Você está na página 1de 18

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO

ESTADO DO PARANÁ

Adriel Mota Ziesemer

A ESTRUTURA DE UM TRABALHO PERICIAL CONTÁBIL:


Normas e Formatação

Curitiba, 2015
2

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 3
1.1 FUNDAMENTAÇÃO.......................................................................................... 3
1.2 MOTIVAÇÃO...................................................................................................... 3
1.3 OBJETIVO........................................................................................................... 4
1.4 JUSTIFICATIVA.................................................................................................. 4
2. CONHECIMENTOS PRELIMINARES.......................................................... 5
3. A ESTRUTURA DO TRABALHO PERICIAL............................................... 6
3.1 ESTRUTURA DO LAUDO PERICIAL.............................................................. 6
3.1.1 Identificação do processo e das partes.............................................................. 7
3.1.2 Documentos examinados.................................................................................... 8
3.1.3 Síntese do objeto da perícia e resumo dos autos.............................................. 8
3.1.4 Metodologia......................................................................................................... 8
3.1.5 Relato das diligências realizadas....................................................................... 10
3.1.6 Transcrição e respostas aos quesitos................................................................. 11
3.1.7 Transcrição e respostas aos quesitos................................................................. 11
3.1.8 Conclusão............................................................................................................. 12
3.1.9 Termo de Encerramento..................................................................................... 13
3.1.10 Assinatura do Perito........................................................................................... 14
3.1.11 Síntese da apresentação do laudo...................................................................... 15
3.2 ESTRUTURA DO PARECER PERICIAL........................................................... 15
3.2.1 Metodologia adotada........................................................................................... 15
3.2.2 Transcrição dos quesitos..................................................................................... 15
4. CONCLUSÃO..................................................................................................... 16
BIBLIOGRAFIA................................................................................................. 17
ANEXO Nº 1......................................................................................................... 18
3

1. INTRODUÇÃO

O presente estudo aborda a forma de apresentação de uma perícia contábil, em sintonia


com as Normas Brasileiras de Contabilidade, no que se refere à estrutura do Laudo ou Parecer
Pericial Contábil (genericamente chamados de “trabalhos” neste texto).
A NBC TP 01 define:
“Item 50. O laudo e o parecer são, respectivamente, orientados e conduzidos pelo
perito do juízo e pelo perito-assistente, que adotarão padrão próprio, respeitada a
estrutura prevista nesta Norma, devendo ser redigidos de forma circunstanciada,
clara, objetiva, sequencial e lógica..”
Há, pois, um caminho a ser seguido, com um mínimo de informações estruturadas.
Nos capítulos seguintes serão examinadas e comentadas as recomendações que tratam
da apresentação de um trabalho pericial.

1.1 FUNDAMENTAÇÃO

Os principais normativos norteadores deste estudo são:


a) Norma Brasileira de Contabilidade – NBC TP 01 – Perícia Contábil;
b) Norma Brasileira de Contabilidade – NBC PP 01 – Perito Contábil;
c) Resolução CFC nº 1.402/2012 – Certidão de Regularidade Profissional;
d) Norma Brasileira de Contabilidade - NBC PG 100 – Aplicação Geral aos
Profissionais da Contabilidade..

1.2 MOTIVAÇÃO

A escolha do tema teve dois motivos principais:


a) com a visão de perito judicial – constatação da inobservância de algumas
exigências quanto à estrutura e de um mínimo de padronização na apresentação dos
laudos elaborados por muitos peritos do juízo.
b) com olhos de perito assistente – constatação das vantagens proporcionadas pelo uso
de uma forma estruturada de apresentação de pareceres, facilitando a leitura e
interpretação por parte dos advogados usuários das informações do assistente
técnico.
4

1.3 OBJETIVO

Oferecer, aos peritos-contadores e peritos-assistentes, um alerta sobre as exigências


normativas e comentários sobre o conteúdo e a forma de apresentação de um trabalho pericial.

1.4 JUSTIFICATIVA

A forma estruturada de apresentação de um trabalho pericial, seguindo a orientação


traçada no item 65 da NBC TP 01, traz vantagens ao profissional que o elabora, à medida que
indica um caminho, com uma sequência de passos a serem seguidos numa determinada
ordem.
A manutenção do uso desta sequência em todos os laudos ou pareceres produzidos,
proporciona aos usuários das informações, sejam eles juízes, advogados ou partes
interessadas, um conhecimento prévio da forma com a qual o perito se expressa. Assim, ao
examinarem um novo trabalho, já estarão familiarizados com o modo de apresentação e
poderão usar de atalhos para localizarem determinadas informações, quando não houver
necessidade da leitura total.
Além disso, o resultado da perícia tomará uma forma mais agradável para os olhos
de quem o examinar, valorizando o seu conteúdo.
5

