MIOLOGIA TOPOGRÁFICA

CABEÇA

- Envolvida em traumatismos ou por acidentes ou brigas

- As membranas mucosas da boca, olhos, língua e nariz

são valiosas na avaliação clínica. Palidez em um destes
locais, pode indicar anemia, cianose (coloração azulada)
pode ser resultado de uma deficiência de oxigênio e
coloração amarelada indica icterícia (amarelão). EXCETO
O CASO DA LÍNGUA AZUL DO CHOW-CHOW

- Os olhos são importantes para a impressão de alerta e

vivacidade. Além disso o olho é protegido lateral e
caudal pelo ligamento orbital que faz com que se
mantenha nesta posição.

- A articulação temporomandibular pode ser um local

de dor em alguns cães e pode ser palpada rostralmente a
base da orelha.

MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL

- Dividida em: EPAXIAL E HIPAXIAL

EPAXIAL

É DORSAL aos processos transversos das vertebras.

- Recebe suprimento nervoso de ramos dorsais dos

OLHOS nervos espinhais.
-Cirurgias inclui o ENTRÓPIO no qual as pálpebras - São dispostos em 3 colunas paralelas que revelam
podem se virar sobre o olho causando irritação. tendencia a se fundirem sobre o lombo e se dividirem
MÚSCULOS DA PARTE VENTRAL DO PESCOÇO em unidades no pescoço.

- Conecta a cabeça ao tronco 1 – ILIOCOSTAL (COLUNA LATERAL): Origem no ilio e nos

- Parte cervical (m. cutâneo do pescoço) NÃO É
IMPORTANTE EM CÃES E GATOS. Muito desenvolvida em
equinos, pois se irradia a partir de uma origem firme no
manúbrio do esterno e afina-se à medida que segue
cranial e lateral, por fim, desaparece.
- ESTERNOCEFÁLICO – Forma de fita, mais ventral dos
músculos e auxilia na abertura da boca.
processos transversos das lombares, se insere nas
lombares mais craniais e nas costelas com continuação
frágil no pescoço.
2 – LONGUÍSSIMO (COLUNA MÉDIA): Forte e pode ser
seguida pelo pescoço até a cabeça. Ligado ao ESPLÊNIO,
passa pelos processos espinhosos mais altos da cernelha
e da fáscia toracolombar até a região occitomastóidea
do crânio. Recoberto por músculos do cíngulo torácico,
principalmente pelo trapézio e pelo romboide.

3 – TRANSVERSOESPINHAL (COLUNA MÉDIA): É

subdividido em: MULTÍFIDO, ESPINHAL CERVICAL,
ESPINHAL E SEMIESPINHAL.
 1 – MÚSCULOS INTERCOSTAIS: são dispostos em 3
camadas correspondentes a parede abdominal.

1.1 -EXTERNOS (6): Exteriores

1.2 -INTERNOS (7): Profundos nos espaços intercostais e
seguem cranioventral, quase perpendicular ao curso
4 – Esplênio dos externos.
16 - Longuíssimo 1.3 -TRANSVERSO DO TÓRAX: Lâmina triangular que
17 – Iliocostal surge do dorso do esterno, recobrindo-o.
1.4 -RETO DO TORÁX: Pequena lâmina quadrilátera nas
extremidades ventrais das 4 primeiras costelas em
aparente continuação do abdome.
1.5 -DIAFRAGMA (SEPARA AS CAVIDADES ABDOMNAL E
TORÁCICA): Cúpula, convexo em todas as direções
na face cranial e salienta-se cranial sob as costelas,
TRANSVERSOESPINHAL aumentando a cavidade abdominal à custa da
2’ – Multífido torácica. Possui 3 comunicações entre as cavidades:
2’’ – Espinhal Cervical HIATO AÓRTICO – Aorta + veia ázigo + ducto
2’’’ - Espinhal e semiespinhal torácico.
HIATO ESOFÁGICO
FORAME DA VEIA CAVA
HIPAXIAL

É VENTRAL aos processos transversos das vertebras.

- Suprimento nervoso de ramos ventrais dos nervos

espinhais.

1 – LONGO DA CABEÇA: Repousa lateral ao longo do

pescoço e estende dos processos transversos das
cervicais medias até o crânio.

2 – LONGO DO PESCOÇO: Segue da região torácica

cranial até o atlas, recobrindo as superfícies ventrais dos
corpos vertebrais.

MÚSCULO CUTÂNEO DO TRONCO:

- Varia a ESPESSURA E EXTENSÃO RELATIVAS.

