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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


CURSO DE AGRONOMIA

DYONNE HELLEN NASCIMENTO DE SOUZA

Ácido desoxirribonucleico e Ácido ribonucleico: Uma Revisão

Manaus-AM
2024
DYONNE HELLEN NASCIMENTO DE SOUZA
22151897

Ácido desoxirribonucleico e Ácido ribonucleico: Uma Revisão

Trabalho apresentado à Faculdade de Ciências Agrárias


como requisito para a obtenção de nota da disciplina
Genética aplicada à agropecuária.

Professores:

Pedro de Queiroz Costa Neto

João Paulo Rufino

Manaus-AM
2024
RESUMO

O ácido desoxirribonucleico (DNA) e o ácido ribonucleico (RNA) são moléculas essenciais para a
vida. Ambos são polímeros de nucleotídeos, compostos por uma sequência específica de quatro
bases nitrogenadas: adenina (A), citosina (C), guanina (G) e timina (T) no DNA, e uracila (U) no RNA.
Essas bases formam pares complementares que são a base da replicação e transcrição molecular. O
DNA é a molécula da hereditariedade, contendo todas as informações genéticas necessárias para o
desenvolvimento, funcionamento e reprodução dos organismos vivos. Ele está organizado em
cromossomos nas células eucarióticas, e sua estrutura de dupla hélice permite uma transmissão
precisa de informações genéticas durante a divisão celular. Similar ao DNA em estrutura, o RNA é
uma molécula versátil e fundamental para diversos processos celulares, desempenhando funções
importantes, tais como: Transcrição, Tradução e Regulação Gênica. O dogma central da biologia é
um princípio fundamental que descreve o fluxo de informação genética em organismos celulares,
que consiste em três etapas principais: Replicação do DNA, Transcrição e Tradução.

Palavras-chave: Nucleotídeos, Hereditariedade, Processos celulares.

Manaus-AM
2024
INTRODUÇÃO

A descoberta da estrutura do DNA (ácido desoxirribonucleico) por James Watson e Francis Crick
em 1953, foi um marco revolucionário na história da biologia molecular. Essa molécula, com sua
capacidade de armazenar dados genéticos, tornaram-se foco de estudos que procuram descobrir os
mistérios da hereditariedade e da expressão genética. Além disso, o RNA (ácido ribonucleico),
muitas vezes considerado uma molécula secundária, tem um papel crucial na tradução e
transcrição da informação genética contida no DNA. (RIDLEY M., 2006; WATSON J.D, 1953; JUDSON
H.F, 1979; CRICK F.H.C., 1974).

Autores renomados como ALBERTS et al. (2014) e STRACHAN e READ (2011), enfatizam a
complexidade da replicação do DNA, evidenciando a importância desse processo para a
perpetuação da vida, além disso, destacam a relação entre as informações genéticas contidas no
DNA e a manifestação de características hereditárias. Por sua vez, LODISH et al. (2016) abordam o
papel crucial do RNA mensageiro (mRNA) na síntese de proteínas, pontuando a relevância desse
processo para a regulação da expressão genética.

Ao abordar o tema do DNA e RNA, é fundamental compreender não apenas a estrutura e a


função dessas moléculas, mas também as implicações desses conhecimentos nos processos
biológicos, saúde humana e até mesmo em aplicações tecnológicas. Este trabalho acadêmico busca
expor as principais características desses processos, e as contribuições de diversos autores no
entendimento dessas moléculas, utilizando como base as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) para a elaboração de trabalhos acadêmicos.

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DESENVOLVIMENTO

O DNA é uma molécula presente em todas as células dos seres vivos, ele contém as instruções
genéticas que determinam as características e funções de um organismo. O DNA é formado por
duas cadeias em forma de hélice, compostas por unidades chamadas nucleotídeos. Cada
nucleotídeo é composto por uma base nitrogenada (adenina, timina, citosina ou guanina), um
açúcar (desoxirribose) e um grupo fosfato. Essa estrutura em espiral permite que o DNA se replique
de forma precisa durante a divisão celular, garantindo a transmissão correta das informações
genéticas de uma geração para outra (FEINBERG, A. P., & TYCKO, B. 2004; LISTER, R., 2009;
SCHÜBELER, D. 2015).

