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receptores beta-adrenérgicos do sistema nervoso

Uti
simpático.

Drogas Vasoativas –DVA’s •Alguns bloqueiam a ativação de todos os tipos de


receptores β-adrenérgicos
Apresentam efeitos
•Outros são seletivos para um dos três tipos
:•Vasculares periféricos conhecidos de receptores beta(β1,β2eβ3) .
•Pulmonares e/ou cardíacos •Os receptores β1-adrenérgicos estão localizados
principalmente no coração
•Com uma resposta dose-dependente possuem uma
meia-vida curta, caso a sua administração não seja •Os receptores β2-adrenérgicos estão presentes
rigorosamente controlada, pode haver um desequilíbrio principalmente nos pulmões, no trato gastrointestinal ,no
hemodinâmico acentuado, comprometendo os fígado ,no útero, no músculo liso vascular e no músculo
parâmetros circulatórios e respiratórios esquelético
•Atuação em receptores •Os receptores β3-adrenérgicos estão localizados em
células adiposas.
A escolha das drogas baseia-se em avaliações clínicas e
hemodinâmicas. São considerados os seguintes dados: Medicações alfa-adrenérgicas
pressão arterial (PA)
•Podem dividir-se em:
pressão venosa central (PVC)
•Efeitos alfa 1- adrenérgicos
volume urinário •Contração do músculo liso vascular
débito cardíaco •Efeitos alfa 2-adrenérgicos
resistência vascular periférica •Relaxamento do músculo liso vascular
frequência e ritmo cardíaco •Efeito muito ligeiro que acontece com doses muito
Receptores adrenérgicos: Receptor alfa-1- adrenérgico baixas de um agente alfa-adrenérgico como a
epinefrina
•Após a ativação, há o aumento do conteúdo de cálcio
numa célula . Medicações beta-adrenérgicas

•Contração do músculo liso vaso constrição, incluindo os •Podem dividir-se em:


da pele,do sistema gastrointestinal ,do rim(artéria renal)e •Efeitos Beta 1-adrenérgicos
do cérebro
•Efeitos cardíacos diretos
. Receptores adrenérgicos: Receptor alfa-2-adrenérgico
•Inotropismo: contractilidade cardíaca
•Receptor pré-sináptico, causando feedback negativos
sobre, por exemplo, a liberação de noradrenalina (NA) Cronotropismo: FC

.•Inibição da liberação de insulina no pâncreas, indução •Efeitos Beta2-adrenérgicos


da liberação de glucagon do pâncreas, contração de •Vasodilatação pulmonar / hepática / estimula liberação
esfíncteres doTGI, feedback negativo nas sinapses glucagon
neuronais(inibição pré-sináptica da liberação da NA no
SNC ,aumento da agregação de trombóticos). •Broncodilatação

Bloqueadores beta-adrenérgicos β-bloqueadores Catecolaminas

•São antagonistas competitivos que bloqueiam os locais Dobutamina SINTÉTICA


receptores das catecolaminas endógenas Dopamina NATURAL
epinefrina(adrenalina) enorepinefrina(noradrenalina)nos
Adrenalina NATURAL
Noradrenalina NATURAL Adrenalina
Drogas vasoativas que são sintetizadas na medula da Reações adversas
supra-renal, no cérebro e em algumas fibras nervosas
•Catecolamina que interage com receptores α, β2, e β1
simpáticas.
•Características vasopressoras
Dobutamina (dobutrex)
,•Usualmente não e utilizada em BIC Induz aumento da
•Reservada para o tratamento de pacientes em choque
frequência cardíaca e do volume sistólico.
cardiogênico
Beta adrenérgico Aumenta de forma significativa a
•Pode ser associação a dopamina ou noradrenalina
resistência vascular periférica Alfa adrenérgico
•Melhora DC
. alfa adrenérgico induz aumento da frequência
•Geralmente não causa hipotensão cardíaca e do volume sistólico.
•reações Adversas: Mecanismo de ação
resistência vascular sistêmica;
Atenção a taquicardia e arritmia;
pressão sistólica e diastólica;
Aumento da PA;
atividade elétrica do miocárdio;
Dor anginosa
fluxo coronariano e cerebral
; Palpitação;
; força de contração miocárdica;
Reação no local da infusão
consumo de oxigênio pelo miocárdio.
; Irritante.
Indicações
Dopamina INOTRÓPICA
•Parada cardio-respiratória
•Atua diretamente nos receptores B1 do coração,
aumentando a força de contração do músculo cardíaco. •Cirurgia cardíaca, na saída de circulação extra corpórea
Contraindicações •Bronco espasmos severo
•Náuseas •Choque séptico e anafilático.
•Vômitos Contraindicações
•Arritmias •Arritmia
•Agravamento da vasoconstrição pulmonar •Hipersensibilidade a simpatomiméticos
2.1 Dopa –Alpha: >10,0 mcg/kg/m •Associação à anestesia local
Vasoconstrição &Aumento PA l•Trabalho de parto
•Deficiência congênita de glicose-6-fosfato Reações adversas
desidrogenase
•Crise hipertensiva
.•Intolerância aos derivados.
•Edema agudo de pulmão
Contraindicações
•Hiperglicemia
•Náuseas
•Vasoconstrição renal
•Vômitos
Noradrenalina
•Arritmias Alta afinidade pelos receptores alfa vasoconstrição
•Agravamento da vasoconstrição pulmonar
•Moderada pelos beta-adrenérgicos: aumento da FC •Ação anti-anginosa
,inotropismo e consumo miocárdico de oxigênio
.•Atenção a hipotensão e cefaléia
•Pode alterar a Perfusão Periférica e microcirculação
.•Migra para PVC e filtros
•Ideal associar como utro agente inotrópico
•Interfere na ação da Heparina
Frequentemente usado para corrigir a hipotensão
quando outras medidas falham. Hidralazina
Padrão Ouro no choque séptico. •Vasodilatador em artérias e arteríolas
A resposta vasoconstrictora da noradrenalina •Essa ação não se estende às veias
geralmente é acompanhada por diminuição do fluxo
•Metabolização hepática
sanguíneo orgânico, particularmente nos rins
•Pode causar um distúrbio imunológico
(Norepinefrina)
•Efeitos adversos
Indicações
-taquicardia; elevação do débito cardíaco; cefaleia;
•Sepse hiperdinâmica
náuseas; vertigem; taquicardia; palpitações; congestão
•Choque cardiogênico por IAM. nasal; distúrbios gastrointestinais
•Hipotensão em pacientes com baixa RVP •Recomendado em emergências hipertensivas
•RCP Nitroprussiato de Sódio
Contra indicações •Ação na musculatura lisa arterial e exerce influência
sobre as veias
•Hipotensão causada por hipovolemia
•Causa acúmulo de tiocianato e alta toxicidade
Reações adversas
•Recomenda-se que o tratamento não ultrapasse o
. •Elevação da PA em níveis indesejáveis
período de 72h
•Vasoconstrição periférica e visceral –IRA
•PA deve ser monitorada a cada 2 minutos
•Taquicardia
•Fotossensível
•Tremores, náuseas, hemorragia cerebral
Assistênciade Enfermagem –DVA’s
Vasodilatadores
•Conhecimentos de farmacologia e farmacocinética
Classificação:
•Avaliação contínua via de administração
Nitroglicerina Predominante Veno dilatadores Reduzem
•Preparo técnico cientifico–Segurança do paciente–
Pré -carga
Dupla checagem
Hidralazina Dilatadores arteriolares reduzem a pós-carga
•Atenção: pH alcalino inativa as catecolaminas
Nitroprussiato de Sódio Combinados Reduzem a pré e a →bicarbonato de sódio e outras soluções alcalinas não
pós-carga devem ser administradas junto com as catecolaminas
Nitroglicerina •Monitorar aspecto medicamentos e utilizar frasco
adequado (PVC)
•Vasodilatador arterial e venoso direto
•Nora →indicado SG5%
•Doses baixas: efeito venodilatadorpredominante•Doses
Maiores: efeito vasodilatador arterial •Atenção a estabilidade do medicamento após diluição
•Não deve ser utilizada em pacientes com hipotensão •Acesso Calibroso
ou com infarto de ventrículo direito.
•Infusão em BIC devido PM –Dose dependente
•Monitorização hemodinâmica Invasiva e Não invasiva irreversível Alta frequência Necessidade de atuação
médica rápida e decisiva
•Monitorar reações adversas
O que separa o estado de coma do diagnóstico de
•Monitorização integral do paciente (Evolução)
morte encefálica é a irreversibilidade do último, com
•Manter paciente aquecido repercussões sistêmicas sobre a homeostase de órgãos
vitais, baseadas em danos permanentes estruturais
•Monitorar extremidades, perfusão, TEC
focais ou difusos no encéfalo
•Monitorização ECG
Pressão Intracraniana (PIC)
•Monitorar exames laboratoriais: risco de acidose
É aquela encontrada no interior da caixa craniana, tendo
–IRA
como referência a pressão atmosférica Variação
Avaliação neurológica fisiológica de 5 a 15 mmHg Pressão ultrapassa de 15-20
mmHG: iniciar medidas terapêuticas Acima de 60
Nível de Consciência mmHg é quase sempre fatal reflete a relação entre o
conteúdo da caixa craniana:
12 Pares de Nervos Cranianos
•Cérebro
Reflexos
•Líquido cefalorraquidiano
Avaliação Muscular / Coordenação / Equilíbrio
Sensibilidade •Sangue