2. CONHECIMENTOS PRELIMINARES

O trabalho pericial contábil pode tomar duas formas que dependem do exercício da
função contratada com o profissional perito. A NBC TP 01 define:
“Item 2. A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnico-científicos
destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a
justa solução do litígio ou constatação de fato, mediante laudo pericial contábil
e / o u parecer técnico-contábil, em conformidade com as normas jurídicas e
profissionais e com a legislação específica no que for pertinente.” (grifos
inexistentes no original).
O laudo ou o parecer são os documentos a serem apresentados a quem necessita das
informações neles contidas. A diferença entre um e outro está na função exercida pelo
profissional em cada labor. Quando o contador exerce sua atividade mediante nomeação como
perito do juízo, o resultado do seu trabalho toma o nome de Laudo Pericial Contábil. Os
peritos assistentes são indicados pelas partes litigantes e produzem Pareceres Periciais
Contábeis.
Perito, de acordo com o item 2 da NBC PP 01, “Perito é o contador, regularmente
registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce a atividade pericial de forma
pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e experiências, da matéria
periciada.”. Segundo esta norma, perito é o profissional, pessoa física, jamais uma
organização ou sociedade.
Para o exercício da atividade pericial, o profissional deve ter competência tal como
define a NBC PG 100, e, especificamente para o caso do presente estudo, a seguinte:
“Item 100.5 O profissional da contabilidade deve cumprir os seguintes princípios
éticos:
(c) Competência profissional e devido zelo – manter o conhecimento e a
habilidade profissionais no nível adequado para assegurar que clientes e/ou
empregador recebam serviços profissionais competentes com base em
desenvolvimentos atuais da prática, legislação e técnicas, e agir diligentemente e de
acordo com as normas técnicas e profissionais aplicáveis.” (grifei)
Constata-se então que, a observância das normas sobre a elaboração do laudo ou
parecer pericial contábil, é, antes de tudo, uma obrigação profissional.
6

3. A ESTRUTURA DO TRABALHO PERICIAL

Neste capítulo serão estudadas as normas que definem a estrutura de um laudo ou


parecer pericial contábil, e tecidos comentários sobre os conteúdos dos diversos itens que a
compõem.

3.1 ESTRUTURA DO LAUDO PERICIAL

Em sintonia com o disposto no art. 473 da Lei nº 13.1051, e de acordo com o item 65
da NBC TP 01, o Laudo Pericial Contábil deve conter, no mínimo, os seguintes itens:
“65. O laudo deve conter, no mínimo, os seguintes itens:
(a) identificação do processo e das partes;
(b) síntese do objeto da perícia;
(c) resumo dos autos;
(d) metodologia adotada para os trabalhos periciais e esclarecimentos;
(e) relato das diligências realizadas;
(f) transcrição dos quesitos e suas respectivas respostas para o laudo pericial
contábil;
(g) transcrição dos quesitos e suas respectivas respostas para o parecer técnico-
contábil, onde houver divergência das respostas formuladas pelo perito do juízo;
(h) conclusão;
(i) termo de encerramento, constando a relação de anexos e apêndices;
(j) assinatura do perito: deve constar sua categoria profissional de contador, seu
número de registro em Conselho Regional de Contabilidade, comprovado mediante
Certidão de Regularidade Profissional (CRP) e sua função: se laudo, perito do juízo
e se parecer, perito-assistente da parte. É permitida a utilização da certificação
digital, em consonância com a legislação vigente e as normas estabelecidas pela
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil;
(k) para elaboração de parecer, aplicam-se o disposto nas alíneas acima, no que
couber.”
Nas seções seguintes serão abordados cada um dos itens antes referidos, salientando a
sua importância. É preciso atentar para o fato de serem itens de uso obrigatório, sem excluir a
possibilidade de inclusão de outros julgados convenientes. Dentre os itens não citados na
norma, porém de grande utilidade, está a relação dos documentos examinados.
Muito embora a norma não estabeleça um padrão rígido a ser seguido por todos os
peritos, a adoção de uma sequência lógica na estruturação de um laudo só traz vantagens.
Um juiz, ao examinar documento elaborado por profissional de sua confiança, irá
avaliar, além do conteúdo, a forma de apresentação. E esta poderá ser mais ou menos
agradável. Se estiver bem estruturado, com uma sequência lógica de desenvolvimento e com

1 Novo Código de Processo Civil – CPC, com vigência a partir de 17/03/2016.


7

os requisitos necessários ao exame, certamente causará uma boa impressão ao julgador e,


