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P1 - 12/09
P2 - 05/12
Rec - 12/12
Analgésicos
Crônicas
• Disfunções miofasciais
• Disfunção de ATM
• Enxaquecas
• Neuralgia do trigêmeo
• Neuralgia do glossofaríngeo
• Neurites
Antidepressivos
Agem na modulação descendente cérebro - trato espinotalâmico
Anestésicos locais
Agem na comunicação entre nervo periférico e gânglio da raiz dorsal do tálamo
Dor Fraca
Analgésicos simples
• Dipirona 500-1000mg 6/6h → reações alérgicas
• Meloxicam 15mg/dia
• Nimesulida 100mg 12/12h
Dor Moderada
Opioides fracos
• Codeína
• Posologia: 30mg 6/6h
• Associação – codeína 30mg + paracetamol 500mg 6/6h
• Indicação: Constipação
• Tramadol
• Posologia: 50mg 6/6h
• Indicação: Náuseas, vômitos e constipação
• Associação: analgésicos simples ou
anti-inflamatórios
Sedativos e ansiolíticos
Controle da ansiedade
Benzodiazepínicos:
• Midazolam – 0,1mg/kg
• Comprimidos ou ampolas de 15mg
• Clonazepam
• Comprimidos de 0,25mg; 0,5mg e 2mg
• Solução para gotas 2,5mg/mL.
• Óxido nitroso
Drogas de ação no sistema nervoso simpático
RECEPTORES ADRENÉRGICOS
Receptores: Efeitos:
• Alfa-1 → Vasoconstrição
• Alfa-2 → Potencializa todos os efeitos
• Beta-1 → Aumento da FC e contratilidade cardíaca
• Beta-2 → Broncodilatação e vasodilatação do leito muscular
Broncodilatadores
BETA2-AGONISTAS
Indicação: Crise de asma /
Dispneia e sibilância
• Salbutamol 100mcg/jato
• Espaçador – facilita a inalação
• 2 – 4 jatos
• Efeitos adversos: taquicardia,
tremores de extremidades
Vasopressores
ADRENALINA
• Única medicação salvadora em casos de anafilaxia:
• Ampola com 1mg/mL
• 0,3 mg IM, pode repetir 2 vezes até o paciente ser transferido
• Efeitos adversos: hipertensão, sensação de morte iminente
Antianginosos
NITRATOS
Indicação: Síndromes coronarianas
Outros
ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS
Ácido acetil-salicílico:
• Diminuição da mortalidade nas síndromes coronarianas
• 200 – 300mg – mastigar e engolir
Resumo
2. URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS
Hipertensão Arterial Sistêmica – Definição: Condição clínica multifatorial caracterizada pela
elevação sustentada da pressão arterial sistêmica e que pode levar a mudanças funcionais
ou estruturais em órgãos-alvo.
• Pressão sistólica > ou = 140mmHg
• Pressão diastólica > ou = 90mmHg
Para fins diagnósticos, deve-se realizar medidas repetidas com valores iguais ou acima dos
acima e diante das seguintes condições:
• Repouso
• Bexiga vazia
• Sem ter fumado recentemente, mas sem estar na fissura para fumar
• Sem desconforto ou dor na ocasião da medida
Classificações
Hipertensão secundária
• Causa menos comum à suspeita principalmente em jovens
• A hipertensão não a doença em si, mas uma manifestação de outra doença subjascente
● Hiperaldosteronismo (primário e secundário)
● Feocromocitoma
● Doenças renais
● Uso de anticoncepcionais orais
Crise Hipertensiva
→ Aumento pressórico acentuado = termo genérico:
• Geralmente pressão sistólica < ou = 180mmHg ou diastólica > ou = 120mmHg
Sintomas associados
• Devido a lesões de órgãos-alvo (Edema agudo de pulmão, infarto do miocárdio,
hemorragia intracraniana, dissecção aórtica)
• Sintomas diversos: Vertigens, zumbidos, dor de cabeça
Urgência hipertensiva
• Crise hipertensiva ou aumento pressórico acentuado com risco elevado de lesão de
órgãos-alvo
• Pacientes que tiveram previamente lesão em órgãos-alvo
Pseudocrise hipertensiva
Quando o aumento pressórico, apesar de acentuado, é reflexo de alguma situação
fisiológica, principalmente dor e ansiedade.
• É mais comum a dor de cabeça ser a causa do que a consequência do aumento da
pressão à especialmente se leve a moderada.
• É mais comum o mal-estar ou o desconforto ser a causa do que a consequência do
aumento da pressão.
