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Nome _______________________________ N.

º ______ Turma _____ Data _______________


A Professora ______________

_____/______/______
Entregue em
Classificação
I. Compreensão do oral
II. Leitura
III. Educação Literária
IV. Gramática
V. Escrita

GRUPO I
1. Ouve um texto intitulado “A história da árvore de Natal”, de Rita Cipriano.
2. Ordena as informações, tendo em conta a sua apresentação no texto.
(A) A partir do século XVI, a tradição foi-se espalhando pela Europa.
(B) Durante séculos, o corte das árvores foi proibido, por ser considerado um ritual pagão.
(C) Os antigos pagãos decoravam as casas com ramagens das árvores e das plantas
sempre verdes.
(D) Alguns povos nórdicos tinham o hábito de plantar uma árvore em frente à sua casa e
decorá-la nesta época.
(E) Foi a celebração do solstício de Inverno (a noite mais longa do inverno) que deu origem
às primeiras árvores de Natal.
(F) A partir do século XVII, o costume foi-se popularizando e no século XIX é adotado pela
nobreza europeia, nomeadamente a Rainha Vitória, que contribuiu para a sua
divulgação a nível mundial.

2.Seleciona a opção que completa corretamente cada frase de acordo com o sentido do texto.
2.1 O facto de algumas árvores se conservarem sempre verdes era considerado
(A) uma confirmação da dificuldade do inverno.
(B) uma representação simbólica do inverno.
(C) um símbolo de Esperança na renovação da natureza.

2.2 Tanto islandeses como gauleses


(A) plantavam um abeto em frente à sua casa.
(B) tinham o hábito de decorar as árvores.
(C) adoravam ou Deus Gargan.

2.3 Segundo a lenda, Lutero decorou uma árvore com velas com o objetivo de
(A) imitar o brilho que tinha visto em árvores ao luar.
(B) iniciar a tradição de iluminar as árvores.
(C) reproduzir o branco da neve o que tinha visto.

2.4 A popularidade da Rainha Vitória foi um fator importante na


(A) recuperação da tradição de tirar fotografias pelo Natal.
(B) adoção da árvore de Natal por parte da nobreza europeia.
(C) divulgação do costume de decorar árvore de Natal.
Grupo II
Lê o texto que se segue e responde às questões.
Estranhas Tradições de Natal
A época natalícia conta com tradições pré-cristãs que foram adaptadas às festividades que
conhecemos ainda hoje. Algumas destas tradições marcaram o período de Natal por muito tempo e
manifestam-se até hoje, de forma adaptada.
BOLAS de BRUXA A tradição de pendurar ornamentos na árvore de Natal tem a maioria de sua
origem nos povos germânicos. Porém, os fenómenos das bolas de vidro podem ter
surgido com um costume macabro da Grã-Bretanha e Irlanda, no século
XVII: Bolas de Bruxa.
Estas esferas de vidro, às vezes com uma camada de prata no seu interior, eram utilizadas para
supostamente afastar espíritos malignos. O objetivo era atrair e neutralizar bruxas e entidades traiçoeiras que se
aproximassem, atraídos pelas suas cores e brilho e, eram, posteriormente, enclausurados na própria bola.
Originalmente estas esferas ficavam nas janelas, para que tais espíritos nem entrassem nas cassa.

Atualmente, uma grande parte dos pratos natalícios incluem passas PASSA de UVA FLAMEJANTE
de uva, mas nenhum deles parece ser tão divertido quanto esta tradição
inglesa dos séculos XVI e XVII.
Uma brincadeira da época, conhecida como snapdragon ou flap
dragon, envolvia aquecer conhaque e mergulhar, nesta bebida alcoólica,
as amêndoas ou passas de uvas que eram posteriormente incendiadas.
A brincadeira residia no facto de apagar o fogo colocando-os dentro da boca, ainda em chamas e, acredite ou
não, a brincadeira também era praticada por crianças.