Consciência & Coma Mecanismos de Auto-Regulação do FSC

Consciência Capacidade de aumento do FSC devido ao aumento da


necessidade metabólica do cérebro Diminuição do fluxo
•definida como a capacidade do indivíduo de com redução da demanda Capacidade de manutenção
reconhecer a si mesmo e aos estímulos do ambiente do fluxo apesar do aumento ou da redução da pressão
Coma arterial sistêmica funciona adequadamente na faixa de
variação de PAM de 50 a 160 mmHg
•Estado de inconsciência de si mesmo e do ambiente,
mesmo após estímulos de diversas modalidades e Queda O2 = Vasodilatação progressiva podendo
intensidades, em que o paciente permanece de olhos ocorrer aumento de 300%
fechados fluxoCO2 = Vasodilatação cerebral1mmHg CO2 cai =
•Existem vários graus 3% FSC diminuído

Sonolência ou letargia HIC

Um estado de diminuição do nível de consciência em Definida como PIC acima de 20 mmHg, que persiste
que o paciente consegue ser acordado com estímulos por mais de 5 min em adultos Elevação da PIC provoca
brandos a diminuição da perfusão tecidual Dano celular por
isquemia Consequente morte encefálica Causa
.Estupor importante de lesão cerebral secundária e está
Estado de sonolência mais profunda em que o indivíduo frequentemente associado à pior evolução neurológica
precisa receber estímulos vigorosos e repetidos para HIC Causas
despertar
•Diversas lesões neurológicas cerebrais sejam de
COMA origem traumática, infecciosa, metabólica ou hipóxica.
Manifestação clínica grave •Acometimentos primários do SNC
Indicando falência dos mecanismos de manutenção da •Secundário a processos patológicos extra encefálicos:
consciência Múltiplas etiologias Iminência de lesão cardiocirculatórios, respiratórios e metabólicos Lesões
tumorais em geral Hematomas e Abscessos Cistos
congênitos Hidrocefalias (congênitas ou adquiridas A Incidência de obstrução e mau funcionamento variam
Distúrbios encefálicos de 10% a 30% sendo maior quando PIC > 50 mmHg(9)
Sinais e Sintomas do Aumento da PIC .Os sistemas de monitorização devem ser utilizados, no
máximo, uma semana e depois devem ser substituídos
Diminuição do estado de consciência
→atenção a CCIH
Alteração da reação pupilar e alterações visuais
PE: Avaliação do paciente com PIC
Hipertensão arterial
•Conheceras alterações, observação constante e
Bradicardia
avaliação correta
Paresias Vômitos e náuseas
•Monitoramento do nível de consciência, a reação
Cefaleia e vertigem pupilar, as funções motoras e a observação dos sinais
vitais
Distúrbios psíquicos paresia do VI nervo craniano
(desvio medial do olho •Detecção precoce de alterações hemodinâmicas e
neurológicas.
)HIC →Herniações do tecido cerebral e do
deslocamento cefalo caudal do tronco cerebral •Além da instalação de medidas preventivas que
objetivam o controle do edema cerebral e da
Monitorização Neurológica
hipertensão intracraniana
Avaliação e acompanhamento de dados fornecidos por
•Avaliar continuamente os sinais vitais: PAM &
aparelhagem técnica das alterações do sistema nervoso PA,P,T,R,SatO2eCO2
devendo ser realizado na UTI.
•Vias aéreas e ventilação: avaliar a frequência, ritmo e
Objetivo
padrão respiratório, presença de cianose ,ausculta
•Prevenção ou o diagnóstico precoce dos eventos que torácica,
podem desencadear lesões cerebrais secundárias ou
•Indicação de VMI: Escala de Coma de Glasgow<9 ou
agravar as lesões existentes
na presença de alterações no padrão respiratório e
Indicações da Monitorização da PIC hipóxia; Monitorar Gasometria

•TCE com ECG menor ou igual a 8 •Realizar mudanças de decúbito com três funcionários
,sem fletiras jugulares.
•Obstrução do fluxo do líquor por tumor hemorragia
Assistência de Enfermagem durante a Monitorização da
•Infecção e em casos de coma de origem PIC
desconhecida
•Avaliar aspecto do LCR, sendo este claro, seroso.
•PO de neurocirurgia
•O transdutor que decodifica o valor da PIC deve
•Meningite grave e encefalite permanecer ao nível do meato auricular.
DEVE SER MANTIDA ABAIXO DE 20 mmHg •O cateter de PIC é confeccionado por fibra ótica
Complicações relacionadas a monitorização da PIC portando não pode dobrar, pois se rompe.
Infecção •As conexões do cateter com o equipo devem
Hemorragia permanecer bem atadas.

Mau funcionamento da monitorização devido •Deve-se ainda manter uma fixação secundária para
problemas com o sistema evitar tração;

A colonização bacteriana varia conforme a posição do •Balanço Hídrico, controle de peso


