Você está na página 1de 151

Treinamento Técnico PFT - JLG

Elaboração: Leonardo Silva


INTRODUÇÃO

 Objetivo
Desenvolver e estimular o conhecimento técnico de Plataformas Aéreas JLG aos Técnicos,
Assistentes e Estagiários integrantes do Corpo Técnico da Divisão Mills Rental.

 Importante
O conteúdo deste treinamento não substitui a leitura e compreensão do Manual de
operação e das instruções de manutenção contidas no Manual de Serviço , ambos fornecidos
pelo respectivo fabricante da plataforma.

Visando melhoria contínua dos processos e procedimentos internos, a Mills Engenharia


S/A, se reserva o direito de promover atualizações e alterações no conteúdo deste
treinamento.

Bibliografia - Manuais de Serviço JLG e Manuais de Operação JLG.

REV.01

TREINAMENTO TÉCNICO - JLG


PFT II -TESOURAS ELÉTRICAS

 SÉRIE ES
TESOURA ELÉTRICA SÉRIE ES

C 1 - Característica do Equipamento 4 - Plataforma


O 1.1 - Dimensões 4.1 - Controle de Plataforma
N 1.2 - Capacidades 4.2 - Joystick
1.3 - Especificações
T
5 - Manutenção
E 2 - Chassi 5.1 - Programa de Manutenção
Ú 2.1 - Baterias 5.2 - Inspeção (Itens Relevantes do FEIP)
D 2.2 - Carregador de Baterias
2.3 - Controle de Solo
O
2.4 - Módulo de Potência
6 - Analisador JLG
2.5 - Motores de Deslocamento e Freio
6.1 - Calibração do Sensor de Inclinação (Tilt)
P 2.6 - Sensor de Inclinação (Tilt)
6.2 - Calibração do Sensor de Ângulo
R 2.7 - Mecanismo de Proteção Anti-Buraco (Pothole)
2.8 - Cinta Estática
O Diagramas
2.9 - Descida de Emergência
G 2.10 - Liberação Freio (Elétrico e Manual) * Análise do circuito elétrico e hidráulico
R 2.11 - MDI (Indicador Digital Multi-Funções)
A
M 3 - Tesoura
3.1 - Bomba Hidráulica; Motor e Reservatório Hidráulico
Á 3.2 - Sensor de Ângulo
T 3.3 - Cabo de Controle
I 3.4 - Trava de Segurança
C
O
TESOURA JLG - SÉRIE ES

V
I
S
Ã
O

G
E
R
A
L
TESOURA JLG - SÉRIE ES

V
I
S
Ã
O

G
E
R
A
L
1.1 - Dimensões

C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
S
1.2 - Capacidades

C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
S
1.3 - Especificações

C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
S
2 .1 - Baterias

 Nível de eletrólito adequado


(complemento água destilada);
 Cabos de Interligação bem fixados;
 Bornes limpos, secos e protegidos;
 Tampa dos elementos desobstruída
(parte inferior limpa);
As Baterias são componentes que
servem de contrapeso e nunca devem
ser substituídas por outra com peso
C diferente do estabelecido pelo
Fabricante.
H
Nos modelos ES o banco de baterias é
A  Evitar ocorrências de descarga
composto por quatro baterias (6V)
S interligadas em série. profunda;
S
O tempo de vida útil das baterias é  Ciclos completos de carga (100%) sejam
I diretamente proporcional a manutenção realizados.
I e inspeção a elas dedicada, que incluem:
2 - Baterias (Continuação)

O densímetro e multímetro são ferramentas essenciais para avaliação


das baterias.
 A leitura de densidade é o método mais confiável de conhecer o estado de
carga da bateria. Em condições normais a densidade deve estar com valores
equilibrados entre os elementos.
 O teste de queda de tensão é realizado submetendo a bateria a condições de
carga, ou seja, executando a função de elevação da plataforma.
 Nota: Baterias possuem acido sulfúrico e demanda de E.P.I para manutenção.

C
H
A
S
S
I
Tensão nominal Densidade do eletrólito
I
2 .2 - Carregador de Baterias

O Carregador de Baterias (Delta - PN 1001112111) O dispositivo Interlock é responsável


possui alimentação de entrada Bi-Volt, pelo bloqueio da função de
podendo ser energizado em r energizado em deslocamento quando o carregador está
127/220V. em operação. Este intertravamento é
feito junto ao módulo de solo quando é
interrompida tensão no pino J1-29.

C
H
A
S
S
I
I
2.3 - Controle de Solo

O comando de solo tem como finalidade ser utilizado para testes pré-operação
ou para descer a plataforma em casos de emergência. Nunca deve-se operar
pelo comando inferior com pessoas na plataforma.
Quando desligada para estacionamento ou carregamento das baterias, o botão
de emergência e chave de seleção devem ser colocados na posição desligada.

4
2 5
LEGENDA:
1 - Botão de Parada de Emergência
2 - Chave de Seleção
C
3 - Chave de Acionamento (Up e Down)
H
4 - Horimetro
A
S 5 - Circuito de Proteção (C.B) - 10A
S 6 - Indicador do Carregador de Baterias
I
I 3 1 6
2 .4 - Módulo de Potência

Localizado na parte frontal da máquina, é A Contatora Principal quando acionada libera


responsável pelo controle dos motores de positivo para o ponto B+ do módulo de potência e
deslocamento e da bomba de funções. para Bomba Hidráulica, que por sua vez entra em
Atualmente na frota da Mills existem dois funcionamento somente quando recebe negativo
modelos com características funcionais distintas do ponto P do módulo de potência.
(Servcon e ZAPI), que não são intercambiáveis.

Contatora Principal (Bobina - 52Ω)


C
No manual de serviço consta procedimento para
H medição de resistência ôhmica entre pontos do
A módulo Servcon para diagnóstico do componente.

S Os modelos ZAPI possuem um LED (status) que


S quando energizado acende verde em condições
normais. O LED piscando caracteriza falha interna
I do módulo, sendo necessária substituição do
I Modulo Servcon Modulo ZAPI componente.
2 .5 - Motores de Deslocamento / Freio de Estacionamento

Os motores de deslocamento são controlados pelo módulo de potência, onde as


armaduras (Armature) são ligadas em paralelo e o campo (Field) ligado em série. As
bobinas de freio estão instaladas na parte traseira dos motores e possuem resistência
ôhmica com valor entre 18 a 22Ω.

C
H
A
S
S
I
I
2.6 - Sensor de Inclinação (Tilt Sensor)

Componente responsável em monitorar o nível da plataforma em relação a


superfície. Fica instalado dentro do controle de solo.

 A calibração do sensor é realizada somente com uso do Analisador e para


executar este procedimento deve certificar-se que superfície esteja nivelada.

 Sempre que removido controle de solo para manutenção faz-se necessário


calibrar o sensor de nível.

 Embora com mesma particularidade funcional o sensor possuir modelo


diferente de acordo com módulo de potência instalado no equipamento.
C
H
A
S
S
I
I
2.7 - Mecanismo Pothole (Proteção Anti-Buraco)

Sistema destinado a proteger o equipamento de tombamento. Em situações onde uma das


rodas esteja sobre um buraco, quando elevada a plataforma a função de deslocamento não
estará habilitada devido falta de acionamento de uma das limit´s.

Na máquina modelo 1930 e 2030ES o mecanismo é acionado por apenas um acionador, já


nos modelos 2630 e 3246ES o acionador é duplo, conforme figura abaixo.

As limit´s estão ligadas em paralelo e a condição de seus respectivos contatos (status) pode
ser visualizada pelo Analisador no menu Diagnostics.

C
H
A
S
S
I
I Acionador duplo (3246ES) Barra pothole (posição estendida) Limit Switch
2.8 - Cinta Anti-Estática

Responsável em “descarregar” a energia estática produzida no circuito de potência


e consequentemente protege os componentes eletrônicos do equipamento contra
eventuais descargas elétricas.

Tem a particularidade de romper-se próximo ao parafuso de fixação devido


contínuo movimento de flexibilidade gerado pela locomoção do equipamento
(frente e ré). Em uma simples inspeção visual é possível identificar se componente
está instalado na máquina.

C
H
A
S
S
I
I Cinta estática - PN 4240147
2.9 - Descida de Emergência

O mecanismo de descida de emergência


tem como finalidade abaixar a
plataforma em casos de paralisação no
sistema elétrico.
Ao puxar a alavanca localizada no chassi
do equipamento a válvula de descida é
acionada manualmente ocasionando
descida da plataforma por gravidade.

C
H
A
S
S
I
Alavanca da descida de emergência
I
2.10 - Liberação Freio (Elétrica e Manual)

O procedimento de emergência para liberação dos freios requer uma ação importante de
verificar se superfície encontra-se nivelada. Mesmo com terreno plano recomenda-se calçar
as rodas.

