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Prof. Esp.

Francisco Henrique Dias Teixeira


Aula 04 – Barramentos

1
 Definição Geral
São esquemas elétricos operacionais em subestações.

 Definição Construtiva
São componentes dos painéis elétricos que converge o fluxo de corrente das fontes de
alimentação e ao mesmo tempo distribui esse fluxo de corrente para os diversos circuitos
de carga a eles conectados.

 Arranjo ou Topologia
São denominações usadas em subestações para representar as conexões entre linhas de
transmissão, transformadores, banco de capacitores, circuitos de distribuição e cargas
elétricas no geral.

 Fabricação
Cobre ou Alumínio, instalados com ou sem pintura.

 Identificação de Cores (Com Pintura)


 Barramento em Corrente Alternada  Barramento em Corrente Contínua
Fase A: cor azul-claro Positivo: cor vermelha
Fase B: cor branca Negativa: cor preta
Fase C: cor violeta ou marrom 2
Característica da Carga

Nível de Confiabilidade

Primário (Média
Tensão)

Tipo de Barramento Critérios de Seleção Nível de Continuidade

Secundário (Baixa
Tensão)

Nível de Flexibilidade
de Manobras

Condutor Flexível Nível de Flexibilidade


de Recomposição da
Barramento de Subestação
Condutores Nus

Condutores Rígidos
Tipos de Condutores
do Barramento

Condutores Rígidos
Barramento de
(Uso Restrito – Custo
Condutores Isolados
Elevado)

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 Dimensionamento de Barramentos
 Critérios
1º) Critério Elétrico:
Estudo da capacidade de condução de corrente em condições normais (Regime permanente)
e em Contingência (Eventualidades).
 Nota:
Quando tiver a corrente máxima da carga conectada verifique os manuais dos fabricantes de
barramento de cobre e alumínio, para poder determinar as seções padronizadas das barras.
2º) Critério Eletromecânico:
Estudo da capacidade de suportabilidade mecânica em razão das correntes de curto-circuito
que podem danificar barramentos, isoladores, suportes e painéis elétricos.
3º) Critério Térmico:
Estudo da capacidade de suportabilidade térmica em função das correntes de curto-circuito
que podem danificar barramentos, isoladores, suportes e painéis elétricos.
4º) Critério do Efeito Corona:
Dimensionamento da Tensão Crítica, Condição de disrupção e Perdas elétricas por efeito
corona.
5º) Critério da Ressonância:
Estudo das forças eletromecânicas que provocam oscilações nos barramento.

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 Variedade de Arranjos

 1 - Barra Simples: Normal, Geração Auxiliar, Seccionada, Chave By-Pass

 2 - Barra Principal e de Transferência

 3 - Barra Dupla com Um Disjuntor: 2 chaves, 3 chaves, 4 chaves, 5 chaves

 4 - Barra Dupla com Dois Disjuntores

 5 - Barra Dupla com Disjuntor e Meio: Normal, Modificado

 6 - Barra Dupla com Disjuntor e Um Terço

 7 - Barra em Anel: Simples, Múltiplo, Seccionado, Contínuo, Modificado

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 Barra Simples (Barra Singela)

 Tensão de Operação:
1. Subestação Nível 1 (2,3kV~25kV)
2. Subestação Nível 2 (34,5kV~46kV)

 Vantagem:
1. Baixo investimento
2. Operação extremamente simples

 Desvantagem:
1. Defeito ou Manutenção no Barramento, Disjuntor Geral
e Chave Seccionadora implica o desligamento da
subestação.
2. Defeito ou Manutenção no Disjuntor ou na Chave
Seccionadora dos Circuitos Secundários, implica no
desligamento da carga correspondente.

 Local de Aplicação:
Alimentação de cargas que podem sofrer interrupções de
tensão demoradas, sem custos sociais e financeiros
relevantes.

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 Barra Simples (Barra Singela)

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 Barra Simples com Geração Auxiliar
 Operação Normal:
o Chaves abertas: (C), (D), (G), (H).
o Chaves fechadas: (A), (B), (E), (F)
e demais chaves.