cateter e aumenta significativamente após cinco dias: •Nas aspirações, fazer a hiperventilação antes
ventricular (5%), subaracnóide(5%), subdural(4%),
parênquima (14%)
Cuidados Gerais PIC isquemia ou hemorragia cerebralNos casos em que os
indivíduo não evoluem à óbito, podem ser gerados
•Realização de exame neurológico com aplicação da
quadros de incapacidades funcionais provisórios o
Escala de Coma de Glasgow e ou Escala de Ramsay:
permanentes
exame neurológico detecta sinais e sintomas de
deterioração neurológica ou sinais clínicos de herniação 1SINAIS E SINTOMAS:
cerebral
O atendimento deve verificar se o paciente apresenta
•Avaliar saturação de oxigênio e mantê-la em torno de ao menos um déficit neurológico súbito:
97% pois hipóxia cerebral leva a lesões cerebrais
•Hemiparesia (fraqueza de um lado do corpo)
secundárias
•Alteração de linguagem (não consegue falar uma
•Controlar a pressão parcial de CO2 →pois a frase)
vasodilatação cerebral, aumentando o volume
•Paralisia facial central (paresia do andar inferior da face)
sanguíneo cerebral e aumento da PIC
•Parestesia (dormência) súbita de um lado do corpo
•Pa de CO2 baixa (20mmHg) →provoca
•Incoordenação de um lado do corpo
vasoconstricção levando a uma isquemia.
•Cefaleia explosiva + déficit focal (hemiparesia, alteração
•Evitar manobras que aumentam a pressão
de linguagem)
intratorácica, ocasionando a redução do retorno venoso
pelas veias jugulares e aumento da PIC •Vertigem associada a:→visão dupla e/ou dificuldade de
engolir e/ou fala arrastada Avaliar fatores de risco:
Escala de Ramsay
•hipertensão, diabetes, doença cardíaca, fibrilação atrial
•Subjetiva
Escala de Avaliação em AVC -NIH / NIHSS
•Avaliar o grau de sedação em pacientes em UTI
•Objetivo avaliar os déficits neurológicos relacionados
•Visando evitar a sedação insuficiente •Valores de 0 a
com o Acidente Vascular Cerebral agudo
6•Pacientes acordados
.•A gravidade do AVC foi avaliada através da escala do
•Pacientes inconscientes 30 1 .Ansioso ,agitado ou
NIH (National Institutes of Health Stroke Scale -NIHSS)
inquieto, ou ambos
•Os itens que esta escala avalia são:1a-nível de
2.Tranquilo, cooperativo ,orientado
consciência,1b-perguntas de nível de consciência
3.Responde a comandos verbais (orientação no tempo)
4.Sedado, com resposta rápida à leve toque da glabela 1 -comandos de nível de consciência (execução de
ou estímulo sonoro auditivo tarefa motora)
5 .Sedado,responde lentamente a estímulo auditivo alto ,2 -melhor olhar (paralisia do olhar)
ou toque da glabela ou estímulo sonoro auditivo
,3 -campos visuais,
6.Sedado,não responde aos mesmos estímulos dos
itens4 ou 5. 4 -paralisia facial
,5 -comando motor para membros superiores
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO -
;6 -comando motor para membros inferiores
AVE
,7 -ataxia de membros
Síndrome neurológica que leva a uma anormalidade
,8 -sensibilidade,
súbita do funcionamento do cérebro devido a um
bloqueio da passagem do sangue para o encéfalo ou de 9 -melhor linguagem (afasia)
uma hemorragia cerebral. Causada por uma lesão
,10-disartria11-extinção ou desatenção.
decorrente a um mecanismo vascular e não traumático
→secundários a uma embolia arterial e processos de Diagnóstico
trombose arterial ou venosa, o que poderá causar
•Av. Neurocirurgia: Caso cirúrgico & não cirúrgico ;•Escala NIH 30/30 min nas primeiras 6 horas e depois
•Tomografia de crânio e/ou RNM •Angiografia 1/1h nas primeiras 24 horas
•Angio tomografia de vasos cervicais e intracranianos •Se houver piora súbita ≥ 4 pontos na escala do NIH
e/ou cefaleia intensa, piora do nível de consciência,
•Eco doppler transcraniano
elevação súbita da pressão arterial, náuseas e vômitos:
•Avaliação cardíaca e tórax solicitar o médico

•Exames laboratoriais gerais Tratamento AVCI agudo •Monitorização Neurológica: ECG < 9 = IOT →pupilas
→fala
•Trombólise venosa (rTPA) & Início dos sintomas <
4,5 horas •Avaliação Motora

•Trombectomia mecânica: > 8 horas dos sintomas e < Tratamento e Cuidados de Enfermagem no AVE
24horas
•Atenção especial às vias aéreas: aspirar excesso de
•Manejo da PA saliva (sialorréia), vômitos são comuns, paralisia dos
músculos da língua e da garganta pode obstruir as
•Internação na Unidade de AVC e ou UTI
VAS→Atenção a queda de O2
Tratamento AVCH
-PREVENÇÃO DA HIPERCAPNIA →HIC →Prevenção
•PAS na admissão entre 150 e 220 mmHg e sem de TVP →Auxiliar nas NHB & Suporte auto cuidado –
contraindicação ao tratamento da PA aguda, devem ter emocional →Assistência ao PIC →Assistência pós
sua PAS reduzida agudamente para 140 mmHg. operatório →Assistência na sedação e VMI

•Redução agressiva da PA, com uso de TRAUMA CRÂNIO ENCEFÁLICO -TCE


NITROPRUSSIATO EV e monitoração da PA 5/5 min,
com alvo de PAS máxima de 140 mmHg dentro de 180 lesões Primárias
minutos
São lesões decorrentes do trauma em si
.INDICAÇÃO DE TRATAMENTO CIRÚRGICO Lesões secundárias
•Hematoma cerebelar: avaliar diâmetro É uma cascata de de reações fisiológicas e bioquímicos
resultantes da lesão inicial. •Hipóxia
•Escala de coma de Glasgow (9-12)
•Hipotensão
•Pacientes com hemorragia lobar grande
•Perda da auto regulação cerebral
•Deterioração neurológica muito rápida
•Edema cerebral difuso
•Hematomas em núcleo da base
Classificação
Desvio linha média ou Hidrocefalia
TCE moderado EsCG: 9-12
•Avaliação médica
TCE graveEsCG: <8
Assistência de Enfermagem AVE
TCE leves:ESCG 13-15
•Jejum + BH –Repouso Absoluto
Também são considerados graves:
Puncionar dois acessos venosos periféricos calibrosos
→trombólise? •Redução de ECG> 2p em curto espaço de tempo
•Monitoração cardíaca, saturação, SSVV e s/n •Pupilas assimétricas
capnometria
•Fratura de crânio aberta com saída de LCR
•Monitoração da pressão arterial não invasiva –15/15 min
•Glicemia capilar de 1/1h •Rápida deterioração neurológica
•Fratura de crânio com afundamento
•Cefaléia progressiva e de grande intensidade Temperatura corporal > 35°C, Saturação arterial O2 >
94% e PAS ≥100 mmHg ou PAM ≥65 mmHg para
•Défict motor
adultos.
Morte encefálica Exame Clínico: Morte Encefálica
Perda completa e irreversível das funções encefálicas, •Na morte encefálica ocorre perda definitiva das
definida pela cessação das atividades corticais e de funções corticais e de tronco cerebral afetando a
tronco encefálico, caracteriza a morte encefálica e, homeostase do organismo de forma progressiva e
portanto, a morte da pessoa irreversível. 1. Ausência de atividade cortical
ME = Coma não perceptivo •Manifestado por coma arreativo ou aperceptivo –ECG
escore 12. Ausência de reflexos tronco encefálicos
.Estado de inconsciência permanente com ausência de
resposta motora supraespinhal a qualquer estimulação, •Reatividade supraespinhal
particularmente dolorosa intensa em região
supraorbitária, trapézio e leito ungueal dos quatro •Reflexos fotomotor
membros Na evolução da morte encefálica ocorrem •Córneo-palpebral, óculo cefálico, vestíbulo-calórico (
alterações hemodinâmicas, hormonais e metabólicas no
organismo que promovem grave instabilidade e •De tosse.3. Ausência de resposta ao teste de apneia.
consequente evolução para parada cardíaca, mesmo •Centro respiratória é estimulado ao máximo
com tratamento de suporte adequado. •Não há resposta: aumento da pCO2 arterial acima de
PRINCIPAIS CAUSAS DE ME 55 a 60 mmHg

