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Uti
simpático.
Um estado de diminuição do nível de consciência em Definida como PIC acima de 20 mmHg, que persiste
que o paciente consegue ser acordado com estímulos por mais de 5 min em adultos Elevação da PIC provoca
brandos a diminuição da perfusão tecidual Dano celular por
isquemia Consequente morte encefálica Causa
.Estupor importante de lesão cerebral secundária e está
Estado de sonolência mais profunda em que o indivíduo frequentemente associado à pior evolução neurológica
precisa receber estímulos vigorosos e repetidos para HIC Causas
despertar
•Diversas lesões neurológicas cerebrais sejam de
COMA origem traumática, infecciosa, metabólica ou hipóxica.
Manifestação clínica grave •Acometimentos primários do SNC
Indicando falência dos mecanismos de manutenção da •Secundário a processos patológicos extra encefálicos:
consciência Múltiplas etiologias Iminência de lesão cardiocirculatórios, respiratórios e metabólicos Lesões
tumorais em geral Hematomas e Abscessos Cistos
congênitos Hidrocefalias (congênitas ou adquiridas A Incidência de obstrução e mau funcionamento variam
Distúrbios encefálicos de 10% a 30% sendo maior quando PIC > 50 mmHg(9)
Sinais e Sintomas do Aumento da PIC .Os sistemas de monitorização devem ser utilizados, no
máximo, uma semana e depois devem ser substituídos
Diminuição do estado de consciência
→atenção a CCIH
Alteração da reação pupilar e alterações visuais
PE: Avaliação do paciente com PIC
Hipertensão arterial
•Conheceras alterações, observação constante e
Bradicardia
avaliação correta
Paresias Vômitos e náuseas
•Monitoramento do nível de consciência, a reação
Cefaleia e vertigem pupilar, as funções motoras e a observação dos sinais
vitais
Distúrbios psíquicos paresia do VI nervo craniano
(desvio medial do olho •Detecção precoce de alterações hemodinâmicas e
neurológicas.
)HIC →Herniações do tecido cerebral e do
deslocamento cefalo caudal do tronco cerebral •Além da instalação de medidas preventivas que
objetivam o controle do edema cerebral e da
Monitorização Neurológica
hipertensão intracraniana
Avaliação e acompanhamento de dados fornecidos por
•Avaliar continuamente os sinais vitais: PAM &
aparelhagem técnica das alterações do sistema nervoso PA,P,T,R,SatO2eCO2
devendo ser realizado na UTI.
•Vias aéreas e ventilação: avaliar a frequência, ritmo e
Objetivo
padrão respiratório, presença de cianose ,ausculta
•Prevenção ou o diagnóstico precoce dos eventos que torácica,
podem desencadear lesões cerebrais secundárias ou
•Indicação de VMI: Escala de Coma de Glasgow<9 ou
agravar as lesões existentes
na presença de alterações no padrão respiratório e
Indicações da Monitorização da PIC hipóxia; Monitorar Gasometria
•TCE com ECG menor ou igual a 8 •Realizar mudanças de decúbito com três funcionários
,sem fletiras jugulares.
•Obstrução do fluxo do líquor por tumor hemorragia
Assistência de Enfermagem durante a Monitorização da
•Infecção e em casos de coma de origem PIC
desconhecida
•Avaliar aspecto do LCR, sendo este claro, seroso.
•PO de neurocirurgia
•O transdutor que decodifica o valor da PIC deve
•Meningite grave e encefalite permanecer ao nível do meato auricular.
DEVE SER MANTIDA ABAIXO DE 20 mmHg •O cateter de PIC é confeccionado por fibra ótica
Complicações relacionadas a monitorização da PIC portando não pode dobrar, pois se rompe.
Infecção •As conexões do cateter com o equipo devem
Hemorragia permanecer bem atadas.
