipratrópio e seus metabólitos ocorre principalmente pela excreção renal. A meia-vida de eliminação do ipratrópio em animais pode variar dependendo da espécie e das
características individuais do animal.
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1. Diuréticos:
QUANDO DEVE SER INTERAÇÃO
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ADMINISTRADO MEDICAMENTOSA
1.1 Furosemida Diuréticos de Quando há indicação É amplamente utilizada Atua inibindo a AVE: 1-2 mg/kg/q 8-12 h/EV, É geralmente Pode interagir com outros
Alça clínica de retenção de na medicina veterinária reabsorção de sódio, IM,SC,VO. No edema pulmonar contraindicada em medicamentos, como anti-
líquidos e edema, para tratar a retenção de potássio e água no pode ser administrada a cada animais com inflamatórios não esteroides
geralmente associados a líquidos e edemas em segmento ascendente da quatro horas; EQU: 1-2 mg/kg hipersensibilidade (AINEs), corticosteroides e
doenças cardíacas, renais diferentes condições, alça de Henle, no rim. 60-90 min antes da corrida conhecida ao outros diuréticos, podendo
ou pulmonares. como insuficiência Isso resulta em uma FER: 1-4 mg/kg/q 8-12/ EV,IM, medicamento, anúria potencializar ou diminuir os
cardíaca congestiva, maior excreção de água e SC,VO PEI: 2-5 mg/kg/q 12-72 (ausência de produção de efeitos dessas substâncias.
doença renal, edema eletrólitos pela urina, h/IM PRI:2-4 mg/kg/q 12-24 urina) ou desidratação
pulmonar e algumas promovendo a diurese. h/VO grave. Também deve ser
formas de hipertensão. O usada com cautela em
seu principal efeito animais com distúrbios
terapêutico é promover a eletrolíticos, hipotensão
eliminação de líquidos em ou insuficiência renal
excesso através da urina, avançada.
aliviando a sobrecarga do
sistema circulatório e a
satisfação.
Farmacocinética:
A furosemida é um medicamento diurético utilizado para tratar condições como insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar e edema periférico.
Absorção: A furosemida é bem absorvida após administração oral em animais. Ela é prontamente absorvida pelo trato gastrointestinal, especialmente no intestino delgado. A presença de alimentos no
estômago pode retardar a absorção do medicamento.
Distribuição: Após ser absorvida, a furosemida se distribui pelos tecidos corporais dos animais. Ela atravessa as barreiras fisiológicas, incluindo a barreira hematoencefálica e a placenta, permitindo que
alcance vários tecidos e órgãos do corpo.
Metabolismo: A furosemida sofre pouco ou nenhum metabolismo no organismo. A maior parte do medicamento é eliminada na forma inalterada ou como metabólitos inativos.
Eliminação: A eliminação da furosemida ocorre principalmente pela excreção renal. O medicamento é filtrado pelos rins e secretado ativamente para a urina. A furosemida é eliminada rapidamente, com uma
meia-vida de eliminação relativamente curta em animais.
É importante ressaltar que a furosemida pode interagir com outros medicamentos e pode ter efeitos adversos, especialmente em animais com certas condições médicas, como doença renal ou desequilíbrio
eletrolítico.
Farmacocinética:
A clortiazida é um medicamento diurético da classe das tiazidas utilizado para tratar condições como hipertensão arterial e edema associado a insuficiência cardíaca congestiva.
Absorção: A clortiazida é bem absorvida após administração oral em animais. Ela é absorvida principalmente no trato gastrointestinal, mais especificamente no intestino delgado. A presença de alimentos no
estômago pode afetar a taxa e a extensão da absorção do medicamento.
Distribuição: Após a absorção, a clortiazida se distribui pelos tecidos corporais dos animais. Ela atravessa as barreiras fisiológicas e alcança diferentes órgãos, incluindo s rins, onde exerce sua ação
diurética.
Metabolismo: A clortiazida é metabolizada no fígado dos animais. No entanto, a informação específica sobre os metabólitos da clortiazida em medicina veterinária é limitada.
Eliminação: A eliminação da clortiazida ocorre principalmente pela excreção renal. O medicamento é filtrado pelos rins e secretado ativamente para a urina. A meia-vida de eliminação da clortiazida em
animais pode variar dependendo da espécie e das características individuais do animal.
