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ESTADO DO PARANÁ
Curitiba, 2015
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 3
1.1 FUNDAMENTAÇÃO.......................................................................................... 3
1.2 MOTIVAÇÃO...................................................................................................... 3
1.3 OBJETIVO........................................................................................................... 4
1.4 JUSTIFICATIVA.................................................................................................. 4
2. CONHECIMENTOS PRELIMINARES.......................................................... 5
3. A ESTRUTURA DO TRABALHO PERICIAL............................................... 6
3.1 ESTRUTURA DO LAUDO PERICIAL.............................................................. 6
3.1.1 Identificação do processo e das partes.............................................................. 7
3.1.2 Documentos examinados.................................................................................... 8
3.1.3 Síntese do objeto da perícia e resumo dos autos.............................................. 8
3.1.4 Metodologia......................................................................................................... 8
3.1.5 Relato das diligências realizadas....................................................................... 10
3.1.6 Transcrição e respostas aos quesitos................................................................. 11
3.1.7 Transcrição e respostas aos quesitos................................................................. 11
3.1.8 Conclusão............................................................................................................. 12
3.1.9 Termo de Encerramento..................................................................................... 13
3.1.10 Assinatura do Perito........................................................................................... 14
3.1.11 Síntese da apresentação do laudo...................................................................... 15
3.2 ESTRUTURA DO PARECER PERICIAL........................................................... 15
3.2.1 Metodologia adotada........................................................................................... 15
3.2.2 Transcrição dos quesitos..................................................................................... 15
4. CONCLUSÃO..................................................................................................... 16
BIBLIOGRAFIA................................................................................................. 17
ANEXO Nº 1......................................................................................................... 18
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1. INTRODUÇÃO
1.1 FUNDAMENTAÇÃO
1.2 MOTIVAÇÃO
1.3 OBJETIVO
1.4 JUSTIFICATIVA
2. CONHECIMENTOS PRELIMINARES
O trabalho pericial contábil pode tomar duas formas que dependem do exercício da
função contratada com o profissional perito. A NBC TP 01 define:
“Item 2. A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnico-científicos
destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a
justa solução do litígio ou constatação de fato, mediante laudo pericial contábil
e / o u parecer técnico-contábil, em conformidade com as normas jurídicas e
profissionais e com a legislação específica no que for pertinente.” (grifos
inexistentes no original).
O laudo ou o parecer são os documentos a serem apresentados a quem necessita das
informações neles contidas. A diferença entre um e outro está na função exercida pelo
profissional em cada labor. Quando o contador exerce sua atividade mediante nomeação como
perito do juízo, o resultado do seu trabalho toma o nome de Laudo Pericial Contábil. Os
peritos assistentes são indicados pelas partes litigantes e produzem Pareceres Periciais
Contábeis.
Perito, de acordo com o item 2 da NBC PP 01, “Perito é o contador, regularmente
registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce a atividade pericial de forma
pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e experiências, da matéria
periciada.”. Segundo esta norma, perito é o profissional, pessoa física, jamais uma
organização ou sociedade.
Para o exercício da atividade pericial, o profissional deve ter competência tal como
define a NBC PG 100, e, especificamente para o caso do presente estudo, a seguinte:
“Item 100.5 O profissional da contabilidade deve cumprir os seguintes princípios
éticos:
(c) Competência profissional e devido zelo – manter o conhecimento e a
habilidade profissionais no nível adequado para assegurar que clientes e/ou
empregador recebam serviços profissionais competentes com base em
desenvolvimentos atuais da prática, legislação e técnicas, e agir diligentemente e de
acordo com as normas técnicas e profissionais aplicáveis.” (grifei)
Constata-se então que, a observância das normas sobre a elaboração do laudo ou
parecer pericial contábil, é, antes de tudo, uma obrigação profissional.