Mau funcionamento da monitorização devido •Deve-se ainda manter uma fixação secundária para
problemas com o sistema evitar tração;
•Exames laboratoriais gerais Tratamento AVCI agudo •Monitorização Neurológica: ECG < 9 = IOT →pupilas
→fala
•Trombólise venosa (rTPA) & Início dos sintomas <
4,5 horas •Avaliação Motora
•Trombectomia mecânica: > 8 horas dos sintomas e < Tratamento e Cuidados de Enfermagem no AVE
24horas
•Atenção especial às vias aéreas: aspirar excesso de
•Manejo da PA saliva (sialorréia), vômitos são comuns, paralisia dos
músculos da língua e da garganta pode obstruir as
•Internação na Unidade de AVC e ou UTI
VAS→Atenção a queda de O2
Tratamento AVCH
-PREVENÇÃO DA HIPERCAPNIA →HIC →Prevenção
•PAS na admissão entre 150 e 220 mmHg e sem de TVP →Auxiliar nas NHB & Suporte auto cuidado –
contraindicação ao tratamento da PA aguda, devem ter emocional →Assistência ao PIC →Assistência pós
sua PAS reduzida agudamente para 140 mmHg. operatório →Assistência na sedação e VMI
3.Intoxicação por drogas •Veias pequenas que correm diretamente para a veia
esplênica ou diretamente para a veia porta
4.Distúrbios metabólicos -Exame Clínico e Teste da
ApnéiaIII –Exames complementares Aguda: a glândula pode voltar ao normal assim que
resolvida a causa
Apneia é definida pela ausência de movimentos
respiratórios espontâneos, após a estimulação máxima Crônica: há perda irreversível do parênquima
do centro respiratório pela hipercapnia (PaCO2 superior pancreático exócrino e endócrino, com presença de
a 55 mmHg).Na realização dos procedimentos de fibrose
determinação de ME os pacientes devem apresentar:
Febre, taquicardia, taquipneia iIcterícia, mesmo na
pancreatite aguda não litiásica .Oligúria →hipovolemia,
Pancreatite Aguda (PA)
desidratação, hipotensão, choque
–Mortalidade de 1% a 2%
Distensão abdominal, RHA diminuídos ou ausentes,
•Um processo inflamatório agudo do pâncreas, com presença de coleções,
envolvimento variável de outros tecidos regionais ou
ASCITE.
sistemas de órgãos remotos
Hemorragia retroperitoneal →hematomas abdome
•Varia de leve a grave
Trombose da veia esplénica
•Podendo provocar lesão local, síndrome da
resposta inflamatória sistêmica e falência de Sangramento Retroperitoneal
múltiplos órgãos
Sinal de Gray-Turners (equimose nos flancos)
•Causas mais comuns: álcool e cálculos biliares
Sinal de Cullen (equimose peri-umbilical)
Na maioria das vezes, ela é autolimitada ao pâncreas e
Manifestações Clínicas
com mínima repercussão sistêmica →boa evolução
→baixa mortalidade 10-20% dos casos, o quadro é mais Retinopatia de Purtsheré encontrada nos episódios de
intenso e com grande repercussão sistêmica, levando a pancreatite aguda grave e corresponde à oclusão da
índices de mortalidade de até 40%. O correto artéria central da retina.
diagnóstico, estabelecido de forma precoce e a
Cianose e pele fria e pegajosa
determinação de sua gravidade são fatores de
fundamental importância para o adequado manejo Comum a ocorrência de insuficiência renal aguda
terapêutico dos doentes. Ocorrem angústia respiratória e hipoxia Pode
desenvolver infiltrados pulmonares, dispneia, taquipneia e
Sinais e Sintomas
valores anormais da gasometria
Sinal de Kehr:
Algumas vezes, observa-se ocorrência de depressão
•Dor abdominal superior intensa de início abrupto miocárdica, hipocalcemia, hiperglicemia e coagulação
intravascular disseminada
•Que pode irradiar para as costas
Diagnóstico da Pancreatite
•Que ocasionalmente pode irradiar para o ombro
esquerdo O diagnóstico para PA precisa ter dois dos seguintes
critérios:
Outros Sintomas
•(I) dor abdominal consistente com pancreatite
:•Náuseas, vômito, febre, icterícia, perda de peso,
taquicardia, leucocitose e níveis elevados das •(II) níveis séricos de lipase ou amilase pancreática
enzimas pancreáticas em sangue e/ou urina no mínimo três vezes acima do limite normal
•Hipertermia, aumento FC e FR, hipotensão Exame •(III) achados confirmatórios nos exames de imagem
abdominal na tomografia computadorizada com contraste,
ressonância magnética ou ultrassonografia
•Revela sensibilidade epigástrica com possível
transabdominal.