A estrutura helicoidal do DNA, elucidada por WATSON e CRICK (1953), proporcionou uma
compreensão profunda sobre como a informação genética é armazenada e transmitida. ALBERTS et
al. (2014) ressalta que a replicação do DNA é um processo complexo, envolvendo a atuação
coordenada de enzimas como a DNA polimerase. A fidelidade dessa replicação é crucial para a
estabilidade genômica e para a hereditariedade de características biológicas. No entanto,
compreender o DNA vai além da simples sequência de nucleotídeos. STRACHAN e READ (2011)
argumentam que a expressão dos genes é influenciada por diversos fatores, incluindo modificações
epigenéticas e a interação com o ambiente celular. Essa complexidade destaca a importância de
considerar não apenas a sequência do DNA, mas também os mecanismos que regulam sua
atividade (FEINBERG, A. P., & TYCKO, B. 2004; LISTER, R., 2009; SCHÜBELER, D. 2015).

Características fundamentais do DNA:

Informação Genética: O DNA contém as informações genéticas que determinam as características e


funções de um organismo. Essas informações são codificadas na sequência de nucleotídeos ao
longo da molécula.

Dupla Hélice: A estrutura do DNA é uma dupla hélice, formada por duas cadeias de nucleotídeos
que se enrolam uma em torno da outra. Essas cadeias são compostas por uma sequência
complementar de bases nitrogenadas (adenina, timina, citosina e guanina) ligadas por pontes de
hidrogênio.

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Replicação: O DNA é capaz de se replicar de forma precisa durante a divisão celular. Isso ocorre
porque as duas cadeias de nucleotídeos podem se separar e servir como modelo para a síntese de
novas cadeias complementares.

Transmissão Hereditária: O DNA é responsável pela transmissão das características genéticas de


uma geração para outra. Durante a reprodução, o DNA é passado dos pais para os descendentes,
garantindo a continuidade das informações genéticas.

Mutabilidade: O DNA pode sofrer mutações, que são alterações na sequência de nucleotídeos.
Essas mutações podem ser causadas por diversos fatores, como erros durante a replicação do DNA,
exposição a agentes mutagênicos ou radiação.

Expressão Gênica: O DNA contém genes, que são sequências de nucleotídeos que codificam
proteínas e regulam processos celulares. A expressão gênica envolve a transcrição do DNA em RNA
mensageiro (mRNA) e a tradução do mRNA em proteínas.

Por outro lado, o RNA, muitas vezes subestimado em comparação ao DNA, desempenha papéis
vitais na síntese proteica. LODISH et al. (2016) destacam a ação do mRNA como um mensageiro que
transporta as informações genéticas do DNA para os ribossomos, onde ocorre a tradução em
proteínas. Além disso, o RNA apresenta variantes como o RNA ribossômico (rRNA) e o RNA
transportador (tRNA), cada um com funções celulares específicas (ALBERTS B., 2014; MADEN B.E,
2007; SCHIMMEL P., 2018).

Assim como o DNA, o RNA é composto por nucleotídeos. No entanto, o RNA contém o açúcar
ribose em vez de desoxirribose, e a base nitrogenada uracila em vez de timina. Os nucleotídeos do
RNA consistem em uma base nitrogenada (adenina, citosina, guanina ou uracila), um açúcar
(ribose) e um grupo fosfato. O RNA é uma molécula essencial para a síntese de proteínas, ele atua
como um intermediário entre o DNA e as proteínas, transmitindo as informações genéticas contidas
no DNA para o processo de síntese proteica. (ALBERTS B., 2014; MADEN B.E, 2007; SCHIMMEL P.,
2018).

Existem três principais tipos de RNA: RNA mensageiro (mRNA), RNA ribossômico (rRNA) e RNA
transportador (tRNA). Cada tipo desempenha funções específicas no processo de síntese proteica.

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RNA mensageiro (mRNA): O mRNA é produzido durante a transcrição do DNA e contém as
informações genéticas necessárias para a síntese de proteínas. Ele é transportado para os
ribossomos, onde serve como molde para a síntese de proteínas.

RNA ribossômico (rRNA): O rRNA é um componente estrutural dos ribossomos, as organelas


celulares responsáveis pela síntese de proteínas. Ele desempenha um papel crucial na catalisação
das reações químicas envolvidas na formação das ligações peptídicas durante a síntese proteica.