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QUANDO DEVE SER INTERAÇÃO
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ADMINISTRADO MEDICAMENTOSA
1.3 Espironolactona Pertence à É administrada quando há Tem efeitos diuréticos, ou Ocorre através da inibição CAN/FEL1-2mg/kg/q 12h/VO Contraindicada em Pode interagir com outros
classe dos indicação clínica de seja, ela aumenta a competitiva dos ACH:Aldactone(ex comp. De animais com medicamentos, como anti-
diuréticos retenção de líquidos, produção de urina, receptores de aldosterona 25mg ou 16 de 100 mg hipersensibilidade inflamatórios não esteroides
poupadores de edema ou alterações promovendo a eliminação nos rins, o que reduz a spitoctan(mesma conhecida à substância, (AINEs), diuréticos, inibidores
potássio e hormonais relacionadas à de líquidos e reduzindo a reabsorção de sódio e apresentações do anterior) insuficiência renal grave da enzima conversora de
antagonistas aldosterona. retenção de fluidos no água e promove a ou anúria (ausência de angiotensina (ECA) e
da organismo. Além disso, a eliminação de potássio. produção de urina). Além bloqueadores dos receptores
aldosterona. espironolactona possui Isso resulta em aumento disso, deve-se ter de angiotensina II, podendo
propriedades da diurese e redução da precaução ao administrar potencializar ou diminuir os
antagonistas da retenção de líquidos. a espironolactona em efeitos dessas substâncias.
aldosterona, o que a torna animais com distúrbios
útil no tratamento de eletrolíticos graves ou
condições como desequilíbrio de potássio.
hiperaldosteronismo
primário e secundário,
insuficiência cardíaca
congestiva, ascite
(acúmulo de líquido no
abdômen) e edema
associado a doenças
hepáticas e renais.
Farmacocinética:
A espironolactona é um medicamento utilizado como um diurético poupador de potássio e antagonista do receptor de aldosterona. É frequentemente prescrita para tratar condições como insuficiência
cardíaca congestiva, ascite, hiperaldosteronismo e hipertensão.
Absorção: A espironolactona é bem absorvida após administração oral em animais. A absorção ocorre principalmente no trato gastrointestinal, especialmente no intestino delgado. A presença de alimentos
no estômago pode afetar a taxa e extensão da absorção do medicamento.
Distribuição: Após ser absorvida, a espironolactona se distribui pelos tecidos corporais dos animais. Ela atravessa as barreiras fisiológicas, incluindo a barreira hematoencefálica e a placenta, permitindo que
alcance vários tecidos e órgãos do corpo.
Metabolismo: A espironolactona é extensivamente metabolizada no fígado dos animais. Ela é convertida em metabólitos ativos, sendo o principal deles a canrenona. Os metabólitos são responsáveis pela
maior parte da atividade farmacológica da espironolactona.
Eliminação: A eliminação da espironolactona e seus metabólitos ocorre principalmente pela excreção renal. Os metabólitos da espironolactona são excretados na urina, enquanto uma pequena quantidade
do medicamento é excretada inalterada. A meia-vida de eliminação da espironolactona em animais pode variar dependendo da espécie e das características individuais do animal.
Farmacocinética:
O manitol é um medicamento diurético osmótico utilizado para o tratamento de condições como edema cerebral, edema pulmonar e glaucoma.
Absorção: O manitol é administrado por via intravenosa em animais, o que resulta em uma rápida distribuição pelo organismo. Devido à sua natureza osmótica, o manitol não é absorvido pelo trato
gastrointestinal quando administrado por via oral.
Distribuição: Após a administração intravenosa, o manitol se distribui rapidamente pelos tecidos corporais dos animais. Ele atravessa as barreiras fisiológicas, incluindo a barreira hematoencefálica,
permitindo que alcance o tecido cerebral e outros tecidos.
Metabolismo: O manitol é excretado praticamente inalterado na urina, sem sofrer metabolismo significativo no organismo dos animais.
Eliminação: A eliminação do manitol ocorre principalmente pela excreção renal. O medicamento é filtrado pelos rins e é prontamente excretado na urina. A meia-vida de eliminação do manitol em animais é
relativamente curta.
