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Agrupamento de Escolas Sá da Bandeira - 170562

Guião para elaboração de Relatórios Científicos

Normas para a elaboração de Relatórios Científicos

Um relatório científico é um documento usado muito frequentemente na ciência, para anotar


procedimentos de experiências e pesquisas. Para este documento ser claro e objetivo ele deve atender a
uma organização para que ele possa ser avaliado por outros pesquisadores
A linguagem científica é clara, simples e objetiva. Deve-se evitar o estilo literário e as grandes frases cheias
de subjetividade.
O trabalho científico deve ter um carácter impessoal, sendo redigido na 3ª pessoa e evitando referências
pessoais (ex: “o meu trabalho”, “vou executar”). Deve também evitar-se a introdução de aspetos
“decorativos” desnecessários à apresentação do trabalho.
A apresentação deve ser sóbria, sem rasuras, com as páginas numeradas e uma capa elucidativa do teor do
trabalho.
Elementos da estrutura de um Relatório Científico
Identificação da escola, depois o título do relatório, uma imagem ilustrativa do trabalho,
Capa identificação de autores, turma, números, professor, disciplina, ano lectivo e data de realização
da atividade.
Índice (ver abaixo)
De uma maneira sumária, deverá ser feita uma exposição da teoria subjacente à atividade
experimental. É na introdução que se relata o modo como surgiu o problema em estudo. Devem
depois ser feitas algumas considerações teóricas sobre o assunto a tratar.
Introdução
O(s) objetivo(s) da investigação deve(m) ser colocado(s) em seguida, por tópicos e os verbos
conjugados no infinitivo. Nunca se devem expressar opiniões, conclusões e nem adiantar os
resultados obtidos.

Material Deverá constar uma lista de material e equipamento utilizado.


Devem ser referidos todos os passos (métodos e técnicas utilizadas) realizados na experiência,
Procedimentos
pela ordem em que foram realizados, tendo em atenção à descrição do material e da quantidade
(Métodos)
de reagente usada. (Os verbos devem redigir-se na terceira pessoa do pretérito perfeito)
Os resultados são normalmente apresentados sob a forma de gráficos, tabelas e/ou figuras,
esquemas ou notas. Cada gráfico, tabela e/ou figura devem ser numerados e legendados. Uma
legenda completa consta de um título destacado e de uma descrição muito breve. As figuras são
Resultados
feitas a lápis. No caso de observações microscópicas deve ser incluído junto do esquema a
ampliação.
Neste ponto não devem ser comentados ou interpretados os resultados, mas apenas registados.
Análise e interpretação das observações e/ou dos resultados obtidos, tendo em vista o(s)
objetivo(s) do trabalho. Aqui o relatório pode perder o carácter impessoal, podendo refletir a
opinião do autor. A discussão constitui uma das partes mais importantes do relatório, uma vez
Discussão
que é nela (e não na introdução) que os autores evidenciam todos os conhecimentos adquiridos,
através da profundidade com que discutem os resultados obtidos. Por vezes sugere-se novas
investigações.

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Devem-se apontar as conclusões principais do trabalho e referir até que ponto os objetivos,
indicados na introdução, foram concretizados. Avaliam-se os resultados obtidos com base na
Conclusão ou
teoria, nos erros obtidos/ determinados, nas possíveis falhas do trabalho e sugere-se o que
Considerações
poderia ser feito para estender, ou confirmar os seus resultados (análise crítica do trabalho
Finais
realizado). Procura dar resposta ao problema levantado. Deve ser clara, concisa e relativamente
breve.
Uma bibliografia consiste na indicação de uma lista de livros, artigos, manuais e outras fontes de
Bibliografia apoio que permitiram auxiliar a realização do relatório. A apresentação de uma bibliografia
obedece a normas específicas (ver abaixo).
Toda a informação que não considerarem pertinente colocar no corpo do relatório devem colocar
Anexos
nos anexos e numerá-los.
Nota 1: Todas as imagens, fotografias, quadros, gráficos, etc, devem ser numerados e ter uma ligeira descrição em
legenda.
Nota 2: Toda a bibliografia colocada no espaço respetivo, tem de ser citada pelo menos uma vez ao longo do relatório
(ver como na folha seguinte).

No que diz respeito à Bibliografia, envio a versão original (em inglês) sobre como deve ser
citado cada documento que usem na bibliografia, de forma correta. Se alguém tiver
dificuldade de tradução, por favor contate-me com urgência:

References—Citations in the text are in chronological, then alphabetical order (e.g., Scott and Fischer 1992,
Mannos et al. 2006, Mowbry 2008). References in the reference list must be arranged alphabetically.
Arrange multiple references by the same author(s) chronologically. The author is responsible for verifying
the accuracy of unpublished citations. Double-space all references and check them against the originals for
accuracy. Type references flush left (i.e., without hanging indents) with an extra space between citations;
they will be formatted properly at the press. Journal titles should be abbreviated following the BIOSIS SERIAL
SOURCES, which is published each December and is available in most libraries (or go to http://www.
library.uq.edu.au/faqs/endnote/biosciences.txt). If in doubt about any journal abbreviation, include the full
title.

The style to be used for references is as follows:

Journal articles: (citar artigos científicos – revistas científicas)

Harrison, W. G. 1973. Nitrate reductase activity during a dinoflagellate bloom. Limnol. Oceanogr. 18:457–65.

Mann, H., Mann, S. & Fyfe, W. S. 1987. Aragonite crystals in Spirogyra sp. (Chlorophyta). J. Phycol. 23:506–9.

Contribution to a book: (citar contribuições para um livro)

Droop, M. R. 1974. Heterotrophy of carbon. In Stewart, W. D. P. & Pierce, C. E. [Eds.] Algal Physiology and
Biochemistry. Blackwell, Oxford, UK, pp. 530–59.

Book: (citar um livro)

Smith, G. M. 1950. The Fresh-Water Algae of the United States. 2nd ed. McGraw-Hill Book Co., New York,
719 pp.

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Thesis: (citar uma tese de mestrado/doutoramento ou outra)

Sanderson, B. L. 1998. Factors regulating water clarity in northern Wisconsin lakes. Ph.D. dissertation,
University of Wisconsin, Madison, 227 pp.

Online sources/software: (citar publicações retiradas da net)

Verbruggen, H. 2008. TreeGradients. Available at: http://www.phycoweb.net (last accessed 12 October


2008).

Swofford, D. L. 2003. PAUP*: Phylogenetic Analysis Using Parsimony (*and Other Methods), Version 4.
Sinauer Associates, Sunderland, Massachusetts.

Exemplo de apresentação da bibliografia no trabalho:

7. Bibliografia

7.1. Publicações

(ordem alfabética numeradas ou não)

7.2. Sites consultados

A - http://giae.agrupamentosabandeira.pt/netalunos.html?r=1550835543734#sumarios
Consultado em 22/02/2019

B-

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