Conselho Federal de Medicina •Sem que haja movimentos respiratórios espontâneos


•Comprometimento do tronco cerebral.
•Traumatismo crânio encefálico
•Acidente vascular encefálico hemorrágico e Alterações do Sistema Gastrointestinal em
isquêmico UTI
•Tumores cerebrais primários
Os problemas GI são comuns e ocorrem em 50 a 60%
•Encefalopatia hipóxico Quando a causa primaria de dos pacientes em UTI
ME for devido a encefalopatia hipóxico-isquêmica o
paciente tem q Pancreatite
ue ficar em observação por um período mínimo Exócrina: •Suco pancreático produzido pelas células
de 24 horas por multiprofissionais Por outras causas acinares.
têm que ficar no mínimo 6 horas de observações
Endócrinas: •Glucagon e insulina
FASES A SEREM CUMPRIDAS
•Artéria Pancreático duodenal inferior e superior
I -Descartar Causas Reversíveis de Coma Capazes de
Mimetizar ME:1.Hipotermia •Ramos Pancreáticos

2.Choque •Veias pancreático duodenais superior e inferior

3.Intoxicação por drogas •Veias pequenas que correm diretamente para a veia
esplênica ou diretamente para a veia porta
4.Distúrbios metabólicos -Exame Clínico e Teste da
ApnéiaIII –Exames complementares Aguda: a glândula pode voltar ao normal assim que
resolvida a causa
Apneia é definida pela ausência de movimentos
respiratórios espontâneos, após a estimulação máxima Crônica: há perda irreversível do parênquima
do centro respiratório pela hipercapnia (PaCO2 superior pancreático exócrino e endócrino, com presença de
a 55 mmHg).Na realização dos procedimentos de fibrose
determinação de ME os pacientes devem apresentar:
Febre, taquicardia, taquipneia iIcterícia, mesmo na
pancreatite aguda não litiásica .Oligúria →hipovolemia,
Pancreatite Aguda (PA)
desidratação, hipotensão, choque
–Mortalidade de 1% a 2%
Distensão abdominal, RHA diminuídos ou ausentes,
•Um processo inflamatório agudo do pâncreas, com presença de coleções,
envolvimento variável de outros tecidos regionais ou
ASCITE.
sistemas de órgãos remotos
Hemorragia retroperitoneal →hematomas abdome
•Varia de leve a grave
Trombose da veia esplénica
•Podendo provocar lesão local, síndrome da
resposta inflamatória sistêmica e falência de Sangramento Retroperitoneal
múltiplos órgãos
Sinal de Gray-Turners (equimose nos flancos)
•Causas mais comuns: álcool e cálculos biliares
Sinal de Cullen (equimose peri-umbilical)
Na maioria das vezes, ela é autolimitada ao pâncreas e
Manifestações Clínicas
com mínima repercussão sistêmica →boa evolução
→baixa mortalidade 10-20% dos casos, o quadro é mais Retinopatia de Purtsheré encontrada nos episódios de
intenso e com grande repercussão sistêmica, levando a pancreatite aguda grave e corresponde à oclusão da
índices de mortalidade de até 40%. O correto artéria central da retina.
diagnóstico, estabelecido de forma precoce e a
Cianose e pele fria e pegajosa
determinação de sua gravidade são fatores de
fundamental importância para o adequado manejo Comum a ocorrência de insuficiência renal aguda
terapêutico dos doentes. Ocorrem angústia respiratória e hipoxia Pode
desenvolver infiltrados pulmonares, dispneia, taquipneia e
Sinais e Sintomas
valores anormais da gasometria
Sinal de Kehr:
Algumas vezes, observa-se ocorrência de depressão
•Dor abdominal superior intensa de início abrupto miocárdica, hipocalcemia, hiperglicemia e coagulação
intravascular disseminada
•Que pode irradiar para as costas
Diagnóstico da Pancreatite
•Que ocasionalmente pode irradiar para o ombro
esquerdo O diagnóstico para PA precisa ter dois dos seguintes
critérios:
Outros Sintomas
•(I) dor abdominal consistente com pancreatite
:•Náuseas, vômito, febre, icterícia, perda de peso,
taquicardia, leucocitose e níveis elevados das •(II) níveis séricos de lipase ou amilase pancreática
enzimas pancreáticas em sangue e/ou urina no mínimo três vezes acima do limite normal
•Hipertermia, aumento FC e FR, hipotensão Exame •(III) achados confirmatórios nos exames de imagem
abdominal na tomografia computadorizada com contraste,
ressonância magnética ou ultrassonografia
•Revela sensibilidade epigástrica com possível
transabdominal.
proteção e rigidez e diminuição dos RHA
Nas apresentações tardias a dor abdominal pode
Sinais e Sintomas
ser característica; no entanto, a amilase e lipase
Náuseas / Vômitos (aspecto biliar), pode evoluir para séricas estarão menores que três vezes o limite
laceração gastro-esofágica→hemorragia de normalidade, sendo assim o exame de imagem é
necessário para confirmação diagnóstica
Alterações nível de consciência
Exames Complementares
Derrame pleural –Atelectasia -IRpA
•Função hepática: bilirrubina, transaminase e fosfatase l•Acesso Venoso Calibroso+Coleta de Exames
alcalina
•Preparo para exames de Imagem
•Função Renal: uréiae creatinina
•Acompanha mento dos exames laboratoriais
•Cálcio
•Monitorização de fluídos+atenção EAP
•Triglicerídeos
•Monitorar Sinais: Sinal de Gray-Turners ;Sinal de Cullen.
•Hemograma
Manejo de Enfermagem na Pancreatite
•Glicemia
Monitorar rigorosamente o cliente quanto a sinais
•Creatinina precoces de disfunção neurológica, cardiovascular, renal
e respiratória
•Proteína C reativa
estar preparada para a ocorrência de rápidas alterações
•Coagulograma
no estado do cliente, tratamento e terapias; responder
•Outros a depender da gravidade rapidamente

Manejo da PA: Monitorização das eliminações Monitorização de sinais


de Choque + Pacote 1 hora se Sepse + assistência ao
•Diagnóstico de PA e etiologia
choque
•Prognóstico / predição da gravidade →Scores ex: Cuidados com dieta SNE + NPT
Crítériosde Ranson; Apache II
Hemorragia Digestiva
•Jejum
Consiste na perda de sangue através de qualquer ponto
•Fluidoterapia & Medicações & Manejo dor & ATB s/n
do tubo digestório
•Manejo de terapia intensiva & Prevenção de
•Esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso
complicações infecciosas
ou canal anal
•Suporte nutricional & NPT
Não é por si só uma doença mas sim uma
•SNG aliviar a náuseas e os vômitos e para diminuir a manifestação clínica de uma patologia subjacente
distensão abdominal dolorosa e o íleo paralítico
(PONTO ONDE TERMINA O DUODENO E SE INICIA O
•Manejo do trato biliar & Cirurgia JEJUNO) HDA HDB

•Indicações para intervenção em pancreatite Hemorragia Digestiva Alta (HDA)


necrosante & Cirurgia
Sangramento derivado de lesões no trato
•Manejo da hiperglicemia gastrointestinal superior