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Em sintonia com o disposto no art. 473 da Lei nº 13.1051, e de acordo com o item 65
da NBC TP 01, o Laudo Pericial Contábil deve conter, no mínimo, os seguintes itens:
“65. O laudo deve conter, no mínimo, os seguintes itens:
(a) identificação do processo e das partes;
(b) síntese do objeto da perícia;
(c) resumo dos autos;
(d) metodologia adotada para os trabalhos periciais e esclarecimentos;
(e) relato das diligências realizadas;
(f) transcrição dos quesitos e suas respectivas respostas para o laudo pericial
contábil;
(g) transcrição dos quesitos e suas respectivas respostas para o parecer técnico-
contábil, onde houver divergência das respostas formuladas pelo perito do juízo;
(h) conclusão;
(i) termo de encerramento, constando a relação de anexos e apêndices;
(j) assinatura do perito: deve constar sua categoria profissional de contador, seu
número de registro em Conselho Regional de Contabilidade, comprovado mediante
Certidão de Regularidade Profissional (CRP) e sua função: se laudo, perito do juízo
e se parecer, perito-assistente da parte. É permitida a utilização da certificação
digital, em consonância com a legislação vigente e as normas estabelecidas pela
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil;
(k) para elaboração de parecer, aplicam-se o disposto nas alíneas acima, no que
couber.”
Nas seções seguintes serão abordados cada um dos itens antes referidos, salientando a
sua importância. É preciso atentar para o fato de serem itens de uso obrigatório, sem excluir a
possibilidade de inclusão de outros julgados convenientes. Dentre os itens não citados na
norma, porém de grande utilidade, está a relação dos documentos examinados.
Muito embora a norma não estabeleça um padrão rígido a ser seguido por todos os
peritos, a adoção de uma sequência lógica na estruturação de um laudo só traz vantagens.
Um juiz, ao examinar documento elaborado por profissional de sua confiança, irá
avaliar, além do conteúdo, a forma de apresentação. E esta poderá ser mais ou menos
agradável. Se estiver bem estruturado, com uma sequência lógica de desenvolvimento e com
Não faz parte do rol de itens obrigatórios definidos na Norma, no entanto serve para
esclarecer quais foram as origens das informações trazidas ao laudo. Em muitos trabalhos os
exames não se restringem aos documentos juntados no processo. Muitas vezes têm de ser
examinados documentos em diferentes locais como bancos, escritórios de serviços contábeis,
órgãos públicos ou em poder das partes litigantes. Nestes casos, nomear e identificar a
origem/localização dos documentos examinados é uma providência que evita o surgimento de
dúvidas por parte dos usuários das informações e mostra a amplitude dos exames feitos. No
caso de serem suficientes os documentos juntados aos autos, basta dar aqui esta informação.
3.1.4 Metodologia
IV. METODOLOGIA
1. A sentença (fl. xx) determinou: “[...]”. O Acórdão (fl. xx) definiu: “[...]”. Para encontrar os parâmetros
do cálculo com mais clareza, foi elaborado o quadro exposto no Apêndice nº 1, que lista as condições
contratuais e suas alterações definidas nas várias instâncias.
2. Os encargos usados no cálculo são:
a) juros contratuais de 2,8472% a.m., sem capitalização, até o vencimento do contrato;
b) para o caso de inadimplemento:
- comissão de permanência pactuada (neste caso o IGPM);
- multa de 2%;
- juros de mora de 1% a.m.
3. O Requerido não juntou o extrato da movimentação financeira do contrato. No entanto, em seu cálculo
de fl. X, apresenta como dívida remanescente os valores das prestações vencidas a partir de 14/10/20XX,
deduzindo-se que as anteriores tenham sido quitadas.
4. Foram considerados os pagamentos declarados pelo Requerente (fl. 03), até 14/09/19XX,
discriminados na folha 281.
5. Foram considerados os valores do crédito constantes no contrato de fl. 57 (diferentes dos informados
pelo Requerente).
6. Para conferir o valor das prestações, segundo os critérios contratuais, foi feito o cálculo financeiro com
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os seguintes componentes:
- taxa: 2,8472% a.m. (equivalente a 40,0586 a.a.);
- nper: 36 (número de prestações);
- VP: R$ 13.612,00 (valor do crédito).
O resultado obtido foi “PGTO = R$ 609,35”. Este valor é inferior aos R$ 619,26 das prestações
pactuadas.
7. O cálculo do Apêndice nº 2, na forma contratual, demonstra que seria quitado um financiamento no
valor de R$ 13.612,00, com taxa mensal de 2,8472% a.m., ao pagar a 36ª prestação de R$ 609,35. Portanto, o
valor correto da prestação é de R$ 609,35.