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1. Adsorvente:
QUANDO DEVE SER INTERAÇÃO
FÁRMACO CLASSE EFEITO TERAPÊUTICO MECANISMO DE AÇÃO ESPÉCIE E DOSE CONTRAINDICAÇÃO
ADMINISTRADO MEDICAMENTOSA
1.1 Carvão ativado Pertence à É administrado em casos É amplamente utilizado Atua através de um AVE:2-8g/kg/VO CAN/ FEL:1- É geralmente Pode interferir na absorção
classe dos de intoxicações ou na medicina veterinária processo chamado 5g/kg/VO COE:1g/kg/q 4-8h/VO contraindicado em de outros medicamentos,
adsorventes envenenamentos em como um agente adsorção, no qual as EQU/RUM:1-3g/kg/VO PEI: animais com reduzindo sua eficácia.
intestinais. animais, geralmente logo adsorvente para tratar moléculas tóxicas são sistema de filtração do comprometimento do trato Portanto, é recomendado
após a exposição a intoxicações e atraídas e aderem à aquário.trocar a cada 2 gastrointestinal, como administrar o carvão ativado
substâncias tóxicas. A envenenamentos. Ele tem superfície porosa do semanas (Observação:75g úlceras, perfurações ou com intervalo de pelo menos
administração do carvão a capacidade de se ligar a carvão ativado. Esse correspondem a aproxidamente obstruções intestinais. 2 horas em relação a outros
ativado deve ser realizada substâncias tóxicas no processo impede a 250ml de volume de carvão Também deve ser evitado medicamentos.
o mais rápido possível, de trato gastrointestinal, absorção dessas ativado seco ACH: carvão em casos em que a
preferência dentro de 1 a reduzindo sua absorção substâncias pelo trato vegetal(emb.com 45 cáps. De substância tóxica ingerida
2 horas após a ingestão pelo organismo. Isso gastrointestinal, 250mg ACQ: é ácido ou base
da substância tóxica. ajuda a prevenir ou permitindo que sejam corrosivos, solventes
minimizar os efeitos eliminadas do organismo orgânicos ou substâncias
tóxicos das substâncias através das fezes. não adsorvíveis pelo
ingeridas. carvão ativado.
Farmacocinética:
O carvão ativado é um medicamento utilizado para o tratamento de intoxicações e envenenamentos. Ele age absorvendo substâncias tóxicas no trato gastrointestinal, impedindo sua absorção e promovendo
sua eliminação do corpo.
Absorção: O carvão ativado não é absorvido pelo trato gastrointestinal. Ele permanece no lúmen intestinal, onde exerce sua ação adsorvente.
Distribuição: O carvão ativado não se distribui pelos tecidos corporais, permanecendo principalmente no trato gastrointestinal. Ele se liga às substâncias tóxicas presentes no lúmen intestinal.
Metabolismo: O carvão ativado não sofre metabolismo no organismo. Ele atua como um agente adsorvente que se liga às substâncias tóxicas, mas não é metabolizado pelo corpo.
Eliminação: A eliminação do carvão ativado ocorre principalmente pela excreção fecal. Após se ligar às substâncias tóxicas no trato gastrointestinal, ele é eliminado do corpo juntamente com essas
substâncias através das fezes.
2. Antiespumante:
QUANDO DEVE SER INTERAÇÃO
FÁRMACO CLASSE EFEITO TERAPÊUTICO MECANISMO DE AÇÃO ESPÉCIE E DOSE CONTRAINDICAÇÃO
ADMINISTRADO MEDICAMENTOSA
2.1 Dimeticona ou Pertence à É administrada quando É utilizada no tratamento A ação da simeticona CAN/FEL: De acordo com a É geralmente A simeticona é considerada
Simeticona classe dos ocorrem sintomas de de distúrbios ocorre pela redução da necessidade,até 50ml/kg/ considerada segura e uma medicação com baixo
antiflatulentos. distúrbios gastrointestinais em tensão superficial das EV,SC,IP durante 24 horas; bem tolerada em animais. risco de interações
gastrointestinais animais, especialmente bolhas de gás presentes EQU/RUM/SUI: De acordo com No entanto, pode haver medicamentosas
relacionados à formação para aliviar os sintomas no trato gastrointestinal. a necessidade até 40ml/kg/ contraindicações significativas.
excessiva de gases, como associados à formação Isso permite que essas EV,SC,IP durante 24 horas; específicas para
cólicas, flatulência, excessiva de gases no bolhas se unam, ACH: Solução de glicose 5% e determinadas espécies,
distensão abdominal e trato gastrointestinal. Ela formando bolhas maiores cloreto de sódio 0,9%(fco, com indivíduos com
desconforto. A age reduzindo a tensão que são mais facilmente 250,500 ou 1,000ml) sensibilidade conhecida à
administração pode superficial das bolhas de eliminadas por eructação ACV:Soglicose 5%, 10%,25% simeticona ou em casos
ocorrer em casos de gás, facilitando sua (arroto) ou flatulência ou 50%(fico, com 250,500 ou de obstrução intestinal.
envenenamentos ou eliminação e aliviando os (eliminação de gases pelo 1000ml, com a concentração
distúrbios digestivos que sintomas de desconforto ânus). Dessa forma, a referindo-se á glicose)
causam produção abdominal, flatulência e simeticona ajuda a aliviar
excessiva de gases. distensão. os sintomas associados
ao acúmulo de gases no
sistema digestivo.