provavelmente, será fator a ser considerado em novas nomeações. Se, ao examinar um novo
laudo daquele mesmo profissional, o juiz encontrar a mesma boa forma do anterior, sem
dúvida será um fato que deixará uma nota indelével a definir o conceito do profissional junto
ao magistrado.
Do contrário, se a cada novo laudo a apresentação toma formas diferentes, sem
obedecer um mínimo de padronização e ordem, dificilmente haverá o reconhecimento de boa
qualidade.
Por óbvio não se pode olvidar da qualidade do conteúdo. Afinal, este é que define a
prova pericial. No entanto, se além de um bom conteúdo houver uma boa apresentação, as
avaliações positivas do trabalho realizado emergirão mais facilmente.
Abordando o tema com rara felicidade, Magalhães et al (2008, p. 33) ensinam: “[...]
mesmo que o perito tenha realizado um excelente trabalho técnico ou científico, se não o
apresentar de maneira adequada e com boa estética, isento de erros, rasuras e rabiscos, a
receptividade por parte do juiz e das partes (advogados) pode ser afetada.”
Para facilitar as futuras referências, as partes componentes da estrutura poderão ser
colocadas, dividindo-se o laudo em espaços distinguíveis, aqui chamados de “campos” (como
nos diversos formulários de preenchimento costumeiro) devidamente numerados e nomeados.
A possibilidade de inserção de cabeçalho nas páginas do laudo2 não é normatizada mas
pode servir como meio de divulgação das atividades profissionais desenvolvidas pelo perito.
No entanto, Magalhães et al (2008, p. 33) recomendam não utilizar papéis com timbre.
Nas seções seguintes, após os comentários sobre cada item da estrutura de um laudo,
estão colocados alguns exemplos.

3.1.1 Identificação do processo e das partes

Este é item insubstituível no corpo de um laudo pericial. É a informação que vincula o


trabalho ao caso sob perícia. As informações mínimas a serem colocadas neste campo, que
poderia ser chamado de cabeçalho do laudo, devem identificar o tipo, número e vara onde
tramita o processo, a qualificação (autor, réu, exequente, executado, etc.) e nome das partes
envolvidas . Estes dados são facilmente encontrados nas capas dos processos.
Também poderão ser colocados os dados profissionais do perito.

LAUDO PERICIAL CONTÁBIL

I. IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO E DAS PARTES


Processo: Execução nº 008/1.08.0008888-8 – 2ª Vara Cível da Comarca de Canguçu (RS)
Autor: Estado do Rio Grande do Sul Réu: Fulano de Tal
Perito: A. Lopes – Contador CRC/RS 211.699 – Rua da Saudade, nº 10 – Princesa dos Tapes (RS)
CEP 00000-000 – tel. (XX) 99191-9191
Quadro 1 – Exemplo de preenchimento do campo I do Laudo

2 Ou uso de papel timbrado


8

3.1.2 Documentos examinados

Não faz parte do rol de itens obrigatórios definidos na Norma, no entanto serve para
esclarecer quais foram as origens das informações trazidas ao laudo. Em muitos trabalhos os
exames não se restringem aos documentos juntados no processo. Muitas vezes têm de ser
examinados documentos em diferentes locais como bancos, escritórios de serviços contábeis,
órgãos públicos ou em poder das partes litigantes. Nestes casos, nomear e identificar a
origem/localização dos documentos examinados é uma providência que evita o surgimento de
dúvidas por parte dos usuários das informações e mostra a amplitude dos exames feitos. No
caso de serem suficientes os documentos juntados aos autos, basta dar aqui esta informação.

II. DOCUMENTOS EXAMINADOS


1. Os juntados aos autos;
2. Livros Diário da Empresa “X”, referentes ao período de 01/01/X1 a 31/12/X1.
Quadro 2 – Exemplo de preenchimento do campo II do Laudo

3.1.3 Síntese do objeto da perícia e resumo dos autos

O item 68 da versão anterior da NBC TP 01 definiu suficientemente o conteúdo deste


campo do Laudo, tornando desnecessário qualquer comentário adicional: “o relato sucinto de
forma que resulte numa leitura compreensiva dos fatos relatados ou na transcrição resumida
dos fatos da lide sobre as questões básicas que resultaram na nomeação ou na contratação
do perito.”
A versão atualizada da citada norma não é tão clara na explicação do conteúdo desta
parte do trabalho pericial. Assim expressa em seu item 56: “Síntese do objeto da perícia e
resumo dos autos: o relato ou a transcrição sucinta, de forma que resulte em uma leitura
compreensiva dos fatos relatados sobre as questões básicas que resultaram na nomeação ou
na contratação do perito.”
Objetivamente, aqui se deve anotar, utilizando um número mínimo de frases, qual é o
objeto da perícia, ou seja, a razão da existência ou necessidade do trabalho. São exemplos:
“apurar valores devidos, de acordo com os comandos judiciais”, “responder aos quesitos
apresentados pelas partes”, “apontar inconsistências no Laudo Pericial”.

III. SÍNTESE DO OBJETO DA PERÍCIA E RESUMO DOS AUTOS


Apurar o valor atualizado das participações nos lucros devidas ao Autor, de acordo com o comando
judicial.
Quadro 3 – Exemplo de preenchimento do campo III do Laudo

3.1.4 Metodologia

A NBC TP 01 assim informa: “59. Metodologia: conjunto dos meios dispostos


convenientemente para alcançar o resultado da perícia por meio do conhecimento técnico-
científico, de maneira que possa, ao final, inseri-lo no corpo técnico do laudo e parecer.”
Este campo é de suma importância para os usuários das informações postadas no
9