TEIAS DE ARANHA Apesar de algumas pessoas associarem os enfeites à neve do hemisfério norte, é
mais provável que seja herança de uma tradição da Ucrânia e outros países do
leste europeu: a de colocar teias de aranha na árvore.
A crença popular da região era de que as teias de aranhas na árvore de Natal
eram sinal de boa sorte.
A lenda diz que uma viúva pobre e seus filhos cuidaram de uma árvore durante o ano inteiro, na esperança de
poder decorá-la na época de Natal. Infelizmente, eles não tinham dinheiro para fazer isso. As aranhas
perceberam e, na noite de Natal e passaram a madrugada inteira tecendo as suas teias na árvore para que,
quando os raios de sol surgissem, elas estivessem prateadas — depois disso, a viúva e seus nunca mais foram
pobres.
In Revista Superinteressante 2 de dezembro de
2020 (Adaptado)
1. Indica Verdadeiro (V) OU Falso (F) para cada uma das afirmações que se seguem.
(A) As passas de uva eram apagadas, ainda em chama, dentro da boca.
(B) A brincadeira de snapdragon ou flap dragon era praticada também por crianças.
(C) A tradição de pendurar bolas na árvore de Natal tem a sua origem por volta de 1700.
(D) Uma lenda diz que as teias da aranha nas árvores de Natal eram sinal de longevidade.
(E) Os enfeites na árvore de Natal tiveram origem em países do Norte da Europa.
(F) A tradição de pendurar bolas na árvore de Natal servia para atrair entidades benignas.
(G) As tradições de Natal mantêm-se inalteradas, desde a era pré-cristã, até hoje.
(H) A bolas de Natal tinham como objetivo enclausurar entidades malignas.
(I) Uma lenda atribuiu riqueza ao poder das aranhas na construção de teias.
(J) Usam-se passas de uva nos pratos natalícios para honrar snapdragon ou flap dragon.
III. Educação Literária
Lê o texto. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

Natal Entrou no alpendre, encostou o pau à parede, arreou 1 o alforge2, sacudiu-se,


e só então reparou que a porta da capela estava apenas encostada. Ou fora
esquecimento ou alguma alma pecadora forçara a fechadura.
Vá lá! Do mal o menos. Em caso de necessidade, podia entrar e abrigar-se
5 dentro. Assunto a resolver na ocasião devida... Para já, a fogueira que ia fazer
tinha de ser cá fora. O diabo era arranjar lenha.
Saiu, apanhou um braçado de urgueiras3, voltou, e tentou acendê-las. Mas
estavam verdes e húmidas, e o lume, depois dum clarão animador, apagou-
se. Recomeçou três vezes, e três vezes o mesmo insucesso. Mau! Gastar os
10 fósforos todos, é que não.
Num começo de angústia, porque o ar da montanha tolhia4 e começava a
escurecer, lembrou-se de ir à sacristia ver se encontrava um bocado de papel.
Descobriu, realmente, um jornal a forrar um gavetão, e já mais sossegado,
15 e também agradecido ao Céu por aquela ajuda, olhou o altar.
Quase invisível na penumbra, com o divino filho ao colo, a Mãe de Deus
parecia sorrir-lhe.
– Boas festas! – desejou-lhe então, a sorrir também.
Contente daquela palavra que lhe saíra da boca sem saber como, voltou-
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se e deu com o andor da procissão arrumado a um canto. E teve outra ideia.
Era um abuso, evidentemente, mas paciência. Lá morrer de frio, isso vírgula!
Ia escavacar o arcanho5. Olarila! Na altura da romaria que arranjassem um
novo.
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Daí a pouco, envolvido pela negrura da noite, o coberto, não desfazendo,
desafiava qualquer lareira afortunada. A madeira seca do palanquim 6 ardia
que regalava; só de se cheirar o naco de presunto que recebera em Carvas
crescia água na boca; que mais faltava?
30 Enxuto e quente, o Garrinchas dispôs-se então a cear. Tirou a navalha do
bolso, cortou um pedaço de broa e uma fatia de febra, e sentou-se. Mas
antes da primeira bocada a alma deu-lhe um rebate e, por descargo de
consciência, ergueu-se e chegou-se à entrada da capela. O clarão do lume
batia em cheio na talha dourada e enchia depois a casa toda.
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– É servida?
A Santa pareceu sorrir-lhe outra vez, e o menino também.
E o Garrinchas, diante daquele acolhimento cada vez mais cordial, não
estevem com meias-medidas: entrou, dirigiu-se ao altar, pegou na imagem e
trouxe-a para junto da fogueira.
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– Consoamos aqui os três – disse, com a pureza e a ironia dum patriarca. –
A Senhora faz de quem é; o pequeno a mesma coisa; e eu, embora indigno,
faço de S. José.
Miguel Torga, "Natal", in Novos contos da montanha, BIS, 2012, pp. 95-96