proteção e rigidez e diminuição dos RHA
Nas apresentações tardias a dor abdominal pode
Sinais e Sintomas
ser característica; no entanto, a amilase e lipase
Náuseas / Vômitos (aspecto biliar), pode evoluir para séricas estarão menores que três vezes o limite
laceração gastro-esofágica→hemorragia de normalidade, sendo assim o exame de imagem é
necessário para confirmação diagnóstica
Alterações nível de consciência
Exames Complementares
Derrame pleural –Atelectasia -IRpA
•Função hepática: bilirrubina, transaminase e fosfatase l•Acesso Venoso Calibroso+Coleta de Exames
alcalina
•Preparo para exames de Imagem
•Função Renal: uréiae creatinina
•Acompanha mento dos exames laboratoriais
•Cálcio
•Monitorização de fluídos+atenção EAP
•Triglicerídeos
•Monitorar Sinais: Sinal de Gray-Turners ;Sinal de Cullen.
•Hemograma
Manejo de Enfermagem na Pancreatite
•Glicemia
Monitorar rigorosamente o cliente quanto a sinais
•Creatinina precoces de disfunção neurológica, cardiovascular, renal
e respiratória
•Proteína C reativa
estar preparada para a ocorrência de rápidas alterações
•Coagulograma
no estado do cliente, tratamento e terapias; responder
•Outros a depender da gravidade rapidamente
Hemorragia Digestiva Baixa –HDB •Auxiliar durante a endoscopia digestiva alta se caso
eficiência profunda de insulina (absoluta ou relativa) + Monitorizar os sinais vitais e outros parâmetros
demasia de hormônios contra‐reguladores Tecidos hemodinâmicos
sensíveis à insulina passam a metabolizar principalmente .Avaliar e registrar a frequência e profundidade da
gorduras ao invés de carboidratos. respiração e a presença de respiração de kussmaul.
Avaliar e acompanhar os resultados dos exames •Aumento da osmolaridade plasmática e a redução do
laboratoriais volume intravascular são responsáveis pelas alterações
neurológicas.
Auscultar ruídos hidroaéreos e avaliar a presença de
dor e distensão abdominal •Crises hiperglicêmicas promovem estresse oxidativo,
alterações pró-inflamatórias e pró-coagulantes.
.BH, avaliar a densidade urinária, controle de Peso.
•A ausência de corpos cetônicos e acidose metabólica
Elevar a cabeceira do leito a trinta graus
na SHH pode ser explicada por níveis séricos de insulina
.Avaliar o turgor cutâneo e a perfusão periférica serem insuficientes para a metabolização da glicose,
Monitorar a glicemia mas podem ser adequados para prevenir a lipólise e
subsequente cetogênese.
Proporcionar a manutenção da integridade cutânea e
adequada higiene oral •Parece haver aumento menos marcante de
hormônios contrarregulatório se ácidos graxos livres,
Instalar e controlar inicialmente a hidratação
bem como inibição da lipólise pelo estado hiperosmolar.
inicial. Instalar e controlar rigorosamente a infusão
•Em casos de choque hipovolêmico associado a
contínua de insulina regular endovenosa em bomba de
hiperglicemia, pode haver acidose metabólica sem a
infusão.
presença dos corpos cetônicos
Instalar e controlar rigorosamente a administração das Diagnóstico SHH
medicações
•Início insidioso
Elevar o decúbito na presença de desconforto
respiratório e administrar oxigênio se prescrito. .•Quadro clínico está relacionado à hiperglicemia e ao
aumento da osmolaridade sérica,
Introduzir de forma precoce e gradativa uma
alimentação leve, assim que cessarem as náuseas, •Sinais e sintomas de desidratação e alterações no nível
vômitos e dor abdominal de consciência.
