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Momentos difíceis

-Vivemos em tempos difíceis ,onde você ouve alguém que tem duas mulheres
e é traído por uma e decide cortar os órgãos genitais .
-Onde uma mulher casada, para se vingar do seu marido que supostamente
lhe traiu declara-se apaixonada por um outro homem.
-vivemos num seculo onde o casamento e a alianca que lhe simboliza não têm
valor para ser monogâmico .Pode usar sua aliança ,eles e elas lá na rua
querem mesmo assim ficar contigo.
-

A lei n.º 5-A/21 de 5 de Março, que alterou o valor dos custos das acções de
divórcio para mais de 6 milhões Kz.
No dia 26 de Abril de 2021 a Lei nº5-A/21 de 5 de Março alterou o valor das custas judiciais e
alçadas dos tribunais nos casos de divórcio para mais de seis milhões Kz.

Ainda assim, e segundo os dados da Direcção Nacional de Identificação, Registo e Notariado,


entre janeiro de 2020 e o primeiro trimestre de 2022, foram registados 175 divórcios em todo o
País, números que duplicaram face ao período homólogo, sendo que a maior foi em Luanda, que
lidera com 81% dos divórcios registados, num universo de mais de 26 mil casamentos.

Os homens são os que têm mais iniciativas em processos de divórcio e as


mulheres as principais queixosas pela falta de assistência aos filhos, segundo
apurou o Jornal de Angola na Sala de Família do Tribunal de Luanda.
ILUSTRAÇÃO
 A minha volta para ANA, minha esposa
 A doença da nossa filha,Hadassa ( meu momento de muita felecidade
depois q minha esposa disse ,obrigado por me amares-logo pensei ,será
que so agora entendeu que eu lhe amo?
 -ela falou com detalhes ,porque percebi que outras mulheres foram
traídas…
Ana diz: você é a última e a única coisa que me sobrou depois de Deus .

Kátia Ventura dormia e começou a ser espancada por alguém. Inicialmente, pensou
que a casa foi invadida por bandidos, que se aproveitavam da ausência do marido
para assaltar a casa. Mas depois deu conta que era o próprio marido, embriagado, que
a espancava sem piedade e a ofendia. Saiu de casa naquela noite, há oito anos,
debilitada e ensanguentada. Nunca mais regressou, nem sequer para ir a buscar
objectos pessoais. As agressões do marido ao longo de três anos de casamento
fizeram com que decidisse a separação definitiva.
A vida dele era sair com amigos, ir a festas e a discotecas. Muitas vezes saía de casa
à sexta-feira e só voltava domingo ou mesmo segunda-feira de manhã, sem condições
para ir trabalhar”, conta Kátia à nossa reportagem.
O marido foi despedido e ficou sem dinheiro para sair com os amigos e para sustentar
a casa. Então começou a controlar as saídas da mulher e a implicar com as coisas
que ela levava para casa.
“Vivíamos em Viana, eu trabalhava no Morro Bento e largava às 18 horas. Não tinha
como chegar a casa antes das 19 horas. Sempre cheguei mais ou menos à mesma
hora, mas antes de ser despedido ele não sabia porque nunca estava em casa antes
das 22 horas”.
Quando ela reclamava o diálogo, o marido exaltava-se e agredia-a. “Ele tornou-se uma
pessoa muito agressiva. Por isso, optei por ficar indiferente a tudo que ele fazia”. A
sua atitude deixava-o mais furioso e começou a acusá-la de ter um namorado. “Mas
eu saí da relação decidida a não voltar e também a nunca mais ter marido”.
Actualmente, Kátia trata do divórcio e está refeita do trauma.
O trajecto de Djamila

O ex-marido de Djamila Duarte, 26 anos, sustenta a filha, actualmente com quatro


anos. A separação aconteceu no dia 17 de Outubro de 2009. Neste dia não discutiram.
Mas Djamila já estava aborrecida com o marido, devido ao seu mau comportamento.
“Fui trabalhar normalmente e depois decidi não voltar para casa. Também já
estávamos a dormir em quartos separados”. Antes de tomar a decisão disse que
conversou com o marido “mas ele não colaborou. Chegou uma altura em que só me
sentia bem fora de casa. Porque esquecia por alguns momentos os meus problemas”.
Djamila contou que o marido era ciumento, bebia muito, dormia muitas vezes fora de
casa e não gostava da presença dos familiares dela e das amigas. “O meu marido
saía à sexta-feira, sem dar satisfações, e só regressava segunda-feira. Proibia-me de
ir à discoteca com as minhas amigas, mas ele ia e nunca me levava, nem aceitava
passear comigo e a filha”.
Os desentendimentos aumentaram quando decidiu abandonar a empresa onde os
dois trabalhavam, para evitar interferências do marido no seu trabalho, uma vez que
ele era seu superior hierárquico.
Na outra empresa, Djamila passou a ocupar um cargo de chefia, que a obrigava a
viajar com alguma frequência. “A minha ascensão profissional incomodava-o, assim
como as minhas viagens. Mas reconheço que nos separámos também por falta
diálogo e por imaturidade de ambas as partes”.

Registados perto de 26 mil casos em 2022

De acordo com a ministra, em 2022, nos centros de aconselhamento familiar


das 18 províncias, o Instituto Nacional da Criança (INAC) registou 25.728 casos
de violência doméstica, dos quais 17.725 foram praticados contra menores e
8.003 contra adultos. E deste universo, 15.935 foram contra a mulher e a
menina, além de 10.138 contra homens.

De janeiro ao julho, 17 homens foram vítimas de violência por parte das suas
companheiras. Os números do MASFAMU na Província da Lunda-Sul,
avançam que 11 homens neste período foram vítimas de violência psicológica.
De acordo com a Diretora da Ação Social, Família e Promoção da Mulher, na
Lunda-Sul, Maria Luísa Martins, no global foram registados 64 casos de
violência doméstica.

Já na Província do Cuanza-Norte, os relatos mostram também que são muitos


os casos de violência doméstica contra os homens. As senhoras segundo as
vítimas estão a bater a valer. Clique, no áudio abaixo, e ouça o
desenvolvimento desta matéria na reportagem do Etelvino Domingos:
Mundo

Três a cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica,

No Brasil, uma mulher é vítima


de violência a cada quatro horas

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