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Lê o texto seguinte.
Susana Lopes Faustino, “O Natal por Portugal – Centro, Lisboa e Sul”, in Visão. http://visao.sapo.pt/
actualidade/visaose7e/o-natal-por-portugal-centro-lisboa-e-sul=f539883 (adaptado, consult. 2015-11-30)
1 Seleciona, de 1.1. a 1.4., a opção que completa cada frase, de acordo com o sentido do
texto.
1.1. No primeiro parágrafo do texto,
a. apresentam-se atividades que as crianças podem realizar na época do Natal.
b. deseja-se uma época festiva feliz aos leitores.
c. refere-se que há poucas atividades alusivas à quadra natalícia em Portugal.
1.2. Os que gostam de patinar, devem visitar
a. Óbidos e Almada.
b. Óbidos e Vila Real de Santo António.
c. Almada e Vila Real de Santo António.
1.3. No contexto em que surge, a palavra “artérias” (l. 29) significa
a. vias centrais de comunicação.
b. vasos sanguíneos.
c. ruas pedonais.
1.4. A programação para esta época festiva
a. concentra-se na semana do Natal.
b. termina antes do dia de Natal.
c. inclui atividades apenas para o período da tarde.
2 Associa cada elemento da coluna A ao elemento da coluna B que com ele se relaciona, de
acordo com a informação do texto.
A B
a. Neve produzida pelo homem 1. Óbidos
b. Espetáculos infantis 2. Almada e Vila Real de Santo António
c. Transportes especiais 3. Todos os locais
3 Lê a afirmação seguinte.
A programaçã o de Ó bidos apresenta novidades.
3.1. Seleciona a frase do texto que comprova esta afirmação.
a. “Até 3 de janeiro é num ambiente má gico que esta terra fortificada se transforma num
autêntico castelo de conto de fadas […]” (ll. 7-10)
b. “Este ano, a aposta da programaçã o incidiu sobre grandes espetá culos infantis […]”
(ll. 10-12)
c. “Na cerca do castelo, diversos espaços proporcionam experiências especiais […]” (ll. 18-19)
Teste de avaliação adaptado · Unidade 2
GRUPO II I
A meia do Natal
Lenda tradicional da Alemanha e de países de língua inglesa
Em tempos que já lá vão, havia um fidalgo1 cuja mulher morrera, deixando-o muito
desgostoso com três filhas para criar.
Encerrado no seu gabinete, o fidalgo afogava as mágoas desenhando e projetando
objetos que, segundo ele, haviam de revolucionar e facilitar muito as vidas das pessoas:
5 telhados de vidro, máquinas voadoras, carros sem cavalos e outras maravilhas que tais.
Convencido da importância dos seus inventos, gastava com eles muito dinheiro. Um
dia, dizia ele, as pessoas haviam de os apreciar devidamente e pagar bem por eles.
A verdade é que, aos poucos, o fidalgo gastou tudo o que tinha e a família não teve
outro remédio senão mudar-se para uma modesta2 casinha no campo, onde a vida era
10 mais barata. As três filhas passaram a encarregar-se de todas as tarefas quotidianas3.
Limpavam, lavavam, cosiam, passajavam4 e cozinhavam.
Os anos foram correndo e chegou a altura de casar as filhas. O fidalgo andava triste e
deprimido5, porque não tinha o suficiente para lhes dar um dote6 e, sem ele, jamais elas
encontrariam um marido.
15 Uma noite, depois de terem lavado toda a sua roupa, as raparigas penduraram as meias
na lareira para secarem. Nessa noite, o Pai Natal, sabendo do desespero do velho fidalgo,
parou diante da casa. Olhou pela janela e viu que a família já se recolhera. Também
reparou que as meias das meninas estavam penduradas na lareira. Então, decidido a
ajudar, agarrou em três bolsinhas de ouro e, com pontaria certeira, atirou-as pela chaminé,
20 fazendo com que aterrassem dentro de cada uma das meias.
Na manhã seguinte, quando acordaram, as meninas descobriram, com alegria, que
tinham o dinheiro suficiente para os dotes. E foi assim que o fidalgo pôde casar as três
filhas e viver feliz para sempre.
Ainda hoje, em várias partes do mundo, muitas são as crianças que penduram as meias
25 na lareira na véspera de Natal.
João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete (sel., adapt. e reconto), 2015.
Contos e Lendas de Portugal e do Mundo, Porto: Porto Editora (pp. 87-90)
1. fidalgo: homem rico, de classe social favorecida; 2. modesta: simples; 3. quotidianas: diárias;
4. passajavam: remendavam roupa; 5. deprimido: desanimado, melancólico; 6. dote: bens ou
dinheiro que a mulher leva para o casamento.
A B
a. “Na manhã seguinte” (l. 21) 1. referência a um período de tempo
b. “Em tempos que já lá vão” (l. 1) indefinido
2. referência a período de tempo
específico
GRUPO III
A B
a. O fidalgo era mais gastador do que as suas 1. grau superlativo absoluto analítico
poupanças permitiam. 2. grau comparativo de superioridade
b. As filhas do fidalgo eram as mais 3. grau superlativo relativo de
trabalhadoras da aldeia. superioridade
c. O fidalgo ficou muito feliz.
3 Seleciona a alínea que contém, por esta ordem, um advérbio de tempo e um advérbio de
modo.
a. Pacientemente, o fidalgo esperou aqui.
b. Ontem, o fidalgo foi agradavelmente surpreendido.
4 Atenta na frase:
As filhas do fidalgo nã o tinham dote porque o pai tinha gastado todo o dinheiro nas suas
invençõ es.
4.1. Identifica o verbo principal e auxiliar na expressão sublinhada.
GRUPO IV
As férias de Natal estavam a chegar e os dois amigos tinham tudo preparado para
passarem uns dias fantá sticos.
O Antó nio era muito pequeno, reguila e divertido. O Rui era um rapaz responsá vel,
que gostava de organizar sessõ es de estudo na biblioteca. No entanto, as férias eram
sinó nimo de brincadeira.
___________________________________(1)___________________________________
___________________________________(2)___________________________________– interrogou o
Antó nio.
Quando os dois rapazes, carregados como camiõ es, se puseram a caminho de casa do
Antó nio, passaram pelo Sr. Pereira, o porteiro do prédio, que estava cabisbaixo e triste.
Os rapazes perguntaram-lhe o que se passava, ao que ele respondeu que aquele Natal
ia ser difícil, pois nã o tinha um presente para oferecer à filha. A mulher estava
desempregada.
O Rui tirou do saco o seu tablet e colocou-o nas mã os do Sr. Pereira.
___________________________________(3)___________________________________
O Sr. Pereira escondeu uma lá grima com um lenço e abraçou o rapaz. Quando a mã e
do Rui soube o que ele tinha feito, ficou muito orgulhosa.