RNA transportador (tRNA): O tRNA é responsável por transportar os aminoácidos até os


ribossomos durante a síntese de proteínas. Cada molécula de tRNA é carregada com um
aminoácido específico e reconhece sequências de nucleotídeos complementares no mRNA,
garantindo que os aminoácidos sejam adicionados à cadeia polipeptídica na ordem correta.

As interações entre DNA e RNA são dinâmicas e essenciais para a compreensão da biologia
molecular. Autores como WATSON (2003) ressaltam que a descoberta de mecanismos como a
transcrição e a tradução tem implicações não apenas na biologia básica, mas também na medicina
e na biotecnologia, com aplicações que vão desde terapias genéticas até a produção de
medicamentos.

O Dogma Central da Biologia, proposto por FRANCIS CRICK em 1958, é um princípio


fundamental que descreve o fluxo de informações genéticas nas células vivas. A síntese de
proteínas, componente central para o funcionamento celular, é regida por este dogma, que
estabelece as etapas de replicação do DNA, transcrição para RNA e tradução para proteínas.
(KRAMER G, 2009; SCHOENFELDER, 2019; SCHIMDT E.K, 2009).

A primeira fase, a duplicação do DNA, ocorre durante a divisão celular, garantindo que a
informação genética seja transmitida às células filhas. Esse processo ocorre durante a fase S do
ciclo celular e envolve várias etapas:

Desenrolamento e separação das fitas de DNA: A molécula de DNA é desenrolada e as duas fitas de
DNA são separadas pela enzima helicase, formando uma estrutura em forma de Y chamada de
replicação da bolha.

Síntese de novas fitas de DNA: As fitas de DNA separadas servem como moldes para a síntese de
novas fitas de DNA complementares. As enzimas DNA polimerase adicionam nucleotídeos à nova
fita de DNA, emparelhando-os com os nucleotídeos complementares presentes no molde.

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Formação de fragmentos de Okazaki (em células eucarióticas): Como as fitas de DNA são
antiparalelas, a síntese de uma nova fita é contínua na direção 5' para 3', mas descontínua na
direção oposta. Isso leva à formação de pequenos fragmentos de DNA chamados fragmentos de
Okazaki, que são posteriormente ligados para formar uma única fita de DNA contínua.

União das fitas de DNA: Após a síntese das novas fitas de DNA, as fitas originais e as recém-
sintetizadas são unidas por enzimas ligantes de DNA, resultando em duas moléculas de DNA
idênticas.

O processo de duplicação do DNA é crucial para garantir que cada célula filha receba uma cópia
completa e precisa do material genético durante a divisão celular. Ele é altamente regulado e
preciso para manter a estabilidade genômica e a integridade do organismo (LI HUI, 2022;
MCKINLEY, 2021; YANG, 2021).

Na segunda etapa, a transcrição, o DNA serve como molde para a síntese do RNA mensageiro
(mRNA), mediada pela RNA polimerase. É o processo pelo qual uma molécula de RNA é sintetizada
a partir de uma sequência específica de DNA. Esse processo ocorre em três etapas principais:

Iniciação: Durante essa fase, a enzima RNA polimerase se liga ao promotor, uma sequência
específica de DNA que indica o início de um gene. A RNA polimerase desenrola a dupla hélice de
DNA e inicia a síntese do RNA, utilizando uma das fitas de DNA como molde.

Elongação: Nesta fase, a RNA polimerase move-se ao longo da fita de DNA molde, adicionando
nucleotídeos complementares ao DNA molde, formando uma molécula de RNA recém-sintetizada.
A cadeia de RNA cresce à medida que a RNA polimerase avança ao longo do gene.

Terminação: Quando a RNA polimerase atinge uma sequência específica de terminação no DNA, o
processo de transcrição é finalizado e a RNA polimerase e a molécula de RNA são liberadas.

A molécula de RNA recém-sintetizada, conhecida como RNA mensageiro (mRNA), contém uma
cópia das informações genéticas contidas no DNA e serve como um molde para a síntese de
proteínas durante a tradução. A transcrição é um ponto crucial na regulação gênica, pois determina
quais genes são expressos em uma célula e em que níveis. Ela também permite que as informações
codificadas no DNA sejam transportadas do núcleo para o citoplasma, onde ocorrerá a fase final do
Dogma Central da biologia, a tradução.