1. «Vá lá! Do mal o menos.»l.4 Explica o sentido deste desabafo,explicitando a situação má e a


situação menos má a que se refere Garrinchas.
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2. Associa cada um dos elementos das alíneas (A) a (H), a cada uma das fogueiras
(1 ) e (2).
(A) Andor que estava na capela.
1 (B) Lenha húmida e verde.
A primeira fogueira
(C) Jornal.
(D) Clarão animador.
(E) Lenha seca.
2
(F) Arbustos.
A segunda fogueira
(G) Fósforos.
(H) O lume ardia bem.

3. Apresenta, por palavras tuas, as duas razões que possam explicar por que
motivo Garrinchas foi perguntar a Nossa Senhora se era servida.
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4. Assinala com X, o adjetivo “cordial” é usado para descrever a forma como Nossa Senhora:
(A) acolheu Garrinchas.

(B) Acolheu Garrinchas e Menino.

(C) Precisa de companhia.

(D) Acolhia os pobres.

(E) Recebia bem os visitantes.

(F) Sorriu duas vezes a Garrinchas.

5. Com este desfecho, podemos afirmar que, neste Natal, o divino e o humano se aproximam. Quem repre-
senta um e outro?
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6. Identifica os recursos expressivos:


6.1 “Mas estavam verdes e húmidas...” ________________________________________________________
6.2 “...e o lume, depois dum clarão animador, apagou-se.” _________________________________________
6.3 “... depois dum clarão animador...” _________________________________________________________
6.4 “Recomeçou três vezes, e três vezes o mesmo insucesso. “_____________________________________

7. Retira do texto um exemplo que comprove a subjetividade do narrador.


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IV. Gramática

Complemento indireto

Complemento oblíquo

Complemento agente
Predicativo do sujeito

Modificador do grupo
Complemento Direto
Complemento direto
1. Assinala, com uma cruz, as funções
sintáticas destacadas em cada alínea.

Predicativo do

da passiva
predicado
Sujeito

verbal
a) Entrou, dirigiu-se ao altar.
b) Tirou a navalha do bolso.
c) A Santa parecia amigável.
d) Garrinchas perguntou à Santa se era servida.
e) Garrinchas foi acolhido pela Santa e pelo Menino.
f) A fogueira aqueceu e secou Garrinchas.
g) Garrinchas considerou a Santa cordial.
h) A madeira seca do palanquim ardia bem.
i) Cortou um pedaço de broa, vagarosamente.

2. Substitui as expressões destacadas pelos pronomes pessoais adequados.


2.1 Garrinchas não perguntou ao Menino se era servido.
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2.2 Garrinchas apreciou o silêncio da serra.
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2.3 Garrinchas perguntará à Santa se é servida.
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2.4 Garrinchas atravessaria a serra cheia de neve, se não se abrigasse.
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2.5 Todos negariam uma esmola a Garrinchas, em Lourosa
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2.6 Garrinchas passará a noite ao frio.
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2.7 Os habitantes de Lourosa darão um pedaço de pão a Garrinchas.
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3. Os pronomes pessoais que usaste no exercício anterior, desempenham as funções sintáticas de:

(A) Complemento Indireto e Predicativo do Complemento Direto.

(B) Complemento Direto e Complemento Oblíquo.

(C) Complemento direto e Complemento Indireto.

(D) Complemento Indireto e Predicativo do Sujeito.


V. Escrita
Num texto cuidado, de 120 a 150 palavras, faz a descrição da travessia da serra, feita por Garrinchas,
desde Loivos até à ermida da Nossa Senhora dos Prazeres.
Nota: Num texto descritivo deverá recorrer ao uso de adjetivos.
Acrescenta um recurso expressivo na tua descrição.
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“Com patorras de elefante e branco como um moleiro, ao cabo de meia hora de caminho chegou ao adro
da ermida . À volta não se enxergava um palmo sequer de chão descoberto.
Caiados, os penedos lembravam penitentes.
Não havia que ver: nem pensar noutro pouso. E dar graças!”

Bom trabalho!
A professora: Clara Lourenço

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