Laudo. Nele encontrarão as descrições ou as explicações que lhes tornarão compreensível o


raciocínio desenvolvido pelo perito, fazendo emergir os caminhos por ele percorridos até que
pudesse chegar às suas conclusões.
Nosso saudoso professor Lopes de Sá (2008, p. 6) afirmou: “O método depende
sempre do objeto que se examina. Ou seja, de acordo com a matéria que se tem a examinar é
que se traça o curso dos trabalhos.” Sendo o curso dos trabalhos, é preciso mostrar este curso
caminhado pelo perito, de forma que os usuários possam explorar o mesmo traçado e entender
ou avaliar as conclusões anotadas. O que for escrito no campo “Metodologia” tem o objetivo
de deixar claro o caminho esquadrinhado.
Segundo Hoog (2004, p. 111) a metodologia contábil é um “Conjunto de tecnologias
e processos científicos utilizados para ultrapassar a subjetividade e atingir a essência ao
invés da forma.”
Há casos mais simples em que a metodologia resume-se às respostas aos quesitos. Ao
inverso destes, há outros em que a descrição do método adotado torna-se essencial à
compreensão do trabalho elaborado, e, não raras vezes, ocupa a maior parte do Laudo.
Nos casos em que os quesitos não são formulados, ainda maior importância terão os
campos destinados à metodologia e às conclusões.
Exemplos de informações a serem apostas neste campo são:
a) condições pactuadas nos instrumentos de crédito;
b) resumo das decisões judiciais nas diversas instâncias;
c) interpretação dada pelo perito e a respectiva fundamentação, com indicações das
origens (número da folha do processo, número do anexo, legislação, etc.), se for o
caso;
d) fontes dos indexadores de correção monetária utilizados nos cálculos;
e) livros e documentos consultados, com indicação das páginas onde estão as
informações;
f) evolução do raciocínio seguido pelo perito que lhe permitiu chegar às conclusões;
g) referência aos cálculos/demonstrativos elaborados pelo perito, que constituem
Apêndices ao Laudo/Parecer;
h) nome do aplicativo utilizado nos cálculos.

IV. METODOLOGIA
1. A sentença (fl. xx) determinou: “[...]”. O Acórdão (fl. xx) definiu: “[...]”. Para encontrar os parâmetros
do cálculo com mais clareza, foi elaborado o quadro exposto no Apêndice nº 1, que lista as condições
contratuais e suas alterações definidas nas várias instâncias.
2. Os encargos usados no cálculo são:
a) juros contratuais de 2,8472% a.m., sem capitalização, até o vencimento do contrato;
b) para o caso de inadimplemento:
- comissão de permanência pactuada (neste caso o IGPM);
- multa de 2%;
- juros de mora de 1% a.m.
3. O Requerido não juntou o extrato da movimentação financeira do contrato. No entanto, em seu cálculo
de fl. X, apresenta como dívida remanescente os valores das prestações vencidas a partir de 14/10/20XX,
deduzindo-se que as anteriores tenham sido quitadas.
4. Foram considerados os pagamentos declarados pelo Requerente (fl. 03), até 14/09/19XX,
discriminados na folha 281.
5. Foram considerados os valores do crédito constantes no contrato de fl. 57 (diferentes dos informados
pelo Requerente).
6. Para conferir o valor das prestações, segundo os critérios contratuais, foi feito o cálculo financeiro com
10

os seguintes componentes:
- taxa: 2,8472% a.m. (equivalente a 40,0586 a.a.);
- nper: 36 (número de prestações);
- VP: R$ 13.612,00 (valor do crédito).
O resultado obtido foi “PGTO = R$ 609,35”. Este valor é inferior aos R$ 619,26 das prestações
pactuadas.
7. O cálculo do Apêndice nº 2, na forma contratual, demonstra que seria quitado um financiamento no
valor de R$ 13.612,00, com taxa mensal de 2,8472% a.m., ao pagar a 36ª prestação de R$ 609,35. Portanto, o
valor correto da prestação é de R$ 609,35.
8. A estrutura do cálculo do Apêndice nº 2 é a seguinte:
a) é aplicada a taxa pactuada (2,8472% a.m.) sobre o valor financiado (R$ 13.612,00), obtendo-se o
valor dos juros (R$ 387,56) relativos ao primeiro mês. A este valor (R$ 387,56) é adicionada a primeira
amortização de capital (R$ 221,79), obtendo-se o valor da prestação (R$ 609,35). O saldo remanescente (R$
13.390,21) é apurado subtraindo-se a amortização de capital (R$ 221,79) do valor financiado (R$ 13.612,00).
b) do segundo mês em diante, os juros incidem sobre os saldos amortizados e, consequentemente, são
menores. Como o valor das prestações é fixo, os valores das amortizações de capital são crescentes.
c) sendo as prestações pagas mensalmente, não há capitalização de juros.
9. Mantida esta estrutura, no Apêndice nº 3 está o cálculo do saldo devedor (R$ 5.331,86) remanescente
após o pagamento da 25ª prestação.
10. Este saldo devedor, atualizado até 14/08/20XX (vencimento do contrato) sem correção monetária e
com juros de 2,8472% a.m. sem capitalização, e de 15/08/20XX até 31/10/20XX pelo IGPM, com juros de 1%
a.m. e multa de 2%, resultou em R$ 10.223,37, conforme cálculo do Apêndice nº 4.
11. Os cálculos foram elaborados no aplicativo XXXX, versão 3.0.
Quadro 4 – Exemplo de preenchimento do campo IV do Laudo