ELÉTRICA: Ligue o equipamento pelo modo MECÂNICA: Remova tampa de acesso as


solo e pressione o botão de liberação até soar bobinas de freio e utilizando dos seus próprios
alarme que caracteriza acionamento das parafusos de fixação insira nos orifícios
bobinas de freio. Nesta circunstância o específicos para proceder a liberação do
equipamento encontra-se “livre”. O processo mecanismo. O aperto dos parafusos deve
de restabelecer frenagem das rodas requer alinhado e proporcional.
pressionar novamente o botão de liberação
ou acionar o botão de emergência.
Switch Brake Release
C
H
A
S
S
I
I
2.11 - MDI (Indicador Digital Multi-Funções)

O MDI é um visor LCD que informa códigos


de falhas e possui incorporado um indicar
de carga das baterias (status).

Os códigos mostrados no visor do


componente servem como referência para
diagnosticar falhas no equipamento, sendo
considerados como códigos DTC (Diagnostic
Trouble Codes) e suas respectivas
orientações estão descritas no manual de
serviço, conforme exemplo ao lado.

C
H
A
S
S
I
I
2.12 - Relay Battery *Somente Módulo ZAPI

O relé de comando (tipo Bosh), localizado dentro da bandeja de bateria tem como
finalidade liberar “positivo” para diversos pontos do sistema elétrico. Sua bobina é
acionada simultaneamente com Contatora Principal.

Relay Battery RL31


3.1 - Bomba Hidráulica, Motor Elétrico e Reservatório Hidráulico

Componentes localizados abaixo do Cilindro de


Elevação. Para verificação do nível de óleo
hidráulico a plataforma deve estar apoiada sobre a
trava de segurança. Após posicionada retira-se o
bujão para inspeção do nível. Se necessário
complemento, adicione óleo hidráulico
(recomendado funil flexível) até transbordar o
fluído. Restabelecer o bujão, elevar toda maquina
e repetir procedimento para conferência.
Capacidade Reservatório
 1930; 2030 e 2630ES - 7,6 Litros

T  2646 e 3246ES - 11,3 Litros

E
S
O
U
R
A
 Filtro Hidráulico

Motor Elétrico
Bomba Hidráulica

Acoplamento

Reservatório Hidráulico

Filtro Hidráulico (PN 7023576)


3.2 - Sensor de Ângulo

Componente responsável em monitorar o Conforme disposto no diagrama elétrico


ângulo de elevação da plataforma. (layout abaixo) este componente possui 3
Instalado sobre pino da articulação, onde fios:
seu respectivo eixo é acionado juntamente
com a funções de subida e/ou descida. Alimentação 5V - Pinos 1 e 3
Sinal Saída - (variação) - Pino 2
Sua calibração é realizada somente com uso
do Analisador, onde a plataforma deve Pelo Analisador, no menu “Diagnostics -
estar na posição recolhida para executar o Elev. Sensor” é possível verificar referências
procedimento. do sensor durante seu funcionamento.

T
E
S
O
U
R
A
Sensor de Ângulo
3.3 - Cabo de Controle

O Cabo de Controle é responsável pela No conector , entre os pinos E e F, os fios


interligação do sistema elétrico percorrendo do CAN BUS possui um resistor de 120Ω
toda articulação do equipamento até o Controle em paralelo.
de Plataforma. Sua acomodação é feita por
intermédio de travas e abraçadeiras plásticas.

T
E Os fios do CANBUS fazem a comunicação de
S dados entre os módulos. No diagrama elétrico
são “envolvidos” e descritos conforme Nota: Recomenda-se não realizar emendas
O exemplo abaixo: quando detectada avaria ou descontinuidade no
U fios do CanBus.

R
A
3.3 - Cabo de Controle (continuação)

O Conector do cabo de controle possui um guia O cabo de controle possui um conector


que permite o alinhamento adequado quando (prosseguimento) abaixo do piso da
necessário encaixe ao Controle de Plataforma, plataforma que divide o componente em
chamado de Control Box. A identificação dos fios duas partes. Para diagnóstico de falha é
é feita por intermédio da pinagem em letras. utilizado para teste de continuidade.
Nota: Em situações onde ocorra tentativas
inadequadas de conexão do conector, pode haver
danos na trava dos pinos, causando um mau
funcionamento (intermitente) ou mesmo
inoperância geral do equipamento.

T
E
S
O
U
R
A
3 .4 - Trava de Segurança

Dispositivo utilizado para prevenir descida involuntária da plataforma quando


realizada manutenção que necessite manter-se com o corpo ou partes dele entre as
articulações. Deve ser utilizada em qualquer ocasião, mesmo para intervenções
consideradas rápida.

Para manutenção no cilindro de elevação (retirada ou instalação) é demandado


apoios adequados, onde a estrutura esteja apoiada por igual em mais de um ponto.

T
E
S
O
U
R
A
4.1 - Controle de Plataforma

O comando de plataforma, chamado de Control


Box, é a estação de trabalho do operador.
Na Série ES o Joystick executa o drive (frente ou
ré) e Lift (elevação ou descida), sendo a chave
seletora de modo que determina qual função
será comandada.
LEGENDA:
P 1 - Botão de Parada de Emergência
L 2 - Joystick Deslocamento / Elevação
3 - Chave Selecionadora de Modo
A 4 - Botão de Seleção de Capacidade (Zona A / B)
5 - Botão de Buzina
T 6 - Zona Capacidade A (*limitação elevação)
A 7 - Zona Capacidade B
8 - Indicação de Anormalidade no Sistema
F 9 - Indicação de Inclinação
O 10 - Indicador de Sobrecarga (se instalado)
11 - Indicador de Bateria
R 12 - Switch de direção (steer left e right)
13 - Trigger (Gatilho)
M
Nota: Durante operação o controle de plataforma deve estar
A sempre posicionado em local destinado ao seu encaixe.
4.2 - Joystick

O joystick instalado no controle de plataforma é responsável pelo acionamento das


funções de deslocamento (forward/reverse) e da plataforma (up/down). A definição de
qual função será executada está condicionada a posição da chave de modo (X057).

 Os acionadores de direção estão localizados na parte superior do Joystick.


 O trigger (gatinho) na parte frontal do componente.
 Nas máquinas de módulo ZAPI pode ser calibrado com o Analisador JLG.

P
L
A
T
A
F
O
R
M
A
5.1 - Programa de Manutenção

As inspeções programadas, também conhecidas como “PREVENTIVAS”, são aquelas em


que deverão obedecer ao tempo pré-estabelecido determinado pelo fabricante do
equipamento e visa manter a integridade da máquina e condições seguras de operação.

A periodicidade das revisões estão estabelecidas pelo programa de manutenção interno


FEIP (Formulário para Execução de Inspeção Preventiva).

Importante:
M  A Manutenção deve ser efetuada por pessoa com qualificação específica para marca e
modelo do equipamento. (Item 4.2 da NR-18).
A
N  O proprietário deve conservar, por um período de cinco anos, o registro de manutenção do
U equipamento. (Item 4.5 da NR-18)

T  A PTA deve ser inspecionada e revisada segundo as exigências do fabricante antes de cada
E entrega por venda; arrendamento ou locação. (Item 6.4 da NR-18)
N
Ç AVISO: A não execução correta de cada inspeção e manutenção, pode resultar em morte,
à sérios acidentes pessoais ou severos danos ao equipamento.
O
5.1 - Programa de Manutenção

FEIP - Formulário aplicado para


manutenção do equipamento e
deve ser vinculado ao Relatório de
Ordem de Serviço.
M
A  Jamais assinale ou marque
N tarefas que não foram executadas.

U
T  O FEIP deve ser preenchido
junto ao equipamento durante a
E manutenção e checagem da tarefa.
N
Ç
Ã
O
5.2 - Inspeção

 Pino de Sustentação do Cilindro de Elevação  Fixação dos Pinos e Anéis Trava (Articulação)

M
A
N
U
T
E
N
Ç
Ã
O
5.2 - Inspeção (Continuação)

 Fixação do Contra-Peso  Rolamento das Rodas Traseiras


*Somente modelos 2630, 2646 e 3246ES

M
A
N  Fixação das Rodas  Nível de Óleo do Hub
U
T
E
N
Ç
Ã
O
5.2 - Inspeção (Continuação)

´s
 Pad´ A vida útil do componente está
diretamente relacionada ao desgaste
São itens que deslizam pela base do chassi (1) iniciar estágio do “corte” na parte inferior
e na parte inferior da base da plataforma (2) . da peça.

A limpeza e lubrificação da superfície de


atuação dos pad´s é importante para
movimentos suaves de subida e descida da
plataforma, inclusive eliminando ruídos e
M
barulho durante operação.
A
N
U
T
E
N
Ç
Ã
O
6.1 - ANALISADOR JLG

Ferramenta aplicada para interface junto aos módulos do equipamento. Para conectá-lo é utilizado
plugue do equipamento onde é ligado o MDI, localizado dentro do compartimento de baterias
(L.D).