 Operação em Emergência
o Chaves abertas: (E), (F).
o Chaves fechadas: (A), (B), (C),
(D), (G), (H) e demais chaves (E)

(G)
 Operação em paralelo entre o (F)
sistema principal e gerador
auxiliar: (H)
(A)
Pode ser utilizada para cortar os picos
de demanda e evitar acréscimo na
fatura mensal. (C)
(B)
o Chaves abertas: nenhuma.
o Chaves fechadas: todas. (D)

 Local de Aplicação:
É indicado quando se necessita operar com uma usina de
geração termelétrica para funcionamento em emergência, na
ponta de carga ou no controle da demanda por injeção de
geração, é o caso de indústrias e grandes consumidores
comerciais que necessitam de geração auxiliar, como garantia
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de continuidade de fornecimento de energia elétrica.
 Barra Simples com Geração Auxiliar
 Vantagens:
1. Continuidade do fornecimento aumentada.
2. Baixo investimento (Excluindo a aquisição da
central de geração).
3. Facilidade operacional de manobras.
4. Defeito no disjuntor dos circuitos secundários
interrompe somente a carga associada.
5. Alternativa de operar em situação de
emergência com a perda da fonte principal ou
ainda poder controlar a demanda máxima para (E)
fins tarifários, injetando a geração auxiliar.
6. Capacidade de transferência da carga de uma (G)
(F)
barra para outra com a perda de uma das
fontes de energia, desde que a fonte de
(H)
geração auxiliar tenha capacidade para (A)
suprimento de toda a carga.

 Desvantagens: (C)
(B)
1. Perda da metade da carga da subestação
quando ocorrer um defeito em qualquer uma
das barras. (D)
2. Defeito ou Manutenção no Disjuntor ou na
Chave Seccionadora dos Circuitos
Secundários, implica no desligamento da
carga correspondente.

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(1) (2)
 Barra Simples Seccionada

 Operação Normal: (C) (C1)


o Chaves abertas: (E), (F).
o Chaves fechadas: todas as demais.
(D) (D1)
 Operação com a perda
do alimentador 1
Supõe-se que o alimentador
e o transformador 2 possam (A) (A1)
atender a toda carga.
o Chaves abertas: (A), (B), (B) (B1)
(E) (F)
(C), (D).
o Chaves fechadas: (A1),
(B1), (C1), (D1) e as
demais chaves, excluídas
as chaves definidas como
abertas.
 Operação em Paralelo dos
Transformadores
o Chaves abertas: (E), (F).
o Chaves fechadas: todas as
demais.
 Local de Aplicação:
É indicado para a condição de alimentação de dois ou mais circuitos de
alta tensão, que necessitam de uma maior continuidade de fornecimento.
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(1) (2)
 Barra Simples Seccionada
 Vantagens:
1. Continuidade do fornecimento (C) (C1)
aumentada.
2. Baixo investimento.
3. Facilidade operacional de (D) (D1)
manobras.
4. Defeito no disjuntor dos
circuitos secundários
interrompe somente a carga (A) (A1)
associada.
5. Alternativa de operar ou não
com dois transformadores em (B) (E) (F) (B1)
paralelo.
6. Capacidade de transferência
da carga de uma barra para
outra com a perda de uma das
fontes de energia, desde que
cada fonte tenha capacidade
para suprimento de toda a
carga.
7. A perda de um barramento
afeta somente as cargas a ele
conectadas.

 Desvantagens:
1. Perda da metade da carga da subestação quando
ocorrer um defeito em qualquer uma das barras.
2. Defeito ou Manutenção no Disjuntor ou na Chave
Seccionadora dos Circuitos Secundários, implica no
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desligamento da carga correspondente.
 Barra Simples com Chave By-Pass

 By-Pass
Operação que desvia a corrente e
a tensão dos equipamentos.
É utilizado em manutenções ou
substituição dos equipamentos.

 Legenda
 1 - Chave seccionadora
 2 - Chave seccionadora (By-Pass)
 3 - Chave seccionadora (Transversal)

1. A Chave Seccionadora 1 é introduzida para recuperar parte da


subestação, melhorando a sua disponibilidade.
2. A Chave Seccionadora 2 (By-Pass) permite manutenções e reparos no
disjuntor sem desligar elementos da transmissão, porém nesse caso a
proteção da linha LT-1, passa a ser feita pelos disjuntores
remanescentes, expondo a subestação a um desligamento temporário
para que seja alterado o fluxo.
3. A Chave Seccionadora 3 (Transversal) permite que um disjuntor possa
proteger dois transformadores temporariamente, no caso de liberar um
dos disjuntores, para efetuar essa manobra os equipamentos dos bays
(vão) devem ter capacidade nominal compatível para suportar a carga. 14
 Barra Principal e de Transferência (1) (2)

 Operação Normal:
o Chaves abertas: (C), (C1), (F)... (F4).
o Chaves fechadas: (A), (A1), (B), (B1),
(D)... (D4), (E)... (E4).