Emergências Hipertensivas
Sintomas
● Dor torácica relacionado à síndrome coronariana ou a dissecção aórtica
● Falta de ar relacionada a edema agudo de pulmão + ortopneia
● Dor de cabeça aguda e intensa relacionada a hemorragia subaracnóidea
● Déficit neurológico focal relacionado a uma hemorragia no parênquima cerebral
● Confusão mental ou alteração da consciência relacionada a encefalopatia
hipertensiva
● Crise convulsiva em gestantes no caso de eclâmpsia
Urgências Hipertensivas
Aumento pressórico sem causar lesão aguda de órgãos-alvo, mas com altíssimo risco de
causar lesão:
Pacientes com lesão prévia de órgãos-alvo:
• Doença coronariana estabelecida → à angina pectoris (estável)
• Aneurisma de aorta
• Insuficiência cardíaca prévia
• AVE isquêmico ou hemorrágico prévio / ataque isquêmico transitório prévio
• Hipertensão maligna (acelerada) → à nefropatia hipertensiva
História Clínica
• Tempo desde o diagnóstico de hipertensão e resposta ao tratamento
• Medicações em uso → inclusive horários que deixou de tomar nas últimas
24h
• Histórico de lesões de órgãos-alvo
• Sintomas apresentados → lesão aguda de órgão-alvo
Exame Físico
• Aferir pressão e confirmar valor aumentado
• Avaliação de comprometimento respiratório → edema agudo de pulmão
• Avaliação de dor torácica → síndrome coronariana ou dissecção aórtica
• Avaliação de comprometimento neurológico → complicações neurológicas
Manejo
Pseudo-crises
• Sem comprometimento neurológico, cardíaco ou respiratório
• Sem histórico de lesão de órgão-alvo
➠ Tratar causa base: ansiólise e analgesia principalmente.
Urgências Hipertensivas
• Sem lesão de órgãos-alvo
• Histórico prévio de lesão em órgão-alvo
Emergências Hipertensivas
⟹ Presença de sintomas indicando lesão de órgãos-alvo
Planejamento do Procedimento
Emergência hipertensiva
Suspender qualquer procedimento e solicitar atendimento médico de urgência
Urgência hipertensiva
Avaliar manutenção do procedimento conforme sua complexidade e urgência
Pseudo-crise
Avaliar se o procedimento não aliviará a dor ou ansiedade do paciente e reduzirá a pressão
arterial
Sepse – Conceito
Reação inflamatória sistêmica e exagerada (desregulada) como resposta a uma infecção,
que acaba por ameaçar a fisiologia do organismo e causar disfunção de órgãos e sistemas.
• Tentativa do hospedeiro combater um agente infeccioso, mas que acaba sendo danoso
para o próprio hospedeiro
Resposta inflamatória traduzida em uma síndrome clínica
• Reação que torna as infecções graves, mesmo antes de suas complicações
• Reação que torna a infecção uma ameaça a vida do paciente
Termos relacionados
Septicemia
• Multiplicação bacteriana na corrente sanguínea → em geral, acarreta a liberação também
de toxinas e partículas bacterianas.
Bacteremia
• Presença de bactérias viáveis na corrente sanguínea.
Infecção generalizada
• Termo utilizado pela mídia leiga para se referir a sepse, geralmente associada
a infecções com invasão da corrente sanguínea.
Fisiopatologia
Resultados Possíveis
Injúria primária:
• Efeito da cascata inflamatória predomina em um órgão e compromete
primariamente a homeostase celular.
Injúria secundária:
• Efeito da baixa oferta de oxigênio aos tecidos causada pela redistribuição de
fluxo sanguíneo à principalmente no choque séptico.
Injúria tardia:
• Cascata inflamatória acaba por ativar a apoptose celular em órgãos que não
sofreram injúria primária e mesmo após realizado a correção que minimize a
injúria secundária.
Definições Diagnósticas
Triagem
Quick SOFA (qSOFA):
→ Frequência respiratória
→ Estado mental
→ Pressão arterial sistólica
• Resposta “sim” para duas dessas perguntas identifica adultos com suspeita de infecção
que podem evoluir mal se a sepse não for identificada ativamente (Não requer exames
laboratoriais e pode ser repetido).