As teclas de acesso permitem visualização de todos os Menus e Sub-Menus do sistema, onde toda
estrutura está disposta no manual de serviço do equipamento, na Seção 5 - JLG Control System.

Confirmar
C
A Retornar ao Menu ou Sub-Menu
L
I
B Teclas Ajuste (aumenta ou diminui valor)

R
A
Ç Teclas de Navegação (Menus e Sub-Menus)
Ã
O
6 - ANALISADOR JLG (continuação)

Ao ser ligado a mensagem inicial é HELP: PRESS ENTER. O Menu Principal é composto de:

HELP: PRESS ENTER DIAGNOSTICS ACESS LEVEL 2 PERSONALITIES MACHINE SETUP SYSTEM TEST

-HELP: PRESS ENTER - Permite visualização de falhas

-DIAGNOSTICS - Análise do sistema, funcionamento e componentes

-ACESS LEVEL 2 - Permite acesso ao menu calibração e alterações


C -PERSONALITIES - Parâmetros das funções para consulta e ajustes
A -MACHINE SETUP - Configuração do equipamento
L - SYSTEM TEST - Teste e/ou varredura no sistema
I
Garantir a integridade e perfeito funcionamento do Analisador está
B diretamente relacionado a forma de armazenamento e cuidado no
R manuseio.
Ex: Tela Menu Diagnostics
A
Ç
Ã
O
6.2 - Calibração Sensor de Inclinação

Acessar menu ACESS LEVEL 2, inserir a senha 33271. Localizar menu CALIBRATION e
selecionar o componente TILT SENSOR.

Importante: Necessário assegurar-se que superfície esteja totalmente nivelada.

C
A
L
I
B
R
A
Ç
Ã
O
6.3 - Calibração do Sensor de Ângulo

Acessar menu ACESS LEVEL 2, inserir a senha 33271. Localizar menu CALIBRATION e
selecionar o componente SET STOW ELEV.

Importante: Necessário que plataforma esteja totalmente recolhida/abaixada.

C
A
L
I
B
R
A
Ç
Ã
O
Diagramas (Análise em grupo)

Encadernar aqui arquivo em formato A3:


 “Diagrama Elétrico ES”
D
 “Diagrama Hidráulico ES”
I
A
G
R
A
M
A
S
Prático (Instrutor)

 Demonstrar no equipamento todos os componentes citados no Treinamento;

 Demostrar método de inspeção no Banco de baterias;

 Demonstração funcional do dispositivo Interlock;

 Testar mecanismo do pothole colocando calço sob cada barra e confirmar bloqueio
no deslocamento da plataforma.

 Demonstrar liberação do freio elétrica e mecânica.

P  Calibração do Sensor de Ângulo e Sensor de Nivelamento.


R
 Demonstrar conferência do nível de óleo hidráulico.
Á
T  Utilização do Analisador JLG para Navegação dos menus.
I
C ** TESTES REALIZADOS NO PÁTIO EM EQUIPAMENTO EM TESOURA MODELO ES.
O
Avaliação Tesoura ES

A
V
A
- 20 Questões relacionadas ao conteúdo abordado durante treinamento.
L -Tempo de duração: 45 minutos
I - Média: Nota 7
A
Ç
Ã
O
PFT II -TESOURAS DIESEL

 SÉRIE RT
TESOURA DIESEL 4394RT

C
O 1 - Características 4 - Layout de Ligações
N 1.1 - Especificações
T 2 - Chassi Diagramas
E 2.1 - Identificação Número Série * Análise do diagrama elétrico e hidráulico.
Ú 2.2 - Compartimento Lado Direito
D 2.3 - Motor Deutz
 Módulo EMR2
O  Actuator, Throttle
2.4 - Bombas Hidráulicas
P 2.5 - Compartimento Lado Esquerdo
R 2.6 - Controle de Solo
2.7 - Sensor de Proximidade
O 2.8 - Descida de Emergência
G 2.9 - Rotary Angle Sensor
R 2.10 - Joystick (Calibração)
A 2.11 - Sensor de Nivelamento – Tilt (Calibração)
2.12 - Cilindros de Oscilação
M
2.13 - Procedimento de Reboque
Á
T 3 - Plataforma
I 3.1 - Módulo de Plataforma
C 3.2 - Painél de Plataforma
O
1.1 - Especificações

C
A
R
A
C
T
E
R
I
S
T
I
C
A
S
2.1 - Identificação de Número de Série

O Número de Série nos modelos 3394/4394RT estão localizado em plaqueta metálica no


eixo traseiro e também estampado no chassi.
 Informação essencial para inserção no Relatório Técnico. Insira o serial completo, não
faça abreviações.

C
H
A
S
S
I
2.2 - Compartimento Lado Direito

Motor Deutz

Bateria
C
H
A
S
S Radiador de Óleo Bomba de Deslocamento Bomba de Funções
I
2.3 - Motor Deutz

O compartimento do motor é montado sobre uma bandeja retrátil que permite


ser aberta para manutenção quando destravada.
A Série D02011 da Deutz são motores diesel controlados por bombas injetoras
independentes sendo uma bomba para cada cilindro, montadas no bloco do
motor e acionados mecanicamente. A plaqueta de identificação do motor está
fixada na tampa das válvulas.

C
H
A
S
S
I
 Módulo EMR2

Este módulo é responsável pelo monitoramento e


controle funcional do motor Deutz.
Pelo Analisador JLG (Menu Diagnostics → Engine) é
possível consultar referências como: pressão interna;
RPM e temperatura.

C
H
A
S
S
I
 Actuator, Throttle (PWM)

O Atuador - PN 7027792 - é responsável pela aceleração do motor e recebe sinal


PWM do módulo EMR2 para efetuar a variação da RPM. Este componente atua
diretamente no controle de combustível para as bombas injetoras, ou seja,
estando com mau funcionamento acarreta em anormalidades na partida e/ou
desligamento do motor.

C
H
A
S
S
I
2.4 - Bombas Hidráulicas

As Bombas Hidráulicas estão acopladas no motor e são responsável em abastecer o


sistema hidráulico, seja para deslocamento quanto para as funções. Nos modelos
que possuem tração 4x4 existem duas bombas de deslocamento, sendo uma para
cada eixo de motores drive.

C
H
A
S
S
I Bomba de Pistão Bomba de Engrenagens
2.5 - Compartimento Lado Esquerdo

Módulo EMR2 (Deutz) Comando de Solo Filtro de Retorno

C
H
A
S Tanque Combustível (119 Lts) Válvula Reservatório Hidráulico (159 Lts)
Válvula Divisora de
S Principal Fluxo
I
2.6 - Controle de Solo

O Controle de Solo tem como principais objetivos ser utilizado em situações de


emergência e para testes pré-operacionais que devem anteceder o início de uma
manutenção e operação.

 Na parte interna está localizado o Módulo de Solo e Sensor de Inclinação.


Sensor Dual Axis (PN 1810140)

C
H
A
S
S
I Módulo de Solo (PN 1001091731) Conexão Analisador JLG
2.7 - Sensor de Proximidade 2.8 - Descida de Emergência

Este componente tem como função O sistema de descida manual destina-se a


identificar a posição da plataforma retraída, baixar a plataforma por efeito da gravidade
onde interligação com Módulo de Solo é feita em casos de perda total da energia, sendo o
por intermédio dos pinos J1-17 e J1-18. acionamento feito pela alavanca localizada na
parte frontal do chassi. Esta alavanca está
 Atua como uma “switch” aberta e ligada por um cabo à válvula Lift Down do
fechada, sendo assim não possui sinal de cilindro de elevação que é liberada no
variação e não precisa de calibração. momento que mecanismo é puxado.

 O Sensor de Proximidade com problemas


impacta na calibração adequada do
Sensor de Ângulo.

C
H
A
S
S
I Proximity Switch - PN 4360502
2.9 - Rotary Angle Sensor

Componente instalado sobre pino da tesoura, CALIBRAÇÃO


onde a variação no sensor é dada mediante Para calibração do Sensor de Ângulo é necessário
movimento de elevação e descida da que plataforma esteja totalmente retraída.
plataforma.
 Conectar o Analisador pelo Comando de Solo e
 No menu “DIAGNOSTICS” é possível visualizar localize no display o menu Acess Level 1. Inserir a
senha 33271 e localizar a opção “SET ELEV
a variação e operação do sensor por
SENSOR”. Pressione a tecla “ENTER” para efetuar
intermédio do submenu “ELEV SENSOR”. a calibração.