8. A estrutura do cálculo do Apêndice nº 2 é a seguinte:
a) é aplicada a taxa pactuada (2,8472% a.m.) sobre o valor financiado (R$ 13.612,00), obtendo-se o
valor dos juros (R$ 387,56) relativos ao primeiro mês. A este valor (R$ 387,56) é adicionada a primeira
amortização de capital (R$ 221,79), obtendo-se o valor da prestação (R$ 609,35). O saldo remanescente (R$
13.390,21) é apurado subtraindo-se a amortização de capital (R$ 221,79) do valor financiado (R$ 13.612,00).
b) do segundo mês em diante, os juros incidem sobre os saldos amortizados e, consequentemente, são
menores. Como o valor das prestações é fixo, os valores das amortizações de capital são crescentes.
c) sendo as prestações pagas mensalmente, não há capitalização de juros.
9. Mantida esta estrutura, no Apêndice nº 3 está o cálculo do saldo devedor (R$ 5.331,86) remanescente
após o pagamento da 25ª prestação.
10. Este saldo devedor, atualizado até 14/08/20XX (vencimento do contrato) sem correção monetária e
com juros de 2,8472% a.m. sem capitalização, e de 15/08/20XX até 31/10/20XX pelo IGPM, com juros de 1%
a.m. e multa de 2%, resultou em R$ 10.223,37, conforme cálculo do Apêndice nº 4.
11. Os cálculos foram elaborados no aplicativo XXXX, versão 3.0.
Quadro 4 – Exemplo de preenchimento do campo IV do Laudo
V. DILIGÊNCIAS REALIZADAS
1. Verificação dos documentos da empresa Embargante em seu escritório localizado à Rua Santos
Dumont, nº X, em Princesa dos Tapes (RS), no período de 10 a 17/02/20XX;
2. Verificação do Livro Diário nº 10, junto ao cartório da 2ª Vara Cível de Princesa dos Tapes (RS), em
17/02/20XX.
Quadro 5 – Exemplo de preenchimento do campo V do Laudo
Estes dois itens, para facilitar a leitura e compreensão das informações por parte dos
usuários, devem ser intercalados de forma que logo após a transcrição4 de cada quesito esteja
a respectiva resposta.
Para destacar a separação quesitos/respostas poderão os primeiros serem transcritos
utilizando fonte em itálico.
Não é objeto deste estudo tecer comentários sobre a forma, linguagem ou recursos a
usar nas respostas aos quesitos, porém não custa lembrar recomendações importantes:
a) não utilizar espaços marginais ou interlineares;
b) não deixar nenhum espaço em branco nem adotar entrelinhas, emendas ou rasuras5.
Sem desobediência às normas, mas para dar uma melhor aparência ao laudo, pode ser
inserida uma linha, preenchida com algum caractere, separando a resposta a um quesito da
transcrição do próximo.
No Laudo Pericial devem ser transcritos todos os quesitos formulados pelas partes,
seguidos das respectivas respostas, devidamente justificadas. Havendo quesitos do juízo, estes
deverão ser respondidos em primeiro lugar. Não basta responder “sim” ou “não”. É preciso
dizer quais as razões para as repostas dadas. Esta é uma exigência anotada na Lei nº 13.1056,
em seu art. 473 que diz: “§ 1º No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em
linguagem simples e com coerência lógica, indicando como alcançou suas conclusões”. É
também muito importante informar os números das folhas dos autos, toda vez que houver
alguma referência aos seus conteúdos. Por exemplo: Resposta: Sim. Conforme declarado pelo
Réu, à fl. XX, a comunicação foi feita em ....
3.1.8 Conclusão
Este será certamente o campo mais lido dos laudos periciais. Talvez, em alguns casos,
o único. Sua elaboração merece especial atenção, priorizada a clareza das afirmativas nele
constantes.
Havendo mais de uma conclusão, o nome deste campo deverá ser colocado no plural.
Mais uma vez aplicável a exigência do art. 473 da Lei nº 13.105: “§ 1º No laudo, o
perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem simples e com coerência lógica,
indicando como alcançou suas conclusões.”