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Na terceira fase, a tradução, ocorre nos ribossomos, onde o mRNA é lido em grupos de três
bases, chamados códons, que especificam aminoácidos. A tradução é o processo pelo qual a
sequência de nucleotídeos do RNA mensageiro (mRNA) é convertida em uma sequência de
aminoácidos para formar uma proteína. Esse processo ocorre nos ribossomos e envolve três etapas
principais:

Iniciação: O mRNA se associa ao ribossomo, e o complexo de iniciação reconhece o códon de


iniciação AUG (que codifica o aminoácido metionina). O tRNA carregando a metionina se liga ao
códon de iniciação.

Alongamento: Durante essa fase, os ribossomos "leem" o mRNA em grupos de três bases,
chamados códons. Cada códon especifica um aminoácido, e os tRNAs carregando os aminoácidos
correspondentes se ligam ao mRNA por pareamento de bases. Os ribossomos catalisam a formação
de ligações peptídicas entre os aminoácidos adjacentes, formando assim uma cadeia polipeptídica.

Terminação: O processo de tradução continua até que um códon de terminação seja encontrado no
mRNA. Esse códon não especifica nenhum aminoácido, mas sinaliza o término da síntese da
proteína. Quando um códon de terminação é reconhecido, os ribossomos liberam a proteína
recém-sintetizada e o mRNA, e o complexo de tradução se desassocia.

Essas etapas garantem que a sequência de nucleotídeos do mRNA seja lida corretamente e
convertida na sequência exata de aminoácidos para formar a proteína funcional. O processo de
tradução é essencial para a síntese de proteínas e para o funcionamento celular (LI HUI, 2022;
MCKINLEY, 2021; YANG, 2021).

A regulação gênica e a replicação do DNA são processos fundamentais para a sobrevivência e


funcionamento adequado de organismos vivos. A capacidade de controlar a expressão dos genes e
replicar o material genético de forma precisa são elementos cruciais para o desenvolvimento,
crescimento e manutenção da integridade genômica (GAMA-CASTR0, 2016; CRICK F.,1961; DODD
I.B, 2004; WINKELMAN J.T., 2019). Neste contexto, dois conceitos chave, Operon Lac e Operon Trp,
emergem como sistemas exemplares de regulação gênica em bactérias, proporcionando insights
valiosos sobre os mecanismos que coordenam esses processos.

O Operon Lac é um sistema de regulação gênica encontrado em bactérias, como Escherichia


coli, que controla a expressão dos genes envolvidos na metabolização do açúcar lactose. Estudado
de maneira pioneira por FRANÇOIS JACOB e JACQUES MONOD, destaca-se como um paradigma de

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regulação gênica negativa em resposta à presença ou ausência de lactose. Este sistema fornece um
modelo clássico para compreender como os organismos controlam a produção de enzimas
necessárias para a metabolização de substratos específicos. A regulação do Operon Lac é mediada
pelo repressor Lac, que interage com o operador em presença de lactose, liberando a transcrição
gênica e permitindo a síntese de enzimas relacionadas à via metabólica da lactose.

Paralelamente, o Operon Trp, é outro sistema de regulação gênica encontrado em bactérias,


como E. coli, que controla a síntese de aminoácidos triptofano. Descrito por CHARLES YANOFSKY,
oferece um exemplo emblemático de regulação gênica negativa em resposta à presença de
triptofano. Esse sistema permite aos organismos ajustar a síntese de triptofano de acordo com suas
necessidades metabólicas. A presença de triptofano atua como um co-repressor, ligando-se ao
repressor Trp e ativando a ligação do complexo repressor-operador, inibindo assim a transcrição
gênica.

Esses operons, ao serem estudados, proporcionam um entendimento mais profundo dos


mecanismos de regulação gênica em procariotos, pois, os sistemas ilustram a capacidade
sofisticada das células de ajustar respostas às condições ambientais ajustando a expressão dos
genes necessários para sua sobrevivência e crescimento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho, buscou-se explorar e expor as contribuições de diversos autores na


compreensão das moléculas de DNA e RNA, reconhecendo a complexidade e interconexão desses
componentes fundamentais da genética molecular. As descobertas e insights destes estudiosos
moldaram não apenas a pesquisa básica, mas também influenciaram diversas áreas, desde a
medicina até a biotecnologia. Dessa forma, este estudo pretende contribuir para a compreensão
contínua do papel central do DNA e do RNA no funcionamento dos organismos vivos, estimulando
futuras pesquisas e avanços científicos.

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