O estado hiperglicêmico hiper osmolar é uma •Pode ocorrer infecção sem a presença de febre
complicação aguda, característica do diabético tipo 2, devido à vasodilatação periférica.
com deficiência insulínica relativa e que se caracteriza Glicemia superior a 600 mg/dL
pela hiperglicemia, hiper osmolaridade, desidratação e
ausência de cetoacidose, principalmente envolvendo o Osmolaridade sérica efetiva superior a 320 mOsm/L
sistema nervoso central A taxa de mortalidade é de 5 a Ausência de cetoacidose (pH > 7,3 e bicarbonato > 18
16% e está relacionada a fatores precipitantes como mEq/L)
infecções, cirurgias ou eventos isquêmicos,
comorbidades, idade avançada e severidade de Alguns pacientes com SHH podem ter acidose
desidratação .Pacientes que apresentam episódios de metabólica com ânion-gap aumentado, pela
crises hiperglicêmicas têm maior risco de eventos concomitância com acidose e/ou aumento do lactato
cardiovasculares maiores, doença renal terminal e por má perfusão periférica.
mortalidade em longo prazo, principalmente na Hiperglicemia pode causar hiponatremia
população de jovens
A hipercalemia é frequentemente observada na
admissão decorrente do efluxo de K+ do meio
intracelular para o extracelular ocasionado pela No LEC predominam o sódio( Na + ) e o cloro ( CI-) .
deficiência de insulina hiperosmolaridade sérica. No LIC predomina o potássio (K + ) e o o fosfato (
HPO --) .Líquidos do comportamento (vasos e nos
Assistência de Enfermagem ao Paciente SHH
espaços intersticiais)
•Jejum + BH –Repouso Absoluto
•Apresentam uma composição similar . Para exames
•Puncionar dois acessos venosos periféricos calibrosos laboratoriais o líquido disponível é o extracelular
→Volume
•Equilíbrio entre os íons eletricamente + & -
•Coleta de Exames laboratoriais
•Monitoração cardíaca, saturação, SSVV e s/n Equilíbrio osmótico rápida passagem de água;
capnometria Osmolaridade o:secretado na hipófise, regula a
pressão osmótica extracelular e aumenta a reabsorção
•Glicemia capilar de 1/1h ou menor intervalo a depender
de água nos túbulos renais para a circulação
da gravidade Cuidados gerais com a infusão de insulina
sanguínea.
→sintomas Hipo/ hiperglicemia
Aldosterona: é secretada na glândula supra-renal e atua
•Monitorização Neurológica + Hemodinâmica +
sobre os rins, estimulando a reabsorção de água e
Sistêmica
sódio e a eliminação o de potássio.
•Monitorar arritmias →Hiponatremia e Hipercalemia
Alterações referentes a água
Atenção aos sinais de EAP + TEP + TEV + Angina +
AVE (SHH) :•Excesso ou deficit de volume
•Atenção aos sinais e sintomas de choque .•Passagem de água do plasma para o interstício e vice-
versa .Alterações referentes aos eletrólitos :
•SVD s/n →atenção IRA
•Excesso ou deficit de um ou mais eletrólitos no plasma
Diabetes Insipidus
.Alterações referentes ao pH do plasma:
Caracterizado por um distúrbio na síntese, secreção ou
•Acidose e alcalose metabólicas.
ação do ADH (hormônio anti-diurético) Podem resultar
em síndromes poliúricas Ocorre excreção aumentada •Acidose e alcalose respiratórias
de urina hipotônica, resultante da ingestão excessiva de
Sódio (Na)130 a 145 mEq/l
água. A hiponatremia pode ocorrer por depleção de sal,
mecanismos dilucionais ou metabólicos. Potássio (K)3,5 a 4,5 mEq/L
Sinais e Sintomas Cálcio (Ca)9 a 11 mg/dl
Urina não é concentrada, e sim diluída ou semelhante à Desidratação ou Hipovolemia
água
Etiologia:
Emissão de grandes volumes de urina (poliúria), pálida,
incolor e de aparência aquosa, e sua concentração Perda a normal ou ingestão insuficiente.