Farmacocinética:
A dimeticona é um medicamento utilizado como um agente antiflatulento para tratar o excesso de gases no trato gastrointestinal.
Absorção: A dimeticona é pouco absorvida pelo trato gastrointestinal. Ela permanece no lúmen intestinal, onde exerce sua ação antiflatulenta, agindo como um agente de redução de tensão superficial.
Distribuição: A dimeticona não se distribui significativamente pelos tecidos corporais. Ela permanece principalmente no trato gastrointestinal, agindo localmente para aliviar a tensão dos gases.
Metabolismo: A dimeticona não sofre metabolismo significativo no organismo. Ela é excretada praticamente inalterada.
Eliminação: A eliminação da dimeticona ocorre principalmente pela excreção fecal. O medicamento é eliminado do corpo juntamente com as fezes.
A dimeticona é considerada uma substância de baixa toxicidade e não é esperado que cause efeitos adversos significativos em animais quando administrada corretamente.
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3. Pró-cinético:
QUANDO DEVE SER INTERAÇÃO
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3.1 Metoclopramida Pertence à É tratada em casos de É utilizada na medicina Atua como um agonista AVE:0,5 mg/kg/q É geralmente considerada Pode interagir com outros
classe dos náuseas, vômitos e veterinária para o dos receptores de 8-12h/EV,IM,VO segura para uso medicamentos, como
antieméticos e distúrbios da motilidade tratamento de distúrbios dopamina e um veterinário, mas pode ser tranquilizantes, sedativos e
procinéticos. gastrointestinal em gastrointestinais, antagonista dos contra-indicada em casos medicamentos que causaram
animais. Pode ser especialmente para receptores de serotonina. de anemia intestinal, o sistema nervoso central.
utilizado em situações controlar náuseas, Ela aumenta a motilidade hemorragia
como gastroenterite, vômitos e promover o gastrointestinal gastrointestinal, epilepsia,
doença inflamatória esvaziamento gástrico. estimulando as feocromocitoma e em
intestinal, esvaziamento Ela aumentava a contrações musculares animais com
gástrico, entre outros. motilidade gastrointestinal rítmicas e relaxando o hipersensibilidade
e sentia a atividade do esfíncter entre o conhecida à substância.
centro do vômito no estômago e o intestino
cérebro, proporcionando delgado, facilitando o
alívio dos sintomas e trânsito dos alimentos.
facilitando a passagem de Além disso, a
alimentos pelo trato metoclopramida reduz a
digestivo. atividade do centro do
vômito no cérebro,
controlando os sintomas
de náuseas e vômitos.
Farmacocinética:
A metoclopramida é um medicamento utilizado para o tratamento de distúrbios gastrointestinais, como vômitos e refluxo gastroesofágico.
Absorção: A metoclopramida é bem absorvida após administração oral em animais. A absorção ocorre principalmente no trato gastrointestinal, especialmente no intestino delgado. A presença de alimentos
no estômago pode afetar a taxa e a extensão da absorção do medicamento.
Distribuição: Após ser absorvida, a metoclopramida se distribui pelos tecidos corporais dos animais. Ela atravessa as barreiras fisiológicas, incluindo a barreira hematoencefálica, permitindo que alcance o
sistema nervoso central e outros tecidos.
Metabolismo: A metoclopramida é metabolizada no fígado dos animais. Ela sofre metabolismo principalmente por conjugação com ácido glucurônico, resultando em metabólitos inativos.
Eliminação: A eliminação da metoclopramida ocorre principalmente pela excreção renal. O medicamento é metabolizado no fígado e os metabólitos são excretados na urina. A meia-vida de eliminação da
metoclopramida em animais pode variar dependendo da espécie e das características individuais do animal.
É importante ressaltar que a metoclopramida pode interagir com outros medicamentos e pode ter efeitos adversos em alguns animais, como sedação, diarreia e alterações extrapiramidais.