 A velocidade de deslocamento é reduzida nas


alturas:
- 3394RT (1,8 a 2,7m) / 4394RT (2,1 a 3m)

 Em equipamentos com Software P1.20 e


posteriores durante calibração é solicitado
posicionar a máquina em 26FT e 30FT para
T concluir a calibração adequadamente. No chassi
E da máquina encontram-se as referências de
S posicionamento conforme ilustração abaixo.
O
U Rotary Sensor - PN 4360500
R
A
2.10 - Joystick (Calibração)

Conecte o Analisador JLG na parte inferior do painél de plataforma e localize no display o


menu Acess Level. Inserir a senha 33271. Para iniciar a calibração do componente entre na
opção (Menu Calibration → Joystick)
1º - Mova o Joystick no máximo para frente
CENTER
(FORWARD) e pressione ENTER.
2º - Retorne para posição central (CENTER) e
pressione ENTER.
REVERSE
3º - Mova o Joystick no máximo para trás
(REVERSE) e pressione ENTER.

No display será exibida mensagem de CAL.


COMPLETE. Caso apareça a mensagem CAL
FAILED deve-se verificar o potenciômetro e
P valores de tensão do componente.
L FORWARD

A
T
A
F
O
R
M
A
2.11 - Sensor de Nivelamento (calibração)

Conecte o Analisador JLG no ponto localizado dentro do Controle de Solo. Localize


no display o menu Acess Level. Inserir a senha 33271.

Tilt Sensor

Conexão Analisador JLG

C Entre na opção TILT SENSOR e será exibida mensagem LEVEL VEHICLE. Pressione a
H tecla “ENTER” e calibração será efetivada.
A
S Nota: Necessário certificar-se que equipamentos esteja em superfície nivelada
S para realizar este procedimento de calibração;
I
2.12 - Cilindros de Oscilação

Os Cilindros de Oscilação são instalados sobre TESTE DE BLOQUEIO DOS CILINDROS


“balança” do eixo dianteiro. Tem finalidade de
1. Certificar-se que plataforma esteja totalmente
manter as rodas sempre em contato com o piso retraída;
durante deslocamento desde que plataforma
esteja retraída, onde nesta condição dos cilindros 2. Coloque um calço de 15,2cm em frente a roda
dianteira esquerda;
estão em status de “flutuação”.
3. Ligue o equipamento pelo Controle de Plataforma e
O Sistema de Bloqueio dos Cilindros deve ser desloque a máquina cuidadosamente para frente até
testado nas seguintes situações para garantir a que roda fique sobre o calço;
segurança operacional:
4. Elevar a plataforma aproximadamente 3,1m (4394RT);
 Trimestralmente;
 Substituído algum componentes do sistema; 5. Desloque á máquina para trás cuidadosamente até
 Suspeita de funcionamento defeituoso. que as rodas fiquem fora do calço;

6. Solicitar a uma pessoa auxílio para verificar se roda


dianteira esquerda permanece bloqueada, ou seja,
sem contato com o solo.

7. Recolher toda plataforma e verificar destravamento


C do cilindro, onde pode ser necessário ativar a função
H de deslocamento para que liberação seja confirmada;
A 8. Repita os passos acima para teste do cilindro do lado
S direito.
S NOTA: Se o bloqueio dos cilindros não funcionarem
I corretamente, o sistema deve ser reparado antes que
a máquina seja colocada em operação.
2.13 - Reboque

O reboque do equipamento não é recomendado, exceto em casos de


emergência onde não seja possível realizar o deslocamento da máquina.

ATENÇÃO: Para desengrenar os redutores de tração é importante certificar-


se quanto ao nivelamento da superfície. Avalie a necessidade de calçar as
rodas antes de iniciar o procedimento.

NOTA: Velocidade máxima permissível para reboque é de 8 Km/h

Retire os dois parafusos de fixação da tampa


na parte frontal do Hub. Inverta sua posição
e fixe-a novamente para desengrenar o
redutor de tração e deixar a respectiva roda
C
livre.
H
A
S Para equipamento estar apto para reboque é
S necessário realizar procedimento nas demais
I Tampa Liberação rodas.
3.1 - Módulo de Plataforma

O Módulo de Plataforma (PN 1600336) está localizado abaixo do piso da plataforma, ou seja,
não está instalado no painel de plataforma (Control Box) como habitualmente.

Devido exposição do componente, inspeções preventivas quanto a proteção e limpeza dos


conectores e pinos diminuem possíveis falhas funcionais que possam paralisar o
equipamento.

A comunicação junto ao módulo de solo é feita por CANBUS através do conector J1-6, J1-7 e
J1-8.

P
L
A
T
A
F
O
R
M
A
3.2 - Painel de Plataforma

Board, P/C Display - PN 0610169

Botão de Partida

Botão Buzina

P
L Enable Drive

A
T
A Joystick
F
O
Botão Emergência
R
M Interruptor de Velocidade
Enable Lift

A
4.1 - Layout de Ligação

E
L
É
T
R
I
C
O
Diagramas (Análise em grupo)

Encadernar aqui arquivo em formato A3


 “Diagrama Elétrico 4394RT”
 “Diagrama Elétrico 4394RT”

D
I
A
G
R
A
M
A
S
Avaliação Tesoura Diesel

A
V
A
- 16 Questões relacionadas ao conteúdo abordado durante treinamento.
L -Tempo de duração: 45 minutos
I - Média: Nota 7
A
Ç
Ã
O
PFT II - BOOM ELÉTRICO

 E450AJ
BOOM ELÉTRICO E450AJ

C 1 - Chassi 3 - Boom
O 1.1 - Baterias 3.1 - Limit Switch de Corte de Velocidade
1.2 - Carregador de Baterias 3.2 - Pinos e Contra-pinos
N
1.3 - Reservatório Hidráulico, Motor e Bomba 3.3 - Derivação de Cabos Elétricos e Mang. Hidr.
T 1.4 - Brake / Steer Manifold 3.4 - Esteira - PowerTrack
E  Filtro de Carga
Ú 1.5 - Pneu e Roda 4 - Plataforma
1.6 - Redutor de Deslocamento (HUB)
D 4.1 - Bloco de Giro do Cesto
• Liberação dos freios de estacionamento 4.2 - Painél de Plataforma
O 1.7 - Mecanismo de Direção
1.8 - Compartimento de potência
5 - Analisador JLG
P  Sensor de Velocidade
5.1 - Analisador JLG
R  Ajuste do Sensor de Velocidade
5.2 - Calibração Sensor de Nivelamento
1.9 - Cinta Estática
O
G Diagrama
2 - Turntable
*Análise do circuito elétrico e hidráulico
R 2.1 - Controle de Solo
A 2.2 - Rolamento da Mesa Giratória
2.3 - Mecanismo Giro da Mesa
M
 Ajuste de Folga do Sem-Fim
Á 2.4 - Contra-Peso
T 2.5 - Bloco Manifold Principal
I 2.6 - Descida de Emergência
2.7 - Bloco de Equalização (Releveling Valve)
C
2.8 - Bloco do Jib
O 2.9 - Limit Switch de Orientação
E450AJ (Visão Geral)

B
O
O
M

E
L
É
T
R
I
C
O
1.1 - Baterias

No Boom Elétrico o banco de baterias é composto por oito baterias (6V) interligadas em
série e localizadas em compartimentos no chassi do equipamento, lado esquerdo e lado
direito.
As Baterias são componentes que servem de contrapeso e NUNCA devem ser substituídas
por outra com peso diferente do estabelecido pelo Fabricante.
Uma manutenção adequada nas baterias
requer inspecionar:
 Nível do eletrólito nos elementos
(complemento somente com água
destilada);
 Cabos de Interligação bem fixados;
C  Bornes limpos, secos e protegidos;
H
 Tampa dos elementos desobstruída (parte
A inferior limpa);
S  Condições da carcaça (se estufada ou com
S vazamento de eletrólito);
I  Teste de Densidade nos elementos;
I Bateria - PN 7016177  Teste de Tensão (em repouso e com carga).
1.2 - Carregador de Baterias

O Carregador de Bateria MAC (PN 0400167) tem entrada Bi-Volt e possui uma
placa eletrônica que realiza controle do processo de carga . Após termino do ciclo
de carga 100% seu desligamento é automático e a indicação verde (placa de led) é
acesa.

Conector Interlock

Circuito Proteção (C.B)

C
H
A
S
S Cabo Entrada AC (127/220V)
I Cabo Placa Led´s Cabo Saída DC

I
 Diagrama Carregador MAC (PN 0400197)

C
H
A
S
S
I
I
1.3 - Reservatório Hidráulico; Motor e Bomba Hidráulica

O Reservatório Hidráulico está localizado no O motor elétrico da bomba hidráulica é


chassi e seu acesso é feito por intermédio de controlado pelo Módulo de potência por
tampa de acesso . intermédio da saída de negativo no ponto
“PUMP MTR NEGATIVE”.
O positivo é recebido direto pela
contatora principal (Main Contactor)
quando o pedal habilitador é pressionado.

Para inspeção do nível hidráulico deve-se


certificar que máquina esteja totalmente
C recolhida. Em seguida observe os visores de nível
H localizados entre o compartimento de baterias
esquerdo e roda traseira.
A
S
S
I
I
1.4 - Brake/Steer Manifold

Este Bloco Hidráulico está localizado dentro do


compartimento de baterias (L.E) e recebe a pressão
principal vinda da Bomba Hidráulica. Por intermédio do
pórtico de medição “G” é feita aferição da pressão Relief
do sistema.