3.1.5 Relato das diligências realizadas

A palavra “diligência” é sinônimo de “investigação oficial”. Hoog (2004, p. 111)


conceitua como “Exame ou coleta de dados em campo.”
O termo também possui outros significados como zelo, cuidado, pesquisa, etc.
A NBC TP 01, em seu item 57, ensina:
“Diligência: todos os atos adotados pelos peritos na busca de documentos,
coisas, dados e informações e outros elementos de prova necessários à
elaboração do laudo e do parecer, mediante termo de diligência, desde que
tais provas não estejam colacionadas aos autos. Ainda são consideradas
diligências as comunicações às partes, aos peritos-assistentes ou a terceiros,
ou petições judiciais.”
Há casos em que, ao examinar o processo sob perícia, o profissional constata a
ausência de documentos ou informações indispensáveis à realização do trabalho. Estes
documentos podem não ter sido juntados inadvertidamente ou até propositadamente pelas
partes em litígio. Também é possível ter nascido posteriormente a necessidade, a partir da
formulação de quesitos. O CPC, no art. 429, abriga a autoridade que tem o perito para obter
informações ou documentos em poder de terceiros.
“Art. 429. Para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes
técnicos utilizar-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas,
obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder de parte
ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com plantas,
desenhos, fotografias e outras quaisquer peças.”
Identificada a necessidade de buscar informações externas aos autos, a utilização do
Termo de Diligência é instrumento adequado. Serve de comprovação do pedido, com
estabelecimento de data3 para seu atendimento.
3 Atentar para o prazo estabelecido para a apresentação do Laudo/Parecer, que deverá ser cumprido.
11

A entrega do termo ao diligenciado deverá ocorrer mediante comprovação/recibo.


Caso haja alguma dificuldade (desinteresse, ou má vontade) na disponibilização de
documentos solicitados no termo de diligência, o perito comprovará o fato em juízo para as
medidas cabíveis.
Os Modelos I a III, anexos à NBC TP 01, ao oferecerem modelos de termo de
diligência (Anexo nº 1 a este estudo), não deixam dúvidas sobre o que é uma diligência e
como deve ser formalizada.
Também são consideradas diligências eventuais contatos como por telefone, e visitas a
locais em busca das informações ou documentos necessários, mesmo que não submetidos à
solicitação formal através do Termo de Diligência.

V. DILIGÊNCIAS REALIZADAS
1. Verificação dos documentos da empresa Embargante em seu escritório localizado à Rua Santos
Dumont, nº X, em Princesa dos Tapes (RS), no período de 10 a 17/02/20XX;
2. Verificação do Livro Diário nº 10, junto ao cartório da 2ª Vara Cível de Princesa dos Tapes (RS), em
17/02/20XX.
Quadro 5 – Exemplo de preenchimento do campo V do Laudo

3.1.6 e 7 Transcrição e respostas aos quesitos

Estes dois itens, para facilitar a leitura e compreensão das informações por parte dos
usuários, devem ser intercalados de forma que logo após a transcrição4 de cada quesito esteja
a respectiva resposta.
Para destacar a separação quesitos/respostas poderão os primeiros serem transcritos
utilizando fonte em itálico.
Não é objeto deste estudo tecer comentários sobre a forma, linguagem ou recursos a
usar nas respostas aos quesitos, porém não custa lembrar recomendações importantes:
a) não utilizar espaços marginais ou interlineares;
b) não deixar nenhum espaço em branco nem adotar entrelinhas, emendas ou rasuras5.
Sem desobediência às normas, mas para dar uma melhor aparência ao laudo, pode ser
inserida uma linha, preenchida com algum caractere, separando a resposta a um quesito da
transcrição do próximo.
No Laudo Pericial devem ser transcritos todos os quesitos formulados pelas partes,
seguidos das respectivas respostas, devidamente justificadas. Havendo quesitos do juízo, estes
deverão ser respondidos em primeiro lugar. Não basta responder “sim” ou “não”. É preciso
dizer quais as razões para as repostas dadas. Esta é uma exigência anotada na Lei nº 13.1056,
em seu art. 473 que diz: “§ 1º No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em
linguagem simples e com coerência lógica, indicando como alcançou suas conclusões”. É
também muito importante informar os números das folhas dos autos, toda vez que houver
alguma referência aos seus conteúdos. Por exemplo: Resposta: Sim. Conforme declarado pelo
Réu, à fl. XX, a comunicação foi feita em ....