•Inibidor de Enzimas pancreáticas •Esôfago, estômago e duodeno →anteriormente ao


ângulo de Treitz
Manejo de Enfermagem na Pancreatite & PE
Comumente associados à hematêmese e ou melena
•Emergência + Jejum + BH •Repouso Absoluto e Varicosa
Decubito45°
•Ruptura de varizes esofágicas Não Varicosa
•Monitorização cardíaca e / DOR –SSVV –Sat O2 –
glicemia capilar •Úlcera péptica, infecção por Helicobacterpylori,
consumo de anti-inflamatórios não esteróides(AINES)
•Monitorização hemodinâmica Invasiva S/N + Cuidados
VMI S/N + Drogas Vasoativas MELENA Sangue alterado pela flora intestinal tendo por
isso uma aparência negra e com um forte cheiro
•SNGs/n :remover assecreções gástricase aliviar a pútrido, indicando HDA
distensão abdominal
Diagnóstico Das Hemorragias
Avaliação Clínica Etiologia Causas vasculares; Inflamatórias; Neoplásicas;
Traumáticas; Iatrogênicas Mais comuns: doença
•Sinais e sintomas dependem da gravidade do
diverticular, Angiodisplasia, câncer colorretal, colite
sangramento Endoscopia digestiva alta –EDA & Biópsia
incluindo doença de Crohne retocoliteulcerativa, além de
H-Pylori
lesões anorretais benignas como hemorroidas, fissuras
•Precoce até 12hs admissão Colonoscopia óptica anais e úlceras retais
Cápsula endoscópica Cintilografia Angiografia digital
Sinais e Sintomas
Tomografia computadorizada Exames Laboratoriais
HDB Sangue oculto Hematoquezia: fonte no cólon
SINAIS E SINTOMAS HDA
Esquerdo, reto e ânus Hemorragia maciça Melena: Raro
Hematêmese; melena →sangramento de ceco e cólon direito Anemia
ferropriva & HMG Dor abdominal Instabilidade
Alterações Nível de Consciência
Hemodinâmica
Alterações hemodinâmicas
PE nas situações de HDA –HDB
Alterações de perfusão
•Emergência
Alterações Hidroeletrolíticas
•Repouso Absoluto+jejum+BH + Peso
Dimimuição de Eritrócitos,
•Manter paciente aquecido + O2
HB, HTIRA –IC –Insuf. Hepática
•Monitorização Cardíaca +SSVV+Saturação
Outros de acordo com as causas FATORES DE •Monitorização Hemodinâmica Invasiva&NãoInvasiva
GRAVIDADE
•2 acessos calibrosos + coleta de exames + Tipagem
Tratamento sanguínea

•Estimar Perda volêmica •SVD+mensuração e controle de peso de fralda e


eliminações
•Ressuscitação hemodinâmica
•Realizar SNG Resfriamento intragástrico–lavagem
•Ressuscitação fluídica intravenosa com cristaloides gástrica se prescrito
•Manejo de anticoagulantes e anti agregantes •Controlar rigorosamente as infusões →risco de EAP
plaquetários
•Aplicar Escala de Coma de Glasgow
•Hemocomponentes
•Monitorar sinais e sintomas de choque→Atenção a
•Cirurgia causa perfusão periférica
Sangramento de uma fonte distal ao ligamento de PE na situações de HDA –HDB
Treitz
•Identificar rapidamente sinais clínicos de choque:
. Pode se originar no intestino delgado, cólon ou reto. taquicardia, taquipnéia, declínio da PA, pulsos filiformes,
Etiologia Causas vasculares; Inflamatórias; Neoplásicas; pele fria e pegajosa, livedo, TEC > 2”, diminuição do
Traumáticas; Iatrogênicas turgor da pele, obnubilação mental
Mais comuns: doença diverticular, Angiodisplasia, •Assistência na infusão de hemocomponentes
câncer colorretal, colite incluindo doença de Crohne EXAMES
retocoliteulcerativa, além de lesões anorretais benignas
como hemorroidas, fissuras anais e úlceras retais •Auxiliar no preparo

Hemorragia Digestiva Baixa –HDB •Auxiliar durante a endoscopia digestiva alta se caso

Sangramento de uma fonte distal ao ligamento de •Preparo Colon para colonoscopia


Treitz. Pode se originar no intestino delgado, cólon ou
reto.
PERITONITE
O Peritônio Dividido em parietal e visceral Membrana contribui com o acúmulo regional de cerca de 4 a 6
serosa Peritônio visceral: cobre todas as vísceras intra- litros de líquido, em 24 horas.
abdominais
•Íleo paralítico, a distensão e o "derrame" de líquido
Peritônio & Resposta ao Trauma para a luz
•Lesão→A superfície peritoneal responde à lesão •Hipovolemia →Instabilidade Hemodinâmica & Sepse
com reação inflamatória
•Surgem as respostas cardíacas e respiratórias;
•mecanismos de interação humoral e celular associada neuroendócrinas, renais e metabólicas.
à exagerada produção local de citocinas pró-
inflamatórias tais como o fator de necrose tumoral Causas Peritonite
(TNF-a) ,interleucinas(IL-l,2e6) e outras, além da Peritonite primária ou espontânea
liberação de histaminas pelos mastócitos peritoneais, em
quantidade que depende da gravidade da lesão e •Peritonite por microorganismo, mais comum bacteriana
destruição da superficie mesotelial. difusa, sem qualquer origem de infecção intra-abdominal
aparenteA peritonite secundária
e outras, além da liberação de histaminas pelos
mastócitos peritoneais, em quantidade que depende da •Pode ter como origem um foco abdominal primário,
gravidade da lesão e destruição da superfície infeccioso (apendicite, diverticulite) ou não (pancreatite),
mesotelial. ou ser decorrente a uma afecção abdominal secundária
à complicação de um procedimento cirúrgico primário
•No início ,há aumento da permeabilidade vascular com que não envolveu, necessariamente, uma doença
exsudação de plasma rico em proteínas,contendo infecciosa.
fibrinogênio,para a cavidade.
]Diagnóstico
.•ADERENCIAS→são secundárias a um tipo específico
de injúriaI •Avaliação Clínica

INJÚRIA→ •Laboratorial + Cultura

→Hipóxia ou a isquemia, a lesão da superfície •Exames de Imagem


subperitoneal ,a contaminação e a infecção do peritônio
•Paracentese com análise Tratamento
além da presença de corpo estranho, constituindo o
que denominamos de peritonite ou a isquemia, a lesão •Sepse / Choque Séptico
da superfície subperitoneal, a contaminação e a
•Estabilização Hemodinâmica
infecção do peritônio além da presença de corpo
estranho ,constituindo o que denominamos de •Fluidos –ATB
peritonite.
•Cirurgia
O processo inflamatório ou infeccioso que acomete de
forma localizada ou generalizada, a membrana-peritoneal Sistema Endócrino
é denominado peritonite.
Introdução –DM
A agressão intra-abdominal provoca uma sequencia de
respostas envolvendo a membrana peritoneal, os Consiste em um distúrbio metabólico caracterizado por
intestinos, os compartimentos dos líquidos orgânicos hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na
com subsequentes respostas cardíacas, respiratórias, produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os
renais, neuroendócrinas e metabólicas. mecanismos. A hiperglicemia persistente está associada
a complicações crônicas micro e macrovasculares,
•Diminuição de Líquido Intravascular aumento de morbidade, redução da qualidade de vida e
elevação da taxa de mortalidade.
•Soma-se a isso a farta "produção" de água rica em
proteínas e eletrólitos, pela membrana peritoneal A classificação do DM baseia-se em
inflamada que, quando extensamente comprometida,
•Etiologia
•Fatores causais dos principais tipos de DM –genéticos, Como a insulina é um hormônio anabólico, sua carência
biológicos e ambientais –ainda não são completamente beneficia processos catabólicos, como lipólise, proteólise
conhecidos. e glicogenólise

Tipos de diabetes .A lipólise resulta em liberação de ácidos graxos livres

Tipo 1 A = destruição de células B Tríade clássica da CAD

Tipo 1B = deficiência de insulina idiopática •Hiperglicemia (> 250 mg/dL)

Tipo 2 = perda de insulina e resistência •Cetonemia

DMG = Hiperglicemia na gestação •Acidose metabólica com ânion gap elevado.