Steer Relief (2300 PSI) Pressure Switch Main Relief (3400 PSI)

Check Valve (Brake)


C Shuttle Cartridge
H (Steer)
Cartridge Steer Left / Right
A
S
Filtro de Carga Proporcional Flow Control
S PN 7021616
I
I
Brake Release
 Filtro de Carga (Cartucho)

O Filtro Hidráulico está inserido no Brake/Steer Manifold é de vital importância


para garantir impurezas no sistema hidráulico.
Devem ser substituídos em intervalos de 250Hs de operação do equipamento.

Filtro de Carga

C
H
A
S
S
I Filtro de Carga - PN 7021616

I
1.5 - Pneu / Roda

Nas plataformas modelo E450AJ da frota da Mills são adotados pneus maciços
(Foam-Filled) que garante uma maior segurança na operação do equipamento,
porém algumas máquinas adquiridas na JLG são entregues com pneus a Ar e até
que sejam modificados operam com este tipo de pneu.
 As porcas devem ter seu torque conferido nas primeiras 50Hrs e posteriormente a cada 150Hrs ou 3
meses de operação.

 A sequência de torque, tabela abaixo, deve ser seguida em casos de troca/instalação de uma roda.

 Os estojos (prisioneiros) quando danificados devem ser substituídos para evitas esforço indevido
nos outros do conjunto.

C
H
A
S
S
I
1.6 - Redutor de Deslocamento (HUB)

C
H
 Componentes instalados nas rodas do eixo traseiro do equipamento;
A
 O nível de Óleo do Hub deve ser inspecionado a cada 150Hrs ou 3 meses de operação;
S
 A substituição do Óleo em intervalos de 1000Hrs ou 2 anos de operação;
S
 O nível de óleo deve ser preenchido até metade (1/2 Full).
I
I
 Liberação dos Freios de Estacionamento

O procedimento para liberação dos freios são realizados no eixo traseiro


do equipamento, mais especificamente nos redutores de deslocamento.
Para liberar mecanismo deve-se retirar a tampa localizada no centro do
HUB e instalar a mesma de forma invertida. A “saliência” existente na tampa é
capaz de internamente desengrenar o redutor de deslocamento.

Segurança: Antes de realizar o


procedimento de liberação deve-se
assegurar que superfície esteja
nivelada.
C
H Se necessário utilize calço nas rodas
A para evitar acidentes.
S
S
I
I Tampa
1.7 - Mecanismo de Direção

O Mecanismo de Direção possui um alinhamento que quando desajustado


pode ocasionar danos na estrutura do chassi, assim como no aro da roda. O
esforço gerado com esta anormalidade torna as ponteiras de direção
vulneráveis a quebra.

O alinhamento do mecanismo é obtido por intermédio das ponteiras de


direção que são “rosqueadas” diretamente no Cilindro Hidráulico de Direção.
Cilindro de Direção

C
H
A
S
S
I
I Ponteira de Direção (End Rod) - PN 3841517S
1.8 - Compartimento de Potência

Módulo Potência

Módulo Tilt / Positrac Conector 48VDC Contatora Principal (Main)

C
H Motor Desloc. “A”
Motor Desloc. “B”
A
S
S
I Contatora Positrac
Contatora Forward / Reverse
I
 Sensor de Velocidade

Os sensores de velocidade são componentes que estão diretamente relacionados a


função de deslocamento do equipamento fornecendo informações de sentido
(FORWARD ou REVERSE) e velocidade do translado.

Os sintomas causados por desajuste nos sensores são:


 Assume velocidade máxima sendo interrompida função somente liberando pedal
habilitador ou empurrando botão EMS.

 Assume modo lento de deslocamento;

 Contatora Positrac sendo acionado de


forma intermitente.
C
H  Mensagens de Falha (05/05):
A - Vehicle Runaway Check Speed Encoders
S - Left or Right Speed Sensor Fault
S
I
I
Sensor de Velocidade
 Ajuste do Sensor Velocidade

Procedimento para ajuste ou instalação de


novo componente:

1 - Afrouxe a porca-trava do sensor e


depois rosqueie componente até o final
sem aplicar força excessiva.

2 - Recue ½ volta deixando alinhado a


marca (NOTCH) com o eixo do freio.

3 - Realize fixação do sensor encostando a


porca-trava ao freio.

4 - Certifique se função de deslocamento está


funcionando normalmente. Caso contrário
realize ajuste fino de posição até encontrar
ponto de leitura adequado.
 Compartimento de potência (vedação)

A tampa de acesso do compartimento de potência possui uma borracha de


vedação essencial para proteção dos componentes internos contra entrada
de água.
 Para garantir uma perfeita vedação é necessário que os três parafusos da
tampa estejam devidamente apertados.

C
H
A
S
S
I
I Borracha vedação Parafusos de fixação tampa
1.9 - Cinta Estática

Responsável em “descarregar” a energia estática produzida no circuito de


potência, por sua vez protege os componentes eletrônicos do equipamento
contra descargas elétricas.

Este componente tem a tendência de romper-se próximo ao parafuso de fixação


devido contínuo movimento gerado na locomoção do equipamento (frente e ré).

 Nota: Uso obrigatório em máquinas com pneus não-marcantes.

C Cinta Estática - PN 4240084


H
A
S
S
I
I
2.1 - Controle de Solo

O Controle de Solo tem como finalidade


realizar uma operação pré-arranque
(testes) e para descida de emergência em
casos de falha na plataforma ou mau
súbito do operador.

 NÃO existe conector de diagnóstico


para o Analisador JLG no módulo de solo.
T
U Para realizar qualquer função pelo
Comando de Solo é necessário manter
R acionado o botão habilitador (Enable).
N
T  Para colocar equipamento em carga
A desligue o botão de emergência e
posicione a chave de seleção no “neutro”.
B
L Enable
E
2.2 - Rolamento da Mesa (Bearing Turntable)

A Inspeção visual e conferência de torque


nos intervalos estabelecidos pelo
fabricante são fundamentais para garantir
a segurança operacional do equipamento .

 A medição de folga do rolamento deve


ser feita nas Inspeções Anuais e
registradas devidamente em Ordem de
Serviço para histórico da máquina. Se
T encontrado valores acima de 1,40mm o
U item deve ser substituído.
R
 A lubrificação do rolamento é essencial
N para manter vida útil do componente.
T
A
B
L
E
2.3 - Mecanismo Giro da Mesa

O Rolamento da Mesa (Swing Bearing) é responsável pela junção do Chassi à Turntable,


sendo sua fixação realizada por parafusos superiores e inferiores que são itens vitais na
segurança operacional do equipamento e devem ser inspecionados e torqueados conforme
intervalos do manual de serviço.

 A Lubrificação do Rolamento é feita por bicos graxeiros localizados pela parte interna.

 O movimento de giro da mesa não é contínuo, sendo limitado por um batente que
interrompe continuidade da função.

T  O motor de giro possui calços (Shim) que permitem ajuste para melhoria no
funcionamento, caso mecanismo esteja com problemas durante movimento.
U
R
N
T
A
B
L
E
 Ajuste de Folga do Sem-Fim

A Folga do mecanismo é medida com relógio comparador de base magnética


aplicando movimento manual na plataforma de um lado para outro.

 A tolerância excedendo 0,010” deve ser regularizada para valor inferior a


0,005”.
 Para reduzir a folga remove-se a tampa final e aplica-se calços para obter a
tolerância padrão. Em seguida reinstalar a tampa e torquear seus respectivos
parafusos a 122Nm.

T
U
R
N
T
A
B
L
E
2.4 - Contra-Peso

O Contra-Peso inclui-se na lista de componentes relacionados diretamente na


estabilidade do equipamento. Sua instalação é feita somente por dois parafusos e
sua Inspeção requer verificar se estão adequadamente apertados, sendo seu
torque de 386Nm (Loctite 271).

T
U
R
N
T
A
B
L
E
2.5 - Bloco Manifold Principal

T
U
R
N
T
A
B
L
E
2.6 - Descida de Emergência

A Descida de Emergência Manual é utilizada para abaixar o Upper Lift e Lower Lift do
equipamento em situações de pane elétrica que impossibilite acionamento da bomba
hidráulica.

O Giro da Mesa (Turntable) pode ser obtido acionando sextavado (soquete 7/8”) no lado
oposto do motor de giro.

 O procedimento de operação está disposto em adesivo de identificação ao lado do


comando de solo.
T
U
R
N
T
A
B
L
E
2.7 - Bloco de Equalização (Releveling Valve)

Localizado junto ao Bloco Principal e com


função de realizar equalização do Lower Lift
quando o mesmo não abaixar totalmente em
seu respectivo batente.