4. Antiácidos:
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4.1 Omeprazol pertence à É geralmente É indicado para tratar Age inibindo a enzima CAN/FEL:0,7-1,5mg/kg/q 24h/ É geralmente Pode interagir com outros
classe dos administrado em casos de distúrbios ATPase H+/K+ presente VO EQU:2mg/kg/q 24 h/VO considerado seguro para medicamentos, como
inibidores da úlceras gastrointestinais, gastrointestinais, como nas células parietais do PRI:0,4 mg/kg/q 12/VO SUI:40 uso em animais, mas anticoagulantes, diazepam,
bomba de refluxo gastroesofágico e úlceras gástricas e estômago. Essa enzima é mg/animal/q 24 h/VO ACH: pode ser contra-indicado cetoconazol e outros
prótons. outras condições que duodenais, esofagite por responsável pela cápsulas (ex com 7 ou 14 de em casos de medicamentos que são
envolvem hipersecreção refluxo e hipersecreção produção de ácido 10,20 ou 40 mg), injetável (amp hipersensibilidade metabolizados pelo sistema
ácida no trato ácida. Ele atua atendendo clorídrico no estômago. com 40 mg/10ml); Omeprazol conhecida à substância. enzimático hepático. É
gastrointestinal. A a produção de ácido Ao inibir a ATPase H+/K+, (mesmas apresentações do Além disso, o omeprazol essencial informar ao médico
administração pode ser clorídrico no estômago, o omeprazol reduz a anterior) pode afetar a absorção de veterinário sobre todos os
recomendada como ajudando a aliviar a dor e quantidade de ácido ACVEquiprazol(fco.com 300g a certos medicamentos. medicamentos que o animal
tratamento de curto prazo a inflamação a essas clorídrico secretado, 200 mg/g) Petprazol( fco.com está tomando, incluindo
ou contínuo, dependendo condições. favorece a acidez gástrica 30 comp de 10 ou 20 mg) suplementos e
da gravidade do e ajuda a proteger a medicamentos de venda
problema. mucosa do estômago e livre, para evitar possíveis
do duodeno. efeitos indesejados.
Farmacocinética:
O omeprazol é um medicamento da classe dos inibidores da bomba de prótons (IBP) que é utilizado para o tratamento de distúrbios gastrointestinais, como úlceras pépticas, refluxo gastroesofágico e
gastrite.
Absorção: O omeprazol é administrado por via oral em animais e é rapidamente absorvido no trato gastrointestinal. Ele é administrado na forma de comprimidos ou cápsulas entéricas para proteger o
medicamento do ácido gástrico e permitir sua absorção no intestino delgado.
Distribuição: Após a absorção, o omeprazol se distribui pelos tecidos corporais dos animais. Ele é amplamente distribuído, atingindo o parênquima gástrico, onde exerce sua ação inibitória sobre as bombas
de prótons.
Metabolismo: O omeprazol é metabolizado no fígado dos animais através do sistema enzimático do citocromo P450. Ele é convertido em seu metabólito ativo, o sulfenamida, que é responsável pela inibição
das bombas de prótons. O omeprazol também pode sofrer metabolismo de primeira passagem no fígado.
Eliminação: A eliminação do omeprazol ocorre principalmente pela excreção renal e biliar. Após o metabolismo hepático, os metabólitos inativos são excretados na urina e nas fezes. A meia-vida de
eliminação do omeprazol em animais pode variar dependendo da espécie e das características individuais do animal.
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ADMINISTRADO MEDICAMENTOSA
4.2 Sucralfato Agentes É administrado em casos É utilizado na medicina Atua formando um gel AVE/MAM:25-50mg/kg/q 6-12h/ É geralmente Pode interagir com outros
protetores da de úlceras gástricas e veterinária para tratar e aderente na superfície da vo REP: 500-1000g/mg/q 6-8h considerado seguro para medicamentos, como
mucosa duodenais, gastrite, prevenir lesões e úlceras mucosa gastrointestinal, VO ACH: Sucrafilm comprimido uso em animais, mas tetraciclinas,
gastrointestina esofagite por refluxo e na mucosa principalmente no (com 30 de 1000 mg) pode estar contraindicado fluoroquinolonas, digoxina e
l. outras condições que gastrointestinal em estômago e duodeno. suspensão oral (com 20 em casos de fenitoína, reduzindo a
envolvam lesões ou animais. Ele forma um Esse gel protege as áreas flaconetes com 2g/10ml) hipersensibilidade absorção dessas
irritações na mucosa complexo aderente com lesionadas da mucosa conhecida à substância. substâncias.