 Operação com a Perda do


Transformador 1
Admite-se que o transformador 2 suportará
toda a carga. (1) (2)
o Chaves abertas: (A), (B), (C), (F)... (F4).
(A) (A1)
o Chaves fechadas: (A1), (B1), (D1)... (D4), (C1)
(C)
(E1)... (E4).

(B) (B1)
 Defeito ou Manutenção no Disjuntor
associado uma das chaves (D) e (E)
o Chaves abertas: (D), (E), (C), (C1). (D) (D1) (D2) (D3) (D4) (G)
o Chaves fechadas: (G), (H), (F), (D1)...
(D4), (E1)... (E4).
Observar que o disjuntor de transferência
(E) (E1) (E2) (E3) (E4) (H)
substitui o disjuntor associado às chaves (D)
e (E) que estão abertas

(F) (F1) (F2) (F3) (F4)

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 Barra Principal e de Transferência (1) (2)

 Local de Aplicação:
É indicado para indústrias de médio e
grande porte.

 Vantagens:
1. Aumento da continuidade do
fornecimento.
2. Nível médio de investimento.
3. Facilidade operacional de manobras.
(1) (2)
4. Defeito no disjuntor dos circuitos
secundários interrompe somente a carga (A) (A1)
associada. (C) (C1)
5. Manutenção no Disjuntor ou Chave
Seccionadora pode ser efetuada sem (B) (B1)
interrupção da subestação.

 Desvantagens: (D) (D1) (D2) (D3) (D4) (G)


1. Defeito no barramento principal obriga
o desligamento da subestação.

(E) (E1) (E2) (E3) (E4) (H)

(F) (F1) (F2) (F3) (F4)

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 Barra Principal e de Transferência
Observações:
A chave seccionadora não abre em carga, a menos
que ela seja especificada.
O disjuntor é o equipamento mais apropriado para
efetuar essa manobra, ou seja, para abrir e fechar em
carga.
Devido o sistema ter bastante chaves, deve-se ter
bastante cuidado no momento da operação, pois
caso não siga uma sequência lógica, isto é, operando
erradamente as chaves seccionadoras, pode causar
problemas na subestação e no transformador,
provocando uma série de danos graves.

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 Barra Dupla com 1 Disjuntor e 2 Chaves
 Operação Normal:
o Chaves abertas: (C), (D), (H), (J), (L).
o Chaves fechadas: (A), (B), (E), (I), (K), (M) e as
chaves associadas aos disjuntores de carga
 Operação com a Perda do Barramento 1
o Chaves abertas: (C), (D), (H), (J), (L), (F), (G).
o Chaves fechadas: (A), (B), (E), (I), (K), (M)
mantendo fechadas as chaves dos
disjuntores de carga.

 Operação com a Perda do Disjuntor de Média


Tensão associado às chaves (A) e (B)
O disjuntor de transferência substitui o disjuntor geral
de média tensão associado às chaves (A) e (B).
o Chaves abertas: (A), (B), (H), (J), (L).
o Chaves fechadas: (C), (D), (G), (F), (I), (K), (M)
mantendo fechadas as chaves dos disjuntores de
carga.

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 Barra Dupla com 1 Disjuntor e 2 Chaves
 Vantagens:
1. Boa continuidade do fornecimento.
2. Investimento moderadamente baixo.
3. Facilidade operacional de manobras.
4. Qualquer um dos barramentos pode ser retirado de
operação para manutenção, sem afetar a carga
5. A perda de um barramento não afeta a carga a ele
conectada, já que pode ser transferida para o outro
barramento.
6. O disjuntor de transferência pode substituir o
disjuntor geral de média tensão

 Desvantagens:
1. Defeito em qualquer disjuntor dos circuitos
secundários interrompe a carga associada.
2. Elevada exposição a falhas no barramento,
em função da grande quantidade de chaves.