4 Significado de Transcrever: “1 Escrever a mesma coisa noutro local.” (disponível em:


http://www.dicionariodoaurelio.com/transcrever)
5 Recomendações de segurança aplicáveis ao trabalho como um todo.
6 Novo CPC, a vigorar a partir de 17/03/2016.
12

VI. QUESITOS DO AUTOR7


1 - Diga o Senhor Perito se ….
Resposta: Sim. De acordo com a cláusula X do contrato (fl. XX) ...
=================================================================
2 - Diga o Senhor Perito se ….
Resposta: Sim. De acordo com a cláusula X do contrato (fl. XX) ...
=================================================================
Quadro 6 – Exemplo de preenchimento do campo VI do Laudo

VII. QUESITOS DO RÉU


1 - Diga o Senhor Perito se ….
Resposta: Sim. De acordo com a cláusula X do contrato (fl. XX) ...
=================================================================
Quadro 7 – Exemplo de preenchimento do campo VII do Laudo

3.1.8 Conclusão

Este será certamente o campo mais lido dos laudos periciais. Talvez, em alguns casos,
o único. Sua elaboração merece especial atenção, priorizada a clareza das afirmativas nele
constantes.
Havendo mais de uma conclusão, o nome deste campo deverá ser colocado no plural.
Mais uma vez aplicável a exigência do art. 473 da Lei nº 13.105: “§ 1º No laudo, o
perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem simples e com coerência lógica,
indicando como alcançou suas conclusões.”
Sobre o conteúdo deste campo, a NBC TP 01 dispõe (grifos inexistentes no original):
“60. Conclusão: é a quantificação, quando possível, do valor da demanda,
podendo reportar-se a demonstrativos apresentados no corpo do laudo e do parecer
ou em documentos. É na conclusão que o perito registrará outras informações que
não constaram na quesitação, porém, encontrou-as na busca dos elementos de prova
inerentes ao objeto da perícia.
64. Os peritos devem, na conclusão do laudo e do parecer, considerar as formas
explicitadas nos itens seguintes:
(a) omissão de fatos: o perito do juízo não pode omitir nenhum fato relevante
encontrado no decorrer de suas pesquisas ou diligências, mesmo que não tenha sido
objeto de quesitação e desde que esteja relacionado ao objeto da perícia;
(b) a conclusão com quantificação de valores é viável em casos de: apuração de
haveres; liquidação de sentença, inclusive em processos trabalhistas; resolução de
sociedade; avaliação patrimonial, entre outros;
(c) pode ocorrer que, na conclusão, seja necessária a apresentação de alternativas,
condicionada às teses apresentadas pelas partes, casos em que cada uma apresenta
uma versão para a causa. O perito deve apresentar as alternativas condicionadas às
teses apresentadas, devendo, necessariamente, ser identificados os critérios técnicos
que lhes deem respaldo;
(d) a conclusão pode ainda reportar-se às respostas apresentadas nos quesitos;
(e) a conclusão pode ser, simplesmente, elucidativa quanto ao objeto da perícia, não
envolvendo, necessariamente, quantificação de valores."

Especial cuidado deverá ser dedicado quanto aos termos a serem utilizados na redação.

7 Havendo quesitos do juízo, estes serão respondidos em primeiro lugar.


13

É importante lembrar as recomendações éticas que abordam o tema. O código de ética


profissional, em seu artigo 5°, a seguir parcialmente transcrito, traça normas sobre o conteúdo
das manifestações do profissional.
“Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá;
[...]
III – abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal
sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que
estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos
propostos;
VI – abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente informado
e munido de documentos;”

Também neste campo, quando for apresentada uma conclusão sobre um assunto já
devidamente abordado no campo “Metodologia”, a este é conveniente fazer referência,
informando a sua numeração. Ex.: Conclusão – Como demonstrado nos itens IV.6 e 78 deste
Laudo, o valor correto da prestação é de R$ 609,35.
Conforme visto, apresentar as conclusões é uma obrigação. Elas poderão quantificar
valores, apresentar alternativas, reportarem-se às respostas dadas aos quesitos ou serem
elucidativas quanto ao objeto da perícia. Para tanto, o profissional precisa estar
suficientemente informado, munido de documentos e convicto sobre os resultados a que
chegou, a ponto de, com isenção e conforto, apontá-los em suas conclusões. Esta obrigação
normativa não poderá ultrapassar os limites éticos estabelecidos no CEPC. Portanto, cuidado
com as palavras!

VIII. CONCLUSÕES
1. Foram pagas 25 prestações, conforme demonstrativo financeiro de fls. XX;
2. De acordo com os critérios explicados no item “IV-Metodologia” deste laudo, o valor do débito,
atualizado até 31/10/X7, é de R$ 10.223,27.
Quadro 8 – Exemplo de preenchimento do campo VIII do Laudo

3.1.9 Termo de Encerramento

A NBC TP 01, em seu item 61, ensina:


“61. Apêndices: são documentos elaborados pelo perito contábil; e
Anexos são documentos entregues a estes pelas partes e por terceiros, com o intuito
de complementar a argumentação ou elementos de prova.”

Neste campo serão relacionados os Apêndices e os Anexos do Laudo ou Parecer.