gastrointestinal. as proteínas presentes na contra o ácido gástrico e Além disso, é importante
mucosa, criando uma outras substâncias evitar a administração
barreira protetora que irritantes, promovendo a simultânea com
ajuda a prevenir o dano cicatrização e reduzindo a medicamentos que
causado pelos ácidos inflamação. Além disso, o reduzem a acidez
estomacais e outras sucralfato estimula a gástrica, como antiácidos
substâncias irritantes. produção de fatores de e inibidores da bomba de
crescimento e prótons, pois isso pode
prostaglandinas, que são afetar a eficácia do
importantes para a sucralfato.
regeneração da mucosa.
Farmacocinética:
O sucralfato é um medicamento utilizado para o tratamento de úlceras pépticas e gastrites. Ele age formando uma barreira protetora no revestimento do estômago e do intestino, ajudando a aliviar os
sintomas e promover a cicatrização das lesões.
Absorção: O sucralfato não é absorvido significativamente no trato gastrointestinal. Ele permanece no lúmen intestinal, onde exerce sua ação protetora e cicatrizante. O sucralfato se liga às proteínas e forma
uma camada viscosa sobre as áreas lesionadas, protegendo-as da ação do ácido gástrico e de enzimas digestivas.
Distribuição: O sucralfato não se distribui pelos tecidos corporais. Ele permanece principalmente no trato gastrointestinal, formando uma barreira física sobre as áreas afetadas.
Metabolismo: O sucralfato não é metabolizado no organismo. Ele atua localmente no trato gastrointestinal, sem sofrer transformações metabólicas.
Eliminação: A eliminação do sucralfato ocorre principalmente pela excreção fecal. O medicamento é eliminado do corpo juntamente com as fezes, sem sofrer biotransformações significativas.
5. Anti-eméticos:
QUANDO DEVE SER INTERAÇÃO
FÁRMACO CLASSE EFEITO TERAPÊUTICO MECANISMO DE AÇÃO ESPÉCIE E DOSE CONTRAINDICAÇÃO
ADMINISTRADO MEDICAMENTOSA
5.1 Escopolamina Antiemético Antes de eventos que Prevenção e tratamento Antagonistas dos Espécie: Cães e gatos. Glaucoma, obstrução
possam induzir náusea e de náusea e vômito. receptores muscarínicos Dose oral: 0,2- intestinal prolapso da
vômito. (Bloqueia a acetilcolina). 0,4mg/kg terceira pálpebra.
Farmacocinética:
Espécies: A escopolamina é geralmente usada em cães e gatos.
Administração: A escopolamina pode ser administrada por via oral, transdérmica (adesivo cutâneo) ou injetável.
Absorção: Após a administração oral, a escopolamina é absorvida pelo trato gastrointestinal. A absorção pode ser lenta e variável em cães.
Distribuição: A escopolamina é distribuída para vários tecidos do corpo, incluindo o sistema nervoso central.
Metabolismo e eliminação: A escopolamina é metabolizada no fígado e eliminada principalmente através da bile e das fezes.
Farmacocinética:
Espécies: A ondansetrona pode ser usada em cães, gatos e algumas espécies exóticas.
Administração: A ondansetrona é geralmente administrada por via oral ou injetável.
Absorção: Após a administração oral, a ondansetrona é bem absorvida pelo trato gastrointestinal.
Distribuição: A ondansetrona é amplamente distribuída pelos tecidos do corpo, incluindo o sistema nervoso central.
Metabolismo e eliminação: A ondansetrona é metabolizada no fígado e eliminada principalmente através do fígado e dos rins.
Farmacocinética:
Espécies: O maropitant é usado principalmente em cães e gatos.
Administração: O maropitant pode ser administrado por via oral ou injetável.
Absorção: Após a administração oral, o maropitant é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal.
Distribuição: O maropitant é amplamente distribuído pelos tecidos do corpo, incluindo o sistema nervoso central.
Metabolismo e eliminação: O maropitant é metabolizado no fígado e eliminado principalmente através do fígado e dos rins.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
Fonte ; "Plumb's Veterinary Drug Handbook" e "Veterinary Pharmacology and Therapeutics" de H. Richard Adams et al.
Guia terapêutico : Terapeutico Veterinario Fernando Bretas
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