Quando necessário processo de equalização


utiliza-se os passos apresentados no adesivo
de identificação PN 1703991 colado na
carenagem.
T
U
R
N
T
A
B
L
E
2.8 - Bloco do Jib

A função de Jib possui um bloco hidráulico individual e fica localizado dentro da


Turntable. Recebe pressão do bloco principal e as mangueiras que interligam ao
cilindro são divididas em duas partes, onde a derivação é feita em
compartimento lateral do Upper Lift.

Jib Relief

T
U
R
N
T
A
B
L
E
Bloco Jib Válvula Direcional & Solenóides
2.9 - Limit Switch de Orientação

Instalada em equipamentos mais recentes fabricados na JLG que quando


acionada impede funcionamento do deslocamento (drive), onde para liberar a
função deve-se manter pressionado o botão habilitador (ENABLE DRIVE).

T
U
R
N
T
A
B
L
E
3.1 - Limit Switch de Corte de Velocidade

Componentes responsáveis em limitar velocidade de deslocamento quando


acionadas, seja quando elevado braço principal (Upper Lift) ou braço secundário
(Lower Lift).

No circuito elétrico estão interligadas em série e ligadas ao conector J9 do


módulo de solo.

Limit Switch Upper Boom

B
O
Limit Switch Upper Boom
O
M Limit Switch Lower Boom
3.2 - Pinos e Contra-Pinos

Por toda estrutura do Boom estão os Pinos e


Contra-pinos responsáveis pela sustentação e
interligação dos mecanismos, entre eles:
Cilindros Hidráulicos, Link´s e Barra
Niveladora.

A Inspeção nestes itens é vital para garantir a


segurança operacional do equipamento.

 Para eliminar ruídos durante operação o


local de atuação dos pinos devem estar
limpos e lubrificados.

B
O
O
M
3.3 - Derivação de Cabos Elétricos e Mangueiras Hidráulicas

Os cabos elétricos e mangueiras hidráulicas


que vão para plataforma possuem conectores
e conexões de prosseguimento que divide o
componente em duas partes no percurso entre
chassi e plataforma. Estas “emendas” estão
situadas abaixo de tampa localizada no Upper
Lift.

 No “Vértice” de cada Braço possui um prensa-


cabos destinado em acomodar/organizar as
B mangueiras hidráulicas e cabos elétricos.
O  O Conector Elétrico é um recurso importante
O para diagnóstico de falhas que necessitam de
M medição dos cabos.
3.4 - Powertrack

A Esteira tem como finalidade acomodar os cabos e mangueiras para


funcionamento da função de Telescópico.

 Importante que elos da esteira estejam limpos e lubrificados para permitir


movimento adequado do componente.

 Em situações de avaria somente em determinado pedaço da Esteira, no


Manual de Parts é disponível um part number que possibilita compra de
seções montadas separadamente.

B
O
O
M
4.1 - Bloco de Giro do Cesto

Componente instalado diretamente na carcaça do Rotator sendo a vedação entre


as peças feita por três oring´s que ficam alinhados com os parafusos de fixação.

 Quando substituída mangueira hidráulica do mecanismo de giro de cesto elimine a


possibilidade de resíduo de ar no sistema, que pode ocasionar não funcionamento da
função.

 Os parafusos de fixação localizados na parte superior do mecanismo fazem parte do


P “arrasto” do movimento de giro de cesto. O torque dos parafusos (68 Nm) deve ser
checado a cada 150Hrs.
L
A  O parafuso central possui torque de 339-366 Nm.
T
A
F
O
R
M
A Bloco Rotate - PN 7017172
4.2 - Painél de Plataforma

É a estação de trabalho do operador onde encontra-se disponível todo o comando das


funções. Para funcionalidade dos comandos na Plataforma é necessário que pedal
habilitador (FOOTSWITCH) seja pressionado pelo Operador.

Level Enable Drive


Positrac
P Buzina Botão Emergência

L
A
T
A
F
O
R
M
Joystick Lift / Swing Joystick Drive & Steer
A Jib
Potenciômetro Rotate Lower Lift Telescópico
5.1 - Analisador JLG

Nos modelos E450AJ possuem entrada para conexão do Analisador no módulo de


potência e módulo de plataforma.

Obs: Somente o sensor de nivelamento (Tilt) requer calibração neste equipamento.

A
N
A
L
I
S
A
D
O
R
5.2 - Sensor de Nivelamento (Calibração)

O Sensor de Nivelamento está inserido internamente no Positrac / Tilt Module que


fica situado dentro do compartimento de potência.

Importante: Necessário assegurar-se que superfície esteja totalmente nivelada


para realizar o procedimento de calibração.

Acessar menu ACESS LEVEL 2 e inserir a senha 33271. No menu CALIBRATION localize
LEVEL VEHICLE e confirme com a tecla Enter.
C
A
L
I
B
R
A
Ç
à Módulo Positrac / Tilt
O
6.1 - Programa de Manutenção

As inspeções programadas, conhecidas como “PREVENTIVAS”, são aquelas em que


deverão obedecer ao tempo pré-estabelecido determinado pelo Fabricante do
equipamento e visa manter a integridade da máquina e condições seguras de
operação.

A periodicidade das revisões estão estabelecidas pelo programa de manutenção


interno FEIP (Formulário para Execução de Inspeção Preventiva).

M Importante:
A  A Manutenção deve ser efetuada por pessoa com qualificação específica para marca e
modelo do equipamento. (Item 4.2 da NR-18).
N
U  O proprietário deve conservar, por um período de cinco anos, o registro de manutenção do
T equipamento. (Item 4.5 da NR-18)

E  A PTA deve ser inspecionada e revisada segundo as exigências do fabricante antes de cada
N entrega por venda; arrendamento ou locação. (Item 6.4 da NR-18)
Ç
à AVISO: A não execução correta de cada inspeção e manutenção, pode resultar em morte,
O sérios acidentes pessoais ou severos danos ao equipamento.
 FEIP

FEIP - Formulário aplicado para


manutenção do equipamento e deve
ser vinculado ao Relatório de Ordem
de Serviço.
M
A  Jamais assinale ou marque
N tarefas que não foram
executadas.
U
T
 O FEIP deve ser preenchido junto
E ao equipamento durante a
N manutenção e checagem da
tarefa.
Ç
Ã
O
Diagramas (Análise em grupo)

Encadernar aqui na sequencia:


 “Elétrico_Hidráulico E450AJ_A3”
D
I
A
G
R
A
M
A
S
Avaliação Boom Elétrico E450AJ

A
V
A
- 16 Questões relacionadas ao conteúdo abordado durante treinamento.
L
-Tempo de duração: 45 minutos
I - Média: Nota 7
A
Ç
Ã
O
PFT II - BOOM DIESEL JLG
BOOM DIESEL JLG

C
O • Controle de Solo
• Módulo de Solo (without UGM)
N
• Módulo de Solo (with UGM)
T • Display Módulo Solo
E • Distribuição Tensão
Ú • Comunicação CAN BUS
D • Controle de Plataforma
O • Compartimento L.D (lado direito)
• Compartimento L.E (lado esquerdo)
• Motor Perkins 404C-22
P • Motor Deutz D2011 L03
R • Módulo EMR2
O • Relés de Força
G • Bomba de Deslocamento e Bomba Funções
R • Bloco Válvulas Brake / 2 Speed
A • Sistema de Oscilação
• Bloco de Válvulas 450AJ
M
• Bloco de Válvulas 600AJ
Á • Limit Switch de Orientação
T • Sincronismo Tower Boom x Tower Telescópico
I • Sistema de Monitoramento (UMS)
C • Limit´s de Elevação
O
Controle de Solo

Display
Platform Rotate

Main Tele
G
R Platform Level
O Main Boom
U E. Stop
N
D Start / Auxiliary Tower Boom

C
O Hourmeter
N
T
R
Swing
O
Tower Tele
L Switch Key
Controle de Solo (Vista Interna)

O Módulo de Solo é responsável pelo monitoramento funcional da equipamento. Realiza comunicação


com o Módulo de Plataforma por intermédio dos cabos do CanBus e realiza acionamento de todas as
solenóides de funções do bloco manifold principal.

 450AJ SII com motor Perkins o módulo de solo recebe informação direta dos sensores do motor.
 450AJ SII com motor Deutz ocorre uma interface junto ao módulo EMR2.

G
R
O
U MÓDULO SOLO
N
D

C ANALISADOR JLG

O
N
T
R
O
L
FUSÍVEL 30A
Módulo Solo (without UGM - PN 1600411)

Conector J8 (Black)

G
Conector J1 (White) Conector J7 (Black)
R
O
U
N Conector J2 (Gray)
D

C Conector J4 (Blue)
O
N
T
R
O
L Relé Power Relé Excit. Alt. Relé Fuel
Módulo Solo (with UGM - PN 1001103667)

Conector J8 (Black)

G Conector J7 (Black)
Conector J1 (White)
R
O
U Conector 12
(IGN Power Connector)
N Conector J2 (Gray)
D

Conector J4 (Blue)
C Conector J3 (Black)
O
N
T Relé Excitação Alternador
R
O
L
Relé Power
Controle de Solo (Display)

O display de falhas localizado no Controle de Solo tem finalidade de sinalizar ao operador quando
existe alguma falha no equipamento. Nos modelos boom diesel da JLG existem diversos layout´s de
display, que diferenciam-se pelo modelo da máquina e também por intervalos de número de série.