plasmática de sódio é baixa Sintomas:Sede,diminuição do turgor cutâneo,pele e
Abundante ingestão de líquidos, devido à sede mucosas ressecadas ,fadiga, perda de peso, hipotermia
constante (polidipsia) e insaciável ,hipotensão arterial e venosa.
l.Nictúria Tratamento:
Enurese (excreção involuntária de urina durante o Hidratação.Soluções eletrolíticas por via oral,via sonda
sono)As perdas de grandes volumes de urina diluída gástrica ou infusão intravenosa
levam a uma desidratação celular e extracelular
;Fase rápida ou de reposição;fase de manutenção e
DESEQUILIBRIO DOS LIQUIDOS E ELETROLITIICO fase de reparação.
Hiperidratação
Síndrome rara na vigência de funcionamento normal da Hipercalcemia: Cálcio plasmático>11mg/dl
hipófise, dos rins e das glândulas supra-renais.
Principais causas são MM, leucoses,
Etiologia hiperparatireoidismo;
•alterações referentes ao déficit de volume líqUido Todas as eliminações ,vômitos ,exsudações ,drenagens
extracelular ou do bombeamento cardíaco através e outras perdas
demodificações na freqüência, regularidade e volume. .Devem ser descritas as características e frequência
Pressão arterial das perdas
•Hipotensão: um índice indicativo de quase todas as Mensurar medicações(enteral e parenteral)
alterações dos líquidos e eletrólitos, principalmente de
deficiência de sódio plasmático, queda do volume Mensurar dieta
sanguíneo total, maior ou menor concentração de
Bomba de infusão (soroterapia ,drogas vasoativas)
potássio
Balanço Parcial e total(normalmente as 6hs)
•Hipertensão: referido para excesso de volume
plasmático e deficit de magnésio Insuficiência Renal
Balanço Hídrico
Ocorre quando o rim começa a perder sua capacidade
O enfermeiro precisa estar atento aos resultados do de filtrar os líquidos do sangue. Diminuição rápida da
balanço hídrico função renal: Insuficiência Renal Aguda–IRA (evolução
rápida, geralmente em dias ou semanas) Diminuição
Saber interferir, quando necessário gradual da função renal: Insuficiência Renal Crônica-IRC
Comunicar ao médico responsável pelo paciente sobre Marcadores Laboratoriais
sinais de retenção hídrica ou de desidratação.
•Uréia plasmática
Deve conhecer as condições clínicas do paciente
-formada no fígado a partir de moléculas de amônia
Conhecer os fatores de regulação dos líquidos, os (NH3) ,produzidas em grande quantidade pelo
desequilíbrios eletrolíticos, os distúrbios de volume e as metabolismo protéico e pelas bactérias da flora intestinal
possíveis complicações .Os níveis de uréia se elevam quando
Visando a realizar a assistência de enfermagem aTFGestámenorque50ml/min.Ovalornormaldauréiaé20-
conforme as reais necessidades do paciente 40mg/dL
Acompanhamento do paciente hospitalizado em estado -produzida pelo tecido muscular .Os níveis normais de
crítico a fim de ajustar os volumes de fluido terapia e creatinina plasmática dependem da massa muscular do
nutrição, permitindo o equilíbrio homeostático. Bom indivíduo
indicador precoce da ocorrência de complicações
.•Clearance de creatinina insuficiência cardíaca e hepática, náuseas e vômitos,
diarreia e constipação intestinal, estomatite,
Clearance,do inglês, significa depuração .É o volume de
sangramentos .Hidronefrose: dor tipo cólica de
plasma que fica"livre"da substância a ser eliminada a
intensidade variável (de leve a excruciante),
cada minuto .O valor normal do clearance de creatinina
normalmente localizada no flanco. Aproximadamente
é de80-120mI/min.