 Local de Aplicação:
É um arranjo que envolve poucos disjuntores e muitas
chaves seccionadoras e possibilita vários arranjos
quando da perda de disjuntores de carga, é indicado
em indústrias que necessitam de um bom grau de
continuidade e confiabilidade de fornecimento em
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média tensão.
 Barra Dupla com Um Disjuntor

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 Barra Dupla com 1 Disjuntor e 4 Chaves
 Operação Normal:
o Chaves abertas: (E), (F), (C), (D), (G), (I) e as
chaves numericamente correspondentes.
o Chaves fechadas: (A), (B), (H), (J) e as chaves
numericamente correspondentes.
 Operação com a Perda do Barramento 1
o Chaves abertas: (B), (B1), (C), (C1), (E), (F),
(H), (I) e as chaves numericamente
correspondentes.
o Chaves fechadas: (A), (D), (G), (J) e as
chaves numericamente correspondentes.
 Operação com a Perda do Disjuntor de
Alta Tensão da Linha de Transmissão 1
o Chaves abertas: (A), (B), (D), (G), (I) e as
chaves numericamente correspondentes.
o Chaves fechadas: (C), (F), (E), (H), (J) e as
chaves numericamente correspondentes.
 Operação com a Perda do Disjuntor
associado a uma das chaves (H) e (J)
o Chaves abertas: (C), (D), (G), (H), (J) e as
demais chaves permanecem na posição
normal.
o Chaves fechadas: (A), (B), (E), (F), (I) e as
demais chaves permanecem na posição
21
normal
 Barra Dupla com 1 Disjuntor e 4 Chaves
 Local de Aplicação:
Esse arranjo é um dos mais utilizados em subestações
de 230 kV, o ONS estabelece para qualquer
consumidor, ou gerador de 230 kV, que seja adotado
esse arranjo na configuração final do projeto,
flexibilizando, na sua implantação, a ausência de
alguns equipamentos, tais como chaves e disjuntores.
Alguns locais de utilização são indústrias e nas
unidades de geração de grande porte que necessitam
de alto grau de continuidade e confiabilidade de
fornecimento.
 Vantagens:
1. Aumento da continuidade de fornecimento.
2. Facilidade operacional de manobras.
3. A perda de um barramento não afeta as cargas a
ele conectada, já que podem ser transferidas para
outro barramento.
4. Qualquer equipamento pode ser substituído sem
interromper o fornecimento de carga.
 Desvantagens:
1. Defeito em qualquer disjuntor dos circuitos
secundários interrompe a carga associada.
2. Elevada exposição a falhas no barramento,
em função da grande quantidade de chaves
e conexões.
22
3. Investimento elevado.
 Barra Dupla com 1 Disjuntor e 5 Chaves
 Operação Normal:
o Chaves abertas: todas as chaves excluindo-se
aquelas que se seguem.
o Chaves fechadas: (A), (B), (D), (G), (H), (I) e as
chaves numericamente correspondentes
 Operação com a Perda do disjuntor de
média tensão do transformador (1)
o Chaves abertas: (A), (B), (E), (G), (J), (C1),
(D1), (G1), (J1) e as chaves
numericamente correspondentes.
o Chaves fechadas: (C), (D), (M), (N), (F),
(H), (I), (A1), (B1), (E1), (F1), (H1), (I1) e as
chaves numericamente correspondentes.
Neste caso o disjuntor associado às
chaves (M), (N) substituirá o disjuntor de
média tensão do transformador (1).
 Operação com a Perda do Barramento
(1)
o Chaves abertas: (C), (D), (M), (N), (G),
(J), e as chaves numericamente
correspondentes.
o Chaves fechadas: (A), (B), (E), (F), (H),
(I) e as chaves numericamente
correspondentes.
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 Barra Dupla com 1 Disjuntor e 5 Chaves
 Local de Aplicação:
Esse arranjo é um dos que contém maior confiabilidade
e continuidade e é utilizado em subestações de grande
porte em tensão igual ou superior a 230 kV, os locais de
utilização são sistemas de suprimento altamente
interconectados.
 Vantagens:
1. Elevada continuidade de fornecimento.
2. Facilidade operacional de manobras.
3. A perda de qualquer barramento não
afeta as cargas a ele conectada, já que
podem ser transferidas para outro
barramento.
4. Qualquer barramento pode ser utilizado
como de transferência.
5. Qualquer equipamento pode ser
substituído sem interromper o
fornecimento de carga
 Desvantagens:
1. Defeito em qualquer disjuntor dos
circuitos secundários interrompe a carga
associada.
2. Elevada exposição a falhas no
barramento, em função da grande
quantidade de chaves e conexões.
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3. Investimento elevado.
 Barra Dupla com 2 Disjuntor e 4 Chaves
 Operação Normal:
o Chaves abertas: todas as chaves excluindo-se
aquelas que se seguem.
o Chaves fechadas: (A), (B), (D), (E) e as chaves
numericamente correspondentes.
 Operação com a Perda do Disjuntor de
Média Tensão do Transformador
o Chaves abertas: (A), (B), (D), (E) e as
chaves numericamente sequenciadas.
o Chaves fechadas: (H), (I), (G), (F) e as
chaves numericamente sequenciadas.

