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Referências legislativas

básicas sobre:

Direito à Educação
e
Direito dos Pais

Especial para pais que


cumprem o dever de educar
Este material é gratuito e é proibida
sua venda ou comercialização.
Todo o conteúdo está disponível em consulta
pública e não substitui nem dispensa a consulta
de um advogado. Trata-se de apanhado de leis
basicas aplicáveis à matéria citada na capa.
Cada caso relacionado a qualquer assunto
jurídico - referente ou não à legislação
apresentada neste material - deve sempre ser
acompanhado individualmente, sob a orientação
de profissional habilitado e qualificado.
Divulgo esta seleção de leis na esperança de
ajudar as famílias.
Deus abençoe e guarde a sua família.
Artigos selecionados por:

Cristina S. Marques Favini


SUMÁRIO
I Constituição Federal ........................................ 1

II Convenção Americana sobre Direitos


Humanos .............................................................. 6

III Pacto Internacional sobre Direitos


Civis e Políticos ................................................. 8

IV Pacto Internacional sobre Direitos


Econômicos, Sociais e Culturais ............... 10

V Convenção sobre os Direitos da


Criança .................................................................. 12

VI Código Civil ................................................. 14


VII Estatuto da Criança e do
Adolescente .................................................. 18
VIII Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional .................................... 26
Constituição
Federal
Promulgada em 05.10.1988

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituic
ao/constituicao.htm

01
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma


coisa senão em virtude de lei;
(...)
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos
humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais.
(...)
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na
forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
(...)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença
religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as
invocarpara eximir-se de obrigação legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
(...)
02
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o
dia, por determinação judicial;
(...)
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
(...)

03
Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as
seguintes condições:
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;
II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino
fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e
respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.
§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá
disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino
fundamental.
(...)

*** Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do


Estado. ***

(...)
§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da
paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do
casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e
científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma
coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

04
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado
assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade
e opressão.

(...)

*** Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar


os filhos menores ***, e os filhos maiores têm o dever de
ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou
enfermidade.

05
CONVENÇÃO SOBRE OS
DIREITOS HUMANOS
(OU PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA
RICA)
Decreto 678/92

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto
/d0678.htm

06
ARTIGO 12
Liberdade de Consciência e de Religião

1. Toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de


religião. Esse direito implica a liberdade de conservar sua
religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de
crenças, bem como a liberdade de professar e divulgar sua
religião ou suas crenças, individual ou coletivamente, tanto
em público como em privado.
2. Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que
possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou
suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.
3. A liberdade de manifestar a própria religião e as próprias
crenças está sujeita unicamente às limitações prescritas pela
lei e que sejam necessárias para proteger a segurança, a
ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos ou
liberdades das demais pessoas.
4. Os pais, e quando for o caso os tutores, têm direito a que
seus filhos ou pupilos recebam a educação religiosa e moral
que esteja acorde com suas próprias convicções.

07
PACTO
INTERNACIONAL SOBRE
DIREITOS CIVIS E
POLÍTICOS
Decreto 592/92
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto
/1990-1994/d0592.htm

08
ARTIGO 18

1. Toda pessoa terá direito à liberdade de pensamento, de


consciência e de religião. Esse direito implicará a liberdade
de ter ou adotar uma religião ou uma crença de sua escolha e
a liberdade de professar sua religião ou crença, individual ou
coletivamente, tanto pública como privadamente, por meio do
culto, da celebração de ritos, de práticas e do ensino.
2. Ninguém poderá ser submetido a medidas coercitivas
que possam restringir sua liberdade de ter ou de adotar uma
religião ou crença de sua escolha.
3. A liberdade de manifestar a própria religião ou crença
estará sujeita apenas à limitações previstas em lei e que se
façam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a
saúde ou a moral públicas ou os direitos e as liberdades das
demais pessoas.
4. Os Estados Partes do presente Pacto comprometem-se
a respeitar a liberdade dos pais – e, quando for o caso, dos
tutores legais – de assegurar a educação religiosa e moral
dos filhos que esteja de acordo
com suas próprias convicções.