1 – Longo da Cabeça
9 – Longo do Pescoço
MÚSCULOS DA PAREDE TORÁCICA
Relacionados com a RESPIRAÇÃO. Maioria
INSPIRATÓRIO (expandem a cavidade torácica e o ar
segue em direção aos pulmões). Alguns EXPIRATÓRIOS
(diminuem a cavidade, expelindo o ar). MOVIMENTOS
DE CONTRAÇÃO E PELAS COSTELAS.
Recobre a face lateral do tórax e abdome com
fascículos de curso horizontal.
- Contido na fáscia superficial
- Função: Tensão e contração da pele.
- Em alguns, separações estão associadas ao
prepúcio. Equinos e bovinos, uma lamela separada
recobre as regiões do ombro e braço. Inervação é
advinda do plexo braquial.
- Os músculos do cíngulo unem os membros
torácicos ao tronco, formando uma SINSARCOSE,
substituta de uma articulação convencional.
 se converge para se inserir na espinha da
escápula.

MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO MEMBRO

TORÁCICO
Os músculos que agem na articulação do ombro
são dispostos em:
1 – Lateral: Formado pelo supraespinhoso
(termina no alto do tubérculo do úmero) e
infraespinhoso (se insere por um tendão divido
em parte profunda mais curta e que se liga ao
ponto mais alto, e também, a parte superficial
Cleidobraquial (parte mais longa e que se liga a face lateral do
caudal) passa entre a tubérculo maior na parte caudal) que surgem na
escápula e o úmero, é fossa da escapula e a preenche.
um componente do
músculo deltoide.

Cleidocervical (+
cranial).

MÚSCULOS DO MEMBRO TORÁCICO

2- Medial:
Subescapular surge abaixo da medial da
escapula e se insere no tubérculo menor do
úmero, distal ao eixo da art. do ombro.
Coracobraquial se estende entra a face medial
do tubérculo supraglenoide e aparte proximal da
diáfise do úmero. É um fixador do ombro, com a
mesma relação com a flexão e a extensão do
ombro. É suprido pelo ramo proximal do nervo
1- ROMBOIDE: Origem em estruturas medianas do
musculocutâneo do plexo braquial.
TECIDO CONJUNTIVO que se estendem da parte
dorsal da cabeça até a cernelha e se localiza
3 – Caudal/flexor:
abaixo do trapézio.
DELTOIDE - 1 cabeça de origem em equinos e
2- SERRÁTIL VENTRAL: Grande, formato de leque,
2 nas que possui acrômio.
origem extensa, a partir de digitações separadas
REDONDO MAIOR – Parte dorsal da margem
da 4ª cervical a 10ª costela.
caudal da escapula até a tuberosidade
- Parte cervical se insere craniodorsal ao eixo de
redonda maior no úmero. Redondo menor
rotação escapular, pode retrair o membro.
(insignificante) repousa sobre a aface
- Parte caudal se insere caudodorsal ao eixo,
caudolateral da articulação entre o deltoide e
pode avançá-lo.
- Parte torácica, possível musculo inspiratório,
embora não tenha essa finalidade. Sua inervação
é dada por um ramo (nervo torácico longo) do
plexo braquial.
3- PEITORAL PROFUNDO: Dividido em parte cranial
e caudal
- Origem do aspecto ventral da extensão do
esterno e das cartilagens adjacentes, suas fibras
caudais estendem-se até o assoalho do abdome.
4 – TRAPÉZIO: Origem na rafe dorsal mediana e no
ligamento supraespinhoso, estendendo-se da
região da 2ª vertebra cervical até a 9ª torácica, e
 o infraespinhoso.
MÚSCULOS DE ATUAÇÃO PRIMÁRIA NA
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
EXTENSOR
- Ocupa grande parte do ângulo entre a escápula
e o úmero.
- Composto por: Tríceps braquial, tensor da
fáscia do antebraço e ancôneo.
- Apresenta 3 cabeças (4 em cães).
- Cabeça longa que surge na margem caudal da
escápula, também é um flexor do ombro. Em
cães, a lateral, medial e acessória tem origem na
diáfise do úmero e sua ação é restrita ao
cotovelo.
- As cabeças formam um tendão resistente que
se inserte no ponto alto do olecrano, onde é
protegido em seu aspecto mais profundo.
FLEXOR
Bíceps braquial e o Braquial
O braquial surge na parte próximo caudal do
úmero e segue lateral em um sulco espiralado
desse osso, antes de se inserir nas proximidades
do bíceps.
Supridos pelo nervo musculocutâneo.
MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL
VENTROLATERAL: Músculos dos flancos e
assoalho abdominal (abordagem cirúrgicas
abdominais).
- Musculatura do flanco é composta de 3 lâminas
amplas e sobrepostas umas as outras.
Continuam ventralmente, por um tendão
aponeurótico que se prolonga até uma inserção
principal em um cordão fibroso, a linha alba, que
segue pela linha mediana ventral da cartilagem
xifoide á extremidade cranial da sínfise pélvica.
- Oblíquo externo do abdome (4) - origem nas
faces laterais externas das costelas e da fáscia
toracolombar.
- Aponeurose (5) - segue a parte carnosa e se
divide em dois tendões antes de sua inserção.
- Músculo Reto (9) - onde o tendão abdominal
maior termina alinha alba.
- Oblíquo interno do abdome (7) – Originário do
túber coxal, mas em menor proporção, da
inserção do tendão pélvico do oblíquo externo,
da fáscia toracolombar e das extremidades dos
processos transversos lombares.