Sobre o conteúdo deste campo, a NBC TP 01 dispõe (grifos inexistentes no original):
“60. Conclusão: é a quantificação, quando possível, do valor da demanda,
podendo reportar-se a demonstrativos apresentados no corpo do laudo e do parecer
ou em documentos. É na conclusão que o perito registrará outras informações que
não constaram na quesitação, porém, encontrou-as na busca dos elementos de prova
inerentes ao objeto da perícia.
64. Os peritos devem, na conclusão do laudo e do parecer, considerar as formas
explicitadas nos itens seguintes:
(a) omissão de fatos: o perito do juízo não pode omitir nenhum fato relevante
encontrado no decorrer de suas pesquisas ou diligências, mesmo que não tenha sido
objeto de quesitação e desde que esteja relacionado ao objeto da perícia;
(b) a conclusão com quantificação de valores é viável em casos de: apuração de
haveres; liquidação de sentença, inclusive em processos trabalhistas; resolução de
sociedade; avaliação patrimonial, entre outros;
(c) pode ocorrer que, na conclusão, seja necessária a apresentação de alternativas,
condicionada às teses apresentadas pelas partes, casos em que cada uma apresenta
uma versão para a causa. O perito deve apresentar as alternativas condicionadas às
teses apresentadas, devendo, necessariamente, ser identificados os critérios técnicos
que lhes deem respaldo;
(d) a conclusão pode ainda reportar-se às respostas apresentadas nos quesitos;
(e) a conclusão pode ser, simplesmente, elucidativa quanto ao objeto da perícia, não
envolvendo, necessariamente, quantificação de valores."
Especial cuidado deverá ser dedicado quanto aos termos a serem utilizados na redação.
Também neste campo, quando for apresentada uma conclusão sobre um assunto já
devidamente abordado no campo “Metodologia”, a este é conveniente fazer referência,
informando a sua numeração. Ex.: Conclusão – Como demonstrado nos itens IV.6 e 78 deste
Laudo, o valor correto da prestação é de R$ 609,35.
Conforme visto, apresentar as conclusões é uma obrigação. Elas poderão quantificar
valores, apresentar alternativas, reportarem-se às respostas dadas aos quesitos ou serem
elucidativas quanto ao objeto da perícia. Para tanto, o profissional precisa estar
suficientemente informado, munido de documentos e convicto sobre os resultados a que
chegou, a ponto de, com isenção e conforto, apontá-los em suas conclusões. Esta obrigação
normativa não poderá ultrapassar os limites éticos estabelecidos no CEPC. Portanto, cuidado
com as palavras!
VIII. CONCLUSÕES
1. Foram pagas 25 prestações, conforme demonstrativo financeiro de fls. XX;
2. De acordo com os critérios explicados no item “IV-Metodologia” deste laudo, o valor do débito,
atualizado até 31/10/X7, é de R$ 10.223,27.
Quadro 8 – Exemplo de preenchimento do campo VIII do Laudo
8 Campo “Metodologia”.
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monetária, dentre outros, são exemplos de documentos que deverão ser anexados ao
Laudo/Parecer.
De forma semelhante aos Apêndices, à medida em que forem sendo citados no corpo
do Laudo/Parecer, os Anexos receberão nome e numeração sequencial.
Assim, por exemplo, o Anexo nº 2 poderia ser chamado de “Relação das Participações
Pagas ao Autor” e o Anexo nº 3 poderia ser o “Extrato da conta X, extraído do Livro Razão”.
A comprovação da regularidade do profissional junto ao CRC é uma obrigação legal
estabelecida no §2º do art. 145 da Lei nº 5.869, que diz:
“Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar,
mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos.”
O CFC, através da Res. n.º 1.402/2012, normatizou o tema:
“Art. 2º, § único – A certidão tem por finalidade comprovar, exclusivamente, a
regularidade do Profissional da Contabilidade, perante o Conselho Regional de
Contabilidade na data da sua emissão, quando da assinatura de um trabalho técnico
ou quando solicitado em convênios, editais de licitação ou por clientes.”
Assim, no exemplo acima, o Anexo nº 1 seria a “Certidão de Regularidade
Profissional”.
Para demonstrar organização e respeito aos usuários, deve ser observada a ordem
numérica dos Apêndices e dos Anexos no momento de suas juntadas ao Laudo/Parecer.