09
Pacto Internacional
sobre Direitos
Econômicos, Sociais e
Culturais
Decreto 591/92

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/
1990-1994/d0591.htm

10
ARTIGO 13

1. Os Estados Partes do presente Pacto comprometem-se a


respeitar a liberdade dos pais - e, quando for o caso, dos
tutores legais - de escolher para seus filhos escolas distintas
daquelas criadas pelas autoridades públicas, sempre que
atendam aos padrões mínimos de ensino prescritos ou
aprovados pelo Estado, e de fazer com que seus filhos
venham a receber educação religiosa ou moral que esteja de
acordo com suas próprias convicções.

11
CONVENÇÃO SOBRE
OS DIREITOS DA
CRIANÇA

Decreto 99.710/90

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto
/1990-1994/d99710.htm

12
ARTIGO 29

1. Os Estados Partes reconhecem que a educação da criança


deverá estar orientada no sentido de:
a) desenvolver a personalidade, as aptidões e a capacidade
mental e física da criança em todo o seu potencial;
b) imbuir na criança o respeito aos direitos humanos e às
liberdades fundamentais, bem como aos princípios
consagrados na Carta das Nações Unidas;
c) imbuir na criança o respeito aos seus pais, à sua própria
identidade cultural, ao seu idioma e seus valores, aos valores
nacionais do país em que reside, aos do eventual país de
origem, e aos das civilizações diferentes da sua;
d) preparar a criança para assumir uma vida responsável
numa sociedade livre, com espírito de compreensão, paz,
tolerância, igualdade de sexos e amizade entre todos os
povos, grupos étnicos, nacionais e religiosos e pessoas de
origem indígena;
e) imbuir na criança o respeito ao meio ambiente.

13
Código civil
Lei nº 10.406/02

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/20
02/l10406compilada.htm

14
Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem
civil.
Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do
nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a
concepção, os direitos do nascituro.
Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer
pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16
(dezesseis) anos.
Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à
maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
(...)
Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos,
quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da
vida civil.
(...)
Art. 1.513. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou
privado, interferir na comunhão de vida instituída pela
família.
(...)
Art. 1.630. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar,
enquanto menores.
15
Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete o
poder familiar aos pais; na falta ou impedimento de um
deles, o outro o exercerá com exclusividade.
Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do
poder familiar, é assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz
para solução do desacordo.
Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da
união estável não alteram as relações entre pais e filhos
senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em
sua companhia os segundos.
Art. 1.633. O filho, não reconhecido pelo pai, fica sob poder
familiar exclusivo da mãe; se a mãe não for conhecida ou
capaz de exercê-lo, dar-se-á tutor ao menor.
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua
situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que
consiste em, quanto aos filhos:
*** I - dirigir-lhes a criação e a educação; ***
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos
termos do art. 1.584;
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para
casarem;
16
V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para
mudarem sua residência permanente para outro Município;
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento
autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o
sobrevivo não puder exercer o poder familiar;
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16
(dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após
essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o
consentimento;
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os
serviços próprios de sua idade e condição.
Art. 1.635. Extingue-se o poder familiar:
I - pela morte dos pais ou do filho;
II - pela emancipação, nos termos do art. 5o, parágrafo
único;
III - pela maioridade;
IV - pela adoção;
V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638.
(...)

17
Estatuto da
criança e do
adolescente
Lei nº 8.069/90

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8
069.htm

18
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e
ao adolescente.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a
pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente
aquela entre doze e dezoito anos de idade.
(...)
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da
proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes,
por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico,
mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade
e de dignidade.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-
se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de
nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor,
religião ou crença, deficiência, condição pessoal de
desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica,
ambiente social, região e local de moradia ou outra
condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a
comunidade em que vivem.
19
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em
geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade,
a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária.
(...)
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de
qualquer forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei
qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos
fundamentais.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os
fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum,
os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição
peculiar da criança e do adolescente como pessoas em
desenvolvimento.
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à
vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais
públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento
sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
(...)
20
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao
respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo
de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis,
humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes
aspectos:
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços
comunitários, ressalvadas as restrições legais;
II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária, sem
discriminação;
VI - participar da vida política, na forma da lei;
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da
integridade física, psíquica e moral da criança e do
adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da
identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos
espaços e objetos pessoais.
(...)
21
Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e
educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no
interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as
determinações judiciais.