Os Apêndices são documentos produzidos pelo profissional “expert”. Cálculos,
demonstrativos, tabelas, planilhas, dentre outros documentos, desde que produzidos pelo
perito, constituirão Apêndices do Laudo/Parecer.
À medida em que os Apêndices vão sendo citados no corpo do laudo, a eles se
atribuem nomes e números sequenciais. No campo “Termo de Encerramento” estes nomes e
números ficam anotados, facilitando a consulta para os usuários.
Diferentemente dos Apêndices, os Anexos são documentos não elaborados pelo
perito, mas juntados aos autos porque considerados importantes para o esclarecimento dos
fatos. Cópias de demonstrações contábeis, fotografias, relação de índices de correção

8 Campo “Metodologia”.
14

monetária, dentre outros, são exemplos de documentos que deverão ser anexados ao
Laudo/Parecer.
De forma semelhante aos Apêndices, à medida em que forem sendo citados no corpo
do Laudo/Parecer, os Anexos receberão nome e numeração sequencial.
Assim, por exemplo, o Anexo nº 2 poderia ser chamado de “Relação das Participações
Pagas ao Autor” e o Anexo nº 3 poderia ser o “Extrato da conta X, extraído do Livro Razão”.
A comprovação da regularidade do profissional junto ao CRC é uma obrigação legal
estabelecida no §2º do art. 145 da Lei nº 5.869, que diz:
“Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar,
mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos.”
O CFC, através da Res. n.º 1.402/2012, normatizou o tema:
“Art. 2º, § único – A certidão tem por finalidade comprovar, exclusivamente, a
regularidade do Profissional da Contabilidade, perante o Conselho Regional de
Contabilidade na data da sua emissão, quando da assinatura de um trabalho técnico
ou quando solicitado em convênios, editais de licitação ou por clientes.”
Assim, no exemplo acima, o Anexo nº 1 seria a “Certidão de Regularidade
Profissional”.
Para demonstrar organização e respeito aos usuários, deve ser observada a ordem
numérica dos Apêndices e dos Anexos no momento de suas juntadas ao Laudo/Parecer.

IX. TERMO DE ENCERRAMENTO


Contém este Laudo (ou Parecer) XX folhas numeradas de 1 a XX, e dos seguintes
Anexos e Apêndices:
Anexo nº 1 – Certidão de Regularidade Profissional;
Anexo nº 2 – Relação das Participações Pagas ao Autor;
Anexo nº 3 – Extrato da conta X, extraído do Livro Razão.
Apêndice nº 1 – Cálculo de atualização do valor devido, de acordo com a sentença;
Apêndice nº 2 – Relação das Participações Pagas ao Autor.
Quadro 9 – Exemplo de preenchimento do campo IX do Laudo

Poderão ser acrescentadas outras informações, a critério do perito, entendidas como


importantes para melhor esclarecer ou apresentar o trabalho pericial. Havendo estas, serão
colocadas em novo campo a ser criado no Laudo/Parecer, semelhante aos demais.

3.1.10 Assinatura do Perito

É estranho o nome dado pela norma a este item. Sem desobediência à norma, pois
nenhuma informação será omitida, fica mais agradável substituir o nome dado a este campo
para “DATA E ASSINATURA”.
Todas as folhas do laudo devem ser rubricadas e a última assinada.
Neste campo serão anotados a data da elaboração do Laudo/Parecer, o nome e a
qualificação “Contador” do perito, seu número de registro no CRC, e reservado um espaço
para a assinatura.
15

X. DATA E ASSINATURA

Princesa dos Tapes (RS), 31/05/2015 A. Lopes – Perito do Juízo


Contador – CRC/RS XXXXX-X
Quadro 11 – Exemplo de preenchimento do campo XI do Laudo

3.1.11 Síntese da apresentação do laudo

Juntando os diversos campos comentados, o laudo tomará uma forma de apresentação


que mostrará todos os componentes da estrutura, recomendados na NBC. A repetição desta
forma de apresentação, resultará no “padrão próprio” mencionado no item 50 da NBC TP 01,
trazendo a grande vantagem ao usuário, abordada ao início deste estudo.

3.2 ESTRUTURA DO PARECER PERICIAL

De acordo com a alínea k, do item 65 da NBC TP 01, o Parecer Pericial Contábil deve
conter, no que couber, estrutura idêntica à adotada para o Laudo Pericial, já abordada na
seção 3.1. Quanto ao conteúdo dos itens da estrutura, encontram-se, além do nome que será
“PARECER PERICIAL CONTÁBIL”, as poucas diferenças a seguir comentadas:

3.2.1 Metodologia adotada

Neste campo poderão ser apontadas, caso haja, as divergências quanto ao raciocínio
utilizado pelo perito-contador no laudo pericial contábil. Nestes casos o Perito Assistente
deverá escolher os termos a usar no texto, procurando, sem prejuízo dos fatos, que não sejam
ofensivos ao Perito-contador. Ademais servem as mesmas observações da seção 3.1.4.