10% dos indivíduos apresentam hematúria .Oligúria(<
Insuficiência Renal Aguda Pré-Renal 400ml\dia). Anúria (< 100ml\dia) RARA Acidose
Metabólica (uremia)Distúrbio Hidroeletrolítico.
55% -60% Elevação das "escórias nitrogenadas"
causada diretamente pela redução do fluxo sanguíneo Insuficiência Renal Aguda Pós Renal
renal. Caracteriza-se clinicamente pela reversibilidade,
5% / Disfunção renal causada por obstrução do sistema
uma vez restaurado o fluxo renal. As principais causas
uro-excretor .A azotemia pós-renal só irá se
são: hipovolemia; estados de choque; insuficiência
desenvolver nas obstruções com repercussão renal
cardíaca; cirrose hepática com ascite; AINE; IECA. Cursa
bilateral, como ocorre na obstrução uretral, do colo
com oligúria(<400ml em 24h ou <20ml/h), devido tanto
vesical, ureteral bilateral ou ureteral em rim único. Uma
à queda da TFG quanto ao aumento da reabsorção
obstrução renal unilateral, mesmo que completa não
tubular.
causa azotemia, pois o rim contralateral (se normo
Insuficiência Renal Aguda –Pré Renal funcionante) é capaz de suprir a falta do outro .A
hiperplasia prostática benigna é a causa mais comum de
Sinais de hipovolemia são:
insuficiência pós-renal o paciente apresenta-se com
•Desidratação, hipotensão postural, hipotensão, desconforto hipogástrico e distensão de vesícula
podendo chegar ao estado de choque. A perda líquida urinária & ANÚRIA
pode ser evidente, como na hemorragia externa,
Causas Insuficiência Renal Aguda Pós Renal
diarréia, vômitos e poliúria, ou oculta, como na
pancreatite aguda, ascite, hematoma muscular, Uropatia obstrutiva bilateral congênita:
hemoperitônio e hemotórax. Prova terapêutica com
•estenose uretral, fimose.
cristalóide: SF 0,9% 1.000ml IV em infusão rápida,
observando-se a diurese horária antes e depois da Patologias Adquiridas
infusão. Os colóides podem ser indicados nos pacientes
:•câncer de próstata, câncer de bexiga, Ca metastático
francamente hipoalbuminêmicos.
Pelve
•Se for azotemia pré-renal hipovolêmica, haverá um
•Bexiga neurogênica
aumento significativo (e quase imediato) do débito
urinário. •Cálculo uretral, cálculo ureteral bilateral ou em rim
único
•Se não houver resposta, é provável que já haja
alguma lesão renal intrínseca, consequente à isquemia •Fibrose retroperitoneal. Complicação da obstrução
renal ou à doença de base urinária Pielonefrite Leva à perda renal em poucos dias
Tornando a desobstrução um procedimento de
Insuficiência Renal Aguda Intrínseca emergencia
35 –40% dos casos É a disfunção renal aguda causada Síndrome Urêmica
por lesão do seu próprio parênquima .O tipo de lesão
renal intrínseca mais comum na IRA é a Necrose •Uremia é um termo sindrômico (síndrome urêmica)
Tubular Aguda (NTA)Outras causas: Leptospirose,
Nefrite intersticial aguda 'alérgica’, Glomerulonefrite •Faz referência ao achado dos sinais e sintomas que
difusa aguda, Ateroembolismo por colesterol, Trombose resultam da perda de todas as funções
de veia renal bilateral entre outros. renais(excretora,endócrinaemetabólica)
Sintomas A condição que acarreta a lesão renal, •Não deve ser usado para indicar apenas o aumento
plasmático dos níveis de uréia
frequentemente produz sintomas graves não
relacionados aos rins. Por exemplo, febre alta, choque,
.Os sinais e sintomas que definem a síndrome urêmica Renal em Fase Terminal (DRFT), definida pela queda
são provocados pelo acúmulo no organismo de grande irreversível da função renal a níveis residuais.
