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Trabalhar com pacientes que apresentam Transtorno de Personalidade Borderline (TPB)

durante as sessões terapêuticas requer sensibilidade, empatia e estratégias específicas. Aqui


estão algumas sugestões para a sua abordagem!

1. Estabeleça uma Aliança Terapêutica Sólida: Construa um relacionamento terapêutico


baseado na confiança e segurança. Isso é fundamental para pacientes com TPB, pois
eles podem ter medo do abandono e de rejeição.

2. Validação das Emoções: Reconheça e valide as emoções intensas do paciente. Ajude-


os a compreender que suas emoções são reais, mesmo que possam parecer
exageradas para os outros.

3. Aprendizado de Habilidades de Regulação Emocional: Ensine técnicas de regulação


emocional, como a identificação de gatilhos emocionais, práticas de mindfulness e
estratégias de distração saudáveis.

4. Exploração dos Padrões de Relacionamento: Ajude o paciente a identificar padrões


de relacionamento disfuncionais, como idealização e desvalorização, e como eles
afetam suas interações interpessoais.

5. Comunicação Assertiva: Ensine habilidades de comunicação eficaz para que o


paciente possa expressar suas necessidades e emoções de maneira saudável e não
prejudicial.

6. Identificação de Pensamentos Disfuncionais: Auxilie o paciente a reconhecer


pensamentos negativos e distorcidos, trabalhando para substituí-los por
pensamentos mais realistas e positivos.

7. Resolução de Conflitos Interpessoais: Trabalhe com o paciente para desenvolver


estratégias para lidar com conflitos interpessoais de maneira construtiva, evitando
impulsividade.

8. Mindfulness e Aceitação: Introduza práticas de mindfulness para ajudar o paciente a


aceitar e lidar com seus sentimentos, pensamentos e sensações sem julgamento.
9. Tolerância ao Estresse: Ensine maneiras saudáveis de lidar com o estresse, evitando
comportamentos impulsivos e prejudiciais.

10. Trabalho com Traumas: Se houver histórico de traumas, trabalhe com o paciente para
processar e superar essas experiências, possivelmente utilizando abordagens como
EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares).

11. Exploração da Identidade: Ajude o paciente a desenvolver uma compreensão mais


sólida de sua identidade, reduzindo a instabilidade na autopercepção.

12. Estabelecimento de Limites Saudáveis: Auxilie o paciente a definir e manter limites


saudáveis em seus relacionamentos, evitando a exploração de outros e a
autossabotagem.

13. Acompanhamento de Sintomas: Monitore os sintomas do TPB ao longo do tempo


para acompanhar o progresso e ajustar as abordagens terapêuticas conforme
necessário.

14. Foco na Prevenção: Trabalhe na prevenção de comportamentos autodestrutivos,


como automutilação ou pensamentos suicidas, fornecendo alternativas mais
saudáveis para lidar com a dor emocional.

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