 Importante o conhecimento da simbologia e suas principais causas para facilitar no diagnóstico de


um problema.

G EXEMPLO:
R
O
U
N
D

C
O
N
T
R
O
L
Distribuição de Tensão (MODO PLATAFORMA)

G
R
O
U
N
D

C
O
N
T
R
O
L
Comunicação (CANBUS)

G
R
O
U
N
D

C
O
N
T
R
O
L
Controle de Plataforma

O Módulo de Plataforma recebe as entradas (Inputs) dos comandos do painél (joystick;


botões, chaves de acionamento, etc.) e também aciona as solenóides do Jib, Rotate e Level. Por
meio do cabo de comunicação - CanBus - envia informações para o módulo de solo.

Level Start / Auxiliary Power


Drive Speed / Torque Horn Display E. Stop
P
L
A
T
F
O
R
M
Joystick Drive & Steer
Joystick Upper Lift & Swing Rotate
C Jib Main Tele
Control Speed
O Tower Boom
N TowerTele (*800AJ)

T
R
O Conexão Analisador JLG
L
Controle de Plataforma (display)

O display instalado no controle


DISPLAY 450AJ SII de plataforma é de suma
importância na Operação do
equipamento devido apresentar
por meio de lâmpadas o status
funcional ou eventuais falhas,
P
L - Manter sempre legível a lente
A do display;
T
- Quanto necessário substituição
F do display utilizar sempre o part
O number correspondente ao
R DISPLAY 800AJ modelo do equipamento
M
- Em Treinamentos de Operação
orientar ao Operador quanto ao
C entendimento e ação a ser
O tomada quando houver alertas
N de falha.
T
- Equipamentos que operam com
R módulo de solo UGM impedem
O tentativa de partida do motor
L quando nível ultrapassa limite do
sensor de combustível.
Compartimento Direito (L.D)

450AJ 600AJ

T
U
R
N
T
A
B
L
E
Compartimento Esquerdo (L.E)

M
O
T
O
R

D
I
E
S
E
L
Perkins 404C-22 (Vista frontal)

O motor Perkins aplicado na 450AJ SII possui sistema de injeção de combustível com bomba
em linha e sistema de arrefecimento a água. Seus periféricos fazem interface direta com o módulo
de solo.

Sensor Temperatura Motor Partida (PN 70001414) Bomba Deslocamento

M
O Filtro Carga (PN 2120210)
T
O Bomba Funções
R
Alternador
(PN 70001417)
D
I
E
S
E
L Motor/Bomba Emergência
Perkins 404C-22 (Vista traseira)

Bomba Injetora

Filtro Combustível
(PN 70001409)

Bomba Transferência
M (PN 70001410)

O
T
O
R
Sensor Velocidade
D (PN 1001099926)

I
E
S Solenóide de Combustível
E Governor Filtro Óleo Sensor Pressão (PN 70001387)
(PN 1001099927) (PN 70001403) (PN 1001097554)
L
Perkins 404C-22 (Sensor de Velocidade)

A substituição deste componente requer cuidados na instalação para evitar anormalidades na


leitura da RPM, assim como impedir danos no sensor por “atrito” de sua base no volante do motor
quando este estiver em funcionamento.

 Deve-se rosquear sensor até o fim e retornar de ¾ de volta.

 Ligar o motor e verificar se espaçamento permite leitura adequada. Estando normal apertar a contra-
porca do componente.

M
O
T
O
R

D
I
E Sensor Velocidade
(PN 1001099926)
S
E
L
Perkins 404C-22 (Ligação dos periféricos)

M
O
T
O
R

D
I
E
S
E
L
Deutz D2011 L03 (Vista frontal)

O Motor Deutz aplicado na 450AJ SII possui 3 cilindros e sistema de injeção de combustível
individual. O sistema de arrefecimento utiliza radiador à óleo e seu controle funcional é feito pelo
módulo EMR2 que realiza interface com módulo de solo por intermédio de cabo CANBUS.

Alternador (PN 7020410) Motor Partida (PN 7020479) Módulo EMR2 (PN7027795)

M
O
T
O
R

D
I
E
S
E
L
Radiador de óleo Bomba de Deslocamento Solenóide de Drive (2x)
Deutz D2011 L03 (Vista traseira)

Bombas Injetoras

M
Atuador EMR
O (PN 7027792)
T Sensor Velocidade
O (PN 7024565)
R

D
I
Filtro óleo
E (PN 7016331)
S Filtro Combustível (PN 7020023) Sensor Temperatura (PN 7027791)
E
Bomba Transferência (PN 70000916)
L
Deutz D2011 L04 (Vista frontal)

Aplicado nas Plataformas 600AJ e 800AJ e compostos de 4 cilindros; sistema de injeção de combustível individual;
sistema de arrefecimento com radiador de óleo e controle funcional também feito pelo módulo EMR2 que realiza
interface com módulo de solo por intermédio de cabo CANBUS.

Vareta Nível Óleo Motor Partida (PN 7020479)


Alternador (PN 7000663)

M
O
Radiador óleo
T Bomba Funções

O
R

D
I
E
S
E
L Bateria 12V Bomba deslocamento
Eletronic Drive Control (EDC)
Deutz D2011 L04 (Vista traseira)

Bombas Injetoras

M
O Atuador EMR
T (PN 7027792)

O
Sensor Velocidade
R (PN 7024565)

D
I
E
S
E
Filtro combustível
L Filtro óleo
(PN 8320270)
Bomba Transferência (PN 70000916)
(PN 7016331)
Deutz (Válvula pressão interna)

Válvula Interna Pressão Óleo

Os motores Deutz possuem uma válvula de pressão


interna que fica localizada sob um plugue na carcaça
do motor, conforme figura ao lado.
Em funcionamento a pressão interna do motor varia
de 40 a 60 psi e este monitoramento é realizado pelo
sensor de pressão. Em casos que haja obstrução desta
válvula o desligamento do motor é instantâneo.
M
No Analisador JLG será exibida falha referente a esta
O condição (Code Trouble 100-1).
T
 Para inspecionar e retirar impurezas da válvula é
O necessário cuidado na remoção do plugue, pois
R internamente existe um êmbulo e mola.

D  A preventiva de 50Hrs é fundamental para


I eliminar possíveis impurezas (limalhas) que
E estejam internamente no sistema em razão da
usinagem do motor.
S
E
L
 Módulo EMR2

M
O Ex: 450AJ SII

T
O Em casos de falha no EMR2, no analisador é exibida falha com código
R referente ao sistema. Os códigos estão dispostos no Manual de Serviço,
Seção 3 - EMR2 Flash Codes

D
I
E
S
E
L
 Atuador EMR2

Componente que atua na partida e parada do


motor assim como no controle de aceleração
(RPM). Seu funcionamento é por sinal PWM
vindo do módulo de controle Deutz.

MEDIÇÕES NO CONECTOR

600AJ
M
Pino 2 e 3 → 7V
O Pino 2 e 4 → 12V
T Pino 3 e 1 → 2V
O Pino 1 e 4 → 6V
R
800AJ
D Pino 2 e 3 → 7V
Pino 2 e 5 → 12V
I
Pino 3 e 1 → 2V
E
Pino 1 e 5 → 6V
S
E
L Conector do Actuador EMR2
Relés de Força

Os relés de força instalados na parte traseira da bandeja do motor são responsáveis em acionar seus
respectivos circuitos com “chaveamento” direto do positivo da bateria (B+).
Estes relés possuem mesma especificação (PN 3740067), possibilitando como recurso provisório
serem remanejados entre si para sanar uma determinada falha funcional.

Auxiliary Relay Glow Plugs Relay Start Relay

M
O
T
O
R

D
I
E
S
E
L
Bomba Deslocamento e Bomba Funções

450AJ SII

Filtro Carga
B
O Bomba Deslocamento
(Sauer-Danfoss Série 42)
M Bomba Funções
B
A
S
**Válvulas Drive - NFPE
H * Bobinas → 5.0 Ω

I
D
600/800AJ
R
Filtro Carga
Á
U Bomba Deslocamento
L Sauer-Danfoss M46

I Bomba Funções
C EDC - Drive
Referências conector EDC
A Pinos A - B → 19 Ω (Reverse)
S Pinos C - D → 16,5 Ω (Forward)
Bloco Brake/ 2 Speed

450AJ SII

B
O
M
B
A
S

H 2 - Speed Brake
I
D 600/800AJ
R
Á
U
L
I
C
A
S 2 - Speed Mostrado diagrama hidráulico (800AJ – S/N 83332 to present)
Brake
Bloco Brake/ 2 Speed (funcionamento)

C
H
A
S
S
I
Sistema de Oscilação

Componentes instalados no eixo dianteiro dos equipamentos e com finalidade de manter contínuo contato
das rodas com a superfície durante deslocamento. O sistema funcionada diretamente relacionado ao
posicionamento da Turntable (mesa giratória), onde:
 Liberados para oscilação → Em posição de transporte (turntable alinhada);
 Bloqueados para oscilação → Fora da posição de transporte mediante acionamento da válvula “came”.