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 Barra Dupla com 2 Disjuntor e 4 Chaves
 Local de Aplicação:
Esse arranjo é de grande confiabilidade e continuidade
e é utilizado em subestações em tensão de 69 a 230 kV.
Os locais de utilização são indústrias e unidades de
geração de grande porte e na alimentação de
subestações de centros urbanos de grande importância.

 Vantagens:
1. Continuidade de fornecimento.
2. Facilidade operacional de manobras.
3. A perda de qualquer barramento não
afeta as cargas a ele conectada, já que
podem ser transferidas para outro
barramento.
4. Qualquer equipamento pode ser
substituído sem interromper o
fornecimento de carga

 Desvantagens:
1. Investimento elevado.

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 Barra Dupla com Dois Disjuntores

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 Barra Dupla com Disjuntor e Meio
 Operação Normal:
o Chaves abertas: (G) e (H), e as chaves
numericamente correspondentes.
o Chaves fechadas: (A), (B), (C), (D), (E), (F) e
as chaves numericamente correspondentes.
 Operação com a Perda do Disjuntor de
Média Tensão do Transformador 1
Supõe-se, neste caso, que o transformador 2
possa atender a todas as cargas (1º opção).
o Chaves abertas: (A) e (B).
o Chaves fechadas: (A1), (B1), (C3), (D3),
(E3), (F3) e as chaves numericamente
sequenciadas

28
 Barra Dupla com Disjuntor e Meio
 Local de Aplicação:
Esse arranjo é um dos que contém maior
confiabilidade, continuidade e flexibilidade,
sendo utilizado em subestações de grande
porte em tensão superior a 230 kV.
 Vantagens:
1. Elevada continuidade e confiabilidade de
fornecimento.
2. Facilidade operacional de manobras.
3. A perda de qualquer barramento não
afeta as cargas a ele conectada, já que
podem ser transferidas para outro
barramento.
4. Qualquer equipamento pode ser
substituído sem interromper o
fornecimento de carga
5. A perda de um barramento não afeta as
cargas a ele conectadas, já que podem
ser transferidas para o outro barramento
6. Curto tempo de recomposição do
sistema após uma falha
 Desvantagens:
1. Investimento elevado.
2. Complexidade operacional no esquema
de proteção 29
 Barra Dupla com Disjuntor e Meio

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 Barra Dupla com Anel Seccionado
 Operação Normal:
o Chaves abertas: (B), (B1).
o Chaves fechadas: todas as demais chaves
estão fechadas.
 Operação com a Perda do Disjuntor de
Tensão Inferior do Transformador 1
o Chaves abertas: (A) e (C)
o Chaves fechadas: (B) e todas as demais,
excluindo-se as chaves abertas anteriormente;
o disjuntor de tensão inferior do transformador
(1) será substituído pelo disjuntor associado às
chaves (D), (E).

31
 Barra Dupla com Anel Seccionado

 Operação com Perda do Transformador


o Chaves abertas: (A) e (C).
o Chaves fechadas: todas as demais chaves
estarão fechadas, excluindo-se as chaves
abertas anteriormente. Supõe-se, neste caso,
que o transformador (2) tenha capacidade
suficiente para atender a carga

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 Barra Dupla com Anel Seccionado
 Local de Aplicação:
Esse arranjo é utilizado em usinas de geração
de energia de grande porte.
 Desvantagens:
1. A falha em qualquer disjuntor instalado no
anel transforma o mesmo em barramento
simples seccionado.
2. Complexidade operacional no esquema de
proteção
 Vantagens:
1. Defeito em qualquer disjuntor ou chave
do anel não interrompe o fornecimento.
2. Qualquer equipamento pode ser
substituído sem interromper o
fornecimento de carga
3. Cada circuito secundário é alimentado
mediante dois disjuntores.
4. Facilidade de manutenção dos
disjuntores.
5. Investimento Moderado.

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 Barramento em Anel

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 Barra Dupla com Anel Modificado
 Operação Normal:
o Chaves abertas: (B), (B1), (E4), (D4).
o Chaves fechadas: todas as demais
chaves estão fechadas.