3.2.2 Transcrição dos quesitos

No Parecer Técnico-contábil não se deve transcrever, nem responder, aqueles quesitos


para os quais não há divergências em relação às respostas dadas pelo perito do juízo. Se
discordar das respostas, o perito assistente deve transcrever os quesitos e, embora não haja
esta obrigação, também transcrever as respostas do perito do juízo, para então apresentar as
suas respostas. Isto facilitará a análise para os usuários do Parecer, que facilmente
visualizarão as duas respostas, valorizando o trabalho do assistente.
16

4. CONCLUSÃO

A elaboração de um trabalho pericial é solicitada por alguém que espera receber uma
informação correta, clara, objetiva e de agradável visualização.
A estrutura de laudos e pareceres periciais, é estabelecida nas Normas Brasileiras de
Contabilidade. Estas também têm o objetivo de conferir aos documentos uma composição em
diversas partes, para facilitar sua análise pelos usuários (aparência), além, é claro, de traçar
todas as recomendações sobre técnicas e procedimentos na busca de conclusões (conteúdo).
Para a elaboração do presente texto, foram lembrados vários laudos ou pareceres
periciais, encontrados principalmente em processos judiciais, admiráveis pelo conteúdo mas
deficientes na aparência/apresentação. É preciso atentar para o fato de que os itens
componentes de um laudo/parecer, aqui citados, mais do que dar uma melhor aparência, são
de uso obrigatório. Este estudo teve o condão de alertar para esta obrigatoriedade e de sugerir
a divisão de laudos/pareceres em campos, dando a estes os mesmos nomes dos itens previstos
nas Normas, de modo a facilitar a elaboração e conferir melhor aparência.
Com o propósito de auxiliar na elaboração de um laudo/parecer, as observações
colocadas visam alertar para a existência de normativos que disciplinam as suas formatações,
passíveis de fiscalização pelo CRC, e sugerir uma apresentação mais agradável, conferindo-
lhes mais fácil leitura.
17

BIBLIOGRAFIA

BRASIL, Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973. Institui o Código de Processo Civil.


Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5869compilada.htm>. Acesso em
13 mai. 2015.

BRASIL, Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Disponível em


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm>. Acesso em
10 mai. 2015.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução nº 803, de 10 de outubro de


1996: Aprova o Código de Ética Profissional do Contador – CEPC. Disponível em
<http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=1996/000803>. Acesso em 10
mai. 2015.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma Brasileira de Contabilidade


2015/NBCTP01, de 27 de fevereiro de 2015: Dá nova redação à NBC TP 01 - Perícia
Contábil. Disponível em <http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?
codigo=2015/NBCTP01>. Acesso em 10 mai. 2015.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma Brasileira de Contabilidade


2015/NBCPP01, de 27 de fevereiro de 2015: Dá nova redação à NBC PP 01 - Perito
Contábil. Disponível em <http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?
codigo=2015/NBCPP01>. Acesso em 10 mai. 2015.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma Brasileira de Contabilidade NBC


PG 100, de 24 de janeiro de 2014: Aplicação Geral aos Profissionais da Contabilidade.
Disponível em <http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?
Codigo=2014/NBCPG100>. Acesso em 10 mai. 2015.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução nº 1.402, de 27 de julho de


2012: Regulamenta a emissão da Certidão de Regularidade Profissional e dá outras
providências. Disponível em <http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?
Codigo=2012/001402> . Acesso em 10 mai. 2015.

HOOG, Wilson Alberto Zappa. Perícia contábil: normas brasileiras. Curitiba: Juruá, 2004.

MAGALHÃES, Antônio de Deus Farias [et al.]. Perícia contábil. São Paulo. Atlas, 2008.

SÁ, Antônio Lopes de. Perícia Contábil. São Paulo. Atlas, 2008.
18

Anexo nº. 01: Termo de Diligência na Perícia Judicial

TERMO DE DILIGÊNCIA N.º.../PROCESSO N.º...

Identificação do Diligenciado:

Processo:
Partes:
Perito do Juízo: (categoria e n.º do registro)
Perito-assistente: (categoria e n.º do registro)
Na condição de perito do juízo, nomeado pelo Juízo em referência e/ou perito-
assistente indicado pelas partes, nos termos do Art. 429 do Código de Processo Civil e das
Normas Brasileiras de Contabilidade, solicita-se que sejam fornecidos ou postos à disposição,
para análise, os documentos a seguir indicados:
1.
2.
3.
4.
etc.
Para que se possa cumprir o prazo estabelecido para elaboração e entrega do laudo
pericial contábil ou parecer técnico-contábil, é necessário que os documentos solicitados
sejam fornecidos ou postos à disposição deste perito até o dia __-__-__, às __h, no
endereço ........ (do perito do juízo e/ou perito-assistente, e/ou parte). Solicita-se que seja
comunicado quando os documentos tiverem sido remetidos ou estiverem à disposição para
análise.
Em caso de dúvida, solicita-se esclarecê-la diretamente com o signatário no endereço e
telefones indicados.
Local e data
Assinatura
Nome do perito
Contador – N.º de registro no CRC

Você também pode gostar