C
Ex: 450AJ SII
H
A
S
S
I
Eixo dianteiro - 450AJ SII Eixo dianteiro - 800AJ
 Válvula “Came” do Sistema de Oscilação

450AJ SII (válvula localizada no centro da mesa giratória) 600AJ / 800AJ (válvula localizada no Swivel)

C
H
A
S
S
I
 Circuito do Sistema de Oscilação (mostrado de 800AJ)

Condição 1: Mesa Giratória em posição transporte Condição 2: Mesa Giratória fora posição transporte

C
H
A
S Status 1: Cilindros de oscilação livres Status 2: Cilindros de oscilação travados
S
I
Bloco Manifold - 450AJ

1 2 3 4

Visão Geral
LEGENDA: 5 6 7

T 1 - Main Dump - (9,5 ohms)


2 - Steer - (9,5 ohms)
U 3 - Proporcional Dump - (4,5 ohms)
8 9 10

R 4 - Telescópico - (7 ohms)
5 - Swing Turntable - (9,5 ohms)
N 6 - Upper Lift - (9,5 ohms)
T 7 - Lower Lift - (7 ohms)
8 - Relief Swing - (1700 PSI)
A 9 - Relief Upper Lift Down - (1200 PSI)
B 10 - Relief Proporcional Main - (3200 PSI)
L 11 - Relief Steer - (2500 PSI)
12 - Bang Bang Relief - (3300 PSI)
E 13 - Flow Regulador

11 12 13
Bloco Manifold Principal - 600AJ (Vista Frontal)

LEGENDA:
1 - Direção (Esq. e Dir.)

2 - Giro da Mesa (Esq. e Dir.)


1
3 - Braço Primário (Up e Down)
4 - Steer Dump 2

5 - Flow Control 3

6 - Telescópico Primário (Extensão e Retração) 5 4


T 7 - Braço Secundário (Up e Down)
U 6
8 - Giro do Cesto (Esq. e Dir.)
R
N 9 - Level (Up e Down) 7

T 10 - Telescópico Secundário (Extensão e Retração) 8


A
9
B
As bobinas acima possuem valor aproximado
L 10

E de 4,8 ohms.
**Exceto Telescópico Primário com 3,9 ohms.
Bloco Manifold Principal - 600AJ (Continuação)

Main Dump

Valve Assembly (Jib Control)

T
U
R VISTA SUPERIOR

N VISTA LATERAL

T
A
VISTA FRONTAL
B
L As bobinas de acionamento do Jib (Up e Down) possuem resistência aproximada de 5 ohms. A
E Main Dump que recebe sinal do módulo de solo (RED-WHT 50-1) possui 10 ohms.
Limit de Orientação

Este componente atualmente vem sendo instalado nos equipamentos 450AJ SII. Na frota da Mills já
existem máquinas com este dispositivo.
Seu funcionamento é magnético e tem como objetivo impedir que função de deslocamento (drive) seja
realizada de imediato quando não houver tensão de entrada (input) no conector J7-35 do controle de solo.
Nesta condição a função será permitida somente quando Operador manter acionado a switch toogle drive
orientation switch, localizada no canto superior direito do Comando de plataforma.

T
U
R
N
T
A
B
L
E
Sincronismo - Tower Boom x Tower Telescópico

O sistema de intertravamento entre as funções do Tower Boom com Tower Tele é


tipicamente similar nos modelos 600AJ e 800AJ e tem como objetivo evitar condições
desfavoráveis no equipamento quanto a estabilidade. A distinção entre os modelos
basicamente é:
 600AJ - 2 válvulas hidráulicas acionadas mecanicamente.
 800AJ - 2 válvulas hidráulicas acionadas mecanicamente + 2 sensores de proximidade.

O funcionamento destes componentes consiste em:


 Permite extensão do Tower Telescópico somente após Tower Boom estar totalmente elevado;
T
U  Permite abaixar Tower Boom somente após Tower Telescópico estar totalmente recolhido.
R
N
Nota: O acionador das válvulas hidráulicas e sensores de proximidade devem estar ajustados
T adequadamente para garantir funcionamento deste sistema de intertravamento. Vide Manual de
A Serviço os parâmetros de regulagem.
B
L
E
 Cam Valve (Tower Telescópico)

T
U
R
N
T
A
B
L
E
 Sensor de Proximidade (Tower Telescópico)

Para acesso a este componente é necessário retirar


tampa localizada na mesa giratória (parte traseira).
O pinos 4 e 5 são de alimentação do sensor, sendo:
 J7-33 (12 VOLTS)
 J7-19 (NEGATIVO)

O pino 6 refere-se ao sinal de entrada para o módulo de


solo (J7-21) e seu status está relacionado pela posição
da máquina:
 Telescópico totalmente recolhido (LED ACESO) - 12V
T  Torre elevada e telescópico estendido (LED APAGADO) - 9V
U
R
N
T
A
B
L
E
 Cam Valve (Tower Boom)

T
U
R
N
T
A
B
L
E
 Sensor de Proximidade (Tower Boom)

Componente localizado internamente na mesa giratória


onde cilindro da torre é alojado quando recolhido.
O pinos 1 e 2 são de alimentação do sensor, sendo:
 J7-34 (12 VOLTS)
 J4-32 (NEGATIVO)

O pino 3 refere-se ao sinal de entrada para o módulo de


solo (J7-22) e seu status está relacionado pela posição
da máquina:
 Torre totalmente elevada (LED ACESO) - 12V
T
U  Torre abaixada (LED APAGADO) - 9V
R
N
T
A
B
L
E
Sistema Monitoramento do Suporte Vertical - UMS

O Sistema UMS tem como finalidade monitorar a inclinação do suporte vertical (Upright), também
conhecido como vértice. O alinhamento deste mecanismo deve estar sempre a 90 graus em relação ao
chassi para assegurar a estabilidade do equipamento.
Em casos onde haja inclinação do “vértice” o sensor de inclinação instalado neste mecanismo detecta esta
anomalia e fornece uma advertência visual / sonoro e impede a descida da Torre se inclinação estiver
oposta à plataforma de trabalho (cesto).

T
U
R
N
T
A
B
L
E
Vértice em posição correta de operação Vértice com inclinação para frente
 Sensor UMS

Os parâmetros do sensor UMS podem ser verificados pelo Analisador JLG:


Menu Acesso: Diagnostics → UMS
 CHASSI TILT ANGLE → 0.6
 UMS TO TURNTABLE ANGLE → 0.4
 UMS INCLINATION ANGLE → -0.6
 UMS STATUS → Normal

T
U
R
N
T
A
B Sensor Dual Axis Legenda no diagrama elétrico
L (PN 1001094400)

E
 Equalização do Vértice (Upright)

Segue abaixo procedimento adotado para restabelecer alinhamento do mecanismo


Upright quando o mesmo encontra-se com inclinação para trás ou frontal.

T
U
R
N
T
A
B
L
E
Knob de Equalização (PN 7012959)
 Calibração do Sensor UMS

Procedimento de calibração do Sensor UMS com Analisador JLG:

T
U
R
N
T
A
B
L
E
Limit´s de Elevação

Instaladas para atuar durante elevação do Main Lift ou Lower Lift. São responsáveis em
limitar velocidade no deslocamento quando acionadas.
Nos Boom´s Diesel da JLG possuem mesma particularidade e estão conectadas
eletricamente junto ao módulo de solo.

Limit Main Boom

Limit Tower Boom

B
O
O
M
Diagramas (análise em grupo)

Encadernar aqui arquivo “Diagrama Elétrico e Hidráulico (formato A3)


 450AJ
 800AJ

D
I
A
G
R
A
M
A
S
Prático (Instrutor)

Atividades a serem realizadas pelo Instrutor com os participantes:


 Execução do System Test;
 Verificar status das Limit´s de Elevação pelo analisador JLG;
 Conferência dos parâmetros do motor pelo analisador JLG (Menu: Diagnostics
→ Engine);
 Teste do Sistema de Oscilação;
 Aferição de válvula Main Relief no bloco principal;
 Sistema de Intertravamento do Tower Boom com Tower Telescópico (sendo 600
ou 800AJ);
 Calibração do Sensor de Nivelamento (Tilt)
 Calibração do Sensor UMS (somente 800AJ)
 Conferir parâmetros do sensor UMS no Analisador (somente 800AJ)

Você também pode gostar