Disfunção Orgânica = 2 ou + pontos no SOFA
Tratamento
Manejo da Sepse
Controle do foco infeccioso o mais precoce possível:
• Coleta de culturas para identificação de agente causal
• Administração precoce de antibiótico empírico que cubra prováveis agentes causais
• Controle do foco → drenagem, debridamento ou ressecção cirúrgica de foco infeccioso
quando indicado
Cuidados
O controle do foco é necessário sempre, mas lembrar do ABCD ao manipular o paciente!
⤷ O controle de focos bucais de sepse pode comprometer a via aérea
● Risco de sangramento e broncoaspiração de sangue
● Risco de liberação de material purulento e broncoaspiração
● Risco de sangramento retido, formação de hematoma e obstrução de via aérea
Causas
Anamnese
● Conhecer a História Médica pregressa:
• História de infarto agudo do miocárdio
• História de cateterismo cardíaco
• História de angioplastia ou cirurgia de revascularização miocárdica
Opções:
(Julgamento com relação aos itens anteriores)
1. Manter a realização do procedimento
2. Contraindicar e suspender o procedimento
3. Adiar o procedimento e condicionar a uma avaliação médica favorável
Caracterização da Dor
● Localização e irradiação
● Caráter
● Intensidade
● Duração
● Fator desencadeante e de agravo
● Fator de alívio
● Sintomas associados
Conduta Imediata
Repouso / deixar o paciente confortável
Protocolo M.O.N.A.
M - Medicações
O - Oxigênio
N - Nitrato
A - Ajuda
Medicações:
AAS / nitrato sublingual (isordil / sustrate / nitroglicerina)
Medicações com o paciente
CHAMAR AJUDA
• Ajuda transitória → Médico presente na clínica
• Ajuda definitiva → Serviços de atendimento pré-hospitalar → SAMU / Serviços privados
(cobertura do consultório ou clínica)
Estado vegetativo
• Sequela de dano neurológico grave
Síndrome do cativeiro
• Condição que se confunde com coma
Delirium
• Sofrimento cerebral agudo
Abordagem Geral
1. Constatar que o paciente está inconsciente
2. Chamar por ajuda médica de emergência
A – Via aérea
• Abrir a via aérea alta com a extensão cervical
• Observar necessidade de rotação da cabeça para evitar broncoaspiração
B – Respiração
Checar o padrão respiratório
• Normal vs. Anormal
C – Circulação
Avaliação da circulação
• Checar a presença de pulso – optativo no caso de PCR
• Se tem pulso = tem pressão
Parada Cardiorrespiratória
1. Detectar a inconsciência
2. Chamar ajuda
3. Checar a anormalidade da respiração
4. Compressões torácicas – aperte rápido e forte
Síncope
Características clínicas
• Perda súbita da consciência – mas frequentemente pressentida
• Duração de poucos minutos – retomada rápida da consciência
• Hiperatividade simpática reflexa – sudorese profusa
Condutas básicas
• AB – Verificar abertura das vias aéreas para permitir uma boa respiração
• C – diminuição da cabeceira do leito e elevação dos membros inferiores
• Aumento do retorno venoso para o coração – aumento do débito cardíaco
• Ainda assim – paciente necessita de avaliação médica urgente
Crise de Hipoglicemia
Características clínicas
• Parecido com a síncope – início mais insidioso e persiste mais tempo
• Diabéticos em uso de hipoglicemiantes, principalmente insulina
Condutas básicas
• AB -- Verificar abertura das vias aéreas para permitir uma boa respiração
• Paciente necessita de avaliação médica de urgência
• Confirmar diagnóstico
• Administrar glicose
Características clínicas:
• Grito ictal – fase tônica – hipertonia da musculatura
abdominal e laríngea
• Abalos musculares generalizados
• Perda de esfíncteres
• Sialorréia
• Duração de poucos minutos
• Confusão pós-ictal
Outras informações:
• História prévia de epilepsia? Tomou as medicações?
• Relação com a injeção de anestésicos locais
Conduta básica
1. Manter a calma – a crise vai passar em alguns minutos
2. Abrir a via aérea – Não mexer na língua do paciente!!!
• Segurar a cabeça para evitar trauma e manter a região cervical estendida
• Colocar o paciente em decúbito lateral, principalmente em caso de vômitos
3. Ofertar Oxigênio se disponível
Crises Psicogênicas
Crise de ansiedade/pânico:
• Hiperventilação → alcalose respiratória → deslocamento para a direita da curva de
dissociação Hb-O2
• Baixa entrega de O2 ao cérebro = Síncope
Síndrome conversiva:
• Parecida com uma crise convulsiva (Principal diferença: apresenta reação a estímulos)
• Mudança do padrão de movimentos e de ruídos respiratórios