É estranho o nome dado pela norma a este item. Sem desobediência à norma, pois
nenhuma informação será omitida, fica mais agradável substituir o nome dado a este campo
para “DATA E ASSINATURA”.
Todas as folhas do laudo devem ser rubricadas e a última assinada.
Neste campo serão anotados a data da elaboração do Laudo/Parecer, o nome e a
qualificação “Contador” do perito, seu número de registro no CRC, e reservado um espaço
para a assinatura.
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X. DATA E ASSINATURA
De acordo com a alínea k, do item 65 da NBC TP 01, o Parecer Pericial Contábil deve
conter, no que couber, estrutura idêntica à adotada para o Laudo Pericial, já abordada na
seção 3.1. Quanto ao conteúdo dos itens da estrutura, encontram-se, além do nome que será
“PARECER PERICIAL CONTÁBIL”, as poucas diferenças a seguir comentadas:
Neste campo poderão ser apontadas, caso haja, as divergências quanto ao raciocínio
utilizado pelo perito-contador no laudo pericial contábil. Nestes casos o Perito Assistente
deverá escolher os termos a usar no texto, procurando, sem prejuízo dos fatos, que não sejam
ofensivos ao Perito-contador. Ademais servem as mesmas observações da seção 3.1.4.
4. CONCLUSÃO
A elaboração de um trabalho pericial é solicitada por alguém que espera receber uma
informação correta, clara, objetiva e de agradável visualização.
A estrutura de laudos e pareceres periciais, é estabelecida nas Normas Brasileiras de
Contabilidade. Estas também têm o objetivo de conferir aos documentos uma composição em
diversas partes, para facilitar sua análise pelos usuários (aparência), além, é claro, de traçar
todas as recomendações sobre técnicas e procedimentos na busca de conclusões (conteúdo).
Para a elaboração do presente texto, foram lembrados vários laudos ou pareceres
periciais, encontrados principalmente em processos judiciais, admiráveis pelo conteúdo mas
deficientes na aparência/apresentação. É preciso atentar para o fato de que os itens
componentes de um laudo/parecer, aqui citados, mais do que dar uma melhor aparência, são
de uso obrigatório. Este estudo teve o condão de alertar para esta obrigatoriedade e de sugerir
a divisão de laudos/pareceres em campos, dando a estes os mesmos nomes dos itens previstos
nas Normas, de modo a facilitar a elaboração e conferir melhor aparência.
Com o propósito de auxiliar na elaboração de um laudo/parecer, as observações
colocadas visam alertar para a existência de normativos que disciplinam as suas formatações,
passíveis de fiscalização pelo CRC, e sugerir uma apresentação mais agradável, conferindo-
lhes mais fácil leitura.
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BIBLIOGRAFIA
HOOG, Wilson Alberto Zappa. Perícia contábil: normas brasileiras. Curitiba: Juruá, 2004.
MAGALHÃES, Antônio de Deus Farias [et al.]. Perícia contábil. São Paulo. Atlas, 2008.
SÁ, Antônio Lopes de. Perícia Contábil. São Paulo. Atlas, 2008.
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Identificação do Diligenciado:
Processo:
Partes:
Perito do Juízo: (categoria e n.º do registro)
Perito-assistente: (categoria e n.º do registro)
Na condição de perito do juízo, nomeado pelo Juízo em referência e/ou perito-
assistente indicado pelas partes, nos termos do Art. 429 do Código de Processo Civil e das
Normas Brasileiras de Contabilidade, solicita-se que sejam fornecidos ou postos à disposição,
para análise, os documentos a seguir indicados:
1.
2.
3.
4.
etc.
Para que se possa cumprir o prazo estabelecido para elaboração e entrega do laudo
pericial contábil ou parecer técnico-contábil, é necessário que os documentos solicitados
sejam fornecidos ou postos à disposição deste perito até o dia __-__-__, às __h, no
endereço ........ (do perito do juízo e/ou perito-assistente, e/ou parte). Solicita-se que seja
comunicado quando os documentos tiverem sido remetidos ou estiverem à disposição para
análise.
Em caso de dúvida, solicita-se esclarecê-la diretamente com o signatário no endereço e
telefones indicados.
Local e data
Assinatura
Nome do perito
Contador – N.º de registro no CRC