Parágrafo único. A mãe e o pai, ou os responsáveis, têm


direitos iguais e deveres e responsabilidades compartilhados
no cuidado e na educação da criança, devendo ser
resguardado o direito de transmissão familiar de suas
crenças e culturas, assegurados os direitos da criança
estabelecidos nesta Lei.

(...)
Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores
culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social
da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a
liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.
(...)

22
Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta
as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que
visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e
comunitários.
Parágrafo único. São também princípios que regem a
aplicação das medidas:
I - condição da criança e do adolescente como sujeitos de
direitos: crianças e adolescentes são os titulares dos direitos
previstos nesta e em outras Leis, bem como na Constituição
Federal;
II - proteção integral e prioritária: a interpretação e
aplicação de toda e qualquer norma contida nesta Lei deve
ser voltada à proteção integral e prioritária dos direitos de
que crianças e adolescentes são titulares;
III - responsabilidade primária e solidária do poder
público: a plena efetivação dos direitos assegurados a
crianças e a adolescentes por esta Lei e pela Constituição
Federal, salvo nos casos por esta expressamente
ressalvados, é de responsabilidade primária e solidária das 3
(três) esferas de governo, sem prejuízo da municipalização
do atendimento e da possibilidade da execução de programas
por entidades não governamentais;
23
IV - interesse superior da criança e do adolescente: a
intervenção deve atender prioritariamente aos interesses e
direitos da criança e do adolescente, sem prejuízo da
consideração que for devida a outros interesses legítimos no
âmbito da pluralidade dos interesses presentes no caso
concreto;
V - privacidade: a promoção dos direitos e proteção da
criança e do adolescente deve ser efetuada no respeito pela
intimidade, direito à imagem e reserva da sua vida privada;
VI - intervenção precoce: a intervenção das autoridades
competentes deve ser efetuada logo que a situação de perigo
seja conhecida;
VII - intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida
exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja ação
seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e à
proteção da criança e do adolescente;
VIII - proporcionalidade e atualidade: a intervenção deve
ser a necessária e adequada à situação de perigo em que a
criança ou o adolescente se encontram no momento
em que a decisão é tomada;

24
IX - responsabilidade parental: a intervenção deve ser
efetuada de modo que os pais assumam os seus deveres para
com a criança e o adolescente;
X - prevalência da família: na promoção de direitos e na
proteção da criança e do adolescente deve ser dada
prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na
sua família natural ou extensa ou, se isto não for possível,
que promovam a sua integração em família substituta;
XI - obrigatoriedade da informação: a criança e o
adolescente, respeitado seu estágio de desenvolvimento e
capacidade de compreensão, seus pais ou responsável devem
ser informados dos seus direitos, dos motivos que
determinaram a intervenção e da forma como esta se
processa;
XII - oitiva obrigatória e participação: a criança e o
adolescente, em separado ou na companhia dos pais, de
responsável ou de pessoa por si indicada, bem como os seus
pais ou responsável, têm direito a ser ouvidos e a participar
nos atos e na definição da medida de promoção dos direitos
e de proteção, sendo sua opinião devidamente considerada
pela autoridade judiciária competente, observado o disposto
nos §§ 1 o e 2 o do art. 28 desta Lei.
25
lei das diretrizes e
bases da educação
nacional (ldb)
Lei nº 9.394/96

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9
394.htm

26
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada
nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a
cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de
ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos
oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
(...)

27
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma
desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma
desta Lei e da legislação dos respectivos Estados e
Municípios e do Distrito Federal;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as
práticas sociais.
XII - consideração com a diversidade étnico-racial.
XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao
longo da vida.
XIV - respeito à diversidade humana, linguística, cultural e
identitária das pessoas surdas, surdo-cegas e com
deficiência auditiva.
(...)

28
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio,
será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
(...)
II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a
primeira do ensino fundamental, pode ser feita:
(...)
c) independentemente de escolarização anterior, mediante
avaliação feita pela escola, que defina o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
inscrição na série ou etapa adequada, conforme
regulamentação do respectivo sistema de ensino;

29

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