Incidência abrupta Complicação séria do DM
tipo 1, pode ocorrer no DM tipo 2
Quadro Clínico Descrita em outras situações clínicas:
•Gestantes com ou sem diabetes
•Pessoas com restrição na ingestão de carboidratos ou
em jejum prolongado
•Doenças de armazenamento de glicogênio
CETOACIDOSE DIABÉTICA •Uso abusivo de álcool
•Doença hepática crônica
•Sepse
•Pancreatite
Uso de cocaína
Entre outros
Desidratação grave
•Perda de eletrólitos essenciais o que resulta em níveis
Ocorre devido a redução da concentração efetiva de de glicose > 250 mg\dl
insulina circulante associada à liberação excessiva de
hormônios contra‐reguladores. •Acidose que causa a respiração de Kussmaul, na qual a
pessoa respira extremamente rápido e profundo na
Esta combinação libera grande quantidade de ácidos tentativa de eliminar o CO2 carbônico, isso ajuda a
graxos livres na circulação: compensar a acidose metabólica, porém a acidose
Ou formam triglicérides ou Corpos Cetônicos chega a uma intensidade suficiente para causar o coma

Acidose alto nível de hormônios contra‐reguladores: Assistência de Enfermagem ao Paciente CAD


catecolaminas, cortisol hormônio de crescimento Verificar a presença e acompanhar a regressão dos
contribuem para a depressão de células β sinais e sintomas que caracterizam a CAD + Nível de
Piora da deficiência de insulina Consciência

eficiência profunda de insulina (absoluta ou relativa) + Monitorizar os sinais vitais e outros parâmetros
demasia de hormônios contra‐reguladores Tecidos hemodinâmicos
sensíveis à insulina passam a metabolizar principalmente .Avaliar e registrar a frequência e profundidade da
gorduras ao invés de carboidratos. respiração e a presença de respiração de kussmaul.
Avaliar e acompanhar os resultados dos exames •Aumento da osmolaridade plasmática e a redução do
laboratoriais volume intravascular são responsáveis pelas alterações
neurológicas.
Auscultar ruídos hidroaéreos e avaliar a presença de
dor e distensão abdominal •Crises hiperglicêmicas promovem estresse oxidativo,
alterações pró-inflamatórias e pró-coagulantes.
.BH, avaliar a densidade urinária, controle de Peso.
•A ausência de corpos cetônicos e acidose metabólica
Elevar a cabeceira do leito a trinta graus
na SHH pode ser explicada por níveis séricos de insulina
.Avaliar o turgor cutâneo e a perfusão periférica serem insuficientes para a metabolização da glicose,
Monitorar a glicemia mas podem ser adequados para prevenir a lipólise e
subsequente cetogênese.
Proporcionar a manutenção da integridade cutânea e
adequada higiene oral •Parece haver aumento menos marcante de
hormônios contrarregulatório se ácidos graxos livres,
Instalar e controlar inicialmente a hidratação
bem como inibição da lipólise pelo estado hiperosmolar.
inicial. Instalar e controlar rigorosamente a infusão
•Em casos de choque hipovolêmico associado a
contínua de insulina regular endovenosa em bomba de
hiperglicemia, pode haver acidose metabólica sem a
infusão.
presença dos corpos cetônicos
Instalar e controlar rigorosamente a administração das Diagnóstico SHH
medicações
•Início insidioso
Elevar o decúbito na presença de desconforto
respiratório e administrar oxigênio se prescrito. .•Quadro clínico está relacionado à hiperglicemia e ao
aumento da osmolaridade sérica,
Introduzir de forma precoce e gradativa uma
alimentação leve, assim que cessarem as náuseas, •Sinais e sintomas de desidratação e alterações no nível
vômitos e dor abdominal de consciência.

Síndrome hiperglicêmica •Em geral: poliúria, polidipsia, fraqueza, turvação visual e


declínio progressivo do nível de consciência.
hiperosmolarnão cetótica-
•Pode haver sintomas neurológicos focais, convulsões,
SHHEstado HiperosmolarNão hipotensão, choque e/ou insuficiência renal aguda.
Cetótico-EHNC •Náuseas e vômitos são incomuns na SHH.

O estado hiperglicêmico hiper osmolar é uma •Pode ocorrer infecção sem a presença de febre
complicação aguda, característica do diabético tipo 2, devido à vasodilatação periférica.
com deficiência insulínica relativa e que se caracteriza Glicemia superior a 600 mg/dL
pela hiperglicemia, hiper osmolaridade, desidratação e
ausência de cetoacidose, principalmente envolvendo o Osmolaridade sérica efetiva superior a 320 mOsm/L
sistema nervoso central A taxa de mortalidade é de 5 a Ausência de cetoacidose (pH > 7,3 e bicarbonato > 18
16% e está relacionada a fatores precipitantes como mEq/L)
infecções, cirurgias ou eventos isquêmicos,
comorbidades, idade avançada e severidade de Alguns pacientes com SHH podem ter acidose
desidratação .Pacientes que apresentam episódios de metabólica com ânion-gap aumentado, pela
crises hiperglicêmicas têm maior risco de eventos concomitância com acidose e/ou aumento do lactato
cardiovasculares maiores, doença renal terminal e por má perfusão periférica.
mortalidade em longo prazo, principalmente na Hiperglicemia pode causar hiponatremia
população de jovens
A hipercalemia é frequentemente observada na
admissão decorrente do efluxo de K+ do meio
intracelular para o extracelular ocasionado pela No LEC predominam o sódio( Na + ) e o cloro ( CI-) .
deficiência de insulina hiperosmolaridade sérica. No LIC predomina o potássio (K + ) e o o fosfato (
HPO --) .Líquidos do comportamento (vasos e nos
Assistência de Enfermagem ao Paciente SHH
espaços intersticiais)
•Jejum + BH –Repouso Absoluto
•Apresentam uma composição similar . Para exames
•Puncionar dois acessos venosos periféricos calibrosos laboratoriais o líquido disponível é o extracelular
→Volume
•Equilíbrio entre os íons eletricamente + & -
•Coleta de Exames laboratoriais
•Monitoração cardíaca, saturação, SSVV e s/n Equilíbrio osmótico rápida passagem de água;
capnometria Osmolaridade o:secretado na hipófise, regula a
pressão osmótica extracelular e aumenta a reabsorção
•Glicemia capilar de 1/1h ou menor intervalo a depender
de água nos túbulos renais para a circulação
da gravidade Cuidados gerais com a infusão de insulina
sanguínea.
→sintomas Hipo/ hiperglicemia
Aldosterona: é secretada na glândula supra-renal e atua
•Monitorização Neurológica + Hemodinâmica +
sobre os rins, estimulando a reabsorção de água e
Sistêmica
sódio e a eliminação o de potássio.
•Monitorar arritmias →Hiponatremia e Hipercalemia
Alterações referentes a água
Atenção aos sinais de EAP + TEP + TEV + Angina +
AVE (SHH) :•Excesso ou deficit de volume
•Atenção aos sinais e sintomas de choque .•Passagem de água do plasma para o interstício e vice-
versa .Alterações referentes aos eletrólitos :
•SVD s/n →atenção IRA
•Excesso ou deficit de um ou mais eletrólitos no plasma
Diabetes Insipidus
.Alterações referentes ao pH do plasma:
Caracterizado por um distúrbio na síntese, secreção ou
•Acidose e alcalose metabólicas.
ação do ADH (hormônio anti-diurético) Podem resultar
em síndromes poliúricas Ocorre excreção aumentada •Acidose e alcalose respiratórias
de urina hipotônica, resultante da ingestão excessiva de
Sódio (Na)130 a 145 mEq/l
água. A hiponatremia pode ocorrer por depleção de sal,
mecanismos dilucionais ou metabólicos. Potássio (K)3,5 a 4,5 mEq/L
Sinais e Sintomas Cálcio (Ca)9 a 11 mg/dl
Urina não é concentrada, e sim diluída ou semelhante à Desidratação ou Hipovolemia
água
Etiologia:
Emissão de grandes volumes de urina (poliúria), pálida,
incolor e de aparência aquosa, e sua concentração Perda a normal ou ingestão insuficiente. 
plasmática de sódio é baixa Sintomas:Sede,diminuição do turgor cutâneo,pele e
Abundante ingestão de líquidos, devido à sede mucosas ressecadas ,fadiga, perda de peso, hipotermia
constante (polidipsia) e insaciável ,hipotensão arterial e venosa.