quantidade das "escórias nitrogenadas", que são
Sintomas
substâncias tóxicas, contendo nitrogênio, derivadas do
metabolismo protêico Na IRA, para se desenvolver a Neurológicos –alterações do sono, convulsões,
síndrome urêmica, geralmente a creatinina está acima irritabilidade, cefaleia, coma;
de 3,O mg/dLe a uréia acima de 120mg/dL
Gastrointestinais –anorexia, náusea, vômito, hálito
sinais e Sintomas da Síndrome Urêmica urêmico, sangramento GI, úlcera péptica;
• MANIFESTAÇÕES CARDIO-PULMONARES- Psicológicas –depressão, ansiedade, psicose Pulmonar –
pleurite, derrame pleura lHematológicos –anemia,
oligúrica ou anúrica pode causar retenção importante
sangramento
de líquidos e sódio, aumentando a volemia .Os sinais e
sintomas da hipervolemia agudas são:(1)HAS;(2)EAP,e Cardiovasculares –HAS, IC, coronariopatia, pericardite
(3)edema periférico Musculo esquelética –fraqueza, Osteodistrofia Oculares
–retinopatia hipertensiva, depósito de Ca na conjuntiva
.•MANIFESTAÇÕES HEMATOLÓGICAS–
e córnea
anemia(frequente em pacientes graves e pode ser
consequente à infecção ,perda sanguínea, hemodiluição, Metabólicas –intolerância aos carboidratos, gota
hemólise etc)
Diagnóstico
•MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS
•Redução do pH sanguíneo
-estado de confusão mental, agitação psicomotora
.•Níveis baixos de Hb e Ht
,associado àmioclonia(movimentos de contração
muscular repetitivos),asterixis,hiper reflexia tendinosa .•Diminuição das sobrevidas das hemácias
.Pode evoluir com crise convulsiva tônico-
clônica,torpor,coma e óbito por edema cerebral grave. .•Citopenia discreta
A uremia leva a uma inflamação da mucosa do trato •Niveis plasmáticos elevados de ureia, creatinina, sódio e
digestivo e promove uma disfunção de sua motilidade. potássio
Surgem então sintomas como: anorexia,náuseas e .•A biopsia renal revela o tecido subjacente. •Histórico e
vômitos(como consequência a uma gastroparesia) achados diagnósticos
,diarreia
•Taxa de Filtração Glomerular (TGF)
.•DISTÚRBIOS Hidroeletrolíticos E ÁCIDO-BÁSICOS-
•Anemia
Na forma oligúrica ou anúrica,os principais
são:(1)hipercalemia(K);(2)hiponatremia(Na);(3)acidose •Desequilíbrio de cálcio e fósforo
metabólica,(4)hiperfosfatemia,e(5)hipocalcemia Tratamento na Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônica Meta: manter a função renal e a homeostase pelo
maior tempo possível.
•é o estado de disfunção renal persistente ,irreversível,
geralmente decorrente de um processo patológico Terapia Farmacológica
lentamente progressivo
:•anti-hipertensivos
.• Identifica-se como insuficiência renal crônica (IRC) a ;•eritropoetina
presença de quantidade aumentada de proteína na
urina(>150mg/dia) e/ou redução do ritmo de filtração ;•suplemento de ferro;
glomerular(<60ml/min.) por mais de 3meses.
•agentes ligantes de fosfato
• após um período variável (de3a20anos,em média),
;•suplementos de cálcio.Terapia Nutricional
evoluem para um estado conhecido como Doença
:•regulação da ingestão protéica
;•ingestão de líquido para equilibrar as perdas hídricas
;•ingestão de sódio e alguma restrição do potássio
•ingestão calórica adequada e a suplementação
vitamínica.
Modalidades de Tratamento Insuficiência Renal Crônica
Hemodiálise Diálise peritoneal ambulatorial contínua
Diálise peritoneal automatizada
Transplante renal
Permitir a manutenção da vida
A escolha do método de tratamento deve ser de
forma individualizada, contemplando os aspectos clínicos,
psíquicos e socioeconômicos do paciente.