 Operação com a Perda do


Transformador 1
Neste caso, supõe-se que o transformador
(2) tenha capacidade nominal para atender
à totalidade da carga.
o Chaves abertas: (A), (B), (C), (B1), (E4)
e (D4)
o Chaves fechadas: todas as demais
chaves estão fechadas.

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 Barra Dupla com Anel Modificado
 Operação com a Perda do barramento
entre as chaves (D1), (D3):
o Chaves abertas: (E1), (D1), (E2), (D2),
(E3), (D3), (B), (B1).
o Chaves fechadas: todas as demais
chaves estão fechadas.
 Operação com a Perda do
disjuntor de tensão inferior do
transformador (1)
o Chaves abertas: (A), (C), (E), (D),
(E1), (D1).
o Chaves fechadas: (B), (E4), (D4),
cujo disjuntor associado substitui o
disjuntor de tensão inferior do
transformador; todas as demais
chaves estão fechadas.

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 Barra Dupla com Anel Modificado
 Vantagens:
1. Cada circuito secundário é alimentado por dois
disjuntores.
2. Facilidade de manutenção dos disjuntores,
exceto dos disjuntores dos circuitos secundários.
3. Defeito em qualquer disjuntor ou chave do anel
não interrompe o fornecimento.
4. Qualquer equipamento pode ser retirado e
substituído, sem interrupção do fornecimento,
exceto os disjuntores de carga.
 Desvantagens:
1. Alto nível de investimento.
2. A falha em qualquer disjuntor do anel
transforma o mesmo em barramento
simples seccionado.
3. Complexidade operacional no esquema de
proteção.
4. Dependendo da posição da falha, é
necessário manobrar até três disjuntores
para ilhar o ponto de defeito.
 Local de Aplicação:
Esse arranjo é utilizado nas usinas
de geração de energia de grande
porte.

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 Barra Dupla com Anel Contínuo
 Operação Normal:
o Chaves abertas: (B), (B1),
(D), (D1), (D2).
o Chaves fechadas: (A), (A1),
(C), (C1), (E), (F) e as demais
chaves numericamente
correspondentes

 Operação com a Perda do


Transformador 1
o Chaves abertas: (A), (B), (B1),
(C), (D), (D1), (D2).
o Chaves fechadas: (A1), (C1) e
todas as demais, exceto as
citadas anteriormente.

 Local de Aplicação:
Esse arranjo é utilizado em instalações
industriais e de geração de médio porte.
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 Barra Dupla com Anel Contínuo
 Vantagens:
1. Médio-baixo investimento.
2. Qualquer equipamento pode ser
retirado e substituído, sem
interrupção do fornecimento,
exceto os disjuntores e chaves
dos circuitos secundários.
 Desvantagens:
1. Cada circuito secundário é
alimentado através de somente um
disjuntor, sem alternativa de
alimentação por outro disjuntor.
2. A falha em qualquer ponto do
barramento interrompe todas as
cargas conectadas.
3. Simplicidade operacional no
esquema de proteção.

39
 Significado Geral
Contingência significa Eventualidade; Incerteza de que pode ou não acontecer.

 Significado em Elétrica
Contingência são eventos inesperados que podem ou não acontecer no SEP, devido a saída
de equipamentos do sistema, seja por causa de defeitos ou manutenções em equipamentos.

 Ex.: Operação da Rede de Subtransmissão feito em Malha

40
Kobba, Ernesto João. Et al.
Introdução aos Sistemas de Mamede Filho, João.
Distribuição de Energia Subestações de Alta Tensão. 1. ed.
Elétrica. 2. Ed revisada. Rio de Janeiro: LTC, 2021.
São Paulo: Blucher, 2017.

Mamede Filho, João.


Aprender Elétrica. Subestações de
Instalações Elétricas
Energia – Definições, Conceitos e
Industriais. 9. ed.
Aplicações. 1. ed. 2019.
Rio de Janeiro: LTC, 2017.

41
Mamede Filho, João. Frontin, Sergio de Oliveira. Et al.
Manual de Equipamentos Equipamentos de Alta Tensão – Prospecção
Elétricos. 4. ed. Rio de e hierarquização de inovações tecnológicas .
Janeiro: LTC, 2013. Brasília: Teixeira, 2013.

Prysmian Cables e Systems.


Instalações elétricas. 2010.

42

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