- Transverso do abdome (5) – É o mais profundo

do abdome; originário das faces mediais das
últimas costelas e dos processos transversos das
lombares.; suas fibras seguem +- transversal e
sucedidas por uma aponeurose (5’) que passa
dorsalmente ao reto do abdome antes de
terminar na linha alba.
Responsável por estabilizar a coluna vertebral e
rotacionar a pelve.
- Psoas maior e ilíaco (ÍLIOPSOAS) – Origem nos
corpos e das superfícies ventrais dos proc.
Transversos das lombares, lateral ao psoas
menor.
É um flexor do quadril e rotaciona para fora a
coxa.

- Reto do abdome (9) – Ampla faixa, a o lado da

alba no assoalho abdominal.

- Quadrado lombar (3) – Origem nas últimas

costelas e nos transversos das lombares e se
insere na asa do sacro (também no ilio as vezes).
Estabiliza a parte lombar da coluna.

A parede abdominal é perfurada pela passagem:

canal inguinal.
Funículo espermático – passagem dos testículos

SUBLOMBAR: Musculatura dos membros

pélvicos
- Psoas menor (10) – origem dos corpos das
vertebras torácicas e lombares e se insere no
tubérculo do psoas menor, no ílio.
 MÚSCULOS DA SAÍDA DA PELVE

- É fechada ao redor das partes terminais do TD e

urogenital pela parede corpórea, períneo.
- Delineia a região perineal, ou seja, o ânus e a
vulva.
- Diafragma pélvico se fixa lateral a parede
pélvica e segue caudomedial até fechar ao redor
do canal anal. O termo descreve a organização
em humanos, nos quais forma uma bacia que  MÉDIO – Surge da superfície externa do ílio e
acomoda os órgãos pélvicos. NÃO É ADEQUADO da fáscia glútea e se insere no trocânter maior.
NAS ESPECIES OMESTICAS, POIS AS METADES É um extensor forte do quadril com potencial
SEGUEM TRAJETOS SAGITAIS E CONVERGEM de abdução.
ATÉ O ÂNUS!!.

- Coccígeo (9) – É o mais lateral e é um musculo

da cauda.

 PROFUNDO – Recoberto pelo médio e se

origina da espinha isquiática e da região
adjacente do osso coxal, inserindo- se na parte
cranial do trocânter maior
 TENSOR DA FÁSCIA LATA – É o mais cranial;

- Levantador do ânus (10) – É o medial, é mais

delgado e extenso seguindo em direção
dorsocaudal. É parcialmente recoberto pelo
coccígeo. Em cães, origem do levantador do ânus
é mais dispersa, continuando do corpo do ílio
sobre o ramo cranial do púbis até a sínfise
pélvica é dividida entre a fáscia e as vértebras da
cauda (estendendo-se, distalmente, até a
inserção do coccígeo) e a fáscia próxima ao ânus MÚSCULOS DE ATUAÇÃO PRIMÁRIA NA
e ao esfíncter anal externo. ARTICULAÇÃO DO JOELHO

MÚSCULOS DE ATUAÇÃO PRIMÁRIA NA DIVIDIDO EM: EXTENSOR E FLEXOR

ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
1 – GLUTEO:
- Composto pelo superficial, médio, profundo e
tensor da fáscia lata.
 SUPERFICIAL - É bastante variável. Em cães, é
estreito e recobre a parte caudal do médio e se
estendas fáscia glútea e caudal até o terceiro
trocânter do fêmur.
- Suprido nervo nervo glúteo caudal
QUADRÍEPS FEMORAL
Composto por 4 partes separadas em suas
origens, mas distalmente unidas.
- RETO FEMORAL – origem no corpo do Ílio e
cranial ao acetábulo.
- VASTO MEDIAL, INTERMÉDIO E LATERAL –
origem das faces medial, cranial e lateral da
diáfise do fêmur.
Musculo poplíteo - se localiza sobre a face
caudal da articulação. Origem tendinosa e
restrita a partir do côndilo lateral do fêmur e se
expande em forma de leque para uma grande
inserção carnosa no terço proximal da face
caudal da tíbia.

Em cães e gatos, seu tendão de origem contém

um sesamoide, além de ser um flexor do joelho,
ele rotaciona a parte distal do membro.
Suprido pelo nervo tibial.