l.Nictúria Tratamento:
Enurese (excreção involuntária de urina durante o Hidratação.Soluções eletrolíticas por via oral,via sonda
sono)As perdas de grandes volumes de urina diluída gástrica ou infusão intravenosa
levam a uma desidratação celular e extracelular
;Fase rápida ou de reposição;fase de manutenção e
DESEQUILIBRIO DOS LIQUIDOS E ELETROLITIICO fase de reparação.
Hiperidratação
Síndrome rara na vigência de funcionamento normal da Hipercalcemia: Cálcio plasmático>11mg/dl
hipófise, dos rins e das glândulas supra-renais.
Principais causas são MM, leucoses,
Etiologia hiperparatireoidismo;

:Secreção excessiva de hormônio antidiurético ou Correção: administração de solução de manitol20%


perda renal da capacidade de excretar água. Hiponatremia:
Sintomas:Edema localizado ou anasarca, ganho agudo sódio(Na+) plasmático<130mEq/L
de peso, hipertensão arterial, podendo levar o indivíduo
a convulsão e coma. Correção: deve ser lenta e com cautela.

Tratamento: desidratação planejadacom soluções Hipernatremia: sódio(Na+)plasmático>145mEq/L


hipertônicas (manitol), diuréticos de ação rápida e Correção: se a causa for hiper aguda a correção pode
severa restrição hídrica. ser rápida,já nos casos crônicos a correção pode durar
Hiperpotassemia até 2 dias

➢O potássio plasmático depende do equilíbrio entre Controle hídrico


consumo,excreção e distribuição através das Controle rigoroso dos sinais vitais
membranas celulares.
Controle da PVC
Causas:
Balanço hídrico
RC,acidose,hemólise,intoxicaçãoporpotássio
Peso diário
Sinais eSintomas:
Observar pele e mucosa
Arritmias cardíacas ,fraqueza muscular,paralisia flácida
Observar alterações neuromusculares: irritabilidade,
Onda P achatada ,QRSlargo e PR prolongado. fraqueza muscular, parestesia, apatia, cefaléia, etc.
Tratamento:
Monitorar níveis séricos de U e Creat.
Restrição de potássio e administração de soluções que
Monitorização cardíaca.
aumente ma excreção e potássio(glucoCa+10%,solução
polarizante,Sorcal®, Bic Na). Assistência de Enfermagem
Hipopotassemia Controle hídrico →conhecer a perda e monitorar
Causas: Verificação da condição da pele do paciente, que
fornecerá dados quanto ao estado de hidratação
Consumo inadequado ,perdasTGI ,alcalose metabólica.
Sinais eSintomas: .TEC
Arritmias cardíacas, constipação intestinal, alcalose Monitora dieta e ingestão de líquidos
metabólica ,íleoparalítico ,fraqueza muscular.
Controle rigoroso na administração de líquidos e
Presença de onda u ,depressão deST. eletrólitos
Tratamento: Corrigir causa da perda de potássio; Cor, aspecto e queixa do paciente referente à
alteração na eliminação
Reposição EV de potássio(lento)
Presença de vômitos, diarréia, aspiração gastrointestinal,
Hipocalcemia: Cálcio plasmático<9mg/dl traqueostomia, fístulas ou qualquer outra via de perda
Principal causa: retirada cirúrgica das paratireóides e hipo de água e de eletrólitos .
albuminemia; Conduta do paciente, que pode sofrer transformação
Correção: administração de Ca ev(lento) ou de face às alterações metabólicas
albumina humana.
,Controle de função renal . Volume de excreção cardiovasculares e renais em pacientes críticos
urinária, densidade, pH Processo de Enfermagem Identificação Precoce
.Monitorar edema e ascite O balanço hídrico do paciente deve ser equilibrado de
forma que o volume de líquidos administrados seja igual
Presença de drenos, o que exige do volume e tipo de
ou muito próximo do volume de líquidos eliminados.
líquido perdido
Quando as perdas são superiores às quantidades
.Referência do paciente a sensação de sede ou de
administradas, diz-se que o balanço hídrico é negativo
fome
Quando as perdas são inferiores as quantidades
Controle de SSVV
administradas, diz-se que o balanço hídrico é positivo
Temperatura •eleva o gasto líquido e energético, cada
O volume de líquido em mililitros equivale ao peso do
grau de temperatura acima de 37°C corresponde a
líquido medido em gramas
uma perda líquida de 150 mI em 24 horas.Respiração
As fraldas, roupas de cama molhadas e curativos devem
•A hiperventilação leva à maior perda de água, pode
ser por compensação da acidose metabólica . Pulso ser cuidadosamente pesados

•alterações referentes ao déficit de volume líqUido Todas as eliminações ,vômitos ,exsudações ,drenagens
extracelular ou do bombeamento cardíaco através e outras perdas
demodificações na freqüência, regularidade e volume. .Devem ser descritas as características e frequência
Pressão arterial das perdas
•Hipotensão: um índice indicativo de quase todas as Mensurar medicações(enteral e parenteral)
alterações dos líquidos e eletrólitos, principalmente de
deficiência de sódio plasmático, queda do volume Mensurar dieta
sanguíneo total, maior ou menor concentração de
Bomba de infusão (soroterapia ,drogas vasoativas)
potássio
Balanço Parcial e total(normalmente as 6hs)
•Hipertensão: referido para excesso de volume
plasmático e deficit de magnésio Insuficiência Renal
Balanço Hídrico
Ocorre quando o rim começa a perder sua capacidade
O enfermeiro precisa estar atento aos resultados do de filtrar os líquidos do sangue. Diminuição rápida da
balanço hídrico função renal: Insuficiência Renal Aguda–IRA (evolução
rápida, geralmente em dias ou semanas) Diminuição
Saber interferir, quando necessário gradual da função renal: Insuficiência Renal Crônica-IRC
Comunicar ao médico responsável pelo paciente sobre Marcadores Laboratoriais
sinais de retenção hídrica ou de desidratação.
•Uréia plasmática
Deve conhecer as condições clínicas do paciente
-formada no fígado a partir de moléculas de amônia
Conhecer os fatores de regulação dos líquidos, os (NH3) ,produzidas em grande quantidade pelo
desequilíbrios eletrolíticos, os distúrbios de volume e as metabolismo protéico e pelas bactérias da flora intestinal
possíveis complicações .Os níveis de uréia se elevam quando
Visando a realizar a assistência de enfermagem aTFGestámenorque50ml/min.Ovalornormaldauréiaé20-
conforme as reais necessidades do paciente 40mg/dL

Importância do BH •Creatinina plasmática

Acompanhamento do paciente hospitalizado em estado -produzida pelo tecido muscular .Os níveis normais de
crítico a fim de ajustar os volumes de fluido terapia e creatinina plasmática dependem da massa muscular do
nutrição, permitindo o equilíbrio homeostático. Bom indivíduo
indicador precoce da ocorrência de complicações
.•Clearance de creatinina insuficiência cardíaca e hepática, náuseas e vômitos,
diarreia e constipação intestinal, estomatite,
Clearance,do inglês, significa depuração .É o volume de
sangramentos .Hidronefrose: dor tipo cólica de
plasma que fica"livre"da substância a ser eliminada a
intensidade variável (de leve a excruciante),
cada minuto .O valor normal do clearance de creatinina
normalmente localizada no flanco. Aproximadamente
é de80-120mI/min.
10% dos indivíduos apresentam hematúria .Oligúria(<
Insuficiência Renal Aguda Pré-Renal 400ml\dia). Anúria (< 100ml\dia) RARA Acidose
Metabólica (uremia)Distúrbio Hidroeletrolítico.
55% -60% Elevação das "escórias nitrogenadas"
causada diretamente pela redução do fluxo sanguíneo Insuficiência Renal Aguda Pós Renal
renal. Caracteriza-se clinicamente pela reversibilidade,
5% / Disfunção renal causada por obstrução do sistema
uma vez restaurado o fluxo renal. As principais causas
uro-excretor .A azotemia pós-renal só irá se
são: hipovolemia; estados de choque; insuficiência
desenvolver nas obstruções com repercussão renal
cardíaca; cirrose hepática com ascite; AINE; IECA. Cursa
bilateral, como ocorre na obstrução uretral, do colo
com oligúria(<400ml em 24h ou <20ml/h), devido tanto
vesical, ureteral bilateral ou ureteral em rim único. Uma
à queda da TFG quanto ao aumento da reabsorção
obstrução renal unilateral, mesmo que completa não
tubular.
causa azotemia, pois o rim contralateral (se normo
Insuficiência Renal Aguda –Pré Renal funcionante) é capaz de suprir a falta do outro .A
hiperplasia prostática benigna é a causa mais comum de
Sinais de hipovolemia são:
insuficiência pós-renal o paciente apresenta-se com
•Desidratação, hipotensão postural, hipotensão, desconforto hipogástrico e distensão de vesícula
podendo chegar ao estado de choque. A perda líquida urinária & ANÚRIA
pode ser evidente, como na hemorragia externa,
Causas Insuficiência Renal Aguda Pós Renal
diarréia, vômitos e poliúria, ou oculta, como na
pancreatite aguda, ascite, hematoma muscular, Uropatia obstrutiva bilateral congênita:
hemoperitônio e hemotórax. Prova terapêutica com
•estenose uretral, fimose.
cristalóide: SF 0,9% 1.000ml IV em infusão rápida,
observando-se a diurese horária antes e depois da Patologias Adquiridas
infusão. Os colóides podem ser indicados nos pacientes
:•câncer de próstata, câncer de bexiga, Ca metastático
francamente hipoalbuminêmicos.
Pelve
•Se for azotemia pré-renal hipovolêmica, haverá um
•Bexiga neurogênica
aumento significativo (e quase imediato) do débito
urinário. •Cálculo uretral, cálculo ureteral bilateral ou em rim
único
•Se não houver resposta, é provável que já haja
alguma lesão renal intrínseca, consequente à isquemia •Fibrose retroperitoneal. Complicação da obstrução
renal ou à doença de base urinária Pielonefrite Leva à perda renal em poucos dias
Tornando a desobstrução um procedimento de
Insuficiência Renal Aguda Intrínseca emergencia
35 –40% dos casos É a disfunção renal aguda causada Síndrome Urêmica
por lesão do seu próprio parênquima .O tipo de lesão
renal intrínseca mais comum na IRA é a Necrose •Uremia é um termo sindrômico (síndrome urêmica)
Tubular Aguda (NTA)Outras causas: Leptospirose,
Nefrite intersticial aguda 'alérgica’, Glomerulonefrite •Faz referência ao achado dos sinais e sintomas que
difusa aguda, Ateroembolismo por colesterol, Trombose resultam da perda de todas as funções
de veia renal bilateral entre outros. renais(excretora,endócrinaemetabólica)

Sintomas A condição que acarreta a lesão renal, •Não deve ser usado para indicar apenas o aumento
plasmático dos níveis de uréia
frequentemente produz sintomas graves não
relacionados aos rins. Por exemplo, febre alta, choque,
.Os sinais e sintomas que definem a síndrome urêmica Renal em Fase Terminal (DRFT), definida pela queda
são provocados pelo acúmulo no organismo de grande irreversível da função renal a níveis residuais.
quantidade das "escórias nitrogenadas", que são
Sintomas
substâncias tóxicas, contendo nitrogênio, derivadas do
metabolismo protêico Na IRA, para se desenvolver a Neurológicos –alterações do sono, convulsões,
síndrome urêmica, geralmente a creatinina está acima irritabilidade, cefaleia, coma;
de 3,O mg/dLe a uréia acima de 120mg/dL
Gastrointestinais –anorexia, náusea, vômito, hálito
sinais e Sintomas da Síndrome Urêmica urêmico, sangramento GI, úlcera péptica;
• MANIFESTAÇÕES CARDIO-PULMONARES- Psicológicas –depressão, ansiedade, psicose Pulmonar –
pleurite, derrame pleura lHematológicos –anemia,
oligúrica ou anúrica pode causar retenção importante
sangramento
de líquidos e sódio, aumentando a volemia .Os sinais e
sintomas da hipervolemia agudas são:(1)HAS;(2)EAP,e Cardiovasculares –HAS, IC, coronariopatia, pericardite
(3)edema periférico Musculo esquelética –fraqueza, Osteodistrofia Oculares
–retinopatia hipertensiva, depósito de Ca na conjuntiva
.•MANIFESTAÇÕES HEMATOLÓGICAS–
e córnea
anemia(frequente em pacientes graves e pode ser
consequente à infecção ,perda sanguínea, hemodiluição, Metabólicas –intolerância aos carboidratos, gota
hemólise etc)
Diagnóstico
•MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS
•Redução do pH sanguíneo
-estado de confusão mental, agitação psicomotora
.•Níveis baixos de Hb e Ht
,associado àmioclonia(movimentos de contração
muscular repetitivos),asterixis,hiper reflexia tendinosa .•Diminuição das sobrevidas das hemácias
.Pode evoluir com crise convulsiva tônico-
clônica,torpor,coma e óbito por edema cerebral grave. .•Citopenia discreta

MANIFESTAÇÕES GASTROINTESTINAIS- .•Defeitos plaquetários.

A uremia leva a uma inflamação da mucosa do trato •Niveis plasmáticos elevados de ureia, creatinina, sódio e
digestivo e promove uma disfunção de sua motilidade. potássio
Surgem então sintomas como: anorexia,náuseas e .•A biopsia renal revela o tecido subjacente. •Histórico e
vômitos(como consequência a uma gastroparesia) achados diagnósticos
,diarreia
•Taxa de Filtração Glomerular (TGF)
.•DISTÚRBIOS Hidroeletrolíticos E ÁCIDO-BÁSICOS-
•Anemia
Na forma oligúrica ou anúrica,os principais
são:(1)hipercalemia(K);(2)hiponatremia(Na);(3)acidose •Desequilíbrio de cálcio e fósforo
metabólica,(4)hiperfosfatemia,e(5)hipocalcemia Tratamento na Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônica Meta: manter a função renal e a homeostase pelo
maior tempo possível.
•é o estado de disfunção renal persistente ,irreversível,
geralmente decorrente de um processo patológico Terapia Farmacológica
lentamente progressivo
:•anti-hipertensivos
.• Identifica-se como insuficiência renal crônica (IRC) a ;•eritropoetina
presença de quantidade aumentada de proteína na
urina(>150mg/dia) e/ou redução do ritmo de filtração ;•suplemento de ferro;
glomerular(<60ml/min.) por mais de 3meses.
•agentes ligantes de fosfato
• após um período variável (de3a20anos,em média),
;•suplementos de cálcio.Terapia Nutricional
evoluem para um estado conhecido como Doença
:•regulação da ingestão protéica
;•ingestão de líquido para equilibrar as perdas hídricas
;•ingestão de sódio e alguma restrição do potássio
•ingestão calórica adequada e a suplementação
vitamínica.
Modalidades de Tratamento Insuficiência Renal Crônica
Hemodiálise Diálise peritoneal ambulatorial contínua
Diálise peritoneal automatizada
Transplante renal
Permitir a manutenção da vida
A escolha do método de tratamento deve ser de
forma individualizada, contemplando os aspectos clínicos,
psíquicos e